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JURISDICIONAL E AD-
MINISTRATIVO
Presidente:
(a)
Tutmés Airan Albuquerque Melo
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Presidência
Classe: Carta Precatória Cível nº 0500468-75.2020.8.02.0000
Deprecante : Juiz Titular da Vara do Trabalho da Comarca de Santana do Ipanema
DESPACHO
Diante da certidão de fl. 16 em que certifica o cumprimento do quanto determinado à Carta de Ordem, devolva-se com as homenagens
de estilo.
Cumpra-se, com urgência.
DESPACHO
Tendo em vista que os autos encontram-se com suas devidas manifestações, encaminhem-se estes ao Superior Tribunal de Justiça
para o seu devido julgamento.
Publique-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 2
Considerando o pedido de fl. 271 em que se trata de desistência do presente Recurso Ordinário, HOMOLOGO o pedido e determino
o arquivamento dos autos.
Publique-se. Cumpra-se.
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO INTERNO EM PEDIDO DE SUSPENSÃO DE SENTENÇAS. DECISÃO QUE NEGOU
PROVIMENTO MONOCRATICAMENTE A AGRAVO REGIMENTAL. SUPERVENIÊNCIA DE TRANSITO EM JULGADO DA AÇÃO
PRINCIPAL. CESSADO OS EFEITOS DA DECISÃO SUSPENSIVA. PERDA DO OBJETO. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.
Dentre os pressupostos de admissibilidade do recurso se encontra o interesse recursal, que se compõe do binômio utilidade-
necessidade. A providência jurisdicional reputa-se útil na medida em que se possa esperar do julgamento do recurso situação mais
vantajosa, do ponto de vista prático, do que aquela em que o haja posto a decisão impugnada; e necessária por ser preciso usar as
vias recursais para alcançar este objetivo. Em outras palavras, o interesse recursal é a medida do benefício prático que a apreciação do
recurso pode proporcionar à parte e a necessidade da via adotada.
Observa-se que o presente recurso pretende a retratação ou reforma da decisão de fls. 138/148, a fim de que o recurso de fls.
01/19 seja apreciado pelo plenário deste Tribunal. Sucede-se que o recurso de fls. 01/19, que tencionava a reforma de decisão proferida
em sede de suspensão, perdeu o objeto em virtude do trânsito em julgado do recurso apreciado pela Turma Recursal da 1ª Região
do Estado de Alagoas (fls. 248), pelo qual pôs fim a ação nº 0718828-13.016.8.02.0001, cessando-se os efeitos do pronunciamento
suspensivo combatido nos agravos em apreço. Consequentemente, a pretensão da parte recorrente já foi alcançada, havendo a perda
do objeto do presente recurso dada a falta superveniente de interesse.
Recurso prejudicado.
Trata-se de agravo interno interposto pelo Ministério Público Estadual, em face do Estado de Alagoas, objetivando reformar decisão
da Presidência deste Tribunal de Justiça que negou provimento, monocraticamente, a agravo regimental, aplicando o entendimento do
Plenário desta Corte, firmado sobre o mesmo processo em discussão, por interpretação extensiva do art. 927, V, combinado com o art.
932, IV, ambos do Código de Processo Civil.
2. Em suas razões recursais, alega o recorrente que todas as vezes em que não houver reconsideração da decisão agravada, para
o atendimento da pretensão recursal deduzida pela parte, terá a autoridade agravada a obrigação legal de, invariavelmente, submeter
o gravo à apreciação do órgão colegiado competente.. Para tanto, invoca o art. 1021, §2º, do CPC e art. 15 da Lei de Mandado de
Segurança. Sustenta, ainda, a necessidade de julgamento pelo colegiado, em virtude de que os Tribunais Superiores só admitem o
cabimento de novo pedido de suspensão (perante o STJ ou STF), quando já houver acórdão indeferindo o pedido de contracautela.
Alega, com base no art. 10 do CPC, que não pode o magistrado, de ofício e sem sequer ouvir a parte recorrente, ‘extinguir’ o agravo
interno
3. Requer, assim, a reforma da decisão impugnada.
4. Embora devidamente intimado, o agravado deixou transcorrer o prazo sem que apresentasse manifestação (fls. 205).
5. Os militares interessados no processo, recorrentes do agravo que se pretende com este recurso que seja admitido, atravessaram
requerimento às fls. 213/215 alegando a perda superveniente do objeto.
É o relatório. Passo a fundamentar e decidir.
6. Cuida-se de agravo interno interposto com objetivo de reformar decisão monocrática que negou provimento a agravo regimental
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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que visava reformar decisão da Presidência deste Tribunal, a qual suspendeu os efeitos dos pronunciamentos proferidos pelo Juizado
Especial da Fazenda Pública que, antecipadamente, deferiram promoções a policiais militares do Estado de Alagoas.
7. Preliminarmente, cumpre realizar o juízo de admissibilidade do presente recurso, de modo a aferir a presença dos requisitos
essenciais a legitima apreciação das razões meritórias.
8. Nesse intento, repiso que os requisitos de admissibilidade se classificam em intrínsecos, concernentes ao próprio direito de recorrer,
e em extrínsecos, relativos ao modo de exercício do direito recursal. Os intrínsecos se conformam no cabimento, legitimação, interesse
e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer; enquanto que os extrínsecos englobam o preparo, tempestividade e
regularidade formal.
9. Conforme referenciado, dentre os requisitos de admissibilidade, encontra-se o interesse recursal que, a similitude do interesse
de agir, lastreia-se no binômio necessidade-utilidade. Sobre o assunto, sem prejuízos da aplicação ao interesse recursal, ensina Cássio
Scarpinella Bueno:
O interesse de agir [...] representa a necessidade de requerer, ao Estado-juiz, a prestação da tutela jurisdicional com vistas à obtenção
de uma posição de vantagem (a doutrina costuma se referir a esta vantagem como utilidade) que, de outro modo, não seria possível
alcançar. O interesse de agir, portanto, toma como base o binômio ‘necessidade’ e ‘utilidade’. Necessidade de atuação jurisdicional em
prol da obtenção de um dada utilidade.
10. Nessa perspectiva, esclarece Fredie Didier Jr que a providência jurisdicional reputa-se útil na medida em que se possa esperar,
do julgamento do recurso, situação mais vantajosa, do ponto de vista prático, do que aquela em que o haja posto a decisão impugnada;
e necessária por ser preciso usar as vias recursais para alcançar este objetivo. Em outras palavras, o interesse recursal é a medida do
benefício prático que a apreciação do recurso pode proporcionar à parte e a necessidade da via adotada.
11. Em análise dos autos, observa-se que o presente recurso pretende a retratação ou reforma da decisão de fls. 138/148, a fim
de que o recurso de fls. 01/19 seja apreciado pelo plenário deste Tribunal. Sucede-se que o recurso de fls. 01/19, que tencionava a
reforma de decisão proferida em sede de suspensão, perdeu o objeto em virtude do trânsito em julgado do recurso apreciado pela
Turma Recursal da 1ª Região do Estado de Alagoas (fls. 248), pelo qual pôs fim a ação nº 0718828-13.016.8.02.0001, cessando-se os
efeitos do pronunciamento suspensivo combatido nos agravos em apreço. Consequentemente, a pretensão da parte recorrente já foi
alcançada, havendo a perda do objeto do presente recurso dada a falta superveniente de interesse.
12. Demais, cabe registrar que a manifestação deste juízo para a exclusão do processo transitado em julgado do rol de feitos
atingidos pela decisão de suspensão é desnecessária, tendo em vista que é da natureza do próprio expediente suspensivo encerrar
seus efeitos de suspensão com o transito em julgado da decisão de mérito na ação principal, conforme clara dicção do § 9º do art. 4º da
Lei nº 8.437/1992, confira-se:
§ 9º A suspensão deferida pelo Presidente do Tribunal vigorará até o trânsito em julgado da decisão de mérito na ação principal.
13. Nesse sentido também caminha a Súmula 626 do Supremo Tribunal Federal, veja-se:
A suspensão da liminar em mandado de segurança, salvo determinação em contrário da decisão que a deferir, vigorará até o
trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão da segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo Tribunal
Federal, desde que o objeto da liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da impetração.
14. Desse modo, em decorrência do próprio imperativo legal, a decisão proferida por esta Presidência não obsta, de forma alguma,
o cumprimento das decisões de mérito da ação principal que transitou em julgado, mesmo que o processo ainda se encontre listados no
Anexo I. Consequentemente, desnecessário o deferimento do requerimento de fls. 213/215, ante a ausência de interesse.
15. Diante do exposto, em vista da ausência de interesse recursal no presente agravo interno, julgo PREJUDICADO o corrente
recurso.
Decorrido o prazo sem manifestação das partes interessadas, arquivem-se os autos.
Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se.
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO INTERNO EM PEDIDO DE SUSPENSÃO DE LIMINAR. DECISÃO QUE NEGOU PROVIMENTO
MONOCRATICAMENTE A AGRAVO REGIMENTAL. SUPERVENIÊNCIA DE ACÓRDÃO ANULANDO DECISÃO IMPUGNADA NO
RECURSO. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL. PERDA DO OBJETO CONFIGURADA. RECURSO PREJUDICADO.
Dentre os pressupostos de admissibilidade do recurso se encontra o interesse recursal, que se compõe do binômio utilidade-
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 4
necessidade. A providência jurisdicional reputa-se útil na medida em que se possa esperar do julgamento do recurso situação mais
vantajosa, do ponto de vista prático, do que aquela em que o haja posto a decisão impugnada; e necessária por ser preciso usar as
vias recursais para alcançar este objetivo. Em outras palavras, o interesse recursal é a medida do benefício prático que a apreciação do
recurso pode proporcionar à parte e a necessidade da via adotada.
Observa-se que o presente recurso pretende a retratação ou reforma da decisão de fls. 42-52, proferida nos autos do agravo
regimental n.º 0802664-76.2019.8.02.0000.50009, a fim de que o referido recurso seja apreciado pelo plenário deste Tribunal. Sucede-se
que esta presidência reviu o posicionamento adotado na decisão de fls. 42-52, entendendo pela necessidade de apreciação colegiada,
conforme acórdão de fls. 99-103 daqueles autos. Consequentemente, a pretensão da parte recorrente já foi alcançada, havendo a perda
do objeto do presente recurso dada a
falta superveniente de interesse.
3. Recurso prejudicado.
1. Trata-se de agravo interno interposto por Luiz Carlos Batista da Silva e outros, em face do Estado de Alagoas, objetivando
reformar decisão da Presidência deste Tribunal de Justiça que negou provimento, monocraticamente, a agravo regimental, aplicando
o entendimento do Plenário desta Corte, firmado sobre o mesmo processo em discussão, por interpretação extensiva do art. 927, V,
combinado com o art. 932, IV, ambos do Código de Processo Civil.
2. Em suas razões recursais, alegam os recorrentes que todas as vezes em que não houver reconsideração da decisão agravada,
para o atendimento da pretensão recursal deduzida pela parte, terá a autoridade agravada a obrigação legal de, invariavelmente,
submeter o gravo à apreciação do órgão colegiado competente. Para tanto, invoca o art. 1021, §2º, do CPC.
3. Requerem, assim, a reforma da decisão impugnada a fim de que seja conhecido o agravo anterior.
8. Devidamente intimada, a parte agravada apresentou contrarrazões ao recurso às fls. 09/14 e o Ministério Público apresentou
parecer às fls. 17/21.
É o relatório. Passo a fundamentar e decidir.
9. Cuida-se de agravo interno interposto com objetivo de reformar decisão monocrática que negou provimento a agravo regimental
que visava reformar decisão da Presidência deste Tribunal, a qual suspendeu os efeitos dos pronunciamentos proferidos pelo Juizado
Especial da Fazenda Pública que, antecipadamente, deferiram promoções a policiais militares do Estado de Alagoas.
10. Preliminarmente, cumpre realizar o juízo de admissibilidade do presente recurso, de modo a aferir a presença dos requisitos
essenciais a legitima apreciação das razões meritórias.
11. Nesse intento, repiso que os requisitos de admissibilidade se classificam em intrínsecos, concernentes ao próprio direito de
recorrer, e em extrínsecos, relativos ao modo de exercício do direito recursal. Os intrínsecos se conformam no cabimento, legitimação,
interesse e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer; enquanto que os extrínsecos englobam o preparo,
tempestividade e regularidade formal.
12. Conforme referenciado, dentre os requisitos de admissibilidade, encontra-se o interesse recursal que, a similitude do interesse
de agir, lastreia-se no binômio necessidade-utilidade. Sobre o assunto, sem prejuízos da aplicação ao interesse recursal, ensina Cássio
Scarpinella Bueno:
O interesse de agir [...] representa a necessidade de requerer, ao Estado-juiz, a prestação da tutela jurisdicional com vistas à obtenção
de uma posição de vantagem (a doutrina costuma se referir a esta vantagem como utilidade) que, de outro modo, não seria possível
alcançar. O interesse de agir, portanto, toma como base o binômio ‘necessidade’ e ‘utilidade’. Necessidade de atuação jurisdicional em
prol da obtenção de um dada utilidade.
13. Nessa perspectiva, esclarece Fredie Didier Jr que a providência jurisdicional reputa-se útil na medida em que se possa esperar,
do julgamento do recurso, situação mais vantajosa, do ponto de vista prático, do que aquela em que o haja posto a decisão impugnada;
e necessária por ser preciso usar as vias recursais para alcançar este objetivo. Em outras palavras, o interesse recursal é a medida do
benefício prático que a apreciação do recurso pode proporcionar à parte e a necessidade da via adotada.
14. Em análise dos autos, observa-se que o presente recurso pretende a retratação ou reforma da decisão de fls. 42-52, proferida
nos autos do agravo regimental n.º 0802664-76.2019.8.02.0000.50009, a fim de que o referido recurso seja apreciado pelo plenário
deste Tribunal. Sucede-se que esta presidência reviu o posicionamento adotado na decisão de fls. 42-52, conforme acórdão de fls.
99-103, daqueles autos. Consequentemente, a pretensão da parte recorrente já foi alcançada, havendo a perda do objeto do presente
recurso dada a falta superveniente de interesse.
15. Diante do exposto, em vista da ausência de interesse recursal no presente agravo interno, julgo PREJUDICADO o corrente
recurso.
Decorrido o prazo sem manifestação das partes interessadas, arquivem-se os autos.
Juiz concedente : Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Santa Luzia do Norte
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. ______/2020.
1. Trata-se de Pedido de Suspensão dos Efeitos da Liminar, em que o Município de Santa Luzia do Norte requereu sustação
da decisão proferida pelo Juízo da Vara de Único Ofício da Comarca de Santa Luzia do Norte, nos autos da Ação Anulatória com
Pedido de Tutela de Urgência nº 0700328-52.2020.8.02.0034, ajuizada por Timac Agro Indústria e Comércio de Fertilizantes Ltda., a qual
determinou que o município providenciasse o restabelecimento do fornecimento de água à empresa, entre outras medidas.
2. Às fls. 344, foi realizada audiência de conciliação entre as partes, em que concluiu-se pela necessidade de estudos técnicos na
área para a concretização de um novo poço na região.
3. In casu, o Município de Santa Luzia do Norte protocolou documentação contendo o Estudo preliminar para sistema de
abastecimento de água do Conjunto Duda Balbino e Bairro Guardiano, às fls. 348/352.
4. Desta forma, intime-se a empresa Timac Agro Indústria e Comércio de Fertilizantes Ltda., para manifestar-se acerca do estudo
técnico acostado, no prazo de 05 (cinco) dias.
Ao DAAJUC para as providências cabíveis.
Utilize-se deste despacho como ofício/mandado.
Maceió, 28 de outubro de 2020.
DESPACHO
Considerando a decisão monocrática de fl. 181, proferida pelo eminente relator Min. João Otávio de Noronha, que julgou prejudicado
o presente recurso e a certidão de fl. 188 que atesta o trânsito em julgado da referida decisão, determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Cumpra-se.
Juiz concedente : Juiz de Direito da 16ª Vara Cível da Comarca da Capital - Fazenda Estadual
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2020.
1. Dê-se vista dos autos à Procuradoria-Geral de Justiça, para ofertar parecer no prazo de 72 (setenta e duas) horas, por força do
que dispõe o art. 234, do Regimento Interno desta Corte.
2. Por fim, retornem os autos conclusos para análise do Desembargador Presidente .
Utilize-se deste despacho como ofício/mandado.
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DESPACHO
Considerando a decisão monocrática de fls. 123-127, proferida pelo eminente relator Min. Ribeiro Dantas, que negou provimento ao
presente recurso e a certidão de fl. 134 que atesta o trânsito em julgado da referida decisão, determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Cumpra-se.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO INTERNO EM PEDIDO DE SUSPENSÃO DE LIMINAR. DECISÃO QUE NEGOU
PROVIMENTO MONOCRATICAMENTE A AGRAVO REGIMENTAL. SUPERVENIÊNCIA DE ACÓRDÃO ANULANDO DECISÃO
IMPUGNADA NO RECURSO. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL. PERDA DO OBJETO CONFIGURADA. RECURSO
PREJUDICADO.
Dentre os pressupostos de admissibilidade do recurso se encontra o interesse recursal, que se compõe do binômio utilidade-
necessidade. A providência jurisdicional reputa-se útil na medida em que se possa esperar do julgamento do recurso situação mais
vantajosa, do ponto de vista prático, do que aquela em que o haja posto a decisão impugnada; e necessária por ser preciso usar as
vias recursais para alcançar este objetivo. Em outras palavras, o interesse recursal é a medida do benefício prático que a apreciação do
recurso pode proporcionar à parte e a necessidade da via adotada.
observa-se que o presente recurso pretende a o esclarecimento de pontos da decisão de fls. 112/122, proferida nos autos do
agravo regimental n.º 0802664-76.2019.8.02.0000.50013, a fim de que se esclareça o alcance da decisão e sua natureza. Sucede-se
que esta presidência reviu o posicionamento adotado na decisão de fls. 112/122, conforme acórdão de fls. 153/157, daqueles autos.
Consequentemente, a pretensão da parte recorrente resta prejudicada, havendo a falta de interesse recursal.
Recurso prejudicado.
Trata-se de embargos de declaração opostos por Everaldo dos Santos Soares, em face do Estado de Alagoas, objetivando
esclarecimentos referentes à decisão monocrática de fls. 112/122, que negou provimento, monocraticamente, a agravo regimental,
aplicando o entendimento do Plenário desta Corte, firmado sobre o mesmo processo em discussão, por interpretação extensiva do art.
927, V, combinado com o art. 932, IV, ambos do Código de Processo Civil.
2. Em suas razões recursais, alega o embargante que a decisão impugnada carece de clareza quanto à sua natureza jurídica e
quanto aos limites de vigência da suspensão (fls. 02). Requer, assim, o acolhimento dos aclaratórios.
3. Devidamente intimado, o Estado de Alagoas apresentou contrarrazões às fls. 12, argumentando pelo não acolhimento dos
aclaratórios.
4. Às fls. 17/18, o Ministério Público se manifestou pela perda do objeto com prejuízo ao presente recurso.
É o relatório. Passo a fundamentar e decidir.
5. Cuida-se de embargos de declaração com objetivo de esclarecer pontos da decisão da Presidência deste Tribunal, a qual
suspendeu os efeitos dos pronunciamentos proferidos pelo Juizado Especial da Fazenda Pública que, antecipadamente, deferiram
promoções a policiais militares do Estado de Alagoas.
6. Preliminarmente, cumpre realizar o juízo de admissibilidade do presente recurso, de modo a aferir a presença dos requisitos
essenciais a legitima apreciação das razões meritórias.
7. Nesse intento, repiso que os requisitos de admissibilidade se classificam em intrínsecos, concernentes ao próprio direito de recorrer,
e em extrínsecos, relativos ao modo de exercício do direito recursal. Os intrínsecos se conformam no cabimento, legitimação, interesse
e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer; enquanto que os extrínsecos englobam o preparo, tempestividade e
regularidade formal.
8. Conforme referenciado, dentre os requisitos de admissibilidade, encontra-se o interesse recursal que, a similitude do interesse
de agir, lastreia-se no binômio necessidade-utilidade. Sobre o assunto, sem prejuízos da aplicação ao interesse recursal, ensina Cássio
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Scarpinella Bueno:
O interesse de agir [...] representa a necessidade de requerer, ao Estado-juiz, a prestação da tutela jurisdicional com vistas à obtenção
de uma posição de vantagem (a doutrina costuma se referir a esta vantagem como utilidade) que, de outro modo, não seria possível
alcançar. O interesse de agir, portanto, toma como base o binômio ‘necessidade’ e ‘utilidade’. Necessidade de atuação jurisdicional em
prol da obtenção de um dada utilidade.
9. Nessa perspectiva, esclarece Fredie Didier Jr que a providência jurisdicional reputa-se útil na medida em que se possa esperar,
do julgamento do recurso, situação mais vantajosa, do ponto de vista prático, do que aquela em que o haja posto a decisão impugnada;
e necessária por ser preciso usar as vias recursais para alcançar este objetivo. Em outras palavras, o interesse recursal é a medida do
benefício prático que a apreciação do recurso pode proporcionar à parte e a necessidade da via adotada.
10. Em análise dos autos, observa-se que o presente recurso pretende a o esclarecimento de pontos da decisão de fls. 112/122,
proferida nos autos do agravo regimental n.º 0802664-76.2019.8.02.0000.50013, a fim de que se esclareça o alcance da decisão e sua
natureza. Sucede-se que esta presidência reviu o posicionamento adotado na decisão de fls. 112/122, conforme acórdão de fls. 153/157,
daqueles autos. Consequentemente, a pretensão da parte recorrente resta prejudicada, havendo a falta de interesse recursal.
11. Diante do exposto, em vista da ausência de interesse recursal nos presentes embargos de declaração , julgo PREJUDICADO o
corrente recurso.
Decorrido o prazo sem manifestação das partes interessadas, arquivem-se os autos.
Gabinete da Presidência
DECISÃO
Trata-se processo administrativo inaugurado mediante requerimento apresentado pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário
do Estado de Alagoas SERJAL, substituindo processualmente a ex-servidora Maria Cleópatra Sampaio de Mendonça, cujo objeto é o
pagamento do saldo remanescente de valores referentes à URV no montante de R$ 8.801,18 (oito mil oitocentos e um reais e dezoito
centavos).
Em obediência ao princípio da primazia da resolução do mérito, sem a necessidade de se analisar a (i)legitimidade do SERJAL para
representar processualmente servidor inativo, considerando que não foi anexado nos autos qualquer ato administrativo autorizando
expressamente pagamentos administrativos a título de URV em favor da substituída processual, bem assim a correção jurídica do
parecer oriundo da Procuradoria Administrativa (ID no 967309), o qual acolho integralmente, INDEFIRO o pedido apresentado.
Publique-se.
Após, à Direção-Geral para a cientificação da entidade requerente, com o posterior arquivamento dos autos.
Maceió/AL, 29 de outubro de 2020.
DECISÃO
Trata-se de processo administrativo inaugurado mediante requerimento apresentado por Gustavo Ataíde Fernandes Santos,
candidato aprovado no concurso de servidores realizado por este Sodalício no ano de 2017, cujo objeto é a sua nomeação para o cargo
de Analista Judiciário Área Oficial de Justiça Avaliador.
Em suas razões, o requerente afirmou que a candidata nomeada para 4ª (quarta) vaga destinada aos candidatos negros
aprovados para o mencionado cargo desistiu antes da respectiva investidura e que, ato contínuo, foi nomeado um candidato a lista
de ampla concorrência para ocupar a vaga destinada no Edital 01 de 19 de dezembro de 2017 para os candidatos da lista de negros,
desconsiderando, dessa forma, a reserva de 20% das vagas a serem reservadas para provimento aos candidatos negros (...), o que teria
causado a sua preterição, eis que figura na 5ª (quinta) colocação dos candidatos negros aprovados.
Pois bem.
Observa-se que no Diário da Justiça eletrônico disponibilizado na data de hoje (29/10/2020) foi publicada a Portaria TJAL nº
1368/2020, por meio da qual o requerente foi nomeado para o cargo pretendido.
Diante do exposto, sem a necessidade de maiores digressões, DETERMINO o arquivamento do presente processo sem a análise do
seu mérito, tendo em vista a superveniente perda do interesse de agir do requerente.
À DAGP para a cientificação do requerente e observância do comando do art. 7º da Resolução CNJ nº 203/2015 nos casos de
desistências de candidatos negros aprovados nas vagas reservadas dos certames públicos promovidos pelo Tribunal de Justiça do
Estado de Alagoas.
Por fim, arquivem-se os autos.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 8
Vice-Presidência
Ementa;Decisão;Cabeçalho;Citações;Texto;Conclusão;
Tribunal de Justiça
Gabinete da Vice – Presidência
Recurso Especial em Apelação nº 0000407-87.2011.8.02.0034 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Marta da Conceição
Costa Advogado : José Ailton Tavares de Oliveira (OAB: 1741/AL) Recorrido : Ministério Público Recorrido : Assistente de Acusação
Advogado : Thiago Soares de Lisboa Harkensee (OAB: 12298/AL) DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2020 - GVP 1. Trata-se de recurso
especial interposto por MARTA DA CONCEIÇÃO COSTA, com fulcro no artigo 105, III, a e c da Constituição Federal, contra o acórdão
proferido pela Câmara Criminal desta Corte de Justiça. 2. Em suas razões recursais de aduz, em curta síntese, que agiu acobertado pela
coação moral irresistível e inexigibilidade de conduta diversa e afirmou que não foi aplicada a circunstância atenuante prevista no art. 65,
III, d do CP. 3. Devidamente intimado o Ministério Público ofertou contrarrazões às fls. 619/622, pugnando pelo improvimento da vertente
recursal. 4. É o relatório. Fundamento e decido. 5. Em primeiro lugar, entendo ser importante esclarecer que a competência jurisdicional
desta Vice-Presidência, de acordo com o Código de Processo Civil, com o Regimento Interno do TJAL e com o Ato Normativo nº
02/2019, da Presidência deste Sodalício, resume-se à realização do juízo de admissibilidade de recursos especiais e extraordinários e
ao processamento de incidentes relacionados a tais feitos, não se confundindo com a realização de juízo de mérito dos referidos
recursos, exceto naquilo em que autorizado pelo art. 1.030, incisos I e II, do Código de Processo Civil (juízo de conformidade). 6. Cumpre
notar, de pronto, o preenchimento dos requisitos genéricos extrínsecos e intrínsecos dos recursos, pois demonstrada a tempestividade,
regularidade formal, preparo, cabimento, legitimidade, interesse em recorrer, inexistência de fato impeditivo ou extintivo de recorrer. 7.
Ademais, a interposição dos recursos especial e extraordinário pressupõe o esgotamento das vias ordinárias, vale dizer, que já tenham
sido enfrentados todos os meios ordinários de impugnação, restando, apenas, a via excepcional, circunstância que está configurada no
presente caso. 8. Passo à análise dos requisitos específicos de admissibilidade recursal. 9. Seguindo com as exigências legais,
necessário se faz demonstrar uma das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu manejo, no caso, o art. 105, inciso
III, alíneas “a” e c da Constituição Federal de 1988. 10. In casu, a recorrente aduziu a existência de violação ao art. 65, III, d, do CP, sob
o argumento de não ter sido aplicada a atenuante de confissão qualificada requerida na ocasião da sustentação oral. 11. Entretanto,
verifico que a análise do pleito importa, necessariamente, em revolvimento de matéria fático-probatória, o que é expressamente vedado
pela Súmula n.° 7, do Superior Tribunal de Justiça, in verbis: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
(sem grifos no original) 12. Com efeito, o pleito expendido pela defesa do recorrente, amparado na alegação de existência de ofensa aos
mencionados dispositivos legais, é incompatível com a natureza excepcional do recurso especial, tendo em vista que o Tribunal ad quem
teria que reavaliar os fatos e provas do processo. 13. Corroborando com o entendimento ora esposado, trago a lume precedente
jurisprudencial, que julgou caso similar ao presente, vejamos: PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
TRIBUNAL DO JÚRI. DECISÃO CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. ANULAÇÃO DO JULGAMENTO. MODIFICAÇÃO.
IMPOSSIBLIDADE. SÚMULA N. 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. - A pretensão
da defesa, quando se insurge contra a anulação do julgamento proferido pelo Júri popular, ao argumento de que a decisão absolutória
dos jurados restou amparada nos elementos de prova constante dos autos, encontra óbice no Enunciado n. 7 desta Corte por demandar
revolvimento do acervo probatório, inviável em recurso especial. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp 719.003/TO, Rel.
Ministro ERICSON MARANHO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), SEXTA TURMA, julgado em 25/08/2015, DJe
15/09/2015 - grifei). PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DOS
ARTS. 121, § 2º, IV, CP E 386, VI, DO CPP. HOMICÍDIO. ANULAÇÃO DO JULGAMENTO PROFERIDO PELO TRIBUNAL DO JÚRI.
DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. REVERSÃO. REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO.
IMPOSSIBILIDADE. SÚM. 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Para rever o entendimento do Tribunal
de origem que anulou o julgamento do Tribunal do Júri, porque contrário à prova dos autos, seria necessário o reexame de matéria
fático-probatória, o que é vedado em sede de recurso especial ante a incidência da Súmula nº 7/STJ. 2. Agravo regimental a que se nega
provimento. (AgRg no AREsp 563.151/BA, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 07/10/2014
- grifei). 14. Assim, a par de todas essas considerações, entendo que os requisitos essenciais do artigo 105, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, não se encontram devidamente preenchidos. 15. Por outro lado, tendo em vista que o recorrente também
fundamentou os seus pleitos com base na alínea c, do inciso III, do artigo 105, da Constituição Federal, passemos à sua análise
individualizada. 16. Nesse passo, para que o Recurso Especial possa ser admitido com base em alegação de dissídio jurisprudencial
entre decisões de Tribunais, além de ser imprescindível que o recorrente comprove a divergência de interpretação de dispositivo legal,
faz-se necessário que demonstre as “circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude
fática e jurídica entre eles” (AgRg no AREsp 346.483/PB, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/11/2013,
DJe 06/12/2013). 17. Nesse toar, verifica-se que, de forma cristalina, o recorrente não se prestou a demonstrar a identidade entre o
acórdão recorrido e o arquétipo, bem como a existência de teses jurídicas contrastantes, com a devida reprodução de fragmento do
relatório e do voto vergastado, ônus pelo qual não se desincumbiu o recorrente, reitero, o que acarreta na inadmissão do recurso. 18. A
esse respeito, segue julgado do Superior Tribunal de Justiça, in verbis: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. SENTENÇA DE PRONÚNCIA. HOMICÍDIO QUALIFICADO, SEQUESTRO, OCULTAÇÃO DE CADÁVER E
ESTUPRO. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO COTEJO ANALÍTICO NA COMPROVAÇÃO DA DIVERGÊNCIA. ALEGADO CERCEAMENTO
DE DEFESA. NULIDADE DAS PROVAS PRODUZIDAS. AFERIÇÃO DO EVENTUAL PREJUÍZO. NECESSIDADE DE REEXAME DO
ACERVO PROBATÓRIO. VEDAÇÃO DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Conforme asseverado no decisum agravado, é
imprescindível o atendimento dos requisitos dos arts. 541, parágrafo único, do Código de Processo Civil e 255, § 1º, a, e § 2º, do RISTJ,
para a devida demonstração do alegado dissídio jurisprudencial, pois além da transcrição de acórdãos para a comprovação da
divergência, é necessário o cotejo analítico entre o aresto recorrido e o paradigma, com a demonstração da identidade das situações
fáticas e a interpretação diversa emprestada ao mesmo dispositivo de legislação infraconstitucional. 2. Ademais, a desconstituição do
entendimento firmado pelo Tribunal de piso diante de suposta contrariedade a lei federal, buscando a impronúncia com base na nulidade
das provas produzidas durante a instrução, não encontra campo na via eleita, dada a necessidade de revolvimento do material probante,
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procedimento de análise exclusivo das instâncias ordinárias - soberanas no exame do conjunto fático-probatório -, e vedado ao Superior
Tribunal de Justiça, a teor da Súmula 7/STJ. 3. Por outro vértice, importante gizar esta Quinta Turma não conheceu do HC 250.902/SP
(DJe 06/08/2013), de minha relatoria, impetrado em favor do ora agravante, no qual se buscava o reconhecimento das mesmas nulidades
aqui apontadas pela defesa.4. Agravo regimental não provido. (STJ, T5 - QUINTA TURMA, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de
Julgamento: 06/02/2014). (sem grifos no original) 19. A par de tais considerações, portanto, observo que os requisitos essenciais do
artigo 105, inciso III, alínea “c”, da Constituição Federal, também não se encontram devidamente preenchidos. 20. Diante do exposto,
inadmito o recurso especial. 21. Transitada em julgado a presente decisão, remetam-se os autos ao Juízo de origem para que sejam
adotadas as providências cabíveis. 22. Publique-se. Intimem-se, utilizando essa decisão como mandado/ofício. Maceió/AL, 29 de outubro
de 2020. Desembargador SEBASTIÃO COSTA FILHO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Apelação Criminal nº 0000758-23.2015.8.02.0001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : José Alan
Carneiro da Silva Defensor P : Ronivalda de Andrade (OAB: 22923/AL) Recorrido : Ministério Público DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO
VICE-PRESIDÊNCIA Nº /2020 1. Trata-se de recurso especial interposto pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas em favor de
José Alan Carneiro da Silva, com fulcro no disposto no art. 105, III a da Constituição Federal, contra o acórdão proferido pela Câmara
Criminal desta Corte de Justiça. 2. Em suas razões recursais aduziu, em curta síntese, que o acórdão recorrido teria violado as normas
contidas no art. 593, III, d do CPP. 3. Contrarrazões às fls.324/328, pugnando pela inadmissibilidade e, no mérito, pelo seu improvimento.
É, em síntese, o relatório. Fundamento e decido. 4. Cumpre notar, de pronto, o preenchimento dos requisitos genéricos, objetivos e
subjetivos de admissibilidade dos recursos, porquanto comprovada sua tempestividade, cabimento, regularidade formal, legitimidade das
partes, interesse de agir, preparo (dispensado em razão dos benefícios da justiça gratuita) e inexistência de fato impeditivo ou extintivo
do poder de recorrer. 5. Outrossim, consoante é cediço, a interposição dos recursos excepcionais pressupõe o esgotamento das vias
ordinárias. Sendo assim, os recursos extraordinário e especial implicam a existência de um julgado contra o qual já foram esgotadas as
possibilidades de impugnação na instância ordinária, requisito este que se encontra preenchido no presente caso. 6. Seguindo com as
exigências legais, necessário se faz demonstrar uma das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu manejo, in casu,
alegou o recorrente que o presente recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no artigo 105, inciso III, alínea
“a”, da Constituição Federal. 7. Pois bem. Passo a analisá-lo. 8. O recorrente pugnou pela reforma do acórdão hostilizado, alegando que
houve no acórdão recorrido, violação direta ao art. 593, inciso III, alínea d do Código Processo Penal, pois a seu ver, o julgamento se
deu manifestamente contrário às provas dos autos. 9. Ocorre que, analisar a existência de suposta ofensa, importa, necessariamente,
em revolvimento de matéria fático-probatória, o que é expressamente vedado pela Súmula n° 7, do Superior Tribunal de Justiça. 10.
Vejamos o teor da referida Súmula: STJ - Súmula n.º 7 - 28/06/1990 - DJ 03.07.1990 Reexame de Prova - Recurso Especial A pretensão
de simples reexame de prova não enseja recurso especial. (grifos aditados) 11. Com efeito, a tese do recorrente, amparada na alegação
de existência de ofensa ao mencionado dispositivo legal, é incompatível com a natureza excepcional do recurso especial, vez que o
Tribunal ad quem teria que reavaliar os fatos e provas do processo. 12. Nesse sentido, colaciono precedentes do Superior Tribunal de
Justiça: PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DOS ARTS.
121, § 2º, IV, CP E 386, VI, DO CPP. HOMICÍDIO. ANULAÇÃO DO JULGAMENTO PROFERIDO PELO TRIBUNAL DO JÚRI. DECISÃO
MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. REVERSÃO. REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE.
SÚM. 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Para rever o entendimento do Tribunal de origem que anulou
o julgamento do Tribunal do Júri, porque contrário à prova dos autos, seria necessário o reexame de matéria fático-probatória, o que
é vedado em sede de recurso especial ante a incidência da Súmula nº 7/STJ. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg
no AREsp 563.151/BA, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 07/10/2014). (sem grifos no
original) PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO.
PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULAS 211 DESTE TRIBUNAL E 282 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. APLICAÇÃO.
ANULAÇÃO DO JÚRI. DECISÃO CONTRÁRIA AS PROVAS DOS AUTOS. NECESSIDADE DE REEXAME DO ACERVO PROBATÓRIO.
VEDAÇÃO DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. A ausência de pronunciamento em torno da questão contida nos dispositivos
da legislação federal invocada impede o conhecimento do recurso especial, pela falta de prequestionamento. Incidência das Súmulas
ns. 211 do STJ e 282 do STF. 2. Por outro vértice, a desconstituição do entendimento firmado pelo Tribunal de piso diante de suposta
contrariedade a lei federal, buscando determinar novo julgamento pelo Tribunal do Júri, não encontra campo na via eleita, dada a
necessidade de revolvimento do material probante, procedimento de análise exclusivo das instâncias ordinárias - soberanas no exame
do conjunto fático-probatório -, e vedado ao Superior Tribunal de Justiça, a teor da Súmula 7/STJ. 3. Agravo regimental não provido.
(STJ - AgRg no AREsp: 161131 SP 2012/0023953-0, Relator: Ministro JORGE MUSSI, T5 - QUINTA TURMA, Data de Julgamento:
25/06/2013). (sem grifos no original) 13. Por essa razão, a alegada violação ao art. 593, III, d do CPP esbarra na referida Súmula, fato
que não autoriza a admissão do Recurso Especial. 14. A par de tais considerações, portanto, entendo que os requisitos essenciais do
artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal de 1988, não se encontram devidamente preenchidos. 15. Diante do exposto,
inadmito o recurso especial. 16. Transitada em julgado a presente decisão, remetam-se os autos ao juízo de origem para que sejam
adotadas as providências cabíveis. Publique-se. Intimem-se, utilizando essa decisão como mandado/ofício. Maceió/AL, 29 de outubro de
2020. Desembargador SEBASTIÃO COSTA FILHO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Apelação nº 0001412-25.2013.8.02.0051 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Estado de Alagoas
Procuradores : Alexandre Oliveira Lamenha Lins (OAB: 6337B/AL) e outro Recorrido : José Luciano de Lima Defensores P : Ariane Mattos
de Assis (OAB: 8925/AL) e outro DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2020 - GVP Os presentes autos contêm litígio entre a Defensoria
Pública e a Fazenda Pública Estadual, qualificados em epígrafe, acerca do pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais.
Atualmente tramita, no Supremo Tribunal Federal, o Recurso Extraordinário com Repercussão Geral nº 1.140.005/RJ (Tema 1.002 do
STF), cuja quaestio juris consiste em definir se é ou não constitucional/possível o pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais
à Defensoria Pública pelo mesmo Ente que a remunera. Nesse âmbito, todavia, a Suprema Corte vem também aplicando tal Tema
como fundamento para sobrestar Recursos Extraordinários em que a Defensoria Pública litigue contra Ente diverso daquele que a
remunera. Já no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, têm-se observado repetitivas decisões que determinam o sobrestamento de
Recursos Especiais que discutam a mesma matéria, fundamentado no referido Tema do STF. Assim, com o fito de evitar a prolação de
decisões conflitantes com o futuro posicionamento da Suprema Corte, o que, ao fim e ao cabo, imporia retrabalho por parte deste órgão
jurisdicional, já tão assoberbado, determino, nos termos do art. 1.030, inciso III, do CPC, o sobrestamento deste feito até a publicação
do acórdão final de mérito do Recurso Extraordinário 1.140.005/RJ (Tema 1.002 do STF). 6. Cientifique-se o NUGEP deste Tribunal,
para fins de registro e acompanhamento. 7. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL, 29 de outubro de 2020. Desembargador
Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Apelação nº 0029304-98.2009.8.02.0001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Borella Construções
Ltda Advogados : Flávio de Albuquerque Moura (OAB: 4343/AL) e outros Recorridos : Antônio Fernando Menezes Batista da Costa e
outro. Advogados : Antônio Fernando Menezes Batista da Costa (OAB: 2011/AL) e outros DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2020 GVP
1. Tratam os autos de Recurso Especial, fundamentado no art. 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, interposto por Borella
Construções Ltda em face de acórdão proferido por este Tribunal de Justiça. Contende com Antônio Fernando Menezes Batista da Costa
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e outro. 2. Em suas razões recursais (fls. 312-322), o recorrente aduziu a ocorrência de violação ao art. 44 da Lei n°. 4.591/60 e ao
§2º do Art. 12 da Lei n°. 7.347/85. 3. Contrarrazões às fls. 353-358. É o relatório. Fundamento e decido. 4. Em primeiro lugar, entendo
ser importante esclarecer que a competência jurisdicional desta Vice-Presidência, de acordo com o Código de Processo Civil, com o
Regimento Interno do TJAL e com o Ato Normativo nº 02/2019, da Presidência deste Sodalício, resume-se à realização do juízo de
admissibilidade de recursos especiais e extraordinários e ao processamento de incidentes relacionados a tais feitos, não se confundindo
com a realização de juízo de mérito dos referidos recursos, exceto naquilo em que autorizado pelo art. 1.030, incisos I e II, do Código
de Processo Civil (juízo de conformidade). 5. Adentro ao juízo de admissibilidade do presente recurso. 6. Cumpre notar, quanto ao
preenchimento dos requisitos genéricos extrínsecos e intrínsecos, (tempestividade, regularidade formal, preparo, cabimento, legitimidade
das partes, interesse recursal, e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer), que estes estão preenchidos. 7.
Assim, sendo este órgão jurisdicional competente para conhecer do presente feito e estando os requisitos genéricos de admissibilidade
recursal devidamente preenchidos, passo à análise dos requisitos específicos de admissibilidade do recurso. 8. Dito isso, a interposição
dos recursos excepcionais pressupõe o esgotamento das vias ordinárias, o que significa ser necessário que já tenham sido enfrentados
todos os meios ordinários de impugnação, restando, apenas, a via excepcional. Tal circunstância está configurada no presente caso. 9.
Seguindo com as exigências legais, necessário se faz demonstrar uma das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu
manejo. No caso, alegou o recorrente que o presente recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no art. 105,
inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal de 1988. 10. Nesse sentido, o recorrente aduziu a ocorrência de violação ao art. 44 da Lei
n°. 4.591/60 e ao §2º do Art. 12 da Lei n°. 7.347/85. 11. Ocorre que, analisar a existência de suposta ofensa aos artigos expostos, no caso
concreto, importa, necessariamente, em revolvimento de matéria fático-probatória, o que é expressamente vedado pela Súmula n° 7, do
Superior Tribunal de Justiça. Vejamos o teor da referida Súmula, in verbis: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso
especial. (Grifos aditados) 12. Desse modo, deve o recurso ser inadmitido também quanto a este ponto, por incidência da Súmula n.º
7 do STJ. 13. Ante tais considerações, constato que os requisitos essenciais do art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal de
1988, não se encontram devidamente preenchidos. 14. Diante de todas as razões expostas, INADMITO o presente Recurso Especial.
15. Transitada em julgado a presente decisão, remetam-se os autos ao Juízo de Origem para que sejam adotadas as providências
cabíveis. 16. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL, 29 de outubro de 2020. Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-
Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Agravo em Recurso Especial em Apelação Criminal nº 0700121-56.2017.8.02.0067 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravantes :
Sérgio dos Santos e outro Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ) Agravado : Ministério Público DECISÃO /
MANDADO / OFÍCIO Nº ______ /2020 - GVP 1. Nos termos do art. 1.042, §4º, do Código de Processo Civil, e tendo em vista não concordar
com os argumentos suscitados pela parte agravante, mantenho a decisão recorrida por seus próprios fundamentos, determinando, por
conseguinte, a remessa, nos termos do art. 1.031 do CPC, dos autos ao Superior Tribunal de Justiça, para o regular processamento do
Recurso Especial. 2. Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se. Maceió/AL, 29 de outubro de 2020. Desembargador Sebastião Costa Filho
Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial e Extraordinário em Apelação nº 0700501-37.2016.8.02.0060 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrentes :
Almir Salustiano dos Santos e outros Advogados : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184A/AL) e outros Recorrido : Município de Feira
Grande Procurador : José Eduardo do Nascimento Gama Albuquerque (OAB: 10296/AL) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2020-
GVP 1. Trata-se de recursos extraordinário e especial, interpostos por ALMIR SALUSTIANO DOS SANTOS e Outros, com fulcro nos
arts. 102, III, a e 105, III, a e c, da Constituição Federal, contra acórdão proferido pela 1ª Câmara Cível desta Corte de Justiça. 2. Nas
razões do recurso especial (fls. 700/741), apontou-se que o acórdão vergastado divergiu de julgados de outros tribunais, ofendeu as
Súmulas 443/STF e 85/STJ e violou os seguintes dispositivos da legislação federal: arts. 22, 23,24 e 25 da Lei n°. 8.880/94; arts. 350,
373, II, § 1º; 374, II, IV; 489, § 1º, I, IV, V e VI; 927, I, III, IV, § 1º e 1022, II todos do CPC e ao art. 3º, do Decreto nº 20.910/1932. 3. No
âmbito do recurso extraordinário (fls. 664/699), os recorrentes sustentaram que o acórdão vergastado, além de divergir da súmula 443 e
de precedentes do eg. Supremo Tribunal Federal, violou os seguintes dispositivos da Constituição: arts. 5º, II, LV; 7º, VI; 37, caput e XV,
art. 39, § 3º; art. 93, IX, 102, § 2º, todos da CF/88 e precedentes do STF. 4. Contrarrazões ao recurso extraordinário e especial às
fls.984/995 e 996/1003, respectivamente, em que o recorrido, pugnou pela inadmissão, e, subsidiariamente, pelo desprovimento do
recurso. 5. Vieram os autos conclusos para juízo de admissibilidade. 6. É o relatório, no essencial. Decido. 7. Cumpre notar, de início, o
preenchimento dos requisitos extrínsecos e intrínsecos dos recursos, pois demonstrada a tempestividade, regularidade formal, cabimento,
legitimidade, interesse em recorrer, preparo (dispensado em razão do benefício da Justiça Gratuita), inexistência de fato impeditivo ou
extintivo de recorrer. 8. Ademais, a interposição dos recursos de natureza extraordinária pressupõe o esgotamento das vias ordinárias,
vale dizer, que já tenham sido enfrentados todos os meios ordinários de impugnação, restando, apenas, a via excepcional, circunstância
que está configurada no presente caso. I JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL 9. No ponto, seguindo com as
exigências legais, necessário se faz demonstrar uma das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu manejo. No caso,
alegou o recorrente que o presente recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no art. 105, inciso III, alíneas a
e “c”, da Constituição Federal de 1988. 10. Pois bem. Os recorrentes, em suas razões recursais, aduziram de início, a existência de
violação ao art. 3º do Decreto nº. 20.910/1932. 11. Compulsando os autos, verifico que a fundamentação veiculada neste recurso
especial não é hábil a infirmar o acórdão recorrido, pois a conclusão a que chegou este Tribunal de origem está em consonância com a
consolidada jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. 12. Basta ver que este Tribunal de Justiça assim se pronunciou sobre a
controvérsia posta: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE REVISÃO DE CÁLCULOS DE URV. SERVIDORES DO PODER
EXECUTIVO. SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE A PRETENSÃO SOB O ARGUMENTO DE QUE HOUVE A ABSORÇÃO
DAS PERDAS MONETÁRIAS COM A REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA DOS AUTORES. TESE DA AUSÊNCIA DE RECOMPOSIÇÃO
OU ABSORÇÃO DAS PERDAS DA URV EM FACE DA REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA. ALEGAÇÃO DE DIVERGÊNCIA ENTRE
A DECISÃO PROFERIDA PELO JUÍZO DE ORIGEM E O ENTENDIMENTO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE 561.836-RN.
PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. EXTINÇÃO DO FEITO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. 13. Por oportuno destaco que sobre
a matéria de fundo, consta do voto condutor do acórdão: [...] 27. Se fôssemos adotar a incidência da lei reportada pelo recorrido, com o
prazo prescricional iniciado em 13/12/2010, os autores teriam até o dia 12/12/2015 para promoverem o ajuizamento da demanda e,
como a ação foi protocolada em 28/07/2016, em tese, estaria prescrita. 28. A questão é que, nem mesmo havia prova da existência da
lei reestruturante, já que o documento de fls. 386/416, era apenas um projeto de lei, que não se prestaria para os fins objetivados pelo
apelado. 29. Diante desse fato, os Desembargadores integrantes da 1ª Câmara Cível, em sessão realizada no dia 21/9/2018, entenderam
por bem converter o feito em diligência, a fim de que o município fosse intimado para comprovar se o projeto teria ou não sido convertido
em lei pela Câmara Municipal (fls. 562/564). 30. Em cumprimento à medida judicial, o Município de Feira Grande atravessou o
requerimento de fl. 568, pugnando pela juntada da Lei nº 268/2010 (fls.570/603). 31. Como se pode constatar, a referida lei foi aprovada
em 28/12/2010, tendo entrado em vigor na data de sua publicação, nos termos do art. 37, o que ocorreu no mesmo dia da sua concepção.
32. Analisando a prescrição tendo o dia 28/12/2010 como termo inicial, evidentemente que as partes teriam até o dia 27/12/2015 para o
ajuizamento da demanda. Não obstante a observância desse novo interstício, percebe-se que a ação, assim como na análise anterior,
encontra-se igualmente prescrita, haja vista que somente foi protocolizada em 28/07/2016, pelo que inexiste dúvida quanto à prescrição
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do fundo de direito, ensejando a extinção do presente feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso II, do CPC/1973. (fls.
649/650) [...] 14. Esse posicionamento, como mencionei, está em absoluta harmonia com a jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça, conforme se vê dos seguintes julgados: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO. URV. REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA. LIMITAÇÃO TEMPORAL. MARCO INICIAL
DO PRAZO PRESCRICIONAL. VALORES PRETÉRITOS QUE SE ENCONTRAM PRESCRITOS. AGRAVO INTERNO DOS
SERVIDORES A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Cuida-se, na origem, de Ação Ordinária ajuizada por Servidores do Estado de São
Paulo, em que pleiteiam a reparação do prejuízo decorrente da alegada errônea conversão de Cruzeiros Reais para Unidade Real de
Valor-URV. 2. A instância originária reconheceu ter ocorrido a prescrição, uma vez que a Lei 8.989/1994 e as Leis Complementares
1.080/2008, 836/1997 e 821/1996, todas do Estado de São Paulo, que instituíram novo plano de carreira, vencimentos e salários aos
integrantes do quadro de Investigador de Polícia, Oficial Operacional, Auxiliar de Serviços Gerais, Soldado, Professor, Auxiliar de Apoio
à Pesquisa Científica e Tecnológica e Encarregado daquele ente federativo, é o marco inicial da contagem do prazo prescricional, de
modo que tendo a presente ação sido ajuizada somente no ano de 2014, ou seja, seis anos após a entrada em vigor do último diploma
normativo, inexistem parcelas a serem pagas no quinquênio anterior ou posterior ao ajuizamento da ação. 3. O entendimento do Tribunal
a quo se alinha a jurisprudência desta Corte Superior de que a reestruturação da carreira dos Servidores é o marco inicial da contagem
do prazo prescricional para a cobrança dos possíveis prejuízos decorrentes da errônea conversão de vencimentos em URV, que atinge
todo o direito reclamado após o prazo de cinco anos.Precedentes:EDcl no REsp. 1.233.500/MG, Rel. Min. MAURO CAMPBELL
MARQUES, DJe 23.2.2017; AgRg no AREsp. 811.567/MS, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, DJe 23.5.2016; AgInt no AREsp. 935.728/SP,
Rel. Min. SÉRGIO KUKINA, DJe 22.9.2016; AgRg no REsp. 1.565.046/SP, Rel. Min. DIVA MALERBI, DJe 31.8.2016. 4. Agravo Interno
dos Servidores a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1181776/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 20/02/2018, DJe 02/03/2018 - Grifei). AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR
PÚBLICO. REAJUSTE DE VENCIMENTOS. CONVERSÃO DA MOEDA. UNIDADE REAL DE VALOR - URV. PRECEDENTES. SÚMULA
83/STJ. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DO CONTEÚDO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. Cuida-se de
inconformismo contra decisum do Tribunal de origem, que não conheceu do Recurso Especial, sob o fundamento de incidência da
Súmula 7/STJ e 83/STJ. Cinge-se a controvérsia a respeito da ocorrência da prescrição, em ação objetivando as diferenças remuneratórias
decorrentes da conversão dos proventos em URV, na hipótese do surgimento de lei que determine a reestruturação da carreira, com a
instituição de novo regime jurídico remuneratório. 2. É pacífico o entendimento do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que “as
diferenças remuneratórias decorrentes da conversão dos proventos dos servidores em URV, embora não possam ser compensadas com
reajustes posteriores, ficam limitadas no tempo quando houver ocorrido a reestruturação da carreira, com a instituição de um novo
regime jurídico remuneratório”. Precedentes: AgRg no REsp 1.333.769/MG, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe
29/11/2013; AgRg no REsp 1.302.854/MG, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Primeira Turma, DJe 10/5/2013; AgRg no AREsp 294.130/
MG, Rel. Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 29/4/2013; AgRg no AREsp 199.224/MG, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques,
Segunda Turma, DJe 24/10/2012” (STJ, AgRg no REsp 1.320.532/MG, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe de
16/5/2014). 3. Assim, “o prazo prescricional começa a correr com a entrada em vigor de norma que reestrutura a carreira, com a
instituição de um novo regime jurídico remuneratório, limitando a existência de possíveis diferenças salariais” (STJ, AgRg no REsp
1.424.052/SC, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe de 26/3/2014). 4. Verifica-se que o Tribunal a quo decidiu
de acordo com a jurisprudência do STJ, de modo que se aplica à espécie o enunciado da Súmula 83/STJ: “Não se conhece do recurso
especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida”. 5. O órgão julgador decidiu
a questão após percuciente análise dos fatos e das provas relacionados à causa, sendo certo asseverar que reexaminá-los é vedado em
Recurso Especial, pois encontra óbice no édito 7/STJ: “A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial”. 6.
