Você está na página 1de 23

Manual de Procedimentos de Segurança e Medicina do Trabalho para Empresas

Contratadas

I - FINALIDADE

1.1 - O presente Manual de Instruções tem a finalidade de padronizar os procedimentos


relativos a segurança e medicina do trabalho segundo as normas da INFRAERO e da
legislação vigente, para empresas contratadas para prestação de serviços.

II - APLICAÇÃO

2.1 - Este Manual se aplica às empresas contratadas pela INFRAERO para prestação de


serviços nas áreas de limpeza e conservação, vigilância, engenharia e manutenção,
operações e administração em caráter permanente ou temporário, no que couber.

III - DEFINIÇÕES

3.1 - SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do


Trabalho. Tem a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física do
trabalhador no seu local de trabalho (NR-4 MTE);

3.2 - CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, composta por representantes


dos empregados e do empregador. Tem por objetivo observar e relatar condições de risco
nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos
existentes (NR-5 MTE);

3.3 - E.P.I. - Equipamento de Proteção Individual, é todo dispositivo de uso individual,


de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física
do trabalhador (NR-6 MTE);

3.4 - PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, que visa a preservação da


saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento,
avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais (NR-9 MTE);

3.5 - PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, tem como objetivo


a promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores (NR-7 MTE);

3.6 - MTE - Ministério do Trabalho e Emprego, responsável pela publicação das Normas


Regulamentadora - NR.

IV - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL


(PCMSO)

4.1 - As empresas contratadas deverão apresentar ao SESMT da INFRAERO, com


antecedência máxima de 07 dias do início do contrato, o seu PCMSO nos moldes da NR-
7 da Portaria 3.214/78 - MTE;

4.2 - Juntamente com o PCMSO deverão ser apresentados os Atestados de Saúde


Ocupacional (ASO) admissionais de todos empregados que desempenharão 
suas funções em áreas da INFRAERO;

NOTA: Não será permitido o início das atividades do empregado sem a apresentação do


ASO, ficando a empresa passível das penalidades do contrato.

4.3 - Deverá obrigatoriamente fazer parte dos exames a audiometria tonal 


via aérea, com a especificação contida na NR-7, para todos os empregados na admissão,
demissão e no exame periódico;

4.4 - Quando do desligamento do empregado durante a vigência do contrato ou no seu


término, deverá ser apresentado o ASO referente ao exame demissional;

4.5 - A obediência a estes itens será fiscalizada pela comissão de fiscalização do contrato
e pelo SESMT da empresa contratante.

V - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)

5.1 - As empresas que vierem a desempenhar suas atividades em caráter permanente nas


áreas aeroportuárias, sob jurisdição da INFRAERO, deverão elaborar, implantar e
executar o PPRA, de acordo com a NR-9 da Portaria 3.214/78 do MTE e suas legislações
complementares;

5.2 - Uma via do PPRA elaborado, deverá ser entregue ao SESMT do Aeroporto,  e na
falta deste ao SESMT da Regional, no prazo máximo de 45 dias, a partir da data da
efetivação do contrato.

5.3 - As avaliações ambientais (higiene ocupacional), serão validadas pelo SESMT da


INFRAERO.

VI - SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E


MEDICINA DO TRABALHO

6.1 - Será exigida da empresa contratada, a formação de SESMT com base no quadro II
da NR-4 da Portaria 3.214/78, fundamentada no grau de risco da contratante;

6.2 - O(s) técnico(s) de segurança do trabalho da contratada deverá(ão) realizar suas


atividades em tempo integral nas dependências do Aeroporto, sendo vedado o exercício
de atividades que não sejam aquelas previstas na NR-4.

6.3 - Os profissionais que comporem o SESMT da contratada, deverão estar sob a


fiscalização direta do SESMT INFRAERO, para que possam integrar as ações relativas a
prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.

VII - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA)

7.1 - Será exigida da empresa contratada a formação de CIPA, com base no quadro I da
NR-5 da Portaria 3.214/78, fundamentada no grau de risco da contratante, seguindo as
orientações na referida NR.

7.2 - No prazo máximo de 120 dias após o início do contrato as empresas deverão
apresentar toda a documentação legal exigida na norma, devidamente registrada na DRT,
ao SESMT da INFRAERO;

7.3 - A CIPA da empresa contratada deverá indicar um de seus membros para participar


como convidado das reuniões da CIPA da INFRAERO, a fim de integrar as ações da
prevenção de acidentes e doenças ocupacionais;

  7.3.1 - Durante o período de formação estipulado no item


  7.2, a empresa indicará um de seus empregados para participar como convidado
  das reuniões da CIPA da INFRAERO;

7.3.2- As empresas que não estiverem obrigadas a constituir CIPA também deverão


indicar um empregado para participar como convidado das reuniões da CIPA da
INFRAERO.

