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Dados internacionais de catalogação na publicação
Bibliotecária responsável: Mara Rejane Vicente Teixeira
,
Ensinar e aprender
a [. Cuba:
is óna : histénas em quadrinhos e canções: metodologia, ensino médio / Adriane de Ouadros Sobanski ... [et
Base Ed onal,2010.
SUMA
120 p.. íl ; 26 em.
58 978-85-7905·602·4
oografia.
APRESENTAÇ
-
1 "stóna - Estudo e ensino. 2. Histórias em quadrinhos na educação. 3. Música na educação. I. Sobanski, Adriane de Ouadros.
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Carina Adur de Souza 2. FUNDAME
Marcos Vinicius Lobo Leomil
Tânia M. Barroso Ruiz
2.1 O que
2.2 A His
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Tânia M. Barroso Ruiz 2.3 O qu
2.4 Uma
APOIO TÉCNICO
Valquiria Salviato Guariente interp
4. O USO DAS
BASEEDITORIALLTDA. 4.1 Consi
Rua Antônio Martin de Araújo, 343 I Jardim Botânico
4.2 A mús
CEP80210-050 I Curitiba-PR I Fone: (41) 3264-4114 I Fax: (41) 3264-8471
EDITORIAL
E-mail: baseeditora@baseeditora.com.br I Site: www.baseeditora.com.br 4.3 Coro
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 5
ec)
INTRODUÇÃO 7
1.3 Em síntese 16
_ cesso c
-:; iculação para os fins de orientação no presente, a partir da investigação empírica das
fontes. São os critérios que garantem a validade empírica das histórias, por
meio da pesquisa histórica, que inserem o pensamento histórico no movimento
do processo cognitivo. Portanto, consideramos que a pesquisa histórica é um
elemento fundamental para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem da
História como o ofício dos professores historiadores.
strar como
relação ao. Você pode ter percebido que a metáfora da "fonte" é uma referência
orofessor. Ele fundamental da pesquisa histórica em relação à experiência: dos vestígios
ça, revolução,
Para saber mais
is de estados
extos sócio- o que são as ideias substantivas e as de segunda ordem?
alidade e da Os conceitos substantivos são as ideias relacionadas aos conteúdos da
necida pelos História -Renascimento, Escravidão, Reforma, por exemplo. Já os conceitos
istoriadores de segunda ordem são aqueles que se remetem às ideias epistemológicas
sas tradições da História, ou seja, àqueles conceitos que fazem parte da natureza do
ação entre o conhecimento - tais como temporal idade, explicação, significância,
inferência, evidência e narrativas históricas, por exemplo.
ural europeu, (LEE,2005)
. adura Militar
es próprios e
.nterpretação Perceba que para isso é importante que articulemos a discussão referente
investigado e aos conceitos substantivos da História e às ideias de segunda ordem propostas
pelo historiador inglês Peter Lee (2006) com as ideias de conceito histórico
e categoria histórica propostos pelo historiador alemão Rüsen (2007) (ver
tabela 1).
Vocêjá
Também podem se incluir entre as ideias de segunda ordem os conceitos :-'0° se tran
de explicação, objetividade, significância, inferência, evidência, narrativa es Essas p
históricas, por exemplo. __ mentes sâ
Ideias históricas
storiograf
entos. S'
Conteúdos
Conceitos históricos agens-
Ideias históricas substantivas Periodizações
- artefatos
(conteúdos históricos) Conceitos genéricos
entos e
Nomes próprios
s íntimo
Categorias históricas Temporalidade
Ideias históricas de ser rn
segunda ordem Explicação, objetividade, significância, inferência,
- ="'Tlinadas
evidência, narrativas históricas
-:3.os-temp
"stória das o trabalho da pesquisa histórica sobre as fontes pode ser classificado em
emporals dois momentos:
res podem
históricas
'dade que a) A definição do tema a ser pesquisado e trabalhado.