Agravo a que se nega provimento. (AREsp 1196439/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/11/2017,
DJe 19/12/2017 - Grifei). PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. URV. CONVERSÃO DE DIFERENÇAS REMUNERATÓRIAS.
REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA. LIMITAÇÃO TEMPORAL. PARCELAS PRETÉRITAS. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL.
PRECEDENTES. 1. Segundo a jurisprudência do STJ, o prazo prescricional começa a correr com a entrada em vigor de norma que
reestrutura a carreira, com a instituição de novo regime jurídico remuneratório, limitando a existência de possíveis diferenças salariais. 2.
In casu, tendo a ação sido ajuizada mais de cinco anos após a entrada em vigor da Lei Complementar Estadual 127/2008, que, segundo
a Corte de origem, teria estabelecido a reestruturação da carreira (fl. 242, e-STJ), inexistem parcelas a serem pagas no quinquênio
anterior ou posterior ao ajuizamento da ação. 3. Agravo Regimental não provido. (AgRg no AREsp 811.567/MS, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/03/2016, DJe 23/05/2016 - Grifei). 15. Dessa forma, ante a consolidada jurisprudência
do STJ a respeito da matéria, o recurso especial de que se cuida deve ser inadmitido nos termos da Súmula 83 do STJ, in verbis:
Súmula nº 83/STJ. Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido
da decisão recorrida. 16. Note-se, em parêntese, que apesar de referida súmula tratar de divergência jurisprudencial, a Corte Superior
de Justiça já fixou o entendimento de que o enunciado também se aplica aos recursos especiais fundamentados na alínea a do permissivo
constitucional, como bem traduzido pelos seguintes julgados do STJ: [] 6. Incidência do óbice do Enunciado n.º 83 da Súmula do STJ,
também aplicável ao recurso especial interposto com fundamento na alínea a do permissivo constitucional. 7. Não tendo a insurgente
apontado qualquer julgado recente desta Corte Superior capaz de desconstituir a conclusão da decisão ora objurgada, esta deve ser
mantida por seus próprios fundamentos. 8. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 422.032/MG, Rel. Ministro
JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 15/08/2017, DJe 23/08/2017 - Grifei). [...] 1. O Enunciado nº 83 da Súmula desta c. Corte
também se aplica aos recursos interpostos sob o fundamento do art. 105, III, alínea ‘a’, da Constituição Federal. 2. O entendimento
adotado pelo e. Tribunal de origem encontra-se em consonância com a jurisprudência firmada nesta Corte Superior de Justiça (...) (STJ,
4ª Turma, AgRg no Ag 1283352 / SC, Rel. Julgamento 27/04/10, DJe 18/05/2010 - grifei). 17. Por outro lado, em relação à suposta
ofensa arts.22, 23,24 e 25 da Lei n°. 8.880/94; arts. 350, 373, II, § 1º; 374, II, IV; 489, § 1º, I, IV, V e VI; 927, I, III, IV, § 1º, todos do CPC,
verifico que a 1ª Câmara Cível desta Corte de Justiça não analisou a matéria sob a ótica dos conteúdos normativos insertos na legislação
mencionada, restando ausente, por conseguinte, o prequestionamento, requisito essencial a um juízo positivo de admissibilidade
recursal. 18. Entendimento contrário representaria supressão de instância e afronta ao que preceitua o art. 105, inciso III, da Constituição
Federal de 1988, que prevê a competência do Superior Tribunal de Justiça para julgar, em sede de recurso especial, as demandas
decididas em única ou última instância, senão vejamos: Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: [...] III -julgar, em recurso
especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do
Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; b) julgar válido ato
de governo local contestado em face de lei federal; c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
(Sem grifos no original). 19. Além disso, o Supremo Tribunal Federal, através da súmula n.º 2821, já sumulou o entendimento de que é
imprescindível o prequestionamento da matéria discutida para que haja a admissibilidade positiva de recurso extraordinário,
posicionamento esse que vem sendo adotado também nos recursos especiais, inclusive quanto à hipótese de dissídio jurisprudencial.
20. Nesse contexto, trago à lume o seguinte julgado: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. DANO AMBIENTAL. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. ÔNUS DA PROVA. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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SÚMULA 7/STJ. LIVRE CONVENCIMENTO DO JUIZ. 1. A configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios pelo
colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato
veiculado nas razões recursais, inviabilizada fica a análise sobre a violação dos preceitos evocados pelo recorrente. 2. Verifica-se que a
Corte de origem não analisou, ainda que implicitamente, os arts. arts. 333, I, do Código de Processo Civil e 1º da Lei n. 7.347/85; 8º, XIV,
da Lei Complementar n. 140/11.Desse modo, impõe-se o não conhecimento do recurso especial por ausência de prequestionamento,
entendido como o indispensável exame da questão pela decisão atacada, apto a viabilizar a pretensão recursal. 3. Aferir se as provas
são suficientes ou se o recorrido desincumbiu-se de seu ônus probatório, para análise de eventual violação do art. 333 do CPC,
demandaria o reexame de todo o contexto fático-probatório dos autos, o que é defeso a esta Corte ante o óbice da Súmula 7 do STJ. 4.
Ademais, no sistema de persuasão racional adotado pelos arts. 130 e 131 do CPC, cabe ao magistrado determinar a conveniência e a
necessidade da produção probatória, mormente quando, por outros meios, já esteja persuadido acerca da verdade dos fatos. Agravo
regimental improvido. (AgRg no AREsp 639.885/SC, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA,julgado em 05/03/2015
sem grifos no original). 21. Por fim, ressalto que, em relação à tese de suposta violação às súmulas, quais sejam, as de n. 443/STF e 85/
STJ, seus enunciados não se enquadram no conceito de lei federal previsto no art. 105 da Constituição Federal de 1988, não sendo
passível, portanto, de serem discutidas em sede de recurso especial, conforme previsão da súmula n.º 5182. 22. Nesse sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR
A DECISÃO ATACADA. ADMINISTRATIVO. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. INCIDÊNCIA,
POR ANALOGIA, DA SÚMULA N. 284/STF. OFENSA À SÚMULA. CONCEITO DE TRATADO OU LEI FEDERAL. NÃO ENQUADRAMENTO.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 518/STJ. DESAPROPRIAÇÃO. UTILIDADE PÚBLICA. APOSSAMENTO. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE.
SÚMULA N. 07/STJ. INCIDÊNCIA. I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime
recursal será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. Assim sendo, in casu, aplica-se o Código de
Processo Civil de 1973. II - A jurisprudência desta Corte considera que quando a arguição de ofensa ao dispositivo de lei federal é
genérica, sem demonstração efetiva da contrariedade, aplica-se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 284, do Supremo Tribunal
Federal. III- Consoante pacífica jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça, o conceito de tratado ou lei federal, previsto no art.
105, inciso III, a, da Constituição da República, deve ser considerado em seu sentido estrito, não compreendendo súmulas de Tribunais,
bem como atos administrativos normativos. Incidência da Súmula n. 518 do Superior Tribunal de Justiça. IV - In casu, rever o entendimento
do Tribunal de origem, que consignou não ter ocorrido o apossamento da área em discussão nos anos de 1970, demandaria necessário
revolvimento de matéria fática, o que é inviável em sede de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 07/STJ. V - A Agravante
não apresenta, no regimental, argumentos suficientes para desconstituir a decisão agravada. VI - Agravo Regimental improvido. (AgRg
no REsp 1522587/MS, Rela. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 12/04/2016, DJe 20/04/2016 Sem
grifos no original). PROCESSUAL CIVIL. VIOLAÇÃO AO ARTIGO 535 NÃO CONFIGURADA. IMPOSSIBILIDADE DE ALEGAÇÃO DE
CONTRARIEDADE A SÚMULA. SÚMULA 284/STF. SÚMULA 7/STJ. 1. Não há violação ao artigo 535 do CPC quando a Corte de origem
aprecia a questão de maneira fundamentada, apenas não adotando a tese do recorrente. 2. Descabe recurso especial em que se alega
violação a súmula, pois esta não se enquadra no conceito de lei federal previsto no artigo 105 da Carta da República. 3. A circunstância
de o recorrente não indicar os artigos supostamente transgredidos impede o conhecimento do recurso pelo óbice da Súmula 284/STF. 4.
O reexame do suporte fático-probatório dos autos é vedado pela Súmula 7 do STJ, segundo a qual a pretensão de simples reexame de
prova não enseja recurso especial. 5. Recurso especial não conhecido. (REsp 1180479/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 03/08/2010, DJe 06/10/2010 sem grifos no original). 23. A par de tais considerações, observo que os
requisitos essenciais do artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, não se encontram devidamente preenchidos. 24.
Seguindo com a análise recursal, os recorrentes também fundamentaram os seus pleitos com base na alínea c, do inciso III, do artigo
105, da Constituição Federal. 25. Todavia, por incidência da Súmula nº. 83 do STJ, o recurso também deve ser inadmitido na alegação
de divergência jurisprudencial, senão vejamos: “Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal
se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida.” 26. Assim, haja vista que a conclusão do acórdão recorrido é consentânea com a
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, e, não estando presentes os requisitos do art. 105, III, alíneas “a e c” da CF, inadmito o
recurso especial. II JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 27. Somando-se aos requisitos genéricos de
admissibilidade, nos termos do art. 102, §3°, da Constituição Federal e art. 327, §1°, do RISTF Regimento Interno do Supremo Tribunal
Federal, com a redação dada pela Emenda Regimental n.º 21/2007, o recurso extraordinário possui um requisito peculiar, que é a
preliminar formal de repercussão geral. 28. Todavia, falece competência ao Tribunal de Origem analisar a existência ou não de
repercussão geral, sendo o Supremo Tribunal Federal o único Órgão competente para proferir juízo de valor nesse sentido, razão pela
qual passo a analisar os demais requisitos de admissibilidade do presente recurso. 29. Os recorrentes aduziram violação aos arts. 5º, II,
LV; 7º, VI; 37, caput e XV, art. 39, § 3º; art. 93, IX, 102, §2º da CF, além da decisão divergir de súmulas e precedentes da Corte Suprema.
30. Ocorre que, após a apreciação das razões recursais mediante cotejo com o acórdão recorrido, observo que este Tribunal, para
chegar à questão decidida, não se pronunciou, nem mesmo implicitamente, acerca dos dispositivos constitucionais que o recorrente
considerou como violado. 31. Como se sabe, a exigência de prequestionamento não constitui mera formalidade, que pode ser afastada
pelo julgador a qualquer pretexto. Tal exigência revela a necessidade de observância aos limites impostos à competência do Supremo
Tribunal Federal, conforme bem delimitado pela Constituição Federal, em seu art. 102, que conta com a seguinte redação: Art. 102.
Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: [...] III - julgar, mediante recurso
extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta
Constituição. d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. [...] 32. A propósito, o Supremo Tribunal Federal, como se vê da
Súmula 282, fixou o entendimento de ser imprescindível o prequestionamento da matéria discutida, sob pena de tornar-se inadmissível
o recurso extraordinário. Há, também nesse mesmo sentido, a súmula 356/STF. 33. Em casos como este, o STF não deixa de reafirmar
a imprescindibilidade de prequestionamento: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA
DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.ADMINISTRATIVO.
SERVIDOR PÚBLICO. REMUNERAÇÃO. CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL EM UNIDADE REAL DE VALOR - URV. DIREITO À
RECOMPOSIÇÃO REMUNERATÓRIA. TEMA 5 DA REPERCUSSÃO GERAL. VERIFICAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE REDUÇÃO
REMUNERATÓRIA. NECESSIDADE DE REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. APURAÇÃO DA OCORRÊNCIA
DE REESTRUTURAÇÃO REMUNERATÓRIA DA CARREIRA. DISCUSSÃO DE ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE
REPERCUSSÃO GERAL (TEMA 913). MAJORAÇÃO DE HONORÁRIOS. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO,
COM APLICAÇÃO DE MULTA. I É inviável o recurso extraordinário cuja questão constitucional nele arguida não tiver sido prequestionada.
Incidência das Súmulas 282/STF e 356/STF. [...] III A verificação da ocorrência, ou não, de perda remuneratória em virtude da conversão
dos vencimentos em Unidade Real de Valor URV demanda o reexame de provas, o que é vedado pela Súmula 279/STF. IV O Supremo
Tribunal Federal, ao julgar o ARE 968.574-RG/MT (Tema 913), de relatoria do Ministro Teori Zavascki, rejeitou a repercussão geral da
controvérsia referente à ocorrência, ou não, de reestruturação remuneratória da carreira de servidor público, para fins de estabelecimento
do termo final da incorporação do percentual relativo à perda salarial decorrente da conversão de Cruzeiro Real em URV. V Majorada a
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verba honorária fixada anteriormente, nos termos do art. 85, § 11, do CPC, observados os limites legais. VI Agravo regimental a que se
nega provimento, com aplicação de multa. (ARE 1103212 AgR, Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em
16/03/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-059 DIVULG 26-03-2018 PUBLIC 27-03-2018 - Grifei) 34. Assim, perquirir, na via
excepcional, alegada ofensa a dispositivo da Constituição, sem que a seu respeito haja tese jurídica exposta pelo Tribunal de origem, é
frustrar a exigência constitucional do prequestionamento, pressuposto inafastável que objetiva evitar a supressão de instância. 35.
Portanto, estabelecido que o prequestionamento é condição sine qua non para que se conheça do extraordinário na instância superior, a
inadmissão do recurso ora analisado é medida que se impõe. 36. A par de tais considerações, portanto, entendo que os requisitos
essenciais do artigo 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal de 1988, não se encontram devidamente preenchidos, razão pela
qual tenho por inadmissível o recurso em espeque. III CONCLUSÃO 37. Isto posto, inadmito os recursos extraordinário e especial. 38.
Transitado em julgado o presente decisum, baixem-se os autos à Vara de Origem para que sejam adotadas as providências cabíveis.
Publique-se. Intimem-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Desembargador SEBASTIÃO COSTA FILHO Vice-Presidente do Tribunal de
Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Apelação nº 0700556-09.2016.8.02.0053 Relator : Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial - SENAI Advogados : Márcio Bruno Sousa Elias (OAB: 12533/DF) e outros Recorrido : Usina Caeté S/A
Advogados : Leonardo Mafra Costa (OAB: 5690/AL) e outros DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2020 - GVP 1. Tratam os autos de
Recurso Especial (fls. 270-291), fundamentado no art. 105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, interposto por Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI em face de acórdão proferido por este Tribunal de Justiça. Contende com Usina Caeté
S/A. 2. Em suas razões recursais, o recorrente sustentou que o acórdão contém violação ao artigo 355, inciso I, do CPC, § 1º, do artigo
2º do Decreto-Lei nº. 1.146/70; §§1º 4º do artigo 3º da Lei nº 8.315/91 e §1º 581 da CLT. Ademais, alegou a ocorrência de divergência
jurisprudencial. 3. Contrarrazões às fls. 323-337. É o relatório. Fundamento e decido. 4. Em primeiro lugar, entendo ser importante
esclarecer que a competência jurisdicional desta Vice-Presidência, de acordo com o Código de Processo Civil, com o Regimento Interno
do TJAL e com o Ato Normativo nº 02/2019, da Presidência deste Sodalício, resume-se à realização do juízo de admissibilidade de
recursos especiais e extraordinários e ao processamento de incidentes relacionados a tais feitos, não se confundindo com a realização
de juízo de mérito dos referidos recursos, exceto naquilo em que autorizado pelo art. 1.030, incisos I e II, do Código de Processo Civil
(juízo de conformidade). 5. Adentro ao juízo de admissibilidade do presente recurso. 6. Cumpre notar, quanto ao preenchimento dos
requisitos genéricos extrínsecos e intrínsecos, (tempestividade, regularidade formal, preparo, cabimento, legitimidade das partes,
interesse recursal, e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer), que estes estão preenchidos. 7. Assim, sendo
este órgão jurisdicional competente para conhecer do presente feito e estando os requisitos genéricos de admissibilidade recursal
devidamente preenchidos, passo à análise dos requisitos específicos de admissibilidade do recurso. 8. Dito isso, a interposição dos
recursos excepcionais pressupõe o esgotamento das vias ordinárias, o que significa ser necessário que já tenham sido enfrentados
todos os meios ordinários de impugnação, restando, apenas, a via excepcional. Tal circunstância está configurada no presente caso. 9.
Seguindo com as exigências legais, necessário se faz demonstrar uma das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu
manejo. No caso, alegou o recorrente que o presente recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no art. 105,
inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal de 1988. 10. Nesse sentido, o recorrente sustentou que o acórdão contém violação ao artigo
355, inciso I, do CPC, § 1º, do artigo 2º do Decreto-Lei nº. 1.146/70; §§1º 4º do artigo 3º da Lei nº 8.315/91 e §1º 581 da CLT. 11.A esse
respeito, verifiquei que tal(is) norma(s) jurídica(s) não foi/foram objeto de debate por esta Corte de Justiça, circunstância que torna
impossível a admissão do recurso, diante da ausência de prequestionamento, nos termos da súmula nº. 282 do Supremo Tribunal
Federal que tem aplicação perante o STJ, in verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida,
a questão federal suscitada”. Isso porque a referida matéria só foi suscitada nos autos por ocasião do Recurso Especial, ou seja, após a
prolação do acórdão de origem. Trata-se, portanto, de inovação recursal. 12. Entendimento contrário representaria supressão de
instância e afronta ao que preceitua o art. 105, III, da Constituição Federal, que prevê a competência do Superior Tribunal de Justiça
para julgar, em sede de recurso especial, as demandas decididas em única ou última instância: Art. 105. Compete ao Superior Tribunal
de Justiça: [...] III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou
pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-
lhes vigência; b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; c) der a lei federal interpretação divergente da que
lhe haja atribuído outro tribunal. [...] (Grifos aditados). 13. Além disso, o Supremo Tribunal Federal já sumulou o entendimento de que é
imprescindível o prequestionamento da matéria discutida para que haja a admissibilidade positiva de recurso extraordinário,
posicionamento esse que vem sendo adotado também nos recursos especiais. 14. Nesse contexto, trago à lume recente julgado:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. DANO AMBIENTAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO
STF. ÔNUS DA PROVA. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 7/STJ. LIVRE CONVENCIMENTO DO JUIZ. 1. A
configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios pelo colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. Se o
Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato veiculado nas razões recursais, inviabilizada fica a análise sobre
a violação dos preceitos evocados pelo recorrente. 2. Verifica-se que a Corte de origem não analisou, ainda que implicitamente, os arts.
arts. 333, I, do Código de Processo Civil e 1º da Lei n. 7.347/85; 8º, XIV, da Lei Complementar n. 140/11. Desse modo, impõe-se o não
conhecimento do recurso especial por ausência de prequestionamento, entendido como o indispensável exame da questão pela decisão
atacada, apto a viabilizar a pretensão recursal. 3. Aferir se as provas são suficientes ou se o recorrido desincumbiu-se de seu ônus
probatório, para análise de eventual violação do art. 333 do CPC, demandaria o reexame de todo o contexto fático-probatório dos autos,
o que é defeso a esta Corte ante o óbice da Súmula 7 do STJ. 4. Ademais, no sistema de persuasão racional adotado pelos arts. 130 e
131 do CPC, cabe ao magistrado determinar a conveniência e a necessidade da produção probatória, mormente quando, por outros
meios, já esteja persuadido acerca da verdade dos fatos. Agravo regimental improvido. (AgRg no AREsp 639.885/SC, Rel. Ministro
HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/03/2015). (sem grifos no original) 15. Ademais, analisar a existência de
suposta ofensa aos artigos expostos, no caso concreto, importa, necessariamente, em revolvimento de matéria fático-probatória, o que
é expressamente vedado pela Súmula n° 7, do Superior Tribunal de Justiça. Vejamos o teor da referida Súmula, in verbis: A pretensão
de simples reexame de prova não enseja recurso especial. (Grifos aditados) 16. Desse modo, deve o recurso ser inadmitido também
quanto a este ponto, por incidência da Súmula n.º 7 do STJ. 17. Ante tais considerações, constato que os requisitos essenciais do art.
105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal de 1988, não se encontram devidamente preenchidos. 18. Ademais, havendo a parte
recorrente interposto o recurso especial com base na alínea c do permissivo constitucional, necessário se faz analisar o preenchimento
dos requisitos imprescindíveis ao juízo de admissibilidade positivo. Nesse passo, para que o recurso especial possa ser admitido com
base em alegação de dissídio jurisprudencial entre decisões de tribunais, além de ser imprescindível que o recorrente comprove a
divergência de interpretação de dispositivo legal, faz-se necessário que demonstre as “circunstâncias que identificam ou assemelham os
casos confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles” (AgRg no AREsp 346.483/PB, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/11/2013, DJe 06/12/2013). 19. No ponto, destaco que o art. 1.029, §1º, do novo Código
de Processo Civil, c/c o art. 255, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, estabelecem que é “indispensável a transcrição
de trecho do relatório e do voto dos acórdãos recorrido e paradigma, realizando-se o cotejo analítico entre ambos, com o intuito de bem
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caracterizar a interpretação legal divergente”. 20. Nesse toar, verifica-se que, embora o recorrente tenha colacionado precedentes
jurisprudenciais, indicando, a seu ver, entendimento legal distinto aplicado em situação semelhante à discutida em comento, essencial
esclarecer que não basta sua mera transcrição, sendo indispensável além da demonstração de identidade entre o acórdão recorrido e o
arquétipo, a comprovação da existência de teses jurídicas contrastantes, com a devida reprodução de fragmento do relatório e do voto
vergastado, ônus pelo qual não se desincumbiu o recorrente, o que acarreta na inadmissão do recurso. 21. A esse respeito, segue
recente julgado do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. SENTENÇA DE PRONÚNCIA. HOMICÍDIO QUALIFICADO, SEQUESTRO, OCULTAÇÃO DE CADÁVER E ESTUPRO.
AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO COTEJO ANALÍTICO NA COMPROVAÇÃO DA DIVERGÊNCIA. ALEGADO CERCEAMENTO DE
DEFESA. NULIDADE DAS PROVAS PRODUZIDAS. AFERIÇÃO DO EVENTUAL PREJUÍZO. NECESSIDADE DE REEXAME DO
ACERVO PROBATÓRIO. VEDAÇÃO DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Conforme asseverado no decisum agravado, é
imprescindível o atendimento dos requisitos dos arts. 541, parágrafo único, do Código de Processo Civil e 255, § 1º, a, e § 2º, do RISTJ,
para a devida demonstração do alegado dissídio jurisprudencial, pois além da transcrição de acórdãos para a comprovação da
divergência, é necessário o cotejo analítico entre o aresto recorrido e o paradigma, com a demonstração da identidade das situações
fáticas e a interpretação diversa emprestada ao mesmo dispositivo de legislação infraconstitucional. 2. Ademais, a desconstituição do
entendimento firmado pelo Tribunal de piso diante de suposta contrariedade a lei federal, buscando a impronúncia com base na nulidade
das provas produzidas durante a instrução, não encontra campo na via eleita, dada a necessidade de revolvimento do material probante,
procedimento de análise exclusivo das instâncias ordinárias - soberanas no exame do conjunto fático-probatório -, e vedado ao Superior
Tribunal de Justiça, a teor da Súmula 7/STJ. 3. Por outro vértice, importante gizar esta Quinta Turma não conheceu do HC 250.902/SP
(DJe 06/08/2013), de minha relatoria, impetrado em favor do ora agravante, no qual se buscava o reconhecimento das mesmas nulidades
aqui apontadas pela defesa. 4. Agravo regimental não provido. (STJ, T5 - QUINTA TURMA, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de
Julgamento: 06/02/2014 sem grifos no original). 22. Desse modo, não se encontram preenchidos os requisitos do art. 105, inciso III,
alínea “c”, da Constituição Federal de 1988. 23. Diante de todas as razões expostas, INADMITO o presente Recurso Especial. 24.
Transitada em julgado a presente decisão, remetam-se os autos ao Juízo de Origem para que sejam adotadas as providências cabíveis.
25. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL, 29 de outubro de 2020. Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do
Tribunal de Justiça de Alagoas
Agravo em Recurso Especial nº 0700563-41.2018.8.02.0017/50000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante : Estado de
Alagoas Procurador : Camille Maia Normande Braga (OAB: 5895/AL) Agravado : Sidney Vieira de Souza Advogada : Maria Clara Vieira
Targino Lopes Souza (OAB: 15659/AL) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº ______ /2020 - GVP 1. Nos termos do art. 1.042, §4º, do
Código de Processo Civil, e tendo em vista não concordar com os argumentos suscitados pela parte agravante, mantenho a decisão
recorrida por seus próprios fundamentos, determinando, por conseguinte, a remessa, nos termos do art. 1.031 do CPC, dos autos ao
Superior Tribunal de Justiça, para o regular processamento do Recurso Especial. 2. Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se. Maceió/AL, 29
de outubro de 2020. Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recursos Especial e Extraordinário em Apelação nº 0700568-11.2016.8.02.0057 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrentes :
Maria Leusa Alves Barbosa Martins e outros Advogados : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184A/AL) e outros Recorrido : Municipio de
Viçosa Procurador : Edmundo Vasconcelos Souza de Almeida (OAB: 8121/AL) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2020-GVP 1. Trata-
se de recursos extraordinário e especial, interpostos por MARIA LEUSA ALVES BARBOSA MARTINS e Outros, com fulcro nos arts. 102,
III, a e 105, III, a e c, da Constituição Federal, contra acórdão proferido pela 1ª Câmara Cível desta Corte de Justiça. 2. Nas razões do
recurso especial (fls. 444/485), apontou-se que o acórdão vergastado divergiu de julgados de outros tribunais, ofendeu as Súmulas 443/
STF e 85/STJ e violou os seguintes dispositivos da legislação federal: arts. 22, 23,24 e 25 da Lei n°. 8.880/94; arts. 350, 373, II, § 1º; 374,
II, IV; 489, § 1º, I, IV, V e VI; 927, I, III, IV, § 1º e 1022, II todos do CPC e ao art. 3º, do Decreto nº 20.910/1932. 3. No âmbito do recurso
extraordinário (fls. 408/443), os recorrentes sustentaram que o acórdão vergastado, além de divergir da súmula 443 e de precedentes do
eg. Supremo Tribunal Federal, violou os seguintes dispositivos da Constituição: arts. 5º, II, LV; 7º, VI; 37, caput e XV, art. 39, § 3º; art. 93,
IX, 102, § 2º, todos da CF/88 e precedentes do STF. 4. Contrarrazões ao recurso extraordinário e especial às fls. 709/727 e 730/752,
respectivamente, em que o recorrido, pugnou pela inadmissão, e, subsidiariamente, pelo desprovimento do recurso. 5. Vieram os autos
conclusos para juízo de admissibilidade. 6. É o relatório, no essencial. Decido. 7. Cumpre notar, de início, o preenchimento dos requisitos
extrínsecos e intrínsecos dos recursos, pois demonstrada a tempestividade, regularidade formal, cabimento, legitimidade, interesse em
recorrer, preparo (dispensado em razão do benefício da Justiça Gratuita), inexistência de fato impeditivo ou extintivo de recorrer. 8.
Ademais, a interposição dos recursos de natureza extraordinária pressupõe o esgotamento das vias ordinárias, vale dizer, que já tenham
sido enfrentados todos os meios ordinários de impugnação, restando, apenas, a via excepcional, circunstância que está configurada no
presente caso. I JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL 9. No ponto, seguindo com as exigências legais, necessário
se faz demonstrar uma das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu manejo. No caso, alegou o recorrente que o
presente recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no art. 105, inciso III, alíneas a e “c”, da Constituição
Federal de 1988. 10. Pois bem. Os recorrentes, em suas razões recursais, aduziram de início, a existência de violação ao art. 3º do
Decreto nº. 20.910/1932. 11. Compulsando os autos, verifico que a fundamentação veiculada neste recurso especial não é hábil a
infirmar o acórdão recorrido, pois a conclusão a que chegou este Tribunal de origem está em consonância com a consolidada
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. 12. Basta ver que este Tribunal de Justiça assim se pronunciou sobre a controvérsia
posta: APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS. COBRANÇA DE DIFERENÇAS SALARIAIS DECORRENTES DA
CONVERSÃO EM UNIDADE REAL DE VALOR (URV). SENTENÇA QUE RECONHECEU A PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO.
PRETENSÃO DE RECOMPOSIÇÃO SALARIAL. POSTERIOR REESTRUTURAÇÃO REMUNERATÓRIA DAS CARREIRAS MEDIANTE
A IMPLANTAÇÃO DO SUBSÍDIO. A LEI REESTRUTURANTE É O TERMO FINAL PARA A PRETENSÃO DE RECOMPOSIÇÃO
SALARIAL, FAZENDO COM QUE A RELAÇÃO DEIXE DE SER DE TRATO SUCESSIVO; E, A PARTIR DAÍ, PASSE A TER UMA
LIMITAÇÃO TEMPORAL QUE ATINGE O PRÓPRIO FUNDO DE DIREITO. IMPOSSIBILIDADE DE PERCEPÇÃO DA VANTAGEM AD
AETERNUM. AJUIZAMENTO DA AÇÃO APÓS O DECURSO DE CINCO ANOS, CONTADOS DO INÍCIO DA VIGÊNCIA DA LEI
REESTRUTURANTE. RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO QUE ATINGE O PRÓPRIO FUNDO DE DIREITO. SENTENÇA MANTIDA.
FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS RECURSAIS. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE EM VIRTUDE DA PARTE SER BENEFICIÁRIA DA
JUSTIÇA GRATUITA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 13. Por oportuno destaco que sobre a matéria de fundo, consta do
voto condutor do acórdão: [...] In casu, a existência de relação de trato sucessivo foi sustada com a reestruturação das carreiras dos
servidores do Município de Viçosa, às quais pertencem os apelantes=autores, instituídas pelas Lei Municipal nº 619, de 05 de dezembro
de 1996 Institui Regime Jurídico Único para os servidores do Município de Viçosa-; e Lei Municipal nº 649, de 06 de março de 1998
Institui o Plano de Cargos e Carreira do Pessoal do Quadro do Sistema Público de Educação. . Com efeito, as vigências das leis
reestruturantes tiveram início em 1996 e 1998, considerando a categoria específica do servidor, sendo estes os marcos finais da
pretensão de trato sucessivo e os marcos iniciais da prescrição do próprio fundo de direito. Por via de consequência, somente poderiam
ser reclamadas eventuais parcelas desde que ajuizada a ação até cinco anos após as suso mencionadas Leis reestruturantes. No caso
vertente, a ação foi ajuizada somente no ano de 2016, depois de encerrado=findo o prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º, do
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Decreto Federal nº 20.910/32, atingindo, assim, o próprio direito de implementação/incorporação da diferença de URV, ou seja, o fundo
de direito reclamado a título de trato sucessivo, razão pela qual também não se deve falar em quantias retroativas. Assim, é inevitável
reconhecer, no caso dos autos, a incidência da prescrição, tal qual reconhecida e afirmada pelo Magistrado a quo. (fl. 397) [...] 14. Esse
posicionamento, como mencionei, está em absoluta harmonia com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, conforme se vê dos
seguintes julgados: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
SERVIDOR PÚBLICO. URV. REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA. LIMITAÇÃO TEMPORAL. MARCO INICIAL DO PRAZO
PRESCRICIONAL. VALORES PRETÉRITOS QUE SE ENCONTRAM PRESCRITOS. AGRAVO INTERNO DOS SERVIDORES A QUE
SE NEGA PROVIMENTO. 1. Cuida-se, na origem, de Ação Ordinária ajuizada por Servidores do Estado de São Paulo, em que pleiteiam
a reparação do prejuízo decorrente da alegada errônea conversão de Cruzeiros Reais para Unidade Real de Valor-URV. 2. A instância
originária reconheceu ter ocorrido a prescrição, uma vez que a Lei 8.989/1994 e as Leis Complementares 1.080/2008, 836/1997 e
821/1996, todas do Estado de São Paulo, que instituíram novo plano de carreira, vencimentos e salários aos integrantes do quadro de
Investigador de Polícia, Oficial Operacional, Auxiliar de Serviços Gerais, Soldado, Professor, Auxiliar de Apoio à Pesquisa Científica e
Tecnológica e Encarregado daquele ente federativo, é o marco inicial da contagem do prazo prescricional, de modo que tendo a presente
ação sido ajuizada somente no ano de 2014, ou seja, seis anos após a entrada em vigor do último diploma normativo, inexistem parcelas
a serem pagas no quinquênio anterior ou posterior ao ajuizamento da ação. 3. O entendimento do Tribunal a quo se alinha a jurisprudência
desta Corte Superior de que a reestruturação da carreira dos Servidores é o marco inicial da contagem do prazo prescricional para a
cobrança dos possíveis prejuízos decorrentes da errônea conversão de vencimentos em URV, que atinge todo o direito reclamado após
o prazo de cinco anos.Precedentes:EDcl no REsp. 1.233.500/MG, Rel. Min. MAURO CAMPBELL MARQUES, DJe 23.2.2017; AgRg no
AREsp. 811.567/MS, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, DJe 23.5.2016; AgInt no AREsp. 935.728/SP, Rel. Min. SÉRGIO KUKINA, DJe
22.9.2016; AgRg no REsp. 1.565.046/SP, Rel. Min. DIVA MALERBI, DJe 31.8.2016. 4. Agravo Interno dos Servidores a que se nega
provimento. (AgInt no AREsp 1181776/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/02/2018,
DJe 02/03/2018 - Grifei). AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. REAJUSTE DE
VENCIMENTOS. CONVERSÃO DA MOEDA. UNIDADE REAL DE VALOR - URV. PRECEDENTES. SÚMULA 83/STJ. IMPOSSIBILIDADE
DE ANÁLISE DO CONTEÚDO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. Cuida-se de inconformismo contra decisum
do Tribunal de origem, que não conheceu do Recurso Especial, sob o fundamento de incidência da Súmula 7/STJ e 83/STJ. Cinge-se a
controvérsia a respeito da ocorrência da prescrição, em ação objetivando as diferenças remuneratórias decorrentes da conversão dos
proventos em URV, na hipótese do surgimento de lei que determine a reestruturação da carreira, com a instituição de novo regime
jurídico remuneratório. 2. É pacífico o entendimento do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que “as diferenças remuneratórias
decorrentes da conversão dos proventos dos servidores em URV, embora não possam ser compensadas com reajustes posteriores,
ficam limitadas no tempo quando houver ocorrido a reestruturação da carreira, com a instituição de um novo regime jurídico remuneratório”.
Precedentes: AgRg no REsp 1.333.769/MG, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 29/11/2013; AgRg no REsp 1.302.854/
MG, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Primeira Turma, DJe 10/5/2013; AgRg no AREsp 294.130/MG, Rel. Ministro Sérgio Kukina,
Primeira Turma, DJe 29/4/2013; AgRg no AREsp 199.224/MG, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 24/10/2012”
(STJ, AgRg no REsp 1.320.532/MG, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe de 16/5/2014). 3. Assim, “o prazo
prescricional começa a correr com a entrada em vigor de norma que reestrutura a carreira, com a instituição de um novo regime jurídico
remuneratório, limitando a existência de possíveis diferenças salariais” (STJ, AgRg no REsp 1.424.052/SC, Rel. Ministro Mauro Campbell
Marques, Segunda Turma, DJe de 26/3/2014). 4. Verifica-se que o Tribunal a quo decidiu de acordo com a jurisprudência do STJ, de
modo que se aplica à espécie o enunciado da Súmula 83/STJ: “Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a
orientação do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida”. 5. O órgão julgador decidiu a questão após percuciente análise
dos fatos e das provas relacionados à causa, sendo certo asseverar que reexaminá-los é vedado em Recurso Especial, pois encontra
óbice no édito 7/STJ: “A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial”. 6. Agravo a que se nega provimento.
(AREsp 1196439/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/11/2017, DJe 19/12/2017 - Grifei).
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. URV. CONVERSÃO DE DIFERENÇAS REMUNERATÓRIAS. REESTRUTURAÇÃO DA
CARREIRA. LIMITAÇÃO TEMPORAL. PARCELAS PRETÉRITAS. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. PRECEDENTES. 1. Segundo a
jurisprudência do STJ, o prazo prescricional começa a correr com a entrada em vigor de norma que reestrutura a carreira, com a
instituição de novo regime jurídico remuneratório, limitando a existência de possíveis diferenças salariais. 2. In casu, tendo a ação sido
ajuizada mais de cinco anos após a entrada em vigor da Lei Complementar Estadual 127/2008, que, segundo a Corte de origem, teria
estabelecido a reestruturação da carreira (fl. 242, e-STJ), inexistem parcelas a serem pagas no quinquênio anterior ou posterior ao
ajuizamento da ação. 3. Agravo Regimental não provido. (AgRg no AREsp 811.567/MS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA
TURMA, julgado em 10/03/2016, DJe 23/05/2016 - Grifei). 15. Dessa forma, ante a consolidada jurisprudência do STJ a respeito da
matéria, o recurso especial de que se cuida deve ser inadmitido nos termos da Súmula 83 do STJ, in verbis: Súmula nº 83/STJ. Não se
conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida. 16.
Note-se, em parêntese, que apesar de referida súmula tratar de divergência jurisprudencial, a Corte Superior de Justiça já fixou o
entendimento de que o enunciado também se aplica aos recursos especiais fundamentados na alínea a do permissivo constitucional,
como bem traduzido pelos seguintes julgados do STJ: [] 6. Incidência do óbice do Enunciado n.º 83 da Súmula do STJ, também aplicável
ao recurso especial interposto com fundamento na alínea a do permissivo constitucional. 7. Não tendo a insurgente apontado qualquer
julgado recente desta Corte Superior capaz de desconstituir a conclusão da decisão ora objurgada, esta deve ser mantida por seus
próprios fundamentos. 8. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 422.032/MG, Rel. Ministro JORGE MUSSI,
QUINTA TURMA, julgado em 15/08/2017, DJe 23/08/2017 - Grifei). [...] 1. O Enunciado nº 83 da Súmula desta c. Corte também se aplica
aos recursos interpostos sob o fundamento do art. 105, III, alínea ‘a’, da Constituição Federal. 2. O entendimento adotado pelo e.
Tribunal de origem encontra-se em consonância com a jurisprudência firmada nesta Corte Superior de Justiça (...) (STJ, 4ª Turma, AgRg
no Ag 1283352 / SC, Rel. Julgamento 27/04/10, DJe 18/05/2010 - grifei). 17. Por outro lado, em relação à suposta ofensa arts.22, 23,24
e 25 da Lei n°. 8.880/94; arts. 350, 373, II, § 1º; 374, II, IV; 489, § 1º, I, IV, V e VI; 927, I, III, IV, § 1º, todos do CPC, verifico que a 1ª
Câmara Cível desta Corte de Justiça não analisou a matéria sob a ótica dos conteúdos normativos insertos na legislação mencionada,
restando ausente, por conseguinte, o prequestionamento, requisito essencial a um juízo positivo de admissibilidade recursal. 18.
Entendimento contrário representaria supressão de instância e afronta ao que preceitua o art. 105, inciso III, da Constituição Federal de
1988, que prevê a competência do Superior Tribunal de Justiça para julgar, em sede de recurso especial, as demandas decididas em
única ou última instância, senão vejamos: Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: [...] III -julgar, em recurso especial, as
causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e
Territórios, quando a decisão recorrida: a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; b) julgar válido ato de governo local
contestado em face de lei federal; c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. (Sem grifos no
original). 19. Além disso, o Supremo Tribunal Federal, através da súmula n.º 2821, já sumulou o entendimento de que é imprescindível o
prequestionamento da matéria discutida para que haja a admissibilidade positiva de recurso extraordinário, posicionamento esse que
vem sendo adotado também nos recursos especiais, inclusive quanto à hipótese de dissídio jurisprudencial. 20. Nesse contexto, trago à
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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lume o seguinte julgado: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. DANO AMBIENTAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
SÚMULAS 282 E 356 DO STF. ÔNUS DA PROVA. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 7/STJ. LIVRE
CONVENCIMENTO DO JUIZ. 1. A configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios pelo colegiado, ou seja,
emissão de juízo sobre o tema. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato veiculado nas razões
recursais, inviabilizada fica a análise sobre a violação dos preceitos evocados pelo recorrente. 2. Verifica-se que a Corte de origem não
analisou, ainda que implicitamente, os arts. arts. 333, I, do Código de Processo Civil e 1º da Lei n. 7.347/85; 8º, XIV, da Lei Complementar
n. 140/11.Desse modo, impõe-se o não conhecimento do recurso especial por ausência de prequestionamento, entendido como o
indispensável exame da questão pela decisão atacada, apto a viabilizar a pretensão recursal. 3. Aferir se as provas são suficientes ou se
o recorrido desincumbiu-se de seu ônus probatório, para análise de eventual violação do art. 333 do CPC, demandaria o reexame de
todo o contexto fático-probatório dos autos, o que é defeso a esta Corte ante o óbice da Súmula 7 do STJ. 4. Ademais, no sistema de
persuasão racional adotado pelos arts. 130 e 131 do CPC, cabe ao magistrado determinar a conveniência e a necessidade da produção
probatória, mormente quando, por outros meios, já esteja persuadido acerca da verdade dos fatos. Agravo regimental improvido. (AgRg
no AREsp 639.885/SC, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA,julgado em 05/03/2015 sem grifos no original). 21. Por
fim, ressalto que, em relação à tese de suposta violação às súmulas, quais sejam, as de n. 443/STF e 85/STJ, seus enunciados não se
enquadram no conceito de lei federal previsto no art. 105 da Constituição Federal de 1988, não sendo passível, portanto, de serem
discutidas em sede de recurso especial, conforme previsão da súmula n.º 5182. 22. Nesse sentido: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA.
ADMINISTRATIVO. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DA
SÚMULA N. 284/STF. OFENSA À SÚMULA. CONCEITO DE TRATADO OU LEI FEDERAL. NÃO ENQUADRAMENTO. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA N. 518/STJ. DESAPROPRIAÇÃO. UTILIDADE PÚBLICA. APOSSAMENTO. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 07/
STJ. INCIDÊNCIA. I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal será
determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. Assim sendo, in casu, aplica-se o Código de Processo Civil
de 1973. II - A jurisprudência desta Corte considera que quando a arguição de ofensa ao dispositivo de lei federal é genérica, sem
demonstração efetiva da contrariedade, aplica-se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 284, do Supremo Tribunal Federal. III-
Consoante pacífica jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça, o conceito de tratado ou lei federal, previsto no art. 105, inciso III,
a, da Constituição da República, deve ser considerado em seu sentido estrito, não compreendendo súmulas de Tribunais, bem como
atos administrativos normativos. Incidência da Súmula n. 518 do Superior Tribunal de Justiça. IV - In casu, rever o entendimento do
Tribunal de origem, que consignou não ter ocorrido o apossamento da área em discussão nos anos de 1970, demandaria necessário
revolvimento de matéria fática, o que é inviável em sede de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 07/STJ. V - A Agravante
não apresenta, no regimental, argumentos suficientes para desconstituir a decisão agravada. VI - Agravo Regimental improvido. (AgRg
no REsp 1522587/MS, Rela. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 12/04/2016, DJe 20/04/2016 Sem
grifos no original). PROCESSUAL CIVIL. VIOLAÇÃO AO ARTIGO 535 NÃO CONFIGURADA. IMPOSSIBILIDADE DE ALEGAÇÃO DE
CONTRARIEDADE A SÚMULA. SÚMULA 284/STF. SÚMULA 7/STJ. 1. Não há violação ao artigo 535 do CPC quando a Corte de origem
aprecia a questão de maneira fundamentada, apenas não adotando a tese do recorrente. 2. Descabe recurso especial em que se alega
violação a súmula, pois esta não se enquadra no conceito de lei federal previsto no artigo 105 da Carta da República. 3. A circunstância
de o recorrente não indicar os artigos supostamente transgredidos impede o conhecimento do recurso pelo óbice da Súmula 284/STF. 4.
O reexame do suporte fático-probatório dos autos é vedado pela Súmula 7 do STJ, segundo a qual a pretensão de simples reexame de
prova não enseja recurso especial. 5. Recurso especial não conhecido. (REsp 1180479/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 03/08/2010, DJe 06/10/2010 sem grifos no original). 23. A par de tais considerações, observo que os
requisitos essenciais do artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, não se encontram devidamente preenchidos. 24.
Seguindo com a análise recursal, os recorrentes também fundamentaram os seus pleitos com base na alínea c, do inciso III, do artigo
105, da Constituição Federal. 25. Todavia, por incidência da Súmula nº. 83 do STJ, o recurso também deve ser inadmitido na alegação
de divergência jurisprudencial, senão vejamos: “Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal
se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida.” 26. Assim, haja vista que a conclusão do acórdão recorrido é consentânea com a
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, e, não estando presentes os requisitos do art. 105, III, alíneas “a e c” da CF, inadmito o
recurso especial. II JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 27. Somando-se aos requisitos genéricos de
admissibilidade, nos termos do art. 102, §3°, da Constituição Federal e art. 327, §1°, do RISTF Regimento Interno do Supremo Tribunal
Federal, com a redação dada pela Emenda Regimental n.º 21/2007, o recurso extraordinário possui um requisito peculiar, que é a
preliminar formal de repercussão geral. 28. Todavia, falece competência ao Tribunal de Origem analisar a existência ou não de
repercussão geral, sendo o Supremo Tribunal Federal o único Órgão competente para proferir juízo de valor nesse sentido, razão pela
qual passo a analisar os demais requisitos de admissibilidade do presente recurso. 29. Os recorrentes aduziram violação aos arts. 5º, II,
LV; 7º, VI; 37, caput e XV, art. 39, § 3º; art. 93, IX, 102, §2º da CF, além da decisão divergir de súmulas e precedentes da Corte Suprema.
30. Ocorre que, após a apreciação das razões recursais mediante cotejo com o acórdão recorrido, observo que este Tribunal, para
chegar à questão decidida, não se pronunciou, nem mesmo implicitamente, acerca dos dispositivos constitucionais que o recorrente
considerou como violado. 31. Como se sabe, a exigência de prequestionamento não constitui mera formalidade, que pode ser afastada
pelo julgador a qualquer pretexto. Tal exigência revela a necessidade de observância aos limites impostos à competência do Supremo
Tribunal Federal, conforme bem delimitado pela Constituição Federal, em seu art. 102, que conta com a seguinte redação: Art. 102.
Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: [...] III - julgar, mediante recurso
extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta
Constituição. d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. [...] 32. A propósito, o Supremo Tribunal Federal, como se vê da
Súmula 282, fixou o entendimento de ser imprescindível o prequestionamento da matéria discutida, sob pena de tornar-se inadmissível
o recurso extraordinário. Há, também nesse mesmo sentido, a súmula 356/STF. 33. Em casos como este, o STF não deixa de reafirmar
a imprescindibilidade de prequestionamento: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA
DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.ADMINISTRATIVO.
SERVIDOR PÚBLICO. REMUNERAÇÃO. CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL EM UNIDADE REAL DE VALOR - URV. DIREITO À
RECOMPOSIÇÃO REMUNERATÓRIA. TEMA 5 DA REPERCUSSÃO GERAL. VERIFICAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE REDUÇÃO
REMUNERATÓRIA. NECESSIDADE DE REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. APURAÇÃO DA OCORRÊNCIA
DE REESTRUTURAÇÃO REMUNERATÓRIA DA CARREIRA. DISCUSSÃO DE ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE
REPERCUSSÃO GERAL (TEMA 913). MAJORAÇÃO DE HONORÁRIOS. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO,
COM APLICAÇÃO DE MULTA. I É inviável o recurso extraordinário cuja questão constitucional nele arguida não tiver sido prequestionada.
Incidência das Súmulas 282/STF e 356/STF. [...] III A verificação da ocorrência, ou não, de perda remuneratória em virtude da conversão
dos vencimentos em Unidade Real de Valor URV demanda o reexame de provas, o que é vedado pela Súmula 279/STF. IV O Supremo
Tribunal Federal, ao julgar o ARE 968.574-RG/MT (Tema 913), de relatoria do Ministro Teori Zavascki, rejeitou a repercussão geral da
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controvérsia referente à ocorrência, ou não, de reestruturação remuneratória da carreira de servidor público, para fins de estabelecimento
do termo final da incorporação do percentual relativo à perda salarial decorrente da conversão de Cruzeiro Real em URV. V Majorada a
verba honorária fixada anteriormente, nos termos do art. 85, § 11, do CPC, observados os limites legais. VI Agravo regimental a que se
nega provimento, com aplicação de multa. (ARE 1103212 AgR, Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em
16/03/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-059 DIVULG 26-03-2018 PUBLIC 27-03-2018 - Grifei) 34. Assim, perquirir, na via
excepcional, alegada ofensa a dispositivo da Constituição, sem que a seu respeito haja tese jurídica exposta pelo Tribunal de origem, é
frustrar a exigência constitucional do prequestionamento, pressuposto inafastável que objetiva evitar a supressão de instância. 35.
Portanto, estabelecido que o prequestionamento é condição sine qua non para que se conheça do extraordinário na instância superior, a
inadmissão do recurso ora analisado é medida que se impõe. 36. A par de tais considerações, portanto, entendo que os requisitos
essenciais do artigo 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal de 1988, não se encontram devidamente preenchidos, razão pela
qual tenho por inadmissível o recurso em espeque. III CONCLUSÃO 37. Isto posto, inadmito os recursos extraordinário e especial. 38.
Transitado em julgado o presente decisum, baixem-se os autos à Vara de Origem para que sejam adotadas as providências cabíveis.
Publique-se. Intimem-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Desembargador SEBASTIÃO COSTA FILHO Vice-Presidente do Tribunal de
Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Apelação Cível nº 0700581-47.2019.8.02.0043 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente: Estado de
Alagoas Procurador: Rodrigo Brandão Palácio (OAB: 6236B/AL) Recorridos: Cibele Kristina Moreira Gonzaga e outro Advogado: Filipe
Silveira Carvalho (OAB: 15120/AL) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2020-GVP 1.Trata-se de recurso especial interposto pelo
Estado de Alagoas, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal/88, contra acórdão proferido pela 3ª Câmara Cível
desta Corte de Justiça. 2. O recorrente, em suas razões recursais, nas fls. 515/522, aduziu que o acórdão impugnado teria violado os
artigos. 240 do novo Código de Processo Civil e 405 do Código Civil. 3. Devidamente intimado, os recorridos apresentaram contrarrazões
ao recurso às fls. 524/543, pugnou pela inadmissão, e, subsidiariamente, pelo seu desprovimento. 4. Em seguida, retornaram os autos
conclusos para juízo de admissibilidade. 5. É, em síntese, o relatório. 6. Fundamento e decido. 7. Cumpre notar, de pronto, o
preenchimento dos requisitos genéricos, objetivos e subjetivos de admissibilidade do recurso especial, porquanto comprovadas a
tempestividade, o cabimento, a regularidade formal, legitimidade das partes, o interesse de agir e a inexistência de fato impeditivo ou
extintivo do poder de recorrer. Além disso, nos termos do art. 1.007, §1º, do novo Código de Processo Civil, o recorrente está isento de
preparo. 8. Outrossim, consoante é cediço, a interposição dos recursos excepcionais pressupõe o esgotamento das vias ordinárias.
Sendo assim, os recursos extraordinário e especial implicam na existência de um julgado contra o qual já foram esgotadas as
possibilidades de impugnação na instância ordinária, requisito este que se encontra preenchido no presente caso. 9. Seguindo com as
exigências legais, necessário se faz demonstrar uma das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu manejo. No caso,
alegou o recorrente que o presente recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no art. 105, inciso III, alínea a,
da Constituição Federal de 1988. 10. Pois bem. A defesa do recorrente, nas razões recursais, sustentou que o acórdão impugnado teria
violado o art. 240 do Código de Processo Civil e o art. 405 do Código Civil, uma vez que, tratando-se de sentença ilíquida, o termo inicial
da correção monetária e dos juros de mora é da citação. 11. Entretanto, apesar das razões expostas no bojo do recurso especial, essas
esbarram na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a qual é no sentido de que, as sentenças que necessitem apenas de cálculo
aritmético, como é o caso dos autos, são consideradas líquidas, devendo, portanto, incidir a correção e o juros desde o inadimplemento.
