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‘oper, eetatamente, come ah Forgas no campo se eocakam mh ‘nr total = “A realidad ao ¢ nem objetiva, nem abit, mas & con ‘confemporanearenteconigurada po "ue existe ali” 0. erect, ee a “A eoria de campo 6 una mancira de pensar, que € se qe é uma pane ‘cessria central da tora gral eda metodologia da Gestalt: ‘que fem um grande ote de contigo, para o avango 30 Senvolvimento da tera e da peta da Gestalt capi. 6 GESTALT-TERAPIA: FENOMENOLOGIA CLINICA Comentirio Este wabatho fl escrito em 1976, camo una introduc ad Gest tnapa para o Modern Therapies, io gua tat a Ges (ttorapaem tonnes deaarenes¢fenomenolona. Alm de wan alr com tno. le tem sido la Gestalterape i Cenarion para uma discuss iiclal de awareness & eorenologa Em 1979, foi pbliado noThe Gest Joura, alu om ders idiomas, inclusive o frances € 0 3r0- |A Psicologia da Gestalt foi uma abordagem fenomenolgica x perimental beseaa no enfogu conceital do holism, chamada de Fern campo (am parasto préxino & tora de campo da fisia). Tinguanto 1 Gestaltterapia (GT) desenvolveu-se da psicanlise {fred, Reich, Horney, Rank ete.) foi frtementeiflueneiada pelo {ristencilismo (Buber, Tilich, Sarre), esratura hoisteae feno= (honoldgica subjacent da GT ¢ uma drivagio clinica da Psicologia {hs Geatalt Nem a Puicologia da Gestalt nem a vinculago com a GT io adoquadamenteenfndidss pela maori dos Gestalt-erapetas © pio foram adequadamente scutes na iteratra da GT. Infelizmen feces ans muito importante dover ser reservado para um aba Iho mais nico (ver Pel, 1973) is "Apalavta gestalt pura: Gestalt) refere-se 3 forma, & configu racio oa a0 todo, entidade etutral, Aguile que faz do todo uma Tidade diferente da mera sma das panes. A natureza € orenad, © (Covganizada em totaldades siniicativas. Dsststtaiades, a f- a ura» emergem em relago& um fundo,e essa relago entre figura fundo¢ signficada ‘Uma boa gestalt clara ca rela iguaffundo rage ae ener sizada pelos padres mutans das neessdadesimediatas da pss A boa gestalt nio €rigida demise imutivel acm promove wna "tansformago rp e tue. A awareness que cura forma Una Bem {al clara com a figura orzanizada eenergizada pela necessidae do ‘minante da pessoa cala momento, (© comportamento ea experincia so ms do que um somatér de putes distin. O comportamentoe a experigncia de uma pena formam unidades oa toaidads, erganizadas em tomo do destague ‘mergente ou da figura que ¢ espontaneamente energzadae recche tuna valacia posiiva ou negativa, dependendo da neces dome ranted pessoa, Quando uma necessiade € atenia, gestalt que ela ‘organizoy se toma completa e no comand mais acneria organi ‘mica. Quando a formagaoe a desteuigio da gestalt esti bq erica, as ncessidae no so reconhecidas nem express, New cessidades io atendidas formam Gestalfenincompletas,exigind !Mensdoe intererindo na formagio de novas Gestalien. “Levanto os oos dos meus escritos, percebendo que estou Com sede penso em ir beber gus. Now para & cozinha, coco un cap com gua, esvazio- e volo para a minha esrivaniha, Perec de ‘quarto em que estou escreveno et fescoe ensolaaos os Eth «sto brineandoe o inst est pasando do lado de fra. Tu su {oto verde hi s}guns minutos, comm o€ agora, mas até ent no os hava notado. Naquela casio, os joe, dando atengy ‘meiramente 20 deficit de liquid em meu compo e, depos, para era de gua © meu sistema manipulativo organizado em tomo ‘gua. Ha muitas possibilidades em meu ambiente, mas eu me 23 em tomo da minha sede, em deuimento de outs possitl Bu nio estavaestimulado positivamente a0 aciso peo. ca 80 