Capitulo1 - Fatores Que Influenciam Na Concepcao Da Estrutura de Concreto PDF

CONCEPÇÃO E
MODELAGEM DE
ESTRUTURAS DE
CONCRETO
ARMADO
Concepção e Modelagem de Estruturas de Concreto Armado Capítulo 1
Utilize o campo de anotações para facilitar seu aprendizado e memorizar o conteúdo. Este material deve ser utilizado em conjunto com o conteúdo dos vídeos, como parte
integrante do curso e, em nenhuma hipótese, substitui as vídeo aulas online. É proibida a divulgação, comercialização e reprodução total ou parcial deste conteúdo.
Rodrigo Broering Koerich

Engenheiro Civil
Engenheiro Civil e Mestre em Estruturas pela Universidade Federal

de Santa Catarina, possui mais de 20 anos de experiência em
projetos estruturais de edifícios, obras de drenagem, saneamento e
estruturas especiais em concreto armado.
Atualmente é gerente de produtos e serviços da AltoQi Tecnologia
aplicada a engenharia, empresa que desenvolve softwares para
projetos de Estruturas de concreto armado, instalações hidráulicas e
elétricas, com mais de 40 mil clientes no Brasil e no exterior.
Já ministrou mais de 200 cursos e palestras em todo o Brasil, sobre a
utilização de softwares de projetos de estruturas e sobre a concepção
de estruturas de concreto armado. Participa de comissões de revisão
e elaboração das normas ABNT NBR 6118, NBR 9062 e do projeto de
norma BIM(CEE:134).
2
Prezado Aluno (a),
Este documento consiste em um material de apoio do

conteúdo online sobre “Concepção e Modelagem de
Estruturas de Concreto Armado”.
Pode ser utilizado como guia de acompanhamento e
memória para anotações de conceitos desenvolvidos durante
o estudo, com o objetivo de facilitar o aprendizado e
memorizar o conteúdo.
Este material deve ser utilizado em conjunto com o conteúdo
dos vídeos, como parte integrante do curso e, em nenhuma
hipótese, substitui as vídeo aulas online.
É proibida a divulgação, comercialização e reprodução total
ou parcial deste conteúdo.
3
Capítulo 1
FATORES QUE
INFLUENCIAM NA
CONCEPÇÃO DA
ESTRUTURA DE
CONCRETO
APRESENTAÇÃO
Bem vindo ao primeiro capítulo do curso CONCRETO ARMADO –

CONCEPÇÃO E MODELAGEM DE ESTRUTURAS.
Vamos estudar os FATORES QUE INFLUENCIAM NA CONCEPÇÃO

DA ESTRUTURA DE CONCRETO, e isso será um dos aspectos base
para podermos propor uma boa solução para a estrutura.
5
APRESENTAÇÃO
Sumário
1. INTRODUÇÃO
1.0 Definição e objetivos do projeto estrutural
1.1 Variáveis que influenciam no projeto estrutural em concreto
armado
1.2 Diferentes sistemas estruturais
1.3 Importância da maturidade no processo de contratação do projeto
2. SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA EDIFÍCIOS

2.1 Pilares
2.2 Vigas
2.3 Lajes
2.4 Escadas
2.5 Fundações Diretas
2.6 Fundações Profundas
2.7 Paredes de contenção e reservatórios
3. PRINCIPAIS MODELOS DE ANÁLISE DA ESTRUTURA

3.1 Elementos Isolados
3.2 Grelha de lajes e pórtico de vigas e pilares
3.3 Modelo de pórtico único para pilares, vigas e lajes
3.4 Tipos de ligações entre elementos estruturais
6
APRESENTAÇÃO
Sumário
4. INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA NA CONCEPÇÃO DA

ESTRUTURA
4.1 Alinhamento das paredes no pavimento
4.2 Alinhamento das paredes nas prumadas
4.3 Altura de piso a piso
4.4 Vãos e balanços
4.5 Largura das paredes
4.6 Espaço entre vagas de garagens
4.7 Tipo de solução de fachada
4.8 Padrão da edificação
4.9 Altura e largura da edificação
4.10 Outras influências (MEP)
5. FASES DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DA

