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Manual de PNL - Carlos B PDF
Manual de PNL - Carlos B PDF
Carlos Barata
MANUAL DE PNL
Carlos Barata
Manual de PNL 2
Índice do manual
carlosmbarata@gmail.com
Índice do capítulo
Objetivos
Objetivos:
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há um grande desconhecimento quanto à área em que esta matéria se enquadra. Apesar
de existir há mais de duas décadas, muitas pessoas não sabem se a PNL está relacionada
com a psicologia, a medicina ou a linguística. A Programação Neurolinguística nada
mais é do que um conjunto muito rico de técnicas pragmáticas de comunicação, através
das quais o indivíduo aprende a viver melhor e a atuar de uma maneira eficiente nas
situações que o cercam.
Chama-se Programação, porque podemos programar o que queremos fazer para nos
despojarmos de comportamentos indesejados, que nos incomodam, assim como
podemos reforçar comportamentos ótimos; Neuro, porque a base das nossas ações
começa no cérebro e Linguística, porque toda a nossa comunicação, seja em
pensamento, seja com os outros, é feita através da linguagem verbal e não-verbal.
Uma das questões mais intrigantes com as quais o ser humano se depara é o
funcionamento do cérebro. A procura do substrato da personalidade humana é um
trabalho contínuo. Desde o século XVII, surgiram teorias bem fundamentadas, baseadas
no método analítico de Descartes. Nos séculos XVIII e XIX, com o desenvolvimento
dos processos tecnológicos, passaram a ser possíveis experiências relativas ao
comportamento elétrico das células do cérebro e surgiu uma nova visão dos fenómenos
cerebrais. No início do século XX, Freud deu a conhecer a sua teoria psicanalítica
apresentando semelhanças com as teorias da Índia antiga, onde os Vedas hindus (5000
a.C.) já faziam referências ao inconsciente e à interpretação dos sonhos.
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Um dos pontos básicos de que a PNL trata diz respeito à diferença entre o mundo real e
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o mundo percebido. A mente cria modelos da realidade, usando referências dos cinco
sentidos. E estes modelos são "filtrados" pela focalização da atenção, de modo que o
mesmo estímulo percebido transforma-se em comportamentos totalmente diferentes,
para várias pessoas. Um esquimó, por exemplo, percebe o gelo e a neve de forma
completamente diferente de uma pessoa urbana. A sua experiência da neve é mais rica,
com muito mais referências. De certa maneira, ele "vive noutro mundo subjetivo".
nos encontramos neste momento, afeta o lado emotivo de uma recordação antiga. Todas
estas complexas interações mente/cérebro são processadas por milhares de células
nervosas (neurónios) num processo neuroquímico que não só altera o nosso
Manual de PNL 6
Carlos Barata
Para além dos padrões comportamentais, uma das maiores descobertas da PNL é a de
“sistemas representativos”. Isto refere-se à representação interna da informação que
entra no sistema através de um ou mais dos cinco sentidos (submodalidades).
Representamos o mundo para nós mesmos através de imagens mentais, sons e
construções espaciais.
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Assim, "reprogramar" uma pessoa, do ponto de vista da PNL, é ajudá-la a modificar os
seus padrões mentais e entender os seus meta programas básicos, que os formaram.
Geralmente, não é a realidade que nos limita ou dá força, mas sim o nosso mapa da
realidade.
Os processos que acontecem dentro de um ser humano e entre seres humanos e o seu
ambiente são sistémicos. Os nossos corpos, as nossas sociedades e o nosso universo
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As pessoas que são mais eficazes são as que têm um mapa do mundo que lhes permite
captar o maior número de opções e perspetivas. A PNL é uma maneira de enriquecer as
escolhas que temos, que estão disponíveis no mundo à nossa volta. A excelência vem do
grande número de escolhas que temos. A sabedoria vem das muitas perspetivas que
temos.
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A história da PNL é a história de uma sociedade improvável que criou uma inesperada
sinergia que deu origem a um mundo de mudanças. No início dos anos 70, o futuro
cofundador da PNL, Richard Bandler, estudava matemática na Universidade da
Califórnia, em Santa Cruz. No princípio, ele passava a maior parte do tempo a estudar
informática. Inspirado por um amigo de família que conhecia vários dos terapeutas
inovadores da época, resolveu estudar psicologia. Após estudar cuidadosamente alguns
famosos terapeutas, Richard descobriu que, repetindo totalmente os padrões pessoais
dos seus comportamentos, poderia conseguir resultados positivos similares com outras
pessoas. Essa descoberta tornou-se a base para a abordagem inicial de PNL conhecida
como a Modelagem da Excelência Humana.
usando os modelos verbais e não-verbais do Dr. Perls que vira e ouvira Richard usar na
terça-feira anterior. Sistematicamente, começaram a omitir o que consideravam ser
comportamentos irrelevantes (o sotaque alemão, o hábito de fumar), até descobrirem a
essência das técnicas de Perl - o que fazia Perls de diferente de outros terapeutas menos
eficazes. Iniciaram assim a disciplina de Modelagem da Excelência Humana.
Encorajados pelos seus sucessos, passaram a estudar uma das grandes fundadoras da
terapia de família, Virgínia Satir, e o filósofo inovador e pensador de sistemas, Gregory
Bateson. Richard reuniu as suas constatações originais na sua tese de mestrado,
publicada mais tarde como o primeiro volume do livro The Structure of Magic.
