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Matemática

financeira
Razão

Chama-se razão entre dois números reais a e b, com b ≠ 0,


nessa ordem, a divisão ou o quociente entre a e b.
Indica-se a razão entre a e b por: ou a:b

numerador ou
antecedente da razão

denominador ou
quociente da razão
Razão

Exemplos

a) Coleção. Juliana coleciona CDs de cantoras nacionais e de


cantoras internacionais. Na coleção, há 3 CDs de cantoras brasileiras
e 2 CDs de cantoras internacionais.
 A razão entre o número de CDs de cantoras brasileiras e o número
de CDs de cantoras internacionais é .

 Como, para cada 5 CDs do total, 3 são de cantoras brasileiras e


2 são de cantoras internacionais, a razão entre o número de
CDs de cantoras brasileiras e o total de CDs é , e a razão
entre o número de CDs de cantoras internacionais e o total é .
Razão

Exemplos

b) Concurso. Para participar de uma olimpíada de Matemática, do


total de 500 alunos de uma escola, inscreveram-se 100. Sendo que
dos 40 alunos do 1o ano A do Ensino Médio, inscreveram-se 8.

 A razão entre o número de participantes e o número total de alunos


da escola é:

 A razão entre o número de participantes do 1o ano A e o


número total de alunos dessa classe é: .
Proporção

Dizemos que quatro números reais não nulos, a, b, c e d,


formam, nessa ordem, uma proporção quando a razão
é igual à razão . Indicamos: = ou a:b = c:d

extremos meios ou termos do meio

meios extremos ou termos extremos

Em toda proporção, o produto dos extremos é igual ao


produto dos meios: = =
Proporção

Exemplos

a) Vamos determinar o valor de x sabendo que as razões e


formam uma proporção.

Portanto, o valor de x é 1.
Proporção

Exemplos

b) Seleção. O setor de recursos humanos de uma empresa


constatou que, dos entrevistados para uma vaga, a razão entre o
número de aprovados e o de reprovados é . Sabendo que 4
candidatos foram aprovados, para descobrir o total de pessoas
entrevistadas, calculamos inicialmente a quantidade de
reprovados (x):

Portanto, 4 candidatos foram aprovados e 14 foram reprovados,


totalizando 18 pessoas entrevistadas.
Números diretamente proporcionais e
números inversamente proporcionais

Os números reais não nulos a, b, c, ... são diretamente


proporcionais aos números reais não nulos A, B, C, ...,
nessa ordem, quando:

=
constante de
proporcionalidade
Números diretamente proporcionais e
números inversamente proporcionais

Os números reais não nulos a, b, c, ... são inversamente


proporcionais aos números reais não nulos A, B, C, ...,
nessa ordem, quando:

= ou
Números diretamente proporcionais e
números inversamente proporcionais

Exemplos

a) Os números 60, 120 e 180 são diretamente proporcionais aos


números 1, 2 e 3, pois:
= = = 60

b) Os números 40, 60 e 80 são inversamente proporcionais aos


números 6, 4 e 3, pois:

= ou 40 ∙ 6 = 60 ∙ 4 = 80 ∙ 3 = 240
Exercício resolvido

R1. Na tabela abaixo, as grandezas x e y são diretamente


proporcionais. Determinar os valores de a e de b.
Resolução
x 4 a 7
Como x e y são diretamente
y 2 7 b proporcionais, a razão entre os
números da primeira linha (x, 4, a, 7)
e o seu correspondente na segunda
(y, 2, 7, b) é constante, ou seja:

Então: e
Exercício resolvido

R2. Dividir o número 33 em partes diretamente proporcionais


a 2, 5 e 4.
Resolução
Sendo x, y e z as partes diretamente proporcionais a 2, 5 e 4,
respectivamente, podemos montar um sistema:

De (II), temos: x = 2k, y = 5k e z = 4k


De (I), temos: 2k + 5k + 4k = 33 k=3
Portanto: x = 6, y = 15 e z = 12
Exercício resolvido

R3. Dividir o número 70 em partes inversamente proporcionais


a 1, 2 e 11.
Resolução
Sendo x, y e z as partes inversamente proporcionais a 1, 2 e
11, respectivamente, temos:

De (II), temos: x = k, y = ez=

De (I), temos: k + + = 70 k = 44

Portanto: x = 44, y = 22 e z = 4
Taxa percentual

Taxa percentual ou porcentagem é a razão entre um


número real p e o número 100.
Indicamos assim: ou p%.

Observe que porcentagem é um conceito relativo, ou seja, só


podemos falar em porcentagem de alguma quantidade.
Taxa percentual

Exemplos

a) 25% de 200 =

b) 80% de 42 =

c) 120% de 60 =

d) 30% de 40% de 75 =
Exercício resolvido

R4. No primeiro dia de aula, numa determinada classe, o


professor de Matemática constatou que naquela turma a razão
entre o número de moças e o número de rapazes é . Qual é
a porcentagem de rapazes nessa turma?

Resolução
Como a razão entre o número de moças e o número de rapazes
é , para cada 13 moças há 12 rapazes nessa turma, ou seja,
de cada 25 pessoas, 13 são moças e 12 são rapazes.
Assim, a quantidade de rapazes em relação ao total de alunos é
dada por:
Portanto, a porcentagem de rapazes é 48%
Aplicações de taxa percentual

De maneira geral, quando um valor inicial V0 recebe acréscimo


ou desconto pela aplicação de uma taxa percentual i, o valor
final Vf é dado por:

Vf = V0 ∙ (1 ± i)

Nessa expressão, o sinal é positivo se há acréscimo e negativo


se há desconto.
Nesse caso, a taxa percentual i deve ser utilizada na forma de
número decimal. Por exemplo, uma taxa percentual de 25%
implica i = 0,25.
Acréscimos e descontos sucessivos

De modo geral, quando um valor inicial V0 sofre variações


sucessivas de taxas i1, i2, i3, ..., in, o valor final Vf pode ser
determinado por:

Vf = V0 ∙ (1 ± i1) ∙ (1 ± i2) ∙ (1 ± i3) ∙ ... ∙ (1 ± in)

Nessa expressão, o sinal é positivo se a taxa indica acréscimo


e negativo se indica decréscimo.
A taxa de variação total, quando comparamos os valores inicial
e final, é chamada de taxa acumulada e indicada por:
iacumulada. Assim:
Exercício resolvido

R5. Mercado automobilístico. Especialistas do mercado de


veículos afirmam que um automóvel zero quilômetro sofre uma
depreciação de 15% ao ano nos 3 anos seguintes ao da
fabricação, estabilizando-se num patamar inferior nos anos
posteriores. Se hoje um veículo zero quilômetro custa
R$ 24.000,00, qual será seu valor daqui a 3 anos, considerando
as previsões dos especialistas?
Exercício resolvido

R5.
Resolução
Como a taxa de depreciação é constante nos 3 anos, temos:

Portanto, o valor do veículo será R$ 14.739,00.


Exercício resolvido

R6. Comércio. Um lojista aumentou o preço de um produto


em 61% ao aplicar acréscimos sucessivos. Se o primeiro
aumento foi de 15%, qual foi a taxa percentual do segundo?

Resolução
61% representa a taxa acumulada que corrigiu o preço do
produto; então:

Portanto: i2 = 0,4 = 40%


Lucro e prejuízo

De maneira geral, podemos entender lucro como o ganho


obtido em uma operação comercial. O lucro é gerado pela
diferença entre o preço de venda de uma mercadoria e o preço
de custo (fabricação ou compra).
Sendo Pv o preço de venda, Pc o preço de custo e L o lucro,
podemos escrever:

L = Pv – Pc

Quando o lucro é negativo, ou seja, quando o preço de custo é


maior que o preço de venda, dizemos que houve prejuízo.
Lucro e prejuízo

Exemplo
Comércio. Um produto tem preço de custo de R$ 160,00 e é vendido
por R$ 200,00.
Vamos calcular a porcentagem do lucro sobre o preço de custo e
sobre o preço de venda.
Como L = PV – PC, temos: L = 200 – 160  L = 40
Portanto, o lucro é R$ 40,00.
A porcentagem do lucro sobre o preço de custo é:

A porcentagem do lucro sobre o preço de venda é:


Exercício resolvido

R7. Comércio. Um relógio antigo foi vendido por R$ 10.000,00


com prejuízo de 20% sobre o preço de compra. Por quanto o
relógio havia sido comprado?

Resolução
Do enunciado, temos:
PV = (1 – 0,2) ∙ PC
Como PV = 10.000, então:
10.000 = (1 – 0,2) ∙ PC  PC = 12.500
Portanto, o relógio havia sido comprado por R$ 12.500,00.
Exercício resolvido

R8. Comércio. Ao vender uma mercadoria, uma pessoa teve


lucro de 40% sobre o preço de venda. Qual é a porcentagem
do lucro em relação ao preço de custo?
Resolução
Pelo enunciado, temos:

Sabemos que L = PV – PC, então vamos escrever PC em função


de PV:

Como queremos saber , então:

Portanto, a porcentagem do lucro sobre o preço de custo é


aproximadamente 67%.
Juro simples e juro composto
Quando investimos ou pedimos emprestado um valor em
dinheiro, devemos receber ou pagar uma compensação financeira
pelo tempo de investimento ou de empréstimo, dependendo da
situação. Essa compensação é denominada juro.
Para calcular o juro devemos considerar:
 o capital (C), valor investido ou pedido emprestado;
 o tempo (t), do início ao fim da operação;
 a taxa de juro (i), taxa percentual recebida ou paga pelo
capital em relação ao tempo.