12. Seguem jurisprudências do Superior Tribunal de Justiça: RECURSO ESPECIAL. PROCESSO CIVIL. PREVIDÊNCIA PRIVADA.
CORREÇÃO MONETÁRIA. RESTITUIÇÃO. EXECUÇÃO DE QUANTIA CERTA. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 535 DO CPC. NÃO
OCORRÊNCIA. CONDENAÇÃO LÍQUIDA. CÁLCULOS ARITMÉTICOS. SÚMULA Nº 7/STJ. NULIDADE DO FEITO. PRINCÍPIO DA
INSTRUMENTALIDADE DE FORMAS. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. SÚMULA Nº 283/STF. FUNDAMENTO AUTÔNOMO. PENHORA ON
LINE (BACEN-JUD). BLOQUEIO DE VALORES. ARTIGO 620 DO CPC. DINHEIRO. POSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA MULTA DE 10%
PREVISTA NO ARTIGO 475-J DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. TRÂNSITO EM JULGADO. INSUFICIÊNCIA. NECESSIDADE DE
INTIMAÇÃO. 1. Não há falar em negativa de prestação jurisdicional se o tribunal de origem motiva adequadamente sua decisão,
solucionando a controvérsia com a aplicação do direito que entende cabível à hipótese, apenas não no sentido pretendido pela parte. 2.
O tribunal de origem reputou suficiente a elaboração de meros cálculos aritméticos para apurar o valor devido, motivo pelo qual
desnecessária a liquidação de sentença dispensando a fase de liquidação de sentença, nos termos do art. 475-B, do CPC, que assim
dispõe: ‘Quando a determinação do valor da condenação depender apenas de cálculo aritmético, o credor requererá o cumprimento da
sentença, na forma do art. 475-J desta Lei, instruindo o pedido com a memória discriminada e atualizada do cálculo’ (fl. 296 e-STJ). 3. A
necessidade de prévia liquidação do valor objeto da condenação depende da análise do conjunto fático-probatório dos autos, o que resta
insindicável nesta fase processual, à luz da Súmula nº 7/STJ. Precedentes: AgRg no Ag nº 1.066.394/RJ, Rel. Ministro Sidnei Beneti,
Terceira Turma, julgado em 11/11/2008, DJe 28/11/2008; AgRg no REsp nº 1.092.459/SP, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma,
julgado em 6/3/2012, DJe 16/3/2012, e AgRg no Ag nº 1.151.315/MG, Rel. Ministro Sebastião Reis Júnior, Sexta Turma, julgado em
20/3/2012, DJe 9/4/2012. 4. Consoante entendimento adotado pela Corte de origem, quota devida intimação da recorrente do terceiro
despacho possibilitou sua defesa, pois o último despacho remeteu aos dois primeiros e, além disso, renovou a oportunidade de oferta de
impugnação, razão pela qual o tribunal de origem reputou que não restou configurada a nulidade processual (fls. 292-295 e-STJ - grifou-
se). 5. Todavia, o fundamento autônomo quanto à inexistência de prejuízo processual supostamente sofrido pela ora recorrente,
devidamente intimada em momento posterior para se manifestar nos autos, sanando a irregularidade formal, por si só é suficiente para
manter a conclusão do julgado, e ainda que assim não fosse sequer foi objeto de impugnação específica nas razões do especial,
atraindo, no caso, por analogia, a aplicação da Súmula nº 283 do Supremo Tribunal Federal. 6. A decisão impugnada foi proferida antes
do dia 20.1.2007, data em que passou a vigorar a Lei nº 11.382/2006, que alterou o art. 655 do Código de Processo Civil e incluiu os
depósitos e aplicações em instituições financeiras como bens preferenciais na ordem da penhora como se fossem dinheiro em espécie
(art. 655, inciso I, do CPC), admitindo que a constrição se realizasse preferencialmente por meio eletrônico (art. 655-A do CPC). 7. A
penhora on line via BACEN-JUD foi determinada sob o fundamento de que possui a agravante crédito suficiente para liquidar a obrigação
pecuniária executada (fl. 299 e-STJ). 8. Após o advento da Lei nº 11.382/2006, o Juiz, ao decidir acerca da realização da penhora on line,
não pode mais exigir a prova, por parte do credor, de exaurimento de vias extrajudiciais na busca de bens a serem penhorados.
Precedentes: REsp nº 1.112.943/MA, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Corte Especial, julgado em 15/9/2010, DJe 23/11/2010; AgRg no Ag
nº 1.211.671/SC, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 15/2/2011, DJe 28/2/2011, e AgRg no Ag nº 1.148.745/SP, Rel.
Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 4/11/2010, DJe 2/2/2011. 9. A multa de 10% (dez por cento) prevista no artigo
475-J do CPC depende de intimação prévia do devedor, ainda que na pessoa de seu patrono. 10. O Superior Tribunal de Justiça firmou
a exegese do artigo 475-J, caput, do CPC no sentido da imprescindibilidade da intimação do devedor da decisão condenatória com força
executiva, ainda que realizada na pessoa de seu advogado, por meio da publicação na imprensa oficial, para propiciar o pagamento
espontâneo no prazo de quinze dias, a partir de quando passará a incidir a multa de 10% para fins de ensejar o cumprimento de
sentença condenatória ao pagamento de quantia certa. 11. O teor do artigo 475-J do CPC não tem incidência automática. Precedentes:
REsp nº 940.274/MS, Rel. Ministro Humberto Gomes de Barros, Rel. p/ acórdão Ministro João Otávio de Noronha, Corte Especial,
julgado em 7/4/2010, DJe 31/5/2010; AgRg nos EREsp nº 1.119.688/SP, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Corte Especial, julgado em
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5/12/2011, DJe 1/2/2012; AgRg nos EDcl no REsp nº 1.235.422/RS, Rel. Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em 13/12/2011,
DJe 1/2/2012. 12. Recurso especial conhecido e parcialmente provido, apenas para afastar a aplicação da multa inserta no artigo 475-J
do CPC. (REsp 1296844/SC, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 19/06/2012, DJe
27/06/2012 - grifei). RECURSO ESPECIAL. PROCESSO CIVIL. ASTREINTE. VALOR EXCESSIVO. MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-
FÉ. 1. É líquida a sentença que contém em si todos os elementos que permitem definir a quantidade de bens a serem prestados,
dependendo apenas de cálculos aritméticos apurados mediante critérios constantes do próprio título ou de fontes oficiais públicas e
objetivamente conhecidas. 2. Cabe condenação a indenização por litigância de má-fé à parte que, nos termos do art. 17, I e II, do Código
de Processo Civil, interpõe recurso trazendo fundamentos que conscientemente sabe serem inverídicos. 3. A astreinte estabelecida na
sentença condenatória tem por fim induzir o obrigado ao cumprimento da sentença; deve, portanto, ser fixada num patamar que possa
pressionar o obrigado ao cumprimento da obrigação, sem se apresentar, contudo, exagerada. 4. Recurso especial conhecido em parte e
provido parcialmente, com condenação a indenização. (REsp 937.082/MG, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, QUARTA
TURMA, julgado em 18/09/2008, DJe 13/10/2008 - grifei). DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
COBRANÇA CUMULADA COM PEDIDO DE COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS. INADIMPLEMENTO DE PARCELA RELATIVA A
CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA.
DANOS MORAIS. NÃO CARACTERIZAÇÃO. JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. TERMO INICIAL. DATA DO VENCIMENTO
DO DÉBITO. 1. Ação ajuizada em 29/06/2011. Recurso especial interposto em 28/04/2014 e atribuído a esta Relatora em 25/08/2016. 2.
Aplicação do CPC/73, conforme o Enunciado Administrativo n. 2/STJ. 3. Inexistentes os vícios de omissão, contradição ou obscuridade
no acórdão recorrido, e estando esse devidamente fundamentado, não se caracteriza a violação dos arts. 165, 458 e 535 do CPC/73. 4.
Conforme o reiterado entendimento desta Corte, o simples inadimplemento contratual não enseja, por si só, dano moral indenizável, cujo
reconhecimento implica mais do que os dissabores de um negócio frustrado. 5. Na espécie, o inadimplemento da última parcela de
contrato de promessa de compra e venda de imóvel não se revela capaz de infligir ao credor prejuízo moral tamanho a ponto de afetar
qualquer dos atributos de sua personalidade, ainda que se considerem as reiteradas tentativas de cobrança do crédito. 6. Nas obrigações
positivas e líquidas, com vencimento certo, os juros de mora e a correção monetária fluem a partir da data do vencimento. 7. Recurso
especial conhecido e parcialmente provido, com o redimensionamento da sucumbência. (REsp 1651957/MG, Rel. Ministra NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/03/2017, DJe 30/03/2017 - grifei). AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. PACTUAÇÃO DO IGPM COMO ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA EM CONTRATO DE
CONSUMO. POSSIBILIDADE. TERMO INICIAL DE ENCARGOS MORATÓRIOS. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS.
MORA EX RE. 1. Na linha dos precedentes desta Corte, a pactuação do IGPM como índice de correção monetária não encerra ilegalidade
ou abusividade. 2. Tratando-se de dívida líquida com vencimento certo, os juros de mora e a correção monetária devem incidir desde o
vencimento da obrigação, mesmo nos casos de responsabilidade contratual. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega
provimento. (AgRg no REsp 1217531/MG, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 12/05/2015, DJe
19/05/2015 - grifei). 13. Diante do exposto e do entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o pleito recursal deve ser inadmitido nos
termos da Súmula 83 do STJ, in verbis: STJ - Súmula n.º 83 Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação
do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida. (Sem grifos no original). 14. Não obstante tal Súmula trate de divergência
jurisprudencial, a Corte Superior de Justiça possui entendimento pacificado acerca da aplicação da mencionada Súmula também para
recurso especial fundado em violação à legislação federal, como exemplifica o excerto de acórdão abaixo reproduzido: [...] 1. O Enunciado
nº 83 da Súmula desta c. Corte também se aplica aos recursos interpostos sob o fundamento do art. 105, III, alínea ‘a’, da Constituição
Federal. 2. O entendimento adotado pelo e. Tribunal de origem encontra-se em consonância com a jurisprudência firmada nesta Corte
Superior de Justiça (...) (STJ, 4ª Turma, AgRg no Ag 1283352 / SC, Rel. Julgamento 27/04/10, DJe 18/05/2010). 15. Nessa linha de
pensamento, o Tribunal de origem poderá inadmitir, de plano, o recurso especial no qual o acórdão atacado esteja conforme a
jurisprudência do colendo Superior Tribunal de Justiça. 16. A par de tais considerações, portanto, entendo que os requisitos essenciais
do artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, não se encontram devidamente preenchidos. 17. Diante do exposto, inadmito
o recurso especial. 18. Transitada em julgado a presente decisão, remetam-se os autos ao Juízo de origem para que sejam adotadas as
providências cabíveis. 19. Publique-se. Intimem-se, utilizando essa decisão como mandado/ofício. Maceió, 29 de outubro de 2020.
Desembargador SEBASTIÃO COSTA FILHO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Apelação Cível nº 0700818-28.2017.8.02.0051 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Estado de
Alagoas Procuradores : Patrícia Melo Messias (OAB: 4510/AL) e outro Recorrido : Pedro José dos Santos Defensor P : Candyce Brasil
Paranhos (OAB: 8583/AL) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2020 -GVP Os presentes autos contêm litígio entre a Defensoria Pública
e a Fazenda Pública Estadual, qualificados em epígrafe, acerca do pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais, conforme
se depreende do Recurso Extraordinário às fls. 339/347 dos autos. Atualmente tramita, no Supremo Tribunal Federal, o Recurso
Extraordinário com Repercussão Geral nº 1.140.005/RJ (Tema 1.002 do STF), cuja quaestio juris consiste em definir se é ou não
constitucional/possível o pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais à Defensoria Pública pelo mesmo Ente que a remunera.
Nesse âmbito, todavia, a Suprema Corte vem também aplicando tal Tema como fundamento para sobrestar Recursos Extraordinários
em que a Defensoria Pública litigue contra ente diverso daquele que a remunera. Já no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, têm-se
observado repetitivas decisões que determinam o sobrestamento de Recursos Especiais que discutam a mesma matéria, fundamentado
no referido Tema do STF. Assim, com o fito de evitar a prolação de decisões conflitantes com o futuro posicionamento da Suprema Corte,
o que, ao fim e ao cabo, imporia retrabalho por parte deste órgão jurisdicional, já tão assoberbado, determino, nos termos do art. 1.030,
inciso III, do CPC, o sobrestamento deste feito até a publicação do acórdão final de mérito do Recurso Extraordinário 1.140.005/RJ
(Tema 1.002 do STF). 6. Cientifique-se o NUGEP deste Tribunal, para fins de registro e acompanhamento. 7. Publique-se. Intimem-se.
Cumpra-se. Maceió/AL, 29 outubro de 2020. Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Apelação Criminal nº 0700829-09.2017.8.02.0067 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente: Natanael
Jose dos Santos Defensores P: Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ) e outros Recorrido: Ministério Público DECISÃO
/ MANDADO / OFÍCIO Nº /2020 - GVP 1. Trata-se de recurso especial interposto por Natanael José dos Santos, com fulcro no art. 105,
inciso III, alínea a, da Constituição Federal, contra acórdão de fls. 302/314, proferido pela Câmara Criminal desta Corte de Justiça.
2. O recorrente, em suas razões recursais, nas fls. 320/325, aduziu que o acórdão vergastado teria violado o artigo 33, §4º da Lei nº.
11.343/06 (Lei de Drogas). 3. O Ministério Público, em suas contrarrazões fl. 327, pugnou, primeiramente, pela inadmissibilidade do
recurso, e, no mérito, pelo seu desprovimento. 4. Vieram os autos conclusos para juízo de admissibilidade. É, em síntese, o relatório.
Fundamento e decido. 5. Os requisitos genéricos, objetivos e subjetivos de admissibilidade estão presentes, porquanto comprovada sua
tempestividade, cabimento, regularidade formal, legitimidade das partes, interesse de agir, inexistência de fato impeditivo ou extintivo
do poder de recorrer. Além disso, nos termos do artigo 1.007, §1º, do Código de Processo Civil, o recorrente está isento de preparo.
6. Além disso, consoante é cediço, a interposição dos recursos excepcionais pressupõe o esgotamento das vias ordinárias. Assim
sendo, os recursos extraordinário e especial implicam a existência de um julgado contra o qual já foram esgotadas as possibilidades
de impugnação na instância ordinária, requisito este que se encontra preenchido no presente caso. 7. Na espécie, alegou o recorrente
que o recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal. 8.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 19
Pois bem. Passo a analisá-lo. 9. O recorrente aduziu a existência de ofensa ao artigo 33, §4º da Lei nº. 11.343/06, tendo pugnado pela
reforma do acórdão hostilizado, para que seja reconhecida e aplicada a causa de diminuição de pena decorrente do tráfico privilegiado.
10. Ocorre que, analisar a existência de suposta ofensa ao artigo acima esposado, no caso concreto, importa, necessariamente, em
revolvimento de matéria fático-probatória, o que é expressamente vedado pela Súmula n.° 7, do Superior Tribunal de Justiça. Vejamos
o teor da referida Súmula, in verbis: Súmula n.º 07. A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial. (Grifos
aditados) 11. Com efeito, o pleito expendido pela defesa do recorrente, amparado na alegação de existência de ofensa aos mencionados
dispositivos legais, é incompatível com a natureza excepcional do recurso especial, uma vez que o Tribunal ad quem teria que reavaliar
os fatos e provas do processo. 12. A par de tais considerações, portanto, observo que os requisitos essenciais do artigo 105, inciso III,
alínea “a”, da Constituição Federal, não se encontram devidamente preenchidos. 13. Ante o exposto, inadmito o recurso especial. 14.
Transitada em julgado, remetam-se os autos ao Juízo de origem para que sejam adotadas as providências cabíveis. 15. Publique-se.
Intimem-se. Maceió/AL, 29 de outubro de 2020. Desembargador SEBASTIÃO COSTA FILHO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de
Alagoas
Recurso Especial em Apelação nº 0702804-46.2012.8.02.0001 Relator : Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Maria das Graças
Gomes de Almeida Advogados : Flávio de Albuquerque Moura (OAB: 4343/AL) e outros Recorrido : Maria Helena Alves Pinto Advogados
: Maria Helena Alves Pinto (OAB: 1003/AL) e outros DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2020 GVP 1. Tratam os autos de Recurso
Especial, fundamentado no art. 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, interposto por Maria das Graças Gomes de Almeida
em face de acórdão proferido por este Tribunal de Justiça. Contende com Maria Helena Alves Pinto. 2. Em suas razões recursais (fls.
347-369), o recorrente aduziu a ocorrência de violação aos Arts. 350 e 351 do CPC/2015, ao Art. 32, 1º, da Lei n°. 6.766/79, ao Art. 473
do Código Civil e à Súmula n. 76 do STJ. 3. Contrarrazões às fls. 422-445. É o relatório. Fundamento e decido. 4. Em primeiro lugar,
entendo ser importante esclarecer que a competência jurisdicional desta Vice-Presidência, de acordo com o Código de Processo Civil,
com o Regimento Interno do TJAL e com o Ato Normativo nº 02/2019, da Presidência deste Sodalício, resume-se à realização do juízo de
admissibilidade de recursos especiais e extraordinários e ao processamento de incidentes relacionados a tais feitos, não se confundindo
com a realização de juízo de mérito dos referidos recursos, exceto naquilo em que autorizado pelo art. 1.030, incisos I e II, do Código
de Processo Civil (juízo de conformidade). 5. Adentro ao juízo de admissibilidade do presente recurso. 6. Cumpre notar, quanto ao
preenchimento dos requisitos genéricos extrínsecos e intrínsecos, (tempestividade, regularidade formal, preparo, cabimento, legitimidade
das partes, interesse recursal, e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer), que estes estão preenchidos. 7.
Assim, sendo este órgão jurisdicional competente para conhecer do presente feito e estando os requisitos genéricos de admissibilidade
recursal devidamente preenchidos, passo à análise dos requisitos específicos de admissibilidade do recurso. 8. Dito isso, a interposição
dos recursos excepcionais pressupõe o esgotamento das vias ordinárias, o que significa ser necessário que já tenham sido enfrentados
todos os meios ordinários de impugnação, restando, apenas, a via excepcional. Tal circunstância está configurada no presente caso. 9.
Seguindo com as exigências legais, necessário se faz demonstrar uma das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu
manejo. No caso, alegou o recorrente que o presente recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no art. 105,
inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal de 1988. 10. Nesse sentido, o recorrente aduziu a ocorrência de violação aos Arts. 350 e
351 do CPC/2015, ao Art. 32, 1º, da Lei n°. 6.766/79, ao Art. 473 do Código Civil e à Súmula n. 76 do STJ. 11. Verifica-se que o recorrente
alegouofensa a Súmula do STJ. Todavia, a análise da suposta violação não merece prosperar, pois é vedada, em sede de Recurso
Especial fundado na alínea “a”, a alegação de violação à enunciado de súmula. Vejamos a dicção da Súmula nº 518, do STJ, in verbis:
STJ Súmula 518 - Para fins do art. 105, III, a, da Constituição Federal, não é cabível Recurso Especial fundado em alegada violação
de enunciado de súmula. (grifos aditados) 12. Calha, portanto, colacionar julgado do Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO INTERNO
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. MONTANTE INDENIZATÓRIO.
PRETENSÃO DE REDUÇÃO. SÚMULA 7/STJ. INDICAÇÃO DE OFENSA A SÚMULA. IMPOSSIBILIDADE NO APELO NOBRE.
AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. 1. O quantum indenizatório arbitrado na instância ordinária, a título de danos morais, só pode ser
examinado nesta Corte nos casos em que o valor indenizatório for irrisório ou exorbitante, o que não ocorre no caso dos autos, haja vista
que os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade foram observados. Incidência da Súmula 7/STJ. 2. Não cabe ao STJ apreciar
a violação a verbete sumular em Recurso Especial, visto que o enunciado não se insere no conceito de lei federal, previsto no art. 105,
III, a, da Constituição Federal, consoante a Súmula 518 desta Corte: “Para fins do art. 105, III, a, da Constituição Federal, não é cabível
Recurso Especial fundado em alegada violação de enunciado de súmula”. 3. Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 1196344/MG,
Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/04/2018, DJe 04/05/2018) (grifos aditados). 13. Nesse
passo, inviável, em sede de Recurso Especial, analisar a referida violação. 14. Quanto às demais normas indicadas como violadas, tem-
se que analisar a existência de suposta ofensa aos artigos expostos, no caso concreto, importa, necessariamente, em revolvimento de
matéria fático-probatória, o que é expressamente vedado pela Súmula n° 7, do Superior Tribunal de Justiça. Vejamos o teor da referida
Súmula, in verbis: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial. (Grifos aditados) 15. Desse modo, deve o
recurso ser inadmitido também quanto a este ponto, por incidência da Súmula n.º 7 do STJ. 16. Ante tais considerações, constato que os
requisitos essenciais do art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal de 1988, não se encontram devidamente preenchidos. 17.
Diante de todas as razões expostas, INADMITO o presente Recurso Especial. 18. Transitada em julgado a presente decisão, remetam-
se os autos ao Juízo de Origem para que sejam adotadas as providências cabíveis. 19. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/
AL, 29 de outubro de 2020. Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Apelação nº 0706056-47.2018.8.02.0001 Relator : Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Hed Wagner Mauro
Advogados : Gustavo José Mendonça Quintiliano (OAB: 5135/AL) e outros Recorrido : Stela Maria Bitencourt Guimarães Advogados
: Luiz Roberto Barros Farias (OAB: 8740/AL) e outros DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2020 GVP 1. Tratam os autos de Recurso
Especial, fundamentado no art. 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, interposto por Hed Wagner Mauro em face de acórdão
proferido por este Tribunal de Justiça. Contende com Stela Maria Bitencourt Guimarães. 2. Em suas razões recursais (fls. 146-152), o
recorrente, embora tenha fundamentado seu recurso no permissivo constitucional cuja hipótese de incidência é o caso em que o acórdão
vergastado merece ser reformado por ofender legislação federal, não indica qualquer dispositivo de lei como violado. 3. Contrarrazões às
fls. 189-193. É o relatório. Fundamento e decido. 4. Em primeiro lugar, entendo ser importante esclarecer que a competência jurisdicional
desta Vice-Presidência, de acordo com o Código de Processo Civil, com o Regimento Interno do TJAL e com o Ato Normativo nº
02/2019, da Presidência deste Sodalício, resume-se à realização do juízo de admissibilidade de recursos especiais e extraordinários
e ao processamento de incidentes relacionados a tais feitos, não se confundindo com a realização de juízo de mérito dos referidos
recursos, exceto naquilo em que autorizado pelo art. 1.030, incisos I e II, do Código de Processo Civil (juízo de conformidade). 5. Adentro
ao juízo de admissibilidade do presente recurso. 6. Cumpre notar, quanto ao preenchimento dos requisitos genéricos extrínsecos e
intrínsecos, (tempestividade, regularidade formal, preparo, cabimento, legitimidade das partes, interesse recursal, e inexistência de fato
impeditivo ou extintivo do direito de recorrer), que estes estão preenchidos. 7. Assim, sendo este órgão jurisdicional competente para
conhecer do presente feito e estando os requisitos genéricos de admissibilidade recursal devidamente preenchidos, passo à análise dos
requisitos específicos de admissibilidade do recurso. 8. Dito isso, a interposição dos recursos excepcionais pressupõe o esgotamento
das vias ordinárias, o que significa ser necessário que já tenham sido enfrentados todos os meios ordinários de impugnação, restando,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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apenas, a via excepcional. Tal circunstância está configurada no presente caso. 9. Seguindo com as exigências legais, necessário se
faz demonstrar uma das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu manejo. No caso, alegou o recorrente que o
presente recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no art. 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal
de 1988. 10. No entanto, analisando a peça recursal respectiva, verifico que o recorrente não apontou qualquer dispositivo de lei federal
ou tratado que supostamente teria sido violado pelo acórdão impugnado, apresentando fundamentação deficiente, o que impossibilita a
exata compreensão do pedido, nos termos exigidos pelo art. 1.029, do novo Código de Processo Civil. 11. No ponto, vejamos o teor do
mencionado dispositivo legal, in verbis: Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição
Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão: I - a
exposição do fato e do direito; II - a demonstração do cabimento do recurso interposto; III - as razões do pedido de reforma ou de
invalidação da decisão recorrida. (Sem grifos no original). 12. É de bom alvitre salientar que o Superior Tribunal de Justiça posiciona-
se no sentido de que a violação a lei federal ou a tratado constitui pressuposto constitucional específico do recurso especial interposto
com fundamento no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal de 1988, de forma que a inexistência de particularização de
tal contrariedade enseja a não admissão do recurso. 13. Nesse viés, o recurso especial em tela não deve ser admitido, por esbarrar na
Súmula nº 284, do Supremo Tribunal Federal, a qual, ressalte-se, possui ampla aplicabilidade perante o Superior Tribunal de Justiça,
a saber: Súmula nº 284 - É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata
compreensão da controvérsia. 14. Corroborando com o entendimento ora esposado, colaciono os seguintes julgados do Superior Tribunal
de Justiça: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. NÃO INDICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS VIOLADOS. FUNDAMENTAÇÃO
DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF. SERVIDOR PÚBLICO. GRATIFICAÇÃO ESPECIAL DE LOCALIDADE. ART. 17 DA LEI 8.270/91.
BASE DE CÁLCULO. VENCIMENTO BÁSICO. SÚMULA 83/STJ. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ.
NÃO ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DO ARTIGO 535 DO CPC. 1. Considera-se deficiente a fundamentação do recurso que deixa de
estabelecer, com a precisão necessária, quais os dispositivos de lei federal que considera violados, para sustentar sua irresignação
pela alínea a do permissivo constitucional, o que atrai a incidência da Súmula 284/STF. 2. Está sedimentado o entendimento nesta
Corte de que a gratificação especial de localidade instituída pelo art. 17 da Lei n. 8.270/91 deve ser calculada sobre o “vencimento do
cargo efetivo”, como tal entendida a retribuição básica ao servidor pelo exercício do cargo, excluídas todas as demais vantagens. 3.
Descumprido o indispensável exame dos artigos invocados pelo acórdão recorrido, apto a viabilizar a pretensão recursal da recorrente,
a despeito da oposição dos embargos de declaração. Incidência da Súmula 211/STJ. 4. Imprescindível a alegação de violação do artigo
535 do Código de Processo Civil, quando da interposição do recurso especial com fundamento na alínea a do inciso III do artigo 105 da
Constituição Federal, quando o recorrente entende persistir algum vício no acórdão impugnado, sob pena de incidir no intransponível
óbice da ausência de prequestionamento. Agravo regimental improvido. (STJ - AgRg no AREsp: 438742 DF 2013/0391295-0, Relator:
Ministro HUMBERTO MARTINS, Data de Julgamento: 20/02/2014, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 27/02/2014 sem
grifos no original). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CIVIL E PROCESSUAL. DANOS MORAIS E
MATERIAIS. FUNDAMENTO INATACADO. SÚMULA Nº 283/STF. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA Nº 284/STF. REEXAME
DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULA Nº 7/STJ. 1. A ausência de impugnação dos fundamentos do acórdão
recorrido enseja o não conhecimento do recurso, incidindo o enunciado da Súmula nº 283 do Supremo Tribunal Federal. 2. Revelam-
se deficientes as razões do recurso especial na hipótese de o recorrente não apontar inequivocamente quais os artigos de lei federal
teriam sido violados e de que maneira o acórdão recorrido contrariou os dispositivos legais. Incidência da Súmula nº 284/STF. 3. Rever
questão decidida com base no exame das circunstâncias fáticas da causa esbarra no óbice da Súmula nº 7 do Superior Tribunal de
Justiça. 4. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg no AREsp: 260206 BA 2012/0246404-2, Relator: Ministro RICARDO VILLAS
BÔAS CUEVA, Data de Julgamento: 25/11/2014, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 04/12/2014 sem grifos no original).
15. Ante tais considerações, verifico que os requisitos essenciais do art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal de 1988, não se
encontram devidamente preenchidos. 16. Diante de todas as razões expostas, inadmito o presente Recurso Especial. 17. Transitada em
julgado a presente decisão, remetam-se os autos ao Juízo de Origem para que sejam adotadas as providências cabíveis. 18. Publique-
se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL, 29 de outubro de 2020. Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do Tribunal de
Justiça de Alagoas
Agravo em Recurso Extraordinário em Apelação nº 0710687-05.2016.8.02.0001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante
: Luiz Vinícius Jatobá Reis Advogados : Leonardo Jatobá Reis (OAB: 11146/AL) e outro Agravado : Ministério Público DECISÃO /
MANDADO / OFÍCIO Nº /2020 - GVP Preliminarmente, considerando o teor da certidão cartorária de fls. 526, chamo o feito à ordem para
tornar sem efeito a decisão de fl. 524, em razão de erro material. Dito isso e nos termos do art. 1.042, §4º, do Código de Processo Civil,
tendo em vista a ausência de novos argumentos suscitados pela parte agravante, mantenho a decisão recorrida (fls. 499-502) por seus
próprios fundamentos, determinando, por conseguinte, a remessa dos autos ao Supremo Tribunal Federal para o regular processamento
do Recurso, tudo conforme o disposto no dispositivo legal acima mencionado. Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se. Maceió/AL, 29 de
outubro de 2020. Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Apelação Cível nº 0722501-53.2012.8.02.0001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Estado de
Alagoas Procuradores : Patrícia Melo Messias (OAB: 4510/AL) e outro Recorrido : José Roberto Pereira Messias Júnior Defensores P
: Marta Oliveira Lopes (OAB: 19037/BA) e outros DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2020 -GVP Os presentes autos contêm litígio
entre a Defensoria Pública e a Fazenda Pública Estadual, qualificados em epígrafe, acerca do pagamento de honorários advocatícios
sucumbenciais, conforme se depreende do Recurso Extraordinário às fls. 339/347 dos autos. Atualmente tramita, no Supremo Tribunal
Federal, o Recurso Extraordinário com Repercussão Geral nº 1.140.005/RJ (Tema 1.002 do STF), cuja quaestio juris consiste em definir
se é ou não constitucional/possível o pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais à Defensoria Pública pelo mesmo Ente
que a remunera. Nesse âmbito, todavia, a Suprema Corte vem também aplicando tal Tema como fundamento para sobrestar Recursos
Extraordinários em que a Defensoria Pública litigue contra ente diverso daquele que a remunera. Já no âmbito do Superior Tribunal de
Justiça, têm-se observado repetitivas decisões que determinam o sobrestamento de Recursos Especiais que discutam a mesma matéria,
fundamentado no referido Tema do STF. Assim, com o fito de evitar a prolação de decisões conflitantes com o futuro posicionamento
da Suprema Corte, o que, ao fim e ao cabo, imporia retrabalho por parte deste órgão jurisdicional, já tão assoberbado, determino,
nos termos do art. 1.030, inciso III, do CPC, o sobrestamento deste feito até a publicação do acórdão final de mérito do Recurso
Extraordinário 1.140.005/RJ (Tema 1.002 do STF). 6. Cientifique-se o NUGEP deste Tribunal, para fins de registro e acompanhamento.
7. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL, 29 outubro de 2020. Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do
Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Apelação nº 0724143-61.2012.8.02.0001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Estado de Alagoas
Procuradores : Patrícia Melo Messias e outro Recorrido : Defensoria Pública do Estado de Alagoas Representando o : Luciano dos
Santos Oliveira Defensores P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL) e outro DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2020
- GVP Os presentes autos contêm litígio entre a Defensoria Pública e a Fazenda Pública Estadual, qualificados em epígrafe, acerca do
pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais. Atualmente tramita, no Supremo Tribunal Federal, o Recurso Extraordinário com
Repercussão Geral nº 1.140.005/RJ (Tema 1.002 do STF), cuja quaestio juris consiste em definir se é ou não constitucional/possível o
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 21
pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais à Defensoria Pública pelo mesmo Ente que a remunera. Nesse âmbito, todavia,
a Suprema Corte vem também aplicando tal Tema como fundamento para sobrestar Recursos Extraordinários em que a Defensoria
Pública litigue contra Ente diverso daquele que a remunera. Já no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, têm-se observado repetitivas
decisões que determinam o sobrestamento de Recursos Especiais que discutam a mesma matéria, fundamentado no referido Tema do
STF. Assim, com o fito de evitar a prolação de decisões conflitantes com o futuro posicionamento da Suprema Corte, o que, ao fim e ao
cabo, imporia retrabalho por parte deste órgão jurisdicional, já tão assoberbado, determino, nos termos do art. 1.030, inciso III, do CPC,
o sobrestamento deste feito até a publicação do acórdão final de mérito do Recurso Extraordinário 1.140.005/RJ (Tema 1.002 do STF).
6. Cientifique-se o NUGEP deste Tribunal, para fins de registro e acompanhamento. 7. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL,
29 de outubro de 2020. Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0803495-27.2019.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Incorel
Comércio Ltda. Advogados : Fernando Albuquerque (OAB: 5126/AL) e outro Recorrido : Banco do Brasil S/A Advogado : Nelson Wilians
Fratoni Rodrigues (OAB: 9395A/AL) DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2020 GVP 1. Tratam os autos de Recurso Especial, fundamentado
no art. 105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, interposto por Incorel Comércio Ltda em face de acórdão proferido por
este Tribunal de Justiça. Contende com Banco do Brasil S/A. 2. Em suas razões recursais (fls. 261-269), o recorrente aduziu a ocorrência
de violação aos arts. 300 do CPC e 84 do CDC. Ademais, alegou a ocorreu de divergência jurisprudencial. 3. Contrarrazões às fls. 286-
294. É o relatório. Fundamento e decido. 4. Em primeiro lugar, entendo ser importante esclarecer que a competência jurisdicional desta
Vice-Presidência, de acordo com o Código de Processo Civil, com o Regimento Interno do TJAL e com o Ato Normativo nº 02/2019, da
Presidência deste Sodalício, resume-se à realização do juízo de admissibilidade de recursos especiais e extraordinários e ao
processamento de incidentes relacionados a tais feitos, não se confundindo com a realização de juízo de mérito dos referidos recursos,
exceto naquilo em que autorizado pelo art. 1.030, incisos I e II, do Código de Processo Civil (juízo de conformidade). 5. Adentro ao juízo
de admissibilidade do presente recurso. 6. Cumpre notar, quanto ao preenchimento dos requisitos genéricos extrínsecos e intrínsecos,
(tempestividade, regularidade formal, preparo, cabimento, legitimidade das partes, interesse recursal, e inexistência de fato impeditivo
ou extintivo do direito de recorrer), que estes estão preenchidos. 7. Assim, sendo este órgão jurisdicional competente para conhecer do
presente feito e estando os requisitos genéricos de admissibilidade recursal devidamente preenchidos, passo à análise dos requisitos
específicos de admissibilidade do recurso. 8. Dito isso, a interposição dos recursos excepcionais pressupõe o esgotamento das vias
ordinárias, o que significa ser necessário que já tenham sido enfrentados todos os meios ordinários de impugnação, restando, apenas, a
via excepcional. Tal circunstância está configurada no presente caso. 9. Seguindo com as exigências legais, necessário se faz demonstrar
uma das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu manejo. No caso, alegou o recorrente que o presente recurso
merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no art. 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal de 1988. 10.
Nesse sentido, o recorrente aduziu a ocorrência de violação aos arts. 300 do CPC e 84 do CDC. 11.A esse respeito, verifiquei que tal(is)
norma(s) jurídica(s) não foi/foram objeto de debate por esta Corte de Justiça, circunstância que torna impossível a admissão do recurso,
diante da ausência de prequestionamento, nos termos da súmula nº. 282 do Supremo Tribunal Federal que tem aplicação perante o STJ,
in verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida, a questão federal suscitada”. Isso porque
a referida matéria só foi suscitada nos autos por ocasião do Recurso Especial, ou seja, após a prolação do acórdão de origem. Trata-se,
portanto, de inovação recursal. 12. Entendimento contrário representaria supressão de instância e afronta ao que preceitua o art. 105, III,
da Constituição Federal, que prevê a competência do Superior Tribunal de Justiça para julgar, em sede de recurso especial, as demandas
decididas em única ou última instância: Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: [...] III - julgar, em recurso especial, as causas
decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e
Territórios, quando a decisão recorrida: a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; b) julgar válido ato de governo local
contestado em face de lei federal; c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. [...] (Grifos
aditados). 13. Além disso, o Supremo Tribunal Federal já sumulou o entendimento de que é imprescindível o prequestionamento da
matéria discutida para que haja a admissibilidade positiva de recurso extraordinário, posicionamento esse que vem sendo adotado
também nos recursos especiais. 14. Nesse contexto, trago à lume recente julgado: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. DANO
AMBIENTAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. ÔNUS DA PROVA. REEXAME DE MATÉRIA
FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 7/STJ. LIVRE CONVENCIMENTO DO JUIZ. 1. A configuração do prequestionamento pressupõe
debate e decisão prévios pelo colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento
explícito a respeito do fato veiculado nas razões recursais, inviabilizada fica a análise sobre a violação dos preceitos evocados pelo
recorrente. 2. Verifica-se que a Corte de origem não analisou, ainda que implicitamente, os arts. arts. 333, I, do Código de Processo Civil
e 1º da Lei n. 7.347/85; 8º, XIV, da Lei Complementar n. 140/11. Desse modo, impõe-se o não conhecimento do recurso especial por
ausência de prequestionamento, entendido como o indispensável exame da questão pela decisão atacada, apto a viabilizar a pretensão
recursal. 3. Aferir se as provas são suficientes ou se o recorrido desincumbiu-se de seu ônus probatório, para análise de eventual
violação do art. 333 do CPC, demandaria o reexame de todo o contexto fático-probatório dos autos, o que é defeso a esta Corte ante o
óbice da Súmula 7 do STJ. 4. Ademais, no sistema de persuasão racional adotado pelos arts. 130 e 131 do CPC, cabe ao magistrado
determinar a conveniência e a necessidade da produção probatória, mormente quando, por outros meios, já esteja persuadido acerca da
verdade dos fatos. Agravo regimental improvido. (AgRg no AREsp 639.885/SC, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA
TURMA, julgado em 05/03/2015). (sem grifos no original) 15. Ademais, analisar a existência de suposta ofensa aos artigos expostos, no
caso concreto, importa, necessariamente, em revolvimento de matéria fático-probatória, o que é expressamente vedado pela Súmula n°
7, do Superior Tribunal de Justiça. Vejamos o teor da referida Súmula, in verbis: A pretensão de simples reexame de prova não enseja
recurso especial. (Grifos aditados) 16. Desse modo, deve o recurso ser inadmitido também quanto a este ponto, por incidência da
Súmula n.º 7 do STJ. 17. Ante tais considerações, constato que os requisitos essenciais do art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição
Federal de 1988, não se encontram devidamente preenchidos. 18. Ademais, havendo a parte recorrente interposto o recurso especial
com base na alínea c do permissivo constitucional, necessário se faz analisar o preenchimento dos requisitos imprescindíveis ao juízo de
admissibilidade positivo. Nesse passo, para que o recurso especial possa ser admitido com base em alegação de dissídio jurisprudencial
entre decisões de tribunais, além de ser imprescindível que o recorrente comprove a divergência de interpretação de dispositivo legal,
faz-se necessário que demonstre as “circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude
fática e jurídica entre eles” (AgRg no AREsp 346.483/PB, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/11/2013,
DJe 06/12/2013). 19. No ponto, destaco que o art. 1.029, §1º, do novo Código de Processo Civil, c/c o art. 255, do Regimento Interno do
Superior Tribunal de Justiça, estabelecem que é “indispensável a transcrição de trecho do relatório e do voto dos acórdãos recorrido e
paradigma, realizando-se o cotejo analítico entre ambos, com o intuito de bem caracterizar a interpretação legal divergente”. 20. Nesse
toar, verifica-se que, embora o recorrente tenha colacionado precedentes jurisprudenciais, indicando, a seu ver, entendimento legal
distinto aplicado em situação semelhante à discutida em comento, essencial esclarecer que não basta sua mera transcrição, sendo
indispensável além da demonstração de identidade entre o acórdão recorrido e o arquétipo, a comprovação da existência de teses
jurídicas contrastantes, com a devida reprodução de fragmento do relatório e do voto vergastado, ônus pelo qual não se desincumbiu o
recorrente, o que acarreta na inadmissão do recurso. 21. A esse respeito, segue recente julgado do Superior Tribunal de Justiça:
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 22
PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SENTENÇA DE PRONÚNCIA. HOMICÍDIO
QUALIFICADO, SEQUESTRO, OCULTAÇÃO DE CADÁVER E ESTUPRO. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO COTEJO ANALÍTICO NA
COMPROVAÇÃO DA DIVERGÊNCIA. ALEGADO CERCEAMENTO DE DEFESA. NULIDADE DAS PROVAS PRODUZIDAS. AFERIÇÃO
DO EVENTUAL PREJUÍZO. NECESSIDADE DE REEXAME DO ACERVO PROBATÓRIO. VEDAÇÃO DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO
NÃO PROVIDO. 1. Conforme asseverado no decisum agravado, é imprescindível o atendimento dos requisitos dos arts. 541, parágrafo
único, do Código de Processo Civil e 255, § 1º, a, e § 2º, do RISTJ, para a devida demonstração do alegado dissídio jurisprudencial, pois
além da transcrição de acórdãos para a comprovação da divergência, é necessário o cotejo analítico entre o aresto recorrido e o
paradigma, com a demonstração da identidade das situações fáticas e a interpretação diversa emprestada ao mesmo dispositivo de
legislação infraconstitucional. 2. Ademais, a desconstituição do entendimento firmado pelo Tribunal de piso diante de suposta
contrariedade a lei federal, buscando a impronúncia com base na nulidade das provas produzidas durante a instrução, não encontra
campo na via eleita, dada a necessidade de revolvimento do material probante, procedimento de análise exclusivo das instâncias
ordinárias - soberanas no exame do conjunto fático-probatório -, e vedado ao Superior Tribunal de Justiça, a teor da Súmula 7/STJ. 3.
Por outro vértice, importante gizar esta Quinta Turma não conheceu do HC 250.902/SP (DJe 06/08/2013), de minha relatoria, impetrado
em favor do ora agravante, no qual se buscava o reconhecimento das mesmas nulidades aqui apontadas pela defesa. 4. Agravo
regimental não provido. (STJ, T5 - QUINTA TURMA, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de Julgamento: 06/02/2014 sem grifos no
original). 22. Desse modo, não se encontram preenchidos os requisitos do art. 105, inciso III, alínea “c”, da Constituição Federal de 1988.
23. Diante de todas as razões expostas, INADMITO o presente Recurso Especial. 24. Transitada em julgado a presente decisão,
remetam-se os autos ao Juízo de Origem para que sejam adotadas as providências cabíveis. 25. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 29 de outubro de 2020. Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0805933-60.2018.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente :
Mercedes-Benz do Brasil LTDA Advogados : Felipe Quintana da Rosa (OAB: 56220/RS) e outros Recorridos : Alagoas Diesel S/A e outro
Advogados : Luiz Carlos Barbosa de Almeida (OAB: 2810/AL) e outros DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2020 GVP 1. Tratam os autos
de Recurso Especial, fundamentado no art. 105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, interposto por Mercedes-Benz do
Brasil LTDA em face de acórdão proferido por este Tribunal de Justiça. Contende com Alagoas Diesel S/A e outro. 2. Em suas razões
recursais (fls. 1.195-1.211), o recorrente aduziu a ocorrência de violação aos arts. 77 e 1.000 do CPC. Ademais, alegou a ocorreu de
divergência jurisprudencial. 3. Contrarrazões às fls. 1.233-1.239. É o relatório. Fundamento e decido. 4. Em primeiro lugar, entendo ser
importante esclarecer que a competência jurisdicional desta Vice-Presidência, de acordo com o Código de Processo Civil, com o
Regimento Interno do TJAL e com o Ato Normativo nº 02/2019, da Presidência deste Sodalício, resume-se à realização do juízo de
admissibilidade de recursos especiais e extraordinários e ao processamento de incidentes relacionados a tais feitos, não se confundindo
com a realização de juízo de mérito dos referidos recursos, exceto naquilo em que autorizado pelo art. 1.030, incisos I e II, do Código de
Processo Civil (juízo de conformidade). 5. Adentro ao juízo de admissibilidade do presente recurso. 6. Cumpre notar, quanto ao
preenchimento dos requisitos genéricos extrínsecos e intrínsecos, (tempestividade, regularidade formal, preparo, cabimento, legitimidade
das partes, interesse recursal, e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer), que estes estão preenchidos. 7.
Assim, sendo este órgão jurisdicional competente para conhecer do presente feito e estando os requisitos genéricos de admissibilidade
recursal devidamente preenchidos, passo à análise dos requisitos específicos de admissibilidade do recurso. 8. Dito isso, a interposição
dos recursos excepcionais pressupõe o esgotamento das vias ordinárias, o que significa ser necessário que já tenham sido enfrentados
todos os meios ordinários de impugnação, restando, apenas, a via excepcional. Tal circunstância está configurada no presente caso. 9.
Seguindo com as exigências legais, necessário se faz demonstrar uma das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu
manejo. No caso, alegou o recorrente que o presente recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no art. 105,
inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal de 1988. 10. Nesse sentido, o recorrente aduziu a ocorrência de violação aos arts. 77 e
1.000 do CPC. 11.A esse respeito, verifiquei que tal(is) norma(s) jurídica(s) não foi/foram objeto de debate por esta Corte de Justiça,
circunstância que torna impossível a admissão do recurso, diante da ausência de prequestionamento, nos termos da súmula nº. 282 do
Supremo Tribunal Federal que tem aplicação perante o STJ, in verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na
decisão recorrida, a questão federal suscitada”. Isso porque a referida matéria só foi suscitada nos autos por ocasião do Recurso
Especial, ou seja, após a prolação do acórdão de origem. Trata-se, portanto, de inovação recursal. 12. Entendimento contrário
representaria supressão de instância e afronta ao que preceitua o art. 105, III, da Constituição Federal, que prevê a competência do
Superior Tribunal de Justiça para julgar, em sede de recurso especial, as demandas decididas em única ou última instância: Art. 105.
Compete ao Superior Tribunal de Justiça: [...] III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: a) contrariar
tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; c) der a lei federal
interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. [...] (Grifos aditados). 13. Além disso, o Supremo Tribunal Federal já
sumulou o entendimento de que é imprescindível o prequestionamento da matéria discutida para que haja a admissibilidade positiva de
recurso extraordinário, posicionamento esse que vem sendo adotado também nos recursos especiais. 14. Nesse contexto, trago à lume
recente julgado: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. DANO AMBIENTAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS
282 E 356 DO STF. ÔNUS DA PROVA. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 7/STJ. LIVRE CONVENCIMENTO
DO JUIZ. 1. A configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios pelo colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre
o tema. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato veiculado nas razões recursais, inviabilizada fica a
análise sobre a violação dos preceitos evocados pelo recorrente. 2. Verifica-se que a Corte de origem não analisou, ainda que
implicitamente, os arts. arts. 333, I, do Código de Processo Civil e 1º da Lei n. 7.347/85; 8º, XIV, da Lei Complementar n. 140/11. Desse
modo, impõe-se o não conhecimento do recurso especial por ausência de prequestionamento, entendido como o indispensável exame
da questão pela decisão atacada, apto a viabilizar a pretensão recursal. 3. Aferir se as provas são suficientes ou se o recorrido
desincumbiu-se de seu ônus probatório, para análise de eventual violação do art. 333 do CPC, demandaria o reexame de todo o
contexto fático-probatório dos autos, o que é defeso a esta Corte ante o óbice da Súmula 7 do STJ. 4. Ademais, no sistema de persuasão
racional adotado pelos arts. 130 e 131 do CPC, cabe ao magistrado determinar a conveniência e a necessidade da produção probatória,
mormente quando, por outros meios, já esteja persuadido acerca da verdade dos fatos. Agravo regimental improvido. (AgRg no AREsp
639.885/SC, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/03/2015). (sem grifos no original) 15. Ademais,
analisar a existência de suposta ofensa aos artigos expostos, no caso concreto, importa, necessariamente, em revolvimento de matéria
fático-probatória, o que é expressamente vedado pela Súmula n° 7, do Superior Tribunal de Justiça. Vejamos o teor da referida Súmula,
in verbis: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial. (Grifos aditados) 16. Desse modo, deve o recurso ser
inadmitido também quanto a este ponto, por incidência da Súmula n.º 7 do STJ. 17. Ante tais considerações, constato que os requisitos
essenciais do art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal de 1988, não se encontram devidamente preenchidos. 18. Ademais,
havendo a parte recorrente interposto o recurso especial com base na alínea c do permissivo constitucional, necessário se faz analisar o
preenchimento dos requisitos imprescindíveis ao juízo de admissibilidade positivo. Nesse passo, para que o recurso especial possa ser
admitido com base em alegação de dissídio jurisprudencial entre decisões de tribunais, além de ser imprescindível que o recorrente
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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comprove a divergência de interpretação de dispositivo legal, faz-se necessário que demonstre as “circunstâncias que identificam ou
assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles” (AgRg no AREsp 346.483/PB, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/11/2013, DJe 06/12/2013). 19. No ponto, destaco que o art. 1.029, §1º, do
novo Código de Processo Civil, c/c o art. 255, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, estabelecem que é “indispensável
a transcrição de trecho do relatório e do voto dos acórdãos recorrido e paradigma, realizando-se o cotejo analítico entre ambos, com o
intuito de bem caracterizar a interpretação legal divergente”. 20. Nesse toar, verifica-se que, embora o recorrente tenha colacionado
precedentes jurisprudenciais, indicando, a seu ver, entendimento legal distinto aplicado em situação semelhante à discutida em comento,
essencial esclarecer que não basta sua mera transcrição, sendo indispensável além da demonstração de identidade entre o acórdão
recorrido e o arquétipo, a comprovação da existência de teses jurídicas contrastantes, com a devida reprodução de fragmento do
relatório e do voto vergastado, ônus pelo qual não se desincumbiu o recorrente, o que acarreta na inadmissão do recurso. 21. A esse
respeito, segue recente julgado do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. SENTENÇA DE PRONÚNCIA. HOMICÍDIO QUALIFICADO, SEQUESTRO, OCULTAÇÃO DE CADÁVER E
ESTUPRO. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO COTEJO ANALÍTICO NA COMPROVAÇÃO DA DIVERGÊNCIA. ALEGADO CERCEAMENTO
DE DEFESA. NULIDADE DAS PROVAS PRODUZIDAS. AFERIÇÃO DO EVENTUAL PREJUÍZO. NECESSIDADE DE REEXAME DO
ACERVO PROBATÓRIO. VEDAÇÃO DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Conforme asseverado no decisum agravado, é
imprescindível o atendimento dos requisitos dos arts. 541, parágrafo único, do Código de Processo Civil e 255, § 1º, a, e § 2º, do RISTJ,
para a devida demonstração do alegado dissídio jurisprudencial, pois além da transcrição de acórdãos para a comprovação da
divergência, é necessário o cotejo analítico entre o aresto recorrido e o paradigma, com a demonstração da identidade das situações
fáticas e a interpretação diversa emprestada ao mesmo dispositivo de legislação infraconstitucional. 2. Ademais, a desconstituição do
entendimento firmado pelo Tribunal de piso diante de suposta contrariedade a lei federal, buscando a impronúncia com base na nulidade
das provas produzidas durante a instrução, não encontra campo na via eleita, dada a necessidade de revolvimento do material probante,
procedimento de análise exclusivo das instâncias ordinárias - soberanas no exame do conjunto fático-probatório -, e vedado ao Superior
Tribunal de Justiça, a teor da Súmula 7/STJ. 3. Por outro vértice, importante gizar esta Quinta Turma não conheceu do HC 250.902/SP
(DJe 06/08/2013), de minha relatoria, impetrado em favor do ora agravante, no qual se buscava o reconhecimento das mesmas nulidades
aqui apontadas pela defesa. 4. Agravo regimental não provido. (STJ, T5 - QUINTA TURMA, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de
Julgamento: 06/02/2014 sem grifos no original). 22. Desse modo, não se encontram preenchidos os requisitos do art. 105, inciso III,
alínea “c”, da Constituição Federal de 1988. 23. Diante de todas as razões expostas, INADMITO o presente Recurso Especial. 24.
Transitada em julgado a presente decisão, remetam-se os autos ao Juízo de Origem para que sejam adotadas as providências cabíveis.
25. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL, 29 de outubro de 2020. Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do
Tribunal de Justiça de Alagoas
Maceió, 29 de outubro de 2020
Ementa;Decisão;Cabeçalho;Citações;Texto;Conclusão;
Tribunal de Justiça
Gabinete da Vice – Presidência
Agravo em Recurso Especial nº 0015191-42.2009.8.02.0001/50002 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante : Viva Ambiental
e Serviços S.a Advogados : Gabriel Turiano Moraes Nunes (OAB: 20897/BA) e outros Agravados : Deise da Silva Pitombeira e outros
Advogados : Fernando Antônio Barbosa Maciel (OAB: 4690/AL) e outro ATO ORDINATÓRIO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2020 GVP De
ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, após
analisar os documentos constantes dos autos e observar que o Tribunal Superior, ao julgar a insurgência recursal, rejeitou os Embargos
Declaratórios, tendo a respectiva decisão transitado em julgado e sendo mantido, assim, o acórdão desta Corte Estadual, determino a
remessa dos autos à DAAJUC, que os deverá encaminhar ao Juízo de origem, para fins de arquivamento e baixa dos autos. Publique-
se. Intimem-se. Maceió-AL, 29 de outubro de 2020. Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Agravo em Recurso Especial em Apelação Criminal nº 0027551-09.2009.8.02.0001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante :
Aline Nunes de Azevedo Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ) Defensor P : Ronivalda de Andrade (OAB:
22923/AL) Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) Defensor P : Welber Queiroz Barboza (OAB: 10819ES/AL) Agravado
: Ministério Público ATO ORDINATÓRIO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2020 GVP De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador
Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, após analisar os documentos constantes dos autos e observar
que o Tribunal Superior, ao julgar a insurgência recursal, conheceu do Agravo para negar provimento ao Recurso Especial, tendo a
respectiva decisão transitado em julgado e sendo mantido, assim, o acórdão desta Corte Estadual, determino a remessa dos autos à
DAAJUC, que os deverá encaminhar ao Juízo de origem, para fins de arquivamento e baixa dos autos. Publique-se. Intimem-se. Maceió-
AL, 29 de outubro de 2020. Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Agravo em Recurso Especial em Apelação Criminal nº 0700002-73.2019.8.02.0084 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante :
J. V. S. dos S. Defensor P : Ronivalda de Andrade (OAB: 22923/AL) Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) Defensor P :
Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ) Defensor P : Taiana Grave Carvalho Melo (OAB: 16029/BA) Agravado : M. P. ATO
ORDINATÓRIO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2020 GVP De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-
Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, após analisar os documentos constantes dos autos e observar que o Tribunal Superior,
ao julgar a insurgência recursal, conheceu do Agravo para não conhecer do Recurso Especial, tendo a respectiva decisão transitado em
julgado e sendo mantido, assim, o acórdão desta Corte Estadual, determino a remessa dos autos à DAAJUC, que os deverá encaminhar
ao Juízo de origem, para fins de arquivamento e baixa dos autos. Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 29 de outubro de 2020. Ana
Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Agravo em Recurso Especial em Apelação Criminal nº 0700007-95.2019.8.02.0084 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante
: M. D. G. dos S. Defensor P : Ronivalda de Andrade (OAB: 22923/AL) Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) Defensor
P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ) Defensor P : Fábio Passos de Abreu (OAB: 7191B/AL) Agravado : M. P. ATO
ORDINATÓRIO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2020 GVP De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-
Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, após analisar os documentos constantes dos autos e observar que o Tribunal Superior,
ao julgar a insurgência recursal, conheceu do Agravo para não conhecer do Recurso Especial, tendo a respectiva decisão transitado em
julgado e sendo mantido, assim, o acórdão desta Corte Estadual, determino a remessa dos autos à DAAJUC, que os deverá encaminhar
ao Juízo de origem, para fins de arquivamento e baixa dos autos. Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 29 de outubro de 2020. Ana
Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Agravo em Recurso Especial em Apelação Cível nº 0711229-86.2017.8.02.0001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 24
: José Petrúcio Possidônio Santos Advogado : Fernando Antônio Barbosa Maciel (OAB: 4690/AL) Advogado : Ana Camila Nunes
Sarmento (OAB: 13345/AL) Advogado : Everson Iury Santos Lima (OAB: 14375/AL) Agravado : Estado de Alagoas Procurador : Filipe
Castro de Amorim Costa (OAB: 6437/AL) Procurador : Elder Soares da Silva Agravado : Alagoas Previdência Procurador : Filipe Castro
de Amorim Costa (OAB: 6437/AL) Procurador : Elder Soares da Silva ATO ORDINATÓRIO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2020 GVP De ordem
do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, após analisar os
documentos constantes dos autos e observar que o Tribunal Superior, ao julgar a insurgência recursal, não conheceu do Agravo em
Recurso Especial, tendo a respectiva decisão transitado em julgado e sendo mantido, assim, o acórdão desta Corte Estadual, determino
a remessa dos autos à DAAJUC, que os deverá encaminhar ao Juízo de origem, para fins de arquivamento e baixa dos autos. Publique-
se. Intimem-se. Maceió-AL, 29 de outubro de 2020. Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Agravo em Recurso Especial em Apelação Cível nº 0726417-61.2013.8.02.0001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante :
Gessivan Barbosa de Melo Defensor P : Karina Basto Damasceno (OAB: 7099B/AL) Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes
(OAB: 6020/AL) Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA) Defensor P : Welber Queiroz Barboza (OAB: 10819/ES) Agravado
: Estado de Alagoas Procurador : Walter Campos de Oliveira (OAB: 7724B/AL) Procurador : Mário Henrique Menezes Calheiros (OAB:
6905/AL) ATO ORDINATÓRIO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2020 GVP De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sebastião Costa
Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, após analisar os documentos constantes dos autos e observar que o Tribunal
Superior, ao julgar a insurgência recursal, não conheço do Agravo em Recurso Especial, tendo a respectiva decisão transitado em
julgado e sendo mantido, assim, o acórdão desta Corte Estadual, determino a remessa dos autos à DAAJUC, que os deverá encaminhar
ao Juízo de origem, para fins de arquivamento e baixa dos autos. Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 29 de outubro de 2020. Ana
Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Agravo em Recurso Especial em Apelação Cível nº 0726606-68.2015.8.02.0001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante :
Maria de Lourdes Amorim do Nascimento Advogado : Ábdon Almeida Moreira (OAB: 5903/AL) Agravado : Espólio de Maria Aparecida
Celestino dos Santos (Espólio) Advogado : Alexson Marcos Cavalcante Costa (OAB: 9456/AL) Advogado : José Jorge Emídio dos Santos
(OAB: 2731/AL) Advogado : Ruy Gonçalves Queiroz (OAB: 7888/AL) Advogado : Antonio Sebastião da Silva (OAB: 1353/AL) Agravado
: Espólio de José Carlos dos Santos ATO ORDINATÓRIO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2020 GVP De ordem do Excelentíssimo Senhor
Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, após analisar os documentos constantes
dos autos e observar que o Tribunal Superior, ao julgar a insurgência recursal, não conheceu do Agravo em Recurso Especial , tendo
a respectiva decisão transitado em julgado e sendo mantido, assim, o acórdão desta Corte Estadual, determino a remessa dos autos à
DAAJUC, que os deverá encaminhar ao Juízo de origem, para fins de arquivamento e baixa dos autos. Publique-se. Intimem-se. Maceió-
AL, 29 de outubro de 2020. Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Maceió, 29 de outubro de 2020
Ementa;Decisão;Cabeçalho;Conclusão;Normal;
Tribunal de Justiça
Gabinete do Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo
DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor(a) Anacilia de Lima Castro e, como devedor, o Município de Palmeira dos
Índios. A Diretoria de Precatórios, ao analisar os requisitos jurídicos e contábeis deste requisitório, atestou sua regularidade, conforme
informações de páginas 3/5. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Resolução nº 17, de 15 de maio de 2020, deste Tribunal
de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do crédito de natureza alimentar
e determino seja oficiado ao representante legal do Município de Palmeira dos Índios, para que adote as providências necessárias ao
cumprimento desta decisão, procedendo-se a inclusão do valor, atualizado em 26/10/2020 (fl. 37), de R$ 33.561,48 (trinta e três mil,
quinhentos e sessenta e um reais e quarenta e oito centavos) no orçamento para posterior pagamento, observando-se o que preceitua
o art. 100, da CF. Destaque-se que no referido valor estão embutidos honorários contratuais em favor de José Gonçalves de Souza no
montante de R$ 6.712,29 (seis mil, setecentos e doze reais e vinte e nove centavos). De logo, determino ao setor contábil da Diretoria
de Precatórios que realize o cadastramento do valor do precatório no sistema Pprec. Outrossim, chegando-se a vez de pagamento do
presente precatório e constatada a suficiência de recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvará em
favor de Anacilia de Lima Castro (CPF/CNPJ: 539.817.314-68) no valor, atualizado em 26/10/2020, de R$ 26.849,19 (vinte e seis mil,
oitocentos e quarenta e nove reais e dezenove centavos), bem como em favor de José Gonçalves de Souza (CPF/CNPJ: 019.907.053-
91) no valor, atualizado em 26/10/2020, de R$ 6.712,29 (seis mil, setecentos e doze reais e vinte e nove centavos), este a título de
honorários advocatícios contratuais, devendo haver, quando do pagamento, a correção do valor devido, procedendo-se aos descontos e
recolhimentos legais, se for o caso, juntando-se os respectivos comprovantes aos autos. Após o pagamento, determino o arquivamento do
procedimento em comento. Por fim, comunique-se à Vara de origem e ao ente devedor sobre a efetivação do pagamento e arquivamento
destes autos. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL,28 de outubro de 2020 YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO Juiz Auxiliar da
Presidência/Coordenador de Precatórios
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 25
DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor(a) Claudino, Rossiter e Zeferino Advogados e, como devedor, o Estado
de Alagoas. A Diretoria de Precatórios, ao analisar os requisitos jurídicos e contábeis deste requisitório, atestou sua regularidade,
conforme informações de páginas 3/5. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Resolução nº 17, de 15 de maio de 2020, deste
Tribunal de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do crédito de natureza
alimentar e determino seja oficiado ao Governador do Estado de Alagoas, para que adote as providências necessárias ao cumprimento
desta decisão, procedendo-se a inclusão do valor, atualizado em 26/10/2020 (fl. 65), de R$ 11.922,67 (onze mil, novecentos e vinte e
dois reais e sessenta e sete centavos) no orçamento para posterior pagamento, observando-se o que preceitua o art. 100, da CF. De
logo, determino ao setor contábil da Diretoria de Precatórios que realize o cadastramento do valor do precatório no sistema Pprec.
Outrossim, chegando-se a vez de pagamento do presente precatório e constatada a suficiência de recursos, determino à Diretoria de
Precatórios que proceda à confecção de alvará em favor de Claudino, Rossiter e Zeferino Advogados (CPF/CNPJ: 21.601.631/0001-
36) no valor, atualizado em 26/10/2020, de R$ 11.922,67 (onze mil, novecentos e vinte e dois reais e sessenta e sete centavos),
devendo haver, quando do pagamento, a correção do valor devido, procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais, se for o caso,
juntando-se os respectivos comprovantes aos autos. Após o pagamento, determino o arquivamento do procedimento em comento. Por
fim, comunique-se à Vara de origem e ao ente devedor sobre a efetivação do pagamento e arquivamento destes autos. Publique-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL,28 de outubro de 2020 YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO Juiz Auxiliar da Presidência/Coordenador
de Precatórios
DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor(a) Audênio Campos Souza e, como devedor, o Município de Porto
Real do Colégio. A Diretoria de Precatórios, ao analisar os requisitos jurídicos e contábeis deste requisitório, atestou sua regularidade,
conforme informações de páginas 3/5. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Resolução nº 17, de 15 de maio de 2020, deste
Tribunal de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do crédito de natureza
alimentar e determino seja oficiado ao representante legal do Município de Porto Real do Colégio, para que adote as providências
necessárias ao cumprimento desta decisão, procedendo-se a inclusão do valor, atualizado em 26/10/2020 (fl. 49), de R$ 18.867,86
(dezoito mil, oitocentos e sessenta e sete reais e oitenta e seis centavos) no orçamento para posterior pagamento, observando-se o
que preceitua o art. 100, da CF. De logo, determino ao setor contábil da Diretoria de Precatórios que realize o cadastramento do valor
do precatório no sistema Pprec. Outrossim, chegando-se a vez de pagamento do presente precatório e constatada a suficiência de
recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvará em favor de Audênio Campos Souza (CPF/CNPJ:
585.637.764-87) no valor, atualizado em 26/10/2020, de R$ 18.867,86 (dezoito mil, oitocentos e sessenta e sete reais e oitenta e seis
centavos), devendo haver, quando do pagamento, a correção do valor devido, procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais,
se for o caso, juntando-se os respectivos comprovantes aos autos. Após o pagamento, determino o arquivamento do procedimento em
comento. Por fim, comunique-se à Vara de origem e ao ente devedor sobre a efetivação do pagamento e arquivamento destes autos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL,28 de outubro de 2020 YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO Juiz Auxiliar da Presidência/
Coordenador de Precatórios
DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor(a) Niedson Soares de Oliveira e, como devedor, o Município de Porto
Real do Colégio. A Diretoria de Precatórios, ao analisar os requisitos jurídicos e contábeis deste requisitório, atestou sua regularidade,
conforme informações de páginas 3/5. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Resolução nº 17, de 15 de maio de 2020, deste
Tribunal de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do crédito de natureza
alimentar e determino seja oficiado ao representante legal do Município de Porto Real do Colégio, para que adote as providências
necessárias ao cumprimento desta decisão, procedendo-se a inclusão do valor, atualizado em 26/10/2020 (fl. 52), de R$ 18.867,86
(dezoito mil, oitocentos e sessenta e sete reais e oitenta e seis centavos) no orçamento para posterior pagamento, observando-se o
que preceitua o art. 100, da CF. De logo, determino ao setor contábil da Diretoria de Precatórios que realize o cadastramento do valor
do precatório no sistema Pprec. Outrossim, chegando-se a vez de pagamento do presente precatório e constatada a suficiência de
recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvará em favor de Niedson Soares de Oliveira (CPF/CNPJ:
033.467.154-00) no valor, atualizado em 26/10/2020, de R$ 18.867,86 (dezoito mil, oitocentos e sessenta e sete reais e oitenta e seis
centavos), devendo haver, quando do pagamento, a correção do valor devido, procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais,
se for o caso, juntando-se os respectivos comprovantes aos autos. Após o pagamento, determino o arquivamento do procedimento em
comento. Por fim, comunique-se à Vara de origem e ao ente devedor sobre a efetivação do pagamento e arquivamento destes autos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL, 28 de outubro de 2020 YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO Juiz Auxiliar da Presidência/
Coordenador de Precatórios
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 26
DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor(a) Chirlene Bezerra Rocha Cadête e, como devedor, o Município
de Olho Dagua Grande. A Diretoria de Precatórios, ao analisar os requisitos jurídicos e contábeis deste requisitório, atestou sua
regularidade, conforme informações de páginas 3/5. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Resolução nº 17, de 15 de
maio de 2020, deste Tribunal de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do
crédito de natureza alimentar e determino seja oficiado ao representante legal do Município de Olho Dagua Grande, para que adote as
providências necessárias ao cumprimento desta decisão, procedendo-se a inclusão do valor, atualizado em 26/10/2020 (fl. 49), de R$
16.411,74 (dezesseis mil, quatrocentos e onze reais e setenta e quatro centavos) no orçamento para posterior pagamento, observando-
se o que preceitua o art. 100, da CF. De logo, determino ao setor contábil da Diretoria de Precatórios que realize o cadastramento do
valor do precatório no sistema Pprec. Outrossim, chegando-se a vez de pagamento do presente precatório e constatada a suficiência de
recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvará em favor de Chirlene Bezerra Rocha Cadête (CPF/
CNPJ: 776.325.324-04) no valor, atualizado em 26/10/2020, de R$ 16.411,74 (dezesseis mil, quatrocentos e onze reais e setenta e quatro
centavos), devendo haver, quando do pagamento, a correção do valor devido, procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais,
se for o caso, juntando-se os respectivos comprovantes aos autos. Após o pagamento, determino o arquivamento do procedimento em
comento. Por fim, comunique-se à Vara de origem e ao ente devedor sobre a efetivação do pagamento e arquivamento destes autos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL,28 de outubro de 2020 YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO Juiz Auxiliar da Presidência/
Coordenador de Precatórios
DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor(a) Ebson da Silva Ferreira e, como devedor, o Município de Porto
Real do Colégio. A Diretoria de Precatórios, ao analisar os requisitos jurídicos e contábeis deste requisitório, atestou sua regularidade,
conforme informações de páginas 3/5. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Resolução nº 17, de 15 de maio de 2020, deste
Tribunal de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do crédito de natureza
alimentar e determino seja oficiado ao representante legal do Município de Porto Real do Colégio, para que adote as providências
necessárias ao cumprimento desta decisão, procedendo-se a inclusão do valor, atualizado em 26/10/2020 (fl. 85), de R$ 16.629,13
(dezesseis mil, seiscentos e vinte e nove reais e treze centavos) no orçamento para posterior pagamento, observando-se o que preceitua
o art. 100, da CF. De logo, determino ao setor contábil da Diretoria de Precatórios que realize o cadastramento do valor do precatório no
sistema Pprec. Outrossim, chegando-se a vez de pagamento do presente precatório e constatada a suficiência de recursos, determino à
Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvará em favor de Ebson da Silva Ferreira (CPF/CNPJ: 035.993.435-86) no valor,
atualizado em 26/10/2020, de R$ 16.629,13 (dezesseis mil, seiscentos e vinte e nove reais e treze centavos), devendo haver, quando do
pagamento, a correção do valor devido, procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais, se for o caso, juntando-se os respectivos
comprovantes aos autos. Após o pagamento, determino o arquivamento do procedimento em comento. Por fim, comunique-se à Vara de
origem e ao ente devedor sobre a efetivação do pagamento e arquivamento destes autos. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/
AL, 28 de outubro de 2020 YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO Juiz Auxiliar da Presidência/Coordenador de Precatórios
DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor(a) Weverson Leite da Silva e, como devedor, o Município de Porto
Real do Colégio. A Diretoria de Precatórios, ao analisar os requisitos jurídicos e contábeis deste requisitório, atestou sua regularidade,
conforme informações de páginas 3/5. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Resolução nº 17, de 15 de maio de 2020, deste
Tribunal de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do crédito de natureza
alimentar e determino seja oficiado ao representante legal do Município de Porto Real do Colégio, para que adote as providências
necessárias ao cumprimento desta decisão, procedendo-se a inclusão do valor, atualizado em 26/10/2020 (fl. 85), de R$ 16.629,13
(dezesseis mil, seiscentos e vinte e nove reais e treze centavos) no orçamento para posterior pagamento, observando-se o que preceitua
o art. 100, da CF. De logo, determino ao setor contábil da Diretoria de Precatórios que realize o cadastramento do valor do precatório no
sistema Pprec. Outrossim, chegando-se a vez de pagamento do presente precatório e constatada a suficiência de recursos, determino à
Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvará em favor de Weverson Leite da Silva (CPF/CNPJ: 082.772.324-54) no valor,
atualizado em 26/10/2020, de R$ 16.629,13 (dezesseis mil, seiscentos e vinte e nove reais e treze centavos), devendo haver, quando do
pagamento, a correção do valor devido, procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais, se for o caso, juntando-se os respectivos
comprovantes aos autos. Após o pagamento, determino o arquivamento do procedimento em comento. Por fim, comunique-se à Vara de
origem e ao ente devedor sobre a efetivação do pagamento e arquivamento destes autos. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/
AL,28 de outubro de 2020 YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO Juiz Auxiliar da Presidência/Coordenador de Precatórios
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor(a) Josinildon de Santana Ferreira e, como devedor, o Município
de Porto Real do Colégio. A Diretoria de Precatórios, ao analisar os requisitos jurídicos e contábeis deste requisitório, atestou sua
regularidade, conforme informações de páginas 3/5. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Resolução nº 17, de 15 de
maio de 2020, deste Tribunal de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do
crédito de natureza alimentar e determino seja oficiado ao representante legal do Município de Porto Real do Colégio, para que adote
as providências necessárias ao cumprimento desta decisão, procedendo-se a inclusão do valor, atualizado em 26/10/2020 (fl. 85), de
R$ 16.629,13 (dezesseis mil, seiscentos e vinte e nove reais e treze centavos) no orçamento para posterior pagamento, observando-
se o que preceitua o art. 100, da CF. De logo, determino ao setor contábil da Diretoria de Precatórios que realize o cadastramento do
valor do precatório no sistema Pprec. Outrossim, chegando-se a vez de pagamento do presente precatório e constatada a suficiência
de recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvará em favor de Josinildon de Santana Ferreira (CPF/
CNPJ: 060.787.954-81) no valor, atualizado em 26/10/2020, de R$ 16.629,13 (dezesseis mil, seiscentos e vinte e nove reais e treze
centavos), devendo haver, quando do pagamento, a correção do valor devido, procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais,
se for o caso, juntando-se os respectivos comprovantes aos autos. Após o pagamento, determino o arquivamento do procedimento em
comento. Por fim, comunique-se à Vara de origem e ao ente devedor sobre a efetivação do pagamento e arquivamento destes autos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL,28 de outubro de 2020 YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO Juiz Auxiliar da Presidência/
Coordenador de Precatórios
DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor(a) Antônio Carlos Pinheiro Cavalcante e, como devedor, o Município
de Porto Real do Colégio. A Diretoria de Precatórios, ao analisar os requisitos jurídicos e contábeis deste requisitório, atestou sua
regularidade, conforme informações de páginas 3/5. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Resolução nº 17, de 15 de
maio de 2020, deste Tribunal de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do
crédito de natureza alimentar e determino seja oficiado ao representante legal do Município de Porto Real do Colégio, para que adote
as providências necessárias ao cumprimento desta decisão, procedendo-se a inclusão do valor, atualizado em 26/10/2020 (fl. 85), de
R$ 16.629,13 (dezesseis mil, seiscentos e vinte e nove reais e treze centavos) no orçamento para posterior pagamento, observando-se
o que preceitua o art. 100, da CF. De logo, determino ao setor contábil da Diretoria de Precatórios que realize o cadastramento do valor
do precatório no sistema Pprec. Outrossim, chegando-se a vez de pagamento do presente precatório e constatada a suficiência de
recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvará em favor de Antônio Carlos Pinheiro Cavalcante (CPF/
CNPJ: 661.528.795-15) no valor, atualizado em 26/10/2020, de R$ 16.629,13 (dezesseis mil, seiscentos e vinte e nove reais e treze
centavos), devendo haver, quando do pagamento, a correção do valor devido, procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais,
se for o caso, juntando-se os respectivos comprovantes aos autos. Após o pagamento, determino o arquivamento do procedimento em
comento. Por fim, comunique-se à Vara de origem e ao ente devedor sobre a efetivação do pagamento e arquivamento destes autos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL,28 de outubro de 2020 YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO Juiz Auxiliar da Presidência/
Coordenador de Precatórios
DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor(a) Cássia Iris Damásio e, como devedor, o Município de Porto Real do
Colégio. A Diretoria de Precatórios, ao analisar os requisitos jurídicos e contábeis deste requisitório, atestou sua regularidade, conforme
informações de páginas 3/5. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Resolução nº 17, de 15 de maio de 2020, deste Tribunal
de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do crédito de natureza alimentar
e determino seja oficiado ao representante legal do Município de Porto Real do Colégio, para que adote as providências necessárias
ao cumprimento desta decisão, procedendo-se a inclusão do valor, atualizado em 26/10/2020 (fl. 85), de R$ 16.629,13 (dezesseis mil,
seiscentos e vinte e nove reais e treze centavos) no orçamento para posterior pagamento, observando-se o que preceitua o art. 100,
da CF. De logo, determino ao setor contábil da Diretoria de Precatórios que realize o cadastramento do valor do precatório no sistema
Pprec. Outrossim, chegando-se a vez de pagamento do presente precatório e constatada a suficiência de recursos, determino à Diretoria
de Precatórios que proceda à confecção de alvará em favor de Cássia Iris Damásio (CPF/CNPJ: 070.437.684-97) no valor, atualizado em
26/10/2020, de R$ 16.629,13 (dezesseis mil, seiscentos e vinte e nove reais e treze centavos), devendo haver, quando do pagamento, a
correção do valor devido, procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais, se for o caso, juntando-se os respectivos comprovantes
aos autos. Após o pagamento, determino o arquivamento do procedimento em comento. Por fim, comunique-se à Vara de origem e ao
ente devedor sobre a efetivação do pagamento e arquivamento destes autos. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL,28 de
outubro de 2020 YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO Juiz Auxiliar da Presidência/Coordenador de Precatórios
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 28
DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor(a) José Haroldo Lima de Miranda e, como devedor, o Município de
Maceió. A Diretoria de Precatórios, ao analisar os requisitos jurídicos e contábeis deste requisitório, atestou sua regularidade, conforme
informações de páginas 3/5. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Resolução nº 17, de 15 de maio de 2020, deste Tribunal
de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do crédito de natureza alimentar
e determino seja oficiado ao representante legal do Município de Maceió, para que adote as providências necessárias ao cumprimento
desta decisão, procedendo-se a inclusão do valor, atualizado em 26/10/2020 (fl. 71), de R$ 423.061,12 (quatrocentos e vinte e três
mil, sessenta e um reais e doze centavos), no orçamento para posterior pagamento, observando-se o que preceitua o art. 100, da
CF. Destaque-se que no referido valor encontram-se embutidos honorários advocatícios contratuais em favor de Brabo Magalhães
Advogados no importe de R$ 71.920,39 (setenta e um mil, novecentos e vinte reais e trinta e nove centavos) e Carlo André de Melo
Queiroz no importe de R$ 12.691,83 (doze mil, seiscentos e noventa e um reais e oitenta e três centavos). Importa destacar que o ente
devedor é optante do Regime Especial de Pagamento de Precatórios, desse modo, deve o requisitório em tela ficar aguardando a sua
vez de pagamento conforme inscrição na lista, bem como a provisão de fundos. De logo, determino ao setor contábil da Diretoria de
Precatórios que realize o cadastramento do valor do precatório no sistema Pprec. Outrossim, chegando-se a vez de pagamento do
presente precatório e constatada a suficiência de recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvará em
favor de José Haroldo Lima de Miranda (CPF/CNPJ: 293.841.254-15) no valor, atualizado em 26/10/2020, de R$ 338.448,90 (trezentos
e trinta e oito mil, quatrocentos e quarenta e oito reais e noventa centavos), bem como em favor de Brabo Magalhães Advogados
(CPF/CNPJ: 03.893.033/0001-04) no valor, atualizado em 26/10/2020, de R$ 71.920,39 (setenta e um mil, novecentos e vinte reais
e trinta e nove centavos) e de Carlo André de Melo Queiroz (CPF/CNPJ: 872.178.724-72) no valor, atualizado em 26/10/2020, de R$
12.691,83 (doze mil, seiscentos e noventa e um reais e oitenta e três centavos), estes a título de honorários advocatícios contratuais,
devendo haver, quando do pagamento, a correção do valor devido, procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais, se for o caso,
juntando-se os respectivos comprovantes aos autos. Após o pagamento, determino o arquivamento do procedimento em comento. Por
fim, comunique-se à Vara de origem e ao ente devedor sobre a efetivação do pagamento e arquivamento destes autos. Publique-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL,28 de outubro de 2020 YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO Juiz Auxiliar da Presidência/Coordenador
de Precatórios
Direção Geral
A Presidência do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições legais e regimentais, determinou a
composição das seguintes publicações:
DECISÃO
Trata-se de pedido de pagamento de ajuda de custo, formulado pelo servidor José Ronério da Silva, analista judiciário: área oficial
de justiça avaliador, por ter sido removido da Central de Mandados da Capital para a Comarca de Pilar, pelo prazo de 1 (um) ano, de
acordo com a Portaria nº 981/2020, da Corregedoria-Geral da Justiça de Alagoas, disponibilizada no Diário Oficial do Poder Judiciário
em 18/09/2020.
Nos termos do Parecer GPAPJ nº 476/2020 (ID 1068897), do Procurador-Geral do Poder Judiciário, defiro o pedido, para autorizar
o pagamento da ajuda de custo, no valor correspondente a 1 (um) vencimento mensal, uma única vez, e da ajuda de custo mensal no
valor de 30% (trinta por cento) do vencimento do cargo de Analista Judiciário, Classe A, Padrão I, pelo prazo de 1 (um) ano, conforme
portaria mencionada.
À Diretoria de Contabilidade e Finanças – DICONF, para reserva orçamentária.
Após, ao Departamento Financeiro de Pessoal – DEFIP, para pagamento nos moldes da planilha anexa (ID 1069454).
Por fim, à Diretoria-Adjunta de Gestão de Pessoas – DAGP, para anotações e arquivamento. Publique-se. Maceió, 29 de outubro de
2020.
A Presidência do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições legais e regimentais, determinou a
composição das seguintes publicações:
DECISÃO
Trata-se, em suma, de informação formulada pelo magistrado José Miranda Santos Júnior, dando conta de que entrará de férias no
mês de novembro próximo.
Preliminarmente, mister se faz ressaltar a manifesta gama de atividades administrativas atualmente exercidas por referenciado
magistrado no âmbito desta Corte de Justiça, mormente no que tange à atuação na coordenação geral do Núcleo Permanente de
Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), na Coordenadoria Estadual da Mulher, na gestão de eixo temático inerente
ao Prêmio CNJ de Qualidade, no Fundo de Modernização do Poder Judiciário – FUNJURIS, no certame atinente ao processo seletivo de
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 29
a) o encaminhamento à Diretoria-Adjunta de Gestão de Pessoas – DAGP, para abertura do correspondente processo e demais
diligências cabíveis ao presente caso, com a remessa de cópias à r. Corregedoria-Geral da Justiça, para conhecimento e providências
que entender necessárias à espécie;
b) o envio de notificação, via intrajus, ao magistrado em referência, para ciência.
Publique-se. Maceió, 29 de outubro de 2020.
Subdireção Geral
SUBDIREÇÃO-GERAL
DESPACHO
Considerando a documentação constante no Processo Administrativo em epígrafe, mormente o Parecer GPGPJ nº 473/2020 da
Procuradoria Administrativa deste Sodalício, AUTORIZO o pagamento do valor de R$ 44.499,25 (quarenta e quatro mil, quatrocentos
e noventa e nove reais e cinco e cinco centavos), devido ao Sr. FRANCISCO CLEMENTE, em conformidade com o disposto na
Cláusula Oitava, I, “c”, do Contrato de Locação nº 123/2014, referente aos valores acordados a título de reparação do imóvel objeto do
contrato, situado na Praça São Francisco de Bórgea, 46, Centro, Piaçabuçu/AL, destinado ao funcionamento do Fórum da Comarca de
Piaçabuçu.
No ato da assinatura, se faz necessária a apresentação das certidões negativas de débitos devidamente atualizadas, declaração que
comprove a inexistência de vínculo dos membros da contratada com este Tribunal, que evidencie a prática de nepotismo, vedadas pelas
Resoluções nº 156, de 08 de agosto de 2012 e nº 07, de 18 de outubro de 2005, com as alterações promovidas pela Resolução nº 229,
de 22 de junho de 2016, do Conselho Nacional de Justiça – CNJ; declaração de inexistência de fato posterior que impeça de contratar
com a administração, conforme artigo 32, § 2º, da Lei nº 8.666/93, bem como declaração em que ateste cumprir com o prescrito no art.
27, V, da Lei n° 8.666/93. Ressalte-se que não foi possível a emissão da certidão negativa da Receita Federal.
SUBDIREÇÃO-GERAL
DO OBJETO: O presente TERMO DE AJUSTE DE CONTAS tem por objeto o pagamento, mediante indenização ao Sr. FRANCISCO
CLEMENTE, em conformidade com o disposto na Cláusula Oitava, I, “c”, do Contrato de Locação nº 123/2014, referente aos valores
acordados a título de reparação do imóvel objeto do contrato, situado na Praça São Francisco de Bórgea, 46, Centro, Piaçabuçu/AL,
destinado ao funcionamento do Fórum da Comarca de Piaçabuçu, no valor total de R$ 44.499,25 (quarenta e quatro mil, quatrocentos e
noventa e nove reais e cinco e cinco centavos), conforme laudo de avaliação elaborado pelo DCEA.
DO VALOR: Ficando o valor global do presente TERMO DE AJUSTE DE CONTAS em R$ 44.499,25 (quarenta e quatro mil,
quatrocentos e noventa e nove reais e cinco e cinco centavos).
Parágrafo único. A presente despesa correrá por conta do seguinte Programa de Trabalho:
Unidade Orçamentária 02003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Programa de trabalho 02.122. 0003. 2431 - MANUTENÇÃO DO ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO - 1º GRAU
Id. uso 0 - Não Destinado à Contrapartida
Fonte 100 - RECURSOS ORDINÁRIOS
Tipo de Detalhamento de Fonte 0 - SEM DETALHAMENTO
Detalhamento de Fonte 000000 - SEM DETALHAMENTO
Natureza 339093 - INDENIZACOES E RESTITUICOES.
DO FORO: As PARTES elegem neste ato como único competente para a solução de questões ou de interpretações divergentes com
base neste instrumento que, amigavelmente não poderem resolver, o Foro da Justiça Estadual, Comarca de Maceió/AL, com expressa
renúncia, por si e seus sucessores, de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
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FRANCISCO CLEMENTE
LOCADOR
SUBDIREÇÃO-GERAL
DESPACHO
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, órgão público integrante do Poder Judiciário de Alagoas, inscrito no Cadastro
Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda sob o n. 12.473.062/0001-08, com sede na Praça Marechal Deodoro da Fonseca,
nº 319, Centro, Maceió-AL, neste ato representado pelo Exmo. Desembargador Presidente TUTMÉS AIRAN DE ALBUQUERQUE MELO,
resolve apostilar o 5° Termo Aditivo ao Contrato n° 62/2018, celebrado com a MEGA SERVICE CONSTRUTORA E TERCEIRIZAÇÃO
DE SERVIÇOS EIRELI-EPP, tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 2020/4731.
O presente apostilamento visa a corrigir a numeração do referido Termo de Aditivo pois, por erro material foi indicado como 4° Termo
Aditivo ao Contrato n° 62/2018, quando sua numeração deveria ser 5° Termo Ativo ao Contrato nº 62/2018.
Permanecem inalteradas todas as demais cláusulas e condições do Termo Aditivo inicialmente celebrado.
SUBDIREÇÃO-GERAL
Considerando as documentações constantes no Processo Administrativo em epígrafe, bem como os Despachos GPAPJ nº 362/2019,
AUTORIZO a celebração do Termo de Cooperação nº 037 /2020 a ser firmado entre o Tribunal de Justiça de Alagoas e o MUNICÍPIO
DE PIAÇABUÇU/AL, tendo por objeto o desenvolvimento de ações conjuntas entre os partícipes, visando ao aprimoramento do serviço
público, no sentido de melhorar a qualidade da prestação jurisdicional e administrativa no Fórum da Comarca de PIAÇABUÇU/AL. O
referido instrumento está adequado ao disposto no Ato Normativo Conjunto n°06/2019.
O prazo de vigência deste Termo de Cooperação será de 24 (vinte e quatro) meses, a contar da data de publicação, podendo ser
prorrogado, se as partes assim desejarem, mediante Termo Aditivo por sucessivos períodos.
À Subdireção-Geral para as devidas providências.
SUBDIREÇÃO-GERAL
DO OBJETO: Este Termo de Cooperação Técnica tem por objeto o desenvolvimento de ações conjuntas entre os partícipes, visando
ao aprimoramento do serviço público, no sentido de agilizar e melhorar a qualidade da prestação jurisdicional e administrativa no Fórum
da Comarca de PIAÇABUÇU/AL.
DA RESCISÃO E DA DENÚNCIA: O presente Termo de Cooperação Técnica poderá ser rescindido pelo descumprimento das
obrigações pactuadas independentemente de prévia notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial.
§1º Qualquer dos Partícipes poderá denunciar o presente Termo, independente da ocorrência de quaisquer motivos e sem que
lhe caiba qualquer sanção, desde que o faça mediante aviso prévio, por escrito, de 60 (sessenta) dias, resguardados os projetos em
andamento.
§2º Nos casos de rescisão ou denúncia, as pendências ou trabalhos em fase de execução serão definidos e resolvidos de comum
acordo para que se atribuam as responsabilidades relativas à conclusão ou extinção de cada um desses trabalhos e das pendências dos
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trabalhos em andamento.
DA VIGÊNCIA: O prazo de vigência deste Termo de Cooperação será de 24 (vinte e quatro) meses, a contar da data de publicação,
podendo ser prorrogado, se as partes assim desejarem, mediante Termo Aditivo e mediante proposta de um de seus PARTÍCIPES,
fundamentada em razões concretas que a justifique, a ser apresentada em prazo mínimo de 30 (trinta) dias, antes do término de sua
vigência ou da data prevista para a consecução da meta a ser alterada, desde que não haja mudança do objeto.
DO FORO: Os PARTÍCIPES elegem o foro da Comarca de Maceió-AL, como competente para dirimir eventuais controvérsias
surgidas em decorrência do presente Convênio e que não possam ser resolvidas administrativamente.
SUBDIREÇÃO GERAL
DESPACHO
Considerando a documentação constante no Processo Administrativo em Epígrafe, em conformidade com o Despacho GPAPJ
nº 479/2020, emanado pela Procuradoria Administrativa deste Sodalício e com fulcro no artigo 24, X, da Lei 8.666/93, AUTORIZO a
celebração do Contrato nº 047/2020, com a SINART – SOCIEDADE NACIONAL DE APOIO RODOVIÁRIO E TURÍSTICO LTDA, que
possui por objeto a locação de área de 427,90m², do Terminal Rodoviário João Paulo II, situado na Av. Governador Lamenha Filho, s/n,
Feitosa, destinada ao funcionamento do 2º e 5º Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Capital.
O Tribunal de Justiça de Alagoas pagará ao proprietário a importância anual de R$ 139.892,40 (cento e trinta e nove mil, oitocentos
e noventa e dois reais e quarenta centavos) dividido em 12 parcelas iguais e mensais de R$ 11.657,70 (onze mil, seiscentos e cinquenta
e sete reais e setenta centavos) ao LOCADOR, até o dia 05 (cinco) do mês subsequente ao vencido, por meio de depósito na conta
corrente pertencente ao LOCADOR.
O prazo de locação é de 60 (sessenta) meses, iniciando-se a partir da assinatura desta avença. Em atenção ao interesse público,
observando-se o prazo de 30 (trinta) dias de antecedência, contados da notificação formal do Locador, o Locatário poderá rescindir o
contrato unilateralmente a qualquer tempo.
No ato da assinatura será necessária a juntada das certidões de regularidade fiscal devidamente atualizadas, declaração que
comprove a inexistência de vínculo dos membros da contratada com este Tribunal, que evidencie a prática de nepotismo, vedadas pelas
Resoluções nº 156, de 08 de agosto de 2012 e nº 07, de 18 de outubro de 2005, com as alterações promovidas pela Resolução nº 229,
de 22 de junho de 2016, do Conselho Nacional de Justiça – CNJ; declaração de inexistência de fato posterior que impeça a empresa
de contratar com a administração, conforme artigo 32, § 2º, da Lei nº 8.666/93, bem como declaração em que ateste cumprir com o
prescrito no art. 27, V, da Lei n° 8.666/93.
À Subdireção-Geral para as devidas providências.
SUBDIREÇÃO-GERAL
DAS PARTES: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE ALAGOAS E A EMPRESA SINART – SOCIEDADE NACIONAL DE APOIO RODOVIÁRIO
E TURÍSTICO LTDA.
OBJETO: O presente contrato tem como objeto a locação de área de 427,90m², do Terminal Rodoviário João Paulo II, situado na Av.
Governador Lamenha Filho, s/n, Feitosa, destinada ao funcionamento do 2º e 5º Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Capital.
DO PRAZO: O prazo de locação é de 60 (sessenta) meses, iniciando-se a partir da assinatura desta avença.
Parágrafo Primeiro. Em atenção ao interesse público, observando-se o prazo de 30 (trinta) dias de antecedência, contados da
notificação formal do Locador, o Locatário poderá rescindir o contrato unilateralmente a qualquer tempo.
DO PAGAMENTO: O LOCATÁRIO pagará ao LOCADOR, a importância global de R$ 139.892,40 (cento e trinta e nove mil, oitocentos
e noventa e dois reais e quarenta centavos) dividido em 12 parcelas iguais e mensais de R$ 11.657,70 (onze mil, seiscentos e cinquenta
e sete reais e setenta centavos) ao LOCADOR, até o dia 05 (cinco) do mês subsequente ao vencido, por meio de depósito na conta
corrente pertencente ao LOCADOR.
DO CRÉDITO: §1º As despesas decorrentes deste contrato correrão por conta do PROGRAMA DE TRABALHO:
Unidade Orçamentária 02003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA
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Programa de trabalho 02.122. 0003. 2431 - MANUTENÇÃO DO ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO - 1º GRAU
Id. uso 0 - Não Destinado à Contrapartida
Fonte 100 - RECURSOS ORDINÁRIOS
Tipo de Detalhamento de Fonte 0 - SEM DETALHAMENTO
Detalhamento de Fonte 000000 - SEM DETALHAMENTO
Natureza 339039 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS - PESSOA JURIDICA
Região Planejamento 210 - TODO ESTADO
Plano Orçamentário 000002 - Manutenção das Atividades do Órgão.
DA UTILIZAÇÃO DO IMÓVEL: O imóvel, objeto deste contrato, será utilizado exclusivamente para o funcionamento dos do 2º e 5º
Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Capital, não podendo ser sublocado, total ou parcialmente.
DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: Parágrafo Único. As despesas decorrentes deste contrato correrão por conta do PROGRAMA DE
TRABALHO:
Unidade Orçamentária 02003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Programa de trabalho 02.122. 0003. 2431 - MANUTENÇÃO DO ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO - 1º GRAU
Id. uso 0 - Não Destinado à Contrapartida
Fonte 100 - RECURSOS ORDINÁRIOS
Tipo de Detalhamento de Fonte 0 - SEM DETALHAMENTO
Detalhamento de Fonte 000000 - SEM DETALHAMENTO
Natureza 339039 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS - PESSOA JURIDICA
Região Planejamento 210 - TODO ESTADO
Plano Orçamentário 000002 - Manutenção das Atividades do Órgão
DO REAJUSTE: O valor do aluguel do imóvel locado poderá ser reajustado anualmente pelo IGP/M (Índice Geral de Preços do
Mercado – mês anterior), calculado pela Fundação Getúlio Vargas – (FGV), ou seja, a partir do décimo terceiro mês contados a partir da
data da entrega da reforma.
Parágrafo único. O reajuste do valor do aluguel quando do decurso de 13 (treze) meses contados da entrega da reforma, necessitará
de requerimento do LOCADOR, sob pena de preclusão do direito a este.
DO FORO: Fica eleito o Foro da Comarca da Capital, com renúncia expressa de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, para
nele serem dirimidas dúvidas e questões oriundas do presente contrato.
SUBDIREÇÃO GERAL
Objeto: locação de área de 427,90m², do Terminal Rodoviário João Paulo II, situado na Av. Governador Lamenha Filho, s/n, Feitosa,
destinada ao funcionamento do 2º e 5º Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Capital.
CONTRATO Nº 047/2020
A SUBDIRETORA GERAL SUBSTITUTA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e tendo em vista o art. 67 da Lei nº. 8.666/93, o Ato Normativo nº 117, de 29 de setembro de 2010, Ato Normativo
nº48, de 12 de agosto de 2019 e Ato Normativo nº 81, de 17 de outubro de 2017, resolve:
Designar os Servidores LUCIA DE FÁTIMA VAZ COSTA FERREIRA (Gestor), ALESSANDRA MOREIRA CAMPOS (Gestor
Substituto), ambas lotadas na Subdireção Geral, ANDRÉ LUIZ LOPES MALTA (DCEA) / PATRÍCIA FERNANDES PONTES DE MIRANDA
(DCEA) (Fiscais, até a inauguração da obra) e JULIO ALEXANDRE SOARES DE SOUZA (DCEA) / JULIANA DE OLIVEIRA PIMENTEL
(DCEA) (Fiscais Substitutos, até a inauguração da obra), todos lotados no Departamento Central de Engenharia e Arquitetura. Após
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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a inauguração da obra, atuará como fiscal a Servidora ALESSANDRA MOREIRA CAMPOS, lotada na Subdireção Geral, todos , para
exercerem a gestão e fiscalização do Contrato 047/2020, oriundo do Processo Administrativo nº 2020/12582, devendo representar este
Tribunal de Justiça perante a contratada e zelar pela boa execução do objeto pactuado, cumprindo as atividades de controle relativas à
Cláusula de Gestão e Fiscalização indicadas no referido Contrato e ao Ato Normativo nº 48/2019.
SUBDIREÇÃO-GERAL
CONCLUSÃO
Considerando o entendimento da Procuradoria Administrativa emitido no Despacho GPAPJ n° 061/2019, acerca da desnecessidade
de apreciação por aquele órgão consultivo de pleitos desta natureza, faço estes autos conclusos ao Excelentíssimo Desembargador
Presidente desta Corte de Justiça
DESPACHO
Considerando a documentação constante no Processo Administrativo em epígrafe, AUTORIZO o repasse do valor de ajustado
de R$ 805.514,74 (oitocentos e cinco mil, quinhentos e quatorze reais e setenta e quatro centavos), devidos ao AL PREVIDÊNCIA –
UNIDADE GESTORA ÚNICA DO RPPS/AL – FUNDO FINANCEIRO, referente ao repasse dos valores correspondentes à parte patronal
da previdência dos pensionistas deste Poder Judiciário no mês de outubro de 2020.
À Subdireção-Geral para as devidas providências.
SUBDIREÇÃO-GERAL
DAS PARTES: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS E A AL PREVIDÊNCIA – UNIDADE GESTORA ÚNICA
DO RPPS/AL.
DO OBJETO: O presente TERMO DE AJUSTE DE CONTAS tem por objeto o repasse da quantia no valor de R$ 805.514,74
(oitocentos e cinco mil, quinhentos e quatorze reais e setenta e quatro centavos), devidos ao AL PREVIDÊNCIA – UNIDADE GESTORA
ÚNICA DO RPPS/AL – FUNDO FINANCEIRO, referente ao repasse dos valores consignados em Folha de Pagamento de pensionistas
deste Poder Judiciário referente ao mês de OUTUBRO de 2020, conforme consta no Processo Administrativo nº 2020/12570, face a
decisão da sessão plenária administrativa realizada no dia 26 de novembro de 2013, a qual aprovou por unanimidade à adesão ao regime
próprio da Previdência Social – RPPS, do Estado de Alagoas – AL Previdência, nos termos das conclusões/sugestões apresentadas
pela Comissão instituída pela Portaria nº 1278/2013 e alterada pela Portaria nº 1309/2013.
Parágrafo único. Em caso de futuras auditorias em que, porventura se constate posteriores pagamentos indevidos, os mesmos
deverão ser descontados no próximo Termo de Ajuste de Contas, ou sobrevindo a adesão do Tribunal de Justiça de Alagoas ao AL
Previdência, dos repasses futuros.
DO VALOR: Fica o valor global do presente TERMO DE AJUSTE DE CONTAS ajustado R$ 805.514,74 (oitocentos e cinco mil,
quinhentos e quatorze reais e setenta e quatro centavos), conforme Cláusula Primeira do presente Termo de Ajuste de Contas.
Parágrafo único. A presente despesa correrá por ofício, haja vista a conta do Orçamento do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas,
no Programa de Trabalho: 02.846.02.846.004.2500 – GESTÃO DE PESSOAS; Fonte: 0100 – Recursos Ordinários; Detalhamento da
Fonte: 500000 – FUNDO FINANCEIRO – Elemento de Despesa: 319113 – OBRIGACOES PATRONAIS.
DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL: O presente TERMO DE AJUSTE DE CONTAS tem seu fundamento baseado nas previsões legais
dos artigos 368 a 380, da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro).
DO FORO: As PARTES elegem neste ato como único competente para a solução de questões ou de interpretações divergentes com
base neste instrumento que, amigavelmente, não puderem resolver, o Foro da Justiça Estadual, Comarca de Maceió – AL, com expressa
renúncia, por si e seus sucessores, de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Corregedoria
Chefia de Gabinete
DECISÃO
01. Trata-se de expediente encaminhado pela Direção do Foro da Justiça Federal em Alagoas, por meio do qual encaminhou
os Despachos proferidos nos autos dos Processos de nº 0803884-83.2020.4.05.8000 (Ação Penal/Crimes Ambientais) e 0804353-
32.2020.4.05.8000 (Reintegração de Posse), em trâmite, respectivamente, na 2ª e 3ª Varas Federais, que se referiam à recusa do
cumprimento de Cartas Precatórias por parte do Magistrado Douglas Beckhauser de Freitas, Titular da Comarca de Passo de Camaragibe,
solicitando a esta Corregedoria a adoção de providências, para “solucionar problemas relativos ao cumprimento de atos de cooperação
judiciária, deprecados nos termos do art. 237 do Código de Processo Civil”.
02. Em parecer de ID 1060452, o Juiz Auxiliar desta CGJ opinou que fosse realizada uma reunião “junto a Corregedoria do Tribunal
Regional Federal da 5ª Região, com o escopo de firmar um termo de cooperação com a Justiça Federal, para cumprimento das cartas
precatórias deprecadas à Justiça Estadual alagoana, bem como pela realização de perícias e leilões pela Justiça Federal em processos
de jurisdição delegada em trâmite no judiciário Alagoano.”
04. De início, ressalto a competência desta Corregedoria-Geral da Justiça, tal como órgão orientador e fiscalizador, para apreciar
medidas que visam otimizar a atividade jurisdicional, nos termos do art. 41 da Lei Estadual nº 6.564/2005 - Código de Organização
Judiciária de Alagoas – COJAL –, verbis:
“Art. 41. Compete ao Corregedor-Geral da Justiça dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades da Corregedoria-Geral da
Justiça, órgão de orientação, fiscalização e disciplina das atividades jurisdicionais e auxiliares da justiça, com jurisdição abrangente de
todo o território estadual.”
05. Como dito, no caso em questão, o Eminente Diretor do Foro da Justiça Federal, relatou a esta Corregedoria a recusa do
Magistrado da Comarca de Passo de Camaragibe em dar cumprimento às Cartas Precatórias oriundas de dois Processos da 2ª e 3ª
Varas Federais.
06. Quando instado a se manifestar acerca dos fatos reportados, o Juiz Douglas Beckhauser de Freitas aduziu o seguinte (ID
1043366):
Conforme informação constante do site da Justiça Federal em Alagoas que segue em anexo (http://www.jfal.jus.br/institucional/
jurisdicao), tanto a 2ª quanto a 3ª Varas Federais pertencem à Subseção de Maceió, a qual possui jurisdição sobre todos os Municípios
que compõem a Comarca de Passo de Camaragibe/AL, quais sejam, Passo de Camaragibe, São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras,
sendo este motivo, no entender deste magistrado, data maxima venia, justificativa suficiente para devolução das deprecatas em questão
sem cumprimento, haja vista a ofensa ao texto expresso de lei federal (art. 237, III, do CPC). Ressalta-se, ademais, que os Oficiais de
Justiça federais possuem atribuição para a prática de atos em todo o território abrangido pela respectiva Subseção Judiciária, salvo haja
norma administrativa no âmbito da Justiça Federal com regulamentação diversa, da qual este Juízo nunca foi informado expressamente
pelos Juízes deprecantes.
A respeito, aliás, a Lei n. 13.876/2019 acrescentou o §1º ao art. 15 da Lei n. 5.010/1966, dispondo que “sem prejuízo do disposto
no art. 42 desta Lei e no parágrafo único do art. 237 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), poderão os
Juízes e os auxiliares da Justiça Federal praticar atos e diligências processuais no território de qualquer Município abrangido pela seção,
subseção ou circunscrição da respectiva Vara Federal”.
Tratando-se de órgãos jurisdicionais de mesma competência territorial, portanto, não se justifica a expedição da carta precatória, por
expressa previsão legal. Do mesmo modo, caso outra Subseção da Justiça Federal precise que seja cumprido ato nos Municípios desta
Comarca, deverá – ao menos em regra – remeter carta precatória para a Justiça Federal de Maceió, já que os seus oficiais de justiça
podem praticar atos em toda circunscrição.
A despeito disto, vale frisar que este Juízo não desconhece o princípio da cooperação (art. 67 a 69 do CPC), concordando que até
seria possível realizar atos de citação e intimação em comarcas menos acessíveis ou diante de dificuldades pontuais do Juízo Federal
de Maceió.
Contudo, diante da dificuldade estrutural do Juízo deprecado quando comparado à estrutura da Justiça Federal, observadas todas
estas circunstâncias já mencionadas anteriormente, entende este magistrado que eventual pedido de cooperação deveria ser elaborado
com a indicação concreta dos motivos pelos quais o ato não pode ser realizado pela Vara Federal competente, sob pena de se inverter
totalmente a lógica da ideia da cooperação entre os órgãos da Justiça, submetendo a medida ao órgão com pior condição de executar a
ordem, não por uma necessidade do órgão solicitante, mas sim por sua mera comodidade.
Assim, caso este Juízo fizesse a opção de dar cumprimento à precatória de forma incompatível com a legislação processual em
vigor, sem qualquer justificativa indicada pela Justiça Federal, ainda que sob o argumento de cooperação e unidade do Poder Judiciário,
o órgão menos estruturado estaria sendo onerado pelo órgão mais estruturado, que inclusive prevê remuneração específica para o
exercício de atividades externas ao servidor (art. 16, § 1º c/c art. 4º, § 1º da Lei n. 11.416/2006).
