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O marujo assume aqui o papel de diabo, a quem o capitão oferece o que tem de mais
precioso para se salvar deste trágico destino.
Por ordem ascendente de que ele considera mais precioso, começa por oferecer a sua
filha mais formosa, depois muito dinheiro, a seguir o seu cavalo branco e, por último, a
sua maior preciosidade, a Nau Catrineta.
O demónio recusa todas estas ofertas, pois só está interessado na alma do capitão. A
este só resta lançar-se ao mar para morrer com a dignidade própria de um marinheiro.
Um anjo, porém, ampara-o, poupando a sua vida.
E na noite daquele mesmo dia, tudo acaba em bem, com a Nau Catrineta «em terra a
varar».
Existe no Brasil uma outra versão deste poema a que foi atribuída a designação de Nau
Catarineta.