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Velocidade
Tabela Expo 98
Veículo DL FL VR AE Outros
Ligeiro passageiros 50 90 100 120 Motociclos + de 50cc
Ligeiro Mercadorias 50 80 90 110
Pesado Passageiros 50 80 90 100 Triciclo
Pesado Mercadorias 50 80 80 90 P.M. + semi-reboque
Com Reboque
Ligeiro passageiros 50 70 80 100 Motociclos + de 50cc c/ carro lateral
Ligeiro Mercadorias 50 70 80 90
Pesado Passageiros 50 70 90 90
Pesado Mercadorias 40 70 70 80 Máq. Ind. c/ Mat.
Outros
Motociclos até 50cc 40 60 - -
Ciclomotores e Quadriciclos 40 45 - -
Tratores Agrícolas 30 40 - -
Máquinas Industriais sem matrícula 30 30 - -
Máquinas Agrícolas, Tratocarros,
20 20 - -
Motocultivadores
Comboios Turísticos 25 - - -
(https://www.youtube.com/watch?v=-N6l8_DA-oI&feature=emb_title)
Velocidade Moderada
É considerada uma velocidade moderada aquela que permita ao condutor imobilizar o
veículo de forma controlada, sem colidir com qualquer obstáculo em todas as
circunstâncias considerando as capacidades do condutor, o veículo, a visibilidade, a
aderência, o tráfego, as condições atmosféricas, a via ou outros fatores.
O condutor é obrigado a moderar especialmente a velocidade nos seguintes locais:
a. À aproximação de passagens assinaladas para a travessia de peões e ou velocípedes;
b. À aproximação de escolas, hospitais, creches e estabelecimentos similares, quando
devidamente sinalizados;
c. Nas localidades ou vias marginadas por edificações;
d. Nas zonas de coexistência;
e. À aproximação de utilizadores vulneráveis;
f. À aproximação de aglomerações de pessoas ou animais;
g. Nas descidas de inclinação acentuada;
h. Nas curvas, cruzamentos, entroncamentos, rotundas, lombas e outros locais de visibilidade
reduzida;
i. Nas pontes, túneis e passagens de nível;
j. Nos troços de via em mau estado de conservação, molhados, enlameados ou que ofereçam
precárias condições de aderência;
k. Nos locais assinalados com sinais de perigo;
l. Sempre que exista grande intensidade de trânsito;
Velocidade Mínima
Apenas nas autoestradas existe uma velocidade mínima de circulação definida, todos os
veículos estão obrigados a circular no mínimo a 50 km/h. Nos restantes tipos de via os
condutores devem circular a uma velocidade que não provoque embaraço injustificado à
circulação dos restantes veículos.
Apesar da velocidade mínima nas autoestradas ser de 50 km/h apenas podem circular
nestas vias os veículos que consigam atingir em patamar velocidade superior a 60 km/h.
Referimos esta situação pois existem algumas questões nos testes sobre este tema que
geram muitas dúvidas, podem ver exemplos desta situação na questão 4811 e na questão
3278.
Cedência de Passagem
Para o trânsito ser feito de uma forma ordenada foi necessário criar um conjunto de regras
no caso dos veículos se cruzarem nos seus trajectos, assim temos as regras gerais de
prioridade e regras de cruzamento de veículos.
Regra Geral
Nas praças, cruzamentos e entroncamentos o condutor deve ceder passagem aos veículos
que se apresentem pela direita.
Fica assim confirmado que os velocípedes não são equiparados a veículos com motor e são
obrigados a ceder passagem aos condutores de veículos de tração animal e de animais
quando estes se apresentam à sua direita.
Exmo. Senhor,
Em resposta às questões que colocou somos a esclarecer que o dever de cedência de passagem só
surge quando a passagem de dois ou mais utentes da via é conflituante. Assim, só se dois veículos se
cruzarem atendendo à origem e ao destino é que se coloca a questão de aquilatar qual deve ceder
passagem ao outro.
Fica desta forma confirmado que, apesar da presença dos sinais de cedência de
passagem, não cedemos a passagem a "todos os veículos" no cruzamento ou
entroncamento, cedemos sim aos veículos com quem nos cruzamos.
Solução
O que acontece na realidade é que algum dos veículos (por senso comum) vai tomar a
iniciativa e vai avançar primeiro, quebrando a regra da prioridade da direita, depois desse
veículo já não estar no cruzamento ou entroncamento segue novamente o veículo que não
tem ninguém à direita ou que tenha outro critério de desempate.
Exame
Visto que perante o código da estrada não existe uma ordem completa para a passagem
dos veículos, o IMT não irá fazer uma questão destas no exame. No entanto pode
questionar se por exemplo o veículo X avança antes ou depois do veículo Y ou quando é
que avança o veículo Z.