Cabe frisar, uma vez mais, que este Juiz não está e nem pretende se eximir de dar atendimento ao princípio da cooperação caso
haja efetiva necessidade medida, expressamente declarada. O que não se pode aceitar, contudo, é que a Justiça Federal, mesmo
possuindo órgão com competência territorial plena sobre os Municípios desta Comarca, opte por deprecar atos para a Justiça Estadual
sem indicar a necessidade da medida, repassando obrigações para outro ramo da justiça mesmo possuindo estrutura e orçamento
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07. O fundamento utilizado pelo Magistrado estadual seria o de que a novel redação dada ao §1º do art. 15, da Lei nº 5.010/1966
(com redação trazida pela Lei nº 13.876/2019) permitiria a prática de atos processuais por auxiliares da Justiça Federal em todos os
municípios abrangidos pela correspondente Seção Judiciária, somado ao fato de que não teria havido qualquer motivação condizente
para deprecar o ato processual ao foro estadual, que teria uma estrutura defasada.
08. Acontece que o referido art. 15, §1º da Lei nº 5.010/1966, em sua nova redação, não tem o condão de elidir a necessidade de se
manter a cooperação entre os órgãos judiciais, apenas estendeu a possibilidade e campo de atuação da prática dos atos processuais
dentro da esfera federal.
09. Nos termos do art. 67 do Código de Processo Civil: “aos órgãos do Poder Judiciário, estadual ou federal, especializado ou
comum, em todas as instâncias e graus de jurisdição, inclusive aos tribunais superiores, incumbe o dever de recíproca cooperação, por
meio de seus magistrados e servidores”.
10. Nesse particular, consagra-se o princípio da cooperação, que objetiva dar uma maior celeridade aos processos e eficiência na
prestação jurisdicional, além da economia aos cofres públicos, possibilitando que os Juízes solicitem aos Órgãos do Poder Judiciário
auxílio para a prática de determinados atos processuais.
11. Conforme a principiologia axiológica do Código de Processo Civil/2015, o pedido de cooperação prescinde de forma específica
e deve ser prontamente atendido, podendo ser executado como auxílio direto, reunião ou apensamento de processos, prestação de
informações e por atos realizados entre os Juízes cooperantes.
12. Ainda dentro do campo do caderno de ritos cíveis, o art. 237, parágrafo único do CPC/2015 é textual quando a atuação da justiça
estadual se dá sob a forma delegada, isto é, não havendo no município foro específico com competência da justiça federal, a instância
estadual atua, por delegação, inclusive constitucional.
Parágrafo único. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local
onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca.
14. Isto é, a regra não pode deixar de ser observada pela justiça estadual, sob o fundamento de poder a própria justiça federal
realizar o ato através dos seus auxiliares, o que demandaria um maior custo, em detrimento da proposta cooperativa entre juízes que
deve preponderar.
15. Ademais, as hipóteses de recusa ao cumprimento de uma carta precatória estão no art. 267 do CPC/2015 e são aquelas relativas
a quando a carta não estiver revestida dos requisitos legais; faltar ao juiz competência em razão da matéria ou da hierarquia; o juiz tiver
dúvida acerca de sua autenticidade, não se amoldando as dos casos concretos que ensejaram a formação deste processo perante a
CGJ/AL.
16. Desse modo, no caso em discussão, entendo que o Magistrado da Comarca de Passo de Camaragibe deveria ter processado
e cumprido as Cartas Precatórias oriundas da Justiça Federal, em atenção ao princípio da cooperação, compatibilizando tal princípio
dentro das suas inúmeras atribuições, o que não se pode negar.
17. Contudo, na esteira do que sugeriu o parecer dos Juízes Auxiliares, quando a justiça estadual estiver atuando com jurisdição
delegada constitucionalmente e os atos processuais a serem realizados se refiram, especificamente, aos procedimentos para a realização
de perícia ou leilões, em face da complexidade desses atos e por serem de maiores feições e origem da própria justiça federal, que
também com base no princípio da cooperação, a Justiça Federal possa recepcionar as cartas precatórias enviadas pela Justiça Estadual
e cumpri-las, nessas hipóteses, através dos seus auxiliares e observando seus regramentos internos e legais, uma vez que realmente
para a prática de atos processuais nesses 02 (dois) específicos procedimentos, falta uma estrutura melhor para a esfera estadual dar
conta da sua atuação delegada.
18. Nesse passo, DETERMINO a expedição de Ofícios e o envio de cópia da presente Decisão ao:
a) Magistrado Douglas Beckhauser de Freitas, Titular da Comarca de Passo de Camaragibe, orientando-lhe que efetue o
cumprimento das Cartas Precatórias oriundas da Justiça Federal, em atenção ao princípio da cooperação entre os Órgãos do Poder
Judiciário, conforme disposto no art. 67 do Código de Processo Civil;
b) Diretor do Foro da Justiça Federal em Alagoas, dando-lhe ciência do entendimento aqui adotado por esta Corregedoria da Justiça
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Estadual, bem como solicitando que reenvie as Cartas Precatórias que deram ensejo ao início desse procedimento administrativo e que
foram anteriormente devolvidas sem o efetivo cumprimento;
c) Corregedor Geral da Justiça Federal do TRF-5, a fim de cientificá-lo acerca da problemática e solicitar que o mesmo oficie aos
Magistrados componentes da sua jurisdição, solicitando que cumpra as Cartas Precatórias encaminhadas pela Justiça Estadual na sua
atuação de jurisdição delegada constitucional e que se refiram a leilões e perícias das ações federais, em face da complexidade desses
atos e por serem de maiores feições e origem exatamente da esfera federal.
d) A todos os Juízes estaduais do Poder Judiciário alagoano, dando conta do conteúdo desta decisão.
- Magistrados -
RELAÇÃO Nº 0093/2020
Processo 0001134-11.2020.8.02.0073 - Representação por Excesso de Prazo - Magistratura - REQUERENTE: C.N.J.C. e outro
- REQUERIDO: C.B.O.R. - 11. Dessa forma, inexistindo provas de que o Magistrado Carlos Bruno de Oliveira Ramos cometeu falta
funcional na condução do Processo Judicial nº 0707096-24.2017.8.02.0058, ACOLHO, na íntegra, o Parecer da AEJA pela não
instauração de Processo Administrativo Disciplinar. 12. Ato contínuo, DETERMINO que seja expedido ofício ao Magistrado Carlos Bruno
de Oliveira Ramos para apresentar, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, plano de trabalho relativo ao Processo Judicial nº 0707096-
24.2017.8.02.0058 no sentido de viabilizar a sua finalização, atentando-se ao fato de que a parte autora é idosa, como demonstrado
na representação, e que, após o referido plano de trabalho ser apresentado, o Departamento Central de Assuntos Judiciários realize
o seu acompanhamento, durante o prazo de 90 (noventa) dias, e, transcorrido tal prazo, que o presente feito seja encaminhado ao
Setor de Inspeções e Correições para elaboração de relatório, a fim de que esta Corregedoria apure quais medidas foram efetivamente
implementadas e os seus respectivos resultados. 13. Nos termos do art. 9º, §3º, da Resolução nº 135/2011 do CNJ, comunique-se a não
instauração do PAD no caso concreto, bem como a determinação para apresentação de um plano de trabalho do processo, enviando
cópia do parecer da AEJA e desta Decisão. 14. Publique-se e cumpra-se. 15. Ultrapassadas as formalidades, vão os autos à AEJA para
emissão de parecer. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0001135-93.2020.8.02.0073 - Pedido de Providências - Magistratura - REQUERENTE: C.N.J.C. - REQUERIDA: E.N.A.
e outros - 05. Para a devida instrução do feito, NOTIFIQUE-SE o Juiz Luciano Andrade de Souza que proferiu Decisão liminar, em
16/07/2019, nos autos do Processo nº 0718060-82.2019.8.02.0001 , para que, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, manifeste-se acerca
dos pontos aduzidos pela Assessoria Técnica da Câmara dos Deputados no Relatório de fls. 14/27, referentes à decisão proferida no
processo anteriormente reportado, em atenção ao disposto no art. 9º, §1º, da Resolução nº 135/2011 do Conselho Nacional de Justiça.
06. Transcorrido o prazo ou prestadas as informações, encaminhem-se os autos conclusos à AEJA para adoção das providências
necessárias. 07. Publique-se. Cumpra-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral
da Justiça
Processo 0500021-96.2019.8.02.0073 - Pedido de Providências - Magistratura - REQUERENTE: P.T.J.E.A. e outro - REQUERIDA:
M.E.F.C.M. e outros - D E S P A C H O 01. Diante dos planos de trabalho apresentados pelos Juízos da 16ª (fls. 163/165), 17ª (fls.
186/189) e 18ª (175/183) Varas Cíveis da Capital, exarei o Despacho de fl. 192, sobrestando o procedimento pelo prazo de 90 (noventa)
dias para que, após o aludido período, o Setor de Inspeção e Correição desta CGJ, fosse apresentado relatório conclusivo quanto ao
cumprimento integral dos planos apresentados. 02. Da leitura do Relatório apresentado pela Divisão de Correição e Inspeção desta CGJ
(fls. 214/215), percebe-se que, apesar dos esforços dispendidos, ainda existem processos pendentes nos mencionados Juízos, pelo que
imperioso o sobrestamento do feito para permitir a conclusão dos planos de trabalho. 03. Nesse diapasão, ACOLHO a manifestação
de fls. 216/218, no sentido de determinar o sobrestamento do feito pelo prazo de 90 (noventa) dias, para que os Juízos da 16ª, 17ª
e 18ª Varas Cíveis da Capital concluam seus planos de trabalho, remetendo o presente feito, após o aludido prazo, para o Setor de
Inspeções e Correições desta CGJ para elaboração de novo relatório. 04. Ultrapassadas estas formalidades, vão os autos à AEJA para
manifestação nos autos. 05. Cumpra-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral
da Justiça
RELAÇÃO Nº 0094/2020
Processo 0000749-63.2020.8.02.0073 - Pedido de Providências - Magistratura - REQUERENTE: C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDA:
F.M.F. - 11. Desta forma, considerando os argumentos assestados na presente Decisão, ACOLHO, na íntegra, o Parecer da AEJA,
determinando o ARQUIVAMENTO dos presentes autos, ante a ausência de elementos para a instauração de Processo Administrativo
Disciplinar em desfavor da Magistrada Fabíola Melo Feijão, o que faço com arrimo no art. 9º, §2º, da Resolução nº 135/2011 do CNJ; art.
147 da Lei Estadual nº 5.247/1991 e art. 156 do Código de Normas das Serventias Judiciais da Corregedoria Geral da Justiça do Estado
de Alagoas. 12. Em atenção ao disposto no art. 9º, §3º, da Resolução nº 135/2011, comunique-se ao Conselho Nacional de Justiça a não
instauração do procedimento administrativo disciplinar e o arquivamento deste feito, encaminhando-lhe cópia da presente decisão. 13.
AUTUE-SE procedimento no Sistema Administrativo Integrado SAI, com a finalidade de elaborar minuta de provimento regulamentando,
de forma detalhada, o alcance temporal dos atos processuais a serem praticados pelo Juízo plantonista. 14. Publique-se e cumpra-se.
15. Transcorrido o prazo para quaisquer insurgências, arquive-se, com baixa. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho
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- Servidores -
RELAÇÃO Nº 0167/2020
ADV: TEREZA CRISTINA NASCIMENTO DE LEMOS (OAB 7632/AL), ADV: EVILÁSIO FEITOSA DA SILVA (OAB 1197/AL), ADV:
JANINE DE HOLANDA FEITOSA MAIA GOMES (OAB 7631/AL) - Processo 0000292-31.2020.8.02.0073 - Pedido de Providências -
Em Face de Servidor do TJAL - REQUERIDA: M.E.S.S. - DESPACHO 1. Trata-se de Processo Administrativo Disciplinar em face da
servidora M.E.S.S, analista judiciário Apoio Especializado/Serviço Social, a fim de verificar possível ilegalidade no acúmulo de Cargos
Públicos, nos termos dos arts. 158 a 162 da Lei Estadual nº 5247/1991 e do art. 42, inciso III, da Lei Estadual nº 6.564/2005 (COJEAL),
conforme narrativa exposta nos autos nº 0000292-31.2020.8.02.0073; 2. Notifique-se a investigada, via intrajus, para no prazo máximo
de 10(dez) dias, apresentar Alegações Finais, consoante dicção do art. 175 do Provimento nº 15, de 2 de setembro de 2019. Maceió,
19 de outubro de 2020. Dr. Antônio Rafael Wanderley Casado da Silva Presidente da Comissão Processante Rossane Melo Teixeira
Membro da Comissão Processante Samyane de Araújo Peixoto Sousa Membro da Comissão Processante
- Serventia Extrajudicial -
RELAÇÃO Nº 0130/2020
Processo 0000007-38.2020.8.02.0073 - Pedido de Providências - Suscitação de Dúvida Extrajudicial - Corregedoria - REQUERENTE:
Corregedoria Geral da Justiça de Alagoas - 04. Nesse diapasão, ACOLHO a Manifestação da AEJA e DETERMINO o seguinte: a) Que
sejam intimados os Advogados representantes da BRASKEM S.A, Dr. Márcio Sande, OAB/BA 18.407, e Dra. Danielle Búfalo, OAB/SP
406.610, a fim de que sejam prestadas informações, no prazo máximo de 10 (dez) dias, quanto à continuidade dos trabalhos pertinentes
ao acordo firmado no Processo Judicial de nº 0803836-61.2019.4.05.8000, em especial, quanto a eventuais impactos sofridos por
estes em decorrência da atual Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional ESPIN; b) Que seja intimado o Presidente da
ANOREG/AL, Sr. Rainey Barbosa Alves Marinho, para que informe, no prazo máximo de 10 (dez) dias, quanto ao controle estatístico
dos atos que foram praticados em razão do predito acordo, desde a última prestação de informações às fls. 09/20, ressaltando, nesta
oportunidade, que informe, também, quantos e qual a natureza registral ou notarial destes. 05. Transcorrido o prazo ou apresentadas as
manifestações, façam os autos conclusos à AEJA. 06. Cumpra-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena
Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000104-38.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Suscitação de Dúvida Extrajudicial - Corregedoria - REQUERENTE:
Íverson Panasiewicz - 04. Pelo exposto, ACOLHO o parecer da Juíza auxiliar, DETERMINANDO, novamente, que o setor competente
desta CGJ/AL, dessa vez através de contato telefônico, requisite da ARPEN, CRC Nacional e da parte requerente, as informações
necessárias para padronização e inclusão da “Taxa CRC” e da “Taxa de Materialização” no Sistema do Selo Digital, certificando nos
autos o cumprimento da diligência, tudo no prazo máximo de 10 (dez) dias. 05. Transcorrido o prazo ou prestadas as informações, vão os
autos à AEJA. 06. Cumpra-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000146-87.2020.8.02.0073 - Pedido de Providências - Suscitação de Dúvida Extrajudicial - Corregedoria - REQUERENTE:
José Marcelo Barbosa Costa - D E S P A C H O 01. Trata-se de Reclamação apresentada pelo Sr. José Marcelo Barbosa Costa
em desfavor do responsável pelo 3º Registro de Imóveis e Distribuição de Títulos para Protesto de Maceió/AL, Sr. Sérgio Toledo de
Albuquerque, narrando, em síntese, que apesar de cumprido todos os requisitos para distribuição e protesto do título judicial, a referida
serventia não realizou a inclusão do protesto solicitado, acarretando demora para cobrança dos devedores. 02. Em decisão de fl. 45
determinei a notificação do Sr. José Marcelo Barbosa Costa, a fim de que o mesmo fosse orientado a se dirigir à secretaria da Vara
Judicial em que foi prolatada a decisão que pretende protestar e requeira a certidão de teor da respectiva decisão, na forma do art.
517, §§ 1º e 2º do CPC/15 e, também, que fosse enviada cópia de eventual decisão a ser prolatada nestes autos ao endereço virtual
ouvidoria@cnj.jus.br, referenciando o número do relato originário do CNJ, conforme solicitado à fl. 05, com o posterior arquivamento
dos autos. 03. Sendo assim, considerando que não há mais nenhuma providência a ser adotada no presente caso, bem como que os
comandos foram satisfeitos, arquivem-se os presentes autos, em atenção ao comando estabelecido no item 06 da Decisão de fl. 45. 04.
Cumpra-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
ADV: BRENO DA SILVEIRA PACHECO (OAB 12295/AL) - Processo 0000154-98.2019.8.02.0073 - Processo Administrativo -
Extrajudicial - Corregedoria - REPRTADO: O.N.R.I.S.L.Q.A. - 18. Diante do exposto, sem maiores elucubrações, CONHEÇO do recurso
interposto, para DAR-LHE PROVIMENTO, determinado que seja devolvido ao recorrente, Sr. José Roque de Carvalho, o valor total
pago ao Cartório do 1º Ofício de Notas e Registro de Imóveis de São Luís do Quitunde/AL, qual seja, R$ 3.545,65 (três mil, quinhentos
e quarenta e cinco reais e sessenta e cinco centavos), no prazo máximo de 15 (quinze) dias, devendo a serventia comprovar nesses
autos a satisfação da obrigação aqui determinada. 19. Oficie-se a referida Serventia Extrajudicial para ciência e cumprimento do
presente Deciusm. 20. Publique-se. Intime-se e Cumpra-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza
Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000156-34.2020.8.02.0073 - Pedido de Providências - Suscitação de Dúvida Extrajudicial - Corregedoria - REQUERENTE:
Pedro Alberto Maia Gomes Jatobá - 03. Notifique-se a parte requerida, dando-lhe ciência do inteiro teor da manifestação apresentada
pela parte requerente à fl. 105, a fim de que as diligências determinadas às fl. 91/92 sejam cumpridas e o objeto do presente processo
seja satisfeito. 04. Inexistindo providência ulterior a ser adotada por esta CGJ/AL, DETERMINO o arquivamento dos presentes autos,
com lastro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, conforme comando estabelecido no item 11 da Decisão de fls. 91/92 e no item
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04 do Despacho de fl. 100. 05. Publique-se. Cumpra-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza
Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000173-70.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria -
REQUERENTE: BRASKEM S/A - REQUERIDO: 1º e 2º Registros Gerais de Imóveis de Maceió. - 03. Diante do transcurso do prazo e
apresentação das manifestações de fls. 78; 79/83; 84/85; 86/87 e 88, remetam-se os autos à AEJA para emissão de parecer nos autos.
04. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral
da Justiça
Processo 0000399-75.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria -
REQUERENTE: Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Estado de Alagoas - ADEMI-AL - 14. Pelo exposto, com base nos
fatos e fundamentos jurídicos explicitados, DETERMINO a notificação da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Estado
de Alagoas (ADEMI/AL), esclarecendo-lhe acerca da impossibilidade desta CGJ/AL modificar os prazos para expedir as certidões
pretendidas, já que tais prazos estão expressamente previstos em Lei, assim como a inviabilidade de parcelamento dos emolumentos
na forma do Provimento CNJ nº 98, pois os Cartórios de Registro de Imóveis da Capital não foram favoráveis a adoção desta faculdade,
introduzida em razão da Pandemia do Covid-19 e com prazo final de vigência em 31 de dezembro de 2020. 15. Cumpra-se. Publique-se.
16. Ultrapassados os prazos legais sem qualquer irresignação, arquive-se, com as respectivas baixas no sistema. Maceió, 29 de outubro
de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000478-88.2019.8.02.0073 - Pedido de Providências - Em Face de Servidor do TJAL - REQUERENTE: J.D.C.P.C. -
06. Pelo exposto, DETERMINO, novamente, a expedição de ofício à Diretoria de Assuntos Judiciários do TJ/AL (DAAJUC) e à Vice
Presidência do TJ/AL, para que informem a esta Corregedoria quando ocorrer o trânsito em julgado do Mandado de Segurança tombado
sob o nº 0800203-91.2019.8.02.9002. 07. Mantenham-se os autos SOBRESTADOS, pelo prazo de 60 (sessenta) dias ou até que o
Mandado de Segurança anteriormente citado venha a efetivamente transitar em julgado.
Processo 0000524-43.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria
- REQUERENTE: Associação dos Notários e Registradores de Alagoas - Anoreg/Al - 04. Sendo assim, DETERMINO que o setor
competente desta CGJ/AL junte aos autos o provimento editado por força da decisão proferida às folhas 14/15, que disciplinou o retorno
do horário normal de funcionamento e atendimento ao público pelas Serventias Extrajudiciais do Estado de Alagoas. 05. Cumprida a
determinação acima, inexistindo qualquer providência complementar, arquive-se o presente processo, com as respectivas baixas, tendo
em vista que sua finalidade foi inteiramente satisfeita, incidindo no caso o art. 52 da Lei 6.161/2000. 06. Cumpra-se. Maceió, 29 de
outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000587-05.2019.8.02.0073 - Pedido de Providências - Em Face de Servidor do TJAL - REQUERENTE: G.D.S. - 05.
Desse modo, ACOLHO a Manifestação da AEJA, e DETERMINO a expedição de Ofício ao Juiz Corregedor Permanente da Comarca
de Anadia/AL, a fim de que no prazo máximo de 10 (dez) dias preste informações a respeito do andamento ou conclusão dos autos lá
tombados sob o nº 0000092-22.02.0203. 06. Ultrapassadas estas formalidades com sucesso ou transcorrido o prazo sem resposta do
Juiz Corregedor Permanente, façam os autos conclusos à AEJA. 07. Publique-se. Cumpra-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des.
Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000637-94.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria
- REQUERENTE: karoline Mafra Sarmento Beserra - 05. Pelo exposto, diante dos fatos e documentos comprobatórios juntados aos
autos, DECLARO a regularidade da quitação parcial das dívidas objeto do presente processo, provenientes da antiga gestão do 2º
Cartório de Protestos de Títulos e Letras de Maceió/AL. 06. Demais disso, DETERMINO o encaminhamento dos autos à Secretaria
das Serventias Extrajudiciais, onde deverá permanecer até a posterior manifestação da Interina Karoline Mafra Sarmento Beserra, em
relação aos débitos ainda pendentes. 07. Cumpra-se. Intime-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena
Souza Corregedor-Geral da Ju
Processo 0000734-94.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria
- REQUERENTE: Sergio Lima Vilas Boas - 03. Diante das razões apresentadas, ACOLHO integralmente a Manifestação da AEJA, ao
tempo em que DETERMINO: a) A expedição de Ofício Circular endereçado às Corregedorias-Gerais de Justiça dos demais Estados-
Membros da Federação, assim como do Distrito Federal, a fim de que tomem conhecimento da possível tentativa de fraude ocorrida;
b) A expedição de Ofício Circular endereçado a todas as Serventias Extrajudiciais e Juízes Corregedores Permanentes deste estado
de Alagoas, com a mesma finalidade exarada no item 1; c) A expedição de Ofício endereçado à Autoridade Policial competente, a fim
de que tome ciência da possibilidade de cometimento de crime tipificado no Título X do Código Penal Brasileiro; e d) que, juntamente
às eventuais expedições de ofícios supracitadas, encaminhem-se cópias integrais dos presentes autos, a todos que aqueles forem
encaminhados. 04. Após cumpridas as diligências estabelecidas, ARQUIVE-SE o presente feito, com lastro no art. 52 da Lei Estadual
nº 6.161/2000. 05. Publique-se. Cumpra-se. 06. Certifique-se e, após, arquive-se com baixa no sistema Maceió, 29 de outubro de 2020.
Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000753-03.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria
- REQUERENTE: Djenal Pereira de Souza - 06. Diante do exposto, ACOLHO, na íntegra, o parecer emanado, ao passo em que
RATIFICO a permanência do Sr. Djenal Pereira se Souza no exercício de função de Interino responsável pelo Cartório do 2° Serviço
Notarial e Registral de Pão de Açúcar/AL, com a expedição de ofício à Receita Federal, dando conta do conteúdo desta decisão, para
que adotadas as providências administrativas respectivas. 07. Por fim, ante a inexistência de providências complementares a serem
adotadas por esta Corregedoria, DETERMINO o arquivamento dos presentes autos. 08. Intimações e providências necessárias. 09.
Publique-se e Cumpra-se. Satisfeitos os comandos anteriores, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de
Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000756-55.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria -
REQUERENTE: Neci Lopes da Silva Galvão - 17. Pelo exposto, INDEFIRO o pedido de autorização para a contratação da Sra. Nathalia
da Silva Zacarias, para exercer a função de Substituta do Cartório de Registro Civil do 2º Distrito de Serra Grande São José da Laje/AL,
com base no Provimento CNJ nº 77/2018. 18. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. 19. Satisfeitas as determinações e após o transcurso
do prazo para qualquer irresignação, ARQUIVE-SE com baixa no sistema. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de
Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000780-83.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria -
REQUERENTE: Djalma Tavares da Cunha Mello Neto - 08. Ante o exposto, ACOLHO o parecer da lavra da Juíza Auxiliar desta CGJ/
AL e DETERMINO a remessa do presente feito ao Juiz Corregedor Permanente da Comarca de Comarca de Passo de Camaragibe/AL,
com fulcro no Título I, arts. 63 e 64, do Provimento CGJ/AL nº 16/2019 (CNNR/AL), a fim de que seja apurada possível irregularidade
registral, bem como expedição de orientação ao interino requerente acerca do melhor procedimento a ser adotado para a regularização
da situação narrada nos autos. 09. MATENHAM-SE os presentes autos sobrestados pelo prazo máximo de 60 (sessenta) dias. 10.
Decorrido tal prazo, OFICIE-SE o referido Juiz Corregedor Permanente para, em até 10 (dez) dias, informar sobre a conclusão do
procedimento, remetendo os autos em seguida aos Juízes Auxiliares desta CGJ/AL, com ou sem resposta, para manifestação. 11.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 39
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da
Justiça
Processo 0000785-08.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria -
REQUERENTE: André Luis Parizio Maia Paiva - 12. Pelo exposto, acolho parecer da Juíza Auxiliar desta CGJ/AL, DETERMINANDO à
expedição de Ofício Circular endereçado a todas as Serventias Extrajudiciais com atribuição para o Registro Civil das Pessoas Naturais
de Alagoas, com cópia dessa decisão, a fim de que tomem ciência quanto à regularidade do poder requisitório concedido aos Conselhos
Tutelares perante os Ofícios de Registro Civil das Pessoas Naturais, sob égide do artigo 102, §§ 2º e 5º c/c art. 136, VIII da Lei Federal
nº 8.069/1990; 13. Além disso, DETERMINO expedição de Ofício endereçado ao Conselho Diretor do FERC, a fim de que, no prazo
máximo de 10 (dez) dias), encaminhe a esta CGJ/AL as Decisões e Atos Normativos que resultaram na deliberação citada na Ata de
Reunião Extraordinária elencada às fls. 08/09 destes autos. 14. Cumprida a diligência pelo Conselho Diretor do FERC, ou ultrapassado
o prazo sem qualquer pronunciamento, encaminhe-se os autos à AEJA para análise e parecer. 15. Publique-se. Cumpra-se. Maceió, 29
de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000786-90.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria -
REQUERENTE: 1º Serviço Notarial e Registral de Coruripe-Al - 08. Pelo exposto, com lastro nos fatos e fundamentos jurídicos acima,
DEFIRO pedido formulado pelo Interino Antônio de Bulhões barbosa Júnior, autorizando-lhe a contratar o senhor Juarez Procópio de
Oliveira, que exercerá as funções de Auxiliar Administrativo perante o 1º Serviço Notarial e Registral de Coruripe/AL. 09. Publique-se.
Cumpra-se. Ultrapassados os prazos legais sem qualquer irresignação, arquive-se, com as respectivas baixas no sistema. Maceió, 29
de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000789-45.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria
- REQUERENTE: Emanuelle Karoline Santos Soares - 11. Diante do exposto, inexistindo providência ulterior a ser adotada e, em
cumprimento ao item 23 da decisão de fls. 54/58, DETERMINO o arquivamento dos presentes autos, com lastro no art. 52 da Lei
Estadual nº 6.161/2000. 12. Publique-se, intime-se e cumpra-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena
Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000816-28.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria -
REQUERENTE: Ronege Valéria dos Santos Alves - 08. Pelo exposto, levando em consideração que o pedido de compra já foi deferido
no item 09 da decisão de fls. 07/08, DETERMINO a notificação da senhora Ronege Valéria dos Santos Alves, Interina responsável pelo
Cartório do Único Ofício de Craíbas/AL, a fim de que a mesma, ao comprar os materiais solicitados na inicial, apresente as respectivas
notas fiscais, de modo a comprovar o valor da compra e o seu efetivo desembolso, o que deve tudo ser realizado em até 30 (dias) ou
devidamente justificado neste interregno. 09. Cumpra-se. 10. Transcorrido o prazo ou apresentadas as documentações, retornem-me os
autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000820-65.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria -
REQUERENTE: Henry Sidney Amaral Araújo - 07. Diante do exposto, INDEFIRO o pedido formulado pelo interino na exordial, ao passo
em que determino o ARQUIVAMENTO do feito, com a devida baixa no sistema, tendo em vista que o interino, apesar de devidamente
notificado, não se manifestou nos autos, deixando de acostar as informações solicitadas por este Corregedor e indispensáveis para
a análise do pleito em questão. 08. Publique-se. Cumpra-se. Arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de
Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000869-09.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria -
REQUERENTE: Maria Merces Viana Vilela Alcântara - 07. Diante do exposto, INDEFIRO o pedido formulado pela interina na exordial,
ao passo em que determino o ARQUIVAMENTO do feito, com a devida baixa no sistema, tendo em vista que a interina, apesar de
devidamente notificada, não se manifestou nos autos, deixando de acostar documentação solicitada por este Corregedor e indispensável
para a análise do pleito em questão. 08. Publique-se. Cumpra-se. Arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho
de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000885-94.2019.8.02.0073 - Pedido de Providências - Em Face de Servidor do TJAL - REQUERENTE: P.J.M.
- REQUERIDO: S.D.C.A. - 07. Nestes termos, DETERMINO a instauração de Processo Administrativo Disciplinar específico contra
o senhor Stélio Darci Cerqueira de Albuquerque, Oficial Titular do 1º Registro Geral de Imóveis e Hipotecas de Maceió/AL, tudo na
forma prevista pelo artigo 81 e seguintes da Consolidação Normativa Notarial e Registral (Provimento CGJ/AL nº. 16/2019), devendo
ser concluído no prazo máximo de 60 (sessenta) dias (art. 84). 08. Publique-se PORTARIA, constituindo a comissão processante e
instaurando, oficialmente, processo administrativo disciplinar contra contra o senhor Stélio Darci Cerqueira de Albuquerque, Oficial
Titular do 1º Registro Geral de Imóveis e Hipotecas de Maceió/AL, destinado a apurar sua eventual responsabilidade administrativo-
disciplinar no descumprimento das determinações desta CGJ/AL, que diante do trânsito em julgado da matéria no âmbito administrativo,
provocou por mais de uma vez o delegatário a restituir os 50% cobrados a maior do requerente, utente de seus serviços, tudo no intuito
de cumprir determinação emitida pelo Conselho Nacional de Justiça. 09. INSTAURADO procedimento administrativo disciplinar, seja a
ele anexado cópias da presente decisão, do despacho de folha 93 e do decisum de folha 109/111. 10. Cumpra-se. Publique-se. Aguarde-
se a conclusão do PAD instaurado. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da
Justiça
Processo 0001000-81.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria -
REQUERENTE: João Paulo Nogueira de Araújo - 03. Desse modo, ACOLHO a Manifestação da Juíza Auxiliar desta CGJ, determinando
a cientificação do requerente quanto ao parecer de fls. 04/05, bem como desta decisão e, em seguida, DETERMINO o ARQUIVAMENTO
dos autos com base no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, tendo em vista a satisfação da questão discutida e sem mais providências
a serem realizadas nesta esfera administrativa. 04. Publique-se. Cumpra-se. Arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando
Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0001187-89.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria -
REQUERENTE: Maherval Chaves e Silva - REQUERIDO: P.C.R.I.M. - 04. Desse modo, considerando as informações postas, ACOLHO,
na íntegra, a manifestação da AEJA, ao passo em que DETERMINO a notificação de todos os Cartórios de Registro de Imóveis da
Capital, bem como da Associação dos Notários e Registradores de Alagoas - ANOREG/AL, a fim de que, no prazo máximo de 05 (cinco)
dias, se manifestem acerca das diversas queixas apresentadas no e-mail inicial e, também, na reunião realizada. 05. Transcorrido o
prazo ou prestadas as manifestações, encaminhem-se os autos à Assessoria Especial dos Juízes Auxiliares AEJA para adoção das
providências necessárias. 06. Cumpra-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral
da Justiça
Processo 0001210-35.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - Encaminhamento de Documentos Extrajudicial - Corregedoria -
REQUERENTE: Marina Rijo Valoura - 04. Diante do exposto, devido aos fundamentos esposados, INDEFIRO o pedido formulado pela
Interina responsável pelo Cartório do 2º Ofício de Notas e Registro de Títulos e Documentos de Penedo/AL, Sra. Marina Rijo Valoura,
tendo em vista a não comprovação da efetiva necessidade do bem requerido para atender a serventia. 05. Publique-se. Cumpra-se.
Arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 40
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 41
Inspeções Judiciais
RELAÇÃO Nº 0007/2020
Processo 0000414-44.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.C.A.A. - 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder o
prazo máximo de 15 (quinze) dias para que a 9ª Vara da Comarca de Arapiraca/AL efetue o cumprimento da pendência referente ao único
processo parcialmente cumprido, remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ, para que seja apresentado
relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos. 06. Ultrapassadas estas formalidades, vão
os autos à AEJA para manifestação. 07. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho
de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000418-81.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.C.B.A. - 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder o
prazo máximo de 30 (trinta) dias para que o Juízo da Comarca de Batalha/AL efetue o cumprimento de todas as pendências referentes
aos 35 (trinta e cinco) processos parcialmente cumpridos e 16 (dezesseis) processos não cumpridos, remetendo os aludidos dados ao
Setor de Inspeções e Correição da CGJ, para que seja apresentado relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando
os referidos processos. 06. Ultrapassadas estas formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 07. Após, retornem-me os autos
conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000426-58.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.C.I.A. - 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder o
prazo máximo de 30 (trinta) dias para que o Juízo da Comarca de Igaci /AL efetue o cumprimento de todas as pendências referentes aos
29 (vinte e nove) processos parcialmente cumpridos, remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ, para que
seja apresentado relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos. 06. Ultrapassadas estas
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 42
formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 07. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des.
Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000445-64.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.A.A.S. - 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder
o prazo máximo de 15 (quinze) dias para que o Juízo da 10ª Vara de Arapiraca-AL/Família e Sucessões/AL efetue o cumprimento de
todas as pendências referentes aos 02 (dois) processos parcialmente cumpridos, remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e
Correição da CGJ, para que seja apresentado relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos.
06. Ultrapassadas estas formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 07. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29
de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000446-49.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.E.C.C.C.A.A. - 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder
o prazo máximo de 15 (quinze) dias para que o Juízo do 1º JECC da Comarca de Arapiraca /AL efetue o cumprimento de todas as
pendências referentes aos 03 (três) processos não cumpridos, remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ,
para que seja apresentado relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos. 06. Ultrapassadas
estas formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 07. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020.
Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000459-48.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.P.I. - D E S P A C H O 01. Trata-se de correição ordinária judicial realizada no mês de junho de
2020, na 4ª Vara da Comarca de Palmeira dos Índios/AL, em conformidade com os termos do art. 20 do Provimento CGJ/AL nº 15/2019
- Código de Normas das Serventias Judiciais da Corregedoria-Geral da Justiça de Alagoas, que dispõe sobre a realização de correições
permanentes nas unidades jurisdicionais de 1º grau. 02. Na sequência, o Setor de Inspeções e Correições desta CGJ encaminhou um
Relatório Avaliativo (fl. 03), onde foram analisados 30 (trinta) processos digitais, explicitando que ainda restam 16 (dezesseis) processos
parcialmente cumpridos. 03. Remetidos os autos à AEJA, foi apresentada a Manifestação de fls. 05/06, opinando pela concessão da
dilação do prazo para que a Unidade correicionada procedesse ao saneamento das pendências apontadas no relatório. 04. Diante da
necessidade de se realizar o saneamento do feito, tenho por bem conceder o prazo para que a unidade judiciária sane as medidas
elencadas, respondendo a esta CGJ tão logo efetive tais comandos. 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no
sentido de conceder o prazo máximo de 30 (trinta) dias para que o Juízo da 4ª Vara da Comarca de Palmeira dos Índios/AL efetue o
cumprimento de todas as pendências referentes aos 16 (dezesseis) processos parcialmente cumpridos, remetendo os aludidos dados ao
Setor de Inspeções e Correição da CGJ, para que seja apresentado relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando
os referidos processos. 06. Transcorrido o prazo ou ultrapassadas estas formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 07.
Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral
da Justiça
Processo 0000474-17.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.T.V.A. - 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder o
prazo máximo de 15 (quinze) dias para que o Juízo da Comarca de Teotônio Vilela/AL efetue o cumprimento de todas as pendências
referentes aos 08 (oito) processos não cumpridos, remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ, para que
seja apresentado relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos. 06. Ultrapassadas estas
formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 07. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des.
Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000476-84.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.E.C.C.A. - D E S P A C H O 01. Trata-se de correição ordinária judicial realizada no mês de junho de
2020, no 3º JEC da Comarca da Capital/AL, em conformidade com os termos do Provimento CGJ/AL nº 15/2019 - Código de Normas
das Serventias Judiciais da Corregedoria-Geral da Justiça de Alagoas, que dispõe sobre a realização de correições permanentes nas
unidades jurisdicionais de 1º grau. 02. Na sequência, o Setor de Inspeções e Correições desta CGJ encaminhou um Relatório Avaliativo
(fl. 03), onde foram analisados 17 (dezessete) processos digitais, explicitando que ainda restava 01 (um) processo não cumprido. 03.
Remetidos os autos à AEJA, foi apresentada a Manifestação de fls. 05/06, opinando pela concessão da dilação do prazo para que a
Unidade correicionada procedesse ao saneamento das pendências apontadas no relatório. 04. Diante da necessidade de se proceder
ao saneamento do feito, tenho por bem conceder o prazo para que a unidade judiciária sane as medidas elencadas, respondendo a
esta CGJ tão logo efetive tais comandos. 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder o prazo
máximo de 15 (quinze) dias para que o Juízo do 3º JEC da Comarca da Capital/AL efetue o cumprimento da pendência referente ao
único processo não cumprido, remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ, para que seja apresentado
relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos. 06. Ultrapassadas estas formalidades, vão
os autos à AEJA para manifestação. 07. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho
de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000477-69.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.E.C.C. - 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder o prazo
máximo de 15 (quinze) dias para que o Juízo do 5º JECC da Comarca da Capital/AL efetue o cumprimento da pendência referente ao
único processo não cumprido, remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ, para que seja apresentado
relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos. 06. Ultrapassadas estas formalidades, vão
os autos à AEJA para manifestação. 07. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho
de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000479-39.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.C.C.A. - 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder
o prazo máximo de 15 (quinze) dias para que o Juízo da 2ª Vara Criminal da Capital/AL efetue o cumprimento da pendência referente
ao único processo não cumprido, remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ, para que seja apresentado
relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos. 06. Ultrapassadas estas formalidades, vão
os autos à AEJA para manifestação. 07. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho
de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000517-51.2020.8.02.0073 - Processo Administrativo - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: V.C.C. - 23. Nesse sentido, ACOLHO, em parte, a Manifestação de fls. 36/40, ao passo em que
DETERMINO o encerramento da Inspeção na 16ª Vara Criminal da Capital Execuções Penais, considerando que foram concluídas todas
as pendências elencadas pelo Conselho Nacional de Justiça. 24. DETERMINO, ainda, a expedição de ofício ao Governo do Estado de
Alagoas, enviando-lhe cópia da presente Decisão, solicitando-lhe que, tão longo termine a situação da Pandemia, envide esforços para
priorizar a questão da criação de um local específico para o cumprimento da pena pelos reeducandos do regime semiaberto, nos termos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 43
já fixados em Decisão Interlocutória nos autos da Ação Civil Pública nº 0800002-03.2020.8.02.00034 e, também, a adoção de medidas
sobre a questão da jornada de trabalho dos Agentes Penitenciários e, se achar necessário, realizar Concurso Público. 25. Forme-se um
processo específico no SAI para o acompanhamento da diretriz referente à jornada de trabalho dos Agentes Penitenciários, a fim de que
esta Corregedoria possa contribuir para a melhoria dos trabalhos realizados pelo Sistema Prisional de Alagoas. 26. Por fim, oficie-se
ao Conselho Nacional de Justiça, ao Presidente deste Sodalício, ao Procurador-Geral de Justiça e ao Secretário de Ressocialização
e Inclusão Social, cientificando-lhes do presente Decisum, para adoção das medidas que entenderem necessárias. 27. Publique-se
e cumpra-se. Após, arquive-se, considerando a inexistência de providências complementares a serem adotas por esta Corregedoria.
Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
RELAÇÃO Nº 0008/2020
Processo 0000066-26.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - AUTOR: C.G.T.J.E.A. -
REQUERIDO: J.D.U.O.C.P.A. - 10.Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder o prazo máximo
de 30 (trinta) dias para que o Juízo da Comarca do Pilar/AL efetue o cumprimento de todas as pendências referentes aos 16 (dezesseis)
processos parcialmente cumpridos e 03 (três) processos não cumpridos, remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição
da CGJ, para que seja apresentado relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos. 11.
Ultrapassadas estas formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 12. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de
outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000067-11.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - AUTOR: C.G.T.J.E.A. -
REQUERIDO: J.D.U.O.C.M.A. - 09. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder o prazo máximo
de 30 (trinta) dias para que a Comarca de Maragogi/AL efetue o cumprimento de todas as pendências referentes aos 49 (quarenta e
nove) processos parcialmente cumpridos, remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ, para que seja
apresentado relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos. 10. Ultrapassadas estas
formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 11. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des.
Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000163-60.2019.8.02.0073 - Processo Administrativo - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A. - REQUERIDO: J.D.C.A. - 05. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fl. 75, determinando a arquivamento do presente
feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 06. Publique-se e cumpra-se. Após o
transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da
Justiça
Processo 0000278-47.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.C.C. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 35/36, determinando a arquivamento do
presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-se.
Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Processo 0000306-15.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.E.C.C. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 13/14, determinando a arquivamento do
presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-se.
Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Processo 0000313-07.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.C.C.C. - 10. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado dilatando o prazo por mais
30 (trinta) dias para que o Juízo da 11ª Vara Cível da Comarca de Maceió/AL efetue o cumprimento de todas as pendências, remetendo
os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ, para que seja apresentado ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça)
relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos. 11. Ultrapassadas estas formalidades, vão os
autos à AEJA para manifestação. 12. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho
de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000315-74.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.C.C.C. - 13. Diante do exposto, ACOLHO a Manifestação dos Juízes Auxiliares, ao passo em
que DETERMINO o encaminhamento das informações prestadas às fls. 1.429/1.430 e 1.437/1.438 ao Conselho Nacional de Justiça
para ciência, como também a dilação do prazo por 60 (sessenta) dias, a fim de que o Juízo da 13ª Vara Cível da Capital/AL efetue
o cumprimento de todas as pendências, principalmente por contar hoje com a ajuda da SPU, remetendo os aludidos dados ao Setor
de Inspeções e Correição da CGJ, para que seja apresentado relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os
referidos processos. 14. Ultrapassadas estas formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 15. Após, retornem-me os autos
conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000316-59.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.C.C.C. - 10. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado dilatando o prazo por mais
30 (trinta) dias para que o Juízo da 14ª Vara Cível da Capital/AL efetue o cumprimento de todas as pendências referente aos 15 (quinze)
processos parcialmente cumpridos e 21 (vinte e um) processos não cumpridos, remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e
Correição da CGJ, para que seja apresentado relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos.
11. Ultrapassadas estas formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 12. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29
de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000317-44.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.C.C.C. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 13/14, determinando a arquivamento
do presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-
se. Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Processo 0000331-28.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.C.C.C. - 05. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 12, determinando a arquivamento do
presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 06. Publique-se e cumpra-se.
Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 44
Processo 0000333-95.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.C.C.C. - 08. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder o
prazo por mais 15 (quinze) dias para que o Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca da Capital/AL efetue o cumprimento de todas as pendência
referente aos 04 (quatro) processos parcialmente cumpridos e 01 (um) processo não cumprido, remetendo os aludidos dados ao Setor
de Inspeções e Correição da CGJ, para que seja apresentado relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os
referidos processos. 09. Ultrapassadas estas formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 10. Após, retornem-me os autos
conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000338-20.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE: C.G.J.E.A.
- REQUERIDO: J.D.V.C.C.C. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 22/23, determinando a arquivamento do presente
feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-se. Após o
transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da
Justiç
Processo 0000348-64.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.E.C.C.C.D.G.A. - 08. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de
conceder o prazo máximo de 30 (trinta) dias para que o Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Delmiro Gouveia /AL efetue
o cumprimento de todas as pendências referentes aos 01 (um) processo parcialmente cumprido e 35 (trinta e cinco) processos não
cumpridos, remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ, para que seja apresentado relatório atualizado
sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos. 09. Ultrapassadas estas formalidades, vão os autos à AEJA para
manifestação. 10. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza
Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000422-21.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.U.O.C.C. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 08, determinando a arquivamento
do presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-
se. Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Processo 0000425-73.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.C.F.G.A. - 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder
o prazo máximo de 15 (quinze) dias para que o Juízo da Comarca de Feira Grande/AL efetue o cumprimento de todas as pendências
referentes aos 04 (quatro) processos parcialmente cumpridos, remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ,
para que seja apresentado relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos. 06. Ultrapassadas
estas formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 07. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020.
Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000427-43.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.C.M.I. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 07/08, determinando a arquivamento do
presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-se.
Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Processo 0000429-13.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.C.C.M.D.A. - 10. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, ao passo em que
DETERMINO o encaminhamento das informações prestadas à fl. 781 pelo Setor de Inspeções e Correições ao Conselho Nacional
de Justiça, demonstrando os esforços empreendidos pela unidade no sentido de regularizar a prestação jurisdicional da unidade
inspecionada, bem como, a dilação do prazo por mais 60 (sessenta) dias, para que a unidade sane todas as pendências, devendo o
juízo inspecionado ao final do prazo, remeter os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ, para que seja apresentado
relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos. 11. Ultrapassadas estas formalidades, vão os
autos à AEJA para manifestação. 12. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho
de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000431-80.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.U.C.P.A. - 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder
o prazo máximo de 15 (quinze) dias para que o Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Paripueira/AL efetue o cumprimento
da pendência referente ao único processo parcialmente cumprido, remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição
da CGJ, para que seja apresentado relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos. 06.
Ultrapassadas estas formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 07. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de
outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000432-65.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.P.R.C.A. - 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder
o prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias para que o no Juízo da Comarca de Porto Real do Colégio/AL efetue o cumprimento de
todas as pendência referente aos 13 (treze) processos parcialmente cumpridos e 19 (dezenove) despachos não cumpridos, remetendo
os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ, para que seja apresentado relatório atualizado sobre a real situação
da unidade, considerando os referidos processos. 06. Ultrapassadas estas formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 07.
Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral
da Justiça
Processo 0000439-57.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.E.C.C.A. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 09/10, determinando a arquivamento do
presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-se.
Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Processo 0000442-12.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.C.C.A.A. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 07, determinando a arquivamento
do presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-
se. Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Processo 0000447-34.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.E.C.C.C.A.A. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 05/06, determinando a arquivamento
do presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 45
se. Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Processo 0000448-19.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.A.A.F.S. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 04/05, determinando a arquivamento
do presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-
se. Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Processo 0000450-86.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.C.C.A. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 07, determinando a arquivamento do
presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-se.
Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Processo 0000452-56.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.C.D.G.A. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fl. 13, determinando arquivamento do
presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-se.
Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Processo 0000466-40.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.C.P.A.A. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 15/16, determinando a arquivamento
do presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-
se. Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Processo 0000467-25.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.C.Q.A. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 14/15, determinando a arquivamento do
presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-se.
Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Processo 0000473-32.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.C.S.S.A. - 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder
o prazo máximo de 15 (quinze) dias para que o Juízo da Comarca de São Sebastião/AL efetue o cumprimento de todas as pendências
referentes aos 05 (cinco) processos parcialmente cumpridos, remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ,
para que seja apresentado relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos. 06. Ultrapassadas
estas formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 07. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020.
Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000478-54.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.E.C.C.A. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 05/06, determinando a arquivamento do
presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-se.
Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Processo 0000481-09.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.C.C.A. - 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder
o prazo máximo de 15 (quinze) dias para que o Juízo da 6ª Vara Criminal da Capital/AL efetue o cumprimento de todas as pendências
referentes aos 04 (quatro) processos parcialmente cumpridos, remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ,
para que seja apresentado relatório atualizado sobre a real situação da unidade, considerando os referidos processos. 06. Ultrapassadas
estas formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 07. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020.
Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000484-61.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.C.C.A.M. - 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder
o prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias para que a 13ª Vara Criminal da Capital- Auditoria Militar/AL efetue o cumprimento de todas
as pendência referente aos 17 (dezessete) processos parcialmente cumpridos e 14 (catorze) despachos não cumpridos, remetendo os
aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ, para que seja apresentado relatório atualizado sobre a real situação da
unidade, considerando os referidos processos. 06. Ultrapassadas estas formalidades, vão os autos à AEJA para manifestação. 07.
Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral
da Justiça
Processo 0000485-46.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.V.C.C. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 05/06, determinando a arquivamento do
presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-se.
Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Processo 0000486-31.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: J.D.J.E.C. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 07/08, determinando a arquivamento do
presente feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-se.
Após o transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-
Geral da Justiça
Processo 0000645-71.2020.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE:
C.G.J.E.A.C.A. - REQUERIDO: P.E.T.H.M.A. - 05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, no sentido de conceder
o prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias para que as Unidades Judiciárias do Estado de Alagoas com processos em tramitação
há mais de 25 anos efetuem o cumprimento das pendências referentes aos processos total ou parcialmente pendentes de cumprido,
remetendo os aludidos dados ao Setor de Inspeções e Correição da CGJ, para que seja apresentado relatório atualizado sobre a
real situação da unidade, considerando os referidos processos. 06. Ultrapassadas estas formalidades, vão os autos à AEJA para
manifestação. 07. Após, retornem-me os autos conclusos. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza
Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0001487-85.2019.8.02.0073 - Correição Ordinária - usado nos relatórios de Inspeção Judicial - REQUERENTE: C.G.J.E.A.
- REQUERIDO: J.D.V.C.C.C. - 04. Nesse sentido, ACOLHO a manifestação de fls. 70/71, determinando a arquivamento do presente
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 46
feito, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6.161/2000, por ter sido satisfeito o objeto da causa. 05. Publique-se e cumpra-se. Após o
transcurso do prazo legal, arquive-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da
Justiça
RELAÇÃO Nº 0012/2020
Processo 0000884-75.2020.8.02.0073 - Ação de Exigir Contas - Utilizado nas prestações de contas Cartórios Extrajudiciais -
REQUERENTE: Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Alagoas - CGJ AL - REQUERIDO: Cartório do Único Ofício de São José
da Tapera (CNS 00.344-2) - 09. Por todo o exposto, CONHEÇO do presente Recurso Administrativo, vez que atendidos os requisitos
do art. 63 da Lei Estadual nº 6.161/200, porém, INDEFIRO o pedido de Reconsideração/Retratação formulado e DEIXO de conceder
efeito suspensivo à decisão recorrida, com espeque no art. 61 da Lei Estadual nº 6.161/2000 e art. 118, § 1º da Consolidação Normativa
Notarial e Registral de Alagoas CNNR/AL (instituída pelo Provimento CGJ/AL nº 16/2019). 10. DETERMINO que a cópia dos documentos
juntados aos presentes autos (fls. 587/617) sejam anexados ao PAD instaurado contra o interino, ambiente adequado em que os
argumentos levantados poderão ser novamente suscitados, no prazo fixado para a sua defesa. 11. No mais, REMETAM-SE os presentes
autos ao Órgão competente, a fim de que o Recurso Administrativo interposto seja distribuído e julgado. 12. Cumpra-se. Publique-se.
Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral da Justiça
Processo 0000913-28.2020.8.02.0073 - Ação de Exigir Contas - Utilizado nas prestações de contas Cartórios Extrajudiciais -
REQUERENTE: Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Alagoas - CGJ AL - REQUERIDO: Alagoas Cart. 2º Ofício De Notas de
Arapiraca (CNS 00.193-3) - Maria Sandra Cavalcanti Veras - 04. Ante o exposto, DETERMINO que seja encaminhada cópia do Ofício nº
81/2020-SRN2ºOF, juntado às fls. 1159/1160, para o FUNJURIS/AL para adoção das providências que entender cabíveis. 05. Cumpra-
se. Após, arquive-se com baixa no sistema. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Fernando Tourinho de Omena Souza Corregedor-Geral
da Justiça
A Presidência do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições legais e regimentais, determinou a
composição das seguintes publicações:
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Art. 2° Considerando que o (a) servidor (a) já obteve posterior progressão funcional para a Classe/Padrão B-8, em decorrência do
cumprimento da Lei Estadual 7.889/2017, fica autorizada a sua retificação para considerar a atual Classe/Padrão B-9.