    VIII - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

8.1 - Caberá a empresa contratada fornecer os EPI's específicos e necessários para as


atividades que irão desenvolver, sendo seu uso obrigatório por parte dos empregados
dentro do que determina a NR-6 da Portaria 3.214/78 do MTE;

8.2 - Quando a empresa contratada possuir SESMT constituído, este em conjunto com o
SESMT/INFRAERO, definirá os EPI's a serem utilizados por seus empregados;

8.2.1 - Quando a empresa contratada não possuir SESMT, a especificação do tipo de EPI
a ser utilizado para cada atividade deverá ser realizada por profissionais especializados,
com base na NR-6 da Portaria 3.214/78 do MTE;

8.2.2 - As empresas contratadas deverão inteirar-se do EPI necessário ao desempenho das


atividades de seus empregados, antes do início do contrato.

8.3 - Não será permitido aos empregados da contratada o início das atividades ou o
ingresso em áreas de risco sem o EPI apropriado.

IX - ACIDENTES DE TRABALHO

9.1 - Todo e qualquer acidente ou incidente ocorrido com empregados das contratadas 
nas dependências do Aeroporto, deve ser imediatamente comunicado ao SESMT da
INFRAERO quando em horário administrativo, ou nas primeiras horas do primeiro dia
útil seguinte ao ocorrido;

9.1.1 - Quando a empresa possuir SESMT constituído, este deverá  apresentar um


relatório sobre o ocorrido, apontando as principais causas, dentro de no máximo 05 dias
úteis;

9.1.2 - Quando a empresa não possuir SESMT, a sua CIPA procederá à investigação e
apuração das causas;

9.1.3 - Quando a empresa contratada não possuir CIPA, o SESMT e/ou CIPA da
contratante procederá à investigação e apuração das causas.

9.2 - A empresa deverá enviar uma cópia da Comunicação de Acidentes de Trabalho


(CAT) ao SESMT/INFRAERO dentro de no máximo 03 dias úteis após o ocorrido;

9.3 - O atendimento e encaminhamento do acidentado serão feitos pela empresa


contratada sendo que, em caso de necessidade, a INFRAERO dará o apoio necessário.

X - PCMAT - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA


INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

10.1 - Observar o Anexo I, deste Manual.

XI - EXECUÇÃO DE TRABALHOS DE CURTA DURAÇÃO

11.1 - As empresas que executarem serviços de curta duração dentro das áreas sob
jurisdição da INFRAERO, deverão previamente apresentar análise preliminar de riscos,
através de profissional especializado e entregá-lo ao SESMT/INFRAERO;

11.1.1 - Após a aprovação do SESMT, o trabalho será liberado com ou sem restrições, de


preferência fazendo uso do formulário constante do anexo II.

  XII - TREINAMENTO

12.1 - A Empresa contratada, deverá através do seu SESMT e/ou CIPA, executar


treinamento específico de uso dos EPI's, bem como quanto aos riscos inerentes à função
a ser desempenhada;
12.1.1 - Esse treinamento deverá ser executado antes do empregado iniciar suas
atividades, e posteriormente, pelo menos uma vez por ano.

XIII - DISPOSIÇÕES FINAIS

13.1 - O cumprimento das Instruções contidas neste Manual não exime a contratada de


cumprir as demais NR's constantes da Portaria 3.214/78 do MTE e outras normas
técnicas vigentes, que serão igualmente fiscalizadas pelo SESMT da INFRAERO;

13.2 - A INFRAERO, através do seu SESMT, terá autoridade para paralisar a execução


do serviço, sempre que ficar caracterizada uma situação de grave e iminente risco à vida
de pessoas;

13.3 - Nos Aeroportos em que houver SESMT, a CIPA ou o empregado responsável 


pelo cumprimento das normas regulamentadoras, ficarão encarregados
pelo encaminhamento da documentação para o SESMT do Centro de Negócios a que
estiver subordinado para as devidas análises, bem como terão autonomia para cumprir os
itens 11.1 e 12.1;

13.4 - As empresas contratadas que possuam empregados que exerçam qualquer tipo de


trabalho de manobras e pátio, deverão receber treinamento inicial, bem como a
reciclagem quando necessário, da área de operações da INFRAERO;

13.5 - O presente Manual deverá ser utilizado e fazer parte do Caderno de Especificações
do Processo Licitatório, como pré-requisito das empresas prestadoras de serviço na
INFRAERO, sendo que o descumprimento de quaisquer de seus itens acarretará nas
cominações contratuais previstas.

"MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA E MEDICINA DO


TRABALHO PARA  EMPRESAS CONTRATADAS"

CONSTRUÇÃO CIVIL - PCMAT

CONDIÇÕES DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO - É o conjunto das atividades de construção,


demolição, reparos e manutenção de empreendimentos como: usinas, edifícios, pontes,
estradas, indústrias, barragens, casas etc.

NR-18 - Norma Regulamentadora 18, que trata das Condições e Meio Ambiente do


Trabalho na Indústria da Construção.

PLANEJAMENTO

Quando o canteiro de obras envolver 20 trabalhadores ou mais, o empregador 


deve fazer um planejamento PCMAT - (Programa de Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção) visando a prevenção de todos os riscos de uma
obra, desde as fundações até a sua entrega.

Esse planejamento abrange o cumprimento das normas ambientais, a prevenção de danos


nas edificações vizinhas, e todos os procedimentos dentro do canteiro de obras que
assegurem a segurança e a saúde dos trabalhadores.

O planejamento e elaboração do PCMAT, assim como o seu cumprimento, são de


importância fundamental.

