1.2 - F Energia e Fenómenos Elétricos 2018-2019 PDF

FÍSICA E QUÍMICA A – 10º ANO
FÍSICA – 10º ANO

DOMÍNIO 1: Energia e sua conservação
SUBDOMÍNIO 2: Energia e fenómenos elétricos

Domínio 2: Energia e sua conservação
Subdomínio 2: Energia e fenómenos elétricos

Conteúdos
Energia e fenómenos elétricos:
 Grandezas elétricas: corrente elétrica, diferença de potencial elétrico e
resistência elétrica;
 Corrente contínua e corrente alternada;
 Resistência de condutores filiformes; resistividade e variação da resistividade
com a temperatura;
 Efeito Joule
 LED (díodo emissor de luz);
 Geradores de corrente contínua: força eletromotriz e resistência interna; curva
característica;
 Associações em série e em paralelo: diferença de potencial elétrico e corrente
elétrica;
 Conservação da energia em circuitos elétricos; potência elétrica.
 AL 2.1. Características de uma pilha.
2
Objetivo geral:
 Descrever circuitos elétricos a partir de
grandezas elétricas; compreender a função de
um gerador e as suas características e aplicar
a conservação da energia num circuito elétrico
tendo em conta o efeito Joule.
3

Aprendizagens Essenciais: conhecimentos, capacidades e atitudes
1. Interpretar o significado das grandezas: corrente elétrica, diferença de

potencial elétrico e resistência elétrica.
2. Montar circuitos elétricos, associando componentes elétricos em série e em
paralelo, e, a partir de medições, caracterizá-los quanto à corrente elétrica que
os percorre e à diferença de potencial elétrico aos seus terminais.
3. Compreender a função e as características de um gerador.
4. Aplicar, na resolução de problemas, a conservação da energia num circuito
elétrico, tendo em conta o efeito Joule, explicando as estratégias de resolução.
5. Avaliar, numa perspetiva intra e interdisciplinar, como a energia elétrica e as
suas diversas aplicações são vitais na sociedade atual e as repercussões a
nível social, económico, político e ambiental.
4
Metas Curriculares
Descrever circuitos elétricos a partir de grandezas elétricas; compreender a função de um gerador e as
suas características e aplicar a conservação da energia num circuito elétrico tendo em conta o efeito
Joule.
 Interpretar o significado das grandezas corrente elétrica, diferença de potencial elétrico (tensão
elétrica) e resistência elétrica.
 Distinguir corrente contínua de corrente alternada.
 Interpretar a dependência da resistência elétrica de um condutor filiforme com a resistividade,
característica do material que o constitui, e com as suas características geométricas (comprimento
e área da secção reta).
 Comparar a resistividade de materiais bons condutores, maus condutores e semicondutores e
indicar como varia com a temperatura, justificando, com base nessa dependência, exemplos de
aplicação (resistências padrão para calibração, termístor em termómetros, etc.).
 Associar o efeito Joule à energia dissipada nos componentes elétricos, devido à sua resistência, e
que é transferida para as vizinhanças através de calor, identificando o LED (díodo emissor de luz)
como um componente de elevada eficiência (pequeno efeito Joule).
 Caracterizar um gerador de corrente contínua pela sua força eletromotriz e resistência interna,
interpretando o seu significado, e determinar esses valores a partir da curva característica.
 Identificar associações de componentes elétricos em série e paralelo e caracterizá-las quanto às
correntes elétricas que os percorrem e à diferença de potencial elétrico nos seus terminais.
 Interpretar a conservação da energia num circuito com gerador de tensão e condutores puramente
resistivos, através da transferência de energia do gerador para os condutores, determinando
diferenças de potencial elétrico, corrente elétrica, energias dissipadas e potência elétrica do
gerador e do condutor.
5

Orientações e sugestões
 Os significados das grandezas corrente elétrica, em regime estacionário, e de diferença
de potencial elétrico (tensão elétrica), abordados no ensino básico, devem ser
revisitados interpretando as respetivas expressões matemáticas sem, contudo, estas
constituírem objeto de resolução de exercícios.
 A dependência da resistividade dos materiais com a temperatura deve ser analisada
sem recorrer a quaisquer expressões ou modelos teóricos, privilegiando a interpretação
de informação (em texto, tabelas ou gráficos) e as aplicações dessa dependência.
 A abordagem das associações de resistências em série ou em paralelo, limitada ao
máximo de três resistências, deve focar-se na análise e interpretação das diferenças de
potencial elétrico e das correntes elétricas, sem se proceder ao cálculo de resistências
equivalentes.
 Como a energia elétrica e as suas diversas aplicações são vitais na sociedade atual, na
abordagem dos conceitos pode recorrer-se a contextos como, por exemplo, os da
iluminação, aquecimento, alimentação de dispositivos elétricos móveis ou medição de
temperaturas. 6
SUMÁRIO:
Grandezas elétricas: corrente elétrica,

diferença de potencial elétrico e
resistência elétrica.
7
Domínio 1 Subdomínio 2: Energia e fenómenos elétricos
1.2.1 Energia e correntes elétricas
 Pág. 70
 Energia
A história da eletricidade
Física 10.º ano | Domínio 1 – Energia e sua conservação 8

 Pág. 70
 Energia
AQUECIMENTO
ILUMINAÇÃO
ENERGIA ELÉTRICA
TRANSPORTES
COMUNICAÇÕES

 Pág. 70
 Energia e correntes elétricas
Distribuição da energia elétrica
As linhas de alta tensão permitem o

transporte da energia elétrica desde as
centrais elétricas até aos locais de
distribuição.
Linhas de alta tensão junto a central

elétrica

 Pág. 70
 Corrente elétrica
A corrente elétrica consiste no movimento orientado de partículas com

carga elétrica.
Essas partículas podem ser :
eletrões nos METAIS
iões em SOLUÇÕES CONDUTORAS (eletrolíticas)
eletrões e iões em GASES IONIZADOS

 Pág. 70
Em METAIS
Condutor metálico:
ELETRÕES
Iões da rede metálica
No dos metais, a corrente elétrica é um

movimento orientado de eletrões.

 Pág. 70
Em SOLUÇÕES CONDUTORAS
Solução aquosa de NaCl:
Corrente elétrica no corpo humano:

ÁGUA - no interior existe uma solução condutora.
𝐍𝐚+ Cℓ−
IÕES Cℓ−
+
Cℓ− 𝐍𝐚+
𝐍𝐚
Nas soluções condutoras, as partículas da corrente

elétrica são iões.
http://www.hkeducationcenter.com/courses/OEC_Previews/sm-at601_preview/D4.3.cfm
Num eletrólito, a corrente elétrica é devida a iões positivos,

que se movem num sentido, e a iões negativos, que se
Física 10.º ano | Domínio 1 – Energia e sua conservação
movem em sentido oposto. 13
 Pág. 70
Em GASES IONIZADOS
Lâmpada fluorescente:
IÕES
- +
- + - +
+
+ - - + -
ELETRÕES
No caso dos gases ionizados, as partículas da corrente

elétrica são iões.

