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dos Estoques
Material Teórico
Custos de Manutenção dos Estoques
Revisão Textual:
Profa. Ms. Rosemary Toffoli
Custos de Manutenção dos Estoques
• Introdução
Atenção
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar as
atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma.
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Unidade: Custos de Manutenção dos Estoques
Contextualização
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Introdução
Vamos partir do conceito de que estoques dizem respeito a materiais ou mercadorias, que
uma empresa mantém em um almoxarifado, quando materiais, ou em armazém, quando
mercadorias à venda. As empresas precisam considerar que o controle e a manutenção dos
estoques representam custos e que podem ter impactos expressivos nos custos totais das
mercadorias, comprometendo, assim, a determinação de menores preços para os consumidores
(BRUNI, 2012).
Figura 1 – Custos Logísticos em Relação ao PIB – Brasil x EUA: Fonte Instituto ILOS
Veja que nosso custo está em torno de 3,5% do PIB, enquanto dos EUA atinge 2,1%,
expressando, assim, a vantagem comparativa das empresas americanas em termos das brasileiras,
no quesito logística (SLACK, 2009).
Ainda segundo Slack (2009), os preços dos produtos/serviços podem ser decisivos para
sucesso de um negócio. No entanto, se os níveis de preços ofertados por uma empresa nacional
tiverem um componente logístico elevado, reduz nossa competitividade, principalmente com
empresas de países desenvolvidos, como já apontamos, dos EUA ( FLEURY, 2000).
Dentre os diversos custos logísticos, temos o custo com estoques, um dos mais expressivos
custos da empresa no que se refere à administração de materiais. A manutenção e o controle
dos estoques geram custos, os quais precisam ser apurados para que os gestores possam tomar
decisões mais eficientes. Os custos de manter estoque é significativo, pois sua representatividade
no custo logístico total chega a 30% (VIANA, 2002).
Dado a magnitude que representam os custos com as atividades logísticas, para Viana
(2002), os gestores necessitam de instrumentos para otimizar os investimentos em estoques e,
assim, aumentar a eficiência dos controles de custos da empresa, minimizando as necessidades
de capital investido em estoque. Nossa discussão nesta unidade diz respeito aos custos de
manutenção dos estoques, seja de uma empresa comercial ou industrial.
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Unidade: Custos de Manutenção dos Estoques
Vamos à classificação mencionada acima com uma descrição mais elaborada sobre cada tipo
de custo para manter estoques nas empresas.
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Unidade: Custos de Manutenção dos Estoques
Vamos a um exemplo:
A empresa XYZ Cia, durante o ano, tem um consumo de materiais constante. Vamos supor
que ela faça o pedido, conforme sugere a tabela abaixo. Podemos encontrar o tamanho do lote
e o estoque médio para esta empresa à medida que determinarmos o número de vezes que o
pedido é feito.
Tabela I
Observe que, quanto mais vezes o pedido é feito durante o ano, menores são os estoques
médios, logo, maiores serão os custos decorrentes dos pedidos. A conclusão é que os gastos
com os pedidos são inversamente proporcionais aos estoques médios. Veja que estamos usando
o termo compra que indica a mesma coisa: pedidos e consumo, que significa a demanda.
Resolução:
Custo do pedido unitário = R$ 20,00
Considere a equação que determina o custo do pedido:
Custo de Pedidos = número de pedidos por ano X custo do pedido no período.
• uma vez por ano = lote de 12.000 unidades Q=C
• Custo de obtenção = 1 X 20 = R$ 20,00 por ano
• duas vezes por ano = lote de 6.000 unidades Q = (C/2)
• Custo de obtenção = 2 X 20 = R$ 40,00 por ano
• dez vezes por ano = lote de 1.200 unidades Q = (C/10)
• Custo de obtenção = 10 X 20 = R$ 200,00 por ano
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Podemos demonstrar os estoques médios na tabela abaixo:
CTA = B . N
Em que: CTA: Custo Total Anual de Pedidos
B: Custo Unitário de Pedido (Custo de um pedido)
n: Número de Pedidos ou Cadência de Compras
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Unidade: Custos de Manutenção dos Estoques
N = D / Qlote
CTA = B . D/Qlote
Agora, as três variáveis combinadas nos permite saber o custo total de pedido, de, digamos,
um ano. Os itens custo unitário de um pedido, consumo do material no período de um ano e
a quantidade do material em cada lote adquirido respondem pelo custo total do pedido. Esta
relação faz sentido, à medida que comprovamos a redução dos custos de aquisição com a
negociação de lotes maiores.