TREINAMENTO

A nova NR-18 determina que todos os empregados recebam treinamento, de preferência 


de campo, dentro do seu horário de trabalho.

Antes de iniciar as suas tarefas, o trabalhador deve ser informado sobre as condições de
trabalho no canteiro, os riscos de sua função específica, e as mediadas de proteção
coletivas e individuais (EPC e EPI) a serem adotadas.

Novos treinamentos devem ser feitos sempre que necessário e a cada nova fase da obra.

Esse envolvimento motiva o trabalhador a executar suas tarefas com maior


segurança, contribuindo para a melhoria da qualidade e produtividade da empresa.

VESTIMENTA e EPI

O empregador deve fornecer a vestimenta de trabalho e fazer a sua reposição quando for


preciso. A roupa básica pode ser macacão ou calça e camisa. Os equipamentos de
proteção individual devem ser fornecidos ao empregado exposto a riscos, toda vez que
for inviável adotar medidas de proteção coletiva.

CINTO DE SEGURANÇA

O cinto de segurança tipo pára-quedista é obrigatório para atividades realizadas a mais de


2 metros do piso, quando isso representar risco de queda para o trabalhador.

BANDEJA

Os prédios com mais de 4 pavimentos, ou altura equivalente, devem ser equipados com


uma plataforma de proteção na altura da primeira laje e, acima desta, de 3 em 3 lajes,
com tela de proteção nas suas extremidades.

Se houver pavimentos inferiores, essas bandejas devem ser instaladas de 2 em 2 lajes, em
direção ao subsolo.

GURDA-CORPO

É fundamental a instalação de proteção contra quedas de altura.

O sistema de guarda-corpo com rodapé é uma delas. Essa proteção é constituída de


travessas cujos vãos devem ser preenchidos por tela ou outro dispositivo que garanta o
fechamento da abertura.

ELEVADOR

As torres de elevadores de obras devem ser instaladas o mais próximo possível da


dificação, em condições técnicas de suportar as cargas a que estarão sujeitas.

Os elevadores para transporte de materiais devem ser revestidos de tela.

Para garantir qualidade de vida, condições de higiene e integração do empregado na


sociedade, com reflexos na produtividade da empresa, a nova NR-18 determina que os
canteiros de obra contenham:

VESTIÁRIO E ARMÁRIO

Os trabalhadores que não moram no canteiro de obras têm direito a vestiário com
chuveiro e a 1 armário individual.

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Devem ser adequadas, e em perfeitas condições de higiene e limpeza, com lavatório,


mictório e vaso sanitário, na proporção de 1 conjunto para cada grupo de 20
trabalhadores. E chuveiro, na proporção de 1 para cada grupo de 10 trabalhadores.

REFEITÓRIO

O local para refeições deve possuir piso de material lavável e mesas com tampos lisos e
laváveis. O refeitório não pode estar situado em subsolo ou porões das edificações.

ALOJAMENTOS

Se os empregados morarem no canteiro de obras, a empresa deve proporcionar-


lhes dormitórios confortáveis e arejados, e também lavanderia e área de lazer.

BEBEDOUROS

Toda obra deve ter bebedouros com água filtrada e potável na proporção de 1 bebedouro
para cada grupo de 25 trabalhadores.

PREVENÇÃO DE ACIDENTES FATAIS NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO


QUEDAS  DE ALTURA

As medidas de proteção coletivas contra quedas de altura (como bandejas, guarda-corpo


e outras) são obrigatórias e prioritárias.

Em locais onde isso não for possível, o trabalhador deve usar o cinto de segurança do
tipo pára-quedista.

Também fazem parte na NR-18 as medidas de proteção coletivas contra quedas de


materiais e ferramentas sobre trabalhador

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Instalações elétricas só podem ser feitas e mantidas por trabalhador qualificado com a


supervisão de profissional legalmente habilitado.

Em todos os ramais para a ligação de equipamentos elétricos devem ser instalados


disjuntores ou chaves magnéticas independentes, que possam ser acionados com
facilidade e segurança.

As estruturas e carcaças dos equipamentos elétricos devem ser aterradas.

Os quadros gerais devem ser mantidos trancados, com seus circuitos identificados 
por escrito.

Máquinas ou equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados através de conjunto


plugue e tomada.

Cabos e fios estendidos em locais de passagem devem estar protegidos por calhas de
madeira canaletas ou eletrodutos.

Dentro de um canteiro de obras as instalações elétricas provisórias devem conter


obrigatoriamente:

  1) chave geral do tipo blindada localizada no quadro principal de distribuição, de acordo


com a aprovação da concessionária;

  2) Chave individual para cada circuito de derivação (circuito secundário de


distribuição);

  3) Chave faca blindada em quadro de tomadas;


  4) Chaves magnéticas e disjuntores para os equipamentos.

ESCAVAÇÕES E FUNDAÇÕES

Todo serviço de escavação e fundação deve ter um responsável técnico habilitado.

As paredes de uma escavação devem ser escoradas por estruturas firmes para garantir
que elas não cedam.

O solo (terra, argila, granito etc.) retirado de uma escavação deve ser depositado a uma
distância superior à metade da profundidade prevista no projeto, medida a partir da borda
do buraco.