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Quando Bandler e Grinder começaram a estudar pessoas com dificuldades variadas,
observaram que todas as que sofriam de fobias pensavam no objeto do seu medo como
se estivessem a passar por aquela experiência naquele momento. Quando estudaram
pessoas que já haviam ultrapassado algumas fobias, eles constataram que todas elas
agora pensavam nesta experiência de medo como se a estivessem a ver acontecer com
outra pessoa. Com esta descoberta simples, mas profunda, Bandler e Grinder decidiram
ensinar sistematicamente pessoas fóbicas a experimentarem os seus medos como se
estivessem a observar as suas fobias noutras pessoas. As sensações fóbicas
desapareceram instantaneamente. Tinha sido feita uma descoberta fundamental da PNL:
a forma como as pessoas pensam acerca de um assunto determina a forma como o
vivenciam.
O Doutor Erickson era uma pessoa tão excêntrica quanto Bandler e Grinder. Jovem e
robusto fazendeiro de Wisconsin, na década de 1920, tinha sido vitimado pela
poliomielite aos dezoito anos. Incapaz de respirar sozinho, passou mais de um ano
deitado dentro de um pulmão de aço na cozinha da sua casa. Embora para uma outra
pessoa qualquer isto pudesse ter significado uma sentença de prisão, Erickson, que se
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Na década de 1970, Erickson já era muito conhecido entre os profissionais da medicina
e era até assunto de vários livros, mas poucos alunos seus conseguiam reproduzir o seu
trabalho ou repetir os seus resultados. Frequentemente, chamavam-lhe “curandeiro
ferido", visto que muitos colegas seus achavam que o seu sofrimento pessoal eram
responsável por se ter tornado um terapeuta habilidoso e famoso mundialmente.
Quando Richard Bandler telefonou para pedir uma entrevista, Erickson atendeu,
pessoalmente, o telefone. Embora Bandler e Grinder fossem recomendados por Gregory
Bateson, Erickson respondeu que era um homem muito ocupado. Bandler reagiu
dizendo, “algumas pessoas, Dr. Erickson, sabem como encontrar tempo", enfatizando
bem a expressão "Dr. Erickson" e as duas últimas palavras. A resposta foi, "Venha
quando quiser", enfatizando também as duas últimas palavras em especial. Embora, aos
olhos de Erickson, a falta de um diploma de psicologia fosse uma desvantagem para
Bandler e Grinder, o facto de estes dois jovens serem capazes de descobrir o que tantos
outros não tinham percebido deixou-o intrigado. Afinal de contas, um deles tinha
acabado de falar com ele usando uma das suas próprias descobertas de linguagem
hipnótica. Ao enfatizar as palavras "Dr. Erickson, encontrar tempo", ele tinha criado
uma frase separada dentro de uma outra maior que teve o efeito de um comando
hipnótico.
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Hoje, a PNL é a essência de muitas abordagens para a comunicação e para a mudança.
Popularizada por Anthony Robbins, John Bradshaw e outros, partículas de PNL
imiscuíram-se nas formações de vendas, seminários sobre comunicação, salas de aula e
conversas. Quando alguém fala de Modelagem da Excelência Humana, ficar em forma,
criar rapport, criar um futuro atraente, etc., está a usar conceitos da PNL.
A PNL utiliza técnicas que poderíamos chamar de meditativas e hipnóticas para ajudar
na estimulação de substâncias neurotransmissoras (serotonina, dopamina, acetilcolina
entre outras), e, assim, recuperar "estados focalizados", fazendo com que a pessoa
utilize o seu pensamento da melhor maneira possível.
Embora possa ser utilizada como um instrumento em terapia, a PNL possui aplicações
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muito mais amplas, porque é um processo que ensina o indivíduo a usar melhor o seu
potencial, estimulando o desenvolvimento de comportamentos positivos. Parte do
princípio de que o cérebro tem linguagens próprias e precisa de comandos adequados
para funcionar bem.
PNL é sobretudo um modelo que estuda como é que os sistemas agem e interagem,
como é que as pessoas se relacionam e como comunicam consigo próprias. Todos
somos terapeutas, no sentido amplo, porque estamos sempre a influenciar o
comportamento de quem nos cerca, em diferentes papéis, ora como pai, mãe ou filho,
ora como empregado, aluno, assistente ou colega, etc.
A PNL pode ser aplicada em todas as áreas, porque é um conjunto de técnicas práticas.
Por exemplo, as pessoas que trabalham na área de desporto poderão integrar a PNL para
treinar os atletas a alcançar a vitória; os técnicos da área da saúde poderão ter resultados
mais eficazes e rápidos com as técnicas da PNL; os gestores de empresas poderão
alcançar objetivos de sucesso e comunicar eficientemente de forma a liderar sua equipa;
as empresas formam equipas de vendas em PNL, já que os vendedores conseguem
aumentar quer a carteira de clientes, quer a satisfação dos mesmos, bem como,
aumentam o número de vendas.
A PNL considera o indivíduo como um todo, formado por corpo, emoções e mente, e no
qual a doença pode ter início num distúrbio emocional, e o corpo ser um veículo através
do qual é manifestado esse distúrbio, quando ignorado. A PNL atua a nível da
personalidade, produzindo mudanças evolutivas nas pessoas, permitindo o
desenvolvimento das suas capacidades como seres humanos.
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A terapia/coach com a PNL poderá ajudar a resolver dificuldades emocionais das
pessoas incluindo fobias e traumas, conflitos interpessoais de personalidade,
desmotivação, insatisfação, baixa da autoestima entre outras dificuldades psicoafectivas.
