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Estrutura Atômica
Elétrons em átomos
Tabela Periódica
Na tabela periódica temos a disposição dos elementos químicos ordenados por seus
números atômicos, de modo que todos os elementos que estão em uma determinada coluna
tem similares estruturas de elétrons de valência, sendo assim, tem similares propriedades
químicas e físicas. Os grupos são numerados de 1 a 18 a partir da coluna à esquerda (os metais
alcalinos) para à direita (os gases nobres). Entre eles temos os metais alcalino-terrosos (grupo
2), calcogênios (grupo 16), halogênios (grupo 17) e os grupos de 3 a 15 que não tem nomes
específicos uma vez que mostram menos similaridades verticais.
Muitas propriedades físicas dos materiais são entendidas pelo conhecimento das
ligações químicas presentes. Á medida que dois átomos se aproximam temos:
Uma das ligações primárias é a ligação iônica, uma ligação não direcional, que envolve
a transferência de elétrons de um átomo para o outro. As forças de ligação atrativa são
culômbicas; isto é, íons positivos e negativos, em virtude de suas cargas elétricas, se atraem
mutuamente. Já a ligação covalente, também uma ligação primária, envolve o
compartilhamento dos elétrons de valência de átomos adjacentes. A ligação covalente é
direcional; isto é, é entre átomos específicos e pode existir apenas na direção entre um átomo
e um outro que participa no compartilhamento eletrônico. O número de ligações covalentes
que são possíveis para um particular átomo é determinado pelo número de elétrons de
valência. Para n elétrons de valência, um átomo pode se ligar covalentemente com no máximo
(8 – n) outros átomos. O tipo final de ligação primária é a ligação metálica e, como o próprio
nome diz, é encontrada em materiais metálicos que por sua vez possuem de um a três elétrons
de valência. Esses elétrons de valência passam a se comportar como elétrons “livres” e
formam uma “nuvem eletrônica”: apresentam a mesma probabilidade de se associar a um
grande número de átomos vizinhos.
As ligações secundárias ou de van der Waals são ligações fracas quando comparadas
com as ligações primárias e são evidentes em gases inertes e em moléculas covalentemente
ligadas. A ligação resulta de atração culômbica entre a extremidade positiva de um dipolo e a
extremidade negativa de outro dipolo. Um dipolo pode ser criado ou induzido num átomo ou
molécula que é normalmente simétrica eletricamente; isto é, a distribuição espacial global dos
elétrons é simétrica em relação ao núcleo positivamente carregado. Moléculas polares são
moléculas que tem momentos de dipolo permanentes em virtude de um arranjo assimétrico
de regiões carregadas positivamente ou negativamente. Já o tipo de ligação mais forte. A
ligação de hidrogênio, é um caso especial de ligação por molécula polar. Ocorre entre dipolos
permanentes de moléculas, em que o polo positivo é sempre o hidrogênio, e o polo negativo
pode ser o flúor, o oxigênio ou o nitrogênio, pois esses elementos são bastante
eletronegativos, ou seja, atraem mais fortemente os elétrons da ligação dupla e ficam com
carga parcial negativa.
Molécula
Uma molécula pode ser definida como átomos ligados entre si por fortes ligações
primárias, assim, as amostras sólidas ligadas ionicamente ou metalicamente pode ser
consideradas moléculas simples, isto não é o caso pra muitas substâncias nas quais ligações
covalentes predominam.