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O uso de computadores em rede, tal como a internet, requer que cada máquina
possua um identificador que a diferencie das demais. É necessário que cada
computador tenha um endereço, alguma forma de ser encontrado. O IP (Internet
Protocol) é uma tecnologia que permite a comunicação padronizada entre
computadores, mesmo que estes sejam de plataformas diferentes, identificando-
os de forma única em uma rede.
A comunicação entre computadores é feita através do uso de padrões, ou seja,
uma espécie de "idioma" que permite que todas as máquinas se entendam. Em
outras palavras, é necessário fazer uso de um protocolo que indique como os
computadores devem se comunicar. No caso do IP, o protocolo aplicado é o
TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol). Existem outros, mas o
TCP/IP é o mais conhecido, além de ser o protocolo usado na internet.
O uso do protocolo TCP/IP não é completo se um endereço IP não for utilizado.
Se, por exemplo, dados são enviados de um computador para o meu, o outro
computador precisa saber meu IP assim como o meu precisa saber o endereço IP
do emissor, caso a comunicação exija uma resposta. Sem o endereço IP, os
computadores não conseguem ser localizados em uma rede.
Os endereços IP identificam cada micro na rede. A regra básica é que cada micro
deve ter um endereço IP diferente e todos devem usar endereços dentro da
mesma faixa. Um endereço IP é composto de uma seqüência de 32 bits, divididos
em 4 grupos de 8 bits cada. Cada grupo de 8 bits recebe o nome de octeto. Veja
que 8 bits permitem 256 combinações diferentes (para comprovar, é só calcular
quando é dois elevado à oitava potência). Para facilitar a configuração dos
endereços, usamos números de 0 a 255 para representar cada octeto, formando
endereços como 220.45.100.222, 131.175.34.7 etc. Muito mais fácil do que ficar
decorando seqüencias de números binários. O endereço IP é dividido em duas
partes. A primeira identifica a rede à qual o computador está conectado
(necessário, pois numa rede TCP/IP podemos ter várias redes conectadas entre
sí, veja o caso da Internet) e a segunda identifica o computador (chamado de host)
dentro da rede. Obrigatoriamente, os primeiros octetos servirão para identificar a
rede e os últimos servirão para identificar o computador em sí. Como temos
apenas 4 octetos, esta divisão limitaria bastante o número de endereços possíveis
o que seria uma grande limitação no caso da Internet, onde são necessários
muitos endereços. Se fosse reservado apenas o primeiro octeto do endereço por
exemplo, teríamos um grande número de hosts (micros conectados a cada rede),
mas em compensação poderíamos ter apenas 256 redes diferentes, o que seria
muito complicado considerando o tamanho do mundo. Mesmo se reservássemos
dois octetos para a identificação da rede e dois para a identificação do host, os
endereços possíveis seriam insuficientes, pois existem muito mais de 65 mil redes
diferentes no mundo, conectadas entre sí através da Internet e existem algumas
redes com mais de 65 mil micros.
Para permitir uma gama maior de endereços, os desenvolvedores do TPC/IP
dividiram o endereçamento IP em cinco classes, denominadas A, B, C, D, e E,
sendo que as classes D e E estão reservadas para expansões futuras. Cada
classe] reserva um número diferente de octetos para o endereçamento da rede.
Na classe A, apenas o primeiro octeto identifica a rede, na classe B são usados os
dois primeiros octetos e na classe C temos os três primeiros octetos reservados
para a rede e apenas o último reservado para a identificação dos hosts. O que
diferencia uma classe de endereços da outra, é o valor do primeiro octeto. Se for
um número entre 1 e 126 (como em 113.221.34.57) temos um endereço de classe
A. Se o valor do primeiro octeto for um número entre 128 e 191, então temos um
endereço de classe B (como em 167.27.135.203) e, finalmente, caso o primeiro
octeto seja um número entre 192 e 223 teremos um endereço de classe C, como
em 212.23.187.98. Isso permite que existam ao mesmo tempo redes pequenas,
com até 254 micros, usadas por exemplo por pequenas empresas e provedores
de acesso e redes muito grandes, usadas por multinacionais ou grandes
provedores de acesso. Todos os endereços IP válidos na Internet possuem dono.
