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PROGRAMANDO COM LATIM

Ao ler o título deste artigo podem surgir algumas dúvidas. É uma nova linguagem de
programação? Vou trocar o inglês – se o usa – pelo latim para nomear variáveis? É de
conhecimento geral que o latim deu origem a várias línguas como, por exemplo,
francês, espanhol, italiano e português. Mas, que relação tem essa língua – que surgiu na
região do Lácio – com programação e tecnologia?

Giacomo Albanese, professor de geometria, costumava dizer “Deem-me um bom aluno


de latim, que farei dele um bom matemático”. Engana-se quem pensa que a finalidade
dos estudos dessa língua está nos benefícios que traz ao aprendizado do português. O
latim, dentre todas as disciplinas, a que mais favorece o desenvolvimento da
inteligência, o hábito da análise e espírito de observação.

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, estudou Clássicos na Academia Phillips


Exeter, e listou o latim como uma das línguas que falava em seu formulário de admissão
para Harvard. É uma amante da poesia do romano Públio Virgílio, principalmente a
Eneida. Já citou passagens dela em uma de suas conferências do Facebook. Já seria
motivo suficiente para você programador começar a estudar essa língua ou até estender
para a educação liberal (no sentido de educar para a liberdade).

O latim não é ensinado com a intenção de ser falado, mas, para aguçar o intelecto,
tornar-se mais observador, aperfeiçoar o poder de concentração de espírito, para
obrigar-se à atenção, para desenvolver o espírito de análise, para acostumar-se à calma e
à ponderação, qualidades indispensáveis para um homem de ciências –
programador/desenvolvedor – que se estuda este idioma.

REFERÊNCIAS:

. Gramática Latina, Napoleão Mendes (29ª Edição)

. https://www.suapesquisa.com/o_que_e/latim.htm

. http://rafaelfalcon.com.br/blog/esqueca-o-mandarim-o-latim-e-chave-sucesso/

. https://istoe.com.br/269056_O+LATIM+VIVE+/

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