Imaginando uma imagem onde são apresentados 4 veículos ligeiros onde todos seguem
em frente e não existe sinalização, onde o veículo à esquerda é o A, o de frente é o B, o da
direita o C e o nosso o D. O IMT pode questionar quando avança o veículo D onde a
reposta é "Antes do A e depois do C." visto que não temos de ceder passagem ao veículo
à nossa esquerda (A) mas temos de ceder passagem ao veículo à nossa direita (C).
Outras situações
Relembramos que esta situação não acontece apenas no caso apresentado, acontece
sempre que todos os veículos têm de ceder passagem a outro veículo.
Cruzamento de Veículos
Quando os veículos se cruzam devem deixar uma distância lateral suficiente para que se
possa fazer o cruzamento em segurança. Todos os condutores de veículos com mais de 2
metros de largura ou 8 metros de comprimento devem diminuir a velocidade e parar se
necessário em caso de cruzamento.
Quando não existe sinalização (sinais B5 e B6) a regular o cruzamento de veículos, se
existir um obstáculo ou a via for estreita por natureza deve ceder passagem:
o Quem tem o obstáculo
o Se ambos tiverem obstáculo, quem chegar em último lugar
o Se for uma via com forte inclinação, quem estiver a descer
Via Pública
A via pública é uma via de comunicação terrestre afeta ao trânsito público, que permite a
livre circulação de veículos, peões e animais com as restrições impostas pelo Código da
Estrada.
Devemos ter um bom conhecimento de todos os elementos que compõem a via pública
para podermos circular em segurança e sabermos responder corretamente às questões de
exame.
Os principais elementos que constituem a via pública são:
A seguinte imagem ilustra uma via pública e os elementos mais importantes desta:
Nesta via pública existe uma faixa de rodagem com duas vias de trânsito, uma em cada
sentido de trânsito.
Faixa de Rodagem
O termo "faixa de rodagem" aparecerá com frequência nas questões de exame. É na faixa
de rodagem que a circulação de veículos ocorre e onde a maioria das manobras são
realizadas.
A faixa de rodagem é composta por uma ou mais vias de trânsito, quando tem dois
sentidos de trânsito existe um eixo da faixa de rodagem que divide os sentidos de trânsito.
Esta é delimitada pelas guias que separam a faixa de rodagem das bermas.
Regra geral, na maioria das vias públicas, apenas existe uma faixa de rodagem no entanto
existem exceções, no caso das autoestradas e vias reservadas a automóveis e
motociclos existem duas faixas de rodagem tal como é indicado na sua definição legal:
Autoestrada — Via pública destinada a trânsito rápido, com separação física de faixas de rodagem, sem
cruzamentos de nível nem acesso a
propriedades marginais, com
acessos condicionados e sinalizada
como tal.
Para além dos tipos de via existem os itinerários que não são um tipo de via, estes
itinerários podem passar por vários tipos de via diferentes e são:
o Itinerários principais (IP) - Os itinerários principais são as vias de comunicação de
maior interesse nacional, servem de base de apoio a toda a rede rodoviária nacional,
e asseguram a ligação entre os centros urbanos com influência supra distrital e destes
com os principais portos, aeroportos e fronteiras.
o Itinerários Complementares (IC) - Os itinerários complementares são as vias que, no
contexto do plano rodoviário nacional, estabelecem as ligações de maior interesse
regional, bem como as principais vias envolventes e de acesso nas áreas
metropolitanas de Lisboa e Porto.
o Estradas Nacionais (EN)
o Estradas Regionais (ER)
Com frequência é-nos questionado como distinguir os tipos de via diferentes pelas
imagens das questões de exame, ficam aqui alguns exemplos e dicas:
Localidade - zona com edificações e cujos limites são assinalados com os sinais regulamentares;
Devemos considerar que estamos dentro de localidade sempre que estivermos perante o
sinal N1A - Início de localidade:
Na falta deste sinal na imagem podemos tentar identificar o local como dentro de
localidade consoante algumas características das vias.
Regra geral nas imagens, as vias dentro de localidade estão rodeadas por edifícios,
passeios e por vezes peões.
Estes são exemplos de algumas vias dentro de localidade:
Nas imagens seguintes apesar do local não parecer dentro de localidade estamos perante
o sinal N1A - Início de localidade e desta forma devemos considerar que depois de
passarmos o sinal nos encontramos dentro de uma localidade:
Na falta deste sinal na imagem podemos tentar identificar o local como fora de localidade
consoante algumas características das vias.