O valor em dinheiro ao final da operação (capital + juro) é


denominado montante (M).
Regime de juro simples

No regime de juro simples, a taxa de juro incide sempre


sobre o capital inicial.
Vamos considerar, por exemplo, um investimento de
R$ 1.000,00 aplicado à taxa de 1,5% ao mês.
Observe, na tabela, a seguir, como calculamos o montante ao
final de cada um dos três primeiros meses.
Regime de juro simples

Período Montante (em real)

início M0 = 1.000

M1 = 1.000 + 1.000 ∙ 0,015 = 1.015


após 1 mês M0 juro referente
ao 1o mês

M2 = 1.015 + 1.000 ∙ 0,015 = 1.030


após 2 meses M1 juro referente
ao 2o mês

M3 = 1.030 + 1.000 ∙ 0,015 = 1.045


após 3 meses M2 juro referente juro referente
ao 3o mês aos três meses
(1.000 ∙ 0,015 ∙ 3)
Regime de juro simples

Em qualquer transação financeira em que o regime é de juro


simples, sendo C o capital, i a taxa percentual de juro, t o
tempo, J o juro e M o montante, temos:

J=C∙i∙ t M=C+J

Como J = C ∙ i ∙ t e M = C + J, então:

M = C ∙ (1 + it)
Exercício resolvido

R9. Finanças. Um investidor aplica R$ 1.000,00 a juro


simples de 2% ao mês. Determinar a taxa equivalente ao ano,
o juro recebido após 1 mês, após 5 meses e o montante após
8 meses.

Resolução

 A taxa equivalente ao ano, no regime de juro simples, é:


ianual = 12 ∙ imensal  ianual = 24%

 O juro, em real, recebido após 1 mês de aplicação é:


J = C ∙ i ∙ t  J = 1.000 ∙ 0,02 ∙ 1  J = 20
Exercício resolvido

R9.
Resolução
 O juro, em real, recebido após 5 meses de aplicação é:
J = C ∙ i ∙ t  J = 1.000 ∙ 0,02 ∙ 5  J = 100
 Para obter o montante após 8 meses de aplicação,
calculamos inicialmente o juro no período:
J = 1.000 ∙ 0,02 ∙ 8  J = 160
Agora, somamos o juro ao capital:
M = C + J  M = 1.000 + 160  M = 1.160
Portanto, a taxa equivalente ao ano é de 24% o juro recebido
após 1 mês é R$ 20,00, após 5 meses é R$ 100,00 e o
montante após 8 meses é R$ 1.160,00.
Exercício resolvido

R10. Finanças. Calcular o juro que rende um capital de


R$ 7.500,00 aplicado à taxa de 12% ao ano, durante 5 meses.
Resolução

Podemos resolver o problema de duas maneiras:


 Utilizando a taxa equivalente ao mês:
i = 12% ao ano = 1% ao mês
J = 7.500 ∙ 0,01 ∙ 5  J = 375
 Utilizando a fração do ano correspondente ao número de
meses dados: 5 meses do ano
J = 7.500 ∙ 0,12 ∙  J = 375

Portanto, o capital rende juro de R$ 375,00.


Regime de juro composto

No regime de juro composto, o juro é calculado sempre


sobre o resultado da aplicação anterior, ou seja, calculamos
“juro sobre juro”.
Acompanhe, na tabela a seguir, a evolução do montante
gerado pelo investimento de R$ 1.000,00 à taxa de 2% ao
mês sob os regimes de juro simples e de juro composto.
Regime de juro composto

Período Juro simples Juro composto

início M0 = 1.000 M0 = 1.000

após M1 = 1.000 + 1.000 ∙ 0,02 ∙ 1 M1 = 1.000 + 1.000 ∙ 0,02


1 mês M1 = 1.020 M1 = 1.020

após M2 = 1.000 + 1.000 ∙ 0,02 ∙ 2 M2 = 1.020 + 1.020 ∙ 0,02


2 meses M2 = 1.040 M2 = 1.040,40

M3 = 1.000 + 1.000 ∙ 0,02 ∙ 3 M3 = 1.040,40 + 1.040,40 ∙ 0,02


após
M3 = 1.060 M3 ≃ 1.061,21
3 meses
Regime de juro composto

Período Juro simples Juro composto

após M4 = 1.000 + 1.000 ∙ 0,02 ∙ 4 M4 = 1.061,21 + 1.061,21 ∙ 0,02


4 meses M4 = 1.080 M4 ≃ 1.082,43

após M5 = 1.000 + 1.000 ∙ 0,02 ∙ 5 M5 = 1.082,43 + 1.082,43 ∙ 0,02


5 meses M5 = 1.100 M5 ≃ 1.104,10

após
Mt = 1.000 ∙ (1 + 0,02t) Mt = 1.000 ∙ (1 + 0,02)t
t meses
Regime de juro composto

Vamos detalhar os cálculos feitos na coluna do juro composto


ao final de cada mês:
 após 1 mês: M1 = C + Ci  M1 = C(1 + i)

 após 2 meses: M2 = M1 + M1i = M1(1 + i)


M2 = C(1 + i) ∙ (1 + i) = C(1 + i)2

 após 3 meses: M3 = M2 + M2i = M2(1 + i)


M3 = C(1 + i)2 ∙ (1 + i) = C(1 + i)3

 após 4 meses: M4 = M3 + M3i = M3(1 + i)

. M4 = C(1 + i)3 ∙ (1 + i) = C(1 + i)4


.
.
Regime de juro composto
.
.
.
 após t meses: Mt = Mt–1+ Mt–1i = Mt–1(1 + i)

Mt = C(1 + i)t–1 ∙ (1 + i) = C(1 + i)t

Assim, o montante que resulta dessa aplicação é calculado da


seguinte forma:

M = C(1 + i)t
Regime de juro composto

Exemplo
Considere um capital de R$ 200,00 aplicado à taxa de 10%
após 4 meses.
No regime de juro simples:

M1 = 200 ∙ (1 + 0,1 ∙ 1) = 220


M2 = 200 ∙ (1 + 0,1 ∙ 2) = 240 termos de uma PA de
M3 = 200 ∙ (1 + 0,1 ∙ 3) = 260 razão 20
M4 = 200 ∙ (1 + 0,1 ∙ 4) = 280
Regime de juro composto

Exemplo
Considere um capital de R$ 200,00 aplicado à taxa de 10%
após 4 meses.
No regime de juro composto:

M1 = 200 ∙ (1 + 0,1)1 = 220


M2 = 200 ∙ (1 + 0,1)2 = 242 termos de uma PG de
M3 = 200 ∙ (1 + 0,1)3 = 266,20 razão 1,1
M4 = 200 ∙ (1 + 0,1)4 = 292,82
Exercício resolvido

R11. Poupança. Um capital de R$ 1.500,00 foi aplicado numa


caderneta de poupança, que rende juro composto de 1,2% ao
mês. Qual foi o saldo (montante) dessa caderneta após 6
meses de aplicação, se durante esse período não houve
nenhuma outra movimentação na conta?

Resolução

Aplicando a fórmula do juro composto, temos:


M = 1.500 ∙ (1 + 0,012)6  M = 1.500 ∙ (1,012)6 ≃ 1.611,29
Portanto, após 6 meses de aplicação o saldo dessa caderneta
foi de aproximadamente R$ 1.611,29.
Exercício resolvido

R12. Depreciação. O valor de uma máquina sofre


depreciação anual de 25%. Se hoje ela custa R$ 2.000,00,
daqui a quantos anos ela valerá metade do que vale hoje?
(Adotar: log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48)

Resolução

Aplicando a fórmula do juro composto, a definição e as


propriedades operatórias dos logaritmos, temos:

1.000 = 2.000 (1 – 0,25)t  (0,75)t = t=

t=
Exercício resolvido

R12.
Resolução
Como = 0,30 e , temos:

t=

Portanto, a máquina terá seu valor reduzido à metade em


2 anos e meio, contados a partir de hoje.
Exercício resolvido

R13. Dívida. Uma dívida contraída a juro composto, com taxa


mensal constante, aumentou 69% em dois meses. Qual era a
taxa mensal de juro?

Resolução

É importante perceber que 69% é a taxa acumulada sobre a


dívida no período de dois meses. Assim:

(1 + 0,69) = (1 + imensal)2  1 + imensal =


imensal = 0,30  imensal = 30%
Exercício resolvido

R14. Condições de pagamento. Uma loja oferece as


seguintes alternativas para o pagamento de uma mercadoria:
 à vista, com 3% de desconto sobre o preço de tabela;
 com cheque pré-datado para 30 dias, no valor de tabela da
mercadoria.
Considerando que um indivíduo tenha dinheiro para comprar a
mercadoria à vista e que esse dinheiro possa ser aplicado a
uma taxa de 0,8% ao mês, qual é a opção mais vantajosa para
o consumidor?
Exercício resolvido

R14.