Escavações feitas em vias públicas ou canteiros de obras devem Ter barreira de


isolamento em toda a sua extensão e também sinalização de advertência, inclusive à
noite.

Quando se abrem tubulões com alargamento na base, a céu aberto, é obrigatório realizar
estudo do solo quando a profundidade for superior a 3,00 m.

TRANSPORTE COLETIVO DE TRABALHADORES

Os veículos mais apropriados para transporte coletivo de trabalhadores são: ônibus,


microônibus ou similar. Em locais ou canteiros de obras que não possuam vias próprias
para esses veículos pode-se utilizar caminhões e caminhonetes, desde que apresentem as
seguintes condições de segurança:

a) Carroceria com guardas altas e cobertura em todo o seu perímetro. A cobertura deve
ficar a uma altura de 2,10 m a partir do piso da carroceria. As guardas e a cobertura
devem ser feitas de material com qualidade e resistência suficientes para evitar o
esmagamento e não permitir que as pessoas sejam atiradas para fora.

b) Os trabalhadores devem ser transportados sentados, com cintos de segurança


  do tipo três pontos.

c) Equipamentos e ferramentas devem ficar em compartimentos separados, evitando


  que os trabalhadores sejam atingidos ou feridos em caso de freadas bruscas ou
  acidente com o veículo.

d) Os veículos precisam ter escada com corrimão na parte traseira,  e sistemas de


ventilação e comunicação entre a carroceria  e a cabine do motorista.

ELEVADORES DE TRANSPORTE DE MATERIAIS (Guinchos de Carga)

Muitos cuidados devem ser tomados na utilização e manejo dos elevadores de carga para
evitar acidentes fatais. Os principais são:

  a) O elevador de transporte de materiais deve ser operado por trabalhador qualificado.

  b) O guincho do elevador deve possuir chave de partida e bloqueio da corrente 


elétrica que impeça seu acionamento por pessoa não autorizada.

  c) Todos os acessos à torre do elevador devem ser bloqueados por uma cancela,


impedindo a queda de trabalhadores no poço. Além disso,  cada cancela deve ter um
dispositivo de segurança que só permita sua abertura quando o elevador estiver no nível
do pavimento.

  d) As rampas de acesso ao elevador devem ter: sistema de guarda-corpo e rodapé,  piso


contínuo de material resistente e fixação à estrutura do prédio e da torre. Não devem ter
inclinação descendente no sentido da torre.

  e) As torres devem ter suas faces revestidas com tela de arame galvanizado ou  material
de resistência e durabilidade equivalentes.

  f) É proibido o transporte de pessoas nos elevadores de materiais.

  g) Os trabalhadores devem ser transportados pelo elevador de passageiros, conforme 


determina a NR 18.

PREVENÇÃO DE ACIDENTES NO TRABALHO COM AGROTÓXICOS


COMO SABER SE É PRECISO USAR AGROTÓXICOS?

Agrotóxicos são produtos químicos que ajudam a controlar pragas e doenças das plantas
e podem causar danos à saúde das pessoas, dos animais e do meio ambiente.

Por isso, seu uso só pode ser recomendado por um técnico habilitado que oriente a sua
aplicação, conforme os seguintes passos:

a) identificar precisamente a praga a ser controlada;

b) investigar a existência de outros métodos, não químicos, eficazes parta o controle de


praga;

c) se tiver que usar agrotóxicos, procurar os produtos menos tóxicos;

d) ler cuidadosamente todas as instruções sobre o manuseio e aplicação do produto (na


receita, no rótulo e na bula);

e) comprar apenas as quantidades indicadas na receita agronômica;

f) para conseguir uma receita, procure sempre um agrônomo ou um técnico


habilitado.

EFEITOS TÓXICOS E POSSIBILIDADES DE INTOXICAÇÃO

Os agrotóxicos podem entrar no organismo de quem manuseia ou aplica o produto pela


respiração, pela via digestiva e, principalmente, através da pele.

As pessoas expostas a agrotóxicos podem sofrer intoxicações agudas (efeitos imediatos)


ou crônicas (efeitos a longo prazo) que provocam os seguintes sintomas: dor de cabeça;
mal estar e cansaço, tontura e fraqueza; perturbação da visão; náuseas e vômitos; dor de
barriga e diarréia; saliva e suor excessivos; e dificuldade respiratória.

O QUE FAZER EM CASO DE INTOXICAÇÃO

a) Afastar o acidentado das fontes de contaminação (locais e roupas).

b) Lavar as partes do corpo atingidas pelo produto com muita água e sabão em pedra;

c) A pessoa que socorrer o acidentado deve usar luvas, caso precise manusear objetos e
roupas contaminadas;

d) Providenciar atendimento médico imediato;

e) Providenciar o preenchimento da Comunicação de Acidentes do Trabalho (CAT


Rural) para garantia de cobertura junto ao INSS.

COMO PREVENIR ACIDENTES COM AGROTÓXICOS

Todas as pessoas que venham a trabalhar com agrotóxicos devem ser treinadas para seu
uso e aplicação da forma mais segura e correta. É obrigatório o uso de vestimentas e
equipamentos de proteção apropriados para cada tipo de produto e de aplicação.

