Rio de Janeiro
DEZEMBRO/2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Rio de Janeiro
DEZEMBRO/2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
BANCA EXAMINADORA:
_______________________________________
André Luís da Silva Pinheiro, D.Sc. - Orientador
___________________________________________
Cláudio Márcio do Nascimento Abreu Pereira, D.Sc.
_______________________________________
Antônio José Dias da Silva, M.Sc.
Rio de Janeiro
DEZEMBRO/2018
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente а Deus, por ser essencial em minha vida, autor de
meu destino, meu guia, socorro presente na hora da angústia, ао meu esposo José Edson P.C.
Tutida, ao meu pai Vanderlei Gabriel da Silva е аоs meus amigos Aline Gabriele A. Queiroz,
Fabiana Cristina L. de Souza, Luiz Felipe Alves, Eduardo U. S. Estarneck, Carolina S. Lira,
Jorge Luiz da Costa e José Augusto Ferreira de Oliveira.
AGRADECIMENTOS
O Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades. A esta
universidade e todo seu corpo docente, além da direção e a administração, que realizam seu
trabalho com tanto amor e dedicação, trabalhando incansavelmente para que nós, alunos,
possamos contar com um ensino de extrema qualidade. Ao meu orientador André Luís da
Silva Pinheiro, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos.
Ao meu pai e esposo, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. E a todos os amigos que
direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigada.
EPÍGRAFE
“Olhe para o planeta sempre! Uma escolha correta pode reduzir as despesas e tornar
seus negócios ainda mais lucrativos." (Rubens Mesquita, da Solux).
SILVA, Iara Gabriel. Projeto de Iluminação com Energia Limpa em uma Empresa de
Telecomunicações. 2018. 70 p. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Engenharia
Elétrica) – Centro Universitário Augusto Motta, Rio de Janeiro, 2018.
RESUMO
Ao observar durante alguns dias o ambiente de trabalho da empresa objeto deste estudo,
constatou-se que sempre ao final do expediente de trabalho os colaboradores apresentavam
problemas de cunho ergonômico visual (irritação nos olhos, vermelhidão e entre outros);
pautada na ideologia da qualidade laboral dos colaboradores no que tange a ergonomia visual
e em um ambiente sustentável, este trabalho objetiva-se a apresentar um projeto de
iluminação que melhor se adapte a este estudo de caso. Com base no conceito de energia
limpa, no decorrer desse estudo será desenvolvido o projeto de um sistema de geração de
energia solar concomitante ao projeto luminotécnico, onde será feito um estudo minucioso a
fim de sugerir a implementação de um sistema de fácil instalação, seguro, de baixo custo e em
concordância com as normas vigentes. O sistema a ser sugerido será composto de lâmpadas
de LED no Mezanino 1 e um sistema fotovoltaico do tipo off grid (sem banco de baterias)
dotado de 21 módulos solares a serem posicionados na cobertura do prédio da empresa. O
sistema a ser recomendado, possibilitará uma independência rudimentar utilizando a rede da
concessionária como fonte complementar através de um circuito comutador que fará a troca
automática entre os sistemas, logo, o sistema a ser proposto possibilitará uma redução na
conta de energia de até 97%. Portanto, esse trabalho discorrerá sobre os aspectos necessários
para a realização desse projeto, desde o estudo inicial de luminância, até a orientação para
implementação do sistema, a fim de alcançar resultados satisfatórios.
Palavras-chave: Ergonomia Visual; Iluminação; Energia Solar; Off Grid.
SILVA, Iara Gabriel da Silva. Clean Energy Lighting Project at a Telecommunications
Company. 2018. 70 p. Monograph (Graduation in Electrical Engineering) – Centro
Universitário Augusto Motta, Rio de Janeiro, 2018.
ABSTRACT
When observing for a few days the work environment of the company object of this study, it
was verified that always at the end of the working day the employees presented visual
ergonomic problems (eye irritation, redness and among others); based on the ideology of the
employees' work quality in terms of visual ergonomics and in a sustainable environment, this
work aims to present a lighting project that best fits this case study. Based on the concept of
clean energy, in the course of this study will be developed one project of solar energy
generation system concomitant to the lighting project, where a detailed study will be done to
suggest the implementation of a system of easy installation, low cost and in accordance with
current standards. The system to be suggested will be composed of LED bulbs in Mezzanine 1
and a photovoltaic system of the off grid type (without battery bank) equipped with 21 solar
modules to be positioned on the roof of the company building. The system to be
recommended will allow a rudimentary independence using the dealer’s network as a
complementary source through a switch circuit that will make the automatic exchange
between the systems, so the system to be proposed will enable a reduction in the energy bill of
up to 97%. Therefore, this work will discuss the aspects necessary for the realization of this
project, from the initial study of luminance to the orientation for implementation of the system
in order to achieve satisfactory results.
Keywords: Visual Ergonomics; Lighting; Solar energy; Off Grid.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Diferentes Fontes de Luz e sua Evolução ...................................................... 9
Figura 2 - Primeira Lâmpada Criada em 1854 ............................................................... 9
Figura 3 - Cientista Thomas Alva Edison ..................................................................... 10
Figura 4 - Lâmpada criada por Joseph Wilson Swan ................................................... 10
Figura 5 - Lâmpada com Filamento de Ósmio ............................................................. 11
Figura 6 - Lâmpada com Filamento Espiral ................................................................. 11
Figura 7 - Lâmpada fluorescente, a vapor de mercúrio e mista .................................... 12
Figura 8 - Lâmpada Fluorescente Compacta Helicoidal .............................................. 13
Figura 9 - Inventores do LED Azul .............................................................................. 13
Figura 10 - Espectro da luz visível em função do comprimento de onda ..................... 15
Figura 11 - Intensidade Luminosa ................................................................................ 15
Figura 12 – Fluxo Luminoso em uma Lâmpada ........................................................... 16
Figura 13 – Iluminância numa Superfície..................................................................... 16
Figura 14 – Luminância numa Direção ........................................................................ 17
Figura 15 – Evolução da eficiência luminosa ............................................................... 18
Figura 16 – Constituição da lâmpada incandescente .................................................... 19
Figura 17 – Lâmpada fluorescente................................................................................ 19
Figura 18 – Leds e suas aplicações. .............................................................................. 20
Figura 19- Lingote de silício monocristalino ................................................................ 29
Figura 20 - Painel Solar Fotovoltaico Monocristalino.................................................. 30
Figura 21 - Painel Solar Fotovoltaico Policristalino ..................................................... 31
Figura 22 - Painel Solar de Filme Fino ......................................................................... 33
Figura 23 - Grau de Proteção ........................................................................................ 34
Figura 24 - Modelo de Inversor Grid-tie Central.......................................................... 35
Figura 25 - Inversor Grid-tie Fronius Primo 3.0-1 (3.000W) ....................................... 35
Figura 26 - Modelo de Inversor Grid-tie Modular........................................................ 36
Figura 27 - Controlador de Carga Solar........................................................................ 37
Figura 28- Gráfico com o crescimento da energia solar ............................................... 38
Figura 29 - Energia Solar e Equilíbrio na Conta de Energia ........................................ 39
Figura 30 - Representação da Energia Limpa ............................................................... 40
Figura 31 - Ranque dos Estados versus Investimento Fotovoltaico ............................. 41
Figura 32 - Instalações por Estado................................................................................ 43
Figura 33 – Planta Baixa do Mezanino 1 ...................................................................... 44
Figura 34 – Modelo da Luminária de LED EAA06-E.................................................. 45
Figura 35 – Detalhe em Vista da Luminária EAA06-E ................................................ 45
Figura 36 – Configuração do Tipo de Ambiente .......................................................... 48
Figura 37 – Configuração do Tipo de Ambiente .......................................................... 49
Figura 38 – Definição da Área do Recinto ................................................................... 49
Figura 39 – Escolha da Luminária de LED EAA06-E3500850 ................................... 50
Figura 40 – Planta do Local com as Luminárias Distribuídas ...................................... 51
Figura 41 –Distribuição do Fluxo em Diferentes Pontos do Ambiente ........................ 52
Figura 42 – Resumo Técnico Gerado ........................................................................... 52
Figura 43 – Visualização em 3D do Projeto Luminotécnico ........................................ 53
Figura 44 - Inserção de Coordenadas no Site da Cresesb ............................................. 54
Figura 45- Contatora de 110V ...................................................................................... 57