 Pág. 70
Em GASES IONIZADOS
A B
C
Correntes elétricas em gases
ionizados:
A - relâmpago
B - lâmpada fluorescente
C - plasma
Nos gases, quando há descargas elétricas,

estas devem-se a iões positivos e eletrões.
 Pág. 70
 Uma corrente elétrica é movimento orientado de partículas

com carga elétrica.
portadores de carga elétrica

em
sólidos líquidos /sol.aq. gases

eletrões de condução iões positivos e negativos iões positivos e eletrões
http://www.ccs.k12.in.us/chsBS/kons/kons/physical_properties_of_water.htm

Exercício 1 (Resolução)

Resolver os exercícios (página 98)
Exercícios:
 1.

1.2.2 Grandezas elétricas: d.d.p. e corrente elétrica
 Pág. 71
 Grandezas elétricas: diferença de potencial elétrico
Num condutor metálico os eletrões têm um movimento desordenado.
Eletrões de condução (a verde) Condutor metálico
Não existe nenhuma direção preferencial para o movimento dos eletrões.

 Pág. 71
Se atuarem forças elétricas os eletrões têm um movimento ordenado.
Gerador de tensão Polo positivo (+)
Polo negativo (-)
Gerador de tensão: 𝑭𝐞
origina forças elétricas,
transferindo-lhes energia, o que
origina corrente elétrica. Condutor metálico
Quando se liga a um condutor metálico aos terminais A e B de um gerador, passam a atuar

forças elétricas sobre os eletrões, 𝑭𝐞 , que os obrigam a deslocar-se para o polo positivo.

 Pág. 71
Se atuarem forças elétricas os eletrões têm um movimento ordenado.
Os eletrões, apesar das suas frequentes

colisões com os iões, acabam por se
deslocar ao longo do condutor, num
movimento afetado por essas colisões.
𝑭𝐞
Se atuarem forças
elétricas, os eletrões têm
um movimento ordenado.
Diferença de potencial
O gerador fornece uma diferença de potencial, U, ao condutor a que está ligado.

 Pág. 71
Para haver corrente

Ligando-se um condutor metálico
elétrica aos terminais de um gerador, atuam
 𝑭𝐞  os eletrões movem-se para o
Geradores de tensão polo positivo.
elétrica

 Pág. 71
 A função dos geradores é a de criar uma diferença de

potencial elétrico (tensão elétrica) no circuito elétrico.
défice de excesso de
eletrões no polo eletrões no polo
positivo da negativo da pilha
pilha

 Pág. 71
défice de eletrões.
Terminal positivo (+)
potencial elétrico elevado.
Movimento de eletrões Terminal negativo (–)

potencial elétrico baixo
excesso de eletrões.
 Entre os terminais da pilha, há uma diferença de

potencial elétrico (d.d.p.).

 Pág. 7221
Diferença de potencial nos terminais de um condutor, U:

-É a energia transferida para o condutor (por trabalho das forças elétricas) por
unidade de carga que o atravessa:
𝐸 WFe
𝑈= U
𝑄 q
Unidades do Sistema Internacional (SI): Símbolo:
Diferença de potencial ( U ) – volt (V) ):
1V=1J/1C
Energia ( E ) – joule ( J )
Carga elétrica ( Q ) – coulomb (C)
sempre múltiplo da carga do eletrão
Voltímetro analógico. Aparelho que
−19
𝑄eletrão = −1,6 × 10 C mede a diferença de potencial.

 Pág. 7221
Durante o movimento ao longo do

circuito, a energia elétrica que o
transportador carrega é transferida (a
maior parte para a lâmpada) e
transformada noutras formas de
energia. Note-se que é apenas a
energia elétrica que é cedida ao
circuito, não é a carga nem a
corrente elétrica.
Representação da analogia da corrente
elétrica com transportadores de eletricidade.
A diferença de potencial da pilha pode ser entendida como a

energia, por unidade de carga, que é fornecida ao circuito e a
diferença de potencial da lâmpada como aquela que é utilizada pela
lâmpada.
 Pág. 73
GERADORES DE TENSÃO CONTÍNUA
Os geradores que fornecem uma diferença de potencial praticamente

constante são chamados geradores de tensão contínua.
Originam correntes contínuas.
Eletrões movem-se no mesmo sentido.
Traço curto Traço comprido

Polo - Polo +
Símbolo dos geradores num

As pilhas e baterias são exemplos de
esquema de circuito
geradores de tensão contínua

 Pág. 71
 Sentido da corrente elétrica
Qual o sentido do movimento dos eletrões?
Sentido real da corrente elétrica
Os eletrões movem-se do polo

negativo para o polo positivo.
Sentido real
O sentido em que se movem os

eletrões no seu movimento
orientado chama-se sentido real da
corrente.

 Pág. 71
 Sentido da corrente elétrica

Qual o sentido do movimento dos eletrões?
Sentido convencional da corrente

elétrica
As cargas (positivas) movem-se do
polo positivo para o polo negativo.
Sentido convencional
Por convenção ainda se utiliza o sentido

convencional da corrente elétrica.

 Pág. 71
 Grandezas elétricas: corrente elétrica
𝐼
I
: eletrão
 A grandeza corrente elétrica quantifica o fenómeno corrente

elétrica.
 Nos condutores metálicos e na grafite, relaciona-se com o
número de eletrões que passa numa secção reta do circuito por
unidade de tempo
 Quantos mais eletrões passarem na secção reta do circuito por
unidade de tempo, maior é o valor da corrente elétrica.

 Pág. 71
Secção reta do Quantos mais eletrões

condutor atravessarem uma secção
reta de um condutor, por
unidade de tempo, mais
intensa será a corrente
elétrica.
A corrente elétrica (símbolo I) é uma grandeza escalar que se define

como a carga que atravessa uma secção reta de um condutor por
unidade de tempo.

 Pág. 71
Corrente elétrica (I) é a carga elétrica que atravessa uma secção reta
do condutor por unidade de tempo:
𝑄
A corrente mede a taxa de fluxo de carga 𝐼=
que atravessa uma secção reta do condutor. ∆𝑡
Unidades do Sistema Internacional (SI): Símbolo:
Corrente elétrica ( I ) – ampere (A): 1 A = 1 C/s

Intervalo de tempo (∆𝑡 ) – segundo( s)
Carga elétrica ( Q ) – coloumb (C)
sempre múltiplo da carga do eletrão
𝑄eletrão = −1,6 × 10−19 C
Amperímetro analógico. Aparelho qu
mede a corrente elétrica.
Uma corrente elétrica de um ampere corresponde à passagem da carga de um
coulomb, em cada segundo, numa secção reta do condutor.
 Pág. 74
 Corrente contínua e corrente alternada
CORRENTE CONTÍNUA
O valor da corrente contínua é

constante ao longo do tempo.
Numa corrente contínua, o valor
O movimento dos eletrões dá-se da corrente elétrica é constante.
sempre no mesmo sentido.
É simbolizado pela sigla CC ou DC.
Símbolo nos aparelhos de medida:
Gerador – transforma qualquer tipo de energia em energia

elétrica, fornecendo-a ao circuito elétrico.
 Pág. 74
CORRENTE ALTERNADA
O valor da corrente elétrica varia

periodicamente ao longo do tempo.
O movimento dos eletrões dá-se ora num

Numa corrente alternada, o
sentido, ora em sentido oposto. valor varia periodicamente
É simbolizado pela sigla CA ou AC.
Símbolo nos aparelhos de medida:

 Pág. 75
Conversão da corrente alternada em contínua
Há aparelhos que transformam a corrente alternada em contínua e vice-versa,

que são designados transformadores.
AC U = 230 Transformador DC U << 230

V es V
O carregador do telemóvel e o carregador do computador portátil convertem

corrente alternada em corrente contínua e reduzem a diferença de potencial (U).