Pelo poder que a PNL pode conferir a uma pessoa, a regulação da sua atividade através
de um código de ética escrupulosamente respeitado impõe-se. Contudo, a aprendizagem
da PNL não garante transformar, seja quem for, num bom e confiável comunicador.
Muitos o são também sem a PNL, outros, nem através da PNL. Alguns destes últimos
têm prejudicado a reputação da PNL, não raramente através da megalomania ou atitudes
mecanicista. Mas, onde existe um núcleo interior de sensibilidade e ética, a PNL provou
ser como o lapidar de um diamante, que quanto mais se lapida, mais brilho traz.
Muitas pessoas acham que o campo da PNL é simplesmente um grupo de técnicas e
modelos – uma espécie de "caixa de ferramentas" sem um coração. Os princípios,
ferramentas e habilidades da PNL, contudo, pressupõem certos valores que formaram a
base emocional do compromisso das pessoas com essa área. Os praticantes formadores
e diretores de instituições da PNL compartilham os valores mais importantes que
servem como ímpeto fundamental do seu envolvimento na comunidade da PNL e sua
paixão por compartilhar com os outros os poderosos benefícios da mesma.
identificar alguns dos valores essenciais que nos tornam uma comunidade global. A
identificação desses valores pode ajudar a solidificar os laços entre as pessoas dentro da
comunidade (bem como atrair outros que também compartilham esses valores), e definir
diretrizes éticas para a prática da PNL. A comunicação desses valores às pessoas dentro
Manual de PNL 13
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O grupo que participou no Projeto Millennium contou com mais de 110 pessoas
(principalmente formadores e fundadores de institutos de PNL), de 26 países do mundo
(inclusive Rússia, Japão, Jugoslávia, Bulgária, Brasil, Argentina, África do Sul, Hong
Kong e muitos outros) representando uma combinação diversificada do nosso planeta.
Seguindo um processo desenvolvido para ajudar as grandes organizações a
estabelecerem valores comuns, os participantes foram organizados em grupos de quatro
ou cinco pessoas com a finalidade de fazer o seguinte exercício:
• Cada membro do grupo deve compartilhar com o resto do grupo alguns dos seus
próprios valores essenciais; principalmente aqueles que se referem à sua "missão"
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ou "objetivo" em relação à PNL. Por outras palavras, responder às perguntas:
"Por que é que eu estou pessoalmente envolvido com a PNL?" "Por que é que a
PNL é importante?" "Qual é a contribuição da PNL para o mundo?"
• Fazer uma lista dos principais valores e critérios dos membros do grupo e
procurar as semelhanças e igualdades.
Cada grupo apresentou as suas conclusões para o resto dos participantes do Projeto
Millennium. Essas formulações de valores foram organizadas numa lista simples, que
foi distribuída a todos os participantes.
Os participantes foram solicitados a escolher 7±2 valores da lista (Não menos que 5 e
não mais que 9) e ordená-los de acordo com a sua importância (1 sendo o mais
elevado).
PRACTICIDADE
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INTEGRIDADE
RESPEITO
ECOLOGIA
pessoa.
• Responder aos nossos próprios sinais de congruência.
• Ser sistematicamente orientado.
• Considerar as consequências das nossas ações.
• Respeitar a intenção positiva.
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CRIATIVIDADE
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• Encorajar os outros a expressarem e compartilharem os seus sonhos mais
íntimos.
• Desafiar constantemente a maneira como fazemos as coisas e inovar com
possibilidades novas.
AMOR (UNIVERSAL)
LIBERDADE
• Poder escolher.
• Acrescentar mais opções.
• Ser capaz de escolher.
• Permitir que os outros façam as suas próprias escolhas.
• Declarar os nossos pensamentos e sentimentos sem medo da retribuição.
• Honrar o direito das pessoas ao seu desenvolvimento pessoal.
DIVERSIDADE
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ELEGÂNCIA
PROFISSIONALISMO
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• Trabalhar com competência, criatividade e alegria.
• Observar com precisão.
• Estabelecer altos padrões.
• Conhecermos os nossos limites.
• Modelar a excelência.
• Ser congruente, claro e habilidoso sempre, em qualquer contexto em que
estejamos a representar a PNL como uma área.
• Saber o que estamos a fazer, e fazer aquilo que sabemos.
• Sermos capazes de demonstrar todas as habilidades da PNL.
• Aprender sempre.
FLEXIBILIDADE
•
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experiência interior honestamente com os outros.
É necessário lembrar que estes não são preceitos éticos ou "operadores modais" rígidos
(i.e. "deve" e "precisa"). Ao invés disso, são princípios orientadores que aspiramos pôr
em prática mais consistentemente nas nossas interações pessoais e profissionais.
Síntese
- O que é a PNL
- Quais os seus pressupostos
- Como surgiu a PNL
- Quais os seus objetivos
- Qual a sua aplicação
- Aspetos éticos relacionados com a sua utilização Carlos Barata
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2 - NASCIMENTO DA NEUROLINGUÍSTICA
Índice
Objetivos
1. Nascimento da Neurolinguística
1.1. O Campo da Neurologia
1.2. O Histórico da Neurologia
1.3. As gramáticas Transformistas
Síntese
Objetivos
Conhecer a teoria
Aprender noções específicas da PNL
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1. Nascimento da Neurolinguística
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Estabelecer correlações entre bases biológicas e psicológicas do comportamento
humano.
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Ao dizermos uma frase, escrevermos um texto; hasteando bandeiras num mastro de um
navio estamos a produzir sinais. Um sinal é um instrumento que serve para transmitir
mensagens.