Resolução

Sendo Pt o preço de tabela da mercadoria e Pv seu preço à


vista, temos:

Pv = 0,97 ∙ Pt (desconto de 3% sobre o preço de tabela)

Se o valor à vista da mercadoria fosse aplicado, produziria um


montante, após 1 mês, de:
M = 0,97 ∙ Pt ∙ (1 + 0,008)  M = 0,97776 ∙ Pt
Exercício resolvido

R14.

Resolução

Logo, após 30 dias o valor resgatado na aplicação seria


insuficiente para saldar o cheque pré-datado, pois:
0,97776 ∙ Pt < Pt
Portanto, é mais vantajoso para o consumidor pagar a
mercadoria à vista.
Atualização financeira

Seja i a taxa de juro composto e t o tempo:


 para obter o valor futuro, multiplica-se o valor
presente por (1 + i)t;
 para obter o valor presente, divide-se o valor
futuro por (1 + i)t.
Exercício resolvido

R15. Comércio. Uma compra de R$ 600,00 vai ser paga em


3 parcelas mensais e iguais, sendo a primeira à vista.
Determinar o valor de cada parcela sabendo que a loja cobra
juro de 6,5% ao mês.

Resolução 30 dias 60 dias


no ato (1 mês) (2 meses)
Inicialmente, vamos
calcular o valor x x x

presente de cada uma


das parcelas. Observe
valor (em reais)
o esquema:
Exercício resolvido

R15.

Resolução

A soma da entrada (valor pago no ato da compra) com as


demais parcelas atualizadas monetariamente (descontado o
juro) fornece o valor da compra à vista:

x+ + = 600

Resolvendo a equação, obtemos x ≃ 212,72.


Portanto, o valor de cada parcela do financiamento é,
aproximadamente, R$ 212,72.
Exercício resolvido

R16. Financiamento. Um grande magazine anuncia a venda


de uma bicicleta por R$ 300,00 à vista, ou R$ 50,00 de
entrada e mais dois pagamentos mensais de R$ 135,00. Qual é
a taxa mensal de juro no plano a prazo? (Utilize: = 78)

Resolução 60 dias
30 dias
no ato (1 mês) (2 meses)
Inicialmente, vamos
calcular o valor 50 135 135

presente de cada uma valor


(em reais)
das parcelas. Observe
o esquema:
Exercício resolvido

R16.

Resolução

A soma da entrada com as duas prestações mensais


atualizadas monetariamente (descontado o juro) fornece o
valor à vista da bicicleta (R$ 300,00):

50 + + = 300
Exercício resolvido

R16.

Resolução

Para resolver essa equação, fazemos (1 + i) = k:

50 + + = 300

250k2 – 135k – 135 = 0


50k2 – 27k – 27 = 0

k= k = 1,05 ou k = – 0,51 (não é conveniente)

Logo:
(1 + i) = 1,05 ⇒ i = 0,05
Portanto, a taxa de juro no plano a prazo é de 5%.
ANOTAÇÕES EM AULA
Coordenação editorial: Juliane Matsubara Barroso
Edição de texto: Ana Paula Souza Nani, Adriano Rosa Lopes, Enrico Briese Casentini, Everton José Luciano,
Juliana Ikeda, Marilu Maranho Tassetto, Willian Raphael Silva
Assistência editorial: Pedro Almeida do Amaral Cortez
Preparação de texto: Renato da Rocha Carlos
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Iconografia: Daniela Chahin Barauna, Erika Freitas, Fernanda Siwiec, Monica de Souza e Yan Comunicação
Ilustração dos gráficos: Adilson Secco

EDITORA MODERNA
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Editor de arte: Fabio Ventura
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2012
Geometria plana
Ângulos formados por retas paralelas
cortadas por uma reta transversal

Ângulos alternos
 ângulos alternos externos:

 ângulos alternos internos:


Ângulos formados por retas paralelas
cortadas por uma reta transversal

Ângulos colaterais
 ângulos colaterais externos:
 ângulos colaterais internos:
Ângulos formados por retas paralelas
cortadas por uma reta transversal

Ângulos correspondentes:
Ângulos formados por retas paralelas
cortadas por uma reta transversal

Ângulos opostos pelo vértice:


Ângulos formados por retas paralelas
cortadas por uma reta transversal
Exemplos

a)

são ângulos correspondentes a = b ⇒ b = 20º

b)

são ângulos colaterais internos x + y =180º


30º + y = 180º ⇒ y = 180º – 30º ⇒ y = 150º
Exercício resolvido

R1. Sabendo que as retas r e s são paralelas cortadas por


uma transversal t, determinar o valor de x nos
seguintes casos:
a) b)

Resolução
a) Os ângulos assinalados são alternos externos. Logo, são
congruentes. Assim:
(3x – 10º)=140º ⇒ 3x = 150º ⇒ x = 50º
Portanto, o valor de x é 50º.
Exercício resolvido

R1.
Resolução

b) Chamando o ângulo de medida


2x – 20º de ângulo e o ângulo de
medida 3x de e marcando um
ângulo , temos:

(I) Os ângulos e são colaterais internos, portanto são


suplementares, assim: med( ) + med( ) = 180º
(II) Os ângulos e são opostos pelo vértice, logo, têm
as mesmas medidas, assim: med( ) = med( )
Exercício resolvido

R1.
Resolução

De (I) e (II), vem:


med( ) + med( ) = 180º ⇒ med( ) + med( ) = 180º
Como med( ) = 2x – 20º e med( ) = 3x, segue:
med( ) + med( ) = 180º ⇒ (2x – 20º) + 3x = 180º ⇒
⇒ 5x = 200º ⇒ x = 40º
Portanto: x = 40º
Exercício resolvido

R2. Na figura abaixo, os ângulos têm os lados


respectivamente paralelos (AB ∥ A'B' e AC ∥ A'C').
Calcular o valor de x.
Exercício resolvido

R2.
Resolução

Prolongando os lados
dos ângulos, temos:

Observe que os ângulos 3x + 10º e 70º são correspondentes


e, portanto, congruentes, logo:
3x + 10º = 70º ⇒ 3x = 60º ⇒ x = 20º
Assim, o valor de x é 20º.
Exercício resolvido

R3. Na figura abaixo, as retas r e s são paralelas. Calcular


o valor do ângulo .

Resolução
Traçando uma reta auxiliar v,
paralela a r e s, temos:
Exercício resolvido

R3.
Resolução

(I)  +  = 100º
(II)  e 3 são ângulos colaterais internos, então:
 + 3 = 180º   = 180º  3
(III)  e 2 são ângulos colaterais internos, então:
 + 2 = 180º   = 180º  2
Exercício resolvido

R3.
Resolução

De (I), (II) e (III), temos:


 +  = 100º  (180º – 3) + (180º – 2) = 100º 
 –5 = –260º   = 52º
Portanto, o valor do ângulo  é 52º.
Triângulos
 Lados:
 Vértices: A, B e C

 Medidas dos lados: a, b e c


 Ângulos internos:
 Perímetro: a + b + c

Condição de existência de um triângulo


(desigualdade triangular)

Em qualquer triângulo, a medida de um lado é sempre


menor que a soma das medidas dos outros dois lados.

a<b+c b<a+c c<a+b


Condição de existência de um triângulo
Exemplos

a) É possível construir um triângulo cujos lados meçam 8 cm,


3 cm e 4 cm?

8 < 3 + 4 ⇒ 8 < 7 (falso)


3 < 8 + 4 ⇒ 3 < 12 (verdadeiro)
4 < 8 + 3 ⇒ 4 < 11 (verdadeiro)

b) E um triângulo cujos lados meçam 8 cm, 10 cm e 5 cm?

8 < 10 + 5 ⇒ 8 < 15 (verdadeiro)

10 < 8 + 5 ⇒ 10 < 13 (verdadeiro)

5 < 8 + 10 ⇒ 5 < 18 (verdadeiro)


Soma das medidas dos ângulos internos
de um triângulo

Temos:
são ângulos
alternos internos

Então:
Os ângulos , e formam um
ângulo raso, assim:

med ( ) + med ( ) + med ( ) = 180º


Soma das medidas dos ângulos internos
de um triângulo
Exemplo
Vamos determinar o valor do ângulo x no triângulo ABC.

Como a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo


é 180º, temos:
x + 70º + 60º = 180º ⇒ x + 130º = 180º
x = 180º – 130º ⇒ x = 50º
Classificação dos triângulos
Classificação dos triângulos quanto aos lados

Triângulo Triângulo Triângulo


equilátero isósceles escaleno

Um triângulo Um triângulo Um triângulo


equilátero tem todos isósceles tem dois escaleno tem os três
os três lados lados congruentes: lados com medidas
congruentes: diferentes.
Classificação dos triângulos
Classificação dos triângulos quanto aos lados

Triângulo Triângulo Triângulo


acutângulo retângulo obtusângulo

Um triângulo Um triângulo Um triângulo


acutângulo tem retângulo tem um obtusângulo tem
todos os ângulos ângulo interno reto. um ângulo interno
internos agudos. obtuso.
Relação entre um ângulo externo e
dois ângulos internos não adjacentes
(I)

(II)

De (I), temos:
Substituindo em (II):
Relação entre um ângulo externo e
dois ângulos internos não adjacentes
Essa relação pode ser demonstrada também entre os outros
ângulos internos e os ângulos externos não adjacentes
correspondentes a cada um deles. Então:

Assim, temos:

Em qualquer triângulo, a medida de um ângulo externo


é igual à soma das medidas dos ângulos internos não
adjacentes a ele.
Relação entre um ângulo externo e
dois ângulos internos não adjacentes
Exemplo
Vamos determinar a medida do ângulo ê no triângulo abaixo.