Seja alguma empresa ou alguma entidade certificadora que os fornece junto com
novos links. Por isso não podemos utilizar nenhum deles a esmo. Quando você se
conecta na Internet você recebe um (e apenas um) endereço IP válido,
emprestado pelo provedor de acesso, algo como por exemplo "200.220.231.34". É
através deste número que outros computadores na Internet podem enviar
informações e arquivos para o seu. Quando quiser configurar uma rede local, você
deve usar um dos endereços reservados, endereços que não existem na Internet
e que por isso podemos utilizar à vontade em nossas redes particulares.
Endereço IPv4
No IP versão 4, cada anfitrião TCP/IP é identificado por um endereço IP lógico. O
endereço IP é um endereço de camada de Rede e não tem qualquer dependência
do endereço da camada de Ligação de Dados (tal como o endereço MAC de uma
placa de rede). É requerido um endereço IP exclusivo para cada anfitrião e
componente de rede que comunica utilizando o TCP/IP, endereço este que pode
ser atribuído manualmente ou através da utilização do protocolo DHCP (Dynamic
Host Configuration Protocol).
O endereço IP identifica a localização de um sistema na rede tal como uma
morada identifica uma casa numa cidade. Tal como a morada tem de identificar
uma residência única, um endereço IP tem de ser globalmente exclusivo na rede e
tem de ter um formato uniforme.
Cada endereço IP inclui um ID de rede e um ID de anfitrião.
O ID de rede (também conhecido como endereço de rede) identifica os
sistemas localizados na mesma rede física limitada por routers IP. Todos os
sistemas existentes na mesma rede física têm de ter o mesmo ID de rede.
O ID de rede tem de ser exclusivo na rede.
O ID de anfitrião (também conhecido como endereço de anfitrião) identifica
uma estação de trabalho, servidor, router ou outro anfitrião TCP/IP numa
rede. O endereço de anfitrião tem de ser exclusivo no ID de rede.
Sintaxe dos endereços IPv4
Um endereço IP é composto por 32 bits. Em vez de indicar os endereços IPv4 32
bits de cada vez utilizando a notação binária (Base2), é prática comum segmentar
os 32 bits de um endereço IPv4 em quatro campos de 8 bits, chamados octetos.
Cada octeto é convertido num número decimal (base 10) entre 0-255 e separado
por um ponto. Este formato é chamado notação decimal separada por pontos. A
tabela seguinte fornece um exemplo de um endereço IP nos formatos binário e
decimal separado por pontos.
Representação do IPv4
Os 32 bits de endereçamento do IPv4 estão separados em duas partes, sendo
que a primeira informa o endereço de rede e a segunda, o endereço de host. A
representação do endereço IPv4 é feita através da chamada notação decimal
pontuada. Nela, cada um dos quatro bytes do endereço IPv4 é representado pelo
seu valor decimal, separados por um “.”. Originalmente, foram definidas 3 classes
de endereço, identificadas pelo valor dos primeiros bits do endereço de rede, para
atender às necessidades de redes de diferentes tamanhos. A distribuição abaixo
mostra essa divisão (SMETANA, 2010)
Classe A: Compreende os endereços "0.*.*.*" a "126.*.*.*". Conhecida como "/8",
onde 8 bits são utilizados para endereçar a rede.
Classe B: Compreende os endereços "128.0.*.*" a "191.255.*.*". Classificada
como "/16", pois 16 bits são utilizados para endereçamento de rede.
Classe C: De "192.0.0.*" a "213.255.255.*". É classificada como "/24", onde 24
bits endereçam a rede. Dos 32 bits do endereço, sobram 8 bits para endereçar os
hosts, o que significa que cada rede classe C pode ter um total de 254 hosts
(utilizando a máscara padrão).
Classes de Endereço IP
Quem define a classe é o primeiro octeto:
Existem também endereços especiais que são reservados para redes 'não
conectadas' (redes privativas), isto é, redes que usam IP mas que não estão
conectadas na Internet.
Estes endereços são:
Uma Rede Classe A : 10.0.0.0
16 Redes Classe B : 172.16.0.0 - 172.31.0.0
256 Redes Classe C 192.168.0.0 - 192.168.255.0
Esses endereços IPv4 foram definidos pelas RFC-3330 e RFC-1918 .
ftp://ftp.rfc-editor.org/in-notes/rfc3330.txt
ftp://ftp.rfc-editor.org/in-notes/rfc1918.txt
Endereçamento IP
Cada endereço IP é composto por 32 bits separados em 4 octetos.
