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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

INSTITUTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

Maceió, 27/10/2020

ATIVIDADE 01/2020- PLE- INTRODUÇÃO À QUÍMICA FARMACÊUTICA


Docente responsável: João Xavier Jr. (Turma A)

Aluno: Edmilson Rodrigues da Rocha Junior

1. Do seu ponto de vista, qual a importância da Química Farmacêutica no


desenvolvimento de novos fármacos?
R: A química farmacêutica e essencial na analise dos efeitos e possíveis reações de um
fármaco, estudando seu mecanismo de ação a nível molecular, a interação entre o fármaco e o
receptor, além de analisar possíveis modificações estruturais que possam ser realizadas para
melhorar a atividade de candidatos a fármacos.
2. Tendo em vista fármacos oriundos dos produtos naturais, como você justificaria a
relação estrutura-atividade entre a d-tubocurarina e os bloqueadores do tipo
Hexametônio e seus derivados?
R: Do ponto de vista funcional o bloqueador Hexametônio é estruturalmente similar a d-
tubocurarina por apresentar grupos em distancias similares e conseguir reproduzir
características eletrônicas próximas, permitindo se ligar aos mesmos receptores. O
hexametônio no caso apresenta compostos nitrogenados a distancia similar e com
substituintes similares quando comparados à d-tubocurarina, justificando a relação entre
estrutura e atividade apresentada por estes dois fármacos.

3. Exemplifique, explicando, a importância da simplificação molecular (strip-tease


molecular) na obtenção de novos fármacos.
A simplificação molecular é importante, pois a remoção de grupos da molécula sem alterar o
grupo farmacofórico reduz as possíveis interações indesejadas que o fármaco pode ter com
outros receptores, além de simplificar as interações entre o fármaco e seu receptor, podendo
melhorar a atividade da molécula e até mesmo eliminar produtos indesejados da
metabolização do fármaco.

4. Explique o que você entende sobre o modelo chave-fechadura.


O modelo chave-fechadura tenta explicar a interação entre fármacos e seus receptores
biológicos pela comparação com uma fechadura, onde a chave original seria a molécula
biológica que naturalmente se ligaria ao receptor em questão e o fármaco uma molécula
similar que poderia desempenhar o mesmo efeito por possuir uma estrutura molecular
semelhante. Ou de outro modo, um fármaco também poderia ter a estrutura só parcialmente
semelhante, podendo se ligar ao receptor, mas sem produzir o efeito, atuando com um
inibidor.

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