Pela relação entre um ângulo externo e dois ângulos internos não


adjacentes, temos:
med(ê) = 60º + 70º  med(ê) = 130º
Pontos notáveis em um triângulo
Alturas e ortocentro

A altura de um triângulo é o segmento que tem uma


extremidade em um vértice do triângulo e a outra extremidade
na reta suporte do lado oposto ao vértice, formando um ângulo
de 90º com esse lado.

Altura relativa ao lado

O ponto de encontro das retas suportes dessas alturas é


denominado ortocentro.
Pontos notáveis em um triângulo
Alturas e ortocentro
Triângulo Triângulo Triângulo
acutângulo retângulo obtusângulo

 é a altura relativa  é a altura relativa do  é a altura relativa


do lado ; lado ; do lado ;
 é a altura relativa  é a altura relativa do  é a altura relativa
do lado ; lado ; do lado ;
 é a altura relativa  é a altura relativa do  é a altura relativa
do lado ; lado ; do lado ;
 H é o ortocentro do  A é o ortocentro do  H é o ortocentro do
∆ABC. ∆ABC. ∆ABC.
Pontos notáveis em um triângulo
Medianas e baricentro

A mediana de um triângulo é o
segmento que tem uma extremidade
em um vértice do triângulo e a outra Mediana relativa
ao lado
extremidade no ponto médio do lado
oposto a esse vértice.
Um triângulo tem três medianas que
se interceptam em um único ponto
chamado baricentro.
Pontos notáveis em um triângulo
Medianas e baricentro

 é a mediana relativa ao lado ;


 é a mediana relativa ao lado ;
 é a mediana relativa ao lado ;
 G é o baricentro do ∆ABC.
Pontos notáveis em um triângulo
Bissetrizes e incentro

A bissetriz de um triângulo é o segmento que divide um


ângulo interno em dois ângulos congruentes e tem uma
extremidade em um vértice e a outra no lado oposto a
esse vértice.
As três bissetrizes de um triângulo interceptam-se em um
ponto chamado incentro.

 é a bissetriz relativa ao vértice A.


 é a bissetriz relativa ao vértice B.
 é a bissetriz relativa ao vértice C.
 I é o incentro do ∆ABC.
Pontos notáveis em um triângulo
Bissetrizes e incentro

Observação
A distância entre o incentro e qualquer um dos lados do

triângulo é sempre a mesma. Essa propriedade permite


traçar uma circunferência inscrita no triângulo, de centro I
e raio IM ≅ (IM ≅ IO ≅ IN ).
Pontos notáveis em um triângulo
Mediatrizes e circuncentro

A mediatriz de um triângulo é a
reta que intercepta um lado do Mediatriz relativa
triângulo no ponto médio e é ao lado

perpendicular a esse lado.


As três mediatrizes de um triângulo
se interceptam em um mesmo ponto
chamado circuncentro.
Pontos notáveis em um triângulo
Mediatrizes e circuncentro

 m1 é a mediatriz relativa ao lado ;


 m2 é a mediatriz relativa ao lado ;

 m3 é a mediatriz relativa ao lado ;


 0 é o circuncentro do ∆ABC.
Pontos notáveis em um triângulo
Mediatrizes e circuncentro

Observação

A distância entre o circuncentro e qualquer um dos


vértices do triângulo é sempre a mesma. Essa propriedade
permite traçar uma circunferência circunscrita no triângulo
de centro O e raio AO ≅ (AO ≅ BO ≅ CO ).
Exercício resolvido

R4. Sabendo que é mediana relativa ao


lado , determinar o perímetro do
triângulo ABC.

Resolução
Como é mediana relativa ao lado , verificamos
que mede 3 cm.

Assim, o perímetro do triângulo é:


4 cm + 7 cm + (3 cm + 3 cm) = 17 cm
Teorema de Tales

Se um feixe de retas paralelas é cortado por duas


transversais, os segmentos determinados sobre a primeira
transversal são proporcionais a seus correspondentes
determinados sobre a segunda transversal.

Ou seja:
Exercício resolvido

R5. Na figura, as retas r, s e t


são paralelas; determinar x.

Resolução
“Descruzando” as retas
transversais, temos:

Pelo teorema de Tales:


Portanto: x = 15
Figuras semelhantes
Duas figuras planas são semelhantes quando as medidas
dos ângulos correspondentes são iguais e as medidas dos
segmentos correspondentes são proporcionais.
Exemplo
a)

A razão entre as medidas dos


segmentos correspondentes é
chamada de razão de
semelhança.
Figuras semelhantes
Exemplo

b)

Portanto:
∆ABC ~ ∆XYZ

Lemos: “o triângulo ABC é


semelhante ao triângulo XYZ”.
Exercício resolvido

R6. Determinar x e y, sabendo que: ∆ABC ~ ∆A'B'C'

a)

b)
Exercício resolvido

R6.

Resolução

Como os triângulos são semelhantes, a medida de seus lados


correspondentes são proporcionais, então:

a)

b)
Exercício resolvido

R7. Determinar x e y.

Resolução

Extraindo o triângulo menor do triângulo maior, temos:


Exercício resolvido

R7.

Resolução

Os triângulos têm dois ângulos correspondentes congruentes,


então o terceiro ângulo também tem a mesma medida, já que
a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180º. Assim,
podemos dizer que os triângulos ABC e ABD são semelhantes,
então:
Exercício resolvido

R8. No triângulo ABC, temos


DE ∥ AB, determinar x e y.

Resolução

Como DE ∥ AB, pela propriedade das retas paralelas cortadas


por transversais, verificamos que os ângulos e são
congruentes, assim como os ângulos e .
Exercício resolvido

R8.

Resolução
Como o ângulo é comum aos triângulos CDE e CAB, temos
∆ABC  ∆CDE:

Então:
Exercício resolvido

R9. Os lados de um triângulo ABC medem 5 cm, 8 cm e


4 cm. Determinar as medidas dos lados de um triângulo
A’B’C’ semelhante ao triângulo ABC, sabendo que o
perímetro do triângulo A’B’C’ é 51 cm.

Resolução

Quando dois triângulos são semelhantes, a razão entre os


perímetros é igual à razão de semelhança entre os lados
correspondentes.

Perímetro do ∆ABC: Perímetro do ∆A'B'C':


8 cm + 5 cm + 4 cm = 17 cm x cm + y cm + z cm = 51 cm
Exercício resolvido

R9.

Resolução

Perímetro do ∆ABC: Perímetro do ∆A'B'C':


8 cm + 5 cm + 4 cm = 17 cm x cm + y cm + z cm = 51 cm

E então, temos:

Logo, as medidas dos lados do triângulo


A’B’C’, semelhante ao triângulo ABC,
são 15 cm, 12 cm e 24 cm.
Exercício resolvido

R10. Determinar a medida do lado do


quadrado inscrito no triângulo
retângulo ao lado.

Resolução

Todo quadrado tem lados paralelos, então o ∆ABC  ∆BDE, pois


Ê ≅ Â e o ângulo é comum aos dois triângulos.
Portanto, temos:
Relações métricas no triângulo retângulo
Teorema de Pitágoras (1a relação métrica)

Em um triângulo retângulo qualquer, a soma dos


quadrados das medidas dos catetos é igual ao quadrado
da medida da hipotenusa.

a2 + b2 = c2
Relações métricas no triângulo retângulo

 : hipotenusa de medida a;
 : cateto de medida b;

 : cateto de medida c;
 : altura, de medida h, relativa à
hipotenusa;
 : projeção ortogonal, de medida m,
do cateto sobre a hipotenusa;

 : projeção ortogonal, de medida n,


do cateto sobre a hipotenusa.
Relações métricas no triângulo retângulo
O triângulo ABC pode ser decomposto em dois triângulos
retângulos: ∆HBA e ∆HAC. Analisando esses triângulos,
dois a dois, temos:
∆ABC ~ ∆HBA ~ ∆HAC
Relações métricas no triângulo retângulo
I) ∆ABC ~ ∆HBA Num triângulo retângulo qualquer,
o quadrado da medida de um
cateto é igual ao produto da
medida da hipotenusa pela medida
da projeção ortogonal desse cateto
sobre a hipotenusa. (2a relação
métrica)

Num triângulo retângulo qualquer,


o produto das medidas dos catetos
é igual ao produto da medida da
hipotenusa pela medida da altura
relativa à hipotenusa. (3a relação
métrica)
Relações métricas no triângulo retângulo
II) ∆ABC ~ ∆HAC

3a relação métrica

2a relação métrica

III) ∆HBA ~ ∆HAC

Num triângulo retângulo qualquer, o quadrado


da medida da altura relativa à hipotenusa é
igual ao produto das medidas das projeções
ortogonais dos catetos sobre a hipotenusa.
(4a relação métrica)
Aplicações do teorema de Pitágoras
Diagonal do quadrado

Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo ABC, temos:

Em um quadrado de lado ℓ, a medida da diagonal é .