200.148.12.188 é um exemplo de endereço IP.
São quatro números (0 a 255) separados por pontos.
Padrão de endereçamento na Internet (IPv4)
Endereço IP
Início 1 0 0 0
Fim 126 255 255 254
Classe A
rede host host host
Máscara 255 0 0 0
Início 128 0 0 0
Fim 191 255 255 254
Classe B
rede rede host host
Máscara 255 255 0 0
Início 192 0 0 0
Fim 223 255 255 254
Classe C
rede rede rede host
Máscara 255 255 255 0
Máscara de Sub-Rede
Máscaras de sub-rede são conjuntos de quatro números, similares aos IPs, que
servem para indicar em uma rede, qual é a parte fixa e qual é a parte variável
(NETTO, 2010).
Em redes classe A, apenas o primeiro byte é fixo e os outros três são variáveis.
Por exemplo, em uma rede local classe A, os endereços têm a forma 10.xx.xx.xx.
A máscara de sub-rede usada é 255.0.0.0. Os zeros indicam a parte variável
dentro da rede, o valor 255 (representado em binário como 11111111) indica a
parte fixa. As
máscaras usadas para redes A, B e C são as seguintes:
Classe A: 255.0.0.0
Classe B: 255.255.0.0
Classe C: 255.255.255.0
Quando usamos no Windows a opção “IP automático”, a máscara de sub-rede é
configurada também automaticamente. Se usarmos IP fixo, ou seja, programado
manualmente, temos que programar também a máscara de sub-rede.
Uma alternativa é usar Ips estáticos. Nesse caso, cada computador deve ter o seu
IP programado manualmente, no quadro de propriedades do TCP/IP, como
mostrado ao lado. Ao programarmos um IP estático, temos que programar
também a máscara de sub-rede (NETTO, 2010).
Também devemos tomar cuidado para não dar IPs iguais para máquinas
diferentes. Os IPs estáticos podem ser usados em redes que não possuem DHCP,
e também nos casos em que queremos ter certeza absoluta de que o IP não
mudará de um dia para outro (NETTO, 2010).
Ao consultarmos as propriedades do protocolo TCP/IP no servidor, veremos que o
mesmo está usando um IP estático, programado como 10.10.1.1 (classe A), e
máscara de sub-rede 255.0.0.0. O DNS está configurado como 127.0.0.1. Este é
um endereço IP especial, chamado endereço de retorno. Indica que o servidor
DNS é o próprio. Seria o
mesmo efeito se fosse programado como 10.10.1.1 (NETTO, 2010).
Cálculo de Sub-Rede
2^10 1024
2^11 2048
2^12 4096
2^13 8192
2^14 16384
2^15 32768
2^16 65536
2^17 131072
2^18 262144
2^19 524288
2^20 1048576
2^21 2097152
2^22 4194304
2^23 8388608
Quando você se depara com uma máscara de rede e precisa determinar o número
de sub-redes, hosts válidos e endereços de broadcast que a máscara define, tudo
o que você tem a fazer é responder a 5 perguntas:
O método binário é muito útil para aprendizagem, mas fica inviável quando temos
10 ou mesmo 20 bits, para prática utilizaremos outros métodos mais práticos e
dinâmicos.
Eis um método prático de determinar a resposta para cada uma das 5 questões:
Emprestando bits
Vamos imaginar que eu precise de uma rede para pelo menos 1000 hosts Como
tem que ser multiplo binario ou seja X^2 o mais proximo que temos a isso é 1024
(2^10) Logo alem do ultimo octeto (8 bits) precisamos "pegar emprestado" mais 2
bits mascara classe C padrao 255.255.255.0 ou
11111111.11111111.11111111.00000000; Pegando 2 emprestados do terceiro
octeto ficaria 11111111 11111111 11111100 00000000 ou 255.255.252.0 Sendo
os 2 primeiros octetos "fixos" da rede teriamos para sub-rede 64 para rede (2^6) e
1024 para host (2^10)
O que nos daria 1024 enderecos de host disponiveis para cada uma da 64 sub-
rede como 1 endereco é de rede e 1 de broadcast teriamos que diminuir 2 que
daria 1022 enderecos validos por sub-rede
Tipo de Rede
Antes de fazer um calculo de sub-rede deve saber qual classe aquela rede
pertence.