contro, os meus Senidos se orgunizaram em toro da (Latner pp 178). Por meio dess sistema gest, o8 sees humanos se auto-e am de mancirasondenadas e signifcativas. Essa auto eeulaga Pend de dois proessosinrlgados: a awareness sensorial ¢ 8 ‘da agressio (em GT a agressio € um fog uma enegia vital sobreions moraistas positives ou negatives) Para sobrevver, a pessoa tem de tocar energia com o ambi (cespirar, comer, tocar € ainda maner-se como uma enidade de a4 sma manera, distin. A pessoa organismicament ato-egulad cole € cote para si aula pare de tudo o que ela enconta, que id Ingerrerejeitar. Ela ingereo que the € nutritive erejeltao que Ihe € oxic, usando sua awureness para disriminar,¢ sun agreseto par ‘esiruir ou desestruturar estimutos novos, stranos ao organise i ‘eralmente “desestrtra”),itepraras partes natives J self asi ila) rejeitar ov excreta o int Ingeirqualguce pate cia sem esse proceso de assimilago & introjegio. Por exemple, uma «rianga que engole um grio de milho itera sem ex-estuturs to em mastigélo, tem um introjeto, um objeto estan em sca ato le aparece, imutivel, cm suas feze, nema mi a, Assim, também, ereneas, eps. avio-imagens, de Tiniio de pupéis ete. sio frequentemente.engolidos,intiron (inrojetsdos) e depois formar a base do “carter, 0 omportamen. to repetiivo erfgido que ni responde a uma necesidace presente Induct os pacientes acitar qualquer objetivo extrinscco sem an ‘renesse assmilago inter ocresciment, 0 que é awareness? Awareness uma forma de experienian. 0 processo de estar conta vigilante cam o evento mais importante do campo dt. duolambiente, com toal apoio sensorimotor emacionl,copntivd ¢ ‘vergctico. Um comimaum e sem interupgio de awareness leva Ah, a uma percepso imediata da unidade dbvia de elemento di. Pres no campo. A awurenes € sempre acompantiada de formay30 se esta. Ttalidades sigifcativas nova so eri por comtato de ‘aware. A awareness 6, em Sa integragso de um problesi, ‘©eatendimento da GT depende da compreensio do conccito GT te vareness sugir ento uma nova leit atenta do para a lstiore dos corliios a sepuit- Cada coroliro.relee-se particular Imente A awareness no contexto da essa incr, em Sey expayo Je i. Engaanto qualquer eratra viva tm alguma awareness cio de experiencia © mundo e nel se orienta, s pessens tim um ‘spaciade especial de sobeviver com awareness parcial. Por exer plo, um neurdkico pode pensar nasa stgao tual sem conhccer oo Deeber sus sentimentos, ou pode expresaremogdcsfsicamene sem conhecimento cognitiv. Ess dass formas de ewureness uma ‘a io incompletas, no a awareness que procuramos na GT. as Corolirio um: A awareness é fica: apenas quando fdamentae dda enerpzada pela necssidade tual dominante do organioma. ‘Sem iss, 0 oganismo (pessoa ou anima) ext amare, mas no onde 8 nutrigio ou a toxiidade 540 mais agudsh para ele sem ener, atusiasmo eemociaalismo do organism sendo investi a igur emergent figura no tm signiieao, poder ou impcto, Exerpl lum home esti com uma pessoa, mas et preacupado com a ene= ‘sta que i acontecer em seglda. Ele io ext aware do que ee pte isa dese enconto,entioreduz o entusiasmo e 0 significado do ‘ontato com «pessoa CCorlvio dois: awareness ndo esd completa sem conhecer dic retamenteavelidade da stwagao,e como se ext na situa. aie id que a sitvapo, interna ou externa, & pegads, a aareness & istocida. A pessoa que reconhece verbulmente sa situa, may realmente nio VE, no a CONHECE ou no REAGE a la no est ‘aware e nem em conto plen. A pessoa que meo-que sabe do se ‘omportamento, mas realmente nio o CONHECE de mani fia, tem forma