Aplicações do teorema de Pitágoras
Altura de um triângulo equilátero

Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo ABC, temos:

Em um triângulo equilátero de lado ℓ, a altura mede .


Exercício resolvido

R11. Determinar x e y
na figura ao lado.

Resolução
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo ABC, temos:

Agora, vamos aplicar o teorema de Pitágoras no triângulo CDB:


Exercício resolvido

R12. Determinar o valor de x e y


no triângulo ABD.

Resolução

Aplicando o teorema de Pitágoras nos triângulos ABC e


ABD, respectivamente, temos:
Exercício resolvido

R12.

Resolução
(I)
(II)

Substituindo (II) em (I):

Substituindo em (II), obtemos:


Exercício resolvido

R13. Encontrar o
valor de x.

Resolução
Traçando a altura , temos
AH = x (lados paralelos de um
retângulo), formando assim o triângulo
retângulo AHB.

Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo AHB, temos:


Exercício resolvido

R14. Determinar o
valor de x.

Resolução
Escolhendo um dos triângulos retângulos,
podemos observar que cada cateto
tem a metade da medida indicada
(x + 1 ou x + 3), uma vez que
os triângulos são congruentes.
Exercício resolvido

R14.

Resolução

Aplicando o teorema de Pitágoras, obtemos:


Exercício resolvido

R15. Determinar o valor de x em cada item abaixo.

a)

b)
Exercício resolvido

R15.

Resolução

a) No triângulo ABC, x representa a medida da altura do


triângulo relativa à hipotenusa , 2 representa a medida
da projeção ortogonal do cateto e 18, a medida
da projeção ortogonal do cateto . Aplicando a 4a relação
métrica, que diz que o quadrado da medida da altura relativa
à hipotenusa é igual ao produto das medidas das projeções
ortogonais dos catetos sobre a hipotenusa, temos:
Exercício resolvido

R15.

Resolução

b) Podemos observar que x representa a medida de um dos


catetos, 4 é a medida da projeção ortogonal do cateto x e
20 é a medida da hipotenusa. Relacionando essas medidas,
verificamos que o quadrado da medida de um cateto é
igual ao produto da medida da hipotenusa pela medida da
projeção ortogonal desse cateto sobre a hipotenusa,
assim:
ANOTAÇÕES EM AULA
Coordenação editorial: Juliane Matsubara Barroso
Edição de texto: Ana Paula Souza Nani, Adriano Rosa Lopes, Enrico Briese Casentini, Everton José Luciano,
Juliana Ikeda, Marilu Maranho Tassetto, Willian Raphael Silva
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EDITORA MODERNA
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2012
Polígonos
Polígonos

Polígono é uma figura geométrica plana e fechada


formada apenas por segmentos de reta que não se
cruzam no mesmo plano.

Exemplos
Elementos de um polígono

lados
consecutivos

ângulo
ângulo interno externo
vértice
Polígonos convexos e não convexos

Polígono convexo: uma Polígono não convexo: a


reta r que passa por reta não mantém os
qualquer par de vértices demais vértices no mesmo
consecutivos mantém os semiplano.
demais vértices no
mesmo semiplano.
Diagonais de um polígono

número de vértices: 7 número de vértices: 8 número de vértices: 9


número de diagonais número de diagonais número de diagonais
relativas a um dos relativas a um dos relativas a um dos
vértices: 4 vértices: 5 vértices: 6
Diagonais de um polígono
Considerando um polígono com n lados, observamos que:

 de um único vértice partem (n – 3) diagonais;


 há n vértices, logo temos n(n – 3) diagonais;
 cada diagonal tem extremidade em dois
vértices, por isso foi contada duas vezes.
Diagonais de um polígono
Exemplo
O número de diagonais de um decágono é:

Logo, o decágono tem 35 diagonais.


Soma das medidas dos ângulos internos
de um polígono convexo qualquer
Exemplos

Quadrilátero (4 lados) Heptágono (7 lados) Decágono (10 lados)

número de triângulos número de triângulos número de triângulos


formados: 2 formados: 5 formados: 8

4–2 7–2 10 – 2
(Número de lados menos 2) (Número de lados menos 2) (Número de lados menos 2)
Soma das medidas dos ângulos internos
de um polígono convexo qualquer
Considerando um polígono de n lados:
 podemos decompor esse polígono em
(n – 2) triângulos pelas diagonais que
partem de um vértice;
 sabemos que a soma das medidas dos
ângulos internos de um triângulo é
igual a 180º.
Soma das medidas dos ângulos internos
de um polígono convexo qualquer

i1 + e1 = 180º
i2 + e2 = 180º
i3 + e3 = 180º
i4 + e4 = 180º
+ =
in + en = 180º
Si + Se = n ∙ 180º
Soma das medidas dos ângulos internos
de um polígono convexo qualquer

Considerando
Si = (n – 2) ∙ 180º, temos:

Si + Se = n ∙ 180º
(n – 2) ∙ 180º + Se = n ∙ 180º
n ∙ 180º – 360º + Se = n ∙ 180º
Se – 360º = 0
Se = 360º
Quadriláteros

Todo polígono com quatro lados é chamado de quadrilátero.

Considere o quadrilátero ABCD abaixo, os elementos desse


quadrilátero são:
 vértices: A, B, C e D
 lados:
 diagonais:
 ângulos internos:
̂ ĉ e d ̂
 ângulos externos: â, b,
 perímetro: AB + BC + CD + DA
Soma das medidas dos ângulos
internos de um quadrilátero convexo

S = (n – 2) ∙ 180º
S = (4 – 2) ∙ 180º
S = 2 ∙ 180º = 360º
Paralelogramos
Todo quadrilátero convexo que tem os lados opostos
paralelos é um paralelogramo.

Algumas características:

 é uma das bases.
 é a altura relativa ao lado .
Paralelogramos

Classificação dos paralelogramos


Losangos Retângulos Quadrados

Losangos são Retângulos são Quadrados são


paralelogramos paralelogramos que paralelogramos que
que têm os quatro têm os quatro têm os quatro lados
lados congruentes. ângulos congruentes. congruentes e os
quatro ângulos
congruentes.
Propriedades dos paralelogramos
 Os lados opostos de um paralelogramo são congruentes.
Propriedades dos paralelogramos
 Os ângulos opostos de um paralelogramo são congruentes.
Propriedades dos paralelogramos
 As diagonais de um paralelogramo cruzam-se nos respectivos
pontos médios.
Propriedades dos paralelogramos
Existem propriedades específicas
para alguns paralelogramos:
 As diagonais de um retângulo
são congruentes.

ABb ≌ CD

 As diagonais de um losango estão


contidas nas respectivas bissetrizes
dos ângulos internos e são
perpendiculares entre si.
AC ⊥ BD
Trapézios
Todo quadrilátero convexo que tem apenas dois lados
paralelos é um trapézio.

Algumas características:

 Os lados paralelos e são as bases, é a base maior


e é a base menor.
 é a altura do trapézio (segmento perpendicular às
duas bases).
Trapézios
Classificação dos trapézios
Trapézio isósceles Trapézio escaleno Trapézio retângulo

Trapézios Trapézios Trapézios


isósceles são escalenos são retângulos são
trapézios cujos lados trapézios cujos lados trapézios que têm um
não paralelos são não paralelos não lado perpendicular às
congruentes. são congruentes. bases. Estes trapézios
também são
escalenos.
Propriedades dos trapézios isósceles
 Os ângulos adjacentes a uma das bases de um trapézio
isósceles são congruentes.

 As diagonais de um trapézio isósceles são congruentes.


Áreas de quadriláteros e triângulos
Área do retângulo

A=b∙h

Área do quadrado

A = a ∙ a = a2
Áreas de quadriláteros e triângulos
Área do paralelogramo

A=b∙h

Área do triângulo
Áreas de quadriláteros e triângulos
Área do trapézio

Área do losango
Polígonos regulares
Um polígono que tem todos os lados congruentes entre si e
todos os ângulos internos congruentes entre si é chamado de
polígono regular.
Exemplos
Ângulos de um polígono regular
Circunferência e círculo
 Circunferência é a figura geométrica
formada por todos os pontos de um plano
que distam igualmente de um ponto fixo
desse plano, denominado centro da
circunferência. A distância constante é a
Circunferência
medida do raio da circunferência.

 Círculo é a região do plano formada


por uma circunferência e sua
região interna.

Círculo
Elementos de uma circunferência

 Corda é um segmento cujas extremidades são dois pontos


quaisquer da circunferência.
 Raio é um segmento cujas extremidades são o centro e um
ponto qualquer da circunferência.

