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- Convém aqui observar que há relações entre si mesmas não familiares mas obrigacionais ou reais, que nascem e se desenvolvem
na dependência de uma relação de parentesco, ex: a obrigação de alimentos aos filhos menores (arts 1879º e 2009 do código civil e
arts 45º e segs da lei 141/2015), e mesmo aos filhos maiores (arts 1880ºdo código civil e lei 122/2015), assim como o direito de
propriedade dos pais sobre certos bens dos filhos menores (art 1895 do código civil) e o direito conferido aos pais de utilizar os
rendimentos dos bens dos filhos (art 1896º do código civil).
- Passamos assim para as relações de afinidade, sendo estas as que, em consequência do casamento, ficam a ligar um dos cônjuges
aos parentes do outro cônjuge. Por fim, encontramos as relações de adoção, que à semelhança da filiação natural mas
independentemente dos laços de sangue, se estabelecem entre adotante e adotado ou entre um deles e os parentes do outro.
- Em suma, à família de uma pessoa pertencem não só o seu cônjuge mas ainda os seus parentes, afins, adotantes e adotados.