 Pág. 71
 CIRCUITO ELÉTRICO

 Pág. 71
 CIRCUITO ELÉTRICO

Exercício 1A
Considera o circuito elétrico representado na figura.
Sabe-se que a diferença de potencial nos terminais do gerador é de 9 V.
a) Selecione a opção que corresponde à energia que o gerador transfere
para o circuito por unidade de carga elétrica.
(A) 6 J (B) 9 J (C) 12 J (D) 18 J
b) Determine o tempo que o gerador demorará a transferir 400 J de energia
para o circuito elétrico.

Exercício 2
Se uma corrente de 2,00 A atravessar uma secção do fio condutor durante
um minuto, que quantidade de carga atravessa esse pedaço do fio?

Exercício 3
O esboço do gráfico que se segue mostra como
varia a carga elétrica que atravessa dois circuitos
elétricos, A e B, em função do tempo.
Qual dos circuitos é atravessado por uma maior
corrente elétrica?
Fundamente a sua resposta.

Exercício 4
Numa central elétrica o gerador de corrente cria uma diferença de

potencial elétrico cujo sinal varia de positivo para negativo, e vice-versa, ao
longo do tempo. Uma pilha, pelo contrário, apresenta uma diferença de
potencial elétrico de sinal constante ao longo do tempo. Tendo em conta a
tensão elétrica gerada pelas duas fontes de tensão, indique o tipo de
corrente que cada uma poderá estabelecer num circuito elétrico



Domínio 1 Subdomínio 2: Energia e fenómenos elétricos  Pág. 71
Exercícios:
 2 a 7.

Síntese de conteúdos
• Uma corrente elétrica é um movimento orientado de portadores de

carga elétrica, através de um circuito fechado.
• Uma corrente elétrica diz-se contínua quando os portadores de carga
elétrica se deslocam sempre no mesmo sentido e diz-se alternada
quando mudam periodicamente de sentido.
• A corrente elétrica, I, é a carga elétrica que passa, por unidade de

tempo, através de uma secção reta de um condutor.
• A diferença de potencial elétrico ou tensão elétrica, U, entre os

terminais de um condutor, percorrido por uma corrente elétrica, é a
energia elétrica transferida para o condutor por unidade de carga elétrica
que o atravessa.
1.2.3 Grandezas elétricas: resistência elétrica de um condutor
 Resistência elétrica de um condutor
As colisões entre os eletrões de condução e os iões oferecem resistência ao

movimento orientado de eletrões.
ELETRÃO DE IÃO
CONDUÇÃO METÁLICO
CONDUTOR
METÁLICO
A maior ou menor dificuldade que os

eletrões encontram durante o seu
movimento, é medida por uma grandeza
física chamada resistência elétrica.

http://www.regentsprep.org/Regents/physics/phys03/bresist/default.h
A resistência elétrica (R) de um condutor é igual ao quociente entre a

diferença de potencial elétrico, U, aplicada aos terminais do condutor e
a corrente elétrica, I, que o percorre.
Unidades no SI:
𝑈 R Ω (ohm)
𝑅=
𝐼 U V (volt)
I A (ampere)
1 W = 1 V/A
Um ohm de resistência elétrica quando uma corrente elétrica de

um ampere percorre um material em cujos terminais existe uma
diferença de potencial elétrico de um volt. 47
Representa-se num circuito pelos símbolos:
Resistência constante
Resistência variável
Reóstato.
A resistência elétrica de um condutor pode

ser medida diretamente com um ohmímetro.

A resistência elétrica de um condutor pode ser medida
diretamente com um ohmímetro.
resistência elétrica
medição direta
ohmímetro

Lei de Ohm
Verifica-se experimentalmente que, em muitos materiais, incluindo a maioria dos
metais, a resistência, R, permanece constante, a uma dada temperatura, para
uma ampla gama de tensões aplicadas ao condutor. Este comportamento é
conhecido como Lei de Ohm e os condutores designam-se por condutores
óhmicos.
Os condutores óhmicos são também conhecidos por
condutores lineares, pois o gráfico da corrente elétrica,
em função da diferença de potencial elétrico, isto é, a
curva característica do condutor, é uma reta que passa
pela origem do referencial.
Lei de Ohm – A temperatura constante, a diferença

de potencial elétrico entre os terminais de um
condutor metálico (óhmico) é diretamente
proporcional à corrente elétrica que o percorre.
𝐼 1 U
𝐷𝑒𝑐𝑙𝑖𝑣𝑒 = = R  constante
𝑈 𝑅 
 Resistência elétrica de um condutor U
R  constante

Para a mesma resistência elétrica, quanto maior diferença de

potencial elétrico nos terminais de um condutor, maior é o valor
da corrente elétrica.

(condutor óhmico) (condutor não-óhmico)
Curvas características da tensão elétrica em função da corrente elétrica para uma

resistência linear (A) e para uma resistência não linear (B).

A resistência elétrica depende, entre vários fatores, do material do condutor.

Essa dependência caracteriza-se pela grandeza resistividade.
Resistividade:
medida da oposição de um material ao fluxo da corrente elétrica.
o seu símbolo é o ρ (ró).
a unidade SI é o ohm metro (Ω m).

Resistividade
Consoante o valor da sua resistividade, um material condutor pode ser classificado
em mau condutor, semicondutor ou bom condutor.
Maus condutores Semicondutores
Aumento da
resistividade
Resistividade
METAIS
Variação da
Aplicações elétricas
resistividade com a
temperatura
A resistividade
aumenta com o
aumento da
Muito bons temperatura*.
condutores Fabrico de fios elétricos.
* Isto ocorre devido ao aumento da amplitude de oscilação dos átomos que os
constituem, o que aumenta a probabilidade de choques entre estes e os
eletrões livres.
Resistividade
LIGAS METÁLICAS:
Variação da
* resistividade com a
Aplicações elétricas
temperatura
A resistividade
varia muito pouco
com a temperatura.
Fabrico de
Muito bons resistências padrão.
condutores
* Ligas metálicas de cobre, manganês e níquel.

Resistividade
SEMIMETAIS:
germânio e silício
Variação da resistividade
com a temperatura Aplicações elétricas
A resistividade varia,
mesmo quando há
pequenas variações da
temperatura; diminui Fabrico de termístores,
Bons com o aumento da que são sensores de
condutores temperatura *. temperatura .
* Isto ocorre porque o aumento temperatura provoca quebra das ligações entre os
átomos e, com isso, eletrões que participavam dessas ligações tornam-se livres. Assim,
aumenta o n.º de eletrões livres e o material torna-se mais condutor.
Resistividade
A resistividade varia com a temperatura, no entanto, essa variação depende da
estrutura química do material condutor.
Resistividade, 𝜌/Ωm a 20 °C:
Metais: 10−8 a 10−7

Ligas metálicas: 5 × 10−7
Semicondutores: 10−5 a 102
Vidro: 1012 a 1013
Resistividade de um material
Varia com a temperatura e, por isso, a resistência do respetivo condutor
também varia com a temperatura.