Regra geral nas imagens, estas vias têm muito poucos ou nenhuns: passeios, peões,
edifícios marginais à via, locais de estacionamento e com frequência estão situados em
locais no meio da natureza com vegetação e árvores, também é comum existirem bermas.
Seguem alguns exemplos:
Nas imagens seguintes está presente o sinal N2A - Fim de localidade indicando assim que
estamos fora de uma localidade:
Autoestrada - via pública destinada a trânsito rápido, com separação física de faixas de rodagem,
sem cruzamentos de nível nem acesso a propriedades marginais, com acessos condicionados e
sinalizada como tal;
Via reservada a automóveis e motociclos - via pública onde vigoram as normas que disciplinam
o trânsito em autoestrada e sinalizada como tal;
Estas vias têm as faixas de rodagem separadas, regra geral por rails de proteção ou
barreiras de cimento:
Não têm cruzamentos de nível, o que significa que não podemos encontrar um cruzamento
com outra via onde temos sinalização luminosa ou sinais de cedência de passagem por
exemplo, as vias que se cruzam com as autoestradas ou VRAM passam por cima ou por
baixo destas e são conhecidas como passagens superiores ou inferiores:
Estas vias não têm acesso a propriedades marginais, têm acessos condicionados e sinalizada
como tal (H24 - Auto-estrada, H25 - Via reservada a automóveis e motociclos), ou seja,
apenas se tem acesso a estas vias pelos ramais de acesso que regra geral são compostos
por vias de aceleração ou abrandamento:
Para diferenciar estes dois tipos de via temos de analisar a sinalização presente na
imagem, se estiver presente o sinal H24 - Auto-estrada ou o H25 - Via reservada a
automóveis e motociclos ficamos a saber o tipo de via. Quando estes sinais não estão
presentes recorremos a outros sinais:
Interseções
Cruzamentos
Entroncamentos
Rotundas
Praça
A diferença entre uma praça e uma rotunda é a sinalização, o formato da via é o mesmo
pois é um local onde o trânsito se processa em sentido giratório. Se estiver presente o
sinal de obrigação D4 - Rotunda devemos considerar que é uma rotunda e quem circula
nesta tem prioridade, se não existir o sinal devemos considerar que estamos apenas numa
praça e onde vigora a regra geral da prioridade à direita.
Fica aqui um exemplo claro da diferença entre praça e rotunda:
Deformações da Via
Lombas
As lombas são deformações da via que regra geral quebram a visibilidade, quando é
mencionado nas questões, na lei ou nos nossos comentários "lomba" referimos-nos às
seguintes lombas:
Relembramos que regra geral estas lombas não são identificadas com o sinal de
perigo A2A - Lomba, o facto de não estar presente o sinal de perigo não quer dizer que
não seja uma lomba, tal como podem ver pelas imagens acima nenhuma das lombas está
identificada com o sinal de perigo. Regra geral o sinal de perigo apenas é usado
nas lombas redutoras de velocidade ou noutro tipo de deformações semelhante.
Não se deve confundir as lombas anteriores com as lombas redutoras de velocidade:
Manobras Proibidas
o Marcha atrás
o Inversão de marcha
o Ultrapassagem
o Paragem e estacionamento
o Estacionamento
o Distâncias de paragem e de estacionamento
Marcha atrás
A marcha atrás é proibida nos seguintes locais:
o Lombas
o Curvas, rotundas, cruzamentos e entroncamentos com visibilidade insuficiente
o Pontes
o Passagens de nível
o Túneis
o Auto-estradas e vias reservadas a automóveis e motociclos
o Locais com grande intensidade de trânsito
o Lombas
o Pontes
o Passagens de nível
o Túneis
o Auto-estradas e vias reservadas a automóveis e motociclos
o Vias de sentido único
o Nas curvas, cruzamentos ou entroncamentos de visibilidade insuficiente
o Locais com grande intensidade de trânsito
Ultrapassagem
A ultrapassagem é proibida nos seguintes locais:
o Lombas
o Locais com visibilidade insuficiente
o Imediatamente antes e nas passagens de nível
o Imediatamente antes e nos cruzamentos e entroncamentos
o Imediatamente antes e nas passagens para peões
o Vias com largura insuficiente
o Ultrapassar um veículo que esteja a ultrapassar um terceiro quando apenas existem duas vias
de trânsito
o Na presença de línhas longitudinais contínuas
Para informação completa consultar o artigo 163.º e o artigo 164.º do código da estrada
Considera-se estacionamento indevido ou abusivo:
o O de veículo, durante 30 dias ininterruptos, em local da via pública ou em parque ou zona de
estacionamento isentos do pagamento de qualquer taxa;
o O de veículo, em parque de estacionamento, quando as taxas correspondentes a cinco dias de
utilização não tiverem sido pagas;
o O de veículo, em zona de estacionamento condicionado ao pagamento de taxa, quando esta
não tiver sido paga ou tiverem decorrido duas horas para além do período de tempo pago;
o O de veículo que permanecer em local de estacionamento limitado mais de duas horas para
além do período de tempo permitido;
o O de veículos agrícolas, máquinas industriais, reboques e semirreboques não atrelados ao
veículo trator e o de veículos publicitários que permaneçam no mesmo local por tempo superior
a 72 horas, ou a 30 dias, se estacionarem em parques a esse fim destinados;
o O que se verifique por tempo superior a 48 horas, quando se trate de veículos que apresentem
sinais exteriores evidentes de abandono, de inutilização ou de impossibilidade de se deslocarem
com segurança pelos seus próprios meios;
o O de veículos ostentando qualquer informação com vista à sua transação, em parque de
estacionamento;
o O de veículos sem chapa de matrícula ou com chapa que não permita a correta leitura da
matrícula.
Podem ser removidos os veículos que se encontrem:
Paragem e Estacionamento
A paragem e o estacionamento são proibidos nos seguintes locais:
o Túneis
o Passagens inferiores e superiores
o Pistas para velocípedes
o Rotundas e nas suas placas centrais
o Auto-estradas e vias reservadas a automóveis e motociclos
o Pontes
o Passagens de nível
o Locais com visibilidade insuficiente
o Ilhéus
o Passeios (caso não exista sinalização a permitir)
o Ponte 25 de Abril e Viaduto Norte
o Vias de sentido reversível
o Corredores circulação (BUS) e pistas especiais como por exemplo pistas para velocípedes ou
peões
Rotundas
5 metros
Cruzamentos e entroncamentos
25 metros 5 metros Sinais indicativos da paragem dos veículos de transporte coletivo de passageiros
Fora de Localidades
Contraordenações
Constitui contraordenação rodoviária todo o facto ilícito e censurável que preencha um tipo
legal correspondente à violação de norma do Código da Estrada ou de
legislação complementar e legislação especial cuja aplicação esteja cometida à ANSR, e
para o qual se comine uma coima.
As contraordenações rodoviárias classificam-se em 3 tipos, a saber: Leves, Graves e Muito
Graves
As sanções aplicáveis a cada um dos tipos de contraordenação rodoviária são:
o Coima — Contraordenações Leves
o Coima e sanção acessória — Contraordenações Graves e Muito Graves
Contraordenações Leves
As contraordenações leves são sancionadas apenas com coima e são todas as que não se
encontram tipificadas como graves ou muito graves, pela lei. No que ao Código da
Estrada reporta são leves todas as contraordenações que não figurem nos
artigos 145º e 146º do Código da Estrada.
Mais de 20
Dentro de localidades km/h até 40 Mais de 40 km/h
Excesso de velocidade km/h
em ligeiros e
motociclos Mais de 30
Fora de localidades km/h até 60 Mais de 60 km/h
km/h
km/h
Igual ou
superior a 0,5 Igual ou superior
Regra geral
g/l e inferior a a 0,8 g/l
0,8 g/l
Na faixa de
Autoestradas ou vias equiparadas Na berma
Paragem ou rodagem
estacionamento
Nas faixas de rodagem, fora das localidades, a
menos de 50 m dos cruzamentos e
entroncamentos, curvas ou lombas de
visibilidade insuficiente
Coimas
A coima é um determinado montante pecuniário, variável consoante o tipo de infracção
cometida, que se aplica quando se verifica a prática de uma contraordenação.
O condutor a quem é aplicada uma coima pode proceder ao seu pagamento pelo mínimo.
Caso não o faça o montante da coima é agravado atendendo:
Sanção Acessória
As sanções acessórias aplicáveis às contraordenações rodoviárias são a inibição de
conduzir e a apreensão do veículo. Conforme dispõe o art.º 138 n.º 1 do Código da
Estrada as contraordenações graves e muito graves além da coima são ainda sancionadas
com sanção acessória de inibição de conduzir (art.º 148º, n.º 1 e n.º 2 do Código da
Estrada).
A sanção acessória de inibição de conduzir tem a duração de:
Pontos
Atenção, ainda não temos confirmação de que existem perguntas sobre os pontos nos exames
do IMT.
A partir de 1 de Junho de 2016 a contabilização das contraordenações passou a ser
efetuada através de um sistema de pontos. A todos os condutores são atribuídos
inicialmente 12 pontos, independentemente das atuais contraordenações, o mínimo de
pontos possíveis é 0 e o máximo é de 16 pontos.
Não é necessária a troca da carta de condução, o condutor permanece exatamente com o
mesmo documento que tem, a contabilização dos pontos é feita nos serviços públicos e não
na carta de condução em si.
Penalizações
Contraordenação Penalização
Restantes 4 pontos
Restantes 2 pontos
Os pontos são sempre descontados aos pontos que o condutor tem atualmente,
inicialmente são 12. Por exemplo, um condutor que cometa uma contraordenação grave
perde 2 pontos, fica com 10, ao cometer novamente uma contraordenação grave volta a
perder 2 pontos ficando apenas com 8.
É importante relembrar que as sanções acessórias de inibição de conduzir continuam a ser
aplicadas, para além do condutor perder 2 pontos na carta de condução por ter praticado
uma contraordenação grave, fica ainda inibido de conduzir de 1 mês a 1 ano.
Quando praticadas várias contraordenações graves e muito graves no mesmo dia, são
subtraídos no máximo 6 pontos, exceto quando esteja em causa condenação por
contraordenações relativas a condução sob influência do álcool ou sob influência de
substâncias psicotrópicas, cuja subtração de pontos se verifica em qualquer circunstância.
Consequências
Recuperação de Pontos
Para saber quantos pontos tem a sua carta de condução deverá realizar o registo no Portal
das Contraordenações Rodoviárias (ANSR), depois de preenchido o formulário será enviada
para a morada indicada no formulário a senha de acesso ao portal.
Esta é a informação que poderá consultar no portal:
Categorias de Veículos
AM Motociclos de cilindrada
Veículos a motor de duas ou três rodas,
não superior a 50 cm3 e
com exceção dos velocípedes a motor, e
quadriciclos ligeiros, dotados de veículos agrícolas
velocidade máxima limitada, por da categoria I.
construção, a 45 km/h e caracterizados por:
o Sendo de duas rodas, por um motor
de combustão interna de cilindrada
não superior a 50 cm3, ou cuja
potência nominal máxima contínua
não seja superior a 4 kW, se o motor
for elétrico;
o Sendo de três rodas, por um motor
de ignição comandada, de cilindrada
não superior a 50 cm3, ou por motor
de combustão interna cuja potência
útil máxima não seja superior a 4 kW,
ou ainda cuja potência nominal
máxima contínua não seja superior a
4 kW, se o motor for elétrico;
o Sendo quadriciclos, por motor de
ignição comandada, de cilindrada não
superior a 50 cm3 ou ainda cuja
potência nominal máxima contínua
não seja superior a 4 kW, se o motor
for elétrico ou de combustão interna,
cuja massa sem carga não exceda 350
kg.
Motociclos de cilindrada não superior a
125 cm3, de potência máxima até 11 kW e
Veículos da
A1 relação peso/potência não superior a 0,1
categoria AM.
kW/kg, e triciclos com potência máxima
não superior a 15 kW.
o Conjuntos de
veículos acoplados
da categoria BE;
Conjuntos de veículos acoplados, o Conjuntos de
compostos por um veículo trator da máquinas acopladas
categoria C1 e reboque ou semirreboque compostos por um
com massa máxima autorizada superior a veículo trator ou
750 kg, desde que a massa máxima do máquina industrial
conjunto formado não exceda 12000 kg; com massa máxima
C1E
conjuntos de veículos acoplados, autorizada superior a
compostos por um veículo trator da 3500 kg e inferior a
categoria B e reboque ou semirreboque 7500 kg, e reboque
com massa máxima autorizada superior a ou semirreboque
3500 kg, desde que a massa máxima do com massa máxima
autorizada superior a
conjunto formado não exceda 12000 kg.
750 kg, não podendo
a massa máxima do
conjunto formado
exceder 12000 kg.
C Veículos a motor diferentes dos das Veículos da
categorias D1 e D, cuja massa máxima categoria C1, veículos
autorizada exceda 3500 kg, concebidos e agrícolas das
construídos para transportar um número de categorias I, II e III e
passageiros não superior a oito, excluindo máquinas industriais
o condutor; a estes veículos pode ser
atrelado um reboque com massa máxima
pesadas.
autorizada não superior a 750 kg.
o Conjuntos de
veículos acoplados
Conjuntos de veículos acoplados,
da categoria C1E;
compostos por veículo trator da o Conjuntos de
CE categoria C e reboque ou semirreboque veículos acoplados
com massa máxima autorizada superior a da
750 kg. categoria DE desde
que o titular possua a
categoria D;
Veículos a motor concebidos e construídos
para o transporte de um número de
passageiros não superior a 16, excluindo o
D1 condutor, com o comprimento máximo não
superior a 8 m; a estes veículos pode ser
atrelado um reboque com massa máxima
autorizada não superior a 750 kg.
o Conjuntos de
veículos acoplados
da categoria BE;
o Conjuntos de
máquinas acopladas
compostos por um
veículo trator ou
Conjuntos de veículos acoplados, máquina industrial
compostos por veículo trator da com massa máxima
D1E
categoria D1 e um reboque com massa autorizada superior a
máxima autorizada superior a 750 kg. 3500 kg e inferior a
7500 kg, e reboque
ou semirreboque
com massa máxima
autorizada superior a
750 kg, não podendo
a massa máxima do
conjunto formado
exceder 12000 kg.
Veículos a motor concebidos e construídos Veículos da
para o transporte de um número de categoria D1, veículos
passageiros superior a oito, excluindo o agrícolas das
D
condutor; a estes veículos pode ser atrelado categorias I, II e III e
um reboque com massa máxima autorizada máquinas industriais
não superior a 750 kg. pesadas.
Conjuntos de veículos acoplados,
Conjuntos de veículos
compostos por veículo trator da
DE acoplados da
categoria D e reboque com massa máxima
categoria D1E.
autorizada superior a 750 kg.
Tempo de Reação
O tempo de reação é o tempo que o condutor demora a reagir ao perigo ou obstáculo, em
média é cerca de 1 segundo. O tempo de reação é influenciado por:
o Álcool
o Drogas
o Medicamentos
o Sonolência
o Fadiga
o Estado físico e psicológico do condutor
o Idade
Notas: O tempo de reação nunca diminui, apenas pode aumentar devido aos fatores
indicados acima. Não confundir com a distância de reação que pode diminuir, por exemplo
se a velocidade for menor. Sempre que o tempo de reação aumentar a distância de reação
também aumenta.
O seguinte vídeo explica esta matéria:
Podem consultar as fichas técnicas do IMT sobre o tempo de reação e sobre a travagem.
Distância de Segurança
A distância de segurança é distância a que circulamos do veículo da frente e que para ser
eficaz deve ser uma distância que nos permita reagir e imobilizar o veículo em segurança
antes do obstáculo no caso de qualquer acontecimento inesperado.
Esta distância não é fixa, altera consoante a nossa distância de paragem que é a distância
que nos permite parar em segurança sem embater num obstáculo.
O que acontece
Se o condutor que transita à minha frente, diminuir a velocidade, a distância de segurança: (Questão
3633)
Neste tipo de questões o IMT pretende aferir o que acontece quando as velocidades se
alteram. Imaginando dois veículos a circular a uma velocidade de 50 km/h, o veículo A é o
da frente e o veículo B o que circula atrás do A:
Quando o veículo B aumenta a velocidade, passando a circular a 60 km/h, a distância de
segurança do veículo B diminui pois ao circular a uma velocidade superior que o veículo da
frente fica progressivamente mais perto desse veículo até a distância entre estes dois
veículos ser 0 metros. O mesmo acontece se o veículo A diminuir a sua velocidade.
Quando o veículo B diminui a velocidade, passando a circular a 40 km/h, a distância de
segurança do veículo B aumenta visto que ao praticar uma velocidade inferior ao veículo da
frente vai progressivamente aumentando a distância entre os dois veículos. O mesmo
acontece se o veículo A aumentar a sua velocidade.
Se ambos os veículos circularem à mesma velocidade, se ambos aumentarem ou
diminuírem ao mesmo tempo a velocidade a distância de segurança mantém-se, visto que
as suas velocidades são iguais.
Assim a resposta à questão 3633 é "Diminui".
Resumo
Usando o exemplo em que o veículo A é o veículo da frente e o veículo B é o veículo que
circula atrás do A podemos fazer o seguinte quadro em relação à distância de segurança
do veículo B:
Circulação em Rotundas
Artigo 14.º - A
Rotundas
Desta forma a passagem para a direita é sempre feita em segurança pois não pode existir
nenhum veículo na faixa mais à direita quando passamos uma saída, visto que os veículos
que nela circulavam saíram na saída imediatamente anterior à que vamos sair e os
veículos que estão para entrar têm de ceder passagem aos que já estão dentro da
rotunda. Exceção feita a veículos pesados, velocípedes e de tração animal que podem
circular sempre pela via mais à direita, no entanto têm o dever de ceder passagem aos
veículos à sua esquerda que queiram sair.
Luzes
Características
De seguida apresentamos tabelas com as informações gerais relativas a automóveis e
motociclos.
Alertamos para o facto desta informação não ser completa e exaustiva visto que existem
várias informações específicas relativamente por exemplo a reboques e veículos agrícolas
que não farão parte desta tabela e que para serem consultadas aconselhamos a leitura
dos documentos referidos no final desta página.
Ligeiros e
2 Devem ser visíveis a
Presença Pesados
Sim pelo menos 150
(mínimos) Branca
metros;
Motociclos 1 ou 2
Ligeiros e Branca
Indicadores de Se forem colocadas na
Pesados ou Laranja
mudança de 2 Sim lateral a cor deve ser
direção (piscas) laranja;
Motociclos Âmbar
Ligeiros e
2 Não pode exceder os
Pesados Branca ou
Nevoeiro Não 30 metros nem causar
Amarela
encandeamento;
Motociclos 1 ou 2
Retaguarda
Ligeiros e
2
Pesados
Presença Sim Vermelha
Motociclos 1 ou 2
Vermelha
Ligeiros e
2 ou
Pesados
Travagem Sim Alaranjada
Motociclos 1 ou 2 Vermelha
Ligeiros e
Devem ter alcance até
Pesados
Marcha atrás 1 ou 2 Não Branca 10 metros sem causar
encandeamento;
Motociclos
Ligeiros e
Sim Se for apenas uma deve
Pesados
Nevoeiro 1 ou 2 Vermelha ser colocada no lado
esquerdo;
Motociclos Não
As luzes de estrada podem ser utilizadas quando não se encontram veículos a menos de
100 metros e caso a sua utilização não provoque encandeamento.
Avaria de Luzes
Sempre que seja obrigatória a utilização de dispositivos de iluminação e sinalização
luminosa, é proibido o trânsito de veículos com avaria das luzes médias e dos dispositivos
de sinalização luminosa.
Podem transitar com luzes avariadas os veículos que tenham pelo menos:
o Dois médios ou um médio do lado esquerdo e dois mínimos para a frente, um indicador de
presença no lado esquerdo e uma das luzes de travagem, quando obrigatória à retaguarda.
o Luzes avisadoras de perigo, caso em que apenas podem transitar pelo tempo estritamente
necessário até um local de paragem ou estacionamento.
Luzes
Termo Definição
Luz de estrada A luz que serve para iluminar a estrada a uma grande distância para a
(máximos) frente do veículo
A luz que serve para iluminar a estrada para a frente do veículo, sem
Luz de cruzamento
encandear nem incomodar indevidamente os condutores que venham em
(médios)
sentido contrário ou os outros utentes da estrada
Luz indicadora de A luz que serve para indicar aos outros utentes da estrada que o condutor
mudança de direção tem a intenção de mudar de direção para a direita ou para a esquerda
A luz que serve para indicar aos outros utentes da estrada, que se
Luz de travagem encontram atrás do veículo, que o seu condutor está a acionar o travão
de serviço
Luz de presença da A luz que serve para indicar a presença e a largura do veículo visto da
frente (mínimo) frente
Luz de presença da A luz que serve para indicar a presença e a largura do veículo visto da
retaguarda retaguarda
Luz de nevoeiro da A luz que serve para melhorar a iluminação da estrada no caso de
frente nevoeiro, queda de neve, tempestade ou nuvem de pó
Luz de nevoeiro da A luz que serve para tornar mais visível o veículo visto da retaguarda,
retaguarda em caso de nevoeiro intenso
Dispositivo de
O dispositivo que serve para assegurar a iluminação do espaço destinado
iluminação da chapa
à chapa de matrícula da retaguarda, podendo ser composto de vários
de matrícula da
elementos óticos
retaguarda
Sinais Sonoros
Os sinais sonoros devem ser usados brevemente e sempre que possível devem ser
substituídos por sinais luminosos (comutação de médios com máximos de forma a não
provocar encandeamento).
Dentro das localidades só podem ser utilizados durante o dia em caso de perigo iminente. À
noite devem ser substituídos por sinais de luzes.
Fora das localidades e restantes vias podem ser usados de dia e de noite, se for possível
substituir por sinais de luzes, deve-se fazê-lo. Podem ser utilizados em caso de perigo
iminente, para assinalar a presença em locais de visibilidade insuficiente como em curvas e
lombas, e para alertar o condutor da frente da intenção de ultrapassagem.
Sinais de Trânsito
(https://www.bomcondutor.pt/biblioteca/hierarquia-sinais-transito )
Hierarquia
Para evitar situações de conflito ou embaraço no trânsito, estabeleceu-se uma hierarquia
entre os sinais, cuja ordem de prevalência é a seguinte:
1. Agentes da Autoridade
2. Sinalização Temporária
3. Sinalização de Mensagem Variável
4. Sinais Luminosos
5. Sinais Verticais
6. Marcas Rodoviárias
7. Regras Gerais de Trânsito
Segurança Ativa
É considerado segurança ativa tudo o que tem o objetivo de evitar o acidente, por
exemplo:
o Pneus
o Travões
o Sistema ABS
o Suspensão
o Direção
o Espelhos
o Pala Anti encadeamento
Segurança Passiva
Considera-se segurança passiva tudo o que tem o objetivo de minimizar os danos e
proteger no caso de um acidente, por exemplo:
o Cinto de Segurança
o Airbag
o Capacete
o Encosto de Cabeça
Glossário
Definições Legais
Aqui fica um glossário com as definições dos termos usados no código da estrada, esta
lista pode ser consultada no Artigo 1.º do código da estrada.
Via pública destinada a trânsito rápido, com separação física de faixas
Autoestrada de rodagem, sem cruzamentos de nível nem acesso a propriedades
marginais, com acessos condicionados e sinalizada como tal.
Eixo da faixa de Linha longitudinal, materializada ou não, que divide uma faixa de
rodagem rodagem em duas partes, cada uma afeta a um sentido de trânsito.
Parque de
Local exclusivamente destinado ao estacionamento de veículos.
estacionamento
Via equiparada a via Via de comunicação terrestre do domínio privado aberta ao trânsito
pública público.
Via reservada a
Via pública onde vigoram as normas que disciplinam o trânsito em
automóveis e
autoestrada e sinalizada como tal.
motociclos
Regras Gerais
A visibilidade é reduzida ou insuficiente sempre que o condutor não
Visibilidade reduzida
possa avistar a faixa de rodagem em toda a sua largura numa extensão
ou insuficiente
de, pelo menos, 50 m.
Classificação de Veículos
As classes e tipos de veículos estão disponíveis nos artigos 105, 106, 107, 108 e 109 do
código da estrada:
Veículo com motor de propulsão, dotado de pelo menos quatro rodas, com
tara superior a 550 kg, cuja velocidade máxima é, por construção, superior
Automóvel
a 25 km/h, e que se destina, pela sua função, a transitar na via pública, sem
sujeição a carris.
Veículos com peso bruto igual ou inferior a 3500 kg e com lotação não
Ligeiros
superior a nove lugares, incluindo o do condutor.
Veículos com peso bruto superior a 3500 kg ou com lotação superior a nove
Pesados
lugares, incluindo o do condutor.
Veículo dotado de duas rodas, com ou sem carro lateral, com motor de
propulsão com cilindrada superior a 50 cm3, no caso de motor de
Motociclo
combustão interna, ou que, por construção, exceda em patamar a velocidade
de 45 km/h.
Ciclomotor
Veículo dotado de duas ou três rodas, com uma velocidade máxima, em
patamar e por construção, não superior a 45 km/h, e cujo motor:
No caso de ciclomotores de duas rodas, tenha cilindrada não superior a 50
cm3, tratando-se de motor de combustão interna ou cuja potência máxima
não exceda 4 kW, tratando-se de motor elétrico.
No caso de ciclomotores de três rodas, tenha cilindrada não superior a 50
cm3, tratando-se de motor de ignição comandada ou cuja potência máxima
não exceda 4 kW, no caso de outros motores de combustão interna ou de
motores elétricos.
Veículo dotado de três rodas dispostas simetricamente, com motor de
propulsão com cilindrada superior a 50 cm3, no caso de motor de
Triciclo
combustão interna, ou que, por construção, exceda em patamar a velocidade
de 45 km/h
Outros
Veículo Prioritário Veículo que assinala devidamente a sua marcha urgente de socorro.
Outras Informações
Ponte 25 de Abril e Viaduto Norte: veículos pesados, motociclos e ligeiros com reboque
apenas podem usar as duas vias de trânsito mais à direita. Os veículos de mercadorias
perigosas apenas podem transitar das 2h às 5h em dias úteis, domingos e feriados. É
proibida a prática do ensino de condução.
Triângulo: deve ser colocado no mínimo a 30 metros do veículo e tem de ser visível a pelo
menos 100 metros, ou seja, se tivermos uma avaria a 50 metros depois uma curva e
colocarmos o triângulo a 30 metros do veículo, os condutores que fizerem a curva só o
vêm com 20 metros de antecedência, neste caso, o triângulo deve ser colocado antes da
curva onde os veículos o consigam ver a 100 metros. O triângulo não pode ser colocado
dentro do veículo para sinalizar um acidente ou avaria!
Relevo dos Pneus: 1,6 mm (milímetros) para ligeiros e 1 mm para pesados e motociclos.
https://www.youtube.com/user/oinstrutorcom/videos