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Alguns termos usados na gramática transformista precisam ser explicitados para que
possamos entender o metamodelo:
1) Sistema analógico descreve qualquer processo que seja contínuo por natureza. Como
por exemplo, a expressão corporal e o tom de voz. É o que, noutros referenciais, se
chama comunicação extra verbal ou não verbal.
2) Sistema digital descreve qualquer processo que seja descontínuo na natureza, como
por exemplo, a língua.
Esta soma total das experiências na história da vida de uma pessoa vai ser exprimida
pela Estrutura profunda e pela Estrutura superficial.
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Através do METAMODELO podemos aferir frases bem ou mal estruturadas.
No início das nossas vidas registamos inúmeras sequências de modo de pensar, sentir,
analisar e de adaptação ao mundo. Estes registos produzem uma programação de sentir,
pensar e analisar um determinado estímulo que muitas vezes perdura para sempre no
nosso inconsciente.
Pela destruição da estrutura da frase, esta já não faz sentido, já não representa um
modelo de qualquer experiência.
Síntese:
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O campo da Neurologia
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A linguagem
Os gramáticos transformistas
O Metamodelo
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3 - PNL – A CIÊNCIA DA MENTE
Índice
Objetivos
1. Sistemas representativos
2. Interações Mente/Cérebro
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3. As técnicas da PNL
Síntese
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Objetivos:
1. Sistemas Representativos
Para além dos padrões comportamentais, uma das maiores descobertas da PNL é a de
“sistemas representativos”. Isto refere-se à representação interna da informação que
entra no sistema através de um ou mais dos cinco sentidos (submodalidades).
Representamos o mundo para nós mesmos através de imagens mentais, sons e
construções espaciais.
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Os padrões são sistemas de crenças e perceções filtradas da realidade, criadas num
momento do passado e que podem, por mudanças das circunstâncias ou das próprias
pessoa, se tornarem inapropriadas.
Assim, "reprogramar" uma pessoa, pelo ponto de vista da PNL, é ajudá-la a modificar
os seus padrões mentais e entender os seus meta programas básicos, que os formaram.
Um dos pontos básicos de que a PNL trata diz respeito ao que é chamado diferença
entre o mundo real e o mundo percebido. A mente cria modelos da realidade, usando
referências dos cinco sentidos. E estes modelos são "filtrados" pela focalização da
atenção, de modo que o mesmo estímulo percebido se transforma em comportamentos
totalmente diferentes, para várias pessoas. Um esquimó, por exemplo, percebe o gelo e
a neve de forma completamente diferente de uma pessoa urbana. A sua experiência da
neve é mais rica, com muito mais referências. De certa maneira, ele "vive noutro mundo
subjetivo".
2. Interação Mente/Cérebro
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O lóbulo parietal é onde o processamento dos impulsos relacionado com o taco ocorre,
incluindo perceções de temperatura, textura, tamanho, forma e peso.
É comummente aceite que o nosso cérebro não diferencia o estado emocional de uma
recordação fóbica a de um acontecimento real. As mesmas moléculas
neurotransmissoras e os mesmos recetores são envolvidos neste processamento
psiconeurológico, nomeadamente na “fenda sináptica”.
Sabemos mesmo que o estado emocional, em que nos encontramos neste momento,
afeta o lado emotivo de uma recordação antiga.
Técnicas da PNL
A PNL utiliza técnicas que poderíamos chamar de meditativas e hipnóticas para ajudar
na estimulação de substâncias neurotransmissoras (serotonina, dopamina, acetilcolina
entre outras), e assim recuperar "estados focalizados" fazendo com que a pessoa utilize
o seu pensamento da melhor maneira possível.
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Síntese:
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Manual de PNL 27
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Índice
As bases da PNL
1. A Ressignificação
2. O Processo de modificação
3. Método dos 6 passos
4. As Estruturas superficiais
5. As Generalizações
6. As Eliminações
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7. As Suposições
8. As Distorções e Nominalizações
9. As Distorções e pressuposições
10. As Distorções e leitura da mente
Objetivos
AS BASES DA PNL
1. A Ressignificação
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(criador da terapia da Gestalt) e outros. Richard Bandler e John Grinder observaram
cuidadosamente os trabalhos de Erickson e acrescentaram a este conhecimento um
conjunto próprio de habilidades.
Richard Bandler e John Grinder eram dois jovens pesquisadores quando resolveram
observar o trabalho de Virgínia M. Satir.
Processo de modificação
Estes autores usam não só o Metamodelo como muitos outros recursos terapêuticos,
entre os quais está incluída a hipnose.
Não há dois seres humanos que tenham exatamente as mesmas experiências. O modelo
que criamos para nos guiar no mundo baseia-se em parte nas nossas experiências. Essas
experiências e perceções, como processo ativo, estão limitadas por restrições
neurológicas, sociais e psicológicas.
Os processos que nos permitem executar atividades extraordinárias estão, muitas vezes,
bloqueados na sua perceção, impedindo o nosso crescimento.
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3. Estruturas superficiais
Quando um paciente usa através da Estrutura Superficial frases como estas: “as pessoas
fazem de mim o que querem”, está a apresentar um modelo empobrecido da realidade
utilizando-se do processo de generalização, onde há uso de palavras que contêm
quantificadores universais, tais como: todo, cada, qualquer, nunca, nenhum, nada,
tudo, sempre, etc.
Além disso, nesta frase o substantivo “pessoas” não tem índice referencial.