A resistência de um condutor depende, para além da resistividade que o constitui,

da sua geometria.
Comprimento do condutor, ℓ
Área da secção
reta, A
Resistência de um condutor
Depende do material (resistividade) e da geometria.

Resistência de um condutor em forma de fio

Unidades no SI:
R Ω
ℓ 𝜌 Ωm
𝑅=𝜌 ℓ m
𝐴 𝐴 m2
A resistência é diretamente proporcional ao comprimento, para uma

determinada área de secção reta.
A resistência é inversamente proporcional à área de secção reta, para um
determinado comprimento.
A constante de proporcionalidade é a resistividade do material.

Pode-se concluir que:

Fios do mesmo material e com a mesma espessura: tem maior resistência o
fio de maior comprimento.
ℓ ℓ 𝑅
𝑹=𝜌
𝐴
Fios do mesmo material e com o mesmo comprimento: tem maior
resistência o fio de menor espessura.
ℓ 𝐴 𝑅
𝑹=𝜌
𝐴
Fios de diferentes materiais com o mesmo comprimento e espessura: tem
maior resistência o fio do material com maior resistividade.
ℓ 𝜌 𝑅
𝑹=𝝆
𝐴

EXEMPLO Variação da resistência num reóstato.

ℓ
B 𝑹=𝜌
𝐴
A
O reóstato é constituído por um condutor de determinado comprimento e um

cursor que se move ao longo do condutor:
• A corrente percorre o fio enrolado apenas entre os pontos A e B
• O cursor B desliza entre A, resistência zero, e C, resistência máxima.

Exercício 7
O que significa dizer que um elemento num circuito elétrico apresenta uma
resistência elétrica superior à de um outro elemento do circuito?

Exercício 8
Qual é o valor da resistência elétrica apresentada por um condutor linear

sujeito a uma tensão elétrica de 24 V e percorrido por uma corrente de 0,16
A?

Exercício 9
Considere a tabela com os valores da resistividade de alguns materiais.
ℓ
𝑅=𝜌
Indique, justificando, o material que conduz melhor a corrente elétrica. 𝐴
Resistividade
Material
Ferro 9,71 × 10−8

Cobre 1,68 × 10−8
Tungsténio 5,6 × 10−8
Constantan 49 × 10−8

Exercício 10
Calcule o valor da resistência elétrica de um fio de cobre de 40 m de
comprimento e 0,25 mm2 de área de secção transversal.
Resistividade
Material
Ferro 9,71 × 10−8

Cobre 1,68 × 10−8
Tungsténio 5,6 × 10−8
Constantan 49 × 10−8

Selecione a opção correta.


69
Exercício 14
Compare a resistência elétrica de dois fios
condutores geometricamente iguais, sabendo que
um é de cobre e outro de alumínio.

Exercício 15
Um pássaro pousa em um dos fios de uma linha de
transmissão de energia elétrica. O fio conduz uma corrente
elétrica 𝐼 = 1,0 A e sua resistência, por unidade de ℓ
comprimento, é de 5,0 × 10−5 Ω ∙ m−1 . A distância que separa 𝑅=𝜌
𝐴
as patas do pássaro, ao longo do fio, é de 6,0 cm. 𝑈
Determinar a diferença de potencial elétrico entre as patas do 𝑅=
𝐼
pássaro.

Exercício 16
Um condutor de alumínio (resistividade do alumínio, 𝜌 = 2,8  10−8 Ω m)
tem 300 m de comprimento e 2,0 mm de diâmetro.
ℓ
Calcular a sua resistência elétrica. 𝑅=𝜌
𝐴

Exercícios:
 8 a 23.

• A resistência elétrica, R, de um condutor é igual ao quociente entre a
diferença de potencial elétrico, U, aplicada aos terminais do condutor e a
corrente elétrica, I, que o percorre
U
R

• A resistência elétrica, R, de um condutor homogéneo e filiforme é
diretamente proporcional ao seu comprimento, , e inversamente
proporcional à área, A, da sua secção reta, dependendo o seu valor do
material de que é feito.
ℓ
𝑅 =r A𝜌
R=
𝐴
• Verifica-se experimentalmente que, para variações de temperatura não
muito elevadas, a resistividade, ρ, de muitos condutores, varia linearmente
com a temperatura, θ.

Diagrama de conteúdos

SUMÁRIO:
Efeito Joule.
LED (díodo emissor de luz).
76
1.2.4 Efeito Joule
 Pág. 80
 Efeito Joule
Os eletrões de condução sofrem inúmeras colisões com os iões, transferindo continuamente
energia para eles.
IÃO METÁLICO
O aumento das vibrações dos
ELETRÃO DE CONDUÇÃO
iões conduz ao aumento da
temperatura do condutor.
Efeito Joule
James Joule descreveu o efeito
Aquecimento dos condutores elétricos devido à térmico da corrente elétrica
sua resistência.

1.2.4 Efeito Joule
 Pág. 80
 Efeito Joule
Efeito de Joule
(efeito térmico da corrente elétrica)
os eletrões de condução sofrem inúmeras

colisões com os iões, transferindo
continuamente energia para eles Fio quente

aumento da vibração dos iões
 http://www.regentsprep.org/Regents/physics/phys03/bresist/default.htm
aumento da temperatura do condutor
O aquecimento é devido à resistência elétrica.

1.2.4 Efeito Joule
 Pág. 80
 Energia transferida para um componente de um circuito elétrico

Energia transferida, E, do gerador para os recetores do circuito.
A partir das expressões:
𝐸 𝑄
1 𝑈= 2
𝐼= 𝑜𝑢 𝑄 = 𝐼∆𝑡
𝑄 ∆𝑡 𝐸
1 𝐸 =𝑈𝑄 2
𝐸 = 𝑈 𝐼 ∆𝑡 Circuito com um componente

entre A e B.

1.2.4 Efeito Joule
 Pág. 80
A energia transferida é dada pela expressão:
𝐸 = 𝑈𝐼∆𝑡
Unidades no SI:
𝐸 energia transferida – joule (J)
𝑈 diferença de potencial elétrico nos terminais de um componente – volt (V)
𝐼 corrente elétrica que passa num componente – ampere (A)
∆𝑡 intervalo de tempo – segundo (s)

1.2.4 Efeito Joule
 Pág. 80
A energia fornecida por unidade de tempo é a potência elétrica:
𝐸 𝐸=𝑈𝐼∆𝑡 𝑈𝐼∆𝑡
𝑃= 𝑃= = 𝑈𝐼
∆𝑡 ∆𝑡
𝑃 = 𝑈𝐼
Potência elétrica
Mede a rapidez com que a energia é

transferida.
Unidades no SI:
𝑃 potência transferida – watt (W)
𝑈 diferença de potencial elétrico nos terminais de um componente – volt (V)