O técnico que recomendou o seu uso deve incluir essa orientação na receita, mesmo que
o rótulo ou bula do agrotóxico já contenham informações gerais.

VESTIMENTAS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

De forma geral, é necessário o uso dos seguintes equipamentos de segurança:

  a) calças compridas de brim grosso e de cor clara;

  b) camisa de brim ou algodão, ou macacão de brim grosso, com mangas compridas e de


cor clara;

  c) luvas de segurança;
  d) sapatos ou botas impermeáveis (as botas preferencialmente de PVC);

  e) proteção impermeável para a cabeça.

Itens complementares que devem ser acrescentados de acordo com as condições de


trabalho:

  1- protetores faciais e óculos de segurança;

  2- aventais, perneiras e outros acessórios impermeáveis;

  3- respiradores com filtro adequado.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

Agrotóxicos nunca devem ser transportados junto com pessoas, animais, forragens ou


utensílios pessoais, para evitar contaminação.

O armazenamento deve ser feito em local trancado, fora do alcance de crianças, pessoas


estranhas ao serviços e animais.

Agrotóxicos devem ser mantidos sempre em seus recipientes originais.

As embalagens vazias nunca devem ser utilizadas para outros fins, mesmo depois de bem
lavadas.

A aplicação dos produtos deve ser feita nas horas menos quentes do dia para diminuir a
evaporação e facilitar o uso de vestimentas e equipamentos de proteção.

Não aplicar o produto contra o vento e não caminhar entre plantações recém-tratadas.

Misturas de agrotóxicos só podem ser feitas com instrução técnica específica.

Não comer, beber, mascar ou fumar durante a aplicação de agrotóxicos.

Ao finalizar a atividade, o trabalhador deve tomar banho com bastante água e sabão em
pedra, e mudar de roupa.

Vestimentas e equipamentos de proteção devem ser lavados separados de outras roupas,


com água e sabão em pedra, a cada final de aplicação.

CUIDADOS COM EMBALAGENS VAZIAS


Embalagens e vasilhames contaminados com agrotóxicos nunca devem ser queimadas,
enterradas, despejadas no solo, jogadas na água ou deixadas nas beiras de rios ou
estradas. Esse cuidado evitará a contaminação das águas, lagos e rios, e também de
animais e pessoas.

As embalagens de agrotóxicos vazias devem ser lavadas três vezes e serem guardadas em
local seguro, até irem para um centro de recepção e coleta para reciclagem e destinação
final sem riscos.

O usuário de agrotóxicos deve consultar o fabricante e o revendedor para saber quais os


centros de recepção e coleta de embalagens vazias que existem na sua região.

A água da lavagem dos vasilhames deve ser colocada no tanque do equipamento de


aplicação para ser reutilizada nas áreas de lavoura recém-tratadas.

Toda a operação de lavagem deve ser feita usando-se os equipamentos de proteção.

Para conhecer o grau de risco dos agrotóxicos, observar as informações do rótulo que
indicam a classe toxicológica dos produtos.

CLASSE TOXICOLÓGICA COR DA FAIXA

  I EXTREMAMENTE TÓXICO VERMELHA

  II ALTAMENTE TÓXICO AMARELA

  III MEDIANAMENTE TÓXICO AZUL

  IV POUCO TÓXICO VERDE

  AS LEIS SOBRE AGROTÓXICOS

A Lei Federal nº 7802/89 e o Decreto Regulamentador nº 98816/90 regulam o uso de


agrotóxicos no Brasil. Além da legislação federal existem as leis estaduais e portarias
municipais.

Também devem ser conhecidas e praticadas as orientações das Normas Regulamentadora


do Trabalho Rural, em especial a NRR 5 - Produtos Químicos, que dispõe sobre as
estruturas, cuidados e procedimentos a serem seguidos nos ambientes de trabalho quando
se usa produtos químicos.

PREVENÇÃO DAS LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS  - LER

O QUE SÃO AS LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS


LER são doenças do trabalho provocadas pelo uso inadequado e excessivo do sistema
que agrupa ossos, nervos, músculos e tendões. Atingem principalmente os membros
superiores: mãos, punhos, braços,  antebraços, ombros e coluna cervical.

Típicas do trabalho intenso e repetitivo, as LER são causadas por diversos tipos de


pressão existentes no trabalho, que afetam as pessoas tanto física quanto
psicologicamente.

PRINCIPAIS CAUSAS DAS LER:

Organização do trabalho

Várias pressões impostas pela organização do trabalho dentro das empresas contribuem


para o surgimento das LER. As principais são: procedimentos rígidos de trabalho com
pouca autonomia do trabalhador no desenvolvimento das tarefas; posturas rígida; ritmos
acelerados de  trabalho, muitas vezes impostos pelas máquinas, exigindo
esforços exagerados; pressão do tempo; tensão entre as chefias e os subordinados; 
pressão para manter a produtividade; excesso de trabalho e horas extras; ambiente de
trabalho inadequado (muito frio, muito calor, ruídos excessivos, pouca luz, pouco espaço,
etc.); monotonia e fragmentação do trabalho (cada trabalhador faz apenas uma pequena
parte, sem ter a visão do conjunto do processo produtivo); ausência de pausas em tarefas
que exigem descansos periódicos, já definidas em normas ou leis.