ESTRUTURA
6. RESUMO E CONCLUSÕES
7
1 INTRODUÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Definição e objetivos do projeto estrutural

O projeto estrutural consiste na concepção de elementos dispostos
de maneira organizada, a fim de suportar as cargas que se destinam
a estrutura, e esta se mantenha estável e segura, sem deformações
e patologias que impeçam seu uso adequado em serviço, e sem que
ocorram desperdícios de materiais.
O projeto estrutural visa fornecer uma solução técnica e
economicamente viável para a obra, sem interferir na arquitetura e
para a finalidade a que se destina, construída com materiais de
características duráveis e de fácil manutenção, cuja segurança e
desempenho em serviço se mantenham dentro dos limites
aceitáveis por toda a vida útil.
9
1 INTRODUÇÃO
1 . 1 Variáveis que influenciam no projeto estrutural em concreto armado
Questões: quantas soluções técnicas podemos encontrar para uma

estrutura?
• A quantidade de elementos
estruturais
• A disposição desses
elementos ao longo da
estrutura
• As dimensões e tipos de
seções transversais
• Tipos de lajes disponíveis
• Os vínculos entre os
elementos estruturais
• As propriedades físicas e
de rigidez dos materiais
• Etc.
Imagem: Software AltoQi Eberick
10
1 INTRODUÇÃO
A) Quantidade de elementos

Concepção e Modelagem de Estruturas de Concreto Armado
11
Capítulo 1
1 INTRODUÇÃO
A) Quantidade de elementos
 10 variações nos pilares do TIPO

 10 variações nas vigas do TIPO
 10 variações nos pilares e vigas do TÉRREO
 1000 ALTERNATIVAS!
12
1 INTRODUÇÃO
B) Disposição dos elementos
Pavimento Pilares 20,0% Média

Tipo 34 7
10
Térreo 72 14
Ar(m,p) = mp
Onde:
m = 2 (número de disposições possíveis)
p = 10 (número de pilares)
Portanto,
Ar(2,10) = 210 = 1024 arranjos possíveis
13
1 INTRODUÇÃO
C) Dimensões dos elementos

Seção b (cm) h (cm) Area (cm²) I (cm4)
15x50 15 50 750 156250
20x45 20 45 900 151875
30x40 30 40 1200 160000
Considerando:
 2 possibilidades de seção por elemento
 5 grupos de vigas e 5 grupos de pilares
Ar(m,p) = mp
p = 5 (número de pilares e vigas com alterações)
Portanto,
Ar(2,5) = 25 * 25 = 1024 arranjos possíveis
14
1 INTRODUÇÃO
D) Tipos de Lajes
• Outros tipos de lajes: steel deck, bubble deck, maciças

protendidas, entre outras.
• Diferentes alturas possíveis para cada tipo
• Largura das nervuras e dimensões dos blocos de enchimento
• Tipo de continuidade entre cada tipo de laje
Nº
Tipo de laje Variantes
alternativas
Sem levar em conta variações de
Maciça 1
espessura
Pré-moldada
Sempre no menor vão 1
convencional
Tipo de bloco (cerâmico, EPS,
Nervurada 4
concreto celular, cubetas)
Treliçada
Sempre no menor vão 1
unidirecional
Treliçada Tipo de bloco (cerâmico, EPS,
3
bidirecional concreto celular)
No mínimo 100 alternativas diferentes!
15
1 INTRODUÇÃO
E) Vínculos entre as vigas e pilares
Considerando:
• Somente 20 elementos com 2 vínculos diferentes no projeto
Ar(m,p) = mp
p = 20 (número de possibilidades de vínculos diferentes)
Portanto,
Ar(2,20) = 220 = 1.048.576 arranjos possíveis!!!
16
1 INTRODUÇÃO
F) Outras variáveis
Variáveis ainda não consideradas:

• fck dos elementos
• Variação nos cobrimentos
• Variação nos parâmetros de rigidez
• Variação nos tipos de fundações (sapata, blocos, radier,
tubulões)
• Tipos de estacas
• Vínculos entre as fundações e a supra-estrutura
17
1 INTRODUÇÃO
Variável Quantidade de alternativas

Quantidade de elementos 1.000
Disposição dos elementos 1.024
Dimensões dos elementos 1.024
Tipo de laje 100
Vínculos pórtico 1.048.576
Total de alternativas 109.951.162.777.600.000
18
1 INTRODUÇÃO
Com toda essa gama de possibilidades, devemos considerar que:
• Mesmo em estruturas pequenas, há milhões de soluções

tecnicamente corretas para o projeto
• A variação de resultados influi diretamente no desempenho

estrutural e no custo da obra
• Há soluções com melhor desempenho técnico e econômico do

que outras
• Atualmente é impossível testar todas elas

• É necessário testar algumas alternativas para separar as
soluções melhores das piores.
A responsabilidade do projetista é buscar, dentre diversas

alternativas, o melhor sistema estrutural possível para as
características da edificação em questão.
19
•
•
•
• estética,
Outros aspectos:
INTRODUÇÃO
facilidade construtiva,
disponibilidade de materiais,
facilidade de comercialização
Não há como dizer qual é a melhor solução para uma estrutura
20
Capítulo 1
1 1 . 2 Diferentes sistemas estruturais

INTRODUÇÃO
Imagem: <Referências 1, 2 e 3>

21
Capítulo 1
1 1 . 2 Diferentes sistemas estruturais

INTRODUÇÃO
Imagem: <Referências 4, 5, 6, 7 e 8>

22
Capítulo 1
1 INTRODUÇÃO
1 . 3 Importância da maturidade no processo de contratação do projeto
• Primeiro contato
• Visita ao seu escritório
• Escopo de atuação e a lista completa dos serviços que serão
realizados
• Responsabilidades de cada envolvido com o projeto
• Prazos
• Proposta com os valores de cada serviço
• Negociação
• Contratação de prestação de serviços
Alô! Você trabalha com

projetos estruturais?
Quanto cobra por metro
quadrado?
23
1 INTRODUÇÃO
1 . 3 Importância da maturidade no processo de contratação do projeto
ESCOPO DE ATUAÇÃO DO PROJETO ESTRUTURAL

• Estudo de viabilidade técnica da estrutura e pré-avaliação da
arquitetura.
• Avaliação e controle dos riscos e impactos nas edificações
vizinhas após a construção da edificação.
• Atuação ou não no projeto de elementos especiais da obra
(fundações, cortinas, muros de contenção, piscinas,
reservatórios, estações de tratamento, etc..)
• Projeto básico da estrutura contemplando um conjunto finito
de soluções, materiais e técnicas construtivas a serem
estudadas.
• Compatibilização com os demais projetos complementares ao
longo das fases do projeto.
• Elaboração do projeto executivo da estrutura.
• Elaboração do projeto de formas e escoramentos da
estrutura.
• Elaboração do manual de inspeção e manutenção preventiva
da edificação.
• Vistoria e acompanhamento da obra durante a construção.
• Modificações ao projeto requisitadas pelo cliente ou pela obra.
24
SISTEMAS
2 ESTRUTURAIS
PARA EDIFÍCIOS
•
•
•
•
•
•
Lajes;
Vigas;
Pilares;
Escadas;
Fundações;
Elementos estruturais
Paredes de contenção e reservatórios.

SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA EDIFÍCIOS
26
Capítulo 1
2
2 . 1 Pilares
Retangular, “L”, Circular e “L” Aberto

Seções típicas para residências e edifícios de pequeno e médio porte:

27
Capítulo 1
2
2 . 1 Pilares
Seções típicas para edifícios com mais de 15 andares

28
Capítulo 1
2
2 . 2 Vigas
Vigas em balanço

Vigas isoladas apoiadas sobre vigas
Vigas isoladas apoiadas sobre pilares
Vigas contínuas apoiadas sobre vigas
Vigas contínuas apoiadas sobre pilares
29
Capítulo 1
2 2 . 2 Vigas
30
Capítulo 1
2 SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA EDIFÍCIOS

2 . 3 Lajes
• Maciças de concreto armado (apoiadas sobre vigas ou pilares)

• Pré-moldadas convencionais
• Treliçadas 1D e 2D
• Nervuradas
• Protendidas com cordoalhas engraxadas (maciças ou nervuradas)
• Vigotas protendidas
• Alveolares protendidas
• Lajes com perfis metálicos (steel deck, etc..)
• Lajes especiais (bubble deck, etc..)
31
2
2 . 4 Escadas
• Convencional apoiada

32
Capítulo 1
2
2 . 4 Escadas
• Convencional autoportante
<http://www.aeroportorecife.net>
Imagem: Aeroporto Internacional de Recife
33
Capítulo 1
2
• Plissada
2 . 4 Escadas
• Convencional autoportante

34
Capítulo 1
•
•
•
•
2
Plissada
2 . 4 Escadas
Convencional apoiada
Convencional autoportante
Em viga com degraus isolados
Imagem: Escada com viga central

<https://casaeconstrucao.org/escadas/escada-de-concreto/>
35
Capítulo 1
•
•
•
•
•
2
“Leque”
Plissada
2 . 4 Escadas


36
Capítulo 1
•
•
•
•
•
•
2
“Leque”
Plissada
Pré-moldadas
2 . 4 Escadas
Imagem: Escada pré-moldada em dois lances

<http://bonettepremoldados.blogspot.com.br//>
37
Capítulo 1
•
•
•
•
•
•
•
2
“Leque”
Plissada
Metálicas
Pré-moldadas
2 . 4 Escadas
externas#!/>
Imagem: Escada metálica
<https://br.vazlon.com/escadas-metalicas-interna-ou-
38
Capítulo 1
2
• Sapatas isoladas
2 . 5 Fundações Diretas

39
Capítulo 1
2
• Sapatas corridas

40
Capítulo 1
2
• Radier
• Sapatas corridas

41
Capítulo 1
•
2
Tubulões
2 . 6 Fundações Profundas
grande.html/>
Imagem: Escavação e concretagem de tubulões
<http://aconstrutoravion.blogspot.com.br/2015/01/fundacoes-parte-2-construcoes-de-
42
Capítulo 1
2 SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA EDIFÍCIOS

• Tubulões
• Estacas cravadas pré-moldadas
Imagem: Estacas pré-moldadas

<https://sites.google.com/site/naresifundacoesegeotecnias/
119-estacas-cravadas/>
Imagem: Estacas metálicas

<http://blog.construir.arq.br/estacas-metalicas/>
43
•
•
2
Tubulões
Estacas cravadas moldadas in loco
Imagem: Estaca para fundação

<http://engcarlos.com.br/voce-sabe-o-que-e-estaca-para-fundacao/>
44
Capítulo 1
•
•
•
2
Tubulões
Estacas cravadas
Estacas escavadas
monitoradas>
Imagem: Estaca hélice contínua
<http://www.fundacoessete.com.br/fundacao/fundacoes-em-estacas-helice-continua-
45
Capítulo 1
•
2
Paredes de contenção

2 . 7 Paredes de contenção e reservatórios
46
Capítulo 1
•
•
2
Reservatórios
Paredes de contenção

2 . 7 Paredes de contenção e reservatórios
47
Capítulo 1
PRINCIPAIS
MODELOS DE
3 ANÁLISE DA
ESTRUTURA
•
•
•
•
Modelos de análise
ESTRUTURA
Elementos isolados;
Grelha de lajes e pórtico de vigas e pilares;
Tipos de ligações entre elementos estruturais.