A potência elétrica, P, de um recetor é igual à energia consumida pelo recetor, por
unidade de tempo, e relaciona-se com a diferença de potencial elétrico que lhe é
aplicada e a corrente elétrica que o percorre (P=UI).
81
1.2.4 Efeito Joule
 Pág. 80
A energia fornecida por unidade de tempo é a potência elétrica:
𝑃 = 𝑈𝐼
Para condutores óhmicos, em que se pode aplicar a Lei de Ohm,
𝑼
𝑹 = = 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞
𝑰
a potência também pode ser dada por P  R I2 ou P  U2.
R
𝑈 𝑈
𝑈=𝑅𝐼 𝑅= 𝐼= 𝑈 𝑈2
𝑃 = 𝑈𝐼 𝑷= 𝑹𝑰𝟐 𝑃 = 𝑈𝐼
𝐼 𝑅
𝑃=𝑈× 𝑃=
𝑅 𝑅

1.2.4 Efeito Joule
 Pág. 81

EFEITO JOULE Condutores puramente resistivos
Condutores puramente resistivos: componentes de circuitos que têm por finalidade
exclusivas o aquecimento.
Há recetores em que a energia elétrica é unicamente transformada em energia térmica.
São exemplos:
Condutores puramente resistivos

Têm por finalidade exclusiva o aquecimento.

1.2.4 Efeito Joule
 Pág. 81
EFEITO JOULE Proteção de circuitos elétricos

Há dispositivos que protegem os circuitos elétricos através do efeito Joule.
O fusível é um fio condutor, com baixo ponto de

fusão, intercalado num circuito elétrico.
Se a corrente aumentar bruscamente, o fusível

funde protegendo o circuito elétrico.
Fusível
O seu funcionamento baseia-se no efeito Joule.

1.2.4 Efeito Joule
 Pág. 81
EFEITO JOULE
Há recetores cuja principal funcionalidade é transformar a energia elétrica em, por exemplo,
energia química (A) ou energia mecânica (B).
A B
O efeito Joule está sempre presente, mas neste caso é desvantajoso!
 Exemplo: carregamento da bateria de telemóveis, computadores, etc.

1.2.4 Efeito Joule
 Pág. 82
 Energia dissipada
A energia que o componente transfere, através de calor,
para a vizinhança é energia dissipada.
A partir das expressão: 𝐸 = 𝑈𝐼∆𝑡
Circuito com um componente

E substituindo U: 𝑈 = 𝑅𝐼 entre A e B.
Obtém-se: 𝐸 = 𝑅𝐼2 ∆𝑡

1.2.4 Efeito Joule
 Pág. 82
 Energia dissipada
A energia dissipada é dada pela expressão:
2
𝐸 = 𝑅𝐼 ∆𝑡
Circuito com um componente
entre A e B.
Unidades no SI:
𝐸 energia dissipada – joule (J)
𝑅 Resistência elétrica do componente – ohm(Ω)
∆𝑡 intervalo de tempo – segundo (s)

1.2.4 Efeito Joule
 Pág. 81
 Em resumo:
Energia transferida para um Potência transferida para
componente do circuito recetor:
(recetor):
𝐸 = 𝑈𝐼 ∆𝑡 𝑃 = 𝑈𝐼
Energia dissipada Potência dissipada
𝐸= 𝑅𝐼 2 ∆𝑡 𝑃= 𝑅𝐼 2
Lei de Joule – a potência dissipada por efeito Joule numa resistência pura, R, é
diretamente proporcional ao valor da resistência e ao quadrado da corrente
elétrica que a percorre.
1.2.4 Efeito Joule
 Pág. 82
Energia dissipada e eficiência energética
Eficiência Eficiência
energética energética
Energia Energia
dissipada dissipada
Etiquetas energéticas usadas

para classificar a eficiência
dos eletrodomésticos.

1.2.4 Efeito Joule
 Pág. 82

LED – Resumo nas páginas 92 e 93.
LED Díodo emissor de luz (Light eimitting Diode – LED)
As lâmpadas LED emitem luz

monocromática.
LED – Vídeo.

1.2.4 Efeito Joule
 Pág. 82

LED – Resumo nas páginas 92 e 93.
LED Díodo emissor de luz (Light eimitting Diode – LED)
As lâmpadas LED
emitem luz
Elevada eficiência monocromática.
energética
Maior tempo de vida útil

(mais económico)
Ecológico
A tecnologia LED tem

várias aplicações.

1.2.4 Efeito Joule
Exercício 17
O gráfico mostra como varia a corrente elétrica num condutor em função da diferença
de potencial aplicada nos seus terminais.
I/A 20
a) Qual a resistência do condutor quando a
corrente elétrica é igual a 15 A. 15
b) Supondo que o condutor é puramente

10
resistivo, qual a potência dissipada
quando a diferença de potencial é 44 V. 5
0
0 20 40 60 80

1.2.4 Efeito Joule

1.2.4 Efeito Joule

1.2.4 Efeito Joule

1.2.4 Efeito Joule
Considere uma resistência elétrica de 25 W que possui uma taxa temporal de
dissipação de energia, por efeito de Joule, de valor igual a 75 J s-1.
Selecione a expressão que permite calcular a carga elétrica que atravessa a
resistência durante 10 segundos.
102 ×25 10×75 102 ×75 10×25
(A) C (B) C (C) C (D) C
75 25 25 75

1.2.4 Efeito Joule
Exercícios:
 24 a 38.

1.2.4 Efeito Joule
 A potência elétrica, P, de um recetor é igual à energia consumida pelo recetor, por
unidade de tempo, e relaciona-se com a diferença de potencial elétrico que lhe é
aplicada e a corrente elétrica que o percorre pela expressão: P  UI
 A energia elétrica consumida por um recetor relaciona-se com a diferença de
potencial elétrico, nos seus terminais, com a corrente elétrica e com o tempo de
funcionamento. E  UIt 
 Efeito Joule – Libertação de energia como calor num condutor, com uma
determinada resistência, quando percorrido por uma corrente elétrica.
 Lei de Joule – a potência dissipada por efeito de Joule numa resistência pura, R, é

diretamente proporcional ao valor da resistência e ao quadrado da corrente
elétrica que a percorre. Pdissipada  RI 2
 Os LED (díodos emissores de luz) são cada vez mais utilizados na iluminação
pública e de interiores devido às suas elevadas eficiência e duração média de vida.

1.2.4 Efeito Joule

SUMÁRIO:
Geradores de corrente contínua:
força eletromotriz e resistência
interna; curva característica.
Conservação da energia em
circuitos elétricos; potência elétrica.
100
1.2.5 Características de um gerador de tensão contínua.
 Pág. 84
 Geradores de tensão contínua
Tal como os outros componentes de um circuito, um gerador também dissipa

energia devido à sua resistência interna, r.
Gerador de
resistência interna r
A energia disponibilizada por um gerador é usada pelo circuito (energia útil) e no

aquecimento dele próprio (energia dissipada).

 Pág. 84
Energia útil Energia fornecida pelo gerador ao circuito elétrico
𝐸útil = 𝑈 𝐼 ∆𝑡
Energia dissipada Energia dissipada no gerador
2
𝐸dissipada = 𝑟 𝐼 ∆𝑡
𝑟 − resistência interna do gerador

 Pág. 84
Características de um gerador
A pilha é um gerador de tensão contínua de resistência interna, r.
A pilha tem a indicação de 3 V
não corresponde à diferença de

potencial que a pilha fornece ao circuito.
Pilha de lítio.
corresponde a uma grandeza designada
força eletromotriz (f.e.m), cujo símbolo é ε.