Uma vez identificado pelo terapeuta as palavras e locuções sem índice referencial, serão
indagadas. Por exemplo, com duas perguntas: quem? Especificamente; ou então, o quê?
Especificamente, na frase: as pessoas fazem de mim o que querem.
Uma única exceção levará o paciente a procurar índices referenciais que enriquecerão o
conhecimento. Como exemplo:
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4. Generalizações
São muitas as maneiras que o terapeuta usa para desafiar as generalizações do paciente.
Exemplo:
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imaginar alguma circunstância em que pudesse confiar em alguém?”, Ou
ainda: “confia em mim nesta situação?”
Nesta última pergunta, se a resposta foi positiva a generalização cai por terra. Se as
respostas forem negativas, poderemos usar outros métodos disponíveis, como, por
exemplo, perguntar o que é que especificamente o impede de confiar no terapeuta nesta
situação.
Num processo de generalização, uma pessoa representa uma experiência como se ela
fosse verdadeira para todas as experiências futuras semelhantes.
Assim, por exemplo, uma criança ao sentar-se numa cadeira de balanço, cai. A seguir
cria a teoria de que todas as cadeiras de balanço são perigosas e podem fazê-la cair e
nestas condições não quer sentar-se, nunca mais, nestas cadeiras.
5. Eliminações
Como exemplo de utilidade deste mecanismo, temos a possibilidade de uma pessoa não
prestar atenção às outras pessoas que falam ao seu lado, aos sons ao seu lado, e
concentrar-se no diálogo com o seu interlocutor.
No processo de eliminação uma pessoa que sofre de baixa autoestima acredita que não é
digno de atenção e nestas condições poderá eliminar a perceção do contacto com
experiências de recebimento de atenção e apreço.
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Terapeuta: “medo de quê? Ou de quem?”.
6. Suposições
O terapeuta pode indagar o paciente sobre a parte ausente, ou fazer suposições sobre ela.
Uma suposição que o terapeuta pode fazer é perguntar a si mesmo se pode pensar numa
outra frase melhor estruturada e que tenha a mesma palavra-processo: “medo” e mais
argumentos nominais do que a Estrutura Superficial do paciente e com aquele mesmo
verbo “ter medo”.
Exemplo:
Terapeuta: “ Gostaria que verificasse se esta frase se adequaria a si: o meu pai
amedronta-me”.
7. Distorções e Nominalizações
Uma vez ocorridos, os seus resultados são fixos e parece que nada pode ser feito para os
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mudar. Esse modo de representar experiências é empobrecedor, uma vez que o paciente
perde o controlo dos processos em andamento, por os representar por eventos.
O terapeuta, para perceber este tipo de distorção, onde o processo em andamento foi
transformado em evento (acontecimento), deve localizar a nominalização.
Como exemplo, o paciente diz: “Eu lamento a minha decisão”. O paciente, com esta
frase demonstra como elabora o processo contínuo de decisões.
Muitas variáveis podem ser pesquisadas, como por exemplo, evitar confrontos em
relação a algo.
A partir daí, o terapeuta auxilia o paciente a observar que ele representa, no seu modelo,
um evento terminado e acabado, um processo em andamento e que pode ser
influenciado por ele.
Manual de PNL 33
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Quando o paciente responde que está insatisfeito, o terapeuta pode perguntar o que foi
que o impossibilitou de reconsiderar a sua decisão.
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A intenção da aplicação desta técnica é a recuperação de partes removidas pelas
transformações por “eliminação” a partir da Estrutura Profunda e também as
transformações (distorções) por meio das nominalizações em palavras-processos.
Exemplo: “Tenho medo que o meu filho esteja a ficar tão preguiçoso quanto o meu
marido”.
Nestas condições, supõe-se que o terapeuta iria aceitar, como verdadeira, a situação
expressa pela frase pressuposta por esta afirmação: “ O meu marido é preguiçoso”.
A paciente responde com uma outra Estrutura Superficial que o terapeuta avalia.
Exemplo: “A minha mulher faz-me sentir irritado”. Nesta frase temos uma imagem
vaga em que um ser humano identificado como “a minha mulher”, desempenha algum
ato (inespecificado) que necessariamente faz com que a outra pessoa (identificado como
“me”) experimenta alguma emoção (irritação).
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Um outro tipo de distorção é a leitura da mente. Esta classe de Estruturas Superficiais
semanticamente mal estruturadas envolve a crença, por parte do sujeito, de que uma
pessoa pode saber o que outra está a pensar e a sentir, sem uma comunicação direta por
parte da segunda pessoa.
Exemplo: “Todas as pessoas do grupo acham que estou a ocupar muito do tempo do
grupo”.
Este indivíduo pode usar a distorção, usando substituições sensoriais para comprovar as
suas teorias. A sua esposa diz-lhe frases de apreço e consideração que ele
imediatamente distorce e pensa: “Ela diz isso só porque quer alguma coisa”. Com o uso
da distorção ele impede que a realidade exterior faça um contraste, contradizendo as
suas teorias.