Conteúdo do trabalho

A execução de tarefas monótonas e muito fragmentadas, exigindo gestos repetitivos.

Posto de trabalho

Neste grupo, tem papel importante o desconforto causado pelo uso de


móveis, ferramentas e instrumentos que exijam esforços e favoreçam
manutenção prolongada de posturas inadequadas.

PREVENIR É A MELHOR SOLUÇÃO

Condições de trabalho adequadas contribuem para a segurança e a saúde do trabalhador e


também para melhorar o trabalho nas empresas. 

Os principais fatores de prevenção, por parte das empresas, são:

Organização do trabalho

a) Aumentar o grau de liberdade para a realização da tarefa, reduzindo a fragmentação e


a repetição.
b) Permitir maior controle do trabalhador sobre seu trabalho.

c) Levar em conta que a capacidade produtiva de uma pessoa pode variar, e que essa
capacidade é diferente entre um indivíduo e outro.

d) Estabelecer pausas , quando e onde cabíveis, durante a jornada de trabalho para


relaxar, distensionar, e permitir a livre movimentação, sem aumento do ritmo ou da carga
de trabalho.

Conteúdo do trabalho

Enriquecer o conteúdo do trabalho, nas tarefas e locais de trabalho, para que a


criatividade e a realização profissionais sejam objetivos comuns das empresas e dos
trabalhadores.

Posto de trabalho

Os móveis devem permitir posturas confortáveis, ser adequados às características físicas


do trabalhador e à natureza das tarefas, e permitir liberdade de movimentos.

Ferramentas e instrumentos de trabalho devem ser adequados ao seu operador.

COMO IDENTIFICAR AS LER

Os sintomas mais comuns são dores, sensação de formigamento, dormência, fadiga


muscular, perda de força muscular em conseqüência de alterações nos tendões,
musculaturas e nervos periféricos.

Vários fatores acabam fazendo com que a vida pessoal e profissional seja muito afetada:
sintomas intensos e crônicos, falta de uma política de prevenção e reabilitação por parte
das empresas, diagnóstico tardio e tratamento inadequado, entre outros.

O corpo humano precisa sempre de movimento, de mudança, de expressão. Preste


atenção quando ele fala para você mudar de posição, respirar profundamente, relaxar,
esticar as pernas, mexer o pescoço, fazer uma pausa no trabalho. Lembre-se: a melhor
postura é aquela que deixa você confortável e permite liberdade de movimentos.

Ouvindo e atendendo às necessidades do seu corpo, você estará ajudando a prevenir


lesões mais sérias.

Suspeita de doença ocupacional

Se houver suspeita de doença ocupacional, isto é, a presença de sinais e sintomas de


doenças relacionadas ao trabalho, o empregado deve passar por uma avaliação médica
em serviço público ou privado. Essa avaliação deve ser baseada em exame clínico que
leve em conta a história ocupacional do trabalhador e, quando justificado, em exames
complementares

Emissão da CAT

Em casos de acidentes ou doenças ocupacionais, é obrigatório o preenchimento da CAT


(Comunicação de Acidentes do Trabalho).

Se a empresa se recusar a emitir a CAT, isso pode ser feito pelo médico que o assistiu,
por qualquer autoridade pública, pelo sindicato ou pelo próprio trabalhador.

INSS Perícia Médica

Portando a CAT e o relatório médico emitido pelo médico assistente, o empregado


deverá ser encaminhado a um posto de atendimento de acidente do trabalho, para
agendamento da perícia médica.

Afastamento do Trabalho

Havendo caracterização de doença ocupacional e incapacidade para o trabalho, o


empregado será afastado pelo INSS e receberá Auxílio-doença acidentário do INSS, a
partir do 16º dia de afastamento. Os primeiros 15 dias são cobertos pela empresa.

Auxilio-doença acidentário

Esse auxílio é conhecido popularmente como "seguro". É um benefício mensal, em


dinheiro, que corresponde a 91% do salário-benefício do trabalhador. Esse salário é a
média aritmética  simples dos 36 últimos salários imediatamente anteriores ao
afastamento da atividade. O Auxílio-doença acidentário será  pago pelo INSS até a alta
definitiva ou aposentadoria, respeitado o limite  do valor do salário-de-benefício.

Alta sem restrição

A alta da perícia médica do INSS resultará no retorno gradual do trabalhador à sua


função original, com acompanhamento do serviço Médico ou SESMT - Serviço
Especializado de Segurança  e Medicina do Trabalho (onde houver).

Alta com restrição

Havendo restrição (da volta do trabalhador à mesma função),  o CRP - Centro de


Reabilitação Profissional do INSS - encaminhará  o empregado para readaptação a outra
função, com acompanhamento do setor de recursos humanos da empresa. O CRP deverá  
promover estágio de readaptação funcional em atividade compatível com a capacidade de
trabalho do empregado.
Auxílio-acidente

Se após a consolidação das lesões decorrentes de qualquer natureza resultar seqüela que
reduza sua capacidade funcional, o trabalhador fará jus ao recebimento, como
indenização, 
do beneficio denominado Auxilio-acidente, pago pelo INSS.