Exemplo
A Cia. ABC revende o produto Alfa que é utilizado na construção de residências e tem
uma demanda anual estimada em 2400 unidades. Ela trabalha com apenas um fornecedor,
localizado a 450 quilômetros de distância. O custo de transporte, de R$ 240,00 por lote, fica
por conta do comprador. Vamos supor que o custo para se emitir um pedido seja de R$ 50,00.
Sabendo que a empresa planeja comprar todo mês o Alfa de seu fornecedor, qual o custo anual
em que a empresa irá incorrer?
Solução:
D = 2400 unidades
N = 12 pedidos por ano
Q = 2400/ 12 = 200 unidades (lote ) por período
Custo incorrido = Custo de obtenção + Custo de transporte
Custo incorrido = (12 pedidos X 50,00) + (12 lotes X 240,00)
Custo incorrido = 600,00 + 2880,00
Custo incorrido = R$ 3480,00 ou seja, o Custo do Pedido.
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Pense
Os custos totais do pedido podem ser alterados com o tamanho do lote de compra. Logo, lotes
maiores representam custos do pedido menor e vice-versa, compreende?
Teoricamente, uma ideia pode ser indicada sob a forma de uma equação e também
representada em um instrumental gráfico. A equação pode sugerir um comportamento, como
apresentado abaixo, em que há uma relação inversa entre custo e quantidade.
Veja que temos uma relação inversa entre o custo total e a quantidade de produtos adquiridos.
Quanto maior a quantidade comprada, menor o custo do pedido em termos unitário.
Se adotarmos um procedimento diferente, também podemos chegar ao custo anual de
pedidos, somando os gastos gerados com o processo de pedido, como os gastos com os
funcionários envolvidos e as despesas administrativas diretamente relacionadas com o pedido,
como materiais, telefone, entre outros. Os gastos gerados com pessoas e recursos podem e
devem ser solicitados aos centros de custos, normalmente, organizados pelos contadores, ou
seja, o setor de contabilidade (POZO, 2007).
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Unidade: Custos de Manutenção dos Estoques
uma empresa, de qualquer ramo econômico, deve ser o mínimo possível. Gastar com espaço e
recursos para manter uma mercadoria guardada não está sendo algo aceito nas empresas, uma
vez que este recurso poderia ser alocado para outra finalidade (WANKE, 2011).
Do ponto de vista técnico, o custo de estocagem de um produto ou mercadoria qualquer é
encontrado por uma equação como segue: C.E = EM x PM x TE x C.u
Em que: C.E = custo de estocagem;
EM = estoque médio;
PM = preço médio;
TE = tempo em estoque;
C.u = custo de estocagem unitário.
Este tipo de custo gerado com o estoque é relativo ao processo de guarda do material, mais
os investimentos no estoques. A partir do momento em que a empresa recebe a mercadoria,
começa a apuração. O gestor deve considerar que, para determinar o custo de estocagem de
produtos, há toda uma estrutura para dar suporte a tal guarda que representam um investimento
para empresa que deve ser considerado, além de elementos alheios à vontade da empresa como
riscos de danos diversos, entre outros fatores.
É importante compreendermos cada etapa dos custos com a estocagem (armazenagem) para
avançarmos. Vamos ao parâmetro tempo, ou período de permanência que a mercadoria irá
ficar no estoque, ou seja, dentro da empresa. Vamos chamar de custo de armazenagem para
um período. Veja a equação útil abaixo:
Ca = Pu . I . t . Q/2
Atenção!
