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Agrupamento de Escolas

de
Ponte de Sor
(135653)

Unidade Temática: A Geologia, os geólogos e os seus métodos: a medida do tempo geológico e a idade da
Terra.

Ficha de Trabalho – Idade Relativa e Idade Radiométrica


Nome: _____________________________________________________________ nº _____ Turma:______

APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS ESTRATIGRÁFICOS NA SEQUENCIAÇÃO DE EVENTOS GEOLÓGICOS


Grupo I
1. Considere os seguintes cortes geológicos, relativos a diferentes regiões:

Figura 1
Figura 2

Figura
3

Figura 4

1
1.1. Para cada um dos cortes geológicos
representados nas figuras 1 a 4, refira:
a) a sequência em que ocorreram os diversos
acontecimentos geológicos na região;

b) os princípios estratigráficos em que se baseou


para realizar a reconstituição da história
geológica da região.
1.2. Explique em que medida a sondagem S revela a
impossibilidade da aplicação direta do princípio da
sobreposição dos estratos.

Grupo II

FICHA INFORMATIVA E DE APLICAÇÃO- DATAÇÃO ABSOLUTA/RADIOMÉTRICA

Assunto: Datação radiométrica.


Ao contrário da cronologia relativa, que apenas fornece a relação cronológica entre estruturas geológicas, a datação
radiométrica permite estimar a idade das rochas em milhões de anos (M.a.). Para tal, são utilizados métodos baseados no
processo da desintegração radioactiva de determinados elementos instáveis.
Nas rochas existem determinados elementos que são instáveis, o que significa que o núcleo dos seus átomos se
desintegra espontaneamente, permitindo a transformação dos referidos elementos (isótopo-pai) em outros diferentes mais
estáveis (isótopos-filhos). Este fenómeno designa-se por radioactividade.
O tempo necessário para ocorrer a transformação de um elemento noutro é variável para os diferentes elementos, mas
constante para um mesmo elemento, podendo levar alguns milhões de anos. O tempo necessário para que se dê a
desintegração de metade do número de átomos de uma amostra, originando átomos –filhos estáveis, designa-se por período de
semitransformação, semivida ou ainda meia vida do elemento.
Tendo conhecimento do tempo que leva um elemento a transformar-se noutro, os cientistas podem pesquisar as
quantidades presentes desse elemento e do seu elemento estável correspondente numa rocha e assim descobrir há quanto
tempo a referida rocha teve a sua origem.

LOURENÇO, M.; et al. Da Biologia e da Geologia


Período Período ( 10º Ano) - Lisboa Editora. (adaptado)
de Semivida de Semivida

Rocha na Rocha na Rocha na fase 3


fase 1 fase 2

Figura 1 –
Isótopo-Pai Representação
Desintegração
esquemática do
radioactiva
processo de
Isótopo-Filho
desintegração
radioactiva.

1. No quadro I encontram-se registados determinados elementos radioactivos.

Isótopo-pai Isótopo-filho Semivida (T1/2) anos


Urânio 238 Chumbo 206 4,5 x 10 9
Potássio 40 Árgon 40 1,4 x 10 9

2
1.1. Supõe que uma equipa de geólogos encontrou duas rochas, A e B, com as seguintes características:

A - Apresenta elevadas quantidades de Chumbo 206 e reduzidas quantidades de Urânio 238.


B - Apresenta elevadas quantidades de Urânio 238 e reduzidas quantidades de Chumbo 206.

1.1.1. Qual das duas rochas é a mais antiga? Fundamenta a tua resposta.

40
1.2. Supõe agora que a mesma equipa de geólogos encontrou uma rochas C, com a mesma quantidade de Potássio e de
Árgon 40.
1.2.1. Como se designa o tempo que é necessário para que metade do Potássio 40 se transforme em Árgon 40.

1.2.2. Qual a idade da rocha C em Milhões de anos.

2. Tendo por base a figura 1, calcula a idade da rocha na fase 3, considerando um período de semivida de 6 M.a.

Rocha na fase 3
Bom Trabalho!

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