 Diâmetro é uma corda que passa pelo centro da


circunferência. A medida do diâmetro (d) é o dobro da
medida do raio (r), ou seja, d = 2r.
Posições relativas de uma reta
a uma circunferência
Reta externa à circunferência

A distância d, do centro O da circunferência à


reta t, é maior que a medida r do raio (d > r).
Posições relativas de uma reta
a uma circunferência
Reta tangente à circunferência

A distância d, do centro O da circunferência à


reta t, é igual à medida r do raio (d = r).
Posições relativas de uma reta
a uma circunferência
Reta secante a uma circunferência

A distância d, do centro O da circunferência à


reta t, é menor que a medida r do raio (d < r).
Propriedades das retas secantes
e tangentes

Se uma reta s passa pelo centro O de uma circunferência


e é perpendicular a uma reta secante dessa circunferência,
então a reta s intercepta a corda determinada pela reta
secante em seu ponto médio M.

 e : raios da circunferência
 : corda da circunferência
 s é perpendicular a t
Propriedades das retas secantes
e tangentes

Toda reta tangente a uma circunferência é perpendicular


ao raio da circunferência no ponto de tangência.

 P e Q pertencem à reta t
 P pertence à circunferência e Q é
externo à circunferência
 é raio da circunferência
Propriedade dos segmentos tangentes
a uma circunferência

Dois segmentos, e , tangentes a uma


circunferência nos pontos A e B são congruentes.
Exercício resolvido

R1. Determinar o valor de x.

Resolução

A corda é secante à circunferência de centro


O e o segmento é perpendicular à secante,
então, pela propriedade da reta secante a uma
circunferência, divide a corda pela
metade; logo, mede 9.
Exercício resolvido

R1.
Resolução

Temos ainda que e são


raios da circunferência, assim:
OB = OC = 15
Como o triângulo MOB é
retângulo, temos:
x2 + 92 = 152
x = 12
Exercício resolvido

R2. Determinar o valor de x, sabendo


que A e B são centros de suas
respectivas circunferências e C e D
são pontos de tangência da reta t
com as circunferências.

Resolução
Como C e D são pontos de tangência, então os segmentos
e são perpendiculares à reta t; logo, e são raios
das circunferências e medem 4 e 2, respectivamente.
Portanto, o quadrilátero ABCD é um trapézio de altura x.
Exercício resolvido

R2.
Resolução

Temos:
 BD = EC = 2
 AC = EC + AE ⇒ 4 = 2 + AE ⇒ AE = 2
 AB = 4 + 4 + 2 = 10
O triângulo AEB é retângulo, então:
(AB)2 = (AE)2 + (EB)2
102 = 22 + x2 ⇒ x = 4
Exercício resolvido

R3. Dada uma circunferência inscrita num triângulo ABC,


e considerando D, E e F como pontos de tangência dessa
circunferência com os lados , e , respectivamente,
determinar a medida do segmento , sabendo que mede
20 cm, mede 25 cm e mede 16 cm.

Resolução
Exercício resolvido

R3.
Resolução

Temos:
AB = AD + DB ⇒ 20 = AD + x ⇒ AD = 20 – x
Pela propriedade dos segmentos tangentes a uma
circunferência, temos:
 AD = AE ⇒ AE = 20 – x
 BD = BF = x
Então: CF = 25 – x
Exercício resolvido

R3.
Resolução

Mas: CF = CE ⇒ CE = 25 – x
Então, como AC = CE + AE, temos:
16 = (25 – x) + (20 – x) ⇒ 2x = 29 ⇒ x = 14,5
Logo, o segmento mede 14,5 cm.
Arco de circunferência
Dois pontos distintos, C e D, de uma circunferência dividem-na
em duas partes. Cada uma dessas partes é denominada
arco de circunferência.

Indicamos o arco
menor por eo
arco maior por

Os pontos C e D são chamados extremidades do arco.


Arco de circunferência
Quando as extremidades de um arco dividem a circunferência
em dois arcos de mesma medida, chamamos cada arco de
semicircunferência.
Ângulo central
Chamamos de ângulo central de uma circunferência qualquer
ângulo cujo vértice seja o centro da circunferência.

A medida, em grau, de um arco de circunferência é a medida


do ângulo central correspondente a esse arco.
Indicamos a medida do arco por: med( )
Então: med(AÔB) = med( ).
Ângulo inscrito
Ângulo inscrito é todo ângulo cujo vértice é um ponto da
circunferência e cujos lados são secantes a essa circunferência.

é um ângulo inscrito que


determina o arco .

O ângulo inscrito determina o arco .


O ângulo central AÔB também determina o arco .
Ângulo inscrito
Todo ângulo inscrito na semicircunferência é reto.
Ângulo excêntrico
Ângulo excêntrico é todo ângulo cujo vértice não é um ponto
pertencente à circunferência.

Os ângulos é um ângulo excêntrico exterior.


são ângulos excêntricos interiores.
Ângulo excêntrico
 Medida de um ângulo excêntrico interior:

 Medida de um ângulo excêntrico exterior:


Exercício resolvido

R4. Determinar o valor de x em cada um dos casos.

a) c)

b) d)
Exercício resolvido

R4.
Resolução

a) Como x é a medida do ângulo inscrito , temos:

b) Como os arcos e medem 160º e 40º,


respectivamente, e x é a medida do ângulo excêntrico
interior, então:
Exercício resolvido

R4.
Resolução

c) Como x é a medida do ângulo excêntrico exterior e os


arcos e medem 40º e 80º, respectivamente,
temos:

d) Como x é a medida do ângulo inscrito, temos:


Exercício resolvido

R5. Determinar x.

Resolução
Temos: med ( ) = 180º e med ( ) = 115º
Então: med ( ) = 180º – 115º = 65º
Como x é a medida do ângulo excêntrico exterior, temos:
Exercício resolvido

R6. Determinar o valor de x


sabendo que O é o centro
da circunferência.

Resolução
Como O é o centro da circunferência, o triângulo AOB é
isósceles, pois e são raios da circunferência, então:
med ( ) = med ( ) = 23º

Portanto:
Exercício resolvido

R6.
Resolução

Como é ângulo central, então:


med ( ) = med ( ) = 134º
E como x é a medida do ângulo inscrito na circunferência,
temos:
Área do círculo
A área de um círculo, cuja medida do raio é r, é dada por:

A = r2

Exemplo
Vamos determinar a área de um círculo cujo raio mede 4 cm.

Então, a área do círculo é 16 cm2.


Área de um setor circular
Setor circular é a região do círculo delimitada por um
de seus ângulos centrais.

Exemplo
Vamos calcular a área do setor circular destacado.
Área da coroa circular
A coroa circular é a região compreendida entre duas
circunferências concêntricas (que possuem o mesmo
centro), que estão em um mesmo plano e que têm raios
de medidas diferentes.

A = R2 – r2
Área da coroa circular
Exemplo
Vamos calcular a área da coroa circular destacada.

A =  ∙ 52 –  ∙ 32 = 25 – 9 = 16
ANOTAÇÕES EM AULA
Coordenação editorial: Juliane Matsubara Barroso
Edição de texto: Ana Paula Souza Nani, Adriano Rosa Lopes, Enrico Briese Casentini, Everton José Luciano,
Juliana Ikeda, Marilu Maranho Tassetto, Willian Raphael Silva
Assistência editorial: Pedro Almeida do Amaral Cortez
Preparação de texto: Renato da Rocha Carlos
Coordenação de produção: Maria José Tanbellini
Iconografia: Daniela Chahin Barauna, Erika Freitas, Fernanda Siwiec, Monica de Souza e Yan Comunicação
Ilustração dos gráficos: Adilson Secco

EDITORA MODERNA
Diretoria de Tecnologia Educacional
Editora executiva: Kelly Mayumi Ishida
Coordenadora editorial: Ivonete Lucirio
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Assistentes editoriais: Ciça Japiassu Reis e Renata Michelin
Editor de arte: Fabio Ventura
Editor assistente de arte: Eduardo Bertolini
Assistentes de arte: Ana Maria Totaro, Camila Castro e Valdeí Prazeres
Revisores: Antonio Carlos Marques, Diego Rezende e Ramiro Morais Torres
© Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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2012
Trigonometria no triângulo
retângulo e em um
triângulo qualquer

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Semelhança de triângulos retângulos

Observe que os triângulos retângulos BGF, BED, BAC e


BPT são semelhantes, pois têm ângulos correspondentes.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Semelhança de triângulos retângulos

Assim, podemos escrever a seguinte proporção:

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Seno, cosseno e tangente do ângulo a
medida do cateto oposto a a
sen a =
medida da hipotenusa

medida do cateto adjacente a a


cos a =
medida da hipotenusa

medida do cateto oposto a a


tg a =
medida do cateto adjacente a a

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Seno, cosseno e tangente do ângulo a
Exemplos

a) Vamos determinar o seno, o cosseno e a tangente do ângulo


a do triângulo retângulo ABC a seguir.

Considerando o ângulo a, o cateto oposto é , o cateto


adjacente é e a hipotenusa é .

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Seno, cosseno e tangente do ângulo a
Exemplos

a) Aplicando as definições, obtemos:

medida do cateto oposto a a


sen a = = 3 = 0,6
medida da hipotenusa 5

medida do cateto adjacente a a


cos a = = 4 = 0,8
medida da hipotenusa 5

medida do cateto oposto a a 3


tg a = = = 0,75
medida do cateto adjacente a a 4

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Seno, cosseno e tangente do ângulo b
Exemplos

b) Vamos determinar o seno, o cosseno e a tangente do ângulo b.

