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PETRÓLEO
AULA 3A
a) Torre ou mastro
Na manobra de torre
substituição de broca
desgastada retira-se seções
de 2 ou 3 tubos (cada tubo
mede cerca de 9 metros),
exigindo uma torre com
mais de 45 metros de
altura.
É uma estrutura de aço
especial, de forma
piramidal, que deve
oferecer espaço vertical
livre acima da plataforma
de trabalho para permitir
execução de manobras.
4.1.1. SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO DE CARGAS
b) Subestruturas
Constituídas por vigas de
aço especial montadas
sobre a fundação ou base
da sonda, de modo a criar
espaço de trabalho sob a
plataforma;
As fundações ou bases são
estruturas rígidas
construídas de concreto,
aço ou madeira apoiadas
sobre solo resistente
dando equilíbrio e
segurança aos
deslocamentos provocados
pela sonda.
4.1.1. SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO DE CARGAS
Estaleiro
É uma estrutura metálica
constituída de diversas vigas
apoiadas acima do solo por
pilaretes.
É posicionado em frente à sonda e
permite manter todas as
tubulações (comandos, tubos de
perfuração, revestimentos, etc.) de
modo a facilitar o seu manuseio e
transporte.
4.1.2. SISTEMA DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA
a) Fontes de Energia
Acionamento dos equipamentos de uma sonda;
Motores a diesel;
Sondas marítimas: gás natural => turbinas a gás
para geração de energia para a plataforma;
Energia elétrica de redes públicas (quando
disponível)
Equipamentos de uma sonda exigem velocidade e
torques variáveis => afeta o processo de transmissão
de energia;
Dependendo do modo de transmissão de energia para
os equipamentos, as sondas são classificadas como:
Sondas mecânicas
Sondas diesel-elétricas
4.1.2. SISTEMA DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA
b) Sondas mecânicas
Energia gerada com motores a
diesel é levada a uma
transmissão principal
(COMPOUND) através de
acoplamentos hidráulicos
(conversores de torque) e
embreagens;
Compound é um sistema de
eixos, rodas dentadas e
correntes que distribuem a
energia a todos os sistemas da
sonda;
As embreagens permitem
acoplamentos e
desacomplamentos de motores
ao compound propiciando
maior eficiência na utilização
dos motores diesel.
4.1.2. SISTEMA DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA
c) Sondas diesel-elétricas
Energia gerada com motores a
diesel , turbinas a gás ou rede
pública;
Geralmente do tipo AC/DC:
geração AC e utilização DC;
Motores alimentam barramento
trifásico de 600 V;
Pontes de retificadores controlados
de silício (SCR) transformam AC
em DC que alimenta os
equipamentos da sonda;
Equipamentos auxiliares e
utilidades usam AC após passar
pelo transformador;
Motores AC não necessitam de
retificação de corrente, mas
controle da frequência aplicada;
Estas sondas têm uso incipiente
mas com tendência a aumentar no
futuro.
4.1.3. SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Catarina
Cabo de perfuração
Gancho
Elevador
4.1.3. SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
a) Guincho
Energia mecânica obtida
através da transmissão
principal (sondas diesel)
ou motor elétrico
acoplado (sondas
elétricas);
Partes:
Tambor principal
Tambor auxiliar ou de
limpeza
Freios
Molinetes
Embreagens
4.1.3. SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Guincho
Tambor principal: função de
acionar o cabo de
perfuração, movimentando
as cargas dentro do poço;
Freio: parar ou retardar o
movimento da carga no poço,
controlando o peso sobre a
broca;
Tambor auxiliar ou de
limpeza: movimentação de
equipamentos leves no poço;
Molinete: tipo de embreagem
que permite tracionar cabos
e cordas (cathead e catline).
4.1.3. SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
b) Bloco de Coroamento
Conjunto estacionário de 4 a 7
polias em linha num eixo
suportado por dois mancais de
deslizamento, localizado na
parte superior do mastro ou
torre.
Suporta todas as cargas que
lhe são transmitidas pelo cabo
de perfuração.
4.1.3. SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
c) Catarina
Conjunto de 3 a 6 polias
montadas em um eixo que se
apóia nas paredes externas da
própria estrutura da catarina.
É suspensa pelo cabo de
perfuração que passa pelas polias
do bloco de coroamento e polias
da catarina formando um sistema
com 8 a 12 linhas passadas
(Figura 4.9).
4.1.3. SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Catarina
Parte inferior: alça pela qual é
preso o gancho;
Gancho: sistema de
amortecimento.
4.1.3. SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
d) Cabo de perfuração
Cabo trançado ao redor
de um núcleo (alma),
construído de aço
especial.
Cabo do carretel é
passado e fixado numa
âncora situada próxima
à torre (sensor de
pressão)
É passado no sistema
bloco – catarina e
enrolado e fixado no
tambor do guincho
(Figura 4.9).
4.1.3. SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
e) Elevador
Equipamento com a
forma de anel bipartido
ligado por uma
dobradiça resistente,
contendo um trinco
especial para
fechamento.