Tarefa
1. Faça uma lista de situações da sua vida que tenha transformado em eventos.
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Síntese:
Neste capítulo ficámos a conhecer:
- A Ressignificação
- O Processo de modificação
- As Estruturas superficiais
- As Generalizações
- As Eliminações
- As Suposições
- As Distorções e Nominalizações
- As Distorções e pressuposições
- As Distorções e leitura da mente
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Manual de PNL 36
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Índice
Pressupostos da PNL
Pressuposto 1
Pressuposto 2
Pressuposto 3
Pressuposto 4
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Pressuposto 5
Pressuposto 6
Pressuposto 7
Pressuposto 8
Pressuposto 9
Pressuposto 10
Modelo de Observação
Síntese
Objetivo
Embora, Bandler e Grinder não gostem de usar o termo teorias para os seus alicerces e
prefiram os termos pressupostos organizacionais como base do modelo com o qual
trabalham com os seus pacientes, eles apresentam conceitos definidos de:
Pressuposto 1
Pressuposto 2
Carlos Barata
As pessoas têm os seus próprios recursos, muitas vezes, inconscientes, para mudarem o
seu comportamento ou se curarem de uma situação emocional conflituosa.
Manual de PNL 37
Carlos Barata
Pressuposto 3
Cada comportamento, por mais estranho que seja, tem uma intenção inconsciente
positiva.
Pressuposto 4
Se o paciente for ajudado a procurar, dentro de si, os seus próprios recursos de cura e no
contexto adequado, poderá ter êxito nessa tarefa.
Pressuposto 5
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Nunca se deve procurar alterar o comportamento de um paciente sem descobrir o
“benefício secundário” do mesmo.
Pressuposto 6
Pressuposto 7
A intenção, que é motora do comportamento que se quer mudar, deve ser respeitada
quanto à sua finalidade; porém, tenta-se mudar os meios de que ela se utiliza.
Pressuposto 8
Pressuposto 9
Pressuposto 10
Modelo de Observação
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Assim, também os aspetos cinestésicos, ou seja, o sentido pelo qual se percebem os
movimentos musculares, como por exemplo, a movimentação e posição dos olhos, são
muito importantes.
Síntese
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6. OS PRINCÍPIOS DA MUDANÇA DA PNL
Índice
Objetivo
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A PNL tem 13 princípios centrais, uma espécie de filosofia que orienta o seu trabalho.
Esses princípios são chamados pressuposições porque não estão aqui para serem
Manual de PNL 40
Carlos Barata
"engolidos com casca e tudo" pelo aluno, ou seja, não é preciso acreditar neles para que
sejam verdadeiros. São chamadas pressuposições exatamente pelo que o nome significa:
"pré" e "suposição". Supomos previamente que sejam verdadeiras e então agimos como
se fossem. Basicamente, é como um conjunto de princípios éticos para as nossas vidas.
Princípio 1
O que é a realidade? Na verdade não sabemos. O que sabemos é o que aprendemos com
os nossos sentidos (visão, taco, olfato, paladar, audição), crenças (o que é realidade para
um católico pode não o ser para um muçulmano) e a experiências que vivemos. Isso dá-
nos aquilo a que chamamos Mapa, que tem exatamente este sentido: assim como um
mapa não é o local que ele indica, mas sim a sua representação gráfica, também assim
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como funciona o nosso entendimento do que é a "realidade". Alguns mapas são mais
detalhados do que outros, mais ricos de informações. Outros são mais pobres, com
pouca orientação. Caminhamos pelo mundo como numa selva cheia de pequenos
"buracos" na estrada. Quando temos um mapa que nos forneça mais informações,
chegamos onde queremos e até vamos mais longe. Quando o mapa é falho, a tendência
é perdermo-nos pelo caminho. Chegaremos? Também é possível, mas vai demorar
mais. A PNL permite-nos mudar, acrescentar mais detalhes aos nossos mapas, para
então prosseguirmos o caminho.
Princípio 2
É preciso ter sempre um mapa que nos possibilite o maior número de escolhas para o
caminho.
Quanto mais escolhas tivermos, mais livres estaremos, pois podemos decidir qual será a
nossa rota ou mesmo mudá-la quando necessário.
Princípio 3
Não importa se esta escolha é demolidora (como o adolescente que prefere esconder-se
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Pode ser que seja a única escolha para aquele seu momento ou lhe pareça o melhor
caminho a seguir. Se oferecermos uma escolha que seja melhor (para ele(a), não para
nós), ela, com certeza, será escolhida e a outra abandonada. Ou seja, se lhe dermos
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"mais informações sobre o seu mapa, um mapa melhor", ele(a) terá mais opções e
viverá de acordo com ele.
Princípio 4
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Princípio 5
As nossas ações não são à toa, aleatórias. Estamos sempre a querer realizar algo, mesmo
que ainda não saibamos conscientemente o que queremos.
Princípio 6
Considero esta uma "pressuposição contra o preconceito" gerado pelas atitudes das
pessoas à nossa volta. A PNL separa a intenção da ação. Por pior que seja algo que
alguém tenha feito, ela quer sempre algo de bom, para si ou para os outros.
Imagine alguém que rouba para comer ou mesmo para ter um luxo. Nos dois casos, se
lhe for apresentada uma melhor escolha para o seu comportamento e que lhe permita ter
o que quer ou manter valores que ele(a) aprecia, ou seja, a sua intenção positiva,
podemos ter a certeza de que este segundo comportamento passará a ser a sua regra.
Princípio 7
O inconsciente é tudo o que não está no consciente AGORA. Nele estão todos os
recursos que necessitamos para viver com equilíbrio.
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Princípio 8
Pode ser que esperemos uma resposta e venha outra, mas a falha não está na
comunicação. O que há são respostas e feedback.
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Princípio 9
Princípio 10
Se muda algo no corpo, muda na mente e vice-versa. Não é possível efetuar mudanças
num sem atingir o outro, pois eles interagem mutuamente.