Em relação ao ângulo b, o cateto oposto é AB, o cateto adjacente


é AC e a hipotenusa é CB.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Seno, cosseno e tangente do ângulo b
Exemplos

b) Aplicando as definições, obtemos:

medida do cateto oposto a b


sen b = = 4 = 0,8
medida da hipotenusa 5

medida do cateto adjacente a b


cos b = = 3 = 0,6
medida da hipotenusa 5

medida do cateto oposto a b = 4 1,33


tg b =
medida do cateto adjacente a b 3

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Relações entre seno, cosseno e tangente
de ângulos agudos
No triângulo ABC a seguir, retângulo em A, as razões
trigonométricas que envolvem os ângulos agudos a e b são:

c
sen a = b sen b =
a
a

cos a = c cos b = b
a a

c
tg a = b tg b =
c b

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Relações entre seno, cosseno e tangente
de ângulos agudos
Os ângulos agudos a e b são complementares, pois a
soma de suas medidas é 90º.
Assim, podemos escrever b em função de a: b = 90º – a.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Relações entre seno, cosseno e tangente
de ângulos agudos
b b
Note também que sen a = e cos b = a , então temos:
a
sen a = cos b.
Substituindo b por 90º – a na última igualdade, temos:

sen a = cos b = cos (90º − a)

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Relações entre seno, cosseno e tangente
de ângulos agudos
Observe também que cos a c e sen b = c , então temos:
a a
cos a = sen b.

Substituindo b por 90º – a nessa igualdade, temos:

cos a = sen b = sen (90º − a)

Também vale a relação:

sen2 a + cos2 a = 1

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Relações entre seno, cosseno e tangente
de ângulos agudos
Demonstração
b c
No triângulo ABC, sabemos que sen a = e cos a = .
a a

Assim:

Pelo teorema de Pitágoras, no triângulo ABC temos:


a2 = b2 + c2 (II)

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Relações entre seno, cosseno e tangente
de ângulos agudos
Demonstração
De (I) e (II), podemos escrever:

sen2 a + cos2 a = b + c = a = 1
2 2 2

a2 a2

Portanto, quaisquer que sejam as medidas dos ângulos


agudos de um triângulo retângulo, vale a igualdade:

sen2 a + cos2 a = 1

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Relações entre seno, cosseno e tangente
de ângulos agudos
Retomando o triângulo ABC, vamos relacionar o seno e o
cosseno do ângulo agudo a com sua tangente.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Relações entre seno, cosseno e tangente
de ângulos agudos
Sabemos que sen a = , cos a = e tg a = ; então
podemos escrever b em função de sen a:

Também podemos escrever c em função de cos a:

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Relações entre seno, cosseno e tangente
de ângulos agudos
Substituindo (I) e (II) na razão que fornece a tangente
de a, temos:

Assim, concluímos:

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Relações entre seno, cosseno e tangente
de ângulos agudos

Seno, cosseno e
Seno e cosseno de ângulos Seno e cosseno
tangente de um
complementares de um ângulo
ângulo

sen a = cos (900 – a)


sen2 a + cos2 a = 1
cos a = sen (900 – a)

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Relações entre seno, cosseno e tangente
de ângulos agudos
Exemplo

Vamos determinar o seno, o cosseno e a


tangente dos ângulos agudos de um
triângulo retângulo cujos catetos medem
6 cm e 4 cm.

Vamos começar aplicando o teorema de Pitágoras:


a2 = 62 + 42 ⟹ a2 = 36 + 16 ⟹ a =

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Relações entre seno, cosseno e tangente
de ângulos agudos

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R1. Na dança folclórica do trança-fitas,

JUCA MARTINS/OLHAR IMAGEM


geralmente se usa um mastro de
3 m de altura. Para certa passagem
da dança, é preciso formar um
ângulo de 30º entre a fita esticada
(com uma ponta na extremidade superior do mastro e a
outra ponta no chão) e o piso horizontal. Sabendo que
sen 30º = 0,5, determinar o comprimento da fita e a
distância da ponta ao mastro.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R1.

Resolução

No esquema a seguir, c representa o comprimento da


fita e d, a distância pedida.

Então:

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R1.

Resolução

Pelo teorema de Pitágoras:


d2 + 32 = 62 ⇒ d2 = 27 ⇒ d = ⇒ d ≃ 5,2
Portanto, a fita tem 6 metros de comprimento e a sua ponta
fica a 5,2 metros do mastro, aproximadamente.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R2. Dado sen a = , com o a agudo, determinar cos a.

Resolução
Aplicando a relação sen2 a + cos2 a = 1, temos:

Como a é agudo, a pode ser um dos ângulos de um triângulo


retângulo, logo, cos a e sen a são razões entre os lados do
triângulo e, portanto, são positivos. Então, cos a =

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Ângulos notáveis
Exemplo
Vamos calcular o seno, o cosseno e a tangente do ângulo de 45º.
Aplicando o teorema de Pitágoras, temos: y2 = x2 + x2, ou seja,
y=x . Usando as definições de seno, cosseno e tangente, temos:

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Ângulos notáveis
Vamos calcular o seno, o cosseno e a tangente dos ângulos
de 60º e 30º. Pela figura, temos:

sen 60º = ; cos 60º = ;

Como os ângulos de 30º e 60º são complementares, resulta:

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Ângulos notáveis

30o 45o 60o

Seno

Cosseno

Tangente 1

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Aplicações das razões trigonométricas
Exemplos
a) Vamos imaginar que um foguete foi lançado formando com o solo
um ângulo de 45º. Depois de percorrer 1.000 m em linha reta, a
que altura o foguete estava do chão?
Para melhor visualizar a situação, é interessante fazer um esboço:

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Aplicações das razões trigonométricas
Exemplos
a) Neste caso, para calcular a altura (h) do foguete, usamos o
seno de 45º:

Considerando = 1,41, obtemos: h = 705


O foguete estava a 705 m do chão.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Aplicações das razões trigonométricas
Exemplos
b) Uma das extremidades de um cabo de aço está presa ao
topo de um poste, formando um ângulo de 30º, enquanto a
outra extremidade está fixada no chão a 5 m do pé do
poste. Qual é o comprimento (c) do cabo de aço? Qual é a
altura (h) do poste?

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Aplicações das razões trigonométricas
Exemplos
b) Neste caso, para calcular o comprimento (c) do cabo, usamos o
seno de 30º.

O cabo de aço mede 10 m.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Aplicações das razões trigonométricas
Exemplos
b) Para determinar a altura (h) do poste, usamos a tangente de 30º.

Considerando , obtemos: h = 8,65


A altura do poste é 8,65 m.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Aplicações das razões trigonométricas
Exemplos
c) Um barqueiro pretendia ir de uma margem à outra de um rio pela
travessia mais curta possível. No entanto, a correnteza o arrastou
24 m além do atracadouro. Do local aonde o barco chegou,
avista-se o ponto de partida de um ângulo de 60º em relação à
margem onde o barqueiro está. Qual é a largura (r) do rio?

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Aplicações das razões trigonométricas
Exemplos
c) Para melhor visualizar a situação, fazemos um esboço:
Neste caso, para calcular a largura, usamos a tangente de 60º:

Considerando = 1,73, obtemos: r = 41,52.


Logo, a largura do rio é 41,52 m.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R3. Determinar a medida dos outros dois lados


do esquadro de 60º.

Resolução

O lado oposto ao ângulo de 60º mede aproximadamente


26 cm e o menor lado adjacente mede 15 cm.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R4. Determinar a medida de CB, no triângulo abaixo, sabendo


que DE = DC e AB = 1.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R4.
Resolução
Como DE = DC, então:

No triângulo DCE temos:

No triângulo ABC, os ângulos a e b são complementares,


então b = 45º.

Logo, o triângulo ABC é retângulo isósceles e CB = 1.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R5. Uma pequena árvore de altura x, ao ser replantada, foi


escorada por duas vigas de madeira, como mostra a figura.
Determinar as medidas de x e de y.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R5.
Resolução
Δ ABC: tg 30º = (I)

Δ ABD: tg 60o = (II)

 Substituindo (II) em (I), obtemos:

Daí: y = 1 m
Como x = , resulta: m

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Aplicações das razões trigonométricas
e/ou calculadora científica
Esporte. Sabendo que as distâncias oficiais entre as balizas
de um campo de futebol são 2,44 m, entre a baliza horizontal
e o solo, e 7,32 m, entre as balizas verticais, e que a marca do
pênalti (B) está a 11 m do meio (P)
da linha de gol, vamos determinar
o maior ângulo, em relação à reta ,
Com que um jogador pode cobrar um
pênalti, chutando rasteiro, e ter a
possibilidade de marcar um gol.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Aplicações das razões trigonométricas
e/ou calculadora científica
Distância entre as balizas verticais: 7,32 m

Distância da marca do pênalti até o meio da linha de gol: 11 m

Metade da distância entre as balizas verticais: 7,32 m = 3,66 m


2
7,32
tg a = = 0,3327
2

Então, para ter a possibilidade de, chutando rasteiro, marcar o


gol, o jogador deve chutar a bola com um ângulo de menos de
18º com a reta que passa pela marca do pênalti e pelo meio
da linha do gol.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R6. Um fio de 15 m de comprimento, esticado, eleva uma pipa


até a altura de 6,8 m. Qual é o ângulo formado entre o fio
e o solo?

