Atualmente, no Brasil, a chamada "camarotização" está cada vez mais comum em ambientes

públicos e tem causado grandes efeitos negativos no nosso meio social. Essa segregação
contribui abundantemente para o aumento da desigualdade social, já que desagregam as
pessoas de diferentes classes. Esse problema consolida obstáculos entre ricos e pobres,
desfazendo a ideia de um país justo e igualitário.

A camarotização não está presente somente nos ambientes de lazer que são frequentados,
mas também na educação, que também foi afetada por essa grande adversidade. Antes,
apesar das diferenças socioeconômicas dos cidadãos, todos poderiam ter o mesmo direito e
formação.

Atualmente, a camarotização tem sido frequente em todos os lugares, mas principalmente em

shows, onde os indivíduos só terão vantagens exclusivas e intransponíveis, pagando um valor
superior ao dos demais. Por isso, o Brasil passa hoje por uma grande segregação social, onde,
para a grande parte, o poder aquisitivo é o que define as oportunidades do indivíduo. Esse
grande problema geralmente é vigente entre classes sociais mais altas, de pessoas que não
querem ser qualquer um, em meio a pessoas que, para elas, são "inferiores". Por conta disso,
ela dificulta a inclusão social de pessoas mais pobres e contribui para o aumento do
individualismo, o que faz com que, pessoas de classes mais baixas se sintam socialmente
afastados.

Vivemos em um mundo, onde, para a grande parte da população, o importante é possuir, pois
isso faz deles pessoas "superiores". Necessitamos de atuações políticas para acabar com essa
camarotização e a desigualdade. É fundamental que o Estado invista na melhoria dos setores
públicos, por meio de leis e ações, para que fomos nós possamos ter o mesmo privilégio,
independente de nossa classe social.