Figura 46 - Relé JS12 – K de 12VDC .......................................................................... 58
Figura 47 - LED de Auto Brilho ................................................................................... 58
Figura 48 - Resistores ................................................................................................... 59
Figura 49 - Relé Temporizador..................................................................................... 59
Figura 50 - Mini Placa Solar ......................................................................................... 60
Figura 51 - Protótipo: Sistema Desligado ..................................................................... 61
Figura 52 - Atuação Light ............................................................................................. 61
Figura 53 - Atuação Painel Solar .................................................................................. 62
Figura 54 - Circuito Comutador.................................................................................... 63
Figura 55 - Esquemático do Circuito Comutador ......................................................... 63
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Características dos Diferentes Tipos de Lâmpadas .................................... 21
Tabela 2 – Fatores determinantes da iluminância adequada......................................... 23
Tabela 3 – Iluminância por classe de tarefas visuais .................................................... 23
Tabela 4 – Classificação da luminária conforme fluxo luminoso ................................ 24
Tabela 5 – Índices de reflexão ...................................................................................... 25
Tabela 6 - Características do Painel Tipo Monocristalino............................................ 30
Tabela 7 - Características do Painel Tipo Policristalino ............................................... 32
Tabela 8 - Parâmetros Técnicos da Luminária EAA06-E ............................................ 46
Tabela 9 - Fator de Utilização da Luminária EAA06-E ............................................... 46
Tabela 10 - Índice Solarimétrico no Plano Inclinado ................................................... 55
LISTA DE EQUAÇÕES
(1) Índice de reflexão do local ...................................................................................... 25
(2) Coeficiente de utilização da luminária .................................................................... 25
(3) Fluxo luminoso total ............................................................................................... 26
(4) Número de luminárias ............................................................................................. 27
(5) Razão de cavidade do recinto .................................................................................. 47
(6) Estimativa de consumo mensal ............................................................................... 53
(7) Consumo diário ....................................................................................................... 54
(8) Potência do sistema ................................................................................................. 55
(9) Potência para dimensionar o inversor ..................................................................... 55
(10) Número de módulos solares .................................................................................. 56
(11) Prova real do sistema ............................................................................................ 56
(12) Percentual econômico ........................................................................................... 56
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABSOLAR – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica
BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CA – Componente Alternada
CC – Componente Contínua
CRESESB – Centro de Referência para Energia Solar e Eólica
CZ – Processo Czochralski de Produção de Monocristais
EPE – Empresa de Pesquisa Energética
GE – General Electric
ICMS - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de
Serviços
IGBT – Transistor Bipolar de Porta Isolada
IGCT – Transistor Portão Integrado Controlado
IP – Grau de Proteção Contra Água e Poeira em Equipamentos
LED – Diodo Emissor de Luz
mc-Si - Silício Multicristalino
MOSFET – Transistor de Efeito de Campo Metal-Óxido-Semicondutor
MPPT - Rastreador de Ponto de Potência Máxima
NBR - Norma Brasileira
p-Si - Silício Policristalino
PV – Painel Solar Fotovoltaico
Si – Silício
UV – Radiação Ultravioleta
LISTA DE SÍMBOLOS
lx - Lux, unidade de medida de iluminância
lm – Lúmens, unidade de medida do fluxo luminoso
W – Watts, unidade de medida de potência elétrica
C – Comprimento do local de estudo (em metros)
L – Largura do local de estudo (em metros)
h – Distância da luminária ao plano de trabalho (em metros)
u – Fator de utilização da luminária
k – Índice de reflexão do local de estudo
d – Coeficiente de manutenção da luminária
S – Área do local de estudo
n – Número de luminárias
m2 - metro quadrado
E – Iluminância estabelecida pela norma NBR ISSO CIE 8995_1
Hr – Altura do local de estudo
Cd/m2 – Candela por metro quadrado, unidade de luminância
Cd – Candela, unidade de intensidade luminosa
Ql – Quantidade de luminárias
Qh – Quantidade de horas
Qd – Quantidade de dias
Pl – Potencia elétrica da luminária (em Watts)
Pm – Potência comercial da placa solar (em Watts)
N placas – Número de módulos ou placas solares
p – Eficiência Global
Pitotal – Potência para dimensionar o inversor (em kW/h)
Psist – Potência do Sistema (em kW/h)
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 1
1.1. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA .................................................................. 1
1.2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ............................................................................ 2
1.3. HIPÓTESE ............................................................................................................ 3
1.4. OBJETIVOS .......................................................................................................... 3
1.5. MOTIVAÇÃO....................................................................................................... 4
1.6. TRABALHOS RELACIONADOS E CONTEXTUALIZAÇÃO ........................ 4
1.7. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA .................................................................... 6
1.8. METODOLOGIA ................................................................................................. 6
1.9. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO ............................................................................. 8
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 9
2.1. HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA LUMINOTÉCNICA ......................................... 9
2.2. QUAL A NECESSIDADE DE UMA ÓTIMA ILUMINAÇÃO ........................ 14
2.3. GRANDEZAS LUMINOTÉCNICAS E SEUS CONCEITOS........................... 14
2.4. TIPOS DE LÂMPADAS EXISTENTES NA LUMINOTÉCNICA ................... 18
2.5. MÉTODO DE LUMENS PARA CALCULO DE ILUMINAÇÃO ................... 22
3. CAPTAÇÃO, GERAÇÃO E CONTROLE DE ENERGIA SOLAR .................... 28
3.1. ENERGIA SOLAR ............................................................................................. 28
4. ENERGIA SOLAR: SUSTENTABILIDADE, INVESTIMENTO, LEGISLAÇÃO
E PROJETO PROPOSTO .......................................................................................... 38
4.1. BENEFICIOS DA ENERGIA SOLAR .............................................................. 38
4.2. INVESTIMENTO DA ENERGIA SOLAR EM NOSSO PAÍS ......................... 40
4.3. ABSOLAR: REPRESENTANTE DO SETOR FOTOVOLTAICO NO BRASIL
.................................................................................................................................... 41
4.4. FORNECIMENTO DE RECURSOS NO BRASIL PARA A ENERGIA SOLAR
.................................................................................................................................... 42
4.5. ATUAL USO DA ENERGIA SOLAR NO BRASIL ......................................... 42
4.6. LEGISLAÇÃO SOBRE ENERGIA SOLAR NO BRASIL ............................... 43
4.7. DEFINIÇÃO DO PROJETO PROPOSTO ......................................................... 44
5. CIRCUITO COMUTADOR .................................................................................. 57
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS ................................. 64
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 65
1. INTRODUÇÃO
A visão é um dos cinco sentidos mais importantes em nossas vidas, pois é ele que nos
traz a percepção do mundo ao redor. E para que um ser humano tenha essa boa percepção
existe grandezas luminotécnicas fundamentais envolvidas nisso. Essas grandezas são: luz,
fluxo luminoso, intensidade luminosa, iluminância, luminância e eficiência luminosa. Essas
grandezas podem ser definidas da seguinte forma: “Luz é uma modalidade da energia radiante
que um observador verifica pela sensação visual de claridade determinada no estímulo da
retina (...)". (NISKIER, MACINTYRE e SEBASTIÃO, 2015, p. 218) “Fluxo luminoso é a
potência de radiação total emitida por uma fonte de luz e capaz de produzir uma sensação de
luminosidade através do estimulo da retina ocular. Unidade lúmen (lm). Intensidade luminosa
é a potência de radiação luminosa numa dada direção (...). A grandeza assim obtida é medida
em candelas (cd). ” (NISKIER, MACINTYRE e SEBASTIÃO, 2015, p. 219) “Iluminância,
também denominada como iluminamento de um espaço plano, como dimensões de área igual
a 1 metro quadrado que adquire, na direção de noventa graus, um fluxo luminoso de 1 lúmen,
homogeneamente partilhado, ou seja, densidade aparente de fluxo luminoso absorvido, e este
tem como unidade de medida o Lux (lx). Luminância é a uma grandeza de densidade de
energia de uma luz reproduzida em uma dada orientação, de 1 Candela (cd/m2). Eficiência
luminosa é a associação dos lumens remetidos pela lâmpada para cada watt consumido.