Modelo de pórtico único para pilares, vigas e lajes;

PRINCIPAIS MODELOS DE ANÁLISE DA
49
Capítulo 1
3
(charneiras plásticas).
ESTRUTURA
3 . 1 Elementos Isolados
para os métodos de Marcus, uso de tabelas e método da Ruptura

Baseia-se nas teorias clássicas de análise elástica, com destaque
50
Capítulo 1
3
ESTRUTURA
método de Cross, método da integração direta, entre outros.

Englobam os modelos clássicos de análise elástica de vigas,
baseados no princípio dos trabalhos virtuais (PTV), Analogia de Mohr,
51
Capítulo 1
3 PRINCIPAIS MODELOS DE ANÁLISE DA

ESTRUTURA
Vantagens:
São métodos simples para a aplicação manual, mesmo sem o
uso de computador
Desvantagens:
Não levam em conta os deslocamentos dos apoios, de modo que
não refletem o comportamento real de estruturas com peças
esbeltas
Não levam em conta as forças e deslocamentos horizontais da
estrutura, portanto, não permitem qualquer análise de
estabilidade global e efeitos de segunda ordem.
52
Faixa da laje
Barra da grelha
ESTRUTURA
Barra da grelha
Faixa da laje
3 . 2 Grelha de lajes e pórtico de vigas e pilares
Modelo Analogia de grelha para as lajes do pavimento:

53
Capítulo 1
3
ESTRUTURA

Modelo Analogia de grelha para as lajes do pavimento:
54
Capítulo 1
3 ESTRUTURA
Pórtico de vigas e pilares


55
Capítulo 1

ESTRUTURA
Vantagens:
Modelo mais rápido para análise global e de pavimento, levando
em conta as forças horizontais da estrutura.
Desvantagens:
Não leva em conta a rigidez das lajes na estabilidade de edifícios
cuja contribuição seja relevante.
Não leva em conta os casos de pilares que se apoiam em lajes.
56
3 ESTRUTURA

3 . 3 Modelo de pórtico único para pilares, vigas e lajes
57
Capítulo 1

ESTRUTURA
3 . 3 Modelo de pórtico único para pilares, vigas e lajes
Vantagens:
Considerar a contribuição da laje na rigidez global da estrutura e
da deformação do pilar na análise do pavimento;
Inclusão de novos recursos no programa de maneira mais
precisa, como a consideração de pilares apoiados em lajes e a
consideração dos efeitos de temperatura e retração.
Obtenção dos esforços horizontais de tração e compressão de
forma mais adequada (eliminação do diafragma rígido), variação
de temperatura, de elementos inclinados e elementos conectados
a estes (mão francesa)
Desvantagens:
Maior tempo de processamento
Resultados diferentes dos usuais, que vão exigir melhor definição
do modelo
58
3
Rígida (engaste)
ESTRUTURA
Flexível (rótula)

3 . 4 Tipos de ligações entre elementos estruturais
Ligação Semirrígida
59
Capítulo 1
3
Rígida (engaste)
ESTRUTURA
Flexível (rótula)

Ligação Semirrígida
60
Capítulo 1

ESTRUTURA
Comentários:
A mudança dos vínculos altera todo o equilíbrio dos esforços e