Esse auxílio mensal será pago até a aposentadoria (Lei  nº 9.528, de dezembro/97) e
corresponde a 50% do salário-de-benefício do segurado, sendo pago a partir da alta
médica.

Obs: O auxilio de natureza vitalícia foi extinto a partir de janeiro de 1998, sem prejuízo
dos direitos adquiridos até dezembro de 1997.

Estabilidade no emprego

O trabalhador que, em razão de acidente ou doença do trabalho ou profissional, ficar


afastado do trabalho por mais de 15 dias (recebendo, portanto, o Auxílio-doença
acidentário) gozará de estabilidade no emprego, pelo período mínimo de 12 meses -
salvo   outros dispositivos de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho  - a contar
do encerramento do Auxílio-doença acidentário.

Aposentadoria por invalidez acidentaria

Se no final do tratamento, o INSS entender que, em razão da seqüela, o trabalhador não


tem condição de exercer qualquer trabalho, é concedida a Aposentadoria por Invalidez
Acidentaria, que corresponde a 100% do salário-de-benefício.

"MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA E MEDICINA DO


TRABALHO PARA EMPRESAS CONTRATADAS"

ANEXO II 

PERMISSÃO DE SERVIÇO

EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA

Nº /PERMISSÃO DE SERVIÇO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

LOCAL 

ATIVIDADE 

ÓRGÃO/EMPRESA RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO 


FISCAL DO CONTRATO 

DATA HORA

SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS

OUTROS:

MEDIDAS PREVENTIVAS A SEREM ADOTADAS

OUTRAS:

EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SER UTILIZADO

OUTROS:

ESTA PERMISSÃO É VALIDA SOMENTE QUANDO OBSERVADAS AS


RECOMENDAÇÕES  ACIMA

AUTORIZAÇÃO DO SESMT CIÊNCIA DO RESPONSÁVEL

SERVIÇO EXECUTADO? SIM NÃO

MANUAL DE OPERAÇÕES

1 - Objetivo

O objetivo desta instrução é estabelecer os critérios e procedimentos para utilização de


ônibus para o transporte de passageiros nos pátios de manobras e estadia entre aeronaves
e terminais de passageiros, no Aeroporto Internacional de Congonhas / São Paulo.

2 - Disposições Gerais

O serviço de transporte estabelecido nesta instrução deve atender ao tráfego em função


dos seguintes princípios básicos :

Embarque e Desembarque

Tem direito ao transporte oferecido pela INFRAERO todos os passageiros


que necessitem ser movimentados no Aeroporto, considerando as distâncias entre a
aeronave e o terminal de passageiros, conforme estabelecido no anexo 2.

O uso dos recursos e veículos colocados a disposição não é compulsório ou obrigatório,


já que os transportadores e prestadores de serviços de rampa também é permitido
oferecer   esse serviço.

A conveniência de se permitir ou não tal operação, diretamente pelos transportadores,


deverá ser analisada pela Administração do Aeroporto.

Transito/ Conexão

A INFRAERO atenderá também, dentro dos recursos disponíveis, sendo necessário o


contato prévio, para fins de programação.

3 - Atendimentos Especiais

3.1 - Passageiros VIP'S

Os passageiros classificados como VIP'S não terão direito a serviços específicos da


INFRAERO, sendo permitido o tratamento pela própria Empresa Aérea.

3.2 - Passageiros Especiais ( IAC 2503 )

3.2.1 - Deficientes físicos, transportados em maca e impossibilitados de locomoção com


recursos próprios, passageiros idosos, gestantes ou menor desacompanhado, serão de
responsabilidade da Empresa Aérea, a qual deverá viabilizar recursos para tal.

3.2.2 - Demais passageiros com prioridade em embarque, deverão manter seu acesso e


acomodação no veículo de transporte, de forma  prioritária, sem contudo, justificar
deslocamento específico. Se houver razão específica, a Empresa Aérea
proverá transporte.

3.2.3 - Retornos por motivos e/ou alternativos.

Nos casos em que houver retorno de vôos ou atendimentos a vôos alternativos, por


razões técnicas, os atendimentos serão feitos também pela INFRAERO.

4 - Acompanhamento das Viagens

O acompanhamento dos deslocamentos de veículos deve ser feito pelo transportador, por


ser parte integrante do contrato de transporte.

O deslocamento de passageiros retardatários, especialmente no embarque, deve ser


provido pelo transportador, após liberada maior parcela do vôo através dos
deslocamentos programados.

5 - Passageiros da Aviação Geral / Táxi Aéreo

A INFRAERO providenciará o transporte dos passageiros de aeronaves estacionadas


  nos Pátios da Aviação Geral I, II e III.

Nos casos de serviços de / para hangares particulares a responsabilidade


  é do proprietário ou operador.

6 - Atendimento a Aeronaves Militares

Os passageiros de aeronaves militares, serão atendidos pela INFRAERO,


  quando estacionadas nos pátios sob sua administração.

7 - Critérios Básicos para uso de Ônibus e outros veículos

7.1 - Físicos

Considerando as distâncias entre posições de estacionamento das aeronaves e os portões


de Embarque e Desembarque, a utilização de veículos foi definida no Anexo 2 desta
instrução.