Veja que estamos tratando de uma equação em que a ordem das variáveis não alteram o
resultado.
A mercadoria que fica guardada representa um custo para a empresa, o qual diz respeito ao
tempo que ela permanece no estoque. A este chamamos de custo de carregamento de estoques.
Ele é Composto pelo CUSTO DO CAPITAL (i x P) e pelo CUSTO DE ARMAZENAGEM (custo
de manuseio e obsolescência), em que: i – taxa de juros e P – preço de compra
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Cc = Ca + i x P
Exemplo
Um par de sapatos tem um custo de estocagem anual total de R$ 10,60 por unidade e preço
de compra unitário de R$ 25,00. Vamos calcular o custo de carregamento deste produto para
uma loja, considerando uma taxa de juros de 12% ao ano.
Solução:
Ca = 10,60
i = 12% ao ano
P = R$ 25,00 por unidade
Cc = 10,60 + 0,12 X 25,00
Cc = R$ 13,60 por unidade/ano
Vamos adicionar mais uma informação, para, então, dimensionarmos o custo de estocagem
do sapato. O parâmetro I, que chamamos de fator de armazenamento, é uma composição de 6
fatores de apuração de custos, vejamos abaixo:
Exemplo I
Suponha que o produto Fita Isolante tem seu preço de compra de R$ 10,00; o consumo anual
é de 10.000 unidades e são compradas com a frequência de 10 vezes ao ano, permanecendo
em estoque por um período de 10 meses, a taxa de armazenagem é de 10% ao ano. Vamos
calcular o custo de estocagem mensal.
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Unidade: Custos de Manutenção dos Estoques
Resolução:
Q= quantidade de material em estoque no tempo considerado = 10.000 unidades
P= preço unitário = 10,00
I= taxa de armazenamento, em termos de porcentagem do custo unitário = 10% a.a
T= tempo considerado de estocagem = 10 meses
Gráfico I -
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O Custo da Falta de Estoque
Vamos começar pensando no significado da figura abaixo:
É sabido que, em todas as empresas, por
mais estáveis e enxutas, sofrem impactos das
incertezas e flutuações do mercado, o que
tem tornado a tarefa de balancear a oferta
e a demanda cada vez mais complicada. A
grande variedade de produtos, a customização
exigida pelos consumidores, a flexibilidade
e agilidade imposta pelos prazos de entrega
curtos e tantos outros fatores criados pela
complexidade do mercado acarretam um
problema na hora de acertar a quantidade e
variedade de produtos que irão ser produzidos
de forma a atender exatamente a necessidade
da demanda (WANKE, 2011). Figura 3 – Variáveis a serem consideradas na Determinação do Estoque
de Segurança
Logo, gostaria que você entendesse: devido às variáveis acima identificadas, é muito provável
que, em algum momento, possa faltar mercadorias no estoque de uma empresa. A questão
difícil é sabermos quanto custa a falta do estoque. Isto acontece porque há certos componentes
de custo que não podem ser calculados com precisão, mas que ocorrem quando um pedido
atrasa ou não pode ser entregue ao fornecedor. Esta situação, muitas vezes, resulta em prejuízos
para ambas as empresas, tanto a compradora, quanto a vendedora da mercadoria.
O custo exato que representa a falta de estoque é de difícil apuração, mas podem ser
determinados de forma aproximada, uma vez que é possível sabermos que o mesmo atrasou a
produção por falta de matéria-prima, abalou a imagem da empresa no mercado, entre outros.
Veja, grosso modo, estamos falando de custos de curto prazo e de longo prazo. No curto prazo,
é a falta do material ou da mercadoria que pode terminar a compra emergencial para que a
linha de produção não pare. A diferença de preço do produto comprado emergencialmente é um
tipo de custo. Outros como o quanto se perdeu em termos de confiabilidade dos consumidores
é mais complexa a determinação.