deslocamentos da estrutura, alterando então o dimensionamento
e detalhamento dos elementos.
Quando bem definidos, os vínculos melhoram o desempenho e
geram economia na estrutura.
Há limites normativos para a imposição de plastificações nas
ligações entre os elementos estruturais.
61
3
ESTRUTURA
62
Capítulo 1
3
ESTRUTURA
63
Capítulo 1
INFLUÊNCIA DA
ARQUITETURA NA
4 CONCEPÇÃO DA
ESTRUTURA
4 INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA NA
CONCEPÇÃO DA ESTRUTURA
O projeto estrutural não existe por si só. Faz sentido somente porque
existe uma arquitetura concebida para atender a necessidade dos
usuários finais. Por outro lado, a arquitetura tem influência decisiva na
solução e nos custos finais da estrutura.
Aspectos da arquitetura que influenciam a estrutura:
• Alinhamento das paredes no pavimento
• Alinhamento das paredes nas prumadas
• Altura de piso a piso
• Vãos e balanços
• Largura das paredes
• Espaço entre vagas de garagens
• Tipo de solução de fachada
• Padrão da edificação
• Altura e largura da edificação
• Outras influências (MEP)
65
4
Paredes alinhadas
4 . 1 Alinhamento das paredes no pavimento
INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA NA
66
Capítulo 1
4
Paredes desalinhadas
67
Capítulo 1
O que muda na estrutura por conta desse aspecto:

• Possibilidade de inserir a viga nessa posição e,
consequentemente, o vão e tipos possíveis de lajes.
• Altura da vigas
• Continuidade das vigas
• Formação dos pórticos da estrutura
68
4
Tipo e Ático
4 . 2 Alinhamento das paredes nas prumadas
69
Capítulo 1
4
Tipo e Garagem

70
Capítulo 1

• Restrição de posicionamento de pilares em posições que
seriam convenientes para a estrutura
• Continuidade dos pilares
• Formação dos pórticos da estrutura
• Custo da estrutura
71
4
Situação adequada
4 . 3 Altura de piso a piso

72
Capítulo 1
4
Situação inadequada
73
Capítulo 1
4
Situação inadequada

74
Capítulo 1

• Possibilidade de inserção de vigas fora das paredes
• Restrições ao tipo de lajes
• Espaço para desenvolvimento da escada
• Sistema de contraventamento da estrutura
75
4
Situação convencional
4 . 4 Vãos e balanços
76
Capítulo 1
4

77
Capítulo 1
4
Situação especial
78
Capítulo 1
4
Situação especial

79
Capítulo 1
•
•
•
•
Custos da edificação
Peso próprio da estrutura
Dimensões dos elementos
Interferência na arquitetura
80
Capítulo 1
4
4 . 5 Largura das paredes
81
Capítulo 1
4

82
Capítulo 1
4
das paredes
• Vigas/pilares aparentes ou embutidos

• Influência da Classe de Agressividade Ambiental na largura
83
Capítulo 1
4
Situação ideal
4 . 6 Espaço entre vagas de garagens
84
Capítulo 1
4
Situação ideal
85
Capítulo 1
4
Situação indesejada
86
Capítulo 1
4
Situação típica
87
Capítulo 1

• Quantidade, dimensões e posição dos pilares
• Continuidade dos pilares – Vigas de transição
• Vão livre das vigas – pé direito das garagens
• Custos da edificação
88
4
Fachada com paredes
4 . 7 Tipo de solução de fachada
89
Capítulo 1
4
Fachada livre
90
Capítulo 1
4
Fachada livre

91
Capítulo 1
•
•
•
•
Custos da edificação
Solução das vigas e lajes

Quantidade e posição dos pilares
Continuidade dos pilares – Vigas de transição

92
Capítulo 1
4
Residência convencional
4 . 8 Padrão da edificação
93
Capítulo 1
4
Residência convencional

94
Capítulo 1
4
Residência Sofisticada
95
Capítulo 1
4
Residência Sofisticada

96
Capítulo 1
4
Residência Não convencional

97
Capítulo 1
4
Residência Não convencional

98
Capítulo 1
4
• Tudo...
99
Capítulo 1
4 . 9 Altura e largura da edificação
A variação do custo de uma edificação com o número de andares tem

influência de diversas variáveis, que podem tanto aumentar como
diminuir o custo em função da altura.
Incidência CRESCENTE no custo com o aumento dos
pavimentos
• Estrutura
• Elevadores
• Fachadas
• Instalações em geral
• Duração da obra
100
A variação do custo de uma edificação com o número de andares tem

influência de diversas variáveis, que podem tanto aumentar como
diminuir o custo em função da altura.
Incidência DECRESCENTE no custo com o aumento dos
pavimentos
• Movimentos de terra
• Subsolos (quando existirem)
• Coberturas
• Áreas comuns
• Custo do terreno
Incidência VARIÁVEL no custo com o aumento dos pavimentos