Unidade lm/W.” (CREDER, 2015, p. 162)
A empresa em que trabalho dispõe de um escritório de 204 m 2 com 23 luminárias,
sendo cada luminária composta por duas lâmpadas fluorescentes de 40watts modelo
F40W/T10/750 da GE com fluxo luminoso de 2600 lúmens (COMPANY, 2015, p. 19). E
neste local está a setor de projeto da empresa que tem como atividade principal a elaboração
de desenhos técnicos de fibra óptica para licenciamento em órgãos públicos e particulares
além dos desenhos para a construção de acesso de pessoas jurídicas, com o uso principal da
ferramenta de Auto Cad. Tal disposição não está de acordo com a NBR ISO/CIE 8995-1/2013
(ABNT, p. 19) na tabela de planejamento dos ambientes (áreas), tarefas e atividades com a
especificação da iluminância, limitação de ofuscamento e qualidade da cor explica que um
ambiente sendo escritório e tendo como atividade ou tarefa a execução de desenhos técnicos,
deve conter de iluminância 750lux. E atualmente só temos neste ambiente 586lux.
1
Todo esse sistema de iluminação no setor que trabalho e nos demais setores são
alimentados unicamente pela concessionária de energia que nada mais é do que o método
tradicional empregado em qualquer empresa hoje. E se tratando no meu setor, hoje a empresa
tem um consumo estimado de 445Kwh/mês na conta de energia. Em pleno século XXI a
empresa ainda não tem uma visão de investimento em sustentabilidade e na ideia do Bacharel
em Adm. Patrick Monteiro essa visão seria de grande importância financeira e sucesso para a
empresa, segundo o mesmo diz que: “A sustentabilidade para as empresas não é um custo, é
um investimento. (...) se todas as empresas aderirem todas as práticas possíveis de
sustentabilidade, além de reduzirem os seus custos, demonstrará a preocupação com os
clientes e a sociedade gerando uma boa visibilidade e preferência pelos consumidores. ”
(MONTEIRO, 2015)
No mundo moderno cada vez mais a luz não natural faz parte do nosso cotidiano
sendo indispensável nas atividades humanas. Hoje as empresas utilizam muito este tipo de
fonte luminosa (artificial) para a iluminação dos ambientes e postos de trabalho. Segundo Lia
Vieira: “A luz artificial é produzida por potências energéticas não naturais. (...)monitorada
conforme as vontades e utilidades do homem. (...)Como modelos, podemos mencionar como
energias artificiais a lamparina, claridade de uma vela, lanternas e lâmpadas. ” (VIEIRA,
2017). Tendo em vista a relevância da iluminação artificial e em contrapartida o custo e o
benefício dela, cito a iluminação a LED por energia solar a qual nos traz a iluminação muito
mais benéfica com custo de consumo reduzido. A empresa de telecomunicações em estudo
utiliza como fonte artificial luminárias com lâmpadas fluorescentes de 40 Watts no escritório
do setor de projetos, produzindo um ambiente de iluminação inadequado para a atividade
exercida e dependência total de alimentação deste sistema pela concessionária de energia.
Hoje o sistema de iluminação com lâmpadas fluorescentes não é considerado o melhor
sistema em termo de consumo, durabilidade e descarte para as empresas. Pois segundo diz o
site Santa Rita, uma lâmpada fluorescente tubular de 40 Watts tem em média um consumo de
energia e eficiência equivalente a uma luminária de LED de 18 Watts com uma economia de
22 Watts/hora. E sua durabilidade de reposição é de 7 mil horas, o que equivale uma vida útil
sete vezes menor do que o LED (RITA, 2013). Com relação ao descarte das lâmpadas deve-se
ter muito cuidado, pois estas apresentam em sua composição metais pesados como chumbo e
mercúrio que são altamente tóxicos. O mercúrio e o chumbo podem causar problemas
2
gravíssimos à saúde, por exemplo, problemas neurológicos, e contaminação do ambiente
como no solo, rios, lençóis freáticos, chuvas, animais etc. (PALADINO, 2011), no caso do
mercúrio si exceder a concentração permitida de 100 miligramas por quilo de resíduo,
segundo NBR 10.004 da ABNT que trata este como resíduo de classe 1 (ABNT, 2004, p. 4 E
11). Exigindo assim um processo de reciclagem especializado e controlado, com uso de
máquinas como triturador/separador de lâmpadas fluorescentes, destiladora de mercúrio etc.
(PALADINO, 2011).
1.3. HIPÓTESE
1.4. OBJETIVOS
Esta monografia tem por objetivo desenvolver um sistema elementar, com o uso de
painéis solares que serão projetados sobre o teto da empresa e interligados uns entre os outros
e só aí ligados ao controlador de carga, inversor e circuito comutador. O controlador de carga
protegerá o sistema contra sobrecargas e descargas excessivas (ENERGIA, 2015) e o inversor
será responsável por modificar a força do Sol coletada pelas placas fotovoltaicas (componente
continua) em carga elétrica que será usada na empresa (componente alternada). A intensidade
3
da força que vem do inversor solar segue para o quadro de energia e junto com um circuito
comutador, com função de chaveamento automático entre os sistemas, será encarregado de
toda a alimentação da nova iluminação proposta para o escritório com lâmpadas de LED.
(POZZEBOM, 2011).
1.5. MOTIVAÇÃO
Cada dia mais com o avanço das tecnologias e a busca por um planeta mais
sustentável tem chamado à atenção de muitas empresas em todo o mundo. O termo
sustentabilidade origina do latim “sustentare”, que significa ter técnica de conservar a
existência e trabalho em período definido. Ou seja, a sustentabilidade não se trata apenas pelo
zelo ao meio ambiente, mas sim um cuidado contínuo na administração dos recursos,
pensando no que será dado para as gerações futuras. Para que sejamos sustentáveis é preciso
cuidar da natureza de maneira que esta seja capaz de fornecer vida saudável a próximas
gerações, sem a ocorrência do seu esgotamento completo e sem que seja destruída. (PLANET,
2016).
O interesse no estudo do tema está justamente ligado na proposta de um sistema
sustentável com lâmpadas de LED e painéis solares. Os LED’s por serem considerados
completamente renováveis, por não possuírem elementos poluentes como as lâmpadas
fluorescentes, reduzindo assim o lixo produzido. E os painéis solares que fazem toda a
produção de energia elétrica considerada limpa por não esgotar a fonte principal que é o Sol.
Trazendo deste modo para a empresa uma redução no consumo energético e lucro financeiro,
servindo assim de modelo para muitas outras empresas. E despertando cada vez mais o
interesse do assunto por acadêmicos e pesquisadores para novos avanços e aperfeiçoamento
das lâmpadas, painéis e demais equipamentos que compõem o sistema para uma larga
empregabilidade no mundo empresarial. (PLANET, 2016).