Princípio 11
Princípio 12
É possível modelá-la e passar este ensinamento aos outros. Assim todos podem
aprender a obter os mesmos resultados que esta pessoa obtém. Não se trata de se tornar
Manual de PNL 43
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um "clone" da pessoa, mas aprender com ela, ou seja, seguir o seu "caminho das
pedras".
Princípio 13
É fazendo que aprendemos. A teoria é muito boa, mas a prática é que nos ensina de
facto. Então una a prática à sua teoria!
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determinados problemas, comportamentos ou pessoas nas nossas vidas. Para
testar isto, basta pensar no seguinte:
Síntese
7. TÉCNICAS TERAPÊUTICAS
Objetivos
Índice
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Técnicas Terapêuticas
1. A Sincronização
2. Espelhamento ou Mirroring
3. Calibragem
4. Ancoragem
5. Sistemas de Representação
6. Incongruência
7. Verbalizações versus conteúdo
Síntese
1. A Sincronização
Para a execução da terapia com a PNL, os autores usam muitas técnicas. Uma delas é a
sincronização.
Os parâmetros a partir dos quais nos sincronizamos são de dois tipos: verbais e não-
verbais. Nos parâmetros verbais pesquisa-se a forma do discurso (predicados, aspetos
das frases) e o conteúdo do discurso (expressões típicas e ideias chave).
Quanto aos predicados, utiliza-se este termo em PNL para o conjunto de expressões
verbais como verbos, adjetivos e advérbios usados pelo interlocutor.
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visual, auditivo, cinestésico e olfativo-gustativo.
2. Espelhamento ou Mirroring
Modo olfativo-gustativo. Exemplo: esse caso nojento do caixa n.º 2, mistura-se com o
cheiro de outras fraudes igualmente nojentas...
Modo cinestésico. Exemplo: este triste caso do caixa n.º 2, permitiu evidenciar outras
fraudes. Sente-se que a direção se empenhará a fundo...
Modo visual. Exemplo: a explosão deste caso do caixa n.º 2 permitiu a revelação de
fraudes nada brilhantes.
3. Calibragem
Um interlocutor está com raiva e afirma-o abertamente. Enquanto expressa esta raiva
por meio verbal oferece, não verbalmente, dezenas de indicadores associados como
gestos, postura, rosto pálido, narinas dilatadas, olhar com o sobrolho franzido,
respiração forte, etc.
Manual de PNL 46
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Nestas condições, uma emoção não verbalizada e disfarçada será detetada por estes
parâmetros.
A calibragem torna-se uma técnica muito confiável por permitir reconhecer um estado
interior num indivíduo, mesmo que este procure verbal e conscientemente ocultá-lo.
4. Ancoragem
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número de âncoras é infinito. Elas podem ser visuais; auditivas; cinestésicas; olfativas
ou gustativas.
Durante este estado interior, estados sensoriais, visuais, etc. podem ser exprimidos pelo
interlocutor e percebidos por ele próprio ou também pelos observados. Ex.: rubor no
rosto; rosto pálido, etc.. Assim, por ex. o modelador coloca a mão no ombro esquerdo
da paciente enquanto ela vive mentalmente a experiência positiva ou negativa.
Pode-se, por exemplo, ancorar as experiências passadas com novos recursos do paciente
para que a experiência passada seja vivida de outra maneira, com vivências diferentes.
5. Sistemas Representacionais
Todas as experiências podem servir de base para a aprendizagem e não é por serem
julgadas positivas ou negativas, desejadas ou indesejadas, boas ou más.
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Quando entramos em contacto, pela primeira vez, com uma pessoa provavelmente ela
estará a pensar em alguma coisa e estará a usar um dos três sistemas representacionais,
Manual de PNL 47
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gerando imagens visuais, tendo sensações, ouvindo e prestando atenção aos sons ou a
falar consigo própria.
Quando a pessoa fala, usa palavras processuais (os predicados: verbos, advérbios e
adjetivos) para descrever a sua experiência.
Os modeladores admitem que se obterá sempre uma resposta para as perguntas feitas, na
medida em que o observador usa o aparato sensorial para captar as respostas.
Admitem que raras vezes será relevante a parte consciente ou verbal da resposta. Assim,
por exemplo, a movimentação dos olhos. Quando as pessoas olham para o alto estão a
criar imagens internas.
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Conforme o tipo de perguntas iremos obter um tipo de resposta. Assim teremos
respostas relacionadas com as imagens recordadas ou eidéticas e imagens construídas.
A maioria das pessoas olha para cima e para o seu lado esquerdo no caso de imagens
eidéticas visuais e para cima e para o seu lado direito no caso de imagens construídas.
6. Incongruência
Assim, por exemplo, um indivíduo é questionado com uma pergunta: “Como passou
durante esta semana?” Ele responde verbalmente: “Sem problemas; tudo funcionou
muito bem”. Ao mesmo tempo que fala, suspira profundamente; apresenta um tom
baixo de voz; cabeça pendente. Nestas condições, a comunicação verbal não combina
com a não-verbal.
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A noção de incongruência é um ponto de escolha que irá mostrar-se repetitivo nas suas
experiências. O modelador deverá ter várias alternativas de escolha para responder à
incongruência.
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Nestas condições, segundo os programadores neurolinguísticos, de todas as vezes que
um paciente resiste é porque ele está a tentar evitar que o modelador o conheça e
compreenda as suas estratégias.
Exemplo de perguntas que estimulam imagens visuais eidéticas: Qual é a cor da alcatifa
da sua casa?
Exemplo de imagens construídas: Como acha que ficaria com os cabelos vermelhos?