• Fundações
• Custos de elevação dos materiais
101
4
102
Capítulo 1
4
• Dimensões dos pilares
• Sistema de contraventamento
103
Capítulo 1
4
4.10 Outras influências – Projetos instalações

104
Capítulo 1
4
4.10 Outras influências – Projetos instalações

105
Capítulo 1
FASES DE
DESENVOLVIMENTO
5 DO PROJETO DA
ESTRUTURA
5 RESUMO E CONCLUSÕES
Principais etapas que envolvem o desenvolvimento do projeto

estrutural
2.1. Fase de avaliação do método de

entrega dos projetos (1F.15.10.00)
2.2. Fase de Montagem da equipe
(1F.15.20.00)
1.1. Fase de identificação da necessidade 3.1. ESTUDO PRELIMINAR (EP) – Fase de projeto
(1F.10.11.00) conceitual (1F.20.10.14)
1.2. Fase de conceituação (1F.10.14.00) 3.2. ANTEPROJETO (AP) – Fase de projeto
1.3. Fase de pré-projeto/estudo de massa
esquemático (1F.20.10.17)
(1F.10.27.00)
1.4. Fase de estimativa de orçamento 3.3. PROJETO LEGAL (PL) – Fase de
(1F.10.31.00) desenvolvimento de projeto (1F.20.20.00)
1.5. Fase de estudos conceituais 3.4. PROJETO BÁSICO (PB) – Fase de
(1F.10.37.00) detalhamento de projeto (1F.20.20.11)
1.6. Fase de aquisição de propriedade
3.5. PROJETO EXECUTIVO (PE) – Fase de projeto
(1F.10.39.00)
1.7. Fase de estudo preliminar executivo (1F.20.20.14)
(1F.10.41.00)
1.8. Fase de programação (1F.10.43.00)
1.9. Fase de orçamento (1F.10.45.00)
2. ESTÁGIO DE 4. ESTÁGIO DE
1. ESTÁGIO DE DEFINIÇÃO DE 3. ESTÁGIO DE DOCUMENTAÇ
CONCEPÇÃO ENTREGA DE PROJETOS ÃO DE
PROJETOS CONSTRUÇÃO
8. ESTÁGIO DE
5. ESTÁGIO DE
FECHAMENTO
7. ESTÁGIO DE 6. ESTÁGIO DE COMPRAS E
DA
UTILIZAÇÃO EXECUÇÃO CONTRATAÇÕ
EDIFICAÇÃO /
ES
INSTALAÇÃO
107
FINALIZAÇÃO
FINALIZAÇÃO
O que vimos nesta aula
O que é e quais os objetivos do projeto estrutural
Quantas variáveis influenciam a solução da estrutura e quantas

soluções possíveis podemos encontrar
Quais são os principais elementos e sistemas estruturais de uma

edificação
Quais são os aspectos da arquitetura que influenciam no projeto da

estrutura...e como influenciam !!!
Precisamos entender as fases de desenvolvimento do projeto para

poder desenvolver uma solução adequada ao modelo BIM
109
FINALIZAÇÃO
O que veremos na próxima aula
Principais sistemas de contraventamento disponíveis
Entender o que são os pórticos principais, secundários e vigas

