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A Comunicação Não-Violenta
Empatia
MARSHALL ROSENBERG
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IE, como é sabido e experimentado pelas pessoas que estudam, praticam e
incorporaram a CNV em sua prática cotidiana, a empatia revela-se como um
dos fatores preponderantes para a manutenção da qualidade de suas
relações, por ampliar a compreensão do outro e apoiá-lo a encontrar os seus
sentimentos e as suas necessidades.
EMPATIA EM SILÊNCIO
A empatia pode ser realizada em silêncio (quando eu escuto o outro e, sem
dizer-lhe nenhuma palavra, experimento uma possível compreensão do que
está se passando com ele, em termos de sentimentos e necessidades.
EMPATIA EXPRESSA
A empatia pode se dar, ainda, de forma expressa (em voz alta), oportunidade
em que você pode refletir de volta o que o outro disse ou trazer hipóteses de
como esta pessoa pode estar se sentindo e quais poderiam ser as suas
necessidades. Para esta última possibilidade, temos o modelo de empatia
formal:
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Você está se sentindo ____ (sentimento), porque para você é importante
______ (necessidade)?
Por exemplo: Uma amiga pode estar te contando que acabou de perder o
emprego e não sabe o que fazer agora, que tem várias contas pra pagar,
que acabou de alugar um apartamento e comprar os móveis parcelado no
cartão.
Você poderia:
1) Realizar empatia em silêncio
2) Devolver para ela o que você escutou (parafraseando)
3) Seguir o modelo de Empatia Formal, que seria: Você está se sentindo
preocupada, porque para você é importante compromisso e sustento? É isso?
(Honrar com os seus compromissos financeiros?)
MARSHALL ROSENBERG
Antes mesmo de abordar o que não é empatia, vale dizer que nenhuma
destas hipóteses é apresentada a você como “errada”. A atenção que
queremos trazer é que estas formas não são formulações empáticas e, se
ditas durante um momento de expressão, pode bloquear o fluxo do ato de
esvaziar-se, que é exatamente o oportuniza com a presença e com a escuta
empática.
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Não é empatia:
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