 Pág. 84
 Geradores de tensão contínua Força eletromotriz, 𝜀

𝐸
𝜀=
A pilha tem a indicação de 3 V 𝜀 =3V 𝑄
É a energia disponibilizada pelo
gerador (E) por unidade de carga(Q).
OU
A força eletromotriz, ε, de um gerador
é a energia que o gerador transforma
𝜀 = 3 V = 3 J/C em energia elétrica por unidade de
carga elétrica que o atravessa.
A sua unidade no SI é o volt (V).

Pilha de lítio.
A indicação de 3 V, quer isto dizer que este gerador elétrico, no

máximo, disponibilizará, para o circuito elétrico, uma
quantidade de energia por unidade de carga igual a 3 J
(energia máxima que o gerador pode transformar...)
9V A força eletromotriz (f.e.m.) é a diferença de potencial elétrico

nos terminais da pilha quando ela não está ligada ao circuito
1 – Energia eaberto)
Física 10.º ano | Domínio(circuito – valor máximo.
sua conservação 104
 Pág. 85
𝜀
Um gerador é caracterizado pela resistência 𝑟
interna, 𝑟, e pela força eletromotriz, 𝜀.
Gerador ideal
Tem resistência interna nula (𝑟 = 0)
𝑈=𝜀
Gráfico da tensão elétrica em função da

corrente elétrica para um gerador ideal.

 Pág. 85
Energia e potência do gerador

A partir da expressão da força eletromotriz:
𝐸gerador
𝜀=
𝑄
⟺ 𝐸gerador = 𝜀 𝑄
𝑄 = 𝐼∆𝑡
𝐸gerador = 𝜀 𝐼∆𝑡

 Pág. 85
Energia e potência do gerador
A energia do gerador é dada por:
Dividindo pelo intervalo de tempo, obtêm-se a potência do gerador:
𝑃gerador = 𝜀 𝐼

𝐸gerador
 Pág. 85
= 𝜀 𝐼∆𝑡
 Balanço energético num circuito 𝑃gerador = 𝜀 𝐼
Num circuito elétrico há conservação da energia: 𝐸útil = 𝑈𝐼∆𝑡

𝑃útil = 𝑈𝐼
𝐸gerador = 𝐸útil + 𝐸dissipada
𝐸dissipada = 𝑟𝐼 2 ∆𝑡
𝐸 = 𝑃∆𝑡 𝑃dissipada = 𝑟𝐼 2
𝑃gerador ∆𝑡 = 𝑃útil ∆𝑡 + 𝑃dissipada ∆𝑡
⟺ 𝑃gerador = 𝑃útil + 𝑃dissipada

Pela Lei da Conservação da Energia, a energia
transformada no gerador em energia elétrica é igual à soma
da energia que o gerador cede ao circuito exterior, com a
energia que dissipa no seu interior, por efeito Joule
 Pág. 85
 Balanço energético num circuito

Num circuito elétrico há conservação da energia: 𝑃gerador = 𝜀 𝐼
𝑃gerador = 𝑃útil + 𝑃dissipada
𝐸útil = 𝑈𝐼∆𝑡
⟺ 𝜀 𝐼 = 𝑈𝐼 + 𝑟𝐼2
𝐸dissipada = 𝑟𝐼 2 ∆𝑡
⟺ 𝜀 = 𝑈 + 𝑟𝐼 𝑃dissipada = 𝑟𝐼 2
⟺ 𝑈 = 𝜀 − 𝑟𝐼 (Equação do gerador)
U
pilha  100%

 Pág. 85
 Curva característica de um gerador
Diferença de potencial nos terminais de

um gerador em circuito fechado:
𝑈 = 𝜀 − 𝑟𝐼
Representação da resistência interna
Ordenada do gerador em circuito fechado.
Módulo do
na origem declive
𝒚 = 𝒂 + 𝒃𝒙
𝜀 e 𝑟 são constantes e características

do gerador;
Curva característica
𝑈 e 𝐼 são variáveis.
U = f(I)
 Pág. 85
A força eletromotriz de um gerador é medida ligando

diretamente um voltímetro aos terminais de um
condutor.
Através da equação:
𝑈 = 𝜀 − 𝑟𝐼
O voltímetro tem uma resistência interna muito elevada.
Por isso quando ligamos o gerador diretamente ao
voltímetro a corrente no circuito é praticamente nula. Por
outro lado, a resistência do gerador, 𝑟, também é muito Medição da força
pequena, logo, o produto 𝐼𝑟 ≈ 0. eletromotriz de uma pilha.
𝑈=𝜀
 Pág. 84

𝑈 = 𝜀 − 𝑟𝐼 (Equação do gerador)
EM SÍNTESE
Gerador que fornece energia a
Gerador ligado só a um voltímetro um circuito elétrico fechado
𝑰𝒓 ≈ 𝟎 𝑰≠𝟎
𝑈≈𝜀 9V 𝑈<𝜀
Pela Lei da Conservação da Energia, a energia transformada no gerador em energia

elétrica (Energia do gerador) é igual à soma da energia que o gerador cede ao
circuito exterior (Energia útil), com a energia que dissipa no seu interior (Energia
dissipada), por efeito Joule:
2
𝑬𝒈𝒆𝒓𝒂𝒅𝒐𝒓 = 𝑬ú𝒕𝒊𝒍 + 𝑬𝒅𝒊𝒔𝒔𝒊𝒑𝒂𝒅𝒂 ⟺ 𝜀 𝐼∆𝑡 = 𝑈𝐼∆𝑡 + 𝑟𝐼 ∆𝑡
𝑷𝒈𝒆𝒓𝒂𝒅𝒐𝒓 = 𝑷ú𝒕𝒊𝒍 + 𝑷𝒅𝒊𝒔𝒔𝒊𝒑𝒂𝒅𝒂 ⟺ 𝜀 𝐼 = 𝑈𝐼 + 𝑟𝐼2

 Pág. 84

, U
U r

U  r I
Icc I circuito aberto: 𝑈 = 𝜀 𝐼 ≈ 0

𝜀
curto−circuito: 𝑈 = 0 𝐼 = ∗
𝑟
circuito fechado: 0 < 𝑈 < 𝜀
∗ Ver Questão resolvida 4 alínea e) da página 86

O gráfico seguinte representa a curva característica de um gerador.
a) Qual o valor da resistência interna do gerador?

b) Qual é a corrente no circuito quando a diferença de
potencial nos terminais do gerador é 4 V.


𝑈 = 𝜀 − 𝑟𝐼 115
Exercício 25

Igual à questão 4 da pág. 86 do manual


𝑃gerador = 𝜀 𝐼
𝐸útil = 𝑈𝐼∆𝑡
𝐸dissipada = 𝑟𝐼2 ∆𝑡
𝑃dissipada = 𝑟𝐼2


Exercícios:
 39 a 47.