Você já deve saber que o historiador Marc Bloch (1997) afirmava que um
os conceitos vestígio se transforma em fontes históricas quando os historiadores fazem perguntas
ia, narrativa a eles. Essas perguntas são estruturadas por meio de teorias historiográficas. Os
documentos são, portanto, fontes de informação histórica.
áricas após o Por fim, três grandes mitos da tradição positivista foram completamente
destruídos pelas novas correntes historiográficas:
Importante
Oque é a temporalidade?
ocêjá
Também podem se incluir entre as ideias de segunda ordem os conceitos se tra
de explicação, objetividade, significância, inferência, evidência, narrativa - Essas
históricas, por exemplo. _ .•....••••
en os s
es ud
TABELA1 as ava
Para s e ais
o que são, portanto, as fontes históricas?
(ARÓSTEGUI,2006, p. 491)
íárias, pois,
I positivista 2.4 Uma tipologia das fontes históricas: a relação entre as
~sertratada fontes e as interpretações históricas
ródoto e de
.cepcionars Como houve uma modificação no conceito de fonte histórica, uma ampliação
das possibilidades de observação de vestígios materiais ou de realidades mentais
como documentos históricos e o agigantamento dos domínios de investigação
a História;
temática postas aos pesquisadores torna-se necessário construir uma tipologia
ropologia
que permita classificar a diversidade e a complexidade dessas fontes.
arque elas
ue Jamais Para isso, devemos fornecer critérios de classificação não importando a sua
ritos e sua origem, suporte ou forma, que além de classificatórios, devem terum caráteravaliativo.
ropologia Essa avaliação é imprescindível para a percepção, pelos historiadores e professores,
rcas mais de saber se a fonte é adequada ou não para o tema histórico estudado.
Critérios tipológ;coc:;
(ARÓSTEGUI,2006, p. 495)
A partin
inistrativ
rnhais e não Ditadura Militar brasileira e um relato oral do mesmo período de um prisioneiro
o da produção político do DOPS.A intencionalidade determina até a forma da fonte: uns são
es históricas papéis administrativos oficiais, outros são marcados por uma memória histórica
ologicamente voluntária. A diferença entre essas fontes exige um tratamento diferenciado em
tário em sua relação a cada uma delas.
rir o quadro 2 As fontes testemunhais permitem que os historiadores analisem as
estruturas relacionadas à ideologia e à mentalidade de uma coletividade, pois
tendem a refletir os conflitos internos de uma sociedade. Já as fontes não
testemunhais permitem a construção de inferências e evidências mais objetivas
dos vestígios, pois não há a intencional idade de se produzir um documento para
e
a posteridade. Todos os vestígios arqueológicos, etnográficos e os produtos das
osa burocracias normalizadas são restos deixados pela ação humana no tempo. São
nebres tudo o que podemos chamar de "a memória infraestrutural".
iorativa
No entanto, essas fontes exigem do professor historiador um maiortrabalho
interpretativo e uma leitura técnica muito elaborada, pois deve decifrar vários
ias tipos de "linguagens" que estruturam os documentos, principalmente, no que
diz respeito à demarcação de seu contexto. Por exemplo, é muito mais difícil
s
interpretar o contexto sócio-histórico de um determinado objeto arqueológico
do que uma narrativa histórica que se referisse sobre o mesmo período.
militar
o critério qualitativo
ateriais O"critério qualitativo" organiza-se em fontes materiais e fontes culturais.
tatal Essa é a classificação mais complexa, pois apresenta uma grande variedade
onômica de tipos em relação ao seu conteúdo, suporte, campo, etc. No que se refere às
icos
fontes culturais construiu-se uma classificação em fontes verbais e fontes não
ivadas
verbais. As fontes verbais (orais ou escritas), por sua vez são classificadas em
fontes narrativas e não narrativas (ver quadro 1).
estava presente já nas análises do historiador francês Marc Bloch, o qual escreveu
a respeito da necessidade de se interrogar sobre os vestígios para que eles se
Essa ad
transformem em fontes históricas. E que nas investigações sobre as mentiras e
erguntas teó
falsificações inerentes a certos documentos, o historiador descubra o significado
dessa atitude para os sujeitos que os produziram naquela determinada época.