isoladas.
Quais são as variáveis que influenciam na capacidade resistente dos

pórticos (orientação dos pilares, rigidez das vigas e pilares, vãos entre
pilares, quantidade de vãos, vínculos entre os elementos, etc..)
Como utilizar essas informações para a concepção estrutural
110
OBRIGADO!
koerich@altoqi.com.br
REFERÊNCIAS
Imagens
Imagens:
1<http://aprendaaconstruirereformar.blogspot.com.br/2010/11/aprende
ndo-sobre-lajes-de-cobertura.html>
2<http://www.sescbahia.com.br/osescbahia.aspx>
3<http://construcaoedecoracaodecasas.com/concreto-armado-
cimento-e-armacao-de-aco/concreto-armado-15/>
4<http://tenteacessar.blogspot.com.br/2010/08/lajes-nervuradas.html>
5<http://www.vivalocal.com/oferta-servicos/vila-velha/laje-pr--moldada-
lajes-treli-as-treli-a-das-de-lajota-isopor/173788662>
6<http://aprendaaconstruirereformar.blogspot.com.br/2010/11/aprende
ndo-sobre-lajes-de-cobertura.html>
7<http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAHVMAK-4.jpg>
8<https://www.ntcbrasil.com.br/blog/entenda-o-concreto-protendido/>
112

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CONCEPÇÃO E

Rodrigo Broering Koerich

Engenheiro Civil e Mestre em Estruturas pela Universidade Federal

Este documento consiste em um material de apoio do

Bem vindo ao primeiro capítulo do curso CONCRETO ARMADO –

Vamos estudar os FATORES QUE INFLUENCIAM NA CONCEPÇÃO

2. SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA EDIFÍCIOS

3. PRINCIPAIS MODELOS DE ANÁLISE DA ESTRUTURA

4. INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA NA CONCEPÇÃO DA

5. FASES DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DA

Definição e objetivos do projeto estrutural

Questões: quantas soluções técnicas podemos encontrar para uma

Imagem: Software AltoQi Eberick

Imagem: Software AltoQi Eberick

1 . 1 Variáveis que influenciam no projeto estrutural em concreto armado

Imagem: Software AltoQi Eberick

 10 variações nos pilares do TIPO

B) Disposição dos elementos

Pavimento Pilares 20,0% Média

C) Dimensões dos elementos

Imagem: Software AltoQi Eberick

• Outros tipos de lajes: steel deck, bubble deck, maciças

No mínimo 100 alternativas diferentes!

E) Vínculos entre as vigas e pilares

Variáveis ainda não consideradas:

Variável Quantidade de alternativas

Com toda essa gama de possibilidades, devemos considerar que:

• Mesmo em estruturas pequenas, há milhões de soluções

• A variação de resultados influi diretamente no desempenho

• Há soluções com melhor desempenho técnico e econômico do

• Atualmente é impossível testar todas elas

A responsabilidade do projetista é buscar, dentre diversas

1 . 1 Variáveis que influenciam no projeto estrutural em concreto armado

1 1 . 2 Diferentes sistemas estruturais

Imagem: <Referências 1, 2 e 3>

1 1 . 2 Diferentes sistemas estruturais

Imagem: <Referências 4, 5, 6, 7 e 8>

Alô! Você trabalha com

ESCOPO DE ATUAÇÃO DO PROJETO ESTRUTURAL

Paredes de contenção e reservatórios.

SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA EDIFÍCIOS

Retangular, “L”, Circular e “L” Aberto

Seções típicas para residências e edifícios de pequeno e médio porte:

Seções típicas para edifícios com mais de 15 andares

SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA EDIFÍCIOS

Imagem: Software AltoQi Eberick

SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA EDIFÍCIOS

SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA EDIFÍCIOS

2 SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA EDIFÍCIOS

• Maciças de concreto armado (apoiadas sobre vigas ou pilares)

Imagem: Software AltoQi Eberick

SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA EDIFÍCIOS

SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA EDIFÍCIOS

Imagem: Software AltoQi Eberick

SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA EDIFÍCIOS

Em viga com degraus isolados

Imagem: Escada com viga central

SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA EDIFÍCIOS

Imagem: Software AltoQi Eberick

Em viga com degraus isolados

SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA EDIFÍCIOS

Em viga com degraus isolados

Imagem: Escada pré-moldada em dois lances