Art. 3º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se todas as disposições em contrário.
Desembargador TUTMES AIRAN DE ALBUQUERQUE MELO
Presidente do Tribunal de Justiça
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE, ad referendum do Tribunal Pleno, nomear ARETHA RODRIGUES SCHULZ TENORIO, CPF n° 102.454.117-71, ocupante do
cargo efetivo de Técnico Judiciário, para o cargo, em comissão, de Diretor Adjunto de Controle Interno, DSE-1.
Desembargador TUTMÉS AIRAN DE ALBUQUERQUE MELO
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE ALAGOAS, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 39, V, da Lei Estadual nº.
6.564/2005 Código de Organização Judiciária do Estado de Alagoas, bem como o art. 10º parágrafo único da resolução 010, de 13 de
agosto de 2013.
RESOLVE:
Art. 1º Autorizar o Pagamento de suprimento de fundos por meio de Cartão de Pagamento Bancário, ao servidor FRANCISCO
PEREIRA LIMA NETO, ocupante do cargo de Diretor do Fórum de Arapiraca, lotado na Diretoria do Fórum de Arapiraca, matrícula nº
96160, CPF nº 000976804-19.
I O valor para o elemento de despesa 339039 serviços com pessoa jurídica é de R$ 4000,00 (Quatro mil reais), perfazendo o valor
total de R$ 4.000,00(Quatro mil reais).
II Esse valor deve ser utilizado no prazo de 30 (trinta) dias, para aplicação, a partir do depósito e, 30 (trinta) dias para prestação de
contas, conforme Processo Administrativo nº. 2020/4362, para fazer face às despesas decorrentes de aquisição de bens ou serviços que
não se submetam ao processo licitatório e enquadrem-se nas hipóteses do Art. 3º da Resolução 010, de 13 de agosto de 2013.
Art. 2º A despesa decorrente dos encargos criados pela presente Portaria correrá à conta dos elementos de despesa do inciso I e
Programa de Trabalho: Manutenção dos Órgãos do Poder Judiciário: 02.122.0003.2211.0000.
PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE ALAGOAS, no uso das atribuições que lhe conferem no uso das atribuições que
lhe conferem o art. 39, V, da Lei Estadual nº. 6.564/2005 Código de Organização Judiciária do Estado de Alagoas, bem como o art. 10º
parágrafo único da resolução nº 010, de 13 de agosto de 2013.
RESOLVE:
Art. 1º Autorizar o Pagamento de suprimento de fundos ao Sr. José Baptista dos Santos Neto, Diretor Adjunto Tecnologia da
Informação - DIATI, matrícula nº. 91232-8, CPF: nº 034.828.214-10.
I O valor para o elemento de despesa 339030 - material de consumo é de R$ 3.000,00 (três mil reais); e para o elemento de despesa
339039 - serviço de pessoa jurídica, de R$ 2.000,00(dois mil reais), perfazendo o valor total de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
II Esse valor deve ser utilizado no prazo de 30 (trinta) dias, para aplicação, a partir do depósito e, 30 (trinta) dias para prestar contas,
a partir do término do prazo para aplicação, conforme Processo Administrativo nº. 2020/9540, para fazer face às despesas decorrentes
de aquisição de bens ou serviços que não se submetam ao processo licitatório.
Art. 2º A despesa decorrente dos encargos criados pela presente Portaria correrá à conta dos elementos de despesa do inciso I e
Programa de Trabalho: Manutenção dos Órgãos do Poder Judiciário: 02.122.0003.2211.0000.
RESOLVE:
Art. 1º Autorizar o Pagamento de suprimento de fundos por meio de Cartão de Pagamento Bancário, ao servidor ALLAN RAFHAEL
MUNIZ DE OLIVEIRA, ocupante do cargo de Diretor Adjunto de Comunicação, lotado na DICOM - Diretoria de Comunicação, matrícula
nº 95324, CPF nº 067.613.284-70.
I O valor para o elemento de despesa 339030 - material de consumo é de R$ 1000,00 (mil reais),perfazendo o valor total de R$
1000,00(mil reais).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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II Esse valor deve ser utilizado no prazo de 30 (trinta) dias, para aplicação, a partir do depósito e, 30 (trinta) dias para prestação de
contas, conforme Processo Administrativo nº. 2020/10817, para fazer face às despesas decorrentes de aquisição de bens ou serviços
que não se submetam ao processo licitatório e enquadrem-se nas hipóteses do Art. 3º da Resolução 010, de 13 de agosto de 2013.
Art. 2º A despesa decorrente dos encargos criados pela presente Portaria correrá à conta dos elementos de despesa do inciso I e
Programa de Trabalho: Manutenção dos Órgãos do Poder Judiciário: 02.122.0003.2211.0000.
Secretaria Geral
Tribunal Pleno
Ata da 32.ª Sessão Ordinária
Em 20 de outubro de 2020
Parte Jurisdicional
Aos 20 de outubro de 2020, às 09 horas, no plenário virtual, sob a Presidência do Exmo. Sr. Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo,
presentes os Exmos Srs. Des. Washington Luiz D. Freitas, Des. Sebastião Costa Filho, Des. José Carlos Malta Marques, Des. Klever
Rêgo Loureiro, Des. Paulo Barros da Silva Lima, Des. Fábio José Bittencourt Araújo, Des. João Luiz Azevedo Lessa, Des. Domingos de
Araújo Lima Neto, Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly, Juiz Conv. Carlos Cavalcanti de Albuquerque Filho e Juiz Conv. Orlando
Rocha Filho e Dr. Sérgio Jucá, representando o Ministério Público Estadual. Havendo quorum, foi declarada aberta a Sessão Jurisdicional,
na forma virtual, do Tribunal Pleno. Ausências justificadas dos Desembargadores: Elisabeth Carvalho Nascimento, Alcides Gusmão da
Silva (férias) Des. Fernando Tourinho de Omena Souza. Os Desembargadores Pedro Augusto Mendonça de Araújo e Otávio Leão
Praxedes, por força das Portarias ns.º 1023 e 1025 ambas de 31 de agosto de 2020, estão afastados do exercício regular da função
jurisdicional comum, durante o período de 1º de setembro de 2020 até cinco dias após a realização do primeiro turno ou do segundo
turno das eleições municipais 2020, se houver, para dedicação à justiça eleitoral. Iniciados os trabalhos, foi aprovada a Ata da 31ª
Sessão Ordinária, realizada em 13.10.2020. PROCESSO RETIRADO DE PAUTA: Ação Penal - Procedimento Ordinário nº 9000086-
36.2019.8.02.0900, de Delmiro Gouveia. Querelante: Ministério Público do Estado de Alagoas. Querelado: E. J. C.. Advogado: Antônio
Carlos Freitas Melro de Gouveia (OAB: 4314/AL).Querelados: E. de C. C. e outros. Advogados: Fábio Henrique Cavalcante Gomes
(OAB: 4801/AL) e outros. Querelados: F. M. de L. e outro. Advogado: Luiz de Albuquerque Medeiros Neto (OAB: 8800/AL).Querelado: F.
de A. P. de S.. Advogados: Welton Roberto (OAB: 5196A/AL) e outro. Relator: Des. Washington Luiz D. Freitas. Decisão: dispensada a
leitura do Relatório, o Advogado Luiz de Albuquerque Medeiros Neto, pediu a palavra e apresentou uma questão de ordem, pertinente ao
tempo utilizado para sustentação oral e, oportunamente, requereu que fosse disponibilizado aos causídicos inscritos o uso da tribuna
virtual, de igual forma o que foi concedido para o Ministério Público, qual seja, 15 min. Após houve a manifestação do Ministério Público
contrário ao pedido, com fundamento no art. 157, § 3º, do Regimento Interno. Posto em votação a questão de ordem levantada, o
tribunal pleno decidiu: por maioria de votos, concedido a acusação sustentar na tribunal virtual por um tempo de 15min e para os
advogados inscritos para sustentação oral por de 7 min e 30 s. Os Desembargadores que votaram no sentido de conceder prazo idêntico
ao do Ministério Público, acolhendo a questão de ordem apresentada pela Defesa: Tutmés Airan de Albuquerque Melo (art. 52, XII, g, do
Regimento Interno), Klever Rêgo Loureiro e Carlos Cavalcanti de Albuquerque Filho. Os demais Desembargadores presentes em
plenário virutal acompanharam o entendimento do Ministério Público. Em ato contínuo, foi passada a palavra aos advogados inscritos
para sustentação oral na seguinte ordem: Antônio Carlos Freitas Melro de Gouveia ( OAB:4314/AL) em defesa do acusado: E.J.C. O
Segundo a sustentar foi o Advogado Fábio Henrique Cavalcanti Gomes (OAB: 4801/AL) em defesa do acusado: E. de C.C. O terceiro a
fazer uso da sustentação, o Advogado Luiz de Albuquerque Medeiros Neto (OAB: 8800/AL), em defesa do acusado: F. M. de L. Por fim,
o quarto a fazer sustentação, foi o Advogado Welton Roberto em defesa do Acusado: F.de A. P. de S. Em seguida, o Relator proferiu o
seu voto no sentido de rejeitar as preliminares levantadas pelos denunciados, recebendo integralmente a denúncia. E o julgamento foi
suspenso, em virtude do pedido de vista do Des. Domingos de Araújo Lima Neto. Os Desembargadores Fábio José Bittencourt Araújo e
Paulo Barros da Silva Lima adiantaram os votos, acompanhando o Relator. Os demais desembargadores presentes nesse julgamento
virtual deixaram para apresentar os votos, no retorno dos autos, com a apresentação do voto vista. JULGADOS: Mandado de Segurança
Criminal nº 0802707-76.2020.8.02.0000, de Santana do Ipanema. Impetrante: Izaac Romualdo Ferreira. Defensor P: João Augusto
Sinhorin (OAB: 73688/PR) e outro. Impetrado: Juiz de Direito de Direito da Vara 3ª Vara Criminal da Comarca de Santana do Ipanema.
Terceiro I: Ministério Público. Relator: Des. Sebastião Costa Filho. Decisão: à unanimidade de votos, em CONCEDER A SEGURANÇA,
nos termos do voto do Relator. 2, Revisão Criminal nº 0802235-75.2020.8.02.0000, de Santana do Ipanema, Requerente: Maria Lúcia
dos Santos. Defensor P: João Augusto Sinhorin (OAB: 73688/PR).Requerido: Ministério Público. Relator: Des. Washington Luiz D.
Freitas. Decisão: à unanimidade de votos, em julgar procedente a presente revisão criminal, nos termos do voto do Relator. Revisão
Criminal nº 0805133-61.2020.8.02.0000, de Palmeira dos Indios. Requerente: Diego Francisco da Silva. Defensor P: Letícia Silveira
Seerig (OAB: 89764/RS) e outro. Requerido: Ministério Público Estadual. Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa. Decisão: à unanimidade
de votos, julgar parcialmente procedente a presente revisão criminal, no sentido de, i) redimensionando a pena privativa de liberdade,
reduzí-la para o patamar de 21 (vinte e um) anos, 04 (quatro) meses e 05 (cinco) dias de reclusão, a ser cumprida inicialmente em
regime fechado, e, ii) afastar a condenação à reparação de danos, nos termos do voto do Relator. Direta de Inconstitucionalidade nº
9000053-46.2019.8.02.0900, de Maceió. Requerente: Ministério Público do Estado de Alagoas. Requerido: Município de Maceió.
Procurador: Diogo Silva Coutinho (OAB: 7489/AL).Requerido: Mesa Diretora da Câmara de Vereadores do Município de Maceió.
Advogado: Denylson de Souza Barros (OAB: 8261/AL). Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo. Decisão: à unanimidade de votos,
em, rejeitando a preliminar de ilegitimidade passiva suscitada pela Câmara Municipal de Vereadores de Maceió, JULGAR PROCEDENTE
EM PARTE a presente Ação Direta de Inconstitucionalidade, declarando a inconstitucionalidade do art. 11 da Lei Municipal n.º 6.775/2018
do Município de Maceió, por violar o disposto no art. 47, IV da Constituição do Estado de Alagoas, cujo teor reproduz os termos do art.
37, IX da Constituição Federal. Votam, outrossim, também à unanimidade, por modular os efeitos da declaração de inconstitucionalidade,
a fim de preservar eventuais contratos firmados até a concessão da medida cautelar por este Tribunal Pleno, desde que não ultrapassem
o prazo de duração de 12(doze) meses, nos termos do voto do Relator. Cumprimento Provisório de Sentença nº 0806478-
33.2018.8.02.0000/50001, de Maceió. Exequente: Juliana Paula Ramos Taveiros. Advogado: Tiago Barreto Casado (OAB: 7705/AL).
Executado: Estado de Alagoas. Procurador: Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL).Executado: Uncisal - Fundação
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Universitária de Ciências da Saúde de Alagoas Governador Lamenha Filho. Procurador: Luiz Duerno Barbosa de Carvalho (OAB: 2967/
AL). Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo. Decisão: à unanimidade de votos, após rejeitar a tese do Estado de Alagoas de inépcia
da inicial, em JULGAR PARCIALMENTE PROCEDENTES as impugnações ao cumprimento de acórdão ofertadas pelo Estado de
Alagoas e pela Uncisal, a fim de: (1) e por maioria de votos, limitar o montante das astreintes ao importe de R$ 30.000,00 (trinta mil
reais); (2) estabelecer que o pagamento somente ocorrerá após o trânsito em julgado do mandamus, obedecendo ao regime de
expedição de precatórios; (3) estabelecer que as custas processuais, caso existentes, serão rateadas de forma proporcional pelos
litigantes, já que todos sucumbiram em parte, devendo a exequente arcar com 40% (quarenta por cento), e ao Estado de Alagoas e à
Uncisal, solidariamente, caberão 60%(sessenta por cento), observando-se, porém, a isenção conferida à Fazenda Pública, com fulcro
nos artigos 26 e 44, da Resolução n.º 19/2007, do TJ/AL, e o disposto no art. 98, §3º do CPC/2015, por ser a exequente beneficiária da
justiça gratuita, nos termos do voto do Relator. O Des. Domingos de Araújo Lima Neto divergiu do Relator apenas no tocante à limitação
das astreintes, acompanharam à divergência, os Desembargadores: Celyrio Adamastor Tenório Accioly e João Luiz Azevedo Lessa. E,
nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão virtual jurisdicional, da qual, para constar, eu, Ednilda Lessa dos Santos Praxedes,
Secretária Geral, lavrei a presente ata, que, depois de lida e aprovada, vai assinada digitalmente pelo Excelentíssimo Senhor
Desembargador Presidente e publicada.
Tribunal Pleno
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Secretaria Geral
EDITAL DE CITAÇÃO
Ementa;Decisão;Cabeçalho;Conclusão;
Nesta data, na forma regimental, foram distribuídos os seguintes processos:
1ª Câmara Cível
Sorteio
Câmara Criminal
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Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
Tribunal Pleno
Sorteio
1ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Dependência
1ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Prevenção do Magistrado
3ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Câmara Criminal
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
Câmara Criminal
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
Câmara Criminal
Sorteio
3ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Apelante : J. J. S. A. L. de O.
Apelado : J. A. L. de O.
Advogado : José Edson A. da Silva (OAB: 2160/AL)
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Dependência
3ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Apelante : Pró-reitora de Graduação da Universidade Estadual de Alagoas - Uneal, Sra. Adenize Costa Acioli
Apelado : Aldiere Ferreira Rodrigues
Defensor P : Defensoria Pública do Estado de Alagoas (OAB: D/AL)
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Dependência
3ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 60
1ª Câmara Cível
Prevenção do Magistrado
2ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 61
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 62
Sorteio
Câmara Criminal
Sorteio
2ª Câmara Cível
Dependência
2ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Prevenção do Magistrado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 63
2ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 64
Sorteio
Sorteio
Tribunal Pleno
Dependência
2ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Dependência
Câmara Criminal
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 65
Dependência
3ª Câmara Cível
Dependência
3ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
Tribunal Pleno
Sorteio
Câmara Criminal
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 66
Dependência
2ª Câmara Cível
Sorteio
Câmara Criminal
Dependência
2ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
Câmara Criminal
Sorteio
3ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 67
Origem: .
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Agravante : ROZENILDA LIMA DA SILVA
Agravante : ALDELINA FERREIRA LIMA
Agravante : ROSIANA LIMA DA SILVA
Agravante : MARIA JOSÉ DE OLIVEIRA LIMA
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
Câmara Criminal
Sorteio
Câmara Criminal
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 68
Dependência
Câmara Criminal
Dependência
Câmara Criminal
Dependência
1ª Câmara Cível
Sorteio
Câmara Criminal
Dependência
Câmara Criminal
Dependência
1ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 69
Sorteio
Câmara Criminal
Dependência
2ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 70
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
Câmara Criminal
Sorteio
Tribunal Pleno
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
Tribunal Pleno
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 71
Sorteio
Câmara Criminal
Dependência
1ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 72
1ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
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Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
Câmara Criminal
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
Presidência
Sorteio
3ª Câmara Cível
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Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
Diretoria Adjunta Especial de Distribuição dos Feitos Judiciários do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em Maceió, 28 de
outubro de 2020
2ª Câmara Cível
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
2ª Câmara Cível
PAUTA DE JULGAMENTO
Torno público, para ciência dos interessados, os processos pautados para a 34ª Sessão Ordinária da 2ª Câmara Cível, a realizar-se
no dia 12/11/2020, às 09:00h (nove horas) em forma de Sessão Virtual, conforme dispõem a Resolução nº 13/2020 e o Ato Normativo
nº 10, de 12 de abril de 2020, serão julgados os processos infra relacionados, além dos trazidos em mesa:
Observação: Consoante o Ato Normativo nº 10, de 12 de abril de 2020, do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, o pedido de
sustentação oral:
Art. 1º Nas sessões de julgamento do Pleno ou dos Órgãos Fracionários do Tribunal de Justiça do Estado Alagoas, os advogados
poderão realizar sustentações orais por meio de videoconferência, na forma prevista no regimento interno, desde que o requeira
em até 48 (quarenta e oito) horas antes da sessão.
§1º As videoconferências serão efetuadas exclusivamente através do sistema Polycom, o qual deverá ser instalado
previamente pelo advogado.
§2º Os requerimentos para realização de sustentação oral serão formulados no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça, com a
indicação do número do telefone de contato do advogado.
§3º O Tribunal de Justiça disponibilizará 50 (cinquenta) licenças para a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, para uso
de forma rotativa e impessoal, a fim de que o sistema Polycom seja utilizado gratuitamente, sem prejuízo de que o advogado interessado
adquira o licenciamento de uso.
§4º A OAB/AL será responsável pelo gerenciamento das licenças, fornecendo as credenciais de acesso aos advogados no momento
de utilização da plataforma.
§5º O Tribunal de Justiça disponibilizará 3 (três) licenças para a Defensoria Pública de Alagoas, para uso de forma rotativa e
impessoal, a fi m de que o sistema Polycom seja utilizado gratuitamente, sem prejuízo de que a instituição adquira o licenciamento de
uso.
§6º Antes de iniciado o julgamento de processo para o qual haja requerimento de realização de sustentação oral, o advogado será
contatado através do número de telefone fornecido para que ingresse no ambiente virtual em que ocorre a sessão de julgamento.
§7º Caso o número indicado não esteja disponível ou a ligação não seja atendida, o fato será certificado na ata da sessão e o
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Comarca: Maceió
Vara: 10ª Vara Cível da Capital
Apelante : Banco Bradesco Financiamentos S/A
Advogado : Fernando Luz Pereira (OAB: 9343A/AL)
Apelado : MARIO FREDERICO LIMA PEREIRA,
Relator: Des. Klever Rêgo Loureiro
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Comarca: Maceió
Vara: 1ª Vara Cível da Capital
Apelante : CARMELITA SOUZA BITTENCOURT
Advogado : Marcus Lacet
Apelada : Hernolita Lúcia Souza Bittencourt
Defensor P : Ana Maria Barroso Rezende
Relator: Des. Klever Rêgo Loureiro
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Comarca: Murici
Vara: Vara do Único Ofício de Murici
Apelante : Remy Vasconcelos Calheiros
Advogado : Jose Fragoso Cavalcanti (OAB: 41/18)
Advogado : Gedir Medeiros Campos Júnior (OAB: 60/01)
Advogado : Bruno de Omena Celestino (OAB: 10706/AL)
Advogada : Isabelle do Nascimento e Gonzaga (OAB: 16018/AL)
Apelante : Gilson Gomes de Oliveira
Advogado : Horácio Rafael de Albuquerque Aguiar (OAB: 7934/AL)
Advogado : João Alves Salgueiro (OAB: 3450/AL)
Apelado : Ministério Público de Murici
Relator: Juiz Conv. Orlando Rocha Filho
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Comarca: Arapiraca
Vara: 4ª Vara Cível de Arapiraca / Fazenda Pública
Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Teodomiro Andrade Neto (OAB: 3793/AL)
Apelada: Maria Simplício de Oliverira Barros
Advogado : Roolemberg Almeida e Silva (OAB: 5496/AL)
Advogada: Ana Luíza Barbosa Bezerra de Almeida (OAB: 16184/AL)
Apelado : Alberto Elias de Oliveira Barros
Advogado : Rutemberg Almeida e Silva (OAB: 11357/AL)
Advogada: Ana Luíza Barbosa Bezerra de Almeida (OAB: 16184/AL)
Apelado : Guilherme de Oliveira Barros
Advogado : Rutemberg Almeida e Silva (OAB: 11357/AL)
Advogada: Ana Luíza Barbosa Bezerra de Almeida (OAB: 16184/AL)
Apelado : Sebastiao Bispo
Advogado : Roolemberg Almeida e Silva (OAB: 5496/AL)
Apelado : Adenildo Lopes do Nascimento
Advogado : Roolemberg Almeida e Silva (OAB: 5496/AL)
Apelado : Clesivaldo Leandro
Advogado : Roolemberg Almeida e Silva (OAB: 5496/AL)
Apelado : Ademir Joaquim dos Santos
Advogado : Roolemberg Almeida e Silva (OAB: 5496/AL)
Apelado : Eronildo Cabral de Lima
Advogado : Roolemberg Almeida e Silva (OAB: 5496/AL)
Apelado : Gilberto Rodrigues de Carvalho
Advogado : Roolemberg Almeida e Silva (OAB: 5496/AL)
Advogado : Rafael da Silva Pereira (OAB: 16804/AL)
Advogado : Adailton Rodrigues dos Santos Junior (OAB: 16809/AL)
Relator: Juiz Conv. Orlando Rocha Filho
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SANTOS
Defensor P : Taiana Grave Carvalho (OAB: 6897/AL)
Agravado : Município de Maceió
Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673B/AL)
Relator: Juiz Conv. Carlos Cavalcanti de Albuquerque Filho
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Comarca: Arapiraca
Vara: 2ª Vara de Arapiraca / Cível Residual
Apelante : Imes- Instituto Mantenedor de Ensino Superior Metropolitano Ltda- (em recuperação judicial)
Advogado : Saulo Veloso (OAB: 15028/BA)
Advogado : Mário César Ribeiro Machado (OAB: 13096/AL)
Apelada : Symone Soares da Silva
Advogado : Pedro Henrique Silva Pires (OAB: 8135/AL)
Advogado : Thayrone Rodrigues de Oliveira (OAB: 14404/AL)
Apelante Adesiv : Symone Soares da Silva
Advogado : Thayrone Rodrigues de Oliveira (OAB: 14404/AL)
Advogado : Pedro Henrique Silva Pires (OAB: 8135/AL)
Apelado Adesiv : FTC - Faculdade de Ciência e Tecnologia e Ciências - Instituto Mantenedor de Ensino Superior - IMES
Advogado : Saulo Veloso (OAB: 15028/BA)
Advogado : Mário César Ribeiro Machado (OAB: 13096/AL)
Relator: Juiz Conv. Carlos Cavalcanti de Albuquerque Filho
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Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 97
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Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 98
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 99
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 100
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Câmara Criminal
Ementa;Decisão;Cabeçalho;Conclusão;Câmara Criminal
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credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se,
passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário (art. 98, § 3º do CPC). VII - Recurso conhecido e improvido.
23 Apelação Criminal nº 0000219-80.2014.8.02.0037 , de São Sebastião, Vara do Único Ofício do São Sebastião
Recorrente : Mario Sergio Caetano de Oliveira
Advogado : Carlos Eduardo Pedrosa Diogenes (OAB: 8357/AL)
Advogado : João Artur Andion (OAB: 7221/AL)
Advogado : Sergio Jose Santos Falcao (OAB: 7093/PB)
Advogado : Gustavo Ribeiro de Almeida (OAB: 8783/AL)
Recorrido : Ministério Público da Comarca de São Sebastião /AL
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques
EMENTA :PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS E PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. NULIDADE
PROCESSUAL POR VÍCIO NA CITAÇÃO DO RÉU REJEITADA. MATÉRIA PRECLUSA. ARTS. 571 E 572, I DO CPP. RÉU QUE
MUDOU DE ENDEREÇO SEM COMUNICAR AO JUÍZO. ABSOLVIÇÃO DO DELITO DE PORTE ILEGAL DE ARMA E MUNIÇÕES, COM
BASE NO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. CRIMES PRATICADOS DE FORMA AUTÔNOMA. REPRIMENDAS
PRIVATIVA DE LIBERDADE DO CRIME DE TRÁFICO CALCULADA DE ACORDO COM AS BALIZAS LEGAIS. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO.I - O advogado do réu se manifestou nos autos em mais de uma ocasião, até o término da instrução processual, e nada
alegou acerca de eventual vício da citação. A matéria se encontra, pois, preclusa, nos termos do que dispõem os arts. 571 e 572, I do
Código de Processo Penal. Além disso, o art. 367 do diploma processual estabelece que o processo seguirá sem a presença do acusado
que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de
residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. Pedido de nulidade processual rejeitado.II -Os desígnios das práticas criminosas
perpetradas pelo réu eram autônomos, vez que o porte de arma não foi utilizado como forma de intimidação difusa para fins da mercancia
ilícita, mas sim como conduta independente. Os policiais que realizaram a prisão em flagrante explicaram que as armas e as drogas
estavam ocultadas nos forros e painel do carro, objetivando dificultar o encontro dos materiais ilícitos. Tal conduta, no contexto narrado,
configura a prática dos delitos previstos no art. 14 da Lei 10.826/03 e no art. 33 da Lei 11.343/06, inexistindo hipótese de aplicação
do princípio da consunção.III - A reprimenda do delito de tráfico foi calculada de acordo com as balizas legais, pois o Juízo a quo
negativou a quantidade, natureza e a forma de acondicionamento das drogas e a pena-base alcançou valor deveras deveras modesto
ante as peculiaridades do fato. Não deve incidir a atenuante da confissão, pois o magistrado de primeiro grau não a empregou para
fins de formação do seu convencimento, tendo embasado a condenação do réu nos demais elementos de prova colhidos (apreensão
em flagrante, depoimentos testemunhais e provas periciais). O réu não faz jus à aplicação da causa de diminuição de pena do tráfico
privilegiado, pois a sua forma de atuação denota que se dedica à traficância profissional, não sendo mero comerciante ocasional, já que
a mercancia estava inserida em contexto de participação de outros agentes e de complexa premeditação para transporte interestadual
das drogas.IV - Apelação conhecida e improvida.
30 Apelação Criminal nº 0000584-36.2014.8.02.0005 , de Boca da Mata, Vara do Único Ofício de Boca da Mata
Apelante : Roberto Antônio Euclides da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Eraldo Silveira Filho (OAB: 32462/SC)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas
EMENTA :PENAL E PROCESSO PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO NA FORMA TENTADA. ART. 121, §2º, IV, C/C ART. 14, II,
AMBOS DO CÓDIGO PENAL. ALEGAÇÃO DE NULIDADES. TODAS REJEITADAS. ALEGADA RECUSA DA JUÍZA PARA CONSTAR
EM ATA AS NULIDADES. NÃO VERIFICAÇÃO. FALTA DE DILIGÊNCIA PARA INTIMAÇÃO DO RÉU ACERCA DA SESSÃO DO JÚRI.
INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS DA SENTENÇA DE PRONÚNCIA. DISPOSITIVO DEVIDAMENTE
TRANSCRITO. AUSÊNCIA DE EXAME DE CORPO DE DELITO. PRESCINDIBILIDADE. REDUNDÂNCIA ACUSATÓRIA DA
FOMULAÇÃO DO TERCEIRO QUESITO. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO PREJUÍZO. PLEITOS DE NULIDADE
MERAMENTE PROTELATÓRIOS. INCONFORMISMO COM A DECISÃO CONDENATÓRIA. ALEGAÇÃO DE DECISÃO CONTRÁRIA
ÀS PROVAS DOS AUTOS. NÃO ACOLHIMENTO. PROVA PRODUZIDA EM JUÍZO. RESPEITO AO DEVIDO PROCESSO LEGAL. AO
CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. ACEITAÇÃO PELOS JURADOS DE UMA DAS VERSÕES APRESENTADAS EM PLENÁRIO.
IMPOSSIBILIDADE DE ANULAÇÃO DO JULGAMENTO. RESPEITO À SOBERANIA DOS VEREDICTOS. PRECEDENTES DO STF,
DO STJ E DESTA CÂMARA CRIMINAL. PLEITO DE REDUÇÃO DA PENA-BASE. POSSIBILIDADE. AFASTAMENTO DO VETOR
RELATIVO AO MOTIVO DO CRIME. MOTIVO FÚTIL SEQUER INDAGADO AOS JURADOS. REDUÇÃO DA PENA. CONSEQUENTE
ALTERAÇÃO DO REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA PARA O ABERTO. APELO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
27 Apelação Criminal nº 0001384-30.2013.8.02.0060 , de Feira Grande, Vara do Único Ofício de Feira Grande
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 103
Apelante : L. R. da S.
Defensor P : Arthur César Cavalcante Loureiro (OAB: 10469/AL)
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. DOSIMETRIA DAS PENAS HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO,
ROUBO MAJORADO E ESTUPRO. DOSIMETRIA DA PENA. CULPABILIDADE, CIRCUNSTÂNCIAS E CONSEQUÊNCIAS DO CRIME.
INEXISTÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO ILEGAL OU GENÉRICA PARA NEGATIVA-LAS. TENTATIVA DE HOMICÍDIO. APLICAÇÃO
DA FRAÇÃO MÁXIMA PREVISTA NO ART. 14, II, PARAGRÁFO ÚNICO DO CP. NÃO OCORRÊNCIA. CRIME MUITO PRÓXIMO DA
CONSUMAÇÃO. SENTENÇA MANTIDA EM TODOS OS SEUS TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. I - Em relação à
culpabilidade dos crimes de homicídio e roubo, nada há que se reformar tendo em vista que, como bem citado na decisão recorrida, a
premeditação dos crimes pelos denunciados é fator justificante da análise negativa dessa moduladora.II - A título exemplificativo, registre-
se as declarações da ofendida em juízo no sentido de que voltara da casa da sogra numa moto para buscar a fralda de seu filho quando
um carro em alta velocidade surgiu fazendo com que ela parasse. De dentro dele saiu o recorrente apontando uma arma para a cabeça
da declarante, dizendo para colocarem a “vadia” dentro do carro e afirmando que sabia quem ela era. III - A culpabilidade do crime de
estupro, com efeito, também é extremamente reprovável tendo que vista que, pela narrativa da própria ofendida, que declarou ter sido
“abusada sexualmente de várias formas” e sempre com a arma de fogo apontada para sua cabeça. IV - Sobre as circunstâncias dos
crimes, mais uma vez, nenhum reparo há de ser feito na análise dessa vetorial, já que são motivos justos para maior recrudescimento da
pena-base o fato de os acusados, em concurso de pessoas, terem apreendido a vítima sozinha no meio da rua na cidade de Arapiraca,
jogado-a dentro do carro, transportando-a até um local ermo em outro e menor Município - o que dificulta a busca de seus familiares - e
passando todo o tempo proferindo ameaças de morte não só contra ela, mas contra seu marido e filho. V - Em relação às consequências
dos crimes, o raciocínio, de fato, não merece qualquer reforma seja porque a fundamentação lastreou-se nas declarações da ofendida
na presença dos jurados, seja porque a gravidade concreta dos crimes mais bárbaros praticados contra uma única pessoa que esta
Câmara Criminal já julgou em sua história recente salta aos olhos de qualquer pessoa comum, sendo prescindível, por essas razões,
a comprovação de juntada de laudos psiquiátricos ou boletos pagos pela ofendida a respeito da inegável necessidade de submeter-se
a tratamento médico para lidar com as consequências dos atos animalescos dos quais foi vítima. VI - É sabido que a fração a se fazer
incidir na terceira fase da dosimetria de crimes tentados deve levar em conta necessariamente o iter criminis percorrido pelo agente e o
grau de lesividade infligido no bem jurídico atingido. Não por acaso, o Código Penal adotou a teoria objetiva quanto à punibibilidade da
tentativa estabelecendo parâmetros de diminuição em 1/3 a 2/3 (art. 14, II e parágrafo único).VII - No caso dos autos, com efeito, não
bastasse todo o terror provocado na vítima por meio da violência física e psicológica nela imposta, restou comprovado que o projétil de
arma de fogo a atingiu na região da cabeça, região extremamente letal com enorme chance de provocar a morte da ofendida.VIII - Além
disso, para sobreviver, a vítima fingiu-se de morta e esperou os algozes deixarem o local para, então, buscar ajuda trajando apenas um
short sem sutiã ou calcinha. IX - Logo, ao contrário do que alega a defesa, a sentença não apresenta qualquer fundamentação ilegal seja
na primeira ou terceira fase do procedimento de dosimetria das penas. X - Apelação conhecida e improvida.
9 Recurso em Sentido Estrito nº 0004153-47.2020.8.02.0001 , de Maceió, 9ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Recorrente : Romoaldo José da Silva Júnior
Advogado : Cícero Fernandes Mota Pedroza (OAB: 13693/AL)
Advogada : Minghan Chen Lima (OAB: 15889/AL)
Recorrido : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :PENAL. PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO POR MOTIVO
FÚTIL E RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A DEFESA DA VÍTIMA. IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA. ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA
DE INDÍCIOS DE AUTORIA DELITIVA. IMPROCEDÊNCIA. CADERNO PROCESSUAL SUFICIENTE A CONTEMPLAR PROVA DA
MATERIALIDADE E INDICATIVOS DA AUTORIA CRIMINOSA EM FACE DO RECORRENTE. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
I Havendo provas a amparar a tese acusatória, isso é o que basta para a manutenção da sentença de pronúncia, mero juízo de
admissibilidade, a permitir que a causa chegue ao conhecimento do Júri. Somente aos jurados compete valorar definitivamente a prova,
concluindo pela procedência ou não da pretensão condenatória dos crimes dolosos contra a vida e dos crimes a eles conexos. IV
Recurso conhecido e improvido.
10 Recurso em Sentido Estrito nº 0004208-95.2020.8.02.0001 , de Maceió, 9ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Recorrente : Alysson Justino Bezerra
Advogado : Altair Oliveira Costa (OAB: 5538/AL)
Recorrido : M. P.
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :PENAL. PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO. DECISÃO DE
PRONÚNCIA. IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA. PEDIDO DE DESPRONÚNCIA, SOB A TESE DE QUE INEXISTIRIAM ELEMENTOS
PROBATÓRIOS SUFICIENTES A SUBMETER O RÉU A JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JÚRI. IMPOSSIBILIDADE. DEPOIMENTOS
QUE INDICAM POSSÍVEL PRESENÇA DO RECORRENTE NA CENA DO CRIME. COMPETÊNCIA DO CONSELHO DE SENTENÇA
PARA DELIBERAR SOBRE A AUTORIA DELITIVA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.I - Havendo provas da materialidade e
indícios suficientes da autoria criminosa, consubstanciados em depoimentos testemunhais, a pronúncia se impõe, eis que fundada num
juízo de plausibilidade da acusação, cabendo ao Tribunal do Júri, juízo natural dos crimes dolosos contra a vida, dirimir qualquer dúvida
porventura existente acerca do constante no caderno processual, inclusive no que atine à classificação jurídica da conduta perpetrada
pelos réus. II - Recurso conhecido e improvido.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 104
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. ABSOLVIÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO.
LASTRO PROBATÓRIO SUFICIENTE PARA EMBASAR O ÉDITO CONDENATÓRIO. APLICAÇÃO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE
PENA DO TRÁFICO PRIVILEGIADO. REJEIÇÃO. AUSÊNCIA DE PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 33, § 4º DA LEI
11.343/06. RÉU REINCIDENTE. REANÁLISE DA DOSIMETRIA DA PENA DE MULTA. PROVIMENTO. PENALIDADE REDIMENSIONADA
DE FORMA PROPORCIONAL À REPRIMENDA PRIVATIVA DE LIBERDADE RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.I -
O contexto probatório contido nos autos contém provas suficientes à emissão do juízo condenatório, mais especificamente por meio das
circunstâncias do flagrante, nas quais foram apreendidas vinte e seis pedras de crack e uma balança de precisão, e dos depoimentos
colhidos ao longo da persecução penal. O réu, inicialmente confesso, alterou sua versão dos fatos para narrar que o material ilícito era
de transeunte que pediu para usar o banheiro de sua casa. Todavia, seu relato não é verossímil, inclusive porque a pessoa apontada
como proprietária dos entorpecentes narrou ser usuário que estava no local comprando drogas ao réu, indicado como traficante por um
mototaxista.II - As circunstâncias do caso concreto evidenciam que o réu se dedica à atividade criminosa do tráfico, inclusive porque
é reincidente, ostentando condenação anterior por crime de igual espécie. Assim, não faz jus à aplicação da causa de diminuição de
pena do tráfico privilegiado prevista no parágrafo quarto do art. 33 da Lei 11.343/06.III - É cediço que a reprimenda de multa deve ser
proporcional à penalidade privativa de liberdade, razão pela qual deve aquela ser redimensionada de acordo com as balizas legais.IV -
Recurso conhecido e parcialmente provido, apenas para redimensionar a penalidade de multa arbitrada ao réu.
11 Recurso em Sentido Estrito nº 0007144-45.2010.8.02.0001 , de Maceió, 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Recorrente : Joel Lourenço da Silva
Advogado : Joanísio Pita de Omena Júnior (OAB: 8101/AL)
Advogada : Kyvia Byanca Lisboa Maciel (OAB: 16724/AL)
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO SIMPLES. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
EM RAZÃO DO RECONHECIMENTO DE LEGÍTIMA DEFESA. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PROVA INEQUÍVOCA DE
INJUSTA AGRESSÃO DA VÍTIMA E UTILIZAÇÃO DE MEIOS PROPORCIONAIS PELO RÉU PARA CESSAR SUPOSTA AGRESSÃO.
NECESSIDADE DE SUBMISSÃO DA CAUSA AO CRIVO DO JÚRI. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. I - Para reconhecimento
da excludente da legítima defesa nesta fase processual faz-se necessário que haja provas indubitáveis sobre a existência de uma
injusta agressão atual ou iminente, bem como o emprego, pelo réu, dos meios necessários para repelir tal agressão.II - No caso dos
autos, porém, nem os relatos testemunhais nem mesmo o próprio interrogatório do réu comprovam, estreme de dúvidas, a existência de
uma injusta agressão da vítima, vez que o réu teria tido tempo suficiente de ir em casa, armar-se e retornar ao local com sua possível
intenção homicida.III - Não bastasse isso, o meio supostamente utilizado pelo acusado para cessar eventual provocação da vítima
revelou-se excessivamente desproporcional, já que há indícios de que houve deflagração de 09 (nove) tiros contra alguém, um à curta
distância e oito à distância, aparentemente embriagado e desarmado, motivo pelo qual caberá apenas ao Tribunal do Júri a apreciação
aprofundada do mérito da demanda e o acolhimento ou não da tese excludente defensiva.IV - Dessa maneira, é inevitável concluir que
as provas produzidas não albergam, inequivocamente, a tese defensiva de ocorrência da legítima defesa e, por isso, não é possível
o acolhimento do pleito de absolvição sumária do recorrente, providência que exige um juízo de certeza amparado em prova certa e
induvidosa da causa de exclusão de ilicitude. V - Recurso conhecido e improvido.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Redimensionamento da pena base para o mínimo legal e mudança de regime inicial de cumprimento de pena para o aberto.IV Recurso
conhecido e provido.
29 Apelação Criminal nº 0700067-12.2016.8.02.0072 , de São José da Laje, Vara do Único Ofício de São José da Laje
Apelante : Silvania Viana da Silva
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32 Apelação Criminal nº 0700114-06.2013.8.02.0067 , de Maceió, 15ª Vara Criminal da Capital / Juiz. Entorpecentes
Apelante : Maxsuel Bezerra do Nascimento
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. ABSOLVIÇÃO OU DESCLASSIFICAÇÃO DE TRÁFICO PARA
USO DE DROGAS. IMPOSSIBILIDADE. CONSIDERÁVEL QUANTIDADE DE DROGAS SOMADA À APREENSÃO DE ELEMENTOS
CORRIQUEIRAMENTE EMPREGADOS NA TRAFICÂNCIA. MENORIDADE RELATIVA. APLICAÇÃO NA FRAÇÃO DE 1/6. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. I - Não há que se falar em absolvição do crime de tráfico ou mesmo sua desclassificação
quando apreendidos em situação de flagrância vários apetrechos utilizados por traficantes habituais: balança de precisão, embalagens
plásticas para comercialização e considerável elevada quantidade de maconha (200g).III - Comprovando a defesa que o réu era menor
de 21 (vinte e um) anos de idade à época do crime, deve ser reconhecida a aplicação da atenuante da menoridade relativa prevista no
art. 65, I, do Código Penal no patamar de 1/6 sobre a pena-base estabelecida.III - Recurso conhecido e parcialmente provido.
24 Apelação Criminal nº 0700220-65.2013.8.02.0067 , de Maceió, 14ª Vara Criminal da Capital -Trânsito e Crime c/ Criança,
Adolescente e Idoso
Apelante : José Robson Melanias
Advogada : Luciana Vieira Carneiro (OAB: 19574CE/AL)
Apelado : o M. P.
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques
EMENTA :PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TENTATIVA DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL. ART. 217-A C/C
ART. 14, II DO CÓDIGO PENAL. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO. NÃO VERIFICAÇÃO. FRAGILIDADE DO CONJUNTO PROBATÓRIO
NÃO DEMONSTRADA. PALAVRA DA VÍTIMA EM CONSONÂNCIA COM OS DEMAIS DEPOIMENTOS. CONTEXTO LIBIDINOSOS
DEMONSTRADO. ITER CRIMINIS INTERROMPIDO PELA ABORDAGEM POLICIAL DESENCADEADA POR NOTÍCIA ANÔNIMA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. I - De acordo com a denúncia, a vítima, com onze anos de idade, faltou à escola para ir à praia
desacompanhada. No local, o denunciado a convidou para aprender a boiar e nadar no mar, o que foi aceito pela ofendida. Enquanto
o fazia, alisava as pernas da menor, tentando colocar a mão para alisar seus seios, então o fato chamou a atenção dos banhistas que
chamara a Polícia Militar.II - Para além da firme palavra da vítima, todos os demais testemunhos colhidos na instrução evidenciam que
o recorrente estava em pleno iter criminis do estupro de vulnerável. Réu e vítima foram vistos pelas testemunhas se abraçando e se
tocando no mar, em situação de intimidade, mesmo sem possuir vínculo afetivo ou de parentesco, bem como a ofendida narrou que o
acusado demonstrou a intenção de atraí-la para outro local. Portanto, o acusado abordava a vítima em contexto nitidamente libidinoso
que, por se tratar de uma evidente criança, motivou a população a acionar a Polícia Militar para evitar a consumação do crime.III -
Recurso conhecido e improvido.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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15 Apelação Criminal nº 0703203-02.2017.8.02.0001 , de Maceió, 14ª Vara Criminal da Capital -Trânsito e Crime c/ Criança,
Adolescente e Idoso
Apelante : Benedito Correia Barros
Advogado : Aquiles Silva dos Santos (OAB: 11769/AL)
Advogado : Anderson Ricardo Vieira de Andrade (OAB: 11456/AL)
Apelado : Ministério Público
Apelado : Assistentes de Acusação
Advogado : Eduardo Henrique Monteiro Rêgo (OAB: 7576/AL)
Advogado : Emanuell Levino Santos Oliveira (OAB: 11567/AL)
Advogada : Paula Renata Silva Cabral (OAB: 15700/AL)
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques
EMENTA :PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. ART. 217-A DO CÓDIGO PENAL.
PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO. NÃO VERIFICAÇÃO. FRAGILIDADE DO CONJUNTO PROBATÓRIO NÃO DEMONSTRADA. PALAVRA
DA VÍTIMA EM CONSONÂNCIA COM OS DEMAIS DEPOIMENTOS E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA. ROTURA HIMENIAL ATESTADA
POR LAUDO DE EXAME DE CORPO DE DELITO. DOSIMETRIA DA PENA. CULPABILIDADE. MAIOR REPROVABILIDADE DEVIDO
À TENRA IDADE DA OFENDIDA. PRECEDENTES DO STJ. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME COM GRAVIDADE AQUÉM DAQUELAS
INERENTES AO TIPO PENAL. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. I - De acordo com o apurado na instrução processual, mesmo
com apenas 5 (cinco) anos de idade, a vítima relatou com firmeza que o companheiro de sua avó inseriu o dedo em sua vagina. A
narrativa é corroborada pelo o laudo médico que atestou recente rotura himenal, assim como pela avaliação psicológica que indicou
reações de medo e trauma típicas de quem vivenciou a situação de violência descrita.II - O arcabouço probatório exclui a possibilidade
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de a acusação ter sido originada por falsas memórias infantis ou que a rotura himenal seja decorrente de comichão ocasionado por
irritações patológicas na região genital, tal como apontou a médica pediatra ouvida em juízo na condição de testemunha.III - Conforme
precedentes do STJ, a palavra da vítima é espécie probatória dotada de relevante valor probatório nos crimes geralmente praticados
à clandestinidade, no âmbito das relações domésticas ou nos crimes contra a dignidade sexual, sobretudo quando evidencia, com
riqueza de detalhes, de forma coerente e em confronto com os demais elementos probatórios colhidos na instrução processual, as
circunstâncias em que realizada a empreitada criminosa.IV - Com relação à culpabilidade do agente, a valoração negativa fundada na
maior reprovabilidade do fato mostra-se alinhada à jurisprudência do STJ, segundo a qual a tenra idade da vítima à época do crime
sexual constitui fundamento idôneo e capaz de fundamentar o recrudescimento da resposta penal. A avaliação psicológica e os relatos
da vítima e de seus familiares comprovam que o crime causou consequências negativas superiores àquelas inerente ao tipo penal.
Pena-base mantida.V - Recurso conhecido e improvido.
12 Recurso em Sentido Estrito nº 0721450-94.2018.8.02.0001 , de Maceió, 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Recorrente : Felipe José Anacleto
Advogado : Cícero Fernandes Mota Pedroza (OAB: 13693/AL)
Advogada : Minghan Chen Lima (OAB: 15889/AL)
Recorrido : Ministério Público
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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subtrairia outras coisas caso não tivesse a ação interrompida pela vítima. Não se pode olvidar, inclusive, que apesar de primário, o
acusado é conhecido pela prática de furtos na comunidade. Fração mantida.III - Recurso conhecido e improvido.
57 Habeas Corpus Criminal nº 0800143-84.2020.8.02.9002 , de Maceió, 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Impetrante/Def : Letícia Silveira Seering
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Paciente : Jonathan Joel dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO TENTADO (ART. 121, CAPUT, C/C ART. 14, II, AMBOS DO CÓDIGO PENAL).
ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA BEM COMO DOS REQUISITOS PARA A PRISÃO PREVENTIVA.
NECESSIDADE DE GARANTIR A ORDEM PÚBLICA. CIRCUNSTÂNCIAS DO FLAGRANTE. DISPAROS DE ARMA DE FOGO EM
DESFAVOR DE GUARNIÇÃO DA POLICIA MILITAR. PACIENTE QUE RESPONDE POR OUTROS PROCESSOS CRIMINAIS.
IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. SUPOSTO RISCO DE CONTAMINAÇÃO
POR COVID-19. ALEGAÇÃO GENÉRICA. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS CONCRETOS QUE DEMONSTREM ESPECIAL PERIGO À
SAÚDE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CARACTERIZADO. REMÉDIO CONSTITUCIONAL CONHECIDO E DENEGADO.
30 Apelação Criminal nº 0800165-31.2019.8.02.0094 , de Maceió, 4°Juizado de Viol. Dom. e Familiar contra a mulher
Apelante : Genival Ferreira Torres
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Poliana de Andrade Souza (OAB: 6688/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. LESÃO CORPORAL EM CONTEXTO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.
ABSOLVIÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. CONJUNTO PROBATÓRIO ATESTA A OCORRÊNCIA DE AGRESSÃO FÍSICA PERPETRADA
PELO RÉU CONTRA A VÍTIMA. POSTERIOR RETRATAÇÃO DA OFENDIDA NÃO CONDIZ COM AS PROVAS CARREADAS AOS
AUTOS. HISTÓRICO DE RELACIONAMENTO VIOLENTO E DE TEMOR DA PESSOA DO RÉU. ESCOLHA ENTRE O CUMPRIMENTO
DA PENALIDADE EM REGIME ABERTO OU ACEITAÇÃO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA. REJEIÇÃO. INSTITUTO
APLICÁVEL MEDIANTE CRITÉRIOS LEGAIS, MAIS BENÉFICO E QUE INDEPENDE DA ACEITAÇÃO DO RÉU. INTELIGÊNCIA
DO ART. 77 DO CÓDIGO PENAL. PRECEDENTES DO STJ. EXCLUSÃO DA CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DAS CUSTAS E
DESPESAS PROCESSUAIS. INDEFERIMENTO. OBRIGAÇÃO SUCUMBENCIAL SOB CONDIÇÃO SUSPENSIVA DE EXIGIBILIDADE,
QUE PODE SER EXECUTADA NO PRAZO DE CINCO ANOS. ART. 804 DO CPP C/C ART. 98, § 2º DO CPC. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO.I - A prática de lesão corporal em contexto de violência doméstica restou comprovada pelos depoimentos extrajudiciais
- inclusive da vítima - existentes nos autos, bem como por meio de laudo de exame de corpo de delito, que atestou que a ofendida foi
lesionada no olho e no nariz por instrumento contundente. A posterior retratação da vítima não possui o condão de absolver o acusado,
inclusive porque a nova versão dos fatos, por ela apresentada em Juízo, não é verossimilhante e sequer se coaduna com a tese do
acusado, que também não merece credibilidade pois não está amparada em nenhum elemento probatório colhido durante a persecução
penal.II - A aplicação da suspensão condicional da pena, prevista no art. 77 do Código Penal, trata-se de instituto que incide no caso
concreto quando cumulativamente presentes os requisitos exigidos pela legislação, sendo que a aceitação do réu não é um deles. No
mais, cuidamos de situação objetivamente mais favorável ao acusado, devendo, portanto, ser aplicada pelo Juiz, inexistindo direito de
escolha do apenado em comparação com o cumprimento da reprimenda em regime aberto.III - O Código de Processo Penal dispõe, em
seu art. 804, que a sentença ou o acórdão que julgar a ação, qualquer incidente ou recurso, condenará nas custas o vencido. Assim,
nos termos do art. 98, § 2º do CPC, vencido o beneficiário da justiça gratuita, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão
sob condição suspensiva de exigibilidade e poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da
decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão
de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário (art. 98, § 3º do CPC).IV - Recurso conhecido e
improvido.
58 Habeas Corpus Criminal nº 0800289-28.2020.8.02.9002 , de Maceió, 16ª Vara Criminal da Capital / Execuções Penais
Impetrante : Mayra Joanne Marinho da Silva Correia
Paciente : Jociélio de Souza Santos
Impetrado : Juiz de Direito da 16ª Vara Criminal da Capital
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. PEDIDO DE PROGRESSÃO DE REGIME PRISIONAL. INCOMPETÊNCIA
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS PARA EXAMINAR O PEDIDO. PACIENTE CUMPRINDO PENA EM OUTRO
ESTADO DA FEDERAÇÃO. DECLÍNIO DA COMPETÊNCIA DA 16ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL PARA A 3ª VARA REGIONAL DE
EXECUÇÕES PENAIS DA COMARCA DE CARUARU. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE SUPOSTO ATO COATOR PRATICADO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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POR JUÍZO VINCULADO A TRIBUNAL DIVERSO. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. NÃO CONHECIMENTO.
44 Habeas Corpus Criminal nº 0800353-72.2019.8.02.9002 , de Maceió, 14ª Vara Criminal da Capital -Trânsito e Crime c/
Criança, Adolescente e Idoso
Impetrante : Larissa Bernardes do Monte
Impetrado : Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Capital/ Trânsito e Crimes Contra A Criança, Adolescente e Idoso
Paciente : Joaquim Carlos Maciel Mota
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSO PENAL. ESTUPROS DE VULNERÁVEL EM CONTINUIDADE DELITIVA.