Oue tip
históri
Para r ais
Ouais são os princípios fundamentais da avaliação das fontes
o que o
históricas?
Para resp
1) Os fatos estudados só podem ser investigados a partir de vestígios.
_ armunido d
2) A informação histórica é produzida em fontes heterogêneos e - onstrução d
complexas.
Essa an:
3) A pesquisa e o tratamento das fontes estão vinculados à busca de stóricas que
adequação entre suas hipóteses orientadoras e o tipo de fatos que
es atística, ant
possibilitam a fecundidade dessas mesmas hipóteses.
=- udo - anál'
4) As fontes por si só podem distorcer a realidade, pois podem ser das
Uma
falsificadas ou ser incompletas.
as é a anáf
::.....
guísticas", ti
ual escreveu
que eles se Essa adequação documental ao tema deve ser orientada pelas seguintes
s mentiras e perguntas teórico-metodológicas:
o significado
iada época.
'entes: Ouais as características de uma determinada investigação?
.6 As his
Para saber mais
produ
o que são os temas históricos?
Entendt
Os temas históricos são conceitos relativos à história temática. Esse é um
- óricas e a~
procedimento metodológico que valoriza a sistematização do conhecimento
ídêncía his:
histórico a partirda demarcação de contextos espaço-temporais. Esse recorte
ou demarcação de contextos sócio-históricos se dá por meio da problematização o traball
dos conteúdos históricos, da busca da pluricausalidade dos processos históricos :; e ser cons
e da definição dos sujeitos históricos a serem investigados. - r-a a susten
(Adaptado de ARÓSTEGUI, 2006) esenvolvidas
- ação a dete
ara sab
Mas para a historiadora inglesa Rosalyn Ashby é necessário que se faça
uma clara diferenciação entre as fontes e as evidências, as quais estão claramente O que
relacionadas ao contexto da aprendizagem histórica. Isso porque normalmente as
ideias "evidência" e "fonte" são utilizadas como sinônimas. É preocupante quando e um sUJ
os professores, na tentativa de ajudar os estudantes, utilizam materiais produzidos -e relacio
para a sala de aula que reforçam as noções equivocadas que os alunos possam ter. etermina
Contudo, tanto os professores como os estudantes devem fazer distinções. acionalida
se pauta e
2S amos d
Importante
- o ZA,2007)
Se se quer fazer progresso com os alunos, eles precisam entender que
as fontes não são a mesma coisa que evidência, e é preciso desenvolver uma
compreensão conceitual da relação de evidência entre fontes e afirmações. Somen
a uma interpretação história. Oprofessor deve fornecer conhecimento para que os aptado de S
(FRONZA,2007)
ler que
eruma
rções. Somente quando os estudantes conseguem desenvolver hipóteses, podem
claramente projetar o que algum traço de evidência pode ou não revelar; somente,
no desenvolvimento da hipótese, podem dizer que evidências adicionais são
necessárias e especular onde encontrá-Ias. Daí a necessidade de confrontá-Ias
com outras fontes e narrativas históricas.
.tória em
istóricas. Para saber mais
ías a um
Qual é o limite do conhecimento histórico?
assamos
e tipo ao A capacidade de os estudantes raciocinarem em termos proporcionais é
necessária antes que qualquer um possa compreender que a História não é
uma verdadeira pintura sobre o passado. A História tenta nada além do que fazer
tes, eles
afirmações sobre o passado, válidas em termos de evidências disponíveis.
relativas
ra que os (Adaptado de SHEMILT, 1980, p. 47 apud ASH8Y, 2006, p. 169)
.tórico.
Importante
A relação entre as fontes e a evidência histórica
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