• Os geradores são dispositivos capazes de manter entre os seus terminais uma tensão
elétrica ou diferença de potencial elétrico.
• A força eletromotriz, ε, de um gerador é a energia que o gerador transforma em
Eg
energia elétrica por unidade de carga elétrica que o atravessa:  
q
• As características de um gerador são a sua força eletromotriz, ε, e a sua resistência
interna, r.
• A diferença de potencial elétrico, U, entre os terminais de um gerador de força
eletromotriz, ε , com a resistência interna, r, quando atravessado por uma corrente
elétrica, I, relaciona-se com estas grandezas pela expressão: U    r I
• Em circuito fechado, é U < ε (a tensão nos terminais de um gerador é sempre inferior à
sua força eletromotriz).
• A função linear U = f(I) designa-se por curva característica do gerador.

• A potência de um gerador, Pg, é igual à soma da potência útil, Pu, com a potência
dissipada, Pd, no gerador (Lei da Conservação da Energia): Pg = Pu + Pd
• A potência de um gerador, Pg, é a energia que ele transforma em energia elétrica, por
unidade de tempo.
• A potência útil de um gerador, Pu, é a potência cedida pelo gerador ao circuito exterior.
Pu     r  2


SUMÁRIO:
Associações em série e em
paralelo: diferença de potencial
elétrico e corrente elétrica.
125
1.2.6 Associação de componentes elétricos em série e em paralelo
 Componentes de um circuito elétrico
Gerador
Transforma qualquer tipo de energia em energia elétrica, fornecendo-a ao circuito
elétrico.
Traço curto Traço comprido

Polo - Polo +
As pilhas são geradores de

Símbolo de gerador de
tensão contínua.
corrente contínua.
Um circuito elétrico pode ter mais do que um gerador.

 Componentes de um circuito elétrico
Recetor
Transforma a energia elétrica recebida em outras formas de energia.
Um fogão elétrico é um recetor

puramente resistivo. Símbolo de resistência .
Os recetores puramente resistivos são designados por resistências.
Um circuito elétrico pode ter mais do que um recetor.

 Associação em série
Associação de geradores em série
A ligação de geradores em série permite obter uma força eletromotriz maior.
- + - + - + - +
1,5 V 1,5 V 1,5 V 4,5 V
𝜀1 𝜀2 𝜀3 𝜀
A força eletromotriz total da associação é igual à soma das forças eletromotrizes de

cada gerador. 𝜺associação de pilhas = 𝜺pilha 𝟏 + 𝜺pilha 𝟐 +…
A corrente elétrica, I, é a mesma.
 Uma associação de pilhas em série fornece mais energia por unidade

de carga do que uma só pilha.

Quando existem 2 pilhas

associadas, a corrente
elétrica no circuito é maior
Associação de resistências em série:
A corrente elétrica, I, é igual nas várias

resistências.
𝑼 = 𝑼𝟏 + 𝑼𝟐 + 𝑼𝟑
𝐼 𝐼 𝐼 𝐼
A diferença de potencial nos terminais da
𝑅3 𝑅2 𝑅1
associação é igual à soma das diferenças
de potencial nos terminais de cada
resistência:
𝑼𝟏 = 𝑹𝟏 𝑰
𝑼𝟐 = 𝑹𝟐 𝑰
𝑼𝒂𝒔𝒔𝒐𝒄𝒊𝒂çã𝒐 = 𝑼𝟏 + 𝑼𝟐 + 𝑼𝟑
𝑼𝟑 = 𝑹𝟑 𝑰
𝑼𝒂𝒔𝒔𝒐𝒄𝒊𝒂çã𝒐 = 𝑼𝟏 + 𝑼𝟐 + 𝑼𝟑 = 𝑼𝒈𝒆𝒓𝒂𝒅𝒐𝒓
Associação de resistências em série

Associação de resistências em série:

Associação de resistências elétricas em série
Se num circuito com resistências elétricas associadas em série as substituirmos por
uma resistência elétrica única, R, com a mesma resistência do conjunto das
associadas, designamos essa resistência única por resistência equivalente.
No circuito com as resistências

elétricas R1, R2 e R3 , associadas
em série, tem-se, por aplicação
da Lei de Ohm:
U AB  R1 ; UBC  R2 ; UCD  R3 ;
Sendo U AD  R1  R2  R3 e U AD  R  , vem: R   R1  R2  R3
Assim: R  R1  R2  R3 𝑹𝒆𝒒𝒖𝒊𝒗𝒂𝒍𝒆𝒏𝒕𝒆 = 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 + 𝑹𝟑

A associação em série não se utiliza nas instalações elétricas nas casas.
Componente avariado/desligado
- +
Um aparelho avariado ou desligado impede o funcionamento dos restantes

componentes, pois o circuito fica aberto impedindo a passagem da corrente elétrica.

Para medir a corrente elétrica que passa num condutor, liga-se um amperímetro
em série com ele.
Amperímetro ligado em série permite medir a corrente

elétrica no circuito.
Amperímetro
Considera-se nula a sua resistência.
ideal

 Associação em paralelo
Associação de resistências em paralelo:

𝑅3 𝑰𝟑
As resistências têm terminais comuns e, por
isso, a diferença de potencial, U, é a mesma 𝑅2 𝑰𝟐
nos terminais de cada uma;
𝑅1 𝑰𝟏
A corrente no ramo principal do circuito é 𝑰 𝑼

𝑰
igual à soma das correntes nos vários ramos:
𝑼 𝑼 𝑼
𝑰 = 𝑰𝟏 + 𝑰𝟐 + 𝑰𝟑 𝑰𝟏 = 𝑰𝟐 = 𝑰𝟑 =
𝑹𝟏 𝑹𝟐 𝑹𝟑


Diagrama esquemático de uma

associação em paralelo de resistências.

A associação em paralelo é utilizada nas instalações elétricas.

Componente avariado/desligado
Um aparelho avariado ou desligado não impede o

funcionamento dos restantes componentes.
- + Quando uma das lâmpadas se funde

só a ramificação dessa lâmpada fica aberta

as outras permanecem acesas
Para medir a diferença de potencial nos terminais de um condutor, liga-se um

voltímetro a esses terminais, em paralelo.
Voltímetro ligado em paralelo com o componente Representação esquemática

em que se pretende medir a diferença de potencial. da ligação de um voltímetro.
Voltímetro ideal Considera-se nula a corrente que por ele passa.

