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39
10E+06 O
Si
10E+05 Al Fe
Na Ca
K
10E+04 Mg Ti
H
Mn
10E+03 P Sr Ba
C F
Concentração (mg/kg)
S Zr
10E+02
Ni Zn Rb Ce
Cl V Cr
Cu Nd
Li N Y Np La Pb
10E+01 Sc Co Ga Gd Th
B Pr Er
As Br Sn Sm Dy Hf
Mo Cs Yb Te
10E+00 Be Eu Ho W U
Ge
Cd Sb I Tb
Tm Lu
Tl
10E-01 Hg Bi
Ag In
Se
Pt
10E-01 Ruu Pd
Te Os
Rh Au
10E-03
Re Ir
10E-04
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Número Atômico
40
Tabela 2.1 - Composição química do Homem Referência, que possui
massa total de 70 kg e densidade de 1,025 g/cm3.
41
Tabela 2.2 - Composição química de materiais tecido-equivalentes e do
músculo utilizada em proteção radiológica, para cálculos por simulação,
utilizando Métodos de Monte Carlo e para teste de equipamentos de
medição.
TECIDO TECIDO
MÚSCULO
ELEMENTO EQUIVALENTE EQUIVALENTE
(ICRP 1962)
QUÍMICO (DOSE EXTERNA) (DOSE INTERNA)
(%)
(%) (%)
Hidrogênio 10,2 10 10
Carbono 12,3 14,9 18
Nitrogênio 3,5 3,49 3
Oxigênio 72,9 71,4 65
Sódio 0,08 0,15 0,15
Magnésio 0,02 - 0,05
Fósforo 0,2 - 1
Enxofre 0,5 - 0,25
Cloro - 0,1 0,15
Potássio 0,3 - 0,20
Cálcio 0,007 - 1
42
Radionuclídeos de meia-vida curta
estável
43
2.1.5. O radônio e torônio
44
Figura 2.5 - Variação da concentração do radônio e torônio com a altura em
relação ao solo.
12
10
45
Figura 2.7 - Variação da concentração de radônio e torônio durante o ano.
3,5
2,5
1,5
0,5
47
Na área médica são 595 instalações sendo 225 de radioterapia e 370 de medicina
nuclear. Nos serviços de radioterapia estão instalados 260 aceleradores lineares, 78
equipamentos de braquiterapia de alta taxa de dose e 57 equipamentos de cobalto. Nos
serviços de medicina nuclear além das fontes como 131I, 99mTc, 67Ga, 201Tl, 153Sm, 92
serviços do país já contam com equipamentos de tomografia por emissão de pósitrons
(PET/CT) que utilizam o 18F associado à uma molécula de glicose (2[18F] fluoro-2-
deoxi-D-glicose) para o diagnóstico ou mapeamento de tumores. Atualmente o 18F é
produzido em 13 cíclotrons instalados em diversas cidades brasileiras.
Ampola de Vidro
Feixe de Elétrons
Alta Tensão Filamento
Catodo
Anodo
Copo focalizador
Alvo de Tungstênio
Janela
Feixe de Raios X
Magneto quadripolar
Bob ina defletora Bobina defletora
Seletor de energia
Canhão
de eletrons
Guia de onda
Sistema de
transporte do feixe
Janela de saída
Grade Anodo
Bobina focalizadora Bobina Alvo Colimador primário
Bobina defletora
defletora
Carga
Janela
de cerâmica
F iltro achatador
Circulador Sistema de
pressurização
Janela Câmara de
Modulador de cerâmica ionização dual
de pulso
Colimador superior
F onte de alimentação
Unidade Mesa
de controle
de tratamento
50
Figura 2.12 - Esquema de um acelerador eletrostático do tipo Van de
Graaff: (1) Fonte de tensão contínua; (2) Fita de isolamento; (3) Terminal
de alta voltagem; (4) Tanque pressurizado com gás isolante; (5) Fonte de
íons; (6) Tubo de aceleração e anéis de equalização do campo; (7) Feixe de
íons acelerados; (8) Bomba de vácuo; (9) Magneto para reflexão e análise
do feixe; (10) Sistema de dispersão do feixe conforme a energia; (11)
Amplificador de sinal; (12) Pontos de efeito Corona.
2.2.6. Ciclotrons
51
entre a velocidade da partícula e os campos de aceleração e deflexão. Em todas as
regiões, no interior da máquina, de percurso e aceleração do feixe, devem ser providas
de alto vácuo para não perturbá-lo. As energias obtidas chegam a 15 MeV para prótons,
25 MeV para dêuterons e 50 MeV para partículas alfa.
52
2.2.6.3 O Grande Colisor de Hadrons (LHC)
53
Figura 2.15 - Colisão dos feixes de prótons para a possível produção do
Boson de Higgs.
54
tipo de radiação e intensidade do feixe, a máquina dispõe de blindagem, colimadores,
sistemas de segurança ou mobilidade apropriados.
Os dispositivos mais utilizados na medicina são as bombas de cobalto-60 para
teleterapia, as fontes de radiação gama para braquiterapia e os aplicadores
oftalmológicos e dermatológicos com emissores beta.
60
Figura 2.17 - Corte de um cabeçote de uma bomba de Co modelo
Theratron 780 usado em radioterapia.
192
Fonte de Ir Tubo em S
Tubo guia
Blindagem
de Urânio
exaurido
Cabo Condutor
Engate
e
Chave Engate
Rabicho flexível
56
carga microbiana de produtos descartáveis como seringas, luvas e alguns produtos
médico-cirúrgicos.
A fonte é constituída de cilindros metálicos contendo 60Co, encapsulados em
varetas de aço inox, dispostas verticalmente numa armação retangular, semelhante a um
―secador de roupa‖.
A instalação é constituída basicamente de um sistema de correia transportadora
que carrega, do exterior para dentro da máquina, as caixas e ―containers‖ apropriados
para a irradiação, fazendo-os passar diante da fonte exposta, com uma velocidade pré-
estabelecida. Cada caixa passa duas vezes pela fonte, expondo ora um lado ora outro,
para aplicar, o mais homogeneamente possível, a dose nos produtos alocados em seu
interior.
Para realizar a irradiação, um eletromecanismo suspende a fonte, a partir do
fundo de uma piscina cheia de água pura, até a posição de operação. Em qualquer outra
situação, a fonte fica recolhida no fundo da piscina. Todo o conjunto contém um
sofisticado e redundante sistema de segurança e é envolvido por uma espessa blindagem
de concreto, constituindo uma forte casamata, dentro da qual pessoa nenhuma pode
permanecer, um segundo sequer. As doses aplicadas no tratamento de frutas variam
entre 0,2 e 0,4 kGy e para produtos médico-cirúrgicos na faixa de 25 kGy. Na Figura
2.19 é apresentado um esquema de um irradiador industrial.
57
Outros materiais radioativos, dispersos na atmosfera e em ambientes aquáticos,
são os produtos dos testes nucleares (―Fallout‖) realizados na atmosfera,
principalmente os realizados entre 1945 a 1980. Eles precipitaram em grande
quantidade por ocasião dos testes, mas até hoje, podem ser medidos em qualquer
localidade do mundo.
Nos 543 testes realizados na atmosfera, com 189 megatons (Mt) por artefatos à
fissão e 251 megatons por fusão, a atividade de trício produzida foi estimada em: 251
Mt (fusão) 7,4.1017 Bq Mt-1 =1,8.1020 Bq. Nos 1876 testes subterrâneos realizados,
foram injetados na Terra 90 Megatons de material radioativo. Um Megaton (Mt)
corresponde a explosão de 1 milhão de toneladas de dinamite (TNT).
58
Figura 2.21 - Concentrações de 137Cs e 90
Sr na dieta alimentar dos
habitantes dos hemisférios Norte e Sul.
59
Quanto ao seu uso, os reatores nucleares podem ser divididos em dois grandes grupos:
os reatores de potência, utilizados para a geração núcleo-elétrica em usinas nucleares ou
como mecanismos de propulsão naval, e os reatores de pesquisa, usados para
experimentos e ensino. A esses últimos poderiam ser adicionados os que são utilizados
para a produção de radioisótopos, denominados de reatores de multipropósito, e os para
testes de materiais.
60
Vaso de
Contenção
Torre de
Alta Tensão
Pressurizador Gerador
Vaso de de
Pressão Vapor Turbina
Barras de Gerador
Controle Elétrico
Núcleo Condensador
Tomada
do d’Água
Reator Água
Bomba Descarga
Bomba
Circuito Primário Circuito de
Tanque de Alimentação Refrigeração
Circuito Secundário
61
se encontra em fase de construção. Embora sejam usinas relativamente antigas,
principalmente Angra 1, são atualizadas sistematicamente com os desenvolvimentos de
segurança, como ocorre normalmente com os reatores de potência em todo o mundo.
A Tabela 2.3 mostra os reatores de potência utilizados para geração nucleo-
elétrica em operação e em construção no mundo. Além desses, existem os reatores
planejados.
Em operação Em construção
% Geração Elétrica
País No o
Total MWE N Reatores Total MWE (em 2011)
Reatores
África do Sul 2 1.800 - - 5,2
Alemanha 9 12.003 17,8
Argentina 2 935 1 745 5,0
Armênia 1 376 33,2
Bélgica 7 5.943 54,0
Brasil 2 1.901 1 1.405 3,2
Bulgária 2 1906 32,6
Canadá 19 13.553 15,3
China 173 13.955 28 30.550 1,8
Eslovênia 1 696 41,7
Emirados Árabes 1 1.400
Espanha 79 7.002 19,5
Estados Unidos 103 101.570 3 3.618 19,2
Finlândia 4 2.741 1 1.700 31,6
França 58 63.130 1 1.720 77,7
Holanda 1 485 3,6
Hungria 4 1.755 42,2
Índia 20 4.385 7 5.300 3,7
Irã 2 2.111
Japão 50 44.396 3 3.036 18,1
Coreia do Sul 23 20.787 4 5.415 34,6
México 2 1.600 3,6
Paquistão 3 725 2 680 3,8
Reino Unido 16 10.038 17,8
Rep. Checa 6 3.766 33,0
Romênia 2 1.310 19,0
Rússia 33 24.169 10 9.160 17,6
Suécia 10 9.399 39,6
Suíça 5 3.252 40,8
Ucrânia 15 13.168 47,2
TOTAL 435 374.524 66 68.309
62
2.3.1.2. Reatores de Pesquisa
O reator IEA-R1 tem 5 MWe de potência e além de ser usado para pesquisa, é
usado para a produção de radioisótopos. Os reatores Triga e Argonauta tem a potência
da ordem de centenas de kWe. O reator IPEN-MB-01 é usado principalmente para testes
de materiais e combustíveis.
63
para mineração a céu aberto. A mina de Caetité, na Bahia, utiliza a mineração a céu
aberto.
Áreas
Selecionadas
Corpos
Mineralizados Minério bruto
Produção de
Mina Concentrado de Urânio
Prospecção de Urânio Pesquisa
(Yellow-Cake)
Yellow-Cake
U3 O8
Conversão
para UF6
Urânio
Natural
Enriquecimento
(Resende -INB) (Exterior)
Urânio Enriquecido
UF6
Urânio
recuperado
Centrais Nucleares
(Angra - Eletronuclear)
Fabricação do
Elemento Combustível -FEC
(Não realizado)
Elemento
Combustível
gasto
Armazenamento
de
Rejeitos
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depois purificada por métodos químicos comuns. O produto final é um concentrado de
urânio (U3O8), sólido, de cor amarela, conhecido por ―yellow-cake‖, que contém
aproximadamente 70% do urânio do minério.
Ainda que uma planta de mineração consuma uma quantidade razoável de água
para sua operação, seu funcionamento não precisa se constituir em algo prejudicial para
os lençóis de água da região, bastando somente o manejo adequado. Os acidentes
potenciais considerados na mineração são aqueles relacionados à mineração
convencional de minérios com metais pesados. Os maiores cuidados são relacionados à
contaminação ambiental. Em relação ao trabalhador, a maior preocupação para minas a
céu aberto é a inalação de poeira e, para minas subterrâneas, além da poeira, a presença
de radônio acumulado no ambiente.
65
No processo de enriquecimento de urânio, além do urânio enriquecido em 235U
resulta também o urânio empobrecido nesse isótopo, que também é chamado de urânio
depletado. Esse urânio, em função de sua alta densidade específica, tem sido usado
como blindagem para radiação gama e também na indústria bélica, em blindagem
pesada e em pontas perfurantes de projéteis.
O acidente potencial associado com o processo de conversão e com o de
enriquecimento é o vazamento de hexafluoreto de urânio. A toxidade química do urânio
e do flúor são os principais eventos neste tipo de acidente. A liberação de hexafluoreto
resulta na formação de ácido fluorídrico e compostos de flúor e urânio, mais pesados
que o ar. O efeito da radioatividade é menos significativo que o efeito tóxico do ácido
fluorídrico e que o efeito químico do urânio como metal pesado.
66
Figura 2.26 - Elemento combustível.
67
Os acidentes potenciais previstos em uma planta de reprocessamento são os de
vazamento e de criticalidade, além de explosões químicas e incêndio. As plantas de
reprocessamento merecem maior atenção em função da quantidade de material
altamente radioativo que manipulam.
Caetité-BA
Resende
68
O urânio, após o processo de enriquecimento, é recebido nas instalações da INB
ainda na forma de hexafluoreto de urânio e é processado para a obtenção do pó e para a
confecção das pastilhas. Essas pastilhas são montadas em varetas, com sistemas de
molas, para pressionar as pastilhas e guardar espaço para os gases radioativos e inertes,
gerado em seu interior.
As varetas são montadas em grades e cada conjunto constitui um elemento
combustível para o reator. Parte do urânio enriquecido utilizado nas usinas Angra 1 e
Angra 2 é produzida nas instalações de Resende onde estão sendo construídas as
cascatas para enriquecimento em escala industrial, que utiliza a tecnologia nacional de
ultracentrifugação transferida pela Marinha do Brasil. No ano de 2014 está previsto a
conclusão do Módulo 2 da Usina de Enriquecimento, que ampliará a capacidade
nacional de enriquecimento de urânio. Nos anos de 2015 e 2016 está prevista a entrada
em operação dos Módulos 3 e 4 da Usina de Enriquecimento.
Poços de Caldas
IPEN-SP
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lasers, a aplicação de técnicas nucleares na área ambiental, além de pesquisas em outras
áreas correlatas, como células de combustível.
O IPEN é o centro de preparação e distribuição de Molibdenio-99, que produz o
Tecnécio-99m, radiofármaco mais utilizado em medicina no Brasil e no mundo.
O IPEN é também o responsável pela coordenação do Projeto do Reator
Multipropósito Brasileiro - RMB, em desenvolvimento com o apoio de outros institutos
da CNEN, com o objetivo de produzir radioisótopos para uso diverso (principalmente
Molibdênio-99), de permitir o testes de materiais e de disponibilizar feixe de nêutrons
para atividades de pesquisa e desenvolvimento.
CTMSP
CDTN-BH
IEN-RJ
70
reator Argonauta, de um projeto feito em Argonne (EUA) e com fabricação totalmente
nacional. O reator, ainda em funcionamento, é utilizado principalmente para atividades
de ensino, de radioquímica e de estudo de interação de nêutrons com a matéria.
No início de sua existência, dedicou a pesquisas na área de reatores rápido.
Possui também ―looping‖ de água para estudos de tubulações em reatores.
O IEN foi o pioneiro na implantação bem como na produção de radionuclídeos
com cíclotron no País.
Na fase de desenvolvimento do Programa Autônomo para o Ciclo do
Combustível, o IEN participou principalmente do desenvolvimento de substâncias
químicas essenciais e estratégicas para as diversas etapas da produção do combustível
nuclear e no desenvolvimento de instrumentação nuclear, sendo responsável pela
atualização de mesas de controle de vários equipamentos de grande porte no próprio
IEN e em outras instalações nucleares. Desenvolveu também pesquisas sobre o processo
de enriquecimento de urânio utilizando colunas de resina de troca iônica. Atuou também
na área de caracterização do combustível de reatores de pesquisa produzido com urânio
metálico.
Atualmente desenvolve trabalhos na área de interação homem-sistema, com
estudos de simuladores e desenvolvimento de ambientes de trabalho.
IRD-RJ
LAPOC-Poços de Caldas-MG
71
nucleares, na área de remediação de áreas degradadas e na avaliação de processos
dentro do Ciclo do Combustível. Fornece também apoio analítico e suporte técnico para
as atividades de inspeção e avaliação na área mineral e de processamento do urânio.
INSTALAÇÕES RADIATIVAS
Controle de Manutenção de
Radioterapia Agricultura Radionuclídeos
Processos Equipamentos
Produção de
Isótopos
72
de Radioterapia no país operaram 78 fontes radioativas de braquiterapia de alta dose, 57
equipamentos de 60Co e 260 aceleradores lineares.
Até o ano de 2006, a produção de radioisótopos para uso médico no Brasil era
monopólio estatal, sendo realizada em 4 cíclotrons da CNEN: 2 localizados na cidade de
São Paulo e 2 na cidade do Rio de Janeiro. A crescente demanda por radiofármacos
emissores de pósitrons, cuja meia vida é menor do que duas horas, levou à mudança na
legislação e, em fevereiro de 2006, através da Emenda Constitucional 49, foi quebrado o
monopólio estatal para a produção e comercialização de radioisótopos de meia-vida
inferior a 2 horas e, desde então, o número de aceleradores cíclotrons privados para a
produção de radiofármacos vem crescendo acentuadamente. Desde 2006 foram
instalados mais 9 cíclotrons no país: 1 em Brasília, 2 em Porto Alegre, 1 em Campinas,
1 em São Paulo, 1 em Salvador, 1 em Curitiba, 1 em Belo Horizonte (CNEN) e 1 em
Recife (CNEN). Atualmente duas novas instalações estão em construção (São José do
Rio Preto/SP e Euzébio/CE).
Associadas aos cíclotrons para a produção de radioisótopos de meia-vida curta
para uso em medicina, estão instalações de radiofarmácia, responsáveis pela produção
das substâncias que serão utilizadas nos diversos processos metabólicos. Dentre os
isótopos produzidos por cíclotron para uso em medicina, o mais utilizado é o F-18, de
meia vida inferior a duas horas, que decai por emissão de pósitron. Esse pósitron, ao ser
liberado, interage com um elétron livre, produzindo dois raios gamas de energia 0,511
MeV e direção opostas. Processando o sinal gerado pela radiação gama, é possível criar
imagens com grande precisão para processos diversos, utilizados principalmente para o
diagnóstico de câncer e para a área de cardiologia.
Os equipamentos que trabalham e formam a imagem proveniente do
processamento da radiação de aniquilação do pósitron são os tomógrafos por emissão
de pósitrons (PET), que associados a imagens geradas pela tomografia computadorizada
(TC) formam os equipamentos e técnicas conhecidas por PET/CT.
O PET/CT utiliza o 18F associado à uma molécula de glicose (2[18F] fluoro-2-
deoxi-D-glicose) para o diagnóstico ou mapeamento de tumores. Atualmente outros
compostos com o 18F estão em desenvolvimento, assim como o uso de outros emissores
de pósitrons (11C, 13N) em instituições de pesquisa brasileiras.
No País, até meados de 2013, existiam 91centros que utilizam equipamentos de
diagnóstico por PET.
73
2.4.2 Instalações Industriais
ATIVIDADE
INSTALAÇÃO LOCAL/ESTDO
(kCi)
Unidade de Esterilização de Cotia
Cotia/SP 780
(Embrarad I)
Unidade de Esterilização de Cotia
Cotia/SP 2.060
(Embrarad II)
Companhia Brasileira de
Jarinu/SP 2.700
Esterilização
São José dos
Johnson& Johnson 380
Campos/SP
IPEN São Paulo/SP 1000
74
Tabela 2.5 - Aceleradores de elétrons industriais em operação, até 2013, no Brasil.
ENERGIA
INSTALAÇÃO LOCAL/ESTADO FUNÇÃO
(keV)
Irradiação de
Acelétrica Rio de Janeiro/RJ 10.000
turfas
Reticulação de
Acome Irati/PR 550 polímero (cabos
elétricos)
Fazenda Rio Reticulação de
Sumitomo 500
Grande/PR polímero (pneus)
Reticulação de
Michelin Rio de Janeiro/RJ 600
polímero (pneus)
75
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ya.B. Zeldovich and I.D. Novikov, Relativistic Astrophysics, Vol. I, Stars and
Relativity, The University of Chicago Press, USA, 1971.
NCRP REPORT No.160, Ionizing Radiation Exposure of the Population of the United
States, National Council on Radiation Protection and Measurement - 7910
Woodmont Avenue, Suite 400, Bethesda, MD 20814-3095, 2009.
UNSCEAR, Report, Exposures to the public from man-made sources of radiation, Vol.
I, Annex C, 2000. http://www.unscear.org/unscear/publications.html.
76