de sentiment, it €, 0 qu ela fz, como o fa, qe alle rativas em € ESCOLHE ser como ¢, no est aware ‘Aamareness€ acompashda por aceta conhecimento do proprio controle, a escolha © pelo proprio seatimento, pelo comportamento(itrlmente: spore teshabilidade, habiidade de responder, de sero agente rims nt ‘eterminagdo do pepo comportamentc). Sem isso pessoa pode ‘estar vigilante pra a propria experiéciaeespaco devi, mi | ‘ara dscriminaro poder qe tem eo ue no fem. Assi, uh ae ‘rene fncionalmente completa equivale responsabilidad — qua 4o estou totalmente aware naguele insane estou tesposts hati, © ‘nl consgo ser responsive sem estar amare, Djzet “eu sou” ou “eu se” coma renga de que no foi uma es otha, ou acreitar que a maneira que ex sou destparece con enc famentos verbais € auoenganagao ou mae (Sate). A awarenest eve incur aut-aceitagio verdadeio ato-econhecimento, © a0 ‘de reconhecimento de como "eu sou” nio sinifien transcender & isa sendo reconbecida, Nio obstane, as pessoas fequeniemente tio conscients de algo a respi de si sma com wa stl ate tude de estar acima da coisa sendoostensivamenereconhecda. Exar “conscicmte” da propria stu, com wma tite de ates, & uma fala aceitago. afar ambos: "Eu su” e, 80 mesmo tempor Inegando "Eu sou” dizendo como e fose a cburvagio de Uh 216 uta peson gue, defo, i: “Ea er dagula manera, mas gor. tue eau cones, qm confess (et) ao daqula mane {Eta no uma manera Jig de se comer mas uma manera de tho conocer eamet, Eno meso tp sabe repel de i ‘oma nepal dei, De modo semelhante, meramente saber a exis tenia dum problema, sem saber diet, intima e laramen que ‘Sti sen foe como et eno feo pra props a eiagdo © 8 perptigho da sia, ao & awareness. Coroldio es wanes € sempre agu-agra ees sem pre madandoevolind ese ranacendend. “haerenss€ sensor 0 tigi: existe, Talo o que exist o¢mo agure-agraO pasado existe AGORA como memé- ‘i arepentiment neo corpo ete O tur no exe excto ‘AGORA, como fants esperangs cc Na GT enfateamosavare- tess no sentido deseo que ets FAZENDO, AGORA, na ith ‘ho que Ee uo conning exe Eom oq er, pdeia ser ov {vera edna ous postr de emarenes do ue ene fleando tigre senglo d acoro com nosso ieee tal © Eom nosas prescupytes mais importantes. ‘Oat de anarenes€ spe age-agor,cmbora ocontedo da gmaenes ow star Sst. Para SABER oe “agora e00 tcmbrando€ tom dirt de embarcar emrecotages sm ware= hess A eworenes experience aber ees ano agora ‘Seon ‘agora md cada moment. A awareness € um nov ei sce exc a vio de um mundo ativel (artes To). A aware es nope er ste, ns € wm proceso de rctaso ques ‘nova adh instante Avawarees que € exten una pes tata awareness ld, oc € seta Confanos ms 8 Itareness em evolu do qo em quagur iia sta, pest tele Fenomenologia Gestiltiea ‘ea Teoria Paradoxal da Mudanca GT uma erp exstencial (ver sep20 “Humanism e Tenolo ti" p, 21) 0 termo “Tenomenologia vio a ser associ a qual {her abordagem que enftizavarsvessubjetvas ou de consciénca, fin vec de varies objetivas ou comportamentas. AGT se iliza da a7 femme comm contigo mais ec: aT row uma ‘ops carnfas mun nado exec open enomenlogi ua uc cnedinei, besa mo gue € soa. Anton os paces desja qu erapeta os cre. Se 0 sta far flo pict oqo opin pode faze prs 86 ce ‘TEinpatco Senators rp cena do pine de le rca de se eputare sustentr, Se apa pei srl eta tao pucans conn st dependent eco © 6 ‘ee gu od cpr sCald de pala € vere” Resnik, 15) Seo een ca.ind on moa Smpovaie me reo ciete€w meso. © terest rein conearse de wa a. ‘Sim neue an ptt, como el mes deve evi “saat”. O ‘Capen pei far pra rexore arenes das proprias etskndes do