PRISÃO PREVENTIVA. RÉU ADVOGADO. SUSCITADO CONSTRANGIMENTO ILEGAL POR INOBSERVÂNCIA DO DISPOSTO NO
ART. 7º, V, DA LEI Nº 8.906/94. PLEITO DE RECOLHIMENTO EM SALA DE ESTADO MAIOR OU, NA FALTA, EM PRISÃO DOMICILIAR.
NÃO ACOLHIMENTO. PACIENTE DETIDO EM MÓDULO PRÓPRIO, SEPARADO DOS DEMAIS PRESOS COMUNS. CONDIÇÕES
MÍNIMAS DE SALUBRIDADE. INSTALAÇÕES E COMODIDADES CONDIGNAS. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. PRECEDENTES DOS
TRIBUNAIS SUPERIORES E DESTA PRÓPRIA CORTE DE JUSTIÇA. INEXISTÊNCIA DE OFENSA À PRERROGATIVA PREVISTA NO
ESTATUTO DOS ADVOGADOS. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA.
2 Habeas Corpus Criminal nº 0802384-71.2020.8.02.0000 , de Maceió, 7ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Impetrante : Raimundo Antonio Palmeira de Araujo
Paciente : Arnóbio Henrique Cavalcante Melo
Impetrado : Juiz de Direito da 7ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Relator: Des. Washington Luiz D. Freitas
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. COVID-19. RECOMENDAÇÃO Nº 62 DO CNJ. GRUPO DE RISCO
DA DOENÇA. HIPERTIREOIDISMO. PLEITEADA A COLOCAÇÃO DO PACIENTE EM PRISÃO DOMICILIAR. IMPOSSIBILIDADE.
ENFERMIDADE CONTROLÁVEL NO SISTEMA PRISIONAL ALAGOANO, QUE VEM ADOTANDO FIRMES MEDIDAS NO
ENFRENTAMENTO À PANDEMIA. ADEMAIS, CRIMES COM EMPREGO DE VIOLÊNCIA NÃO ESTÃO CONTEMPLADAS PELA
REFERIDA RECOMENDAÇÃO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL INVOCADO INEXISTENTE. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA.1
- O sistema prisional alagoano vem adotando firmes medidas no enfrentamento da COVID-19, sendo certo, por outro lado, que a
Recomendação nº 62 advinda do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é no sentido do relaxamento de prisões provisórias e/ou
deferimento de progressão de regime prisional, sobretudo daqueles presos que integram o chamado grupo de risco e são acusados
de crimes que não envolvem violência contra a pessoa.2 - O fato do paciente fazer parte de grupo de risco não dá causa, por si só,
do direito automático de ser colocado em regime de prisão domiciliar, até mesmo porque, o hipertireoidismo é patologia controlável,
dispondo o nosso sistema prisional de equipe médica e aparato para o tratamento devido. 3 - Outrossim, não há sequer notícia de que
houve comprometimento do estado de saúde do paciente, ou mesmo que o acompanhamento ofertado dentro do sistema prisional
esteja sendo prestado de forma deficitária, colocando-o em iminente situação de risco por conta da patologia apresentada.4 - Habeas
Corpus conhecido e denegado.
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aritmético.2 - Equivoca-se a impetrante ao imputar o tempo de duração do processo ao judiciário na tentativa de esquivar-se de qualquer
responsabilidade neste aspecto, considerando as intervenções formuladas pela defesa do acusado para revogação da prisão preventiva,
além da necessidade de realização de diligências que se fizeram necessárias ao feito, sem falar na propositura de desaforamento, o que
indubitavelmente contribuem para a dilação do processo.3 - Verifica-se movimentação processual regular, de forma que merece pronta
rejeição a alegação do impetrante de que inexistem motivos plausíveis para a morosidade do feito em questão. 4 - Para o deferimento
da ordem em decorrência da epidemia da COVID-19, imprescindível que a impetrante comprove que o paciente se encontra em uma
das hipóteses elencadas na Recomendação n° 62/2020 do CNJ, o que não se vislumbrou do caso concreto.5 - Ordem conhecida e, no
mérito, denegada.
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hipóteses elencadas na Recomendação n° 62/2020 do CNJ. 3 - Ordem parcialmente conhecida e, no mérito, denegada.
60 Habeas Corpus Criminal nº 0804347-17.2020.8.02.0000 , de União dos Palmares, 3ª Vara Criminal de União dos Palmares
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Rafaela Moreira Canuto Rocha Pinheiro
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Paciente : João Batista Gonzaga
Impetrado : Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal de União dos Palmares
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :HABEAS CORPUS. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. (ART. 217-A, DO CP). ALEGAÇÕES DE AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTOS PARA A PRISÃO PREVENTIVA E SUFICIÊNCIA DE OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES. TESES JÁ ENFRENTADAS
EM IMPETRAÇÃO ANTERIOR. MERA REITERAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO. PRECEDENTES DO STJ. ARGUMENTOS
NÃO CONHECIDOS. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO PARA A CONCLUSÃO DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. NÃO VERIFICAÇÃO.
INEXISTÊNCIA DE PRAZO PEREMPTÓRIO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. ATUAÇÃO DILIGENTE DO JUÍZO
PROCESSANTE E DA ACUSAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE DESÍDIA. REMÉDIO CONSTITUCIONAL PARCIALMENTE CONHECIDO E,
NESSA EXTENSÃO, DENEGADO, COM RECOMENDAÇÕES AO JUÍZO A QUO.
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em razão do paciente está preso desde o dia 03/03/2020.2 - Importa esclarecer, na ocasião, que eventual descumprimento do prazo
legal enquadra-se como mera irregularidade. Com efeito, o prazo de 05 (cinco) dias previsto no artigo 46 do Código de Processo Penal
não deve ser analisado isolada e abstratamente, evidenciando-se necessária sua ponderação, no caso concreto, sob o princípio da
razoabilidade.3 - Ordem conhecida e denegada.
36 Habeas Corpus Criminal nº 0805015-85.2020.8.02.0000 , de Maceió, 15ª Vara Criminal da Capital / Juiz. Entorpecentes
Impetrante/Def : Daniela Damasceno Silva Melo
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Paciente : Renato Azevêdo Costa
Impetrado : Juiz de Direito da 15ª Vara Criminal da Capital - Entorpecentes
Relator: Des. Washington Luiz D. Freitas
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. PREDICADOS PESSOAIS. AUSÊNCIA
DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DO DECRETO PREVENTIVO. NECESSIDADE DE REAVALIAÇÃO DA PRISÃO CAUTELAR A
CADA 90 DIAS. COVID-19. MAGISTRADO SINGULAR QUE SUBSTITUIU A PRISÃO PREVENTIVA POR MEDIDAS CAUTELARES.
COLOCAÇÃO DO PACIENTE EM LIBERDADE. PERDA DO OBJETO. WRIT JULGADO PREJUDICADO. 1 - Evidenciado, antes do
julgamento do mérito do writ, que o juízo singular substituiu a prisão preventiva do acusado por medidas cautelares, pondo este em
liberdade, resta superado o alegado constrangimento ilegal, operando-se a prejudicialidade do pedido.2 - Habeas corpus prejudicado.
35 Habeas Corpus Criminal nº 0805020-10.2020.8.02.0000 , de Maceió, 15ª Vara Criminal da Capital / Juiz. Entorpecentes
Impetrante/Def : Daniela Damasceno Silva Melo
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Paciente : Vitor de Oliveira Silva
Impetrado : Juiz de Direito da 15ª Vara Criminal da Capital - Entorpecentes
Relator: Des. Washington Luiz D. Freitas
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. EXCESSO DE PRAZO. ARGUMENTO SUPERADO. SENTENÇA
PROLATADA. REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA QUE PERMANECEM. PACIENTE CONTUMAZ NA REITERAÇÃO DELITIVA.
COVID-19. NÃO DEMONSTRAÇÃO DE COMORBIDADE. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA.1 - Percebe-se, portanto, que a prisão
preventiva do paciente tem por resguardar a ordem e segurança públicas, dada a sua periculosidade diante da conduta praticada
(preso com 135 gramas de maconha além de balança de precisão). Desta forma, com relação os requisitos da prisão preventiva, muito
embora o impetrante insista na sua ausência, a decisão atacada traz adequada fundamentação, fazendo alusão às circunstâncias que
envolveram a prática do crime e trazendo argumentos plausíveis para a decretação da segregação cautelar, como forma de garantia
da ordem pública.2 - Com relação ao CORONAVÍRUS, é sabido que a pandemia exige cuidados e atitudes, dentro dos limites legais,
a serem tomadas pelo Poder Judiciário, prezando pela questão sanitária. A existência da pandemia não significa salvo conduto para
soltura em massa de presos preventivos ou progressão antecipada, de forma automática, de presos em cumprimento de pena.3 - Ordem
conhecida e denegada.
34 Habeas Corpus Criminal nº 0805071-21.2020.8.02.0000 , de Maceió, 4°Juizado de Viol. Dom. e Familiar contra a mulher
Impetrante : Geoberto Bernardo de Luna
Paciente : Elenilton dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra A Mulher da Comarca de Arapiraca
Relator: Des. Washington Luiz D. Freitas
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ACUSAÇÃO DO COMETIMENTO DO CRIME DE
DESCUMPRIMENTO DE MEDIDA PROTETIVA. ALEGADA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA. REVOGAÇÃO DA
PRISÃO NA ORIGEM. PERDA SUPERVENIENTE DO INTERESSE DE AGIR. WRIT JULGADO PREJUDICADO. UNANIMIDADE.1 -
Evidenciado, antes do julgamento do mérito do writ, que o paciente Elenilton dos Santos, teve sua prisão preventiva revogada no juízo
de origem, resta superado o alegado constrangimento ilegal, operando-se a prejudicialidade do pedido. 2 - Habeas corpus prejudicado.
46 Habeas Corpus Criminal nº 0805259-14.2020.8.02.0000 , de Maceió, 14ª Vara Criminal da Capital -Trânsito e Crime c/
Criança, Adolescente e Idoso
Impetrante : Joaquim Carlos Maciel Mota
Paciente : Joaquim Carlos Maciel Mota
Impetrado : Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Comarca da Capital
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL PENAL. ESTUPROS DE VULNERÁVEL EM CONTINUIDADE DELITIVA.
PRISÃO PREVENTIVA. COVID-19. GRUPO DE RISCO DE INFECÇÃO. RECOMENDAÇÃO Nº 62 DO CNJ. NÃO ENQUADRAMENTO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 116
CRIMES VIOLENTOS. INEXISTÊNCIA DE NOTÍCIAS DANDO CONTA DO EVENTUAL AGRAVAMENTO DO ESTADO DE SAÚDE
DO RÉU. EXISTÊNCIA, POR OUTRO LADO, DE MEDIDAS CONCRETAS DO SISTEMA PRISIONAL ALAGOANO NO SENTIDO DE
PREVENIR A CONTAMINAÇÃO DO VÍRUS E ISOLAR IMEDIATAMENTE CASOS SUSPEITOS. SUSCITADAS NULIDADES QUE
MACULARIAM O ÉDITO PRISIONAL IMPUGNADO. INVIABILIDADE. TESES MERITÓRIAS. VIA ESTREITA DE COGNIÇÃO SUMÁRIA
QUE NÃO COMPORTA REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO. AUSÊNCIA DE MANIFESTO CONSTRANGIMENTO ILEGAL QUE
RECLAME O SEU RECONHECIMENTO POR MEIO DO PRESENTE REMÉDIO CONSTITUCIONAL. SUSCITADA A EXISTÊNCIA
DE EXCESSO DE PRAZO PARA REAVALIAÇÃO DA PRISÃO DO PACIENTE. NÃO CONSTATAÇÃO. PECULIARIDADES QUE
JUSTIFICAM DELONGA NA MARCHA PROCESSUAL. CUSTÓDIA CAUTELAR QUE VEM SENDO PERIODICAMENTE REAVALIADA.
PRISÃO MANTIDA. ORDEM DENEGADA.I - O sistema prisional alagoano vem adotando firmes medidas no enfrentamento ao novo
coronavírus (COVID-19), sendo certo, por outro lado, que a recomendação nº 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é no
sentido do relaxamento de prisões provisórias e/ou deferimento de progressão de regime prisional, sobretudo daqueles presos que
integram o chamado grupo de risco e são acusados de crimes que não envolvem violência contra a pessoa.II - No caso dos autos,
não há comprovação, sobretudo documental, de que o paciente é realmente portador das patologias alegadas (hipertensão arterial e
diabetes), não obstante, a acusação que pende em seu desfavor na origem é substancialmente violenta, além de se tratar de crime
hediondo (estupros de vulnerável em continuidade delitiva), a inviabilizar o deferimento da medida emergencial com base na aludida
Recomendação do CNJ.III - Mesmo levando em conta que o paciente é, de fato, idoso (67 anos de idade), o que lhe faria integrar o
chamado grupo de risco de infecção pelo novo coronavírus (COVID-19), tal condição, por si só, não lhe garante o direito automático de
ser colocado em regime de prisão domiciliar, até mesmo porque, pelo que se colhe dos autos, o seu estado de saúde é regular, inexistindo
notícia sobre eventual agravamento, ou mesmo que o tratamento a ele submetido dentro do sistema prisional esteja sendo prestado
de forma deficitária, colocando-a em iminente situação de risco em razão tão somente da idade que possui ou por conta das supostas
patologias apresentadas.IV - O Habeas Corpus é remédio constitucional de rito célere, que reclama a juntada de prova pré-constituída,
não sendo permitido o revolvimento fático-probatório por meio da sua via estreita de cognição sumária, sob pena de intromissão indevida
no meritum causae e indesejável supressão de instância. Nessa toada, mostra-se inviável adentrar nas teses defensivas de nulidades,
as quais, inevitavelmente, revolvem matéria fático-probatória, o que é vedado nesta via estreita de cognição sumária.V - De qualquer, as
nulidades arguidas pela impetração não se mostram incontestes, a ponto de reclamar o seu reconhecimento pela via estreita do Habeas
Corpus. A uma, porque a alegação de suspeição demanda procedimento próprio, que possui rito diferenciado e reclama instrução
probatória, não podendo o Habeas Corpus servir de sucedâneo recursal, como pacificamente sedimentado no âmbito dos Tribunais
Superiores. A duas, porque a alegação de decadência do direito de queixa ou de representação carece de substrato fático, considerando
que a acusação que pende contra o paciente (estupros de vulnerável), mesmo em relação aos fatos anteriores à vigência da Lei nº
12.015/2009, desafia ação pública incondicionada, haja vista se tratar, em tese, de crimes cometidos contra crianças, com violência real
e mediante abuso do pátrio poder (as supostas vítimas eram as próprias filhas do acusado, com as quais convivia).VI - O paciente teve
a sua situação prisional reavaliada em pelo menos 4 (quatro) oportunidades num intervalo de cerca de 10 (dez) meses, inexistindo mora
ou desídia processual nesse sentido, até porque a eventual violação do prazo legal previsto no parágrafo único do artigo 316 do CPP
não conduz ao relaxamento imediato da custódia, tendo em vista as especificidades do caso concreto, que justificam razoável elastério
temporal para a reapreciação da prisão.VII - Habeas Corpus conhecido e denegado.
33 Habeas Corpus Criminal nº 0805700-92.2020.8.02.0000 , de Maceió, 16ª Vara Criminal da Capital / Execuções Penais
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : Ricardo Anizio Ferreira de Sá
Paciente : Jhosephy da Silva Pereira
Impetrado : Juiz de Direito da 16ª VCC - Execuções Penais
Relator: Des. Washington Luiz D. Freitas
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. COVID-19. RECOMENDAÇÃO N° 62/2020 DO
CNJ. NÃO COMPROVAÇÃO. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA.1 - Para o deferimento da ordem, em decorrência da epidemia da
COVID-19, imprescindível que a impetrante comprove que o paciente se encontra em uma das hipóteses elencadas na Recomendação
n° 62/2020 do CNJ, o que não se vislumbrou do caso concreto, já que o fato de o paciente ser portador de comorbidade, por si só, não o
beneficia, porquanto há relatórios emitidos pelo sistema prisional em outros processos acerca do oferecimento de tratamento adequado
em existência a contaminação pelo COVID-19. 2- Ordem conhecida e, no mérito, denegada.
75 Habeas Corpus Criminal nº 0805817-83.2020.8.02.0000 , de Teotonio Vilela, Vara do Único Ofício do Teotônio Vilela
Paciente : José Messias Ferreira Filho
Impetrante : Rodrigo Paiva Tenório
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Teotônio Vilela
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. LATROCÍNIO. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO
IDÔNEA. IMPOSSIBILIDADE. GRAVIDADE EM CONCRETO. PRECEDENTES DO STJ. ARGUMENTAÇÃO DA OCORRÊNCIA
DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL POR EXCESSO DE PRAZO. NÃO VERIFICAÇÃO. PACIENTE COM SENTENÇA PENAL
CONDENATÓRIA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO DEMONSTRADO. WRIT CONHECIDO E DENEGADO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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32 Habeas Corpus Criminal nº 0805828-15.2020.8.02.0000 , de Maceió, 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : Arthur César Cavalcante Loureiro
Paciente : Josuel Nunes dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Relator: Des. Washington Luiz D. Freitas
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSO PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. PEDIDO DE PRISÃO DOMICILIAR PELA
PANDEMIA DA COVID-19. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO. NÃO CONHECIMENTO. REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA. DECISUM
DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO. NECESSIDADE DE ASSEGURAR A APLICAÇÃO DA LEI PENAL E PRESERVAR A ORDEM
PÚBLICA. PACIENTE EVADIDO. GRAVIDADE EM CONCRETO. REITERAÇÃO DELITIVA. INADEQUAÇÃO DA SUBSTITUIÇÃO POR
MEDIDAS ALTERNATIVAS. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO.1 Não apresentado um argumento qualquer quanto
ao pedido de concessão de prisão domiciliar durante o período da pandemia da COVID-19 e não havendo elementos para analisar
se o paciente se enquadra no grupo de risco do coronavírus, nem sequer nos autos de origem, resta impossibilitado o conhecimento
do presente remédio constitucional nesse ponto.2 - O fato de o paciente ter ficado foragido durante, aproximadamente, cinco anos,
ensejando inclusive a citação por edital e a suspensão do processo e do prazo prescricional, configura risco à aplicação da lei penal,
especialmente quando se constata que apenas foi citado pessoalmente após prisão em flagrante por delito de tráfico de drogas.3 -
Considerando que o suposto homicídio foi praticado após o réu ter se dirigido à residência da irmã da vítima e lá deflagrado dez disparos
de arma de fogo, ocasião em que ameaçou os moradores locais, já se mostra suficiente para demonstrar a gravidade concreta da
conduta e uma maior periculosidade do paciente, apta a decretar a prisão preventiva para garantia da ordem pública.4 A segregação
cautelar mostra-se necessária, ainda, pelo risco de reiteração delitiva, pois, quando da suposta prática do crime de homicídio qualificado,
o paciente já havia sido condenado por tráfico de drogas e, após ter permanecido foragido, foi preso em flagrante por suposto novo
delito de tráfico, pelo qual já foi novamente condenado a regime fechado, descabendo a substituição da prisão preventiva por medidas
cautelares previstas no art. 319 do CPP, tendo em vista que estas não são aptas a resguardar a ordem pública.5 Ordem conhecida em
parte e, no mérito, denegada. Decisão unânime.
63 Habeas Corpus Criminal nº 0805957-20.2020.8.02.0000 , de Maceió, 15ª Vara Criminal da Capital / Juiz. Entorpecentes
Impetrante/Def : Daniela Damasceno Silva Melo
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Paciente : Felipe Salvador de Lima
Impetrado : Juiz de Direito da 15ª Vara Criminal da Capital - Entorpecentes
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO (ART. 33 E 35 DA LEI Nº 11.343/2006).
ALEGADA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO DECRETO PRISIONAL. NÃO VERIFICAÇÃO. SEGREGAÇÃO CAUTELAR
DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E APLICAÇÃO DA LEI PENAL (ART. 312 DO CPP).
PERICULOSIDADE DO AGENTE. ELEVADA QUANTIDADE DAS DROGAS APREENDIDAS (49,600 KG DE MACONHA). RISCO
DE EMPREENDER FUGA. MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS. INSUFICIÊNCIA. PANDEMIA CAUSADA PELO COVID-19.
RECOMENDAÇÃO Nº 62 DO CNJ. INVIABILIDADE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. ORDEM CONHECIDA E
DENEGADA.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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do que advoga a impetração, a acusação em desfavor da paciente não se encontra baseada apenas nas palavras da vítima, uma vez
que os seus coerentes e detalhados relatos foram corroborados por outras testemunhas, a exemplo dos caseiros que trabalhavam na
residência onde conviviam a ré e a ofendida, os quais contaram à autoridade policial que presenciaram, por várias vezes, a ré agredir a
vítima, além de ameaçá-la constantemente. Ademais, na eventualidade de a ora paciente também ter sido vítima de violência doméstica,
tal fato não afasta, de per si, a ilicitude das condutas que lhe foram atribuídas, e inclusive reclama deflagração de investigação e de
ação penal próprias, justamente por configurar fatos autônomos, que não necessariamente guardam relação com as condutas delitivas
que são imputadas à paciente na origem.IV - As medidas protetivas de urgência impugnadas não se mostram desproporcionais no
caso em tela, pois atendem ao princípio da razoabilidade. Com efeito, a paciente somente deve requer autorização para se mudar
ou se ausentar da comarca no caso de ausência superior a oito dias, interregno razoável e proporcional, sequer sendo-lhe imposto o
comparecimento mensal em juízo.V- Ademais, afigura-se imprescindível a proibição de frequentar os mesmos lugares em que a ofendida
está presente, pois a incapacidade de convivência e tendência ao conflito violento está evidenciada nos autos, de sorte que eventual
encontro das ex-companheiras pode trazer consequências graves. Por fim, no tocante à proibição de frequentar o local de trabalho da ex-
companheira, não há provas pré-constituídas de que a paciente, enfermeira, possua vínculo de trabalho com qualquer estabelecimento
médico-hospitalar em que a ofendida, médica, também labore. Desse modo, a eventual probabilidade desta coincidência não configura
necessidade concreta da revogação desta medida, sem prejuízo de, caso ocorra a hipótese, seja a revogação requerida junto ao juízo
de primeira instância.VI - Habeas Corpus conhecido e denegado.
49 Habeas Corpus Criminal nº 0806374-70.2020.8.02.0000 , de Maceió, 14ª Vara Criminal da Capital -Trânsito e Crime c/
Criança, Adolescente e Idoso
Impetrante : Rayanni Mayara da Silva Albuquerque
Impetrante : José Carlos de Oliveira Ângelo
Paciente : Joaquim Carlos Maciel Mota
Impetrado : Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Capital/ Trânsito e Crimes Contra A Criança, Adolescente e Idoso
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL PENAL. ESTUPROS DE VULNERÁVEL EM CONTINUIDADE DELITIVA.
PRISÃO PREVENTIVA. PLEITO LIBERTÁRIO E PEDIDO DE TRANCAMENTO COM BASE EM SUPOSTA NULIDADE PROCESSUAL.
INVIABILIDADE. DENÚNCIA MINISTERIAL QUE PREENCHE OS REQUISITOS LEGAIS. FEITO DE ORIGEM NA IMINÊNCIA DE
SER SENTENCIADO. VIA ESTREITA DE COGNIÇÃO SUMÁRIA QUE NÃO COMPORTA REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO.
QUESTIONADA A FALTA DE CONTEMPORANEIDADE DO DECRETO PRISIONAL. NÃO CONSTATAÇÃO. FATOS SUPERVENIENTES
QUE LEGITIMAM A IMPOSIÇÃO DA MEDIDA EXTREMA. PRISÃO PREVENTIVA IMPRESCINDÍVEL PARA A GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA E PARA PRESERVAR A INTEGRIDADE FÍSICA E PSÍQUICA DAS VÍTIMAS. COMPORTAMENTO REITERADAMENTE FRIO
E VIOLENTO ATRIBUÍDO AO PACIENTE, QUE PROCUROU DECLARANTE E SUPOSTAMENTE AMEAÇOU UMA DAS VÍTIMAS
E SEUS FAMILIARES. CONSTRANGIMENTO ILEGAL SUSCITADO INEXISTENTE. PRISÃO MANTIDA. ORDEM DENEGADA.I - O
trancamento da ação penal em Habeas Corpus é medida excepcionalíssima, que só pode ser adotada quando for manifesta a inépcia
da denúncia ou a falta de justa causa para o exercício da ação penal. Nessa toada, é preciso lembrar que o Habeas Corpus é remédio
constitucional de rito célere, que reclama a observância de prova pré-constituída, não sendo permitido o revolvimento de matéria fático-
probatória, dada a sua via estreita de cognição sumária. Em outras palavras, é vedada a análise meritória do feito de origem em sede
de apreciação do writ, a fim de não se incorrer em indesejável supressão de instância.II - É cediço que o acusado se defende dos
fatos narrados na denúncia ministerial e não da capitulação jurídica atribuída pelo membro do parquet, sendo de toda improcedente
a alegação defensiva de que a exordial acusatória padece de ilegalidade por supostamente tipificar fatos anteriores à vigência do tipo
penal imputado (art. 217-A, do CP), sobretudo porque, ainda que parcela dos fatos narrados tenha acontecido antes da entrada em vigor
da Lei nº 12.015/2009, essas condutas também possuíam sua corresponde adequação típica, a part do contido nos artigos 213 c/c 224,
“a”, ambos do Código Penal ou nos arts. 214 c/c 224, “a”, ambos do Código, com redação vigente à época.III - Diante do noticiamento
de comportamento processual, por parte do paciente, tendente a turbar a instrução criminal, eis que ele procurara declarante a ser
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ouvida em juízo, aduzindo para ela, em tom intimidador e de ameaça, que “o que é da Tuanny [vítima] tá guardado”, em cotejo com
gravidade gritante da acusação que lhe é feita (paciente, tido como pessoa violenta e agressiva, acusado de abusar sexualmente,
por vários anos, de duas filhas suas, desde tenra idade), indiscutível que a custódia preventiva aqui impugnada se apresenta atual
e contemporânea com os fatos que lhe deram ensejo, sendo ela, pois, indispensável para a a garantia da ordem pública, a fim de
salvaguardar a integridade física e psíquica das vítimas, além de evitar a reiteração delitiva, não havendo que se falar, nesse instante,
em qualquer outra medida cautelar que não seja o cárcere preventivo, dada a sua insuficiência para a hipótese em testilha.IV Habeas
Corpus conhecido e denegado.
66 Habeas Corpus Criminal nº 0806477-77.2020.8.02.0000 , de Maceió, 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : Arthur César Cavalcante Loureiro
Paciente : Jailton José
Impetrado : Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO PARA A
DECRETAÇÃO DA SEGREGAÇÃO CAUTELAR. NÃO VERIFICAÇÃO. ELEMENTOS QUE INDICAM A NECESSIDADE DA MEDIDA
EXTREMA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. GRAVIDADE CONCRETA DO DELITO. RISCO DE REITERAÇÃO DELITIVA. MEDIDAS
CAUTELARES ALTERNATIVAS. INSUFICIÊNCIA. COVID-19. PACIENTE QUE NÃO SE ENQUADRA NO GRUPO DE RISCO.
RECOMENDAÇÃO Nº 62 DO CNJ. INVIABILIDADE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. MANUTENÇÃO DA MEDIDA
RESTRITIVA DE LIBERDADE. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA.
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de Habeas Corpus anterior, as circunstâncias flagranciais em que detido o paciente (agente acusado de assaltar à mão armada e em
concurso de pessoas veículo automotor de vítima que foi efetivamente agredida em seu rosto e, ainda, ameaçada de morte, sendo com
o paciente encontrados o veículo subtraído e uma arma de fogo, além de 390g de maconha e uma balança de precisão), somadas à sua
vida pregressa aparentemente voltada para a criminalidade (agente que respondeu a duas ações socioeducativas durante a menoridade),
sugerem inclinação à prática delitiva, circunstância por demais reprovável e que reclama, em princípio, a constrição cautelar da liberdade
do agente para a garantia da ordem pública, com o fito de se evitar a reiteração delitiva, não havendo que se falar, por ora, em qualquer
outra medida cautelar que não seja o cárcere preventivo.V O processo originário vem tramitando regularmente, eis que já encerrada a
instrução criminal, estando o feito, atualmente, com vista às partes, para fins de apresentação de alegações finais, sendo que o paciente
se encontra preso cautelarmente há cerca de 10 (dez) meses desde 31.12.2019, lapso temporal este bem compatível e proporcional
com eventual reprimenda privativa de liberdade que vier a ser cominada em caso de condenação, à luz das peculiaridades do feito em
testilha.VI Habeas Corpus conhecido e denegado.
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NOS AUTOS. PRISÃO PREVENTIVA NECESSÁRIA PARA A GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. INDICATIVOS DE ENVOLVIMENTO
COM A PRÁTICA HABITUAL E REITERADA DA TRAFICÂNCIA, ANTE AS CIRCUNSTÂNCIAS FLAGRANCIAIS EM QUE DETIDO
O AGENTE, EM COTEJO COM A SUA VIDA PREGRESSA. RISCO CONCRETO DE REITERAÇÃO DELITIVA. INSUFICIÊNCIA
DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DO CÁRCERE PARA A HIPÓTESE EM TESTILHA. IRRELEVÂNCIA DA PRESENÇA DE
CONDIÇÕES SUBJETIVAS FAVORÁVEIS. FEITO DE ORIGEM EM MARCHA REGULAR. CONSTRANGIMENTO ILEGAL INVOCADO
INEXISTENTE. PRISÃO MANTIDA. ORDEM DENEGADA.I - O Habeas Corpus é remédio constitucional de rito célere, que demanda a
juntada de prova pré-constituída, não sendo possível o revolvimento de matéria fático-probatória, sob pena de indesejável supressão de
instância. Nessa toada, é inviável adentrar/enfrentar na (a) tese sustentada pela impetração, segundo a qual o paciente não concorreu
para a prática delitiva imputada (tráfico ilícito de entorpecentes). De qualquer sorte, em breve consulta aos autos originários, pelo se
colhe da circunstância flagrancial em que detido o paciente, não se vislumbra manifesta ilegalidade na autuação do agente como
incurso nas sanções penais descritas no artigo 33 da Lei nº 11.343/20006, notadamente porque a apreensão efetivada foi precedida de
denúncias de populares dando conta da suposta traficância exercida pelo autuado, sendo com ele encontrada considerável quantidade
de entorpecentes ilícitos (35g de cocaína).II - Não se constata manifesta ilegalidade na autuação do paciente em flagrante, apta a
macular, pois, o édito prisional fustigado, até porque, como destacado, a sua autuação em flagrante ocorreu após denúncia dando
conta da suposta traficância por ele, em tese, exercida. Com efeito, os policiais condutores do flagrante chegaram até o paciente após
denúncia anônima dando conta de que ele estava a traficar em sua própria residência, tendo a sua genitora (do paciente) autorizado
a entrada dos policiais no recinto, onde lograram apreender certa quantidade de tóxicos, além de uma munição calibre 38, dentre
outros objetos.III - É cediço que eventuais irregularidades ocorridas no flagrante do paciente se encontram superadas com o advento
da decisão que decretou a prisão preventiva do flagranteado, até mesmo porque não se constata nenhuma ilegalidade manifesta que
autorize o relaxamento da custódia cautelar impugnada, sendo vedada análise aprofundada a esse respeito, dada a via estreita de
cognição sumária inerente ao Habeas Corpus.IV - A acusação que pende contra o paciente é de acentuada gravidade, haja vista que
ele foi detido em poder de relevante quantidade de drogas (35g), de altíssima nocividade (cocaína), sendo a sua prisão flagrancial
precedida de denúncia dando conta da suposta mercancia ilícita praticada pelo autuado. Para além, como bem pontuado pelo juízo dito
coator naquele mesmo decisum que a Defesa alega carecer de fundamentação idônea, sobre o paciente recaem indicativos concretos
de reiteração delitiva, uma vez que ele figura no pólo passivo de um outro feito criminal, no qual é acusado da prática do crime de
porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, tendo sido ele agraciado meses antes com o benefício da liberdade provisória e tornado,
em tese, a delinquir. Ora, é inegável que a prática da traficância, em contexto de aparente habitualidade e profissionalização, denota
especial periculosidade no suposto modo de agir da paciente, a reclamar, pois, o acautelamento provisório da sua liberdade, como forma
de evitar a reiteração delitiva e, assim, resguardar a ordem pública, não havendo que se falar em medida cautelar alternativa diversa do
cárcere para a hipótese em testilha.V - É assente nesta Câmara Criminal, na esteira do posicionamento firmado pelo Superior Tribunal
de Justiça, que as condições subjetivas favoráveis ostentadas pelo acusado não obstam a manutenção da segregação cautelar, quando
presentes os seus requisitos legais, como acontece na hipótese em apreço. VI - Feito de origem em marcha regular, já tendo sido
iniciada a instrução processual, sendo que a prisão cautelar aqui impugnada perdura por cerca de 3 (três) meses desde 28.07.2020,
lapso temporal este, a propósito, compatível e proporcional com eventual reprimenda privativa de liberdade que vier a ser cominada no
caso de condenação, à luz das peculiaridades do feito em testilha.VII - Habeas Corpus conhecido e denegado.
29 Habeas Corpus Criminal nº 0806861-40.2020.8.02.0000 , de Maceió, 9ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Paciente : Wellington Gomes dos Santos
Paciente : João Carlos Martins da Silva
Paciente : Éric Jonhson dos Santos Silva
Paciente : Fernando da Silva Santos
Impetrado : Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal da Comarca da Capital
Relator: Des. Washington Luiz D. Freitas
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. EXCESSO DE PRAZO NA REVISÃO DA
PRISÃO PREVENTIVA. INOVAÇÃO LEGISLATIVA. ANÁLISE DO CASO SOB A ÓTICA DA RAZOABILIDADE. PRORROGAÇÃO NÃO
RELEVANTE. AUSÊNCIA DE INÉRCIA DO PODER JUDICIÁRIO. PRECEDENTE DO STJ. COVID-19. RECOMENDAÇÃO N° 62/2020
DO CNJ. NÃO COMPROVAÇÃO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO.1 - Segundo o Superior Tribunal de Justiça,
o prazo de 90 dias para reavaliação da prisão preventiva, determinado pelo art. 316, parágrafo único, do Código de Processo Penal,
é examinado pelo prisma jurisprudencialmente construído de valoração casuística, observando as complexidades fáticas e jurídicas
envolvidas, admitindo-se assim eventual e não relevante prorrogação da decisão acerca da mantença de necessidade das cautelares
penais. (AgRg no HC 579.125/MA, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 09/06/2020, DJe 16/06/2020).2 - Para
o deferimento da ordem, em decorrência da epidemia da COVID-19, imprescindível que o impetrante comprove que o paciente se
encontra em uma das hipóteses elencadas na Recomendação n° 62/2020 do CNJ, devendo tal pleito ser apreciado inicialmente pelo
juízo impetrado, sob pena de supressão de instância.4 - Ordem conhecida e, no mérito, denegada.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 122
28 Habeas Corpus Criminal nº 0807007-81.2020.8.02.0000 , de Maceió, 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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70 Habeas Corpus Criminal nº 0807023-35.2020.8.02.0000 , de União dos Palmares, 3ª Vara Criminal de União dos Palmares
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : Rafaela Moreira Canuto Rocha Pinheiro
Paciente : Júlio César Furtado
Impetrado : Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal de União dos Palmares
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :HABEAS CORPUS. homicídio qualificado (art. 121, § 2º, II e IV, do Código Penal). PLEITO DE SOLTURA. ALEGAÇÃO DE
VÍCIO DE FUNDAMENTAÇÃO NA DECISÃO DE ACAUTELAMENTO. TESE NÃO ACOLHIDA. GRAVIDADE CONCRETA DA CONDUTA.
DELITO COMETIDO DE FORMA BRUTAL. NOTÍCIA DE QUE O PACIENTE É ENVOLVIDO COM A PRÁTICA DE DIVERSOS CRIMES.
PRESENÇA DE ARGUMENTOS VÁLIDOS PARA JUSTIFICAR A SEGREGAÇÃO CAUTELAR COM VISTAS A GARANTIR A ORDEM
PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE DE FIXAR MEDIDAS CAUTELARES MAIS BRANDAS. PRECEDENTES DO STJ E DESTA CORTE DE
JUSTIÇA. WRIT CONHECIDO E DENEGADO.
26 Habeas Corpus Criminal nº 0807102-14.2020.8.02.0000 , de Santa Luzia do Norte, Vara do Único Ofício de Santa Luzia do
Norte
Impetrado : Juiz de Direito da Vara de Único Ofício de Santa Luzia do Norte
Impetrante : Roberson Siqueira de Melo
Paciente : Victor Gomes Tenório
Relator: Des. Washington Luiz D. Freitas
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. IRRESIGNAÇÃO QUANTO À PRISÃO
PREVENTIVA. MESMAS ALEGAÇÕES VEICULADAS EM HABEAS CORPUS PRECENDENTE. AUSÊNCIA DE FATOS NOVOS.
LITISPENDÊNCIA CONFIGURADA. WRIT NÃO CONHECIDO NESSE PONTO. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO. TEMPO EM
QUE PERDURA A PRISÃO E RECAMBIAMENTO. TEMPO QUE NÃO PODE SER CONSIDERADO POR MERA CONTA ARITMÉTICA.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. COVID-19. RECOMENDAÇÃO N° 62/2020 DO CNJ. NÃO COMPROVAÇÃO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. SEM RESPALDO NO CASO CONCRETO. ORDEM CONHECIDA PARCIALMENTE E, NA
PARTE CONHECIDA, DENEGADA.1 - Havendo clara repetição de argumentos do habeas corpus nº 0801602-64.2020.8.02.0000,
julgado em 22/04/2020, e ausentes novos fatos que justifiquem a nova impetração, forçoso reconhecer a litispendência parcial.2 -
Quando se trata de alegação de excesso de prazo, para a sua averiguação em sede de prisão cautelar, as decisões do Superior Tribunal
de Justiça têm sido uníssonas em aplicar o princípio da proporcionalidade, o que exclui o critério unicamente aritmético.3 - No caso
concreto, verifica-se a plausividade da dilação probatória e, consequente, apreciação dos autos a demandar mais tempo, mormente pela
necessidade de inúmeras colheitas de provas, além de ser levado em consideração a necessidade de expedição de cartas precatórias
e diversas diligências imprescindíveis ao curso do processo, demandando ainda mais tempo para a finalização do feito.4 - Verifica-se
movimentação processual regular, de forma que merece pronta rejeição a alegação da impetrante de que inexistem motivos plausíveis
para a morosidade do feito em questão. 5 - Para o deferimento da ordem, em decorrência da epidemia da COVID-19, imprescindível
que a impetrante comprove que o paciente se encontra em uma das hipóteses elencadas na Recomendação n° 62/2020 do CNJ, o que
não se vislumbrou do caso concreto.6 - A eventual existência de predicados favoráveis ao paciente, não constitui, por si só, impedimento
à decretação da preventiva.7- Ordem conhecida parcialmente e, na parte conhecida, denegada.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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paciente, a reclamar, pois, o acautelamento provisório da sua liberdade, como forma de evitar a reiteração delitiva e, assim, resguardar
a ordem pública.III - Conquanto o paciente permaneça preso provisoriamente há cerca de 11 (onze) meses desde 05.12.2019, não se
vislumbra a existência de excesso de prazo na duração da custódia cautelar, eis que o referido lapso temporal se mostra condizente e
proporcional com eventual reprimenda privativa de liberdade que possa vir a ser cominada no caso de condenação, considerando as
peculiaridades do caso concreto, a acentuada gravidade da acusação e a cronologia processual até aqui percorrida, estando a instrução
criminal em vias de ser finalizada.IV Habeas Corpus conhecido e denegado.
73 Habeas Corpus Criminal nº 0807225-12.2020.8.02.0000 , de Maceió, 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Paciente : Levi Carlos de Lima
Impetrado : Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal de Maceió
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO (ART. 121, § 2º, INCISO III, DO CÓDIGO PENAL). EXTINÇÃO DA
PUNIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO RETROATIVA. REITERAÇÃO DE TESE APRESENTADA EM
HABEAS CORPUS ANTERIOR. SUPOSTO CONSTRANGIMENTO ILEGAL POR CONTA DO RISCO DE CONTÁGIO DO COVID-
19. PACIENTE PORTADOR DE HIPERTENSÃO MATERIAL, CARDIOPATIA E TRANSTORNOS RESPIRATÓRIOS. PLEITO DE
CONCESSÃO DE PRISÃO DOMICILIAR HUMANITÁRIA. TESE NÃO ACOLHIDA. ALTA GRAVIDADE DO DELITO. AUSÊNCIA DE
DEMONSTRAÇÃO DA NECESSIDADE DE RECEBER TRATAMENTO MÉDICO FORA DO CÁRCERE. PRECEDENTES DESTA
CORTE. ORDEM CONHECIDA EM PARTE E DENEGADA.
23 Habeas Corpus Criminal nº 0807347-25.2020.8.02.0000 , de Agua Branca, Vara do Único Ofício de Água Branca
Impetrante : Edson Pereira Belo da Silva
Paciente : Ronaldo Jacinto Gomes
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Água Branca
Relator: Des. Washington Luiz D. Freitas
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO. ARGUIÇÃO DE NULIDADE PROCESSUAL.
IRRESIGNAÇÃO QUANTO À PRISÃO PREVENTIVA. MESMAS ALEGAÇÕES VEICULADAS EM HABEAS CORPUS PRECENDENTE.
AUSÊNCIA DE FATOS NOVOS. LITISPENDÊNCIA CONFIGURADA. WRIT NÃO CONHECIDO NESSE PONTO. COVID-19.
RECOMENDAÇÃO N° 62/2020 DO CNJ. NÃO COMPROVAÇÃO. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. SEM RESPALDO NO
CASO CONCRETO. ORDEM CONHECIDA PARCIALMENTE E, NA PARTE CONHECIDA, DENEGADA.1 - Havendo clara repetição de
argumentos do habeas corpus nº 0803460-67.2019.8.02.0000, julgado em 21/058/2019, e ausentes novos fatos que justifiquem a nova
impetração, forçoso reconhecer a litispendência parcial.2 - Para o deferimento da ordem, em decorrência da epidemia da COVID-19,
imprescindível que a impetrante comprove que o paciente se encontra em uma das hipóteses elencadas na Recomendação n° 62/2020
do CNJ, o que não se vislumbrou do caso concreto.3 - A eventual existência de predicados favoráveis ao paciente, não constitui, por si
só, impedimento à decretação da preventiva.4- Ordem conhecida parcialmente e, na parte conhecida, denegada.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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EMENTA :HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSO PENAL. DUPLO HOMICÍDIO QUALIFICADO E FURTO QUALIFICADO.
PEDIDO DE REVOGAÇÃO DO CÁRCERE PELA PANDEMIA DA COVID-19. NÃO CONHECIDO. EXCESSO DE PRAZO. PRINCÍPIO
DA RAZOABILIDADE. PROCESSO COMPLEXO.1 A não apresentação de argumentos específicos para conceder a liberdade do
paciente pela pandemia da COVID-19 impede a apreciação do presente remédio constitucional neste ponto. 2 - Considerando que para
a averiguação de excesso de prazo em prisão cautelar deve ser aplicado o princípio da razoabilidade, excluindo o critério unicamente
aritmético para determinar o termo final para a prática de cada ato processual, entendeu-se que a complexidade do caso e a gravidade
dos supostos crimes não permitem concluir pela desproporcionalidade da manutenção da prisão preventiva, inexistindo qualquer
constrangimento ilegal.3 - Ordem conhecida em parte e, no mérito, denegada.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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o indivíduo foi flagrado pela polícia em atitude suspeita e na perseguição localizado os entorpecentes justamente com na residência do
paciente. 2 - De acordo com o auto de apreensão, na ocasião, foram apreendidos 1,690 kg de uma substância vegetal aparentando
ser maconha, 1,030 kg de uma substância na cor branca, aparentando ser cocaína, 02 balanças de precisão (pequena e grande), 06
munições calibre 12 e 05 balaclavas. 3 - Ordem conhecida e denegada.
11 Habeas Corpus Criminal nº 0807487-59.2020.8.02.0000 , de União dos Palmares, 3ª Vara Criminal de União dos Palmares
Impetrante : Paulo Roberto Alves Cavalcanti
Impetrante : Mayara Magda Pereira da Silva
Impetrante : Rivaldo Rodrigues de Melo
Paciente : José Fabiano Bezerra da Silva
Impetrado : Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de União dos Palmares/AL
Relator: Des. Washington Luiz D. Freitas
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DO ESTADO
DE FLAGRÂNCIA. SUPERADA EM RAZÃO DA SUA CONVERSÃO PARA A PRISÃO PREVENTIVA. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO
IDÔNEA. INOCORRÊNCIA. DECISÃO VASTAMENTE MOTIVADA. PRESENÇA DOS RESQUISITOS NECESSÁRIOS AO DECRETO
PREVENTIVO. PROVA DA MATERIALIDADE E INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA. EVIDENCIADA A NECESSIDADE DE
PRESERVAR A ORDEM PÚBLICA. INADEQUAÇÃO DA SUBSTITUIÇÃO POR MEDIDAS ALTERNATIVAS.CONDIÇÕES PESSOAIS
FAVORÁVEIS. SEM RESPALDO NO CASO CONCRETO. HABEAS CORPUS CONHECIDO PARA DENEGAR A ORDEM IMPETRADA.1
- Resta superada a alegação de ausência de estado de flagrância, tendo em vista a existência de novo título judicial apto a embasar o
cárcere.2 - Encontra-se a decisão proferida pelo magistrado singular devidamente embasada nas hipóteses do art. 312 do Código de
Processo Penal, a exemplo da garantia da ordem pública, cujos fundamentos devem ser mantidos, considerando o modus operandi
empregado na prática do delito, além da periculosidade do agente.3 - A eventual existência de predicados favoráveis ao paciente, não
constitui, por si só, impedimento à decretação da preventiva.4 - Ordem conhecida e, no mérito, denegada.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 128
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 129
4 Habeas Corpus Criminal nº 0808019-33.2020.8.02.0000 , de Maceió, 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Impetrante/Def : Luciana de Almeida Melo
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Paciente : Leandro dos Santos Nogueira
Impetrado : Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Relator: Des. Washington Luiz D. Freitas
Revisor: Revisor do processo ‘’não informado’’
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TENTATIVA DE HOMICÍDIO. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO
IDÔNEA DO DECRETO PRISIONAL. NÃO VISLUMBRADO. DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. SEGREGAÇÃO
NECESSÁRIA PARA RESGUARDAR A ORDEM PÚBLICA E A CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. INADEQUAÇÃO DA
SUBSTITUIÇÃO POR MEDIDAS ALTERNATIVAS. COVID-19. RECOMENDAÇÃO N° 62/2020 DO CNJ. NÃO COMPROVAÇÃO.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO.1 - Restando apontados os fatos concretos da ação delituosa que autorizaram
o decreto preventivo, bem como os indícios de autoria e prova da materialidade, evidenciados pelo auto de exibição e apreensão,
laudo de constatação e depoimentos acostados no inquérito policial, não há que se falar em embasamento abstrato da decisão.2 - Não
há ilegalidade a ser sanada no decreto preventivo realizado pelo magistrado singular quando a decisão for devidamente embasada
nas hipóteses autorizadoras, especialmente se evidenciada pela necessidade de resguardar a sociedade.3 - Para o deferimento da
ordem, em decorrência da pandemia da COVID-19, é imprescindível que a impetrante comprove que o paciente se encontra em uma
das hipóteses elencadas na Recomendação n° 62/2020 do CNJ, no entanto, não houve a juntada de documentos que justificassem a
inclusão do paciente nos grupos destacados pela medida.4 - Ordem conhecida e, no mérito, denegada.
Ementa;Decisão;Cabeçalho;Conclusão;Normal;
Tribunal de Justiça
Gabinete do Des. Washington Luiz D. Freitas
Certifico para os devidos fins, que os impetrantes ficam intimados da inclusão do presente habeas corpus para julgamento na sessão
04/11/2020 às 09:00. Obs.: Em cumprimento a Resolução n. 13/2020, e ao Ato Normativo n. 10/2020, as inscrições para sustentações
orais deverão ser feitas EXCLUSIVAMENTE pelo sítio do Tribunal de Justiça (http://sadv.tjal.jus.br/login), impreterivelmente até 48
(quarentena e oito) horas úteis antes da realização da sessão da Câmara Criminal. Em caso de adiamento do julgamento, o advogado
terá que realizar nova inscrição e credenciamento pelo portal.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 130
Certifico para os devidos fins, que os impetrantes ficam intimados da inclusão do presente habeas corpus para julgamento na sessão
04/11/2020 às 09:00. Obs.: Em cumprimento a Resolução n. 13/2020, e ao Ato Normativo n. 10/2020, as inscrições para sustentações
orais deverão ser feitas EXCLUSIVAMENTE pelo sítio do Tribunal de Justiça (http://sadv.tjal.jus.br/login), impreterivelmente até 48
(quarentena e oito) horas úteis antes da realização da sessão da Câmara Criminal. Em caso de adiamento do julgamento, o advogado
terá que realizar nova inscrição e credenciamento pelo portal.
Ementa;Decisão;Cabeçalho;Conclusão;Normal;
Tribunal de Justiça
Gabinete do Des. José Carlos Malta Marques
Em cumprimento ao despacho/decisão de págs. 328/329, intimo a Assistência de Acusação, nas pessoas dos advogados Leonardo
de Moraes Araújo Lima (OAB: 7154/AL), Napoleão Ferreira de Lima Júnior (OAB: 14395/AL) e Alexandre Teixeira do Nascimento (OAB:
16362/AL), para apresentarem contrarrazões ao recurso de apelação, no prazo legal.
Ementa;Decisão;Cabeçalho;Conclusão;Normal;
Tribunal de Justiça
Gabinete do Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 3 de novembro de 2020 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XII - Edição 2697 131
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2020. Compulsando-se os autos, observa-se que, tendo em vista não ter sido triangularizada
a relação entre as partes no primeiro grau, restando extinto o processo de forma prévia à citação da parte ré, torna-se desnecessária a
intimação da parte apelada a respeito do acórdão proferido às fls. 83/88. Assim, após o decurso do prazo, não havendo irresignação de
quaisquer das partes e cumpridas todas as determinações contidas naquele julgamento, dê-se baixa ao juízo de origem. Publique-se.
Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator
ATO ORDINATÓRIO / CHEFE DE GABINETE MANDADO / OFÍCIO Nº _______/2020 (PORTARIA 01/2019 DJE 1º/02/2019) Intime-
se a parte recorrida para, querendo, contraminutar o presente recurso, no prazo legal. Publique-se. Maceió, 29 de outubro de 2020 Luiza
de Souza Carneiro Chefe de Gabinete Substituta
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2020. Trata-se de pedido de homologação de acordo apresentado às fls. 220/223 por meio do
qual, o banco apelado deverá pagar ao autor a quantia total de R$ 6.378,45 (seis mil trezentos e setenta e oito reais). Diante da ausência
da assinatura do autor no termo apresentado, intime-o, pessoalmente, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, manifeste-se sobre o
pleito, dando ciência dos termos do acordo constante às fls. 220/223, especialmente quanto ao depósito do valor integral ser realizado
diretamente na conta corrente do seu advogado, sob pena de indeferimento do pedido de homologação. Maceió, 29 de outubro de 2020.
Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO 3ª C.C N. /2020. Trata-se de recurso de agravo de instrumento, interposto pelo
Estado de Alagoas em face de decisão proferida pelo juízo da Vara de Único Ofício do Maragogi que, nos autos da ação cominatória n.
