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Aprendendo a ser psicoterapeuta

Relacionar com o cap 1

1. A responsabilidade e complexidade da tarefa de responder


terapeuticamente ao pedido de ajuda de outro ser humano justifica a
necessidade de maior consciência do futuro profissional sobre a
concepção a respeito do que é ser psicoterapeuta e sua implicação de
ordem prática na qualidade da sua formação profissional.

2. O psicoterapeuta deve estar preparado para reagir positivamente


ante as próprias frustrações, seja quando percebe a dificuldade em
que se encontra ante um cliente difícil, seja quando esse cliente lhe
revela aspectos negativos da própria personalidade.

3. Enquanto Freud propõe ao cliente associar livremente, sugere ao


analista a regra da “atenção uniformemente suspensa”, deixando a
mente livre para receber toda estimulação advinda do cliente. Freud
destaca três atitudes fundamentais assumidas pelo analista no
processo psicoterapêutico:

• atenção uniformemente suspensa, com o objetivo de facilitar a


compreensão do inconsciente do cliente pelo terapeuta.

• comportamento de cirurgião: o psicoterapeuta não está imune a


sentimentos e afetos pelo cliente. É importante estar atento a eles
para não se impedir de fazer e dizer o que for preciso.

• comportamento de espelho: assim como uma figura nebulosa ou


ambivalente, permanece o psicoterapeuta analítico diante do cliente
com o fim de intensificar a fantasia deste e, ao mesmo tempo,
penetrar nas intenções do psicoterapeuta.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
98932004000100003&lng=pt&nrm=iso
O que é ser um “bom” psicoterapeuta? 

Relacionar com o cap 1

1. Segundo Pessanha (2000), o bom desempenho na profissão de


psicoterapeutas exige destes profissionais qualidades definidas e
específicas, e esta “vocação” deve estar alicerçada em conhecimento
e exercida com talento.

2. Abreu (1997) salienta que a pessoa do psicoterapeuta compõe uma


importante variável que intermedia mudanças, sem depender tanto
de uma determinada teoria ou de uma técnica específica. Por isso, a
importância do psicoterapeuta tem sido mais estudada.

3. Segundo Grinberg (1975), é aconselhável a análise pessoal


periodicamente, sendo que o psicoterapeuta precisa tolerar uma
sobrecarga imensa nas suas atividades. Mas, além da análise pessoal
é necessário possuir outros requisitos, tais como: conhecimento,
intuição, talento e empatia.

4. Levisky (citado por Outeiral, 1995) coloca outros atributos desejáveis


ao psicanalista. Dentre estes estão a curiosidade em relação às coisas
e aos mistérios da mente, bem como o interesse, a necessidade e a
sensibilidade em ir ao encontro do sofrimento psíquico do paciente.

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