Os predicados, ou seja, as palavras que a pessoa escolhe para descrever a sua situação,
fornecem os dados obtidos a partir dos sistemas representacionais, permitindo ao
observador localizar a porção deste complexo cognitivo interior colocado sob o foco da
consciência.
Deve-se pedir à pessoa a especificação do processo: “como é que o seu pai a assusta?”
Ao tentar explicar o “como”, irá fornecer comunicações não-verbais, tais como: olhos e
cabeça, movendo-se para cima e para esquerda. Poderá dizer: “Não sei” (olhos e cabeça
movendo-se para baixo e para esquerda).
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Síntese
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As Verbalizações versus conteúdos
Síntese
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Objetivos
Richard Bandler e John Grinder propõem como uma das técnicas de ressignificação o
modelo dos seis passos:
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PASSO N.º 1: Pede-se ao paciente que localize um comportamento que conscientemente
ele quer modificar - Comportamento x.
PASSO N.º 2: Estabelece-se uma comunicação com aquela parte responsável pela
existência do comportamento x.
O terapeuta alia-se ao inconsciente do paciente e julga esta parte como tendo razão
positiva na sua existência.
O terapeuta faz uma pergunta e pede ao paciente que se volte para dentro de si e perceba
qualquer mudança sensorial; ao mesmo tempo que o terapeuta observa mudanças
visuais, cinestésicas etc., por exemplo, o rubor enquanto o paciente relata sensações no
estômago.
PASSO N.º 4: Criar novas alternativas para o padrão x que sejam bem-sucedidas quanto
à finalidade da intenção, conservando-se a intenção, variando-se os meios encontrados;
porém, meios que não entrem em conflito com as partes envolvidas.
PASSO N.º 6: Aplicação do teste ecológico, ou seja, verificar se a nova escolha está
de acordo com todas as outras partes envolvidas no organismo; que não há
objeções.
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As diferentes formas de psicoterapia são todas eficazes até certo ponto, embora
pareçam, à maioria dos observadores, muito diferentes.
Manual de PNL 51
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Precisamos extrair das várias técnicas os elementos especiais que nos permitam
expressar-nos como uma personalidade independente no sentido de não ficarmos
totalmente dependente de uma só técnica que se torna aprisionante.
Cada paciente que chega até nós tem uma personalidade totalmente diferente do anterior
e, nestas condições, uma só técnica é forçar o paciente a adaptar-se a ela sem ter em
consideração a sua personalidade.
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Funções dos terapeutas
Quando alguém nos procura, como psicoterapeutas, percebemos que essa pessoa tem
algum problema e algum sofrimento. Começamos por perguntar o que a motivou a
procurar-nos e o que ela espera obter vindo até nós.
O paciente responderá com uma Estrutura Superficial que será desafiada no sentido de
eliminarmos os três universais: Generalização, Eliminação e Distorção.
Encenação
Assim, por exemplo, a Encenação. São técnicas que levam o paciente a dramatizar uma
experiência real ou fantasiada.
Como por exemplo, uma paciente que tem dificuldade em expressar raiva para com o
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seu marido.
Podemos pedir à paciente para encenar uma ocasião específica em que foi incapaz de
expressar a sua raiva para com o seu marido.
Manual de PNL 52
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A Fantasia Dirigida fornece ao paciente uma experiência que é a base para uma
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representação no seu modelo, onde anteriormente não houvera representação, ou esta
era inadequada.
Ao mesmo tempo, fornece ao terapeuta uma experiência que pode utilizar para desafiar
o modelo atualmente empobrecido do paciente.
Uma outra técnica é a dos Vínculos Terapêuticos Duplos. São situações, impostas ao
paciente pelo psicoterapeuta, em que qualquer resposta por parte do primeiro será uma
experiência ou estrutura de referência, que se encontra fora do modelo do mundo do
paciente.
A paciente dizia: “Não posso dizer NÃO a ninguém, porque não posso ferir os
sentimentos de ninguém”.
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Nesta ocasião dissera Não ao pedido do pai para ficar em casa com ele. Após voltar para
casa, mais tarde, naquela mesma noite, a paciente descobriu que o seu pai havia morrido
e ela tomou a responsabilidade pela morte do pai, atribuindo-a ao facto de ter-lhe dito
Não.
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O psicoterapeuta mostrou-lhe que ela estava agora a usar o Não para o Psicoterapeuta e
ele não ficara magoado e nem morrera, contrariando a generalização da Estrutura
Superficial da paciente.
Deveres de casa
Assim, por exemplo, estes autores citam o caso de um paciente que dizia: “Não posso
tentar nenhuma coisa nova, porque posso falhar”.
Fez um contrato com o paciente, que deveria, todos os dias, entre os intervalos das
sessões, tentar alguma coisa nova e falhar na mesma.
Congruidade
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Podemos observar que porções diferentes de uma mesma estrutura de referência podem
ser expressas por diferentes sistemas representativos, e, nestas condições, surge o que se
chama de Congruidade.
Manual de PNL 54
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Ou seja, quando a comunicação verbal e extra verbal são coerentes entre si.
Quando a porção da estrutura de referência que um sistema está a exprimir não se ajusta
à porção da estrutura de referência que o outro sistema representacional exprime,
usamos o termo não congruidade ou incongruente.
Tarefa
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1) Identifique o padrão x a ser modificado
6) Teste ecológico “Existe dentro de mim alguma parte que faça objeções às
três novas alternativas”? Se houver uma resposta sim, retome o passo
número 2.
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