1.8. METODOLOGIA
A primeira fase deste trabalho compreenderá num exame bibliográfico, partir de sites
oficiais, artigos, manuais, normas e livros, sobre os temas significativos para o andamento do
projeto sugerido. Como os principais conceitos e grandezas da luminotécnica, que serão
comparados entre seus valores medidos e valores estabelecidos pelas normas técnicas,
6
exemplo a norma NBR ISO/CIE 8995-1 que trata sobre iluminação de ambientes de trabalho,
com o objetivo de obterem valores que atendam em melhor desempenho para a tomada de
decisão de quais lâmpadas e luminárias deverão ser usadas no escritório (ABNT, 2013). A
definição da quantidade de lâmpadas também pode ser evidenciada na norma NBR 5413, com
a tabela que mostra os valores de iluminância de acordo com a classe visual de trabalho
(ABNT, 1992).
A segunda fase já se refere ao diagnóstico do sistema atual e a proposta de substituição
pelo novo sistema com lâmpadas de LED e painel solar. Nesta fase acontece a coleta de dados
sobre o local, atividade exercida, informações sobre a iluminância atual e a necessária, planta
com as dimensões do ambiente de estudo, utilização de software para construção do projeto
luminotécnico, um exemplo é o software DIALUX que calcula, escolhe e posiciona as
luminárias em conformidade com o ambiente, fornece as linhas isográficas de iluminância e
gera um resumo técnico, através da ferramenta “Projeto Inteiro”, com visualização
luminotécnica completa do projeto (Projeto de Iluminação - Dialux Evo [TUTORIAL], 2017).
E pesquisa sobre os equipamentos adequados (painel, inversor, controlador e circuito de
comutação) para atender a alimentação do novo sistema.
A pesquisa sobre os equipamentos adequados envolve os diferentes modelos de painel
solar, exemplos painel solar de silício monocristalino, painel solar de silício policristalino e
entre outros, para emprego em companhias e também o conhecimento de suas vantagens e
desvantagens (SOLAR, 2011). Já se tratando do inversor para uma escolha eficiente deve ser
levado algumas considerações: como inversor com ou sem transformador, grau de proteção
contra água e poeira conforme a norma NBR IEC 60529, eficiência do inversor fotovoltaico
entre outros parâmetros (SOLAR, 2011). Por fim temos o controlador e circuito comutador
que devem ser selecionados conforme o tipo do painel fotovoltaico usado no sistema
(NEOSOLAR).
Existem dois tipos de controlador, o PWM (Modulação de Largura de Pulso) e o
MPPT (Acompanhamento máximo do ponto de potência). A escolha do controlador depende
da tensão gerada pela placa solar. Caso essa geração seja muito maior que a necessária é
aconselhável o uso do controlador PWM, pois terá o mesmo desempenho do controlador
MPPT sendo que com um preço mais barato. Mas se o sistema exigir uma tensão maior do
que a fornecida, somente o controlador MPPT suprirá essa necessidade, pois este consegue
um aproveitamento muito maior da capacidade de geração do painel solar (ENERGIA, 2015).
7
1.9. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO
8
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A história sobre fontes luminosas elétricas inicia-se a mais de 150 anos. E ilustra os
diferentes tipos de fontes de luz com o passar do tempo, como visto na Figura 1.
Figura 1 - Diferentes Fontes de Luz e sua Evolução
9
Em 1879, depois de passado mais 25 anos, é que a fabricação de lâmpadas
incandescentes aconteceu em grande escala, isso devido a importantes estudos efetuados pelo
cientista Thomas Alva Edison, visto na Figura 3.
Figura 3 - Cientista Thomas Alva Edison
10
Já no ano de 1879, uma sequência de estudos experimentais foi feita, por Thomas
Alva Edison, referentes a incandescência dos fios dando preferência ao que tinha de melhor
na época que era o filamento de carvão. Com o passar do tempo aconteceu a substituição, em
1898 pelo químico e empresário Auer Von Welsbach, do filamento de carvão pelo filamento
metálico ósmico, dando-se uma descoberta de melhoria das lâmpadas, vista na Figura 5, e
causando mudança intensa no processo de iluminação do século XIX (CAVALIN e
CERVELIN, 2014).
Figura 5 - Lâmpada com Filamento de Ósmio
12
Figura 8 - Lâmpada Fluorescente Compacta Helicoidal
O estudo sobre os Diodos Emissores de Luz (LED) iniciou em 1961, por Robert Biard
e Gary Pittman, com a evidenciação da radiação infravermelha pelo gás arsenieto de gálio
através da aplicação de corrente elétrica sobre este. Apenas em 1962 que foi possível captar
luz visível de cor vermelha através de um LED, pois antes não era possível. E essa conquista
se deu por Nick Holonyak da empresa General Electric e é por esta razão que Nick é visto
como “pai do LED”. Já em 1971 aparece o LED azul, porém com uma intensidade de luz
muito fraca (VILUX, 1995). Somente no ano de 1889 que a criação das lâmpadas de LED
azuis pelos professores universitários Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura,
Inventores do moderno LED azul, vistos na Figura 9, possibilitou a transformação da maneira
de iluminar o planeta, com baixo consumo de energia e durável conservação das lâmpadas
(BAIMA, 2014).
Figura 9 - Inventores do LED Azul
13
2.2. QUAL A NECESSIDADE DE UMA ÓTIMA ILUMINAÇÃO
Para que seja feita a escolha correta do tipo de iluminação e todos os cálculos
luminotécnicos necessários é fundamental conhecer a definição de luminotécnica e as
diferentes grandezas envolvidas, com os seus devidos conceitos. Luminotécnica significa o
estudo detalhado sobre as técnicas de fontes luminosas artificiais por meio da energia elétrica
(CAVALIN e CERVELIN, 2014).
14
2.3.1 Luz
15
2.3.4 Fluxo Luminoso
É a potência de emissão de energia total em todas as direções, vista na Figura 12, por
uma fonte luminosa com capacidade de estimular a retina ocular ao recebimento da
luminosidade. Sua unidade de medida é realizada em lúmens (lm), geralmente tal grandeza é
especificada no catalogo do fabricante da fonte luminosa (CAVALIN e CERVELIN, 2014).
Figura 12 – Fluxo Luminoso em uma Lâmpada
2.3.5 Iluminância
16
2.3.5 Luminância
É a grandeza que mede o grau de compactação da intensidade de uma fonte luminosa
refletida em uma determinada direção, vista na Figura 14. Esta grandeza é medida em candela
por metro quadrado (cd/m2), e está diretamente ligada com a preocupação das cores de
paredes, teto e piso do ambiente, e também com a limpeza e luminárias do local. Para o
cálculo da luminância é preciso do fator de iluminância encontrado em tabelas disponíveis
pelos fabricantes de luminárias. Tal fator reuni todas as superfícies considerando como uma
só bem como a higiene do local. Quanto maior a propagação da luz, maior será a luminância
do ambiente, desta maneira a redução do número de pontos de luz simboliza economia
(GRUPO LUMICENTER LIGHTING, 2017).
Figura 14 – Luminância numa Direção
Também definida como eficácia luminosa, corresponde a grandeza que verifica qual é
a fonte luminosa que dará mais resultado, representa o quociente entre o fluxo luminoso
emitido em lumens pela potência consumida da fonte em Watts. Sua unidade de medida é o
lúmen por Watt (lm/W), a Figura 15 representa a evolução da eficiência ao longo dos séculos.
Quanto maior a quantidade de lumens por Watts, mais resultado essa fonte luminosa dará
(GRUPO LUMICENTER LIGHTING, 2017).
17
Figura 15 – Evolução da eficiência luminosa
São vários os tipos e modelos para uso comercial e até residencial, e a escolha vai
depender de vários fatores mencionados posteriormente conforme as normas da ABNT.
Sabendo que as lâmpadas proporcionam energia em forma de luz através da sustentação de
luminárias que garantem sua integridade e uma ótima aparência. As lâmpadas elétricas se
dividem em três categorias: incandescentes; descargas e estado sólido (Diodo Emissor de Luz
– LED) (CREDER, 2015).
18
Figura 16 – Constituição da lâmpada incandescente
Outro tipo muito aprimorado são as alógenas, compostas por tubo de quartzo,
filamento de tungstênio e partículas de iodo, flúor e bromo acrescido de gás. São mais
duráveis, com maior eficiência luminosa e com ótima representação das cores em relação as
lâmpadas incandescentes comuns (CREDER, 2015).
As lâmpadas fluorescentes são lâmpadas de descarga de pouca pressão, sendo seu tubo
de vidro acrescido de gases e uma pequena porção de mercúrio. A superfície de vidro do tubo
é preenchida por uma camada de fósforo e nas pontas do tubo existem eletrodos. Quando a
descarga elétrica acontece entre as pontas da lâmpada, o vapor de mercúrio libera a radiação
UV, que quando combinada com o fósforo, faz com que este passe a propagar luz visível,
como visto na Figura 17. A coloração da luz é adquirida por meio de composições divergentes
de pó fluorescente (VOITILLE, 2018).
Figura 17 – Lâmpada fluorescente
19
2.4.1.3 Lâmpadas de Estado Sólido – LEDs
20
2.4.2 Características de alguns Tipos de Lâmpadas
Entre os diversos tipos de lâmpadas, as que se destacam devido ao estudo proposto são
as lâmpadas fluorescentes e as lâmpadas de LED. Observando resumidamente suas
características na Tabela 1, o tipo fluorescente tem como vantagem baixo custo e boa vida
útil e já as lâmpadas de LED têm como vantagem o baixo consumo de energia e uma vida útil
muito maior. E o tempo de vida da lâmpada fluorescente diminui com o constante hábito de
acender e desligar. E a lâmpada de LED utilizam dispositivos eletrônicos para que sejam
acionadas (CARVALHO JÚNIOR, 2015).
Tabela 1 – Características dos Diferentes Tipos de Lâmpadas
Vida
Potência
Tipo de lâmpadas média Vantagens Desvantagens Observações
(watts)
(h)
40
60
Incandescente 100
1.0000
comum 150 Baixa eficiência luminosa e,
200 Iluminação geral e localização de Ligação imediata, sem
por isso, custo de uso elevado;
interiores. necessidade de
alta produção de calor; vida
Tamanho reduzido e custo baixo. dispositivos
36 média curta.
auxiliares.
54
Incandescente
67 7
especial
90
Substituem lâmpadas
160 Custo elevado; demora cinco Não necessita de
incandescentes normais de elevada
250 minutos para atingir 80% do dispositivos
Mista 6.000 potência. Pequeno volume. Boa
500 fluxo luminoso. auxiliares, e é ligada
vida média.
somente em 220 volts.
Custo elevado, que pode ser
80
amortizado durante o uso; Necessita de
125 Boa eficiência luminosa, pequeno
demora de quatro/cinco dispositivos auxiliares
Vapor de mercúrio 250 15.000 volume, longa vida média.
minutos ara chegar à emissão (reator) e é ligada
400
luminosa máxima. somente em 220 volts.
15
20 7.500 Necessita de
Fluorescente comum 30 a Ótima eficiência luminosa e baixo
dispositivos auxiliares
40 12.000 custo de funcionamento. Boa Custo elevado de instalação
(reator mais starter ou
reprodução de cores. Boa vida (dependendo do tipo de reator).
somente reator de
média.
16 partida rápida)
Fluorescente
32 7.500
especial
5
10 A vida mediana
3.000 Ótima eficiência luminosa. Baixo
15 diminui muito em
Fluorescente A custo. Boa vida média. Boa Custo mais elevado que as
20 função da frequência
compacta 12.000 reprodução de cores. incandescentes.
25 de acendimentos e
40 desligamentos.
21
20
35
Necessita de
50 Iluminação decorativa (utilizada em
Halógenas 2.000 Custo e consumo elevado. dispositivos auxiliares
75 vários segmentos).
para sua ligação.
100
Este método tem por finalidade de calcular toda a iluminação de ambientes internos,
como escritórios, salas de aula, salas de reunião, cozinha de restaurantes e hotéis, sala de
secagem em indústrias, ou seja, uma infinidade de ambientes pode usar este método. Este leva
em consideração as peculiaridades de cada luminária e lâmpada elétrica, não se esquecendo
de considerar as cores das superfícies, como paredes e teto, devido aos índices de reflexão.
Este método baseia-se nas normas NBR 5413 e na NBR 8995-1 (ABNT, 1992). Este segue as
seguintes diretrizes: Determinação do nível de iluminância, seleção da luminária e lâmpadas,
determinação do índice do local, definição do coeficiente de utilização da luminária e
coeficiente de manutenção, cálculo do fluxo luminoso total em lúmens, cálculo do número de
luminárias e por fim ajuste no espaçamento e quantidades de luminárias no ambiente proposto
(DA SILVA NOGUEIRA, 2015).
Conforme a norma NBR 5413 – Iluminância de interiores existe uma tabela de fatores
determinantes da iluminância apropriada, vista na Tabela 2, e também nesta mesma norma
existe outra tabela que designa a iluminância ideal para cada atividade visual desenvolvida,
vista na Tabela 3. Analisar cada característica para determinar o seu peso, no caso de -1, 0 ou
+1. Somar os três valores encontrados, algebricamente, considerando o sinal e utilizando a
iluminância inferior do grupo, quando o valor total for igual a -2 ou -3, e a iluminância
22
superior quando a soma for +2 ou +3, e por fim iluminância média nos demais casos (DA
SILVA NOGUEIRA, 2015).
Tabela 2 – Fatores determinantes da iluminância adequada
Peso
Características da tarefa e do
observador
-1 0 +1
Superior a 55
Idade Inferior a 40 anos 40 a 55 anos
anos
Iluminância
Classe Tipo de atividade
(lux)
50 – 75 – 100
A Orientação simples para permanência curta
B
500 – 750 –
Tarefas com requisitos visuais normais,
1000
Iluminação geral para área de trabalho médio de maquinaria, escritórios.
trabalho
23
1000 – 1500 –
Tarefas com requisitos especiais, gravação
2000
manual, inspeção, indústria de roupas.
2000 – 3000 –
Tarefas visuais exatas e prolongadas,
5000
eletrônica de tamanho pequeno.
C
5000 – 7500 –
Tarefas visuais muito exatas, montagem de
Iluminação adicional para 10000
microeletrônica.
tarefas visuais difíceis
10000 – 15000 –
Tarefas visuais muito especiais, cirurgia.
20000
A luminária pode ser selecionada conforme alguns fatores vistos na Tabela 4: como a
distribuição adequada de luz, rendimento máximo, estética e aspecto geral, facilidade de
manutenção e limpeza, por fim fatores econômicos (DA SILVA NOGUEIRA, 2015).
Tabela 4 – Classificação da luminária conforme fluxo luminoso
Direta 90 – 100
0 – 10
Semi-direta 10 – 40 60 – 90
Indireta 90 – 100 0 – 10
Semi-indireta 60 – 90 10 – 40
Difusa 40 – 60 60 - 40
24
2.5.3 Determinação do índice de reflexão do local (K)
Este índice é calculado relacionando as dimensões do local que vai ser iluminado.
Deve-se levar em conta a distribuição e a absorção da luz, efetuada pelas luminárias. Depois
as dimensões do compartimento que se exprime através do índice do local e por fim as cores
das paredes e teto, caracterizados pelo fator de reflexão. Os fatores de reflexão mudam
conforme as cores. Para conclusão de cálculo luminotécnico, usa-se a Tabela 5 simplificada.
Tabela 5 – Índices de reflexão
Este índice de reflexão pode ser calculado pela expressão representada na Equação (1),
onde a letra C representa o comprimento do local em metros, L a largura do local e h
representa a distância da luminária ao plano de trabalho em metros. (DA SILVA
NOGUEIRA, 2015).
C×L
K=
h × (C + L)
(1)
Parte do fluxo emitido pelas lâmpadas é perdida nas próprias luminárias. O coeficiente
de utilização (u) de uma luminária é a relação entre o fluxo luminoso útil recebido pelo plano
de trabalho e o fluxo total emitido pela luminária, conforme a Equação (2). Este índice
também é obtido por tabelas dos fabricantes de cada tipo de luminária a partir do índice do
local (K) e dos coeficientes de reflexão do teto e paredes (DA SILVA NOGUEIRA, 2015).
𝐹𝐿𝑈𝑋𝑂 𝑈𝑇𝐼𝐿
u=
𝐹𝐿𝑈𝑋𝑂 𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿
(2)
25
2.5.5 Coeficiente de manutenção (d)
Diminuição do fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas, com o passar do tempo de vida
útil delas, o nível de sujeira que se deposita sobre os aparelhos e a diminuição do poder
refletor das paredes e teto em decorrência do escurecimento progressivo é o que determina o
coeficiente de manutenção, visto no Gráfico 1 (DA SILVA NOGUEIRA, 2015).
Gráfico 1 – Curva para determinação do coeficiente de manutenção
Com a determinação dos variados índices, calcula-se o fluxo luminoso total a ser
gerado pelas lâmpadas, visto na Equação (3). Sendo E a iluminância determinada pela norma,
S a área do local em metro quadrado, u representa o coeficiente de utilização e a letra d
simboliza o coeficiente de manutenção. (DA SILVA NOGUEIRA, 2015).
E×S
FLUXO TOTAL =
u×d
(3)
26
2.5.7 Cálculo do número de luminárias
Para o cálculo de quantidade das luminárias temos a Equação (4). Sendo o fluxo total
já encontrado e o fluxo da luminária que representa o fluxo luminoso emitido por ela (DA
SILVA NOGUEIRA, 2015).
𝐹𝑙𝑢𝑥𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑛=
𝐹𝑙𝑢𝑥𝑜 𝑑𝑎 𝐿𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎
(4)
27
3. CAPTAÇÃO, GERAÇÃO E CONTROLE DE ENERGIA SOLAR
Neste capítulo será discutido o emprego da energia transmitida pela estrela que dar
vida ao nosso planeta: o Sol. Através deste tipo de energia que transformamos hoje também
em energia elétrica, provindo da análise da eficiência do Sol para tal funcionalidade, com o
uso de painéis fotovoltaicos, inversores e outros equipamentos (RANGEL BORGES NETO e
MARQUES DE CARVALHO, 2012).
Existe uma imensidade de fatores que precisam ser examinados quando for feita a
escolha do painel solar fotovoltaico (PV) mais adequado para atendê-lo o projeto proposto.
Necessário conhecer os diferentes tipos de placas solares para o uso empresarial e também
compreender as vantagens e desvantagens de cada tipo, tendo em vista a existência de três
principais tecnologias empregadas na fabricação de painéis fotovoltaicos (SOLAR, 2011).
A grande maioria dos painéis solares produzidos hoje, num percentual de 80% dos
fabricados são feitos com alguma composição de silício (Si). Neste ano de 2018, os sistemas
fotovoltaicos desenvolvidos para companhias e até mesmo uso residencial usam chegaram a
85% com essa técnica de Silício (Si) empregada. Este material de silício para placas solares
28
atribui diferentes configurações físicas, e a principal distinção entre estas configurações é a
pureza do material. O fato de o material ser mais ou menos puro significa quanto mais
excelente for o enfileiramento das moléculas de silício melhor será a transformação da luz em
energia elétrica. E essa pureza do Silício (Si) que caracteriza a qualidade quanto a eficiência
destes painéis. Existem processos para aprimorar a questão da pureza e este tipo de processo é
tem valor financeiro alto e acabam influenciando no custo final do painel (ENEL X, 2016).
29
Figura 20 - Painel Solar Fotovoltaico Monocristalino
Aparência Arredondada
31
Tabela 7 - Características do Painel Tipo Policristalino
Aparência Quadrada
Os painéis solares de filme fino são também denominados como células fotovoltaicas
de película fina (Figura 22). A parte fundamental na produção deste tipo de painel está na
armazenagem de camadas finas de material fotovoltaico sobre um interior (substrato). E este
interior pode compor diferentes armazenagens (Silício amorfo; Telureto de cádmio; Cobre
índio e gálio seleneto; e células solares fotovoltaicas orgânicas), o que classifica este tipo de
painel de filme fino em vários outros modelos. Conforme a técnica empregada, estes painéis
32
podem ter uma eficiência entre 7 e 13 por cento, e pode até chegar em dezesseis por cento de
eficiência (PORTAL DA ENERGIA, 2018).
Figura 22 - Painel Solar de Filme Fino
O inversor solar é o aparelho eletrônico, num sistema fotovoltaico, que tem a tarefa de
transformar a componente contínua (CC) em alternada (CA), no caso esta componente é a
corrente elétrica. Uma segunda função seria de funcionar como um aparelho adequador de
energia e assegurar assim a proteção do sistema solar fotovoltaico. A etapa de transformação
energética significa em fornecer uma componente alternada (tensão ou corrente) na saída do
inversor, e para acontecer de forma favorável, usa-se uma componente continua (tensão ou
corrente) para abastecer essa saída. Os inversores são constituídos de interruptores e/ou
chaves eletrônicas (transistor bipolar de porta isolada – IGBT; transistor portão integrado
controlado – IGCT; ou transistor de efeito de campo metal-oxido-semicondutor – MOSFET).
A boa eficiência do equipamento é primordial, para converter a corrente continua em
alternada. Tendo uma tolerância mínima permissível de noventa e quatro porcento (PHB
SOLAR, 2018).
Para ser conceituado como seguro, o inversor precisa atender as recomendações da
norma NBR IEC 60529. Nesta norma são determinados os estágios de proteção para o
recobrimento de equipamentos eletrônicos, chamados de códigos IP. O grau mínimo aceitável
é o código IP55, ou seja, representa a proteção contra poeira depressão: 200 mm de coluna
d’água máxima aspiração de ar: 80 vezes o volume do invólucro e proteção contra jatos
33
d’água, conforme Figura 23. O inversor pode ser alocado em diferentes locais, tudo vai
depender do seu objetivo. Em uso residencial são instalados próximo ao quadro de energia. Já
em companhias e indústrias, são normalmente instalados em sala especifica para acomodar
este tipo de aparelho (SOLAR, 2011).
Figura 23 - Grau de Proteção
Hoje o modelo de inversor mais empregado no mercado é o do tipo “grid tie”, que faz
a conexão entre o sistema solar fotovoltaico e a rede elétrica. Este tipo além de ser conversor
CC/CA com 110/220 Volt, ele também faz a sincronização com a rede elétrica,
responsabilizando-se pela mesma qualidade de energia oferecida pela rede elétrica sem que
haja desarmonia entre as fontes de energia – painel solar versus rede elétrica da
concessionária, isso tudo por com das proteções elétricas indispensáveis e pela rigorosa
sincronização empregada. Os tipos de inversores “grid tie” são: inversor grid tie central,
inversor grid tie modular, inversor grid tie com múltiplos (MPPTs), inversor grid tie com
MPPTs individuais, microinversores grid tie (NEOSOLAR, 2011).
a. Inversor grid tie central: Ganha energia de diversas placas solares, conectados em série
e paralelo, conforme Figura 24, mantendo-se com apenas um otimizador MPPT e com
34
a função de conversão CC/CA. Devido ao uso de uma quantidade menor de
inversores, o benefício em custo é maior, mas com maior dificuldade de manutenção,
veja este modelo na Figura 25 (PHB SOLAR, 2018).
Figura 24 - Modelo de Inversor Grid-tie Central
Fonte: Adaptadodehttps://www.neosolar.com.br/images/imgs_conteudo/Inversores/
Inversor_grid_tie_Central.jpg, acessado em 16/09/2018
Figura 25 - Inversor Grid-tie Fronius Primo 3.0-1 (3.000W)
35
b. Inversor grid tie modular: Neste modelo os inversores são postos em paralelo, cada um
possuindo um otimizador MPPT distinto. Esse tipo de configuração apresenta maior
mobilidade, além da minimização de defeitos, sujeiras e etc. Porque cada fila de
painéis com seu inversor funcionam individualmente, conforme Figura 26
(NEOSOLAR, 2011).
36
Figura 27 - Controlador de Carga Solar
37
4. ENERGIA SOLAR: SUSTENTABILIDADE, INVESTIMENTO, LEGISLAÇÃO E
PROJETO PROPOSTO
38
O crescimento da prática de instalação de sistemas solares tem total chance de oferecer
diversas vantagens tanto na visão econômico-financeira como na questão ambiental. O uso
desta energia trará redução no consumo, por exemplo, de energia termelétrica, que é uma das
energias de maior custo, e com isso a economia chegará à conta de energia, como simbolizado
pelo porquinho na Figura 29 (COLAFERRO, 2018).
Figura 29 - Energia Solar e Equilíbrio na Conta de Energia
39
Figura 30 - Representação da Energia Limpa
40
Figura 31 - Ranque dos Estados versus Investimento Fotovoltaico
41
4.4. FORNECIMENTO DE RECURSOS NO BRASIL PARA A ENERGIA SOLAR
Mesmo com a difícil realidade no final do ano de 2012, a aplicação da tecnologia solar
começou a acontecer nos últimos anos no pais, concentrando ano após ano números
extraordinários na questão das instalações deste tipo de sistema. Dos motivos para
impressionantes resultados, estão às propostas de linhas de financiamento especiais para a
compra dos sistemas, propostas estas por instituições financeiras, como bancos particulares e
públicos. Com taxas e tempos muito atraentes faz com que o cliente (consumidor) possa pagar
pelo projeto com o próprio lucro adquirido na conta de energia que pode atingir até noventa e
cinco por cento. Pouco tempo atrás o governo federal concedeu um investimento de três
virgula dois bilhões de reais para a energia fotovoltaica no pais, acessível por meio de fundos
constitucionais financeiros e feito por órgãos financeiros registrados (Banco do Nordeste;
Banco Santander; Banco do Brasil; Banco Sicredi; BNDES; Caixa Econômica Federal entre
outros (COLAFERRO, 2018).
Hoje o país usa esta energia solar em casas, indústrias, comércios através das usinas ou
fazendas solares. Esta tecnologia se desenvolve a grandes passos pelas diversas vantagens
para uma grande maioria em todo Brasil. E até o fim do ano passado (2017) este setor inseriu
mais de vinte mil sistemas solares e a meta, até terminar o ano de 2018, é inserir mais
cinquenta mil sistemas como este. Podem ser visualizadas através da Figura 32, as
informações de instalação já feitas de estado por estado, analisando quem está mais adiantado
quanto esta tecnologia. Ao que tudo indica em 2020 o pais possuirá cerca de 174 mil projetos
solares ligados a rede instalados. E em 2024 a ideia é de 886 mil projetos solares (LUZ
SOLAR, 2017).
42
Figura 32 - Instalações por Estado
Hoje metade da energia elétrica produzida em nosso país vem de usinas hidrelétricas.
Como este recurso não é renovável e tem se deparado com épocas de seca e de racionamento
em vários estados do Brasil, uma das soluções para enfrentar tal situação, promover
estabilidade para a população e preservar o meio ambiente é com a abertura de implantação da
energia solar. E para expandir o acesso desta energia solar, a legislação brasileira prevê
incentivos e vantagens para residências e empresas que promovem a utilização de energia
solar. A lei nacional proporcionou os seguintes benefícios com o uso desta energia renovável:
isenção de impostos, autoconsumo em locais remotos, créditos de energia, uso desta energia
em áreas comuns ou até compartilhada, por exemplo, entre condomínios, e menos burocracia
no uso de energia solar (ENERGIA TOTAL ENERGIA SOLAR, 2017).
Com a homologação da resolução de número 482 em 2012, que permitiu a expansão
em larga escala no país do uso de projetos de energia solar. As concessionárias de energia
foram forçadas a criar mecanismos que possibilitasse a geração e interação de maneira ativa
pelo consumidor junto a rede pública. Ainda falando da resolução 482/12, de criação da
ANEEL os espaços com enorme consumo de energia, como indústrias, não podem possuir
potência superior à demanda. Por exemplo, uma indústria que solicite novecentos quilos
Watts, o gerador de energia solar não poderá gerar um valor superior. Ressaltando que tal
medida não contempla residências e comércios pequenos. A Agencia Nacional de Energia
43
Elétrica modificou tais condições para reduzir tramites burocrático que envolva o emprego da
energia solar, pois o processo levava uns noventa dias e agora com tal modificação o processo
leva aproximadamente trinta dias para conclusão.
Já em novembro de 2015, a ANEEL criou a resolução de número 687, que possibilitou
a introdução das modalidades de cooperativa de geração, microgeração destinada a
condomínios, consumo remoto, entre outros. Modificando assim as leis sobre energia solar e
impactando o mercado com variadas chances de uso desta energia gerada. Outra modificação
considerável foi a extensão do período para o uso da energia gerada e inserida na rede pública.
Num período anterior, o cliente tinha só três anos para desfrutar dos créditos energéticos, mas
hoje a energia excedente é recuperada em no máximo cinco anos. É notável esta permanência
da energia solar no pais. A tendência é que leis, normas e processos fiquem cada vez melhores
para que assim mais pessoas e empresas resolvam gerar a sua energia e com isso os sistemas
solares possam ganhar os tetos em todo o Brasil (LUZ SOLAR, 2017).
44
4.7.2 Tipo de Luminária Escolhida
45
A empresa Lumicenter garante para este modelo de luminária com placa de LED
integrada, uma durabilidade de 30.000h de uso com manutenção de no mínimo 70% do fluxo
luminoso, mas também oferece uma garantia de três anos. Além este modelo possui diversos
parâmetros ilustrados na Tabela 8. E com seu fator de utilização demonstrado na Tabela 9.
(LUMICENTER LIGHTING, 2018).
Tabela 8 - Parâmetros Técnicos da Luminária EAA06-E
Fluxo 3930lm
Potência 37W
Eficácia 106lm/W
Temperatura de Cor 5000K
IRC >800
Consistência de Cor 5SDCM
Grau IP IP20
Tensão de Entrada 100 a 250V
Frequência 50/60Hz
Classe de Isolamento Classe I
Vida Útil 30.000h
Temperatura de Operação 0 a 50°C
Fonte: Adaptado http://www.lumicenteriluminacao.com.br/downloads/redirect/
?id=5034, acessado em 07/11/2018.
46
7 58 50 44 56 49 44 55 49 56 42
8 53 45 40 51 45 40 50 44 39 37
9 49 41 36 47 41 36 46 40 36 34
10 45 38 33 44 37 33 43 37 32 31
Fonte: Adaptado http://www.lumicenteriluminacao.com.br/downloads/redirect/
?id=4439, acessado em 07/11/2018.
47
O quinto passo é calcular o fluxo total, conforme Equação (3) da página 25, necessário
para este ambiente de escritório de desenho técnico:
750 × (17 × 12)
FLUXO TOTAL = = 212.500 𝑙ú𝑚𝑒𝑛𝑠
0,96 × 0,75
O sexto passo é calcular por fim o número de luminária suficiente para o projeto
utilizou a Equação (4) da página 25:
𝐹𝑙𝑢𝑥𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 212.500
𝑛= = = 54,07 (~ 54 𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎𝑠)
𝐹𝑙𝑢𝑥𝑜 𝑑𝑎 𝐿𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎 3.930
49
A terceira etapa é a escolha da luminária pelo comando “Luz”, visto que a planta do
local já foi definida, que no caso será a luminária de LED EAA06-E3500850. Está já inserida
no programa através de um arquivo de extensão chamado “ies”. Conforme Figura 39 podem
ver as características técnicas da luminária, no caso esta possui um fluxo luminoso de 3.977
lúmens e potência de ligação de 37 Watts.
Figura 39 – Escolha da Luminária de LED EAA06-E3500850
Ainda na terceira etapa usamos o comando “Distribuição automática por áreas” que
fará automaticamente o cálculo do número de luminárias necessárias e logo temos a
distribuição das luminárias escolhidas na planta, conforme Figura 40.
50
Figura 40 – Planta do Local com as Luminárias Distribuídas
A quarta e última etapa é a aplicação do comando “Projeto inteiro”, que no qual faz
todo o cálculo luminotécnico para sabermos o quanto de fluxo será gerado pelas 54 luminárias
dispostas no ambiente, conforme Figura 41. E ao lado da planta temos o resumo técnico
calculado e gerado, conforme Figura 42. Podemos observar que o fluxo médio gerado no
plano de uso foi de 768lux o que indica muito bom visto que pela norma tem que ter valor
igual ou superior a 750lux. Podemos perceber que no centro da planta temos um fluxo de
1000lux e que indo para as extremidades da planta temos 750lux, ou seja, temos uma ótima
distribuição luminotécnica para o local de estudo.
51
Figura 41 –Distribuição do Fluxo em Diferentes Pontos do Ambiente
52
Além da planta baixa, o programa “DIALUX EVO” proporciona uma visualização em
3D do projeto luminotécnico. Assim podemos ter uma visão real de como ficará a iluminação
do projeto final, visto na Figura 43.
Figura 43 – Visualização em 3D do Projeto Luminotécnico
Existe um método global e muito preciso, com seis etapas, que auxilia na definição de
cálculo do número de módulos necessários para este projeto. A primeira etapa é estimar o
consumo mensal das 54 luminárias (cada uma com 37W), conforme Equação (6) . Para isso,
devemos considerar que o funcionamento da referida empresa é de onze horas por dia, com
vinte e dois dias de expediente ao mês. Onde Ql representa a quantidade de luminárias, Pl a
potência de uma luminária, Qh é a quantidade de horas de funcionamento e Qd simboliza a
quantidade de dias durante o mês de expediente (NOGUEIRA, 2016).
𝑄𝑙𝑥𝑃𝑙𝑥𝑄ℎ𝑥𝑄𝑑
𝐸𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
1000
(6)
54𝑥37𝑥11𝑥22
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = = 483,516𝑘𝑊ℎ/𝑚ê𝑠
1000
53
A segunda etapa é o cálculo do consumo por dia, levando em consideração que a
empresa trabalha de segunda a sexta-feira, ou seja, dando uma média de 22 dias ao mês. Veja
na Equação (7) este consumo diário:
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜 =
𝑄𝑑
(7)
3
483,516𝑥10
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜 = = 21,978𝑘𝑊ℎ/𝑑
22
Ainda na terceira etapa, após a busca com as coordenadas, uma tabela de resultado é
gerada indicando os índices conforme o ângulo, inclinação e meses do ano. Como o sistema
sugerido é off grid, na tabela analisaremos o item “Maior mínimo mensal”, pois este refere-se
a inclinação adequada a este tipo de sistema considerando o período de menor incidência de
raios solares. Para este estudo, e com os dados de localização informados observou-se que o
pior valor apontado foi no mês de julho. Tendo assim uma irradiação para dimensionamento
do projeto de 4,41kWh/m2, conforme Tabela 10 (CEPEL, 2014).
54
Tabela 10 - Índice Solarimétrico no Plano Inclinado
55
𝑃𝑖𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑁 𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎𝑠 =
𝑃𝑚
(10)
6,922𝑥103
𝑁 𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎𝑠 = = 21,63
320
(Aproximadamente o equivalente a 21 módulos solares)
Analisando de maneira oposta, como uma prova real, podemos fazer o produto das
seguintes grandezas: o número de placas (N placas); a potência comercial de uma placa (Pm);
o índice solarimétrico; a eficiência global (p); e pôr fim a quantidade de dias (Qd). Visto na
Equação (11).
𝑃𝑟𝑜𝑣𝑎 𝑅𝑒𝑎𝑙
𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝐸𝑐𝑜𝑛ô𝑚𝑖𝑐𝑜 (%) = 𝑥100
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙
(12)
3
469,42210
𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝐸𝑐𝑜𝑛ô𝑚𝑖𝑐𝑜 (%) = 𝑥100 = 97,08%
483,516𝑥103
56
5. CIRCUITO COMUTADOR
5.1.1 Contatora
A Contatora representa um componente eletromecânico, conforme Figura 45 que
possibilita, mediante a um circuito de comando, realizar o domínio de cargas num circuito de
potência. Essas cargas podem ser de qualquer espécie, um exemplo seria uma carga de tensão
distinta do circuito de comando, e até possuir múltiplas fases (MUNDO DA ELÉTRICA,
2007).
5.1.2 Relé
O Relé simboliza um componente eletromecânico, constituído de um magneto móvel,
que se move ligando dois contatos metálicos, conforme Figura 46. E isso acontece quando
57
uma corrente passa por uma bobina, e um campo magnético é criado atraindo um ou mais
contatos para o fechamento ou abertura de circuitos. Quando esta corrente na bobina acaba, o
campo magnético também deixa de existir, e por sua vez os contatos retornam para a posição
inicial (DOS SANTOS, 2006).
58
5.1.4 Resistor
O Resistor é um componente eletrônico, visto na Figura 48, que tem a finalidade de
limitar a passagem da corrente elétrica num circuito. Ele também tem outra função que é de
transformar a energia elétrica em energia térmica pelo fenômeno chamado Efeito Joule -
aquecimento do resistor devido a passagem dos elétrons (MARQUES, 2018).
Figura 48 - Resistores
59
5.1.6 Mini Placa Solar
A mini placa solar tem a função de transformar a energia proveniente do Sol em
energia elétrica, conforme Figura 50. Isso é feito pela captação de fótons de luz do Sol,
representando pequenos pacotes de energia eletromagnética sendo convertidos em corrente
elétrica. Esta mini placa é feita do material de silicone policristalino, com potência máxima de
1,5Walts e tensão máxima de 12 Volts (POZZEBOM, 2013).
5.2 PROTÓTIPO
Consiste numa caixa metálica onde está alocado todos os componentes citados na
descrição dos materiais, também temos uma fonte DC que faz a alimentação dos LED’s
indicadores. Utilização de uma lâmpada de LED para representar a carga, que no caso real
seriam as 54 luminárias de LED no escritório. O uso de duas lâmpadas halógenas para
representar a luz do Sol. A Figura 51 representa o protótipo no estado de desligado, observe
que todos LED’s indicadores de: “Sistema Funcionando”; “Atuação Light” e “Atuação Painel
Solar” estão apagados.
60
Figura 51 - Protótipo: Sistema Desligado
61
Para o caso de dias ensolarados o sistema será alimentado de forma automática pelas
minis placas solares. Isso acontece quando tem energia elétrica produzida o suficiente, pela
mini placa solar, para magnetizar a bobina do relé, logo os contatos deste são atraídos,
desligando o sistema de atuação Light e comutando para o sistema das minis placas solares. A
Figura 53 representa o sistema já comutado para a fonte principal que no caso é o das minis
placas solares.
Figura 53 - Atuação Painel Solar
62
Figura 54 - Circuito Comutador
63
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS
64
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