Associação de lâmpadas em série e em
paralelo
Associação de lâmpadas em Associação de lâmpadas em paralelo
série
Percursos para a 1 só percurso para as cargas 2 ou mais percursos para as cargas
corrente elétrica elétricas. elétricas.
Um interruptor comanda sempre Um interruptor instalado:
todas as lâmpadas. -no ramo principal comanda todas as
O que o interruptor
lâmpadas;
comanda
-numa ramificação comanda apenas a
lâmpada da ramificação.
A avaria de uma lâmpada desliga Quando uma lâmpada avaria:
O que acontece
todas as outras: todas se apagam. -se é do ramo principal, todas se apagam;
quando
-se é de uma ramificação, as restantes
uma lâmpada avaria
permanecem acesas.
A luminosidade de cada lâmpada A luminosidade de cada lâmpada não se
Luminosidade diminui à medida que o número de altera quando o número de lâmpadas
lâmpadas aumenta. aumenta.
Diferença de potencial
𝑈associação = 𝑈L1 + 𝑈L2 + ⋯ 𝑈associação = 𝑈L1 = 𝑈L2 = ⋯
elétrico, 𝑈
𝐼associação = 𝐼1 = 𝐼2 𝐼ramo principal = 𝐼L1 + 𝐼L2 + …
Corrente elétrica,𝐼
IL1 pode ser igual ou diferente de IL2

Exercício 30
Considere o circuito elétrico da figura ao lado constituído por
uma pilha, um interruptor, três lâmpadas iguais e fios de
ligação.
a) De acordo com a figura indique, justificando, que tipo
de associação elétrica se trata.
b) Relacione a corrente elétrica nos pontos A, B, C, D e E.
c) Qual é a relação que existe entre a tensão elétrica nos
terminais da pilha e a que é apresentada nos terminais
de cada uma das lâmpadas com o circuito fechado?

c) Estando o circuito fechado e sendo as lâmpadas iguais,

considerando desprezável a tensão elétrica nos terminais do
interruptor e nos fios de ligação, a tensão elétrica nos terminais
da pilha será igual à soma da diferença de potencial
apresentada nos terminais de cada uma das lâmpadas: UAE 
UBC  UCD  UDE
Além disso, como neste caso as lâmpadas são todas iguais,
deverão apresentar todas a mesma diferença de potencial nos
seus terminais e, por isso, a tensão elétrica nos terminais da
pilha deverá ser o triplo da tensão elétrica nos terminais de cada
lâmpada

 Passo 1: Cálculo da corrente elétrica em cada parte do circuito.
 Ramo 1:
 Ramo 2 :
 Passo 2: Cálculo da corrente elétrica total Considere desprezável a

resistência interna da pilha.
 Exemplo: Sendo um gerador ideal: Ugerador  gerador

Exercício 32
O esquema seguinte representa uma associação de resistências em série.
A diferença de potencial na resistência 𝑅3 é de 1,5 V. 30 Ω 20 Ω 50 Ω
a) Qual o valor da corrente elétrica.
b) Qual o valor da força eletromotriz da pilha? 𝑅3 𝑅2 𝑅1
, 𝑟 = 1,0 Ω

Exercício 33
O esquema seguinte representa uma associação de resistências em paralelo.
A diferença de potencial nos terminais da resistência 𝑅2 é 6,0 V.
a) Qual o valor da força eletromotriz da pilha,
supondo a sua resistência interna desprezável.
b) Qual o valor da resistência 𝑅1 .

Um circuito elétrico, constituído por uma bateria de 12 V e
por duas resistências iguais associadas em série à bateria, é
atravessado durante duas horas por uma corrente de 20 A.
Considere que o gerador tem um comportamento ideal.
a) Qual é o valor da tensão elétrica nos terminais de cada
resistência?
b) Determine a potência elétrica fornecida pela bateria e
dissipada pelas resistências. Sendo um gerador ideal: U  gerador
gerador




1.2.6 Associação de componentes elétricos em𝐼 série e em paralelo
Exercício 38
𝐼1 𝐼2
Considere o circuito da figura com um gerador de
resistência interna desprezável.
a) Qual é a corrente elétrica total no circuito?
𝑅1 𝑅2
b) Em qual das lâmpadas é maior a corrente
elétrica?


Exercício 40
A potência dissipada é menor em R1 do que em R2.
Sendo um gerador ideal: Ugerador  gerador

a)
a)
b)

Resolver os exercícios (páginas 102 a 105)
Exercícios:
 48 a 59.
 62 a 66 (Questões globais)

FORMULÁRIO PARA O EXAME DE FQ A/715 DE 2019.

1.2 - F Energia e Fenómenos Elétricos 2018-2019 PDF

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1.2 - F Energia e Fenómenos Elétricos 2018-2019 PDF

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FÍSICA E QUÍMICA A – 10º ANO

FÍSICA – 10º ANO

SUBDOMÍNIO 2: Energia e fenómenos elétricos

Subdomínio 2: Energia e fenómenos elétricos

Subdomínio 2: Energia e fenómenos elétricos

Subdomínio 2: Energia e fenómenos elétricos

1. Interpretar o significado das grandezas: corrente elétrica, diferença de

Subdomínio 2: Energia e fenómenos elétricos

Subdomínio 2: Energia e fenómenos elétricos

Grandezas elétricas: corrente elétrica,

Física 10.º ano | Domínio 1 – Energia e sua conservação 8

Física 10.º ano | Domínio 1 – Energia e sua conservação 9

 Energia e correntes elétricas

Distribuição da energia elétrica

As linhas de alta tensão permitem o

Linhas de alta tensão junto a central

Física 10.º ano | Domínio 1 – Energia e sua conservação 10

A corrente elétrica consiste no movimento orientado de partículas com

Essas partículas podem ser :

eletrões nos METAIS

iões em SOLUÇÕES CONDUTORAS (eletrolíticas)

eletrões e iões em GASES IONIZADOS

Física 10.º ano | Domínio 1 – Energia e sua conservação 11

Iões da rede metálica

No dos metais, a corrente elétrica é um

Física 10.º ano | Domínio 1 – Energia e sua conservação 12

Solução aquosa de NaCl:

Corrente elétrica no corpo humano:

Nas soluções condutoras, as partículas da corrente

Num eletrólito, a corrente elétrica é devida a iões positivos,

No caso dos gases ionizados, as partículas da corrente

Física 10.º ano | Domínio 1 – Energia e sua conservação 14

Nos gases, quando há descargas elétricas,

 Uma corrente elétrica é movimento orientado de partículas

portadores de carga elétrica

sólidos líquidos /sol.aq. gases

Física 10.º ano | Domínio 1 – Energia e sua conservação 16

Física 10.º ano | Domínio 1 – Energia e sua conservação 17

1.2.1 Energia e correntes elétricas

Resolver os exercícios (página 98)

Física 10.º ano | Domínio 1 – Energia e sua conservação 18

 Grandezas elétricas: diferença de potencial elétrico

Num condutor metálico os eletrões têm um movimento desordenado.

Eletrões de condução (a verde) Condutor metálico

Não existe nenhuma direção preferencial para o movimento dos eletrões.

Física 10.º ano | Domínio 1 – Energia e sua conservação 19

 Grandezas elétricas: diferença de potencial elétrico

Se atuarem forças elétricas os eletrões têm um movimento ordenado.

Gerador de tensão Polo positivo (+)

Polo negativo (-)

Quando se liga a um condutor metálico aos terminais A e B de um gerador, passam a atuar

Física 10.º ano | Domínio 1 – Energia e sua conservação 20

 Grandezas elétricas: diferença de potencial elétrico

Se atuarem forças elétricas os eletrões têm um movimento ordenado.

Os eletrões, apesar das suas frequentes

O gerador fornece uma diferença de potencial, U, ao condutor a que está ligado.

 Grandezas elétricas: diferença de potencial elétrico

Para haver corrente

Física 10.º ano | Domínio 1 – Energia e sua conservação 22

 Grandezas elétricas: diferença de potencial elétrico

 A função dos geradores é a de criar uma diferença de

Física 10.º ano | Domínio 1 – Energia e sua conservação 23