pacints susppis fora, especial ea aod nvas mneins dna Coo mondo, Reminds, ore {SSstc pins xpress plo poet, descu proprio ate-sipore AGT é um snfoguetotatente diferente. Nio é apenas ou e- rapa verbal, component ou otra teria de encanto, fume Fae novo, no ul os teapots tm de et cu propio este tah A GT€ mas do qu un conjunto de tenia Qualgur ie ‘ca gue flit a awareness eo apredizado dor instrament para Se tora aware pode Ser wadadeno do sistema ~ sea ate GT for adptda oo frpena elo terpest-etgiro ou peo pacin- tera ca cremsincia, com nsromentos expeieniasensoras ‘cre hover um enlendiment do conteto da OT AT tm sido ina ‘Seqondumente represen el randmeno de slogans pela inge- ride, tito por parte de alguns rics quo pot pessoas {vores que taba sem una compreene aequada. Aguas psoas ticle "insttuor" de GT, eninaram GT eescreveram Toros sem entender a fois de campo Bu-Tu, a fenomenologa ov nese eur de erator GT hie, ‘ait aspects eto sempre presentes em cada evento GT que ‘ut sistemas tam como comadtrios ou indopenaemtes: 1) a5 ‘ecessiades psa inedites os parelpates 9 dllogo Eu-Tu, ‘Aue: Agora 2) a exigencasenins do trabalho de arenes. “ote terapéuica tem ambos OS aspectos:cajy Cada evento tncd. COM implicagbes para o abalhy Me tanto smenofogi), quanto Um evento humano, expreyay,%% re ear erapeuta, O dislogo humanistico e as "nl? cesses ao integradas na GT. Aqueles que obtiveram suse aatalt da observagio de GT e inferindo o que ateoria deverig om freqiéncin dever fazer esta confuso. Nao se deve es tre habilidade técnica e preocupagées humana {AGT € muito poderosae, portato, sujeta a abusos. Isso ag exigindo muito do Gestal-terapeuta. Quando ele estétrbalhang, deve ser suficientemente maduro para estar mais interessado na ane reness do paciente do que em outras necessidades. Mesclarotrabalhy téenico com contato © humanidade exige perspectivae treinameny em como as proprias respostas pessoais afetam a awarenesse ae ne cessidades de crescimento do paciente. O slogan “quem cuids ae mim sou eu” tem sido muito mal usado como, Pano de fundo de en. contros que deixam entusiasmado mas niio ensinam o paciente a estar centrado, aware e responsével por sua vida no mundo, Usamos nosso potencial téenico/humano para esclarecer 0 Sbvio por meio da experimentagio e da experienciaco. Valorizamos o dado brutoimediato da nossa percepco do outro e de nds mesmos na stv, fo, & medida que é experienciada, e permanecemos no continuum de awareness, nao importa quio confuso ou doloroso possa se, até que a auto-regulagdo organismica seja restaurada. Cada elemento € visto como o preenchimento de uma necessidade e est4, portanto, autoriza, do.a se tomar primeiro plano (abordado com e comunicado), até que ‘anecessidade seja concretizada e o elemento se tome pano de fundo. Essa auto-regulagio organismica substitui a auto-regulagao ripia, ar. lifcial. A awareness Fresca, contato/exploracio Eu-Tu e auto-regula- Sto organfsmica sio mais estimulantes e poderosas para aumentar 0 ¢rescimento do que para analisar, condicionar ou falar a respeito. Permitir aos pacientes descobrir e explorar € especialmente ade- quado & nossa sociedade moderna com sua ordem social em répida © Sonstante mutagdo, Em vez de tentar ser saudavel ajustando-se uma Situacdo, na GT a pessoa aprende a usar a sua propria awareness em qualquer situacio. Isso exige ir além do efeito placebo, da remissio fePontinea,e aprender a estrutura de como o individuo pode direcio- ‘ar seu proprio aprendizado e mudanga, cay suas colher en 232

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