Você está na página 1de 2

Simulação de atividade prática

Correntes de convecção

Alunos: Carina Fernandes, nº 4


Fabiana Alho, nº 8
Marta Marques, nº 12
Tomás Cardoso, nº 22
10º A
Professora: Celeste Ribeiro

1. O movimento das purpurinas descreve o mesmo movimento das correntes de


convecção, a nível da astenosfera: as purpurinas que se encontram no fundo do
reservatório ascendem para o topo deste pelo seu meio e, quando aqui chegam,
separam-se por dois trajetos simétricos, de formas sensivelmente elípticas ou
circulares, um pela esquerda e outro pela direita, e são reenviadas, como que
“mergulhando” num movimento descendente, para o fundo do reservatório, onde se
voltam a juntar, e assim sucessivamente (constituem movimentos cíclicos).

2. O movimento das purpurinas deve-se à variação da densidade dos materiais,


resultante da ação da temperatura. No fundo do reservatório, como as purpurinas se
encontram mais próximas da fonte de calor, a temperatura é mais elevada, o que
conduz a uma diminuição da densidade destas, fazendo com que ascendam. Contudo,
como neste percurso ascendente, à medida que a distância das purpurinas à fonte de
calor aumenta a temperatura naturalmente diminui, a densidade destas vai aumentar,
pelo que ao chegar ao topo o material acabará por mergulhar da maneira descrita em
cima, e o ciclo recomeçará. A estes movimentos cíclicos dá-se o nome de correntes de
convecção.

3. O objetivo desta atividade experimental é simular o movimento das correntes de


convecção dado na astenosfera, relacionando-o com o movimento das placas
litosféricas.

4. Um material para esta atividade que possa simular a litosfera é o esferovite. A litosfera
é formada por diferentes tipos de rochas, é sólida, rígida, e tem alguma espessura,
mas tem um comportamento frágil, isto é, quebra-se com facilidade e é passível de ser
fundida. Do mesmo modo, o material que achamos que melhor corresponde a estas
características é o esferovite, pois também é sólido e rígido, relativamente espesso,
mas facilmente quebradiço.

5. Os resultados observados assemelham-se bastante às correntes de convecção


existentes na astenosfera, um mecanismo de transferência de energia sob a forma de
calor, devido à variação da densidade dos materiais resultante da ação da
temperatura. Nesta camada plástica, os materiais que se encontram mais perto da
fonte de calor tornam-se menos densos devido à temperatura mais elevada,
ascendendo; quando alcançam o topo, devido às temperaturas menos elevadas,
acabam por se tornar mais densos, e assim por mergulhar novamente, para ambos os
lados, em movimentos descendentes mais ou menos circulares, arrastando neste
processo as placas litosféricas sobrejacentes, provocando o seu movimento, isto é,
funcionam como um “tapete rolante”. A atividade observada foi uma simulação desse
mesmo tipo de movimentos, as correntes de convecção, já que os movimentos e o
processo visualizados foram idênticos, de forma a conseguirmos compreender melhor
como se dão estes movimentos cíclicos.

6. a) As zonas de rifte correspondem a zonas de limites divergentes entre placas


tectónicas, por onde é libertado magma e assim formada nova crosta oceânica. Estas
zonas só podem existir devido a um estiramento da crusta que se deu por causa do
afastamento das placas tectónicas aí existentes. Esse mesmo afastamento das placas
tectónicas, através da expansão do fundo oceânico, é explicado precisamente pelas
correntes de convecção na astenosfera, visto que são como o “motor” ou funcionam
como um “tapete rolante” que faz com que as placas tectónicas se movimentem. Estas
correntes, nos seus movimentos circulares e cíclicos, explicados pela variação da
densidade dos materiais resultante da ação da temperatura, como foi simulado na
atividade através das purpurinas, provocam o arrastamento horizontal das placas,
cada uma para o seu lado, nestas zonas, permitindo deste modo a existência de zonas
de rifte.

b) As zonas de subducção correspondem a zonas de limites convergentes entre placas


tectónicas, onde se dá a destruição da crosta oceânica e consequente fusão. Estas
zonas só podem existir devido ao movimento das placas tectónicas que faz com que
estas convirjam, e com que nos limites convergentes oceânico-oceânico e oceânico-
continental, a crosta oceânica acabe por ser subductada. Esta mesma subducção, que
dá o nome às zonas em que ocorre, das placas tectónicas, é explicada precisamente
pelas correntes de convecção na astenosfera, visto que são como o “motor” que faz
com que as placas tectónicas se movimentem. Estas correntes, nos seus movimentos
circulares e cíclicos, explicados pela variação da densidade dos materiais resultante da
ação da temperatura, como foi simulado na atividade através das purpurinas, fazem
com que duas placas se aproximem e que uma acabe por “mergulhar” por baixo da
outra, nas tais zonas de subducção, permitindo assim a sua existência.

Você também pode gostar