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QUAL A IMPORTÂNCIA DA VIDA HUMANA MESMO?

A pandemia mundial produzida pelo Corona Vírus, trouxe à tona uma antiga reflexão que, de
tempos em tempos, é esquecida ou deixada de lado. Ela nos trouxe a reflexão sobre a importância
da vida humana.
Até o presente momento o número de mortes global chega a mais 735 mil mortos. Sabemos
que não se trata somente de números. São vidas! E vidas que nos custam caro. A grande maioria de
nós já perdeu familiares ou pessoas muito próximas de nós. E sabemos da dor que isso nos causa.
Tanto, que isso tem causado comoção nacional e até mesmo mundial.
Porém, parece que existem dois pesos e duas medidas. Se por um lado, há comoção pela
perda de tantas vidas, que não são meras estatísticas; por outro, não vemos a mesma comoção pela
perda de milhões de vidas, porque foram transformadas apenas em números; e há defensores
mundiais de tal prática que ignoram até mesmo os números. Sim, estou falando dos mais de 55
milhões de abortos realizados mundialmente (número esse que apenas entram nas estatísticas, sem
contar os que não entram)
A Assembleia Nacional Francesa aprovou ontem (10/08/2020), por maioria de votos, o aborto
em qualquer estágio de gravidez. Para ser mais claro, até mesmo às vésperas do nascimento, pode
se abortar na França. Prática essa que já acontece em outros países, como as leis de alguns estados
norte-americanos já aprovam. Uma prática absurda, mas que vem ganhando consistência cada vez
mais mundo afora.
A questão é, por que muitas pessoas continuam a colocar uma venda nos olhos, e na própria
consciência, para ignorar essas mortes de inocentes e trata-las apenas como um direito reprodutivo
ou direito da mulher ou questão de saúde pública? Por que não vemos comoção sobre isso na
imprensa, nos meios de comunicação? Quanta contradição de governos que dizem estar
preocupados com a vida e ao mesmo tempo sancionam leis que são realmente genocidas!
Realmente, não tenho palavras para expressar tudo o que sinto. Algo que precisamos refletir
seriamente. Deixo aqui apenas as palavras de uma Santa de nossos tempos que sempre se colocou
ao lado dos pobres e se tornou uma ferrenha defensora da vida de inocentes.
“E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo seu próprio filho, como é que nós
podemos dizer às outras pessoas para não se matarem? Como é que nós persuadimos uma mulher
a não fazer o aborto? Como sempre, nós devemos persuadi-la com amor e nós devemos nos lembrar
que amor significa estar disposto a doar-se até que machuque. Jesus deu Sua vida por amor de nós.
Assim, a mãe que pensa em abortar, deve ser ajudada a amar, ou seja, a doar-se até que machuque
seus planos, ou seu tempo livre, para respeitar a vida de seu filho. O pai desta criança, quem quer
que ele seja, deve também