A determinação exata do custo pela falta de estoque de materiais ou mercadorias para uma
empresa não é possível porém, há métodos para uma identificação parcial, a partir do que os
teóricos chamam dos lucros cessantes, onde a lógica é identificarmos as dimensões de custos
diversos, como o do trabalho não realizado, das máquinas paradas, assim como o diferencial
pago por um material ou mercadoria comprada em caráter emergencial, entre outros custos de
oportunidades gerado pelo lucro não realizado ou até mesmo custos de manutenção.
Ao dimensionarmos os 8 fatores acima e identificarmos cada um dos custos, basta somarmos
e então teremos o – Lucro Cessante, ou seja o prejuízo com a inexistência do estoque.
Outra expressão para o custo da falta de estoque é o custo de ruptura do estoque, portanto,
pode ser determinado por meio de lucros cessantes, por incapacidade de atendimento do
pedido. Perdas de lucros, devido ao cancelamento do pedido.
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Unidade: Custos de Manutenção dos Estoques
Lucros cessantes são prejuízos causados pela interrupção de qualquer das atividades de uma
empresa. Por exemplo, não vender um produto por falta no estoque, uma máquina que deixa
de produzir, um acidente na linha de produção, etc.
Mas afinal, o que deve acontecer com o estoque, é melhor ter ou deixar faltar?
Direto ao assunto: Nenhuma das opções é desejada pelas empresas. Ambas trazem prejuízos.
Dependendo do tipo de produto, do tipo de mercado alvo e da estratégia da empresa pode-se
preferir uma opção em relação à outra. Mas o ideal é que a quantidade seja o menor possível,
para que não gere custos elevados ou não pare a fabricação dos produtos, ou seja, interrompa
o processo produtivo.
As três categorias de custos apresentados acima são relevantes para a tomada de decisões
dos gestores e também requer conhecimento elementar de cálculo para que sejam determinados
com a máxima precisão. É em função desta necessidade que precisamos conhecer ferramentas
que ajudam na identificação mais precisa de tais custos (WANKE, 2011).
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Para Pensar
Caro(a) aluno(a), não se assuste com os cálculos numéricos, pois são elementares. Como
estamos falando em custos, inevitavelmente, trataremos de valores numéricos que irão compor os
custos totais nas empresas para estas manterem seus estoques.
É comum usarmos termos como modelos matemáticos para tratarmos da sistemática dos
registros de custos em atividades. No que tange aos estoques não é diferente, pois as informações
sobre os movimentos realizados nos estoques são determinadas em valores, o que permite
a possibilidade de formação de modelo matemático para explicação dos custos, quantidades
gerenciadas e comportamentos dos níveis de estoques. Vejam que estamos falando de três
variáveis (custos, quantidades e comportamentos). A perspectiva, caro aluno, é considerar
alguma ferramenta para avaliação de um modelo matemático que o gestor venha utilizar.
Estamos falando de ferramentas como:
• Modelos matemáticos;
• Técnicas de tentativas e erros;
• Indicador de Performance dos estoques;
• Indicador de níveis de estoque ótimo;
A partir de uma equação podemos determinar o custo total de manter estoques para uma
empresa. Os fatores de influência dos Custos Totais serão a quantidade e o tempo de permanência
das mercadorias nos ambientes (almoxarifado ou armazém), os quais serão os alvos da maioria
das questões relativas à determinação dos custos.
Ct = Cp + Ca + Cf
Veja que identificado as equações (fórmulas) para cada tipologia de custo, podemos agrupá-
las. Podemos substituir o Custo de Pedido e o Custos de Estocagem por suas respectivas
equações, na Equação do Custo Total e, então teremos:
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Unidade: Custos de Manutenção dos Estoques
Ct = B.D/Q + Pu.I.t.Q/2 + Cf
Exemplo I
Supondo que uma empresa compre 2.750 unidades de sapatos de uma unidade fabril. O
custo do foi de R$ 40,00 e o custo de estocagem medido em percentual de 12% ao ano. Cada
unidade comprada foi R$ 5,00. Vamos calcular o custo total de estocagem dos sapatos supondo
que foram comprados em lotes de 275 unidades. Considere ainda o custo da falta de Estoque
zero (CF = 0)
Resolução:
C.F = [40,00 * 10 ] + [275/2 * 1 * 12% *5,00 ] + 0 = 482,50
Primeiro passo foi determinar quantos pedidos foram realizados no ano. Logo, 2.750 / 275
(lotes de compras) = 10 pedidos.