7.2 Climáticos

Em condições de fortes chuvas ou quando ocorrer " lâmina d'agua " no solo os


passageiros serão conduzidos até as aeronaves e o desembarque através de veículos.

7.3 Capacidade de Veículo

Considerando a frota a ser Contratada, onde a capacidade dos ônibus é de 60 passageiros,
serão consideradas as seguintes quantidades máximas por vôo :

  B.737.300 A 320/319- 03 ônibus

  B.737.500 - 02 ônibus

  F 100 - 02 ônibus

  F 50 - 01 ônibus

  F 27 - 01 ônibus

  E.110 - 01 ônibus

  E.120 - 01 ônibus

O controle de utilização desses ônibus está definido no Capítulo 4 desta instrução.


8 - Procedimentos de Programação

Visando o estabelecimento dos serviços dentro de um nível de coordenação e controle


mínimo, considerando os interesses da INFRAERO, das empresas Aéreas e dos
passageiros, foram estabelecidos os seguintes procedimentos:

8.1 - As Empresas A éreas, cujas aeronaves estiverem estacionadas nas posições


definidas no Anexo 2 , onde haja necessidade de utilização de ônibus, deverão informar a
Central de Operações da INFRAERO - COA através dos ramais 9001 e 90003 ou
diretamente ao fiscal de pátio, o número de vôo, prefixo da aeronave e número de
passageiros embarcando / desembarcando. O contato com o COA ou fiscal de pátio
deverá ser feito com antecedência de 10 minutos do desembarque / embarque.

8.2 - O acionamento da Contratada será feito pela INFRAERO, através do COA ou fiscal
de pátio, após recebidos os dados acima mencionados.

8.3 - Os mesmos deverão ser adotados para aquelas posições de estacionamento não
previstas para utilização de ônibus, nos casos de dias chuvosos.

9 - Controle

Dadas as responsabilidades contratuais, o controle será exercido por funcionários da


INFRAERO, abrangendo os seguintes aspectos :

9.1 - A s ordens de deslocamentos de ônibus " ROS'S " - Requisição de ônibus, serão
assinadas pelos fiscais de pátio, responsáveis por turno, da INFRAERO.

9.2- O nível de ocupação dos veículos, visando-se o uso de mais conveniente de suas
capacidades.

10 - Disposições Finais

Os casos não previstos nesta instrução e que venham incorrer em problemas operacionais
deverão ser encaminhados a Gerência de Operações e Segurança da INFRAERO.

11- Procedimentos de Rotina

11.1 - Informar ao responsável de turno da INFRAERO, no início de cada turno, o


efetivo ( motoristas ) e quantitativo de ônibus em circulação no pátio.

11.2 - Manter do início ao término das operações um preposto capacitado para responder
pela equipe.

11.3 - Manter funcionários informados das alterações e  mudanças, quando ocorrer.


11.4 - Manter funcionários quando de serviço em áreas restritas.

11.5 - É proibido aos funcionários quando não estiverem em serviço permanecer nas
áreas do pátio.

11.6 - É proibido transportar objetos no interior dos veículos sem autorização da


Administração do Aeroporto ( Ex : malas, bolsas, etc ).

11.7 - É proibido aos funcionários ausentarem-se de suas atribuições, sem autorização da


INFRAERO.

11.8 - É proibido trabalhar no pátio de manobras não portando equipamentos de proteção


individual ( EPI'S ).

11.9 - É proibido aos funcionários permanecerem próximos as aeronaves, quando estas


estiverem sendo abastecidas, devendo resguardar uma distância de aproximadamente 7,5
metros.

11.10 - É proibido a limpeza dos veículos nas áreas do pátio de manobras.

11.11 - Manter os veículos prontamente a disposição para serem utilizados quando


houver necessidade.

11.12 - Antes de iniciar a operação dos ônibus, os motoristas deverão ser treinados pela
INFRAERO no curso de direção defensiva bem como ser efetuada uma reciclagem anual
dos mesmos.

OBS: Em caso de substituição de motoristas, os custos dos treinamentos acima descritos


deverão ser ressarcidos pela CONTRATADA.

ANEXO 2 - PROCEDIMENTO DE EMBARQUE / DESEMBARQUE

Procedimento de embarque / desembarque

Posições de Estacionamento 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23


24

  Sala 1 x x x x. . . . . . . . .. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . .. . .
  . . . . . . . . . . .. . .

  Sala 2 x x x x x . . . . . . .. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . .. . .
  . . . . . . . . . . .. . .

  Sala 3 . . x x x x x x x . .. . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . .
  . . . . . .. . . . . . . .
  Sala 4 . . . x x x x x x x . .. . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .
  . . . . . . .. . . . . . . .

  Desembarque . . . x x x x x x x x .. . . . . . . . . . . . . . . . .. . . .
  . . . . . . . . . .. . . . . . . .

X = A pé = Ônibus

Nota Importante : Os recepcionistas e despachantes das empresas, deverão


  manter os passageiros agrupados, evitando que caminhem desprotegidamente pelo
  pátio de manobras durante o trajeto para a aeronave e desta para o terminal
  de passageiros

Você também pode gostar