0700859-23.2019.8.02.0019, concedeu a tutela de provisória de urgência pleiteada pela parte contrária, para determinar que o Estado
de Alagoas, por meio de sua Secretaria de Saúde, que forneça a Eduardo Henrique Melo da Silva, gratuitamente e independentemente
de qualquer formalidade burocrática protelatória, o fornecimento dos materiais ou do valor descrito no orçamento de fl.11, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais). Em suas razões recursais, o ente público alega que:
a) ausente qualquer documento que comprove que o recorrido efetuou o cadastro junto ao Núcleo de TFD/SESAU/AL e que,
eventualmente, este tenha sido negado, apto a ensejar eventual propositura de ação judicial pugnando o custeio de procedimento
particular em outro Estado da Federação; b) ausência de prescrição médica ou laudo médico que comprove a necessidade de tratamento
de saúde urgente e fora do estado que não possa esperar a oitiva do Núcleo Técnico de Apoio do Judiciário, nem tampouco o
comparecimento do autor ao Núcleo de TFD, na Secretaria de Estado de Saúde, em Maceió, para se cadastrar; c) ausência de exames
complementares comprobatórios da patologia alegada, bem como a inexistência de dados da história clínica que indiquem o caráter de
urgência, o que afasta a verossimilhança das alegações e, por conseguinte, requisito para concessão de medida antecipatória; d)
indicação, por meio do relatório médico de fls. 12, de que o requerente já realiza o tratamento, por sua escolha, em outro Estado, não
podendo ser imputado ao Estado de Alagoas a obrigação de o custear o em Pernambuco, sem ao menos tentar proceder com a
realização de consultas dentro do âmbito local, mormente em rede privada não credenciada ao SUS. Insurge-se, ainda, quanto ao prazo
concedido para o cumprimento da liminar e a multa arbitrada. Pede a concessão de efeito suspensivo e, ao final, o provimento do
recurso, a fim de que seja reformada decisão interlocutória do juízo a quo, posto que estão ausentes os requisitos fumus boni iuris, bem
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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como, o periculum in mora. Em decisão monocrática (fls. 68/76) concedi o efeito suspensivo requerido. Com fulcro nos artigos 6 e 10 do
Código de Processo Civil, determinei a intimação das partes para que se manifestem sobre a legitimidade passiva e a competência da
Justiça Estadual no presente caso, em observância ao tema n. 793 do STF, consolidado no julgamento do RE n. 855.178/SE,
esclarecendo: a) se o procedimento requerido é previsto no rol do Sistema Único de Saúde; b) o(s) ente(s) público(s) responsável(is)
pelo financiamento, bem como pelo seu fornecimento/execução; mormente considerando documento de fl. 28/29. O Estado manifestou-
se às fls. 109/118, defendendo a necessidade de inclusão da União. Por seu turno, o agravante requereu o regular prosseguimento do
feito nesta Justiça Estadual (fls. 119/138). Instada, a Procuradoria Geral de Justiça entendeu pela ausência de interesse do órgão
ministerial em intervir no feito (fls. 100/102). É o relatório. Preenchidos os requisitos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursal,
conheço do presente agravo de instrumento e passo a analisá-lo. Inicialmente, por se tratar de matéria de ordem pública, passo a
analisar a (i)legitimidade do Estado de Alagoas figurar exclusivamente no polo passivo da demanda e, por conseguinte, a (des)
necessidade de inclusão da União. Pois bem. Convém destacar que recente julgamento dos embargos de declaração no recurso
extraordinário n. 855.178/SE pelo Supremo Tribunal Federal, em sede de repercussão geral, in verbis: CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM REPERCUSSÃO GERAL
RECONHECIDA. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. DESENVOLVIMENTO DO PROCEDENTE.
POSSIBILIDADE. RESPONSABILIDADE DE SOLIDÁRIA NAS DEMANDAS PRESTACIONAIS NA ÁREA DA SAÚDE. DESPROVIMENTO
DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. 1. É da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal que o tratamento médico adequado aos
necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto responsabilidade solidária dos entes federados. O polo passivo pode
ser composto por qualquer um deles, isoladamente, ou conjuntamente. 2. A fim de otimizar a compensação entre os entes federados,
compete à autoridade judicial, diante dos critérios constitucionais de descentralização e hierarquização, direcionar, caso a caso, o
cumprimento conforme as regras de repartição de competências e determinar o ressarcimento a quem suportou o ônus financeiro. 3. As
ações que demandem fornecimento de medicamentos sem registro na ANVISA deverão necessariamente ser propostas em face da
União. Precedente específico: RE 657.718, Rel. Min. Alexandre de Moraes. 4. Embargos de declaração desprovidos. (STF, RE 855178
ED, Relator(a): LUIZ FUX, Relator(a) p/ Acórdão: EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 23/05/2019, PROCESSO ELETRÔNICO
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-090 DIVULG 15-04-2020 PUBLIC 16-04-2020) Apesar do entendimento consolidado deste
Tribunal de Justiça, no sentido de que seria desnecessário o chamamento ao processo de todos os entes federativos, nos termos da
súmula n. 1 do TJAL, a tese fixada pela Supra Corte, a meu ver, exige uma releitura da jurisprudência deste Órgão julgador acerca do
tema. Isso porque, ao ratificar a solidariedade entre os entes federativos para a prestação dos serviços de saúde e o fornecimento de
medicamentos, o STF reconheceu a necessidade de aprimorar o precedente, tendo em vista as consequências fáticas geradas pelas
distorções interpretativas da “tese da solidariedade”, utilizadas ao longo dos últimos anos, dentre as quais se destacam: (a) o aumento
da judicialização das matérias de saúde, bem como dos respectivos gastos públicos, sem a correlata melhora no sistema público de
saúde; (b) a desestruturação do Sistema Único de Saúde; e a (c) ineficiência das decisões judiciais. A melhoria do sistema público de
saúde e racionalização dos gastos públicos para concretizar o direito à saúde, segundo o Ministro Edson Fachin, depende de uma
instrumentalização eficacial da tese da solidariedade, consubstanciada na ideia de que a solidariedade é aquela que obriga os entes da
Federação brasileira a organizarem o Sistema Único de Saúde e não se esquivarem das tarefas que lhes são atribuídas pela Constituição,
pela lei e pelas normas e acordos realizados pelos gestores do SUS. Por esse motivo, a despeito da competência material comum dos
entes federativos para a prestação de serviços públicos de saúde (sentido amplo), nos termos do art. 23, II, da CF, devem ser observados
os critérios constitucionais e legais de descentralização e hierarquização do sistema único de saúde, sob pena de inviabilizar a execução
das ações e políticas públicas planejadas pelo Poder Público e tornar ineficaz a concretização do direito à saúde direito público subjetivo
individual. Apesar de o usuário ter direito a uma prestação solidária, cada ente federativo tem o dever de realizar prestações específicas,
as quais poderão ser suportadas por ente diverso como decorrência do “dever geral de prestar saúde”. No entanto, caso o ente
legalmente responsável pelo financiamento da obrigação principal não integre o polo passivo da demanda, deverá a autoridade judicial
“direcionar o cumprimento conforme as regras de repartição de competências”, como minuciosamente explicado pelo Ministro Edson
Fachin, nos seguintes termos: (...) iii) Ainda que as normas de regência (Lei 8.080/90 e alterações, Decreto 7.508/11, e as pactuações
realizadas na Comissão Intergestores Tripartite) imputem expressamente a determinado ente a responsabilidade principal (de financiar
a aquisição) pela prestação pleiteada, é lícito à parte incluir outro ente no polo passivo, como responsável pela obrigação, para ampliar
sua garantia, como decorrência da adoção da tese da solidariedade pelo dever geral de prestar saúde; iv) Se o ente legalmente
responsável pelo financiamento da obrigação principal não compuser o polo passivo da relação jurídico-processual, sua inclusão deverá
ser levada a efeito pelo órgão julgador, ainda que isso signifique deslocamento de competência; v) Se a pretensão veicular pedido de
tratamento, procedimento, material ou medicamento não incluído nas políticas públicas (em todas as suas hipóteses), a União
necessariamente comporá o polo passivo, considerando que o Ministério da Saúde detém competência para a incorporação, exclusão
ou alteração de novos medicamentos, produtos, procedimentos, bem como constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz
terapêutica (art. 19-Q, Lei 8.080/90), de modo que recai sobre ela o dever de indicar o motivo da não padronização e eventualmente
iniciar o procedimento de análise de inclusão, nos termos da fundamentação; vi) A dispensa judicial de medicamentos, materiais,
procedimentos e tratamentos pressupõe ausência ou ineficácia da prestação administrativa e a comprovada necessidade, observando,
para tanto, os parâmetros definidos no artigo 28 do Decreto federal n. 7.508/11. Desse modo, considerando a força vinculante dos
precedentes judiciais e a necessidade de readequar a tese da solidariedade dos entes federativas em matéria de saúde, evoluo meu
entendimento para adotar a tese fixada pelo STF, no RE n. 855.178 ED/SE ao caso em deslinde, cuja interpretação está expressamente
detalhada no voto-vista do Ministro Relator Edson Fachin, supra transcrito. Compulsando os autos, constata-se que o procedimento
cirúrgico requerido enquadra-se como de alta complexidade, com tipo de financiamento inicado como 06 Média e Alta Complexidade
(MAC), conforme informações do Ministério da Saúde (vide fl. 30). Nos termos da Portaria de Consolidação GM/MS n. 6, de 28 de
setembro de 2017, a qual dispõe sobre “consolidação das normas sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as
ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde”, os tratamentos enquadrados no rol de Média e Alta Complexidade (MAC)
são subsidiados por verba federal. Desse modo, considerando que “Se o ente legalmente responsável pelo financiamento da obrigação
principal não compuser o polo passivo da relação jurídico-processual, sua inclusão deverá ser levada a efeito pelo órgão julgador, ainda
que isso signifique deslocamento de competência, nos termos do tema n. 793 do STF, não vislumbro fundamentação idônea, para
justificar a legitimidade “exclusiva” do Estado de Alagoas para figurar no polo passivo da demanda originária, razão pela qual entendo
que a União deve ser incluída no polo passivo, gerando a incompetência da Justiça Estadual para processar e julgar o presente recurso.
Em razão da presente conclusão, resta prejudicada a análise meritória desta agravo de instrumento. Do exposto, CONHEÇO do presente
recurso, para, de ofício, declarar a incompetência da Justiça Estadual para processar e analisar o presente feito, devendo ser remetido
para a Justiça Federal. Extraiam-se cópias deste agravo de instrumento em apenso, remetendo-as ao juízo de primeiro grau para que
proceda o envio dos autos originário à Justiça Federal. Após o decurso do prazo, não havendo irresignação de quaisquer das partes e
cumpridas todas as determinações contidas no presente julgamento, arquive-se. Publique-se. Maceió, 28 de outubro de 2020. Des.
Domingos de Araújo Lima Neto Relator
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ATO ORDINATÓRIO / CHEFE DE GABINETE MANDADO / OFÍCIO Nº _______/2020 (PORTARIA 01/2019 DJE 1º/02/2019) Intime-
se a parte recorrida para, querendo, contraminutar o presente recurso, no prazo legal. Publique-se. Maceió, 29 de outubro de 2020 Luiza
de Souza Carneiro Chefe de Gabinete Substituta
ATO ORDINATÓRIO / CHEFE DE GABINETE MANDADO / OFÍCIO Nº _______/2020 (PORTARIA 01/2019 DJE 1º/02/2019) Intime-
se a parte agravada para que, no prazo de 05 (cinco) dias, manifeste-se a respeito da possível perda do objeto da decisão liminar
proferida na demanda revisional. Publique-se. Maceió, 28 de outubro de 2020 Luiza de Souza Carneiro Chefe de Gabinete Substituta
DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2020. Trata-se de agravo de instrumento interposto por James Lima de Aguiar,
com o objetivo de reformar decisão proferida no juízo da 12ª Vara da Capital, que, nos autos da ação declaratória de inexistência de
débito com pedido liminar c/c obrigação de fazer e indenizatória, indeferiu o pleito antecipatório da tutela. Em suas razões recursais,
aduz a agravante que estão presentes os requisitos ensejadores da antecipação de tutela na origem, defendendo a irregularidade
dos descontos efetuados. Pugna, frente a seus argumentos, pela concessão da antecipação de tutela recursal, com a consequente
suspensão dos descontos indevidos pela instituição financeira em seu contracheque, sob as rubricas “217 Empréstimo sobre a RMC”
e “322 Reserva de Margem Consignável”, bem como que a instituição financeira, ora agravada, abstenha-se de inserir o nome do
agravante nos órgãos de proteção ao crédito. Ao final, requer o provimento do agravo e, consequentemente, a reforma da decisão
recorrida. É o relatório. Preenchidos os requisitos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursal, conheço do presente agravo
de instrumento e passo à análise, por ora, do pedido de concessão de efeito ativo ao recurso. Em casos como este, ressalte-se, possui
o desembargador relator a faculdade de, monocraticamente, efetivar pedido denegado pelo julgador singelo, antecipando a pretensão
recursal, que somente pode ser alcançada mediante o provimento final do agravo de instrumento. O exame sobre a concessão ou não
de efeito ativo, portanto, precede a análise de seu mérito, e seu deferimento pelo relator, por meio de decisão provisória e imediata, está
diretamente vinculado à presença de prova inequívoca que conduza à verossimilhança das alegações, além do fundado receio de dano
irreparável ou de difícil reparação e da reversibilidade do provimento recursal ao final. Acrescente-se que, nessa análise prévia e não
exauriente, caso um dos requisitos citados não se mostre cristalinamente demonstrado nos autos, obsta-se tão somente a concessão do
pleito liminar, o que não significa que, adiante, acaso constatado o preenchimento do requisito ausente, seja concedido o pleito recursal
final. Assim, passo a analisar se o caso versado nos autos se subsume ao comando normativo inserto no art. 1.019, inciso I do CPC/2015,
configurando, portanto, hipótese em que a tutela recursal final pretendida deva ser antecipada. Pois bem. Com relação aos requisitos
para concessão de tutela de urgência, vejamos o que prevê o art. 300, do Código de Processo Civil, in verbis: Art. 300. A tutela de
urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do processo. [...] § 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3o A tutela de urgência
de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. (grifei). In casu, verifico a
probabilidade do direito da parte autora, ora agravante, por meio da análise dos documentos apresentados (fls. 26/68 autos originários),
que acusam a existência de descontos promovidos pela instituição financeira agravada, os quais, ao menos a priori, não guardam relação
com descontos por ela autorizados. Noutro giro, a meu sentir, a medida concedida se reveste de caráter de urgência, tendo por escopo
salvaguardar direito do consumidor, visto que inúmeros contratos de empréstimo bancário vêm sendo realizados sem consentimento
e em prejuízo dos mesmos, comprometendo seus rendimentos. Além disso, verificada a legalidade da cobrança posteriormente, o
valor poderá ser cobrado pela instituição financeira que, seguramente, possui maior capacidade financeira que o consumidor, parte
hipossuficiente desta relação jurídica; logo, entendo que merece retoques a decisão recorrida. Dessarte, arrimado nopoder geral de
cautela(art. 139, IV, do CPC), lastreando-me nos valores praticados na jurisprudência desta 3ª Câmara Cível em casos semelhantes, fixo
multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por cada desconto indevido, e, quanto à abstenção de inscrição nos órgãos de restrição
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ao crédito, o entendimento é no sentido de que a multa deverá ser diária, bem como fixada no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta
reais), parâmetros estes que devem ser aplicados ao caso concreto. Friso, ainda, que a incidência da multa somente passará a ocorrer
após o transcurso do lapso temporal de 72h (setenta e duas horas) a contar da ciência da presente decisão pela agravante. Do exposto,
CONCEDO A TUTELA ANTECIPADA RECURSAL, para modificar a decisão recorrida, no sentido de conceder a liminar pleiteada no juízo
singelo, determinando a suspensão dos descontos no contracheque da parte agravante, provenientes do cartão de crédito, referente as
rubricas “217 Empréstimo sobre a RMC” e “322 Reserva de Margem Consignável”, sob pena de multa de R$ 3.000,00 (três mil reais),
por cada mês de descumprimento e, multa diária de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) na hipótese de inscrição do nome da parte
agravada nos órgãos de restrição ao crédito. Friso, ainda, que a incidência da multa somente passará a ocorrer após o transcurso
do lapso temporal de 72h (setenta e duas horas) a contar da ciência da presente decisão pela agravante. Oficie-se o juízo de origem
acerca do teor da decisão, nos termos do art. 1.019, I do CPC/2015. Intime-se o agravado, nos termos dos arts. 219 e 1.019, inciso II, do
CPC/2015, para, querendo, contraminutar o presente recurso no prazo legal. Utilize-se cópia da presente decisão como Ofício/Mandado.
Publique-se. Maceió, 28 de outubro de 2020. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2020. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Renato Wendell Ferreira
Damasceno, em face de decisão interlocutória proferida pelo juízo plantonista que, nos autos n. 0700216-84.2020.8.02.0066, deferiu o
pedido de tutela antecedente pleiteado, determinando que o réu/agravante “retire-se do Condomínio Edifício Residencial Privilege Class,
localizado na rua João Davino, nº 104, Jatiúca, Maceió, no prazo de 48 horas, ficando proibido de adentrar, visitar, frequentar e/ou
permanecer em qualquer dependência do condomínio citado, seja área privada ou comum, sob pena de remoção forçada, inclusive com
o auxílio de força policial, e ainda a incidência de multa diária em favor da parte autora, que fixo em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por dia,
limitada ao montante do valor venal do imóvel do réu no referido condomínio.” Em suas razões recursais, aduz que “temendo por sua
própria segurança, já que suspeitava que alguém estaria invadindo o seu apartamento de forma recorrente, o Agravante retornou para
casa e resolveu chamar a polícia, tendo se municiado de uma faca de cozinha para defesa própria enquanto os policiais não chegavam
ao local.”. Sustenta ofensa ao contraditório e ampla defesa, uma vez que a exclusão do condômino consiste em medida extremamente
drástica que impõe ao sujeito sancionado a restrição à fruição de direitos fundamentais essenciais à subsistência digna, notadamente os
direitos à propriedade e moradia. Outrossim, alega impossibilidade de liminar satisfativa, incompetência do juízo plantonista, bem como
a desproporcionalidade da medida aplicada. Alfim, requer a suspensão dos efeitos da decisão agravada e, subsidiariamente, a
substituição da saída compulsória do imóvel por medida mais branda e razoável. Juntou os documentos de fls. 25/119. É o relatório.
Decido. Preenchidos os requisitos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursal conheço do presente agravo de instrumento e
passo à análise, por ora, do pedido de concessão de efeito suspensivo ao recurso. Em casos como este, ressalte-se, possui o
desembargador relator a faculdade de, monocraticamente, suspender a medida liminar concedida pelo julgador de primeiro grau,
antecipando a pretensão recursal final, caso constate que a decisão recorrida é capaz de causar à parte lesão grave ou de difícil
reparação. É a exegese do disposto no art. 1.019, inciso I, do CPC/2015 e no art. 995 e seu parágrafo único, ambos no Código de
Processo Civil de 2015. A concessão de efeito suspensivo, atente-se, não obstante esteja direta e expressamente atrelada à presença
do risco de provocar à parte lesão grave ou de difícil reparação, também é indissociável da análise da verossimilhança das alegações,
uma vez que o dispositivo legal acima indicado também exige da parte a apresentação de relevante fundamentação apta a demonstrar
a “probabilidade de provimento do recurso”. Acrescente-se que, nessa análise prévia e não exauriente, caso um dos requisitos citados
não se mostre cristalinamente demonstrado nos autos, obsta-se tão somente a concessão do pleito liminar, não significando que, adiante,
acaso constatado o preenchimento do requisito ausente, seja concedido o pleito recursal final. Ab initio, cumpre-me esclarecer acerca da
tese emanada pelo agravante concernente à incompetência do Juízo Plantonista. A resolução n. 71/2009 do Conselho Nacional de
Justiça possibilita o ajuizamento do pleito de tutela de urgência da demanda originária durante o plantão forense, nos termos do art. 1º,
alínea “f”, in verbis: Art. 1º. O Plantão Judiciário, em primeiro e segundo graus de jurisdição, conforme a previsão regimental dos
respectivos tribunais ou juízos destina-se exclusivamente ao exame das seguintes matérias: (...) f) medida cautelar, de natureza cível ou
criminal, que não possa ser realizado no horário normal de expediente ou de caso em que da demora possa resultar risco de grave
prejuízo ou de difícil reparação. Alega o recorrente que a decisão prolatada pelo magistrado não se enquadra em nenhuma das hipóteses
de exame em matéria de plantão, uma vez que “não existia a urgência necessária”. (fl.16). Ocorre que tal alegação não merece prosperar,
considerando que é possível extrair dos fatos narrados a imprescindibilidade de análise, com urgência, do pedido. Assim, não há que se
falar em incompetência do Juízo Plantonista, ante o perigo da demora. Pois bem. Cinge-se a presente controvérsia acerca da adequação
ou não do deferimento da tutela de urgência em caráter antecedente nos autos de origem. Ao apreciar o pedido de concessão de tutela
de urgência, o magistrado de primeiro grau concedeu o pleito, com fulcro no art. 300, do CPC, por entender que “Comprovado de forma
absolutamente satisfatória que o réu tem comportamento inadequado à segura e harmônica convivência social no Condomínio onde
reside, revelando-se pessoa agressiva, violenta e de comportamentos inesperados, o deferimento da medida liminar pleiteada, é medida
que se impõe “. Da análise dos autos de origem tombado sob o n. 0700216-84.2020.8.02.0066, observo que o recorrido narra na inicial
que o réu passou a apresentar episódios de irritabilidade e mau humor com os moradores, sem qualquer motivo, demonstrando
agressividade, bem como apresentando “mania de perseguição”, ocasionando “um clima de terror, a ponto de os demais moradores
terem medo de permanecer no mesmo ambiente que ele”. Segue alegando que em um desses episódios, o ora agravante, afirmava
constantemente que seu apartamento vinha sendo invadido e que o suposto invasor teria furtado alimentos de sua geladeira. Ocorre
que, verificada as imagens do circuito interno, não foi observada a presença de quaisquer invasores no condomínio, de modo que seriam
inverossímeis as alegações do réu. Outrossim, salienta que Renato Wendell Ferreira Damasceno, na tentativa de conseguir as imagens
do circuito interno de câmeras, agrediu fisicamente um porteiro do edifício, “desferindo socos e mordidas na vítima”. Em seguida,
“totalmente descontrolado”, foi até o seu apartamento e desceu armado com uma “faca tipo peixeira”, encaminhando-se até a guarita
com o propósito de ameaçar o referido funcionário, proferindo palavras de baixo calão. Nessa oportunidade, alega que a polícia foi
acionada, ocasião em que o porteiro José Fábio da Silva, registrou boletim de ocorrência, que ocasionou o Termo Circunstanciado de
Ocorrência (Processo n. 0700434-88.2020.8.02.0171). Afirma ainda que mesmo após o ocorrido, o réu não cessou sua conduta
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agressiva, continuando a “espalhar pânico nas dependências do prédio.” Isso porque, frequentemente as câmeras de segurança do
edifício o flagraram portando uma faca nas áreas comuns do condomínio, chegando inclusive a passá-la na parede do hall onde se
localizam os elevadores. Assim, diante do todos os fatos narrados, a parte autora requereu a proibição da entrada de Renato Wendell
Ferreira Damasceno, nas dependências do condomínio, alegando, inclusive, que estaria em consonância com o Ministério Público, uma
vez que este já requereu medida cautelar de afastamento do lar quando de sua manifestação nos autos criminais n. 0700434-
88.2020.02.0171, onde foi requerida também a instauração do incidente de insanidade mental, que ainda está pendente de análise
judicial. Neste diapasão, o mérito do agravo de instrumento cinge-se à possibilidade ou não de concessão de medida antecipatória de
tutela nos autos de origem, motivo pelo qual passo a analisar se estão presentes os requisitos exigidos pelo art. 300 do Código de
Processo Civil, in verbis: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o
caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente
ou após justificação prévia. § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade
dos efeitos da decisão. (grifei). Com efeito, para que o juiz possa conceder a tutela provisória de urgência, deve constatar a presença de
“elementos que evidenciam a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo” (CPC, art. 300, caput).
Os requisitos para o deferimento da medida são, então, o fumus boni juris, isto é, a probabilidade do direito, e o periculum in mora, isto
é, risco de que sem a medida o litigante possa sofrer perigo de prejuízo irreparável ou de difícil reparação. Neste sentido, a tutela de
urgência só poderá ser deferida com a presença concomitante dos dois requisitos suso demonstrados. Conforme a doutrina processualista
Sem alegação, em abstrato, da existência de perigo, não há interesse nesse tipo de tutela; e sem a verificação em concreto, o juiz não a
concederá. Por outro lado, para ser indeferida basta a ausência de um dos requisitos. Destarte, analisando os fatos narrados, juntamente
com os documentos colacionados na ação originária, entendo que o juízo a quo bem julgou o pedido de antecipação de tutela ao deferi-
lo. Explico. Não se pode olvidar que os direitos de vizinhança são limitações legais impostas ao exercício do direito de propriedade, de
modo a garantir uma convivência harmônica entre os proprietários (ou possuidores) de imóveis vizinhos, dentre os quais se destaca o
direito de coibir o uso anormal da propriedade, nos seguintes termos: Art. 1.277. O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito
de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de
propriedade vizinha. Parágrafo único. Proíbem-se as interferências considerando-se a natureza da utilização, a localização do prédio,
atendidas as normas que distribuem as edificações em zonas, e os limites ordinários de tolerância dos moradores da vizinhança. Desse
modo, caso o proprietário ou possuidor de um imóvel verifique que seu vizinho está utilizando a propriedade ou posse de forma irregular,
in casu, que prejudique o sossego e a saúde do ambiente familiar, poderá pleitear medidas judiciais coercitivas para sanar as interferências
abusivas da vizinhança. No caso em deslinde, como bem consignado pelo magistrado plantonista, extrai-se das fotos/depoimentos de
alguns condôminos constantes na ata notarial (fls. 93/111), TCO (fls. 112/122), boletins de ocorrência (fls. 125/136) e do pedido de
instauração do incidente de insanidade mental com medida de cautelar de afastamento do lar feito pelo Ministério Público (fl.139/144), a
inequívoca agressividade e imprevisibilidade do agravante, mostrando-se imprescindível a necessidade de deferimento da medida
cautelar, com o objetivo de salvaguardar a integridade física, bem como a vida dos demais condôminos. Assim, evidente a configuração
do perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, ante a patente possibilidade de novas agressões, haja vista que, como dito pelo
agravado e ainda, de acordo com as imagens (fls. 102/111 dos autos de origem) colacionadas, o recorrente permanece portando uma
faca ostensivamente, acarretando medo entre os moradores e funcionários do Condomínio. Nesse contexto, faço menção à
fundamentação apresentada pelo magistrado de primeiro grau: (...) A intervenção do Judiciário, neste momento, revela-se até como
medida de proteção ao próprio réu, pois com o atuar do Estado na hipótese, pode-se evitar uma “tragédia anunciada” (parafraseando a
parte autora), evitando-se o ajuizamento de possíveis novas ações judiciais contra o réu contra quem, inclusive, já foi solicitada a
instauração de incidente de sanidade mental. (grifei) Ademais, quanto à probabilidade do direito, entendo que se revela plenamente
configurada a possibilidade de afastamento temporário do condômino nocivo à vida condominial, ante a gravidade dos fatos narrados,
colocando em risco os demais moradores e a si próprio, prejudicando o sossego, salubridade e segurança de todos. Nesse sentido,
vejamos o Código Civil: Art. 1.336. São deveres do condômino: I - contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas
frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção; II - não realizar obras que comprometam a segurança da edificação; III - não
alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas; IV - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação,
e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes. (...) § 2oO
condômino, que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos nos incisos II a IV, pagará a multa prevista no ato constitutivo ou na
convenção, não podendo ela ser superior a cinco vezes o valor de suas contribuições mensais, independentemente das perdas e danos
que se apurarem; não havendo disposição expressa, caberá à assembléia geral, por dois terços no mínimo dos condôminos restantes,
deliberar sobre a cobrança da multa. Art. 1337. O condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com os seus deveres
perante o condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa correspondente
até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração,
independentemente das perdas e danos que se apurem. Assim, de uma interpretação sistemática da legislação vigente, consigno que o
direito de vizinhança é intrínseco ao direito de propriedade, devendo ser plenamente respeitado. Destarte, o condômino infrator que
descumpre as regras institucionais e morais, consequentemente, viabilizando prejuízos aos demais proprietários, acaba por autorizar
medida coercitiva da saída forçada de seu residência, devido ao não cumprimento da obrigação prevista na legislação outrora
mencionada. Destaque-se que não se desconhece a inexistente previsão legal quanto à possibilidade de vedação, proibição e até
mesmo exclusão de condômino, haja vista que a lei civil, limita-se à aplicação de multa. Todavia, a jurisprudência, entende pelo seu
cabimento, como medida excepcional e extrema, como no caso dos autos, vejamos: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
EXCLUSÃO DE CONDÔMINO ANTISSOCIAL. TUTELA ANTECIPADA. DEFERIMENTO. POSSIBILIDADE. Verossimilhança dos fatos
alegados, tendo em vista que o agravado comprova, de forma inequívoca, o comportamento antissocial do demandado a impedir a
convencia pacífica com os demais moradores. Receio de dano irreparável ou de difícil reparação, uma vez que a permanência do réu no
condomínio coloca em risco à segurança e à integridade dos demais moradores. Manutenção da decisão que deferiu a tutela antecipada
de exclusão do condômino, nos termos do art. 273, I, do CPC. NEGARAM SEGUIMENTO ao recurso, por decisão monocrática. (Agravo
de Instrumento Nº 70065533911, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Nelson José Gonzaga, Julgado em
13/08/2015) (grifei) EMENTA: Obrigação de não fazer Condômina violenta - Prova irrefutável acerca da conduta antissocial e agressiva.
Verossimilhança das alegações, com mais de 3A dos condôminos a favor do afastamento, eis que não mais suportavam a conduta da ré,
que se mostrava anormal às regras de convivência em sociedade, devendo ser reprimida. Sentença de procedência mantida. Apelo
improvido. (Relator(a): Ramon Mateo Júnior; Comarca: Jundiaí; Órgão julgador: 7ª Câmara de Direito Privado; Data do julgamento:
28/11/2012; Data de registro: 17/04/2013; Outros números: 994081357619) Nesse cenário, vejo que faz-se necessária a análise conjunta
do direito de propriedade do réu, considerado antissocial, e o direito de propriedade dos demais condôminos. Assim, uma vez que
referido direito não é absoluto, conforme fundamentação acima, resta patente a necessidade de afastamento do individuo que não
cumpre as regras harmônicas de viver em sociedade, como forma de serem salvaguardados a segurança, o bem estar, a tranquilidade e
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a própria integridade física de todos. De mais a mais, no que concerne à alegação de impossibilidade de concessão de liminar satisfativa,
tenho por afasta-lá no presente caso. Isso porque o seu indeferimento implica na submissão da parte adversa a risco de dano intenso e
grave, haja vista que o objetivo primordial é resguardar a integridade física e o direito à vida da parte agravada. Por fim, destaco que tal
conclusão decorre do caráter sumário inerente ao recurso de agravo de instrumento, o que não obsta, por sua vez, solução diversa no
julgamento de mérito da ação principal, após ampla dilação probatória na fase de instrução processual. Diante do exposto, DEIXO DE
CONCEDER O EFEITO SUSPENSIVO, ante a ausência da plausibilidade do direito, mantendo a decisão de primeiro grau em todos os
seus termos. Oficie-se o juízo de origem acerca do teor da decisão. Intime-se a parte agravada, nos termos do artigo 219 e 1.019, II,
ambos do Código de Processo Civil, para, querendo, contraminutar o presente recurso no prazo legal. Utilize-se a cópia da presente
decisão como Ofício/Mandado. Publique-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2020. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Francisco de Assis
Verçosa Amorim com o objetivo de reformar decisão interlocutória (fls. 93/96 dos autos de origem) proferida pelo juízo da 12ª Vara
Cível da Capital que, nos autos da ação n. 0722566-67.2020.8.02.0001, deferiu o pleito antecipatório de tutela satisfativa, ordenando
o imediato embargo da obra de reforma/construção que vem sendo realizada pelo agravante, sob pena de multa de R$ 3.000,00 (três
mil reais) em caso de descumprimento. Em suas razões recursais (fls. 1/18), aduz o agravante que não estão presentes os requisitos
ensejadores da antecipação de tutela na origem, defendendo a regularidade edilícia da obra embargada. Assevera, inicialmente, que
há inépcia da inicial, porquanto a procuração outorgada não atribui poderes específicos ao advogado subscrevente da exordial. Em
continuidade, ressalta que a obra em questão respeita todos os parâmetros construtivos previstos na legislação urbanística municipal,
especialmente o art. 400 da lei municipal n. 5.593/2007, uma vez que o imóvel possui 16m de testada, o que autoriza a construção da
forma como vem sendo feita. Defende, ainda, que a obra possui alvará de licença n. 591/2019, com validade prorrogada pela portaria n.
034/2020 da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente de Maceió (fls. 26). Prossegue sustentando que não
é filiado à Associação dos Moradores e Proprietários de Lotes do Residencial San Nicolas e que, por conseguinte, não se submete aos
limites estabelecidos pelo regramento infralegal. Por derradeiro, pugna pela concessão de efeito suspensivo ao recurso, para sustar a
eficácia da decisão recorrida e, alfim, que seja dado provimento ao agravo, revogando o embargo judicial para autorizar a continuidade
da obra no imóvel. É o relatório. Decido. O conhecimento de um recurso exige o preenchimento dos requisitos de admissibilidade
intrínsecos cabimento, legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer e extrínsecos preparo,
tempestividade e regularidade formal. Examinando tais requisitos, in casu, entendo que o agravo de instrumento deve ser conhecido
apenas em parte. Isso porque um dos fundamentos suscitados, isto é, a alegada inépcia da inicial em razão da irregularidade na
procuração é fundamento que deve ser apresentado inicialmente ao juízo de primeiro grau, sob pena de caracterização de supressão
de instância. Preenchidos os demais requisitos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursal, conheço em parte do presente
agravo de instrumento e passo à análise, por ora, do pedido de concessão de efeito suspensivo. Em casos como este, ressalte-se,
possui o desembargador relator a faculdade de, monocraticamente, suspender a medida liminar concedida pelo julgador de primeiro
grau, antecipando a pretensão recursal final, caso constate que a decisão recorrida é capaz de causar à parte lesão grave ou de difícil
reparação. É a exegese do disposto no art. 1.019, inciso I, do CPC e no art. 995 e seu parágrafo único, ambos no Código de Processo
Civil. A concessão de efeito suspensivo, atente-se, não obstante esteja direta e expressamente atrelada à presença do risco de provocar
à parte lesão grave ou de difícil reparação, também é indissociável da análise da verossimilhança das alegações, uma vez que o
dispositivo legal acima indicado também exige da parte a apresentação de relevante fundamentação apta a demonstrar a “probabilidade
de provimento do recurso”. Pois bem. A controvérsia em questão se cinge à insurgência do autor, ora agravado, contra a construção
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de uma parede com extensão de 3,28m sobre o muro de imóvel sem observância do recuo de 1,5m previsto no Regimento Interno
da Associação dos Moradores e Proprietários de Lotes do Residencial San Nicolas. Por intermédio da análise do acervo probatório,
especialmente as fotografias e os documentos anexados (fls. 56/70 dos autos de origem), verifica-se que a construção ora questionada
efetivamente não observa qualquer recuo entre os dois imóveis objeto de análise. Nesse ponto, o agravante se fundamenta na existência
de alvará de licença e permissão da legislação municipal para tanto. Compulsando os autos, constato que o local de residência das
partes é o Residencial San Nicolas, caracterizado como um loteamento fechado, nos termos do Estatuto da Associação dos Moradores
e Proprietários de Lotes do Residencial San Nicolas (fls. 42/55). Ressalte-se que o art. 1.299 do Código Civil dispõe que “o proprietário
pode levantar em seu terreno as construções que lhe aprouver, salvo o direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos”.
Constata-se, assim, que o direito de construir não é absoluto, enfrentando limitações em face dos direitos de vizinhança e, ainda,
nos regulamentos administrativos. Tais limitações se sobrepõem sobre as faculdades dos proprietários, impondo-lhes uma restrição
que visa compatibilizar os interesses em questão para que não haja abuso nem sacrifício exacerbado de direitos. No mesmo sentido,
o art. 4º, § 4, da Lei n. 6.766/1979, prevê expressamente que: Art. 4o. Os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes
requisitos: (...) § 4oNo caso de lotes integrantes de condomínio de lotes, poderão ser instituídas limitações administrativas e direitos
reais sobre coisa alheia em benefício do poder público, da população em geral e da proteção da paisagem urbana, tais como servidões
de passagem, usufrutos e restrições à construção de muros. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017) Nesse panorama, verifica-se que o
loteamento em questão possui associação, cujo regimento interno (fls. 20/41 dos autos de origem) prevê, em seus artigos 22 e 57, as
seguintes disposições: Art. 22. É expressamente proibido: (...) IV - a existência de recuos nas construções, reformas e/ou ampliações,
com dimensões inferiores as abaixo especificadas: a) Recuo lateral Inferior a 1,50 metros, não sendo permitido qualquer avanço, salvo
através de beiral, limitado a 1,00 metros; b) Recuo frontal Inferior a 4,00 metros, não sendo permitido qualquer avanço, salvo através de
beiral, limitado a 1,00 metros; c) Recuo de fundos Inferior a 3,00 metros, sendo permitido caramanchão, área de apoio a piscina, desde
que seja aberto. Art. 57. As obras realizadas dentro do Residencial deverão obedecer às normas do Código de Urbanismo e Edificação
Municipal, bem como as restrições indicadas no Estatuto, neste Regimento e no Memorial Descritivo do Loteamento por ocasião de
sua criação. Observa-se, então, que há limitação convencional expressa acerca da pretensão de construção do agravante. Ademais,
nesse momento processual, não parece verossímil a alegação de que o recorrente não é filiado à associação que disciplina o referido
loteamento, uma vez que na última folha do estatuto consta a sua assinatura (fls. 42/55). Sendo assim, revela-se prudente a suspensão
da obra, máxime considerando a dificuldade de reversibilidade da medida e que o perigo de dano se mostra in reverso. Outrossim, não
vislumbro indicativos de risco de dano irreparável ou de difícil reparação se a medida almejada aguardar a devida instrução processual,
observando-se a garantia constitucional do contraditório e ampla defesa. Do exposto, DEIXO DE CONCEDER O EFEITO SUSPENSIVO
ao presente recurso, mantendo a decisão agravada intacta em todos os seus termos. Comunique-se ao juiz da causa, nos termos do
art. 1.019, I do CPC. Intime-se a parte agravada, nos termos dos arts. 219 e 1.019, II, do CPC, para, querendo, contraminutar o presente
recurso no prazo legal. Utilize-se cópia da presente decisão como Ofício/Mandado. Publique-se. Maceió, 29 de outubro de 2020. Des.
Domingos de Araújo Lima Neto Relator
DECISÃO-MANDADO-CARTA-OFÍCIO____/2020
Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de concessão de efeito suspensivo, interposto pelo Banco BMG S/A, contra
decisão, originária do Juízo de Direito da 6ª Vara Cível da Capital, proferida nos autos da “Ação de Declaração de Inexistência de Débito
com Pedido Liminar C/C Obrigação de Fazer e Indenização por Danos Morais e Materiais”, sob nº 0724185-66.2019.8.02.0001, com
fundamentação a seguir transcrita:
“... Diante dos argumentos acima esposados, entendo presentes os requisitos elencados no art. 300 do CPC/2015 para DEFERIR,
inaudita altera pars, a Tutela Antecipatória requestada, para determinar à parte Ré que proceda à suspensão das cobranças e
descontos dos valores discutidos nesta ação, realizados na folha de pagamento do Autor, no prazo de 48 (quarenta e oito
horas), sob pena de multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), limitada ao montante de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais),
para cada desconto realizado em descumprimento a esta Determinação. ...” (= sic) - págs. 72/77 - especialmente págs. 75/76 - dos
autos.
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Ao interpor o recurso de Agravo de Instrumento – págs. 01/23 dos autos – contra a suso mencionada decisão, a parte Agravante
alega, em síntese, que:
a) - “... Diante disso, facilmente se constata que o Agravante não cometeu qualquer irregularidade, pois agiu tão-somente de acordo
com o legalmente contratado com a Agravada, não procedendo, portanto, com cobrança indevida e abusiva, como de forma irresponsável
declara esta, tentando induzir o M.M. Juízo a quo a erro, o que muito nos custa a crer. ...” (= sic) – págs. 01/23 – especialmente pág.
09 – dos autos;
b) - “... No presente caso, além de se mostrar totalmente desnecessário o arbitramento de multa, a sua irrazoabilidade é em
razão da periodicidade e também do valor arbitrado sob pena de multa de R$ 3.000,00 (três mil reais). ...” (= sic) – págs. 01/23 –
especialmente pág. 10 – dos autos; e,
c) - “... Saliente-se, ainda, que o Agravante não se nega a dar cumprimento à ordem, porém, pelo referido órgão ao qual a Agravada
está vinculada não possuir meios de comunicação eletrônicos, o Agravante está tentando tomar as providências via requerimento “Ofício”,
mas existe risco de demora de atendimento por parte do órgão, o que poderá prejudicar o cumprimento, uma vez que os requerimentos
das instituições não possuem prioridade de atendimento. ...” (= sic) – págs. 01/23 – especialmente pág. 10 – dos autos.
Por fim, requer: “... a) A concessão, inaudita altera pars, do efeito suspensivo ao presente Agravo, ante a lesão grave e de difícil
reparação, nos termos do art. 1.019, I do CPC, eis que inegavelmente presentes os requisitos a sua concessão, para suspender o
cumprimento da decisão interlocutória, no que tange à imposição da alta multa por desconto efetivado; b) No mérito, pugna que seja
reformada a decisão agravada, por ter sido amparada indevidamente e inclusive em dissonância com o entendimento jurisprudencial
dominante, para que afaste a imposição da multa, até o deslinde final da lide. Na hipótese de manutenção da decisão agravada, se requer
também a reforma da decisão para que haja a redução do seu valor arbitrado; c) Na hipótese de manutenção da decisão agravada, se
requer também a reforma da decisão para que haja a redução do seu valor Arbitrado; ...” (= sic) – págs. 01/23 – especialmente pág. 14
– dos autos.
É o relatório. Decido.
Consoante se depreende da petição recursal, de págs. 01/23 dos autos, o Agravo de instrumento interposto pelo Banco BMG S/A
tem por objeto a reforma da decisão, às págs. 72/77 dos autos, emanada do Juízo de Direito da 6ª Vara Cível da Capital, que deferiu o
pedido de tutela antecipada.
Adiante, por iniciativa da Assessoria deste Desembargador Relator, em consulta ao Sistema de Automação do Judiciário - SAJ -,
deu-se a constatação de que o Juízo de Origem = Juízo de Direito da 6ª Vara Cível Capital havia julgado procedentes os pedidos
da parte Autora, às págs. 371/380 dos autos originários, sob o nº 0724185-66.2019.8.02.0001.
Em pertinente digressão, porque de inteira aplicação ao desate da questão posta em julgamento, disciplina o art. 932, inciso III, do
CPC/2015, in verbis:
“Art. 932. Incumbe ao relator:
[...]
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da
decisão recorrida”.
“... A noção de interesse, no processo, repousa sempre, ao nosso ver, no binômio utilidade + necessidade: utilidade da
providência judicial pleiteada, necessidade da via que se escolhe para obter essa providência. O interesse em recorrer, assim,
resulta da conjugação de dois fatores: de um lado, é preciso que o recorrente possa esperar, da interposição do recurso, a
consecução de um resultado a que corresponda situação mais vantajosa, do ponto de vista prático, do que a emergente da
decisão recorrida; de outro lado, que lhe seja necessário usar o recurso para alcançar tal vantagem ...”. (= Comentários ao
Código de Processo Civil. 16ª ed. Vol. V. Rio de Janeiro: Forense, 2012, nº 166, p. 298)
A seguir, esclarecem Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery sobre o recurso prejudicado:
“... É aquele que perdeu seu objeto. Ocorrendo a perda do objeto, há falta superveniente de interesse recursal, impondo-
se o não conhecimento do recurso por ausência de requisito de admissibilidade. Assim, ao relator cabe julgar inadmissível
o recurso por falta de interesse, ou seja, julgá-lo prejudicado ...”. (= Código de Processo Civil Comentado. 16ª ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2016, p. 1978).
Na esteira dessa vertente, ensinam Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Cruz Arenhart:
“... O relator deve inadmitir - isto é, não conhecer - o recurso quando esse não preencher os requisitos intrínsecos e/
ou extrínsecos que viabilizam o seu conhecimento. Inadmissibilidade é gênero no qual se inserem as espécies de recurso
prejudicado [...] - rigorosamente, portanto, bastaria a alusão à inadmissibilidade. Recurso prejudicado é recurso no qual a parte
já não tem interesse processual, haja vista a perda do objeto - enquadrando-se, portanto, no caso de inadmissibilidade ...”. (=
Novo Código de Processo Civil Comentado. 2ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016, p. 997)
Aliás, esse é o entendimento do Direito Pretoriano Pátrio, consoante diagnosticam as ementas dos acórdãos a seguir transcritas e
originárias do Supremo Tribunal Federal, in verbis:
“... PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. AGRAVO DE INSTRUMENTO NA ORIGEM.
SUPERVENIENTE TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO DE MÉRITO NOS AUTOS PRINCIPAIS QUE EXTINGUIU A EXECUÇÃO
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FISCAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO CPC/1973. INSUBSISTÊNCIA DO ATO JUDICIAL
IMPUGNADO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO. AGRAVO MANEJADO SOB A VIGÊNCIA DO CPC/2015. 1. O
Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina proferiu sentença definitiva nos autos da Apelação Cível 2010.078081-7 nos
embargos à execução fiscal, [...], operada a perda superveniente do objeto do recurso extraordinário, insubsistente o ato
judicial que o originou. 2. As razões do agravo interno não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a
decisão agravada ...”. (= STF - RE 971274 AgR, Relator Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 17/03/2017, Publicado
em: 04.04.2017).
A corroborar a procedência da argumentação aqui esposada, cumpre destacar, ainda, a jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça, através das ementas dos acórdãos a seguir transcritas:
“... AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA.
SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA NO PROCESSO PRINCIPAL. RECURSO ESPECIAL PREJUDICADO. AGRAVO INTERNO
PREJUDICADO. 1. Consoante o entendimento desta Corte Superior, a superveniência do trânsito em julgado de sentença
de mérito proferida no feito principal enseja a perda de objeto do recurso especial resultante de agravo de instrumento
interposto contra decisão interlocutória. 2. Agravo interno prejudicado ...”. (= STJ - AgInt no REsp 1225217/DF, Rel. Ministro
LÁZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO), QUARTA TURMA, julgado em 10.04.2018, DJe
17.04.2018).
“... PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. AÇÃO PRINCIPAL SENTENCIADA. PERDA
DE OBJETO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. 1. A prolatação de sentença na ação principal torna sem objeto o agravo de
instrumento interposto contra a decisão que concedeu ou denegou a antecipação de tutela. Precedentes da Corte Especial.2.
Recurso especial a que se nega provimento ...”. (= STJ - REsp 1383406/ES, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA,
Acórdão unânime, julgado em 24/10/2017, DJe 07/11/2017).
Ementa;Decisão;Cabeçalho;Conclusão;Normal;
Tribunal de Justiça
Gabinete do Des. Paulo Barros da Silva Lima
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anexo único, a competência privativa desta 4ª Vara Cível de Arapiraca para processar e julgar os “feitos em que interessado o Estado de
Alagoas e o Município de Arapiraca, inclusive executivo fiscais”. No presente caso, todavia, observa-se que inexiste interesse da Fazenda
Pública Estadual ou Municipal na demanda, de forma que resta configurada a incompetência desta vara privativa para o processamento
do feito. Isso porque, o fato do Estado de Alagoas integrar o quadro societário do Banco do Estado de Alagoas Produban não desfigura
sua natureza de sociedade de economia mista, com personalidade jurídica de direito privado, que não possui os privilégios processuais
conferidos à Fazenda Pública, a justificar o julgamento por esta vara especializada. (...) Ademais, o Superior Tribunal de Justiça (STJ)
já consignou no Enunciado nº 42 que a competência para processamento das causas cíveis em que seja parte sociedade de economia
mista pertence às Unidades Cíveis Residuais da Justiça Comum. (...) É o que ocorre, por exemplo, com o Banco do Brasil, cujas
demandas são processadas nas unidades cíveis residuais da justiça estadual. O tratamento não pode ser diferente com as sociedades
de economia mista estaduais,notadamente pela ausência de interesse do Estado de Alagoas, posto que exploram atividades econômicas
de produção e/ou comercialização de bens, em virtude de diretriz vinculante da Constituição Federal. (...) A dicção constitucional, pois,
revela-se cristalina, ao prever que as sociedades de economia mista se sujeitam ao regime próprio das empresas privadas quanto aos
direitos e obrigações civis, não sendo possível tratamento diferenciado, máxime quando perseguem exploração da atividade econômica.
Assim, a única interpretação conforme a Constituição permitida para o Código de Organização Judiciária é conferir a competência para
as varas cíveis residuais, para o processamento dos feitos que envolvam as sociedades de economia mista estaduais. (...) Vê-se que,
no presente caso, a competência foi declinada pelo Juízo da 6ª VaraCível desta Comarca, razão pela qual a suscitação do conflito
perante o Tribunal de Justiça é medida que se impõe. Pelo exposto, com fundamento no art. 66, II, e parágrafo único, do Código de
Processo Civil (CPC), suscito conflito negativo de competência para o processamento do presente feito, determinando o sobrestamento
destes autos até ulterior manifestação do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas. Oficie-se à Presidência do Tribunal de Justiça com
cópia integral destes autos. ...” (= sic) págs. 102/105 dos autos originários. Na dicção do art. 954 do Novo Código de Processo Civil,
após a distribuição, o relator determinará a oitiva dos juízes em conflito, ou apenas o suscitado, se um deles for suscitante, verbis:
“Art. 954 Após a distribuição, o relator determinará a oitiva dos juízes em conflito ou, se um deles for suscitante, apenas do suscitado.
Parágrafo único. No prazo designado pelo relator, incumbirá ao juiz ou aos juízes prestar as informações.” A propósito, na conformidade
do preceituado no art. 230 do novel Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça, caberá ao Desembargador Relator definir o
prazo para apresentação das informações pelas Autoridades Judiciárias, verbis: Art. 230. O prazo para a apresentação das informações
pelas partes será definido pelo Desembargador Relator. Assim, porque indispensável = imprescindível ao julgamento do feito, determino
que se oficie ao Juízo de Direito da 6ª Vara Cível da Comarca de Arapiraca / Cível Residual, solicitando-lhe as informações que entender
necessárias, que deverão ser apresentadas no prazo de 05 (cinco) dias. Após o que, com fundamento no que preconiza o art. 956,
do CPC/2015, intime-se a Douta Procuradoria-Geral de Justiça para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se pronuncie. Findos os suso
mencionados prazos, retornem-me os autos conclusos. Intimem-se. Cumpra-se. Certifique-se. Maceió/AL, 29 de outubro de 2020. Des.
Paulo Barros da Silva Lima Relator
DESPACHO/MANDADO/CARTA/OFÍCIO Nº ______/2020 Trata-se de conflito de competência suscitado pelo Juízo de Direito da 16ª
Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual, em decorrência da Ação de Execução Fiscal, ajuizada pelo Município de Maceió em face da
Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimoniais. Distribuídos, originariamente, os autos da Ação de Execução Fiscal perante
o Juízo de Direito da 15ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal, entendeu, o MM. Juiz de Direito, por declinar da competência para
processar e julgar o feito, nos seguintes termos: “... A Lei Estadual nº 6.564, em seu artigo 240 c/c o Anexo I, atribui a esta 15ª Vara Cível
da Capital os Executivos Fiscais em que interessado o Município de Maceió,os entes de sua administração indireta e os delegatários
dos serviços públicos que conceder ou permitir. Atribui, outrossim, a uma das Varas Cíveis da Capital/Fazenda Estadual a competência
exclusiva para processar e julgar os feitos em que o interessado é o Estado de Alagoas, os entes de sua administração indireta e os
delegatários dos serviços públicos que conceder ou permitir. Sendo assim, cabe a uma das varas da Fazenda Estadual o processamento
e julgamento das causas nas quais o interessado seria o Estado de Alagoas, conforme art. 100 da Constituição Federal de 1988, arts.
534 e 910 do Códigode Processo Civil e a Lei Estadual nº 6.564/2005. Pois bem. Considerando que a parte executada é uma Sociedade
de Economia Mista, integrante da Administração Indireta do Estado de Alagoas,vinculada à Secretaria de Estado da Gestão Pública
percebe-se que há incompetência absoluta desta Vara Cível Especializada para processar e julgar a presente execução fiscal. (...)
Nessa perspectiva vislumbro a configuração dos requisitos a ensejar a competência do Juízo de uma das Varas Cíveis da Capital/
Fazenda Estadual, com fundamento na Lei Estadual nº 6.584/05. Assim, reconheço a incompetência absoluta para o processamento e
julgamento do feito, ao tempo em que determino que sejam os autos remetidos ao setor de distribuição deste fórum, para os devidos
fins. Publique-se. Registre-se. Intime-se. ...” (=sic) págs. 85/87 dos autos originários. Ato contínuo, os autos da Ação de Execução
Fiscal foram remetidos ao Juízo de Direito da 16ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual. Na sequência, ao reconhecer e declarar a
incompetência da 16ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual, a MM. Juíza de Direito suscitou o conflito e decidiu: “... Com o regular
processamento do feito, aquele Juízo originário entendeu que os processos em que a CARPH fosse integrante da relação processual
seriam de competência das Varas Especializadas da Fazenda Pública Estadual, motivo pelo qual declinou de sua competência, sendo
o feito redistribuído para esta Vara. Ocorre que no caso, sendo a CARPH sociedade de economia mista, mesmo que o seu capital seja
majoritariamente público, esta possui personalidade jurídica própria, assim como natureza juridica de direito privado, o que faz com
que a competência para o processamento das ações em que é parte seja da justiça comum estadual residual, independentemente da
participação do Estado nos quadros societários,por não constar no rol das competências da Fazenda Pública Estadual previsto do Código
de Organização Judiciária (Lei Estadual nº 6.564/2005). Contudo, tratando-se a presente de execução fiscal movida pelo Município de
Maceió, o feito não deve ir para a justiça comum residual, eis que de competência da Vara Especializada da Fazenda Pública Municipal,
qual seja, 15ª Vara Cível da Capital, ora suscitada. (...) Assim, de