Depois vamos calcular o Custo de Estocagem. Logo, usando a equação e considerando os
lotes são de 275 unidades, temos o custo de estoque ao ano de 82,50. Como o custo da falta
é zero, basta somarmos os três componentes do custo de estocagem total, formado pelos três
tipos de custos.
Exemplo II
Vamos determinar o custo total de manutenção de estoques da Cia. ABC em termos anual.
Considere que a empresa comercializa uma peça de vestuário que tem uma demanda no ano
de 40.000 unidades. A peça em questão é custa R$ 2,00 a unidade. Considerando que naquele
ano os juros correntes do mercado era 24% ao ano, e os custos de estocagem de cada unidade
tenha sido R$ 0,80 por ano e, que os custos fixos de estocagem anual para essa peça tenha sido
estimados em R$ 150,00. Vamos calcular o custo total de estocagem para lotes de compra de
1000, 1200 e 1400 unidades, uma vez que os custos de obtenção são de R$ 25,00 por pedido.
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Solução:
Ca = R$ 0,80
i = 0,24 ao ano
P = R$ 2,00 por unidade
Cp = R$ 25,00 por pedido
Q = 1000, 1200 e 4000 unidades
D = 40.000 unidades ano
Ci = R$ 150,00 ano
Tendência
A tendência é as empresas encontrarem metodologias que permitam manter o estoque de
produtos em seu nível ideal a partir de técnicas como: Housekeeping, 5 S,s, JIT, aumento da
produtividade de todos os setores, inclusive gerências, eliminação de setores que não agregam
valor ao produto, estabelecimento de estoques de segurança mínimos realistas e gerenciamento
por atividades (WANKE, 2011).
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Unidade: Custos de Manutenção dos Estoques
Conclusão
Caro aluno, os custos de estoque, se desdobra em vários componentes, e dependendo do
enfoque utilizado, o estoque pode ter objetivos que causem conflitos dentro da organização.
É importante que você entenda que o estoque é considerado, na maioria dos casos,
como um capital imobilizado da empresa na forma de materiais ou mercadorias, ou seja,
representando um investimento parado. Mas é importante também considerar que os
estoques também assumem o papel inverso quando estão dentro de mercados especulativos
seja pelo aumento do preço ou até mesmo pela falta de fornecimento, o que acarretaria em
uma valorização ao produto estocado. A análise aqui não explorou esta perspectiva, o que
nos levaria para outras discussões.
O objeto desta unidade foi aproximá-los de uma sistemática de cálculo do custo de estoque
nas empresas, considerando apenas as três tipologias de custos bastante conhecida. A inclusão
da questão relativa ao Lote Econômico de Compras foi para você entender que a tomada de
decisão de quanto comprar de um produto é afetada pelos custos do estoque, desta forma,
considera-se relevantes sabermos qual é a quantidade ótima que minimiza os custos para a
empresa. Não esqueça que, como qualquer método, há restrições e nem todas as tipos de
empresas podem adotar tal critério, tendo em vistas suas restrições.
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Material Complementar
O custo do excesso considera os custos referentes à sobra de uma unidade em estoque, por
isto é equivalente ao custo de manter um item em estoque. Já o custo da falta corresponde
ao caso inverso, sendo equivalente ao custo da venda perdida.
Existe assim um trade-off entre o custo do excesso e o custo da falta de produtos nas
empresas e este é a chave para parametrização de qualquer modelo de gestão de estoque,
independente do método adotado.
Aproveite para assistir ao vídeo sobre custo de estoque e o Lote Econômico: LEC, item que
estudaremos em unidade posterior. Assim você está avançando na compreensão deste tema
dentro da logística.
• www.youtube.com/watch?v=NK91MzF2k0g
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Unidade: Custos de Manutenção dos Estoques
Referências
VIANA, João José. Administração de Matérias. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.
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Anotações
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