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R6.
Resolução
Vamos determinar o seno de a:

Consultando a tabela, temos


Então, o fio forma um ângulo de aproximadamente 27º
com o solo.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R7. Numa determinada hora do dia, a luz do sol incide sobre


uma estaca fincada verticalmente no solo. Os raios
solares formam com a estaca um ângulo de 75º, e o
comprimento da sombra projetada no solo é 3,5 m. Qual
é a altura dessa estaca?

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R7.
Resolução
De acordo com o esboço abaixo, devemos usar a tangente
de 75º.

Consultando a tabela, tg 75º = 3,7321. Logo:

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R8. No triângulo ABC abaixo, determinar as medidas x e y.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R8.
Resolução
De acordo com a figura e com a tabela de razões
trigonométricas, temos:

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R9. Qual é a medida aproximada do ângulo de uma rampa


para pedestres com inclinação de 10% que liga o
pavimento térreo ao primeiro andar de um prédio?

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R9.
Resolução
Uma rampa ter inclinação de 10%, ou 0,1, significa que a
tangente do ângulo agudo que a rampa forma com o piso
inferior é igual a 0,1. Assim, de acordo com o problema,
tg a = 0,1. Pela tabela de razões trigonométricas, a tangente
mais próxima desse valor é 0,1051, que corresponde ao
ângulo de 6º.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R10. A construção de um tipo de rampa para skatistas


obedece ao seguinte padrão: a inclinação é de 23º com o
solo, o comprimento horizontal é 1,70 m e a plataforma
superior tem 0,30 m. Qual é a altura dessa rampa?

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R10.
Resolução
Vamos iniciar fazendo um esboço.

Daí segue que:

Logo, a rampa tem aproximadamente 0,59 m de altura.


CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1
A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R11. Em certo ponto de uma das margens de um rio de


margens paralelas, avista-se na outra margem, bem
em frente, em linha reta, uma determinada árvore.
Caminhando 200 m pela margem, avista-se essa mesma
árvore sob um ângulo de 60º. Qual é a largura
aproximada do rio?

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R11.
Resolução

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R12. Um jogador de futebol, ao cobrar um escanteio,


coloca, em um chute rasteiro e em linha reta, a bola
nos pés de um companheiro de time que está sobre a
marca de pênalti na área adversária. Sabendo que a
linha de fundo mede 75 m e a distância entre o meio
dessa linha e a marca de pênalti é 11 m, determine
qual foi o ângulo do chute em relação à linha de fundo.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R12.
Resolução
A marca de pênalti está centralizada em frente ao gol, à
distância de 11 m. Do canto de onde é cobrado o escanteio
até o meio da linha do gol, que está situado em frente à
marca de pênalti, temos 37,5 m de distância. Portanto, para
determinar o ângulo, devemos calcular sua tangente.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Seno e cosseno de ângulos obtusos

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Seno e cosseno de ângulos obtusos
Exemplos
a) Vamos determinar o valor do seno de 150º.
sen 150º = sen (180º – 150º) = sen 30º

Logo: sen 150º =

b) Vamos determinar o valor do cosseno de 150º.


cos 150º = –cos (180º – 150º) = –cos 30º

Portanto: –cos 150º = –

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Lei dos senos

Em um triângulo qualquer, as medidas dos lados são


proporcionais aos senos dos ângulos opostos a eles,
isto é:

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Lei dos senos
Exemplos
a) Vamos fazer um esquema para ilustrar a situação e determinar
a medida do ângulo e as distâncias OC e PC (comprimento
do fio).

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Lei dos senos
Exemplos
a) Para calcular a medida do ângulo , fazemos:
med( ) = 180º – (49º + 30º) = 101º
Aplicando o conceito do seno de um ângulo obtuso, temos:
sen 101º = sen (180º – 101º) = sen 79º

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Lei dos senos
Exemplos
a) Consultando a tabela de razões trigonométricas, temos:
sen 79º ≃ 0,98 e sen 49º ≃ 0,75
Aplicando a lei dos senos, temos:

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Lei dos senos
Exemplos

a)

Assim, a medida do ângulo é 101º, a distância OC é


aproximadamente 43,12 m e o comprimento PC do fio é,
aproximadamente, 33 m.

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A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Lei dos senos
Exemplos

b) Dois lados de um terreno triangular


medem 50 m e formam entre si
um ângulo de 80º. Sabendo que
o proprietário pretende construir
uma cerca ao redor do terreno,
vamos calcular a metragem total
Como o triângulo é isósceles,
da cerca. Observe a representação os ângulos da base medem 50º.

dessa situação na figura.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Lei dos senos
Exemplos

b) Consultando a tabela de razões trigonométricas, temos:


sen 50º = 0,7660 e sen 80º = 0,9848
Agora vamos aplicar a lei dos senos:

Logo, para cercar todo o terreno, serão necessários,


aproximadamente, 50 m + 50 m + 64,3 m = 164,3 m de cerca.

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A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R13. Calcular as medidas do lado e da diagonal maior de um


losango cuja diagonal menor mede 5 cm e cujos ângulos
obtusos medem 130º.

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A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R13.
Resolução
Em um losango, cada diagonal está
contida nas bissetrizes dos ângulos
internos, cujos vértices são extremidades
dessa diagonal.
Na figura ao lado, a diagonal divide o
losango em dois triângulos isósceles
congruentes; assim, no triângulo ABD:
med(Â) = 180º – (65º + 65º) = 50º

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A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R13.
Resolução
Consultando a tabela de razões
trigonométricas e aplicando a lei dos
senos no triângulo ABD, temos:

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A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R13.
Resolução
Aplicando o teorema de Pitágoras ao
triângulo AED, temos:

Logo, o lado e a diagonal maior do


losango medem cerca de 5,9 cm e
10,7 cm, respectivamente.

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A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Lei dos cossenos

Em um triângulo qualquer, o quadrado da medida de


um lado é igual à soma dos quadrados das medidas
dos outros lados menos duas vezes o produto dessas
medidas pelo cosseno do ângulo formado por esses
lados, isto é:

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A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Lei dos cossenos
Exemplos

a) Vamos fazer um esquema para ilustrar a


situação e calcular a distância entre os
pontos de decolagem e de aterrissagem.
Sabemos que um avião percorreu 90 km
em direção ao norte, mudou de direção
por um ângulo de 35º, no sentido horário,
e depois percorreu 115 km até aterrissar.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Lei dos cossenos
Exemplos

a) Aplicando o conceito de cosseno de um ângulo


obtuso, temos:
cos 145º = –cos (180º – 145º) = –cos 35º
Consultando a tabela trigonométrica, segue:
–cos 35º = –0,8192

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Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Lei dos cossenos
Exemplos

a) Agora vamos aplicar a lei dos cossenos:


x2 = 1152 + 902 – 2 ∙ 115 ∙ 90 ∙ cos 145º
x2 = 13.225 + 8.100 – 2 ∙ 115 ∙
∙ 90 ∙ (–0,8192)
x2 = 38.282,44
x=
x ≃ 195,66 km

Assim, a distância entre os pontos de decolagem


e de aterrissagem é, aproximadamente, 195,66 km.

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A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Lei dos cossenos
Exemplos

b) Vamos determinar as medidas a, x e y no triângulo abaixo.

Aplicando o conceito de cosseno de um ângulo obtuso, temos:


cos 120º = –cos (180º – 120º) = –cos 60º
Então: cos 120º = –0,5

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 12.1


A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Lei dos cossenos
Exemplos

b) Agora vamos aplicar a lei dos cossenos:

Assim, podemos determinar a medida y:

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A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Lei dos cossenos
Exemplos

b) Como a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo


é 180o, temos:

Logo: a =

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Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Área de superfície triangular
No triângulo retângulo AHB da figura,

Substituindo h na fórmula da área:

área =

Do mesmo modo, podemos obter:

área = e área =

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A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Área de superfície triangular
Em uma superfície (ou região) triangular, a área é igual
ao semiproduto das medidas de dois de seus lados pelo
seno do ângulo determinado por eles, isto é:

área = , área = e área =

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A MATEMÁTICA
Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Área de superfície triangular
Exemplo

Vamos calcular a área de uma superfície triangular (ou de um


triângulo), sabendo que dois de seus lados medem 4 cm e 6 cm
e o ângulo formado por eles mede 30º.

Temos: sen 30º = 0,5

Aplicando a fórmula da área:

área = =6

Então, a área do triângulo é 6 cm2.

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Capítulo 12 – Trig. no triâng. ret. e num triâng. qualquer
Exercício resolvido

R14. Determinar a área do triângulo ABC da figura.


Resolução

sen 48º =

(5,4)2 ≃ 42 + c2  c ≃ 3,6

área ≃ ≃ 13,18

A área do triângulo, portanto, é aproximadamente 13,18 cm2.

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2012

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