Utilizado para
movimentar elementos
tubulares – tubos de
perfuração e comandos.
4.1.4. SISTEMA DE ROTAÇÃO
Sondas convencionais
Coluna de perfuração é girada pela mesa rotativa
localizada na plataforma da sonda.
A rotação é transmitida a um tubo de parede externa
poligonal (kelly), enroscado no topo da coluna de
perfuração.
O sistema de rotação convencional é constituído de
equipamentos que promovem ou permitem a livre
rotação da coluna de perfuração.
Mesa rotativa
Kelly
Sondas convencionais
a) Mesa rotativa
Equipamento que
transmite rotação à coluna
de perfuração;
Permite o livre
deslizamento do kelly no
seu interior;
Deve suportar o peso da
coluna de perfuração.
4.1.4. SISTEMA DE ROTAÇÃO
b) Kelly
É o elemento que
transmite rotação
proveniente da mesa
rotativa à coluna de
perfuração.
Pode ter dois tipos de
seção:
Sondas de terra: seção
quadrada
Sondas marítimas:
seção hexagonal (maior
resistência à tração,
torção e flexão.
4.1.4. SISTEMA DE ROTAÇÃO
d) Top drive
Perfuração com um motor
conectado no topo da coluna
(top drive) elimina o uso da
mesa rotativa e do kelly.
O sistema top drive permite
perfurar o poço de três em
três tubos ao invés de um a
um (mesa rotativa).
Este sistema também permite
que a retirada ou descida da
coluna seja feita tanto com
rotação como com circulação
de fluido de perfuração pelo
seu interior.
Isto é importante em poços de
alta inclinação ou horizontais.
4.1.4. SISTEMA DE ROTAÇÃO
e) Motor de fundo
Motor hidráulico ou de
deslocamento positivo é
colocado acima da broca.
Giro só se dá na parte
inferior do motor de
fundo, solidário à broca.
Muito utilizado em poços
direcionais;
Como a coluna de
perfuração não gira, o
torque é nulo e o seu
desgaste fica bastante
reduzido.
4.1.5. SISTEMA DE CIRCULAÇÃO
a) Fase de injeção
O fluido de perfuração é
succionado pelas bombas de
lama;
É injetado na coluna de
perfuração até passar para o
anular entre o poço e a coluna
por orifícios na broca
conhecidos como jatos de
broca;
Vazões e pressões de
bombeamento variam com a
profundidade e geometria do
poço;
Bombas em paralelo no início
da perfuração: grandes
vazões;
Quando se exige altas
pressões, mas baixas vazões
usa-se apenas uma bomba
modificada para a tarefa.
4.1.5. SISTEMA DE CIRCULAÇÃO
b) Fase de retorno
Tem início com a saída do fluido de perfuração nos
jatos de broca e termina ao chegar na peneira
vibratória (percorre espaço anular entre a coluna de
perfuração e a parede do poço).
4.1.5. SISTEMA DE CIRCULAÇÃO
c) Fase de tratamento
Consiste na eliminação de sólidos ou gás que se
incorporam ao fluido de perfuração e, quando necessário,
na adição de produtos químicos para ajustes de suas
propriedades.
Peneira vibratória: separação de sólidos grosseiros (cascalhos e
grão maiores que areia;
Desareiadores: 2 a 4 hidrociclones de 8” a 20” para retirar areia
do fluido;
4.1.5. SISTEMA DE CIRCULAÇÃO
b) Preventores
Permitem o fechamento do
espaço anular e podem ser de
dois tipos: preventor anular e
preventor de gaveta (Fig. 4.18).
Preventor anular
Tem a função básica de fechar o
espaço anular de um poço;
Atua em qualquer diâmetro de
tubulação.
Preventor de gavetas
b) Preventores
Em terra se utilizam 3: um anular e dois de gaveta;
No mar há duas possibilidades:
Substitutos (Subs)
Pequenos tubos que desempenham funções tais como
movimentação de comando, conectar a broca junto ao elemento
de união e conexão de tubos com tipos diferentes de roscas e
diâmetros.
Estabilizadores
Dão maior rigidez à coluna e ajudam a manter o diâmetro do
poço.
Escareadores
Mesmas funções que o estabilizador, porém utilizados em
rochas duras e abrasivas (roletes nas lâminas).
Alargadores
Permitem o aumento do diâmetro de um trecho de poçojá
perfurado desde a superfície ou a partir de uma certa
profundidade de subsuperfície.
Amortecedores de vibração
Ferramentas que absorvem as vibrações verticais da coluna de
perfuração induzidas pela broca, principalmente quando
perfurando rochas duras.
4.2.5. FERRAMENTAS DE MANUSEIO DA COLUNA
Seleção de comandos
Os comandos são os primeiros elementos da coluna a
serem dimensionados. O tipo e comprimento da seção
de comandos vai afetar a seleção do tipo de tubos de
perfuração a serem usados na coluna.
Pelo critério mais utilizado (linha neutra de
flambagem):
4.2.6. DIMENSIONAMENTO DA COLUNA DE PERFURAÇÃO