Classe D Host
1 2 3 4
Classe Range Mascara Hosts
1.0.0.0 até
A 00000000
127.255.255.255
255.0.0.0 16 777 216
128.0.0.0 até
B 10000000
191.255.255.255
255.255.0.0 65 536
192.0.0.0 até
C 11000000
223.255.255.255
255.255.255.0 256
224.0.0.0 até
D 11100000
239.255.255.255
multicast
240.0.0.0 até
E 11110000
247.255.255.255
uso futuro
Nos endereços classe D são usados para multicast, não é necessário alocar
octetos ou bits para separar os endereçoes de rede e host.
Os endereços reservados mais comun são:
CIDR Bloco de
Descrição Referência
Endereços
Rede corrente (só funciona como endereço
0.0.0.0/8 RFC 1700
de origem)
10.0.0.0/8 Rede Privada RFC 1918
14.0.0.0/8 Rede Pública RFC 1700
39.0.0.0/8 Reservado RFC 1797
127.0.0.0/8 Localhost RFC 3330
128.0.0.0/16 Reservado (IANA) RFC 3330
169.254.0.0/16 Zeroconf RFC 3927
172.16.0.0/12 Rede Privada RFC 1918
191.255.0.0/16 Reservado (IANA) RFC 3330
192.0.0.0/24
192.0.2.0/24 Documentação RFC 3330
192.88.99.0/24 IPv6 para IPv4 RFC 3068
192.168.0.0/16 Rede Privada RFC 1918
198.18.0.0/15 Teste de benchmark de redes RFC 2544
223.255.255.0/24 Reservado RFC 3330
224.0.0.0/4 Multicasts (antiga rede Classe D) RFC 3171
240.0.0.0/4 Reservado (antiga rede Classe E) RFC 1700
255.255.255.255 Broadcast
Calculando rede e host
Exercício 1)
39.20.10.30 é um classe A, de acordo com a tabela, pois esta entre 1.0.0.0 a
127.255.255.255 logo a macara é 255.0.0.0
Este mesmo endereco pode ser uma sub-rede como por exemplo a /26 ou seja
2^18 de rede 11111111 11111111 11111111 11000000
2^18=262.144 de sub-rede (-2) 262.142 validos
2^6=64 bits de host (-2) 62 validos
negrito=mascara de rede (não confundir com a mascara de sub rede)
sublinhado=bits emprestados para sub-rede
normal=numero de host por sub-rede
Ou seja 18 bits emprestados para rede e 6 para host o que daria 2^18 = 262.144
enderecos de rede com 64 host para cada sub rede, sendo 62 validos (tirando o
rede e o broadcast). Vale lembrar que o broadcast é sempre impar e é um a
menos que o endereco da proxima sub-rede.
Entao:
Exercicio 2)
O IP 130.20.30.40 com máscara 255.255.255.192;
O endereço é um classe B (intervalo entre 129.0.0.0 a 191.255.255.255) de uma
rede 130.20.0.0/18
A subnet está da seguinte forma:
11111111 11111111 11000000 00000000
2^2=4 subredes
2^14=16384 hosts e (16384-2) 16382 válidos
Existem dusa formas para saber qual o o intervalo e valores das sub-redes
[1] Como são 2 bits de sub-rede (4 sub redes) ele podem ter os seguinte valores
binário decimal
00 0
01 64
10 128
11 196
Ou seja 4 sub redes com intervalo de 64 bits no terceiro octeto [2] Outra forma de
chegar ao mesmo resultado e dividindo os 16384 (que "estariam" no ultimo octeto
mas como não é possivel dividimos por 256 e colocamos no octeto anterior ate
ficar no intervalo ate 255). Voltando ao calculo 16384/256 vai dar 64 (no terceiro
octeto, ou seja, as sub-redes vão ser de intervalos de 64 em 64 enderecos IP
Conceito de VLSM
VLSM (Variable Lenght Subnet Masks)
VLSM nada mais é do que a segmentação lógica de subredes. Ou seja, para criar
subredes, você segmentou uma determinada rede. VLSM consiste em segmentar
as subredes criadas, em blocos não necessariamente do mesmo tamanho. Daí o
nome “subredes de tamanho variável”.
Este método de subnetar redes é o mais eficiente e realístico. Pois usa todos os
bits disponíveis na subnet. Lembram-se dos endereços com subnets do tipo
255.255.255.0?
Este tipo de subnets torna-se muito dispendioso em termos de desperdício de ip's.
Por exemplo uma ligação de um router por um cabo serial apenas necessita de 2
ip's, a utilização de uma subnet deste tipo leva-nos a desperdiçar cerca de 253
ip's.
Mesmo que tenhamos a possibilidade de usar o NAT e que os endereços nunca
se acabem devemos sempre ter em consideração que a nossa rede deve sempre
ser desenhada da forma mais eficiente possível. É aqui que o conceito de VLSM
vem á tona.
Exemplo de uma utilização do conceito de VLSM.
Temos de ir buscar 6 bits aos hosts ( na subnet) para poder formar a nossa rede
com 50 hosts.
Então os bits da subnet vão ficar (NNHHHHHH). Vamos ter que começar a
subnetar a partir daqui para podermos responder às necessidades da nossa maior
rede.
Exemplo:
Suponha a Rede sem segmentação abaixo:
192.168.10.0 /24 (como é sem segmentação, a máscara DEVE ser /24, já que
falamos aqui de um endereço de rede classe “C”) Vamos supor agora que esta
rede foi segmentada em 2 subredes distintas:
192.168.10.64 /26
e
192.168.10.128 /26
OBS: Aqui foi aplicada a regra 2 ^ x - 2. Se eta regra não fosse aplicada, teríamos
as subredes 192.168.10.0 /25 e 192.168.10.128 /25. Lembrando que o exame
CCNA considera a regra 2 ^ x - 2 para o cálculo de subredes (a não ser quando
EXPLICITAMENTE mencionado na questão).
Retornando… temos então as 2 subredes acima denotadas, cada uma delas com
capacidade para endereçar 62 hosts:
Subrede: 192.168.10.64
hosts: 65 à 126
Broadcast: 127
Subrede: 192.168.10.128
hosts: 129 à 190
Broadcast: 191
Endereço IPv6 (Ipng)
Ainda não há uma especificação oficial para a alocação e formação de endereços
do IPv6 e como os endereços IPv6 são quatro vezes maiores que os endereços
IPv4, são também quatro vezes mais complexos (PINHEIRO, 2004).
A representação básica de um endereço IPv6 se dá na forma X:X:X:X:X:X:X:X,
onde X refere-se a quatro dígitos hexadecimais (16 bits). Cada dígito consiste em
quatro bits, cada inteiro consiste em quatro dígitos e cada endereço consiste em
oito inteiros, num total de 128 bits (4x4x8 = 128).
Apenas 15 % de todo espaço IPv6 está alocado, ficando os outros 85% restantes
para uso futuro. Devido a esta pré-alocação, serão comuns endereços com uma
longa seqüência de bits zero. Neste caso, a especificação permite "suprimir" estes
zero. Em outras palavras, o endereço "2000:0:0:0:0:0:0:1" pode ser representado
como "2000::1". Os dois pontos indicam que o endereço será expandido em um
endereço de 128 bits.
O método substitui zeros somente quando eles estiverem em grupos de 16 bits e
os dois pontos podem ser usados apenas uma vez por endereço. Essa opção é
útil quando se deseja juntar endereços IPv4 com endereços IPv6. Os últimos 32
bits de um endereço IPv6 podem ser usados para referenciar um endereço IPv4,
sendo expressos da seguinte forma: X:X:X:X:X:X:d.d.d.d, onde "X" representa um
inteiro de 16 bits e "d" representa um inteiro decimal. Por exemplo, o endereço
"0:0:0:0:0:0:10.0.0.1" é um endereço IPv4 válido. Combinando ambos os métodos
alternativos de representação, este endereço pode ser representado como
"::10.0.0.1" (PINHEIRO, 2004).
Fundamentos
Existem diferentes tipos de endereços IPv6: Unicast, Anycast e Multicast.
Endereços Unicast são os endereços conhecidos. Um pacote enviado a um
endereço unicast chega exatamente à interface pertencente ao endereço.
Endereços anycast são sintaticamente indistinguíveis de endereços unicast, mas
eles endereçam um grupo de interfaces. Um pacote destinado para um endereço
anycast vai chegar na interface mais próxima (em métrica de roteador). Endereços
anycast somente podem ser usados por roteadores. Endereços multicast
identificam um grupo de interfaces. Um pacote destinado a um endereço multicast
vai chegar em todas as interfaces pertencentes ao grupo multicast.
Nota: O endereço de difusão (broadcast) IPv4 (normalmente xxx.xxx.xxx.255) é
expresso por endereços multicast em IPv6.
Endereços IPv6 Reservados:
ipv6-address prefixlength(Bits) description Notes
:: 128 Bits não especificado cf. 0.0.0.0 em endereço IPv4
::1 128 Bits endereço loopback cf. 127.0.0.1 em IPv4
::00:xx:xx:xx:xx 96 Bits IPv4 embutido Os 32 bits mais baixos são os
endereços IPv4. Também chamado
``Endereço IPv4 compatível com IPv6
''
::ff:xx:xx:xx:xx 96 Bits IPv4 mapeado Os 32 bits mais baixos são os
IPv6 address endereços IPv4. Para sistemas
que não suportam IPv6
fe80:: - feb:: 10 Bits link-local cf. endereço loopback em
IPv4
fec0:: - fef:: 10 Bits locais ao sítio
ff:: 8 Bits multicast
001 (base 2) 3 Bits unicast globais Todos os endereços unicast globais
são atribuídos deste
conjunto. Os 3 primeiros Bits
são ``001''.
Lendo Endereços IPv6
A forma canônica é representada como: x:x:x:x:x:x:x:x, cada ``x'' sendo um valor
hexadecimal de 16 Bits. Por exemplo FEBC:A574:382B:23C1:AA49:4592:4EFE:9982
Freqüentemente um endereço terá longas subséries compostas por zeros, então
cada subsérie pode ser abreviada por ``::''. Por exemplo fe80::1 corresponde à
forma canônica fe80:0000:0000:0000:0000:0000:0000:0001
Uma terceira forma é escrever a última parte de 32 Bits na forma conhecida
(decimal), estilo IPv4, com pontos ``.'' como separadores. Por exemplo,
2002::10.0.0.1 corresponde à representação canônica (hexadecimal)
2002:0000:0000:0000:0000:0000:0a00:0001 que por sua vez equivale a escrever
2002::a00:1
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Conhecer o cabeçalho IPv6 facilita o entendimento do protocolo. Os compontentes
do cabeçalho são:
• Versão [version]:
• Classe de Tráfego [traffic class]: descreve a classe ou prioridade do
pacote IPv6 (semelhante ao ToS do IPv4)
• Marcação de Fluxo [flow label]: indica uma seqüência de pacotes entre a
origem e o destino que requer processamento diferenciado.
• Tamanho do Payload [payload length]: no tamanho do payload considera-
se os cabeçalhos de extensão (extension headers).
• Cabeçalho Seguinte [next header]: identifica o protocolo da camada
superior ao IPv6.
• Limite de Saltos [hop limit]: decrementado de 1 em 1 depois de cada
roteador.
• Endereço de Origem [source address]: tamanho de 128 bits
• Endereço de Destino [destination address]: tamanho de 128 bits.
É importante lembrar que o cabeçalho IPv6 possui um tamanho fixo.
Comparativamente, o cabeçalho IPv4 tem 20 bytes e o cabeçalho IPv6 tem 40
bytes.
Referencias
http://www.meuenderecoip.com/
http://www.guiadohardware.net/termos/endereco-ip-1
http://technet.microsoft.com/pt-pt/library/cc754783(WS.10).aspx
PINHEIRO, Mauricio Santos. Artigo sobre IP Next Generation publicado em 2004.
Disponível: http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_ip_next_generation.php
http://ingleses.datasul.com.br/blog/post/2009/03/18/IPV6-Parte-1-Entendendo-o-
esgotamento-do-IPv4.aspx
NETTO, Ivan Dias Borba. Conceitos Básicos sobre Redes. 2010
SMETANA George Marcel M. A. Smetana IPV4 e IPV6 2010. Disponível em:
http://www.abusar.org.br/ftp/pitanga/Redes/ArtigoIP.pdf
http://www.abusar.org.br/tcp-ip.html
http://lacnic.net/pt/politicas/2002-11-registro.html
PERES. Marcelo - Guia do CFTV 2008 Disponivel em:
http://www.guiadocftv.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=4
http://www.marceloeiras.com.br/cisco/calculo_sub_rede.htm
http://seekerpt.blogspot.com/2009/02/vlsm-variable-length-subnet-masking.html
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ANTHONY Bruno e STEVE Jordan (ISBN 1-58720-177-1). Preparação para o CCDA -
DESGN 640-863 Capítulo 8 - Internet Protocol version 6 - 2010