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Mutismo seletivo no processo de escolarização e meio social

Objetivo
Inicialmente, o mutismo seletivo foi muito associado a traumas emocionais
(como por exemplo situações de abuso sexual ou morte de alguém próximo).
Algumas investigações foram alterando esta visão, encarando o mutismo
seletivo como o resultado psicopatológico de vários fatores, nomeadamente
genéticos, desenvolvimentais, individuais e ambientais.

O Mutismo Seletivo (MS) se trata de uma fobia social que se manifesta, na


maioria das vezes, em crianças com idade entre 3 e 6 anos na escola.

A dificuldade de comunicação verbal acontece de acordo com o contexto social


e de maneira involuntária. Por exemplo, o aluno conversa, naturalmente, com
os pais em casa, mas, no ambiente escolar, não fala palavra alguma com seus
colegas.

O Mutismo Seletivo afeta 7 a cada 1.000 pessoas. Sua origem pode ocorrer a
partir de traumas físicos ou psicológicos como, brigas ou
violências domésticas. Fatores genéticos e fisiológicos também contribuem
para sua manifestação. 

Se não for identificado e tratado desde a infância, o MS pode continuar durante


toda a adolescência e, até mesmo, na vida adulta. Seu diagnóstico é difícil,
pois, muitas vezes, é confundido com timidez ou outros transtornos da fala.

Palavra-chave: Mutismo seletivo, transtorno, tratamento.

Referências
PEIXOTO, Ana Cláudia de Azevedo. Mutismo Seletivo: Prevalência,
características associadas e tratamento cognitivo-comportamental. Tese de
Doutorado em Psicologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de
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acesso em 10 de setembro de 2020.

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RIBEIRO, C. M. S. O mutismo seletivo e a ludoterapia / atividade


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