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Faculdade de direito
O trabalho que tem o tema intitulado capacidade de ser provido direitos e deveres. Para
fazer menção o tema em análise, é necessário ter em conta alguns conceitos que nos levaram a
perceber o teor do tema. Em direito capacidade é a susceptibilidade de ser titular de direitos e
cumpridor de deveres. O termo provido é o acto administrativo que configura a vontade da
administração pública para o enquadramento de um agente ou servidor público na administração
pública.
Exercício das funções públicas como actividade profissional só é permitido aqueles que
satisfaçam a certos requisitos, de cuja posse dependem a capacidade administrativa para ser
funcionário.1 São os requisitos gerais de capacidade de administrativa para o provimento de um
individuo como funcionário2:a) Estar nas condições legais em matéria de nacionalidade; b) Estar
no gozo dos direitos políticos e ter bom comportamento moral e civil; c) Ter cumprido o dever
militar, segundo alínea c) do número 1 do artigo 5 do decreto-lei n 5/2018 de 26 de Fevereiro. d)
Dar garantias de lealdade ao serviço; e) Estar em satisfatórias condições de saúde, segundo
alínea b) do número 1 do artigo 5 do decreto-lei n 5/2018 de 26 de Fevereiro. 3 f) Não ter idade
inferior a mínima nem superior a máxima fixada por lei; g) Possuir as necessárias habilitações
literárias.
1
AMARAL, Diogo Freitas do. Curso de direito Administrativo. Vol I, Edições: Almedina, Lisboa, 2006, pag. 655
2
CAETANO, Marcelo, Manual de Direito Administrativo, Vol. II, 10ª Edição, Almedina. Coimbra, pág. 695
3
MOÇAMBIQUE, República, do decreto-lei nº 5/2018 de 26 de Fevereiro- lei que aprova o regulamento do
estatuto geral dos funcionários e agentes do Estado, artigo 5 número 1.
1
O individuo provido como funcionário deve, dentro do prazo assinado por lei, apresentar-
se ao serviço e tomar posse do seu lugar ao cargo. Como reza o numero 2 do artigo 8 do decreto-
lei nº 5/2018 de 26 de Fevereiro, dispõe que o prazo para tomada de posse pode ser prorrogado a
pedido do visado até o máximo de 30 dias. Porem este pedido deve ser submetido 10 dias antes
do termo do prazo de 30 dias estabelecido segundo o número 3 do artigo 8º do mesmo diploma.4
A posse é, em regra, conferida pela autoridade ou funcionário que, como directo superior
hierárquico do empossado, exercer as funções de chefia do serviço na localidade onde ele haja de
apresentar-se. A lei permite que a competência para conferir a posse seja delegada em
funcionários que de maior categoria do que o empossado.5
Os deveres
Nos termos do artigo 259 da CRM, os órgãos e agentes da administração pública têm o
dever de prestar a colaboração que lhes for requerida pelo provedor de justiça no exercício das
suas funções. Todavia a doutrina avança com a classificação de deveres, sendo os seguintes:
deveres profissionais propriamente ditos, são os que estão ligados ao exercício da função e por
tanto, só existem na sua plenitude quando o funcionário esta em actividade; deveres na vida
privada, são deveres que poderíamos chamar corporativos, no sentido de que pesam sobre o
funcionário pelo facto da sua especial vinculação a administração pública e deveres de carácter
político, o funcionário tem certos deveres de natureza política, mais ou menos extensos,
conforme a legislação de cada país. O problema da extensão dos deveres políticos poe-se nos
mesmos termos que o da exigência de certas ideias para a admissão as funções publicas.
Direitos
Ao direito ao lugar
2
Direito ao vencimento
Sendo assim após ter findado o trabalho em questão, conclui-se que a questão de
capacidades de ser provido de direitos e deveres, varia de ordenamento para ordenamento. Nesta
ordem de ideias os direitos dos agentes providos são: direito ao tempo de serviço prestado,
direito a protecção penal, direito a assistência na doença direito a protecção na invalidez, direito
a protecção na velhice: a aposentação ordinária, direito a protecção da família, depois da morte,
direito de petição e reclamação. Sem mais acréscimos, referir que para a realização do trabalho
usou-se as seguintes referências bibliográficas: CAETANO, Marcelo, Manual de Direito
Administrativo, Vol. II, 10ª Edição, Almedina. Coimbra; NHAKADA, Vasco Pedro, Lógica
Administrativa do Estado Moçambicano (1975-1990), Brasília, 2008; COUPERS, João,
Introdução ao Direito Administrativo, 11ª edição, Âncora editora; AMARAL, Diogo Freitas do,
Curso de direito Administrativo. Vol. I, Edições: Almedina, Lisboa, 2006.
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MOÇAMBIQUE, República, do decreto-lei nº 5/2018 de 26 de Fevereiro- lei que aprova o regulamento do
estatuto geral dos funcionários e Agentes do Estado, artigo 25 número 1.