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FORMAÇÃO PEGAGÓCICA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

JOICE APARECIDA DIAS DE SOUZA

“EDUCAÇÃO PARA TODOS: O PAPEL DA ESCOLA NO PROCESSO


FORMATIVO”.

AVARÉ
2020
JOICE APARECIDA DIAS DE SOUZA

“EDUCAÇÃO PARA TODOS: O PAPEL DA ESCOLA NO PROCESSO


FORMATIVO”.

Trabalho de formação pedagógica em Ciências


Biológicas apresentado como requisito parcial para a
obtenção de média bimestral na disciplina de
Psicologia da Educação e da Aprendizagem, Libras,
Políticas Públicas na Educação Básica, Didática,
Educação e Diversidade, Práticas Pedagógicas,
Educação a Distância.

Orientador: Prof. Luciane Guimaraes Batistella Bianchini,


Tirza Cosmos dos Santos Hirata, Natalia Gomes dos
Santos, Mari Clair Moro Nascimento, Tiago Henrique dos
Santos Garbim.

AVARÉ
2020
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
3 CONCLUSÃO........................................................................................................7
REFERÊNCIAS.............................................................................................................8
1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo demonstrar a importância da escola no


processo formativo pontuando a Inclusão Social, direito a educação, analisar a
importância da implementação da Lei n10.436 (2002), oferecendo subsídios
que possibilitam uma escola mais informativa e inclusiva, relacionado com as
disciplinas estudas nesse semestre vigente, sendo elas: Psicologia da
Educação e da Aprendizagem, Libras, Políticas Públicas na Educação Básica,
Didática, Educação e Diversidade, Práticas Pedagógicas, Educação a
Distância.

Para realização do trabalho, será avaliada situação problema que acontecem


no cotidiano da escola, que possibilitam a tomada de estratégias e ações
voltadas para inclusão, observando sempre a necessidade e realidade de cada
escola.
Vale ressaltar, que a educação no Brasil se tornou como direito assegurado e
reconhecido através da Constituição Federal de 1998, antes disso o estado não
tinha obrigação de garantir educação formal a todos. O Estatuto da Criança e
Adolescente (ECA) e Lei de Diretrizes da Educação (LBD), 1996 também
asseguram e garantem o direito a educação.

Será avaliado fatores que dificultam a inclusão de crianças portadoras de


necessidades especiais no âmbito escolar. SOARES 2018, aponta alguns
resultados desenvolvidos em sua pesquisa, que visa analisar a escolarização
de alunos com surdez, onde foi possível identificar o aumento de matriculas de
alunos com surdez no ensino regular.

Dentre esses parâmetros, se faz necessário a escola desempenhar seu papel


social, onde possibilita o desenvolvimento das potencialidades cognitivas e
afetivas do indivíduo, capacitando para o tornar um cidadão participativo. A
escola tem como função, garantir a aprendizagem do conhecimento,
oferecendo ao aluno habilidades e valores necessários que colaboram a
socialização dos educandos, ajudando nos conteúdos culturais de leitura,
dando a ele seu direito à cidadania.

O professor tem como sua função agir em conjunto na realização do PPP,


sendo assim, é necessário estudar algumas propostas e ações de trabalho
para desenvolver com os alunos, afim de promover a inclusão social. Segundo
Dainez;Smolka (2019), função social não se limita somente em
socialização/convivência, estando relacionada ao trabalho de ensino, sendo
muito relativa complexa.
2 DESENVOLVIMENTO

A proposta de desenvolver uma Produção Textual Interdisciplinar Individual


(PTI) como temática “Educação para todos: o papel da escola no processo
formativo”, possibilita que a escola, sendo o primeiro espaço da educação
formal, possibilite ações inclusivas, abrangendo os valores culturais, sendo de
extrema importância no seu convívio social.

O Planejamento pedagógico é de extrema importância, possibilita aos


professores realizar algumas estratégias e ações, assim como foi realizado na
escola em que o pedagogo Guilherme trabalha. É preciso se inteirar, e buscar
nossas possibilidades para promover a inclusão social na escola, mas a
realidade da escola em que o professor Guilherme não é muito diferente das
outras escolas. Primeiramente devemos estudar as possibilidades e
problematização da realidade da escola, a demanda de recursos e profissionais
qualificados.

O presente trabalho nos traz algumas situações problemas vivenciadas no


âmbito escolar, possibilitando ao leitor algumas reflexões e desafios
encontrados no contexto de políticas de educação inclusiva, possibilitando
discussões sobre o processo de escolarização dos alunos com deficiência.
Objetivo principal: trazer ao leitor informações relevantes sobre educação
inclusiva na escola, pontuando as leis e diretrizes, consequentemente
demonstrando os direitos assegurados ao aluno.

O direito a educação está relacionado ao conjunto de direitos denominados


direitos sociais, que determina a igualdade entre as pessoas.

A educação no Brasil se tornou como direito assegurado e reconhecido através


da Constituição Federal de 1998, antes disso o estado não tinha obrigação de
garantir educação formal a todos. O Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA), de 1990; e a LBD (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), de 1996, dá
complemento a Constituição Federal, possibilitando a abertura de escolas
públicas a todos os Brasileiros. Sendo assim, todo o cidadão tem direito a
educação.

Nos dias atuais as Escolas Públicas deixam muito a desejar quando se fala de
educação e de formar cidadãos para viver numa sociedade tão multicultural.
Devido à falta de investimentos e de capacitação de professores, escolas sem
infraestrutura adequada para o recebimento desse aluno, com muito esforço
está mudando para o modelo de escola inclusiva, mesmo escolas sem
condições adequadas para receber esse aluno. 

Nessa temática Educação para todos, ouve uma transformação significativa na


legislação educacional de nosso país, com ênfase a escolarização de alunos
surdos e ouvintes, possibilitando o favorecimento e reconhecimento dessa
língua como meio legal de comunicação e expressão no ano de 2002, através
de um decreto da Lei n.10.436 (2002), onde se tornou oficial a Linguagem
Brasileira de Sinais (LIBRAS).

Através da aplicação da nova lei, houve um salto na educação inclusiva,


possibilitando o acesso e permanência dos alunos surdos no Ensino regular.
Dessa forma, o decreto tornou-se importante no processo de escolarização dos
estudantes portadores de necessidades auditivas, fazendo com que os
professores se adequassem a nova mudança, buscando formação para serem
tradutores e interpretes de (LIBRAS).

O Ministério da Educação em 2008, apresentou a Política Nacional na


Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, onde o profissional
com conhecimentos específicos no Ensino a (LIBRAS) Linguagem Brasileira de
Sinais, possibilitem aos alunos um atendimento que visa a modalidade escrita e
oral da língua. Várias ações foram tomadas para melhorar a Educação
Inclusiva, possibilitando uma serie de investimentos, como a formação de
vários profissionais, até a produção de novos materiais didático/pedagógico,
para serem utilizados em sala de aula ajudando os alunos surdos e ouvintes.

Apesar da transformação significativa na lei da Educação Inclusiva, ainda nos


deparamos com algumas atitudes e ações que visão dividir ou separar esses
alunos, sendo assim, fazendo a exclusão, sendo que as diretrizes são bem
clara quando se tratada de inclusão.

Vale ressaltar que a função social da escola é despertar a importância da


Educação Inclusiva, sendo muito relativa e complexa, pois há várias formas de
pensar a educação. A escola tem a responsabilidade de formar alunos com
senso crítico, reflexivo, autônomo e conscientes de seus direitos e deveres
tendo compreensão da realidade econômica, social e política do país, sendo
aptas a construir uma sociedade mais justa, tolerante as diferenças culturais
como: orientação sexual, pessoas com necessidades especiais, etnias culturais
e religiosas etc. É necessário passar a importância da inclusão e não só no
âmbito escolar e sim em toda a sociedade para os alunos.

Segundo Bueno (2010), cada escola tem sua realidade, e assim não podemos
generalizar a função social, sendo assim, cada Instituição deve fazer sua
função social baseada na sua história e cultura.
3 CONCLUSÃO

Este trabalho teve como objetivo, demonstrar os desafios enfrentados na


escola formal, com base na temática: “Educação para todos: o papel da escola
no processo formativo”.
Para a formação de uma escola inclusiva é necessário levantar a
problematização, para estudar os desafios propostos ao longo do ano.
Assim como a escola do pedagogo Guilherme enfrentam novos desafios, com
culturas diferentes, a escola é a fonte de motivação para novas ações
inclusivas.
Nesse texto informativo, podemos desmistificar a importância e a necessidade
de se atualizarmos nos respaldos que a lei nos fornece, pois, a escola tem o
dever e o compromisso de levantar várias discussões sobre questões
econômicas, sociais, culturais e sem preconceito.
Sendo assim, o professor como mediador, deve-se qualificar, atualizar e inovar.
REFERÊNCIAS

BUENO, José Geraldo Silveira. Função social da escola e organização do


trabalho pedagógico. Em Acesso em: 23 Maio 2015.

DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas,


1999.

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RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de


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Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de


Sinais – LIBRAS. Recuperado em 27 de junho de 2018 de
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(2008). Recuperado em 27 de junho de 2018 de
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_
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SILVA, Maria; FONSECA, Maria; SILVA, Mirtes. Cultura na Escola: Vivências


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Maio 2015.

SOARES, Carlos Henrique Ramos; BAPTISTA, Claudio Roberto. Alunos com


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Diferentes Contextos Regionais1. Rev. bras. educ. espec., Bauru , v. 24,n. spe,
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2020.

DAINEZ, Débora; SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A função social da escola


em discussão, sob a perspectiva da educação inclusiva. Educ. Pesqui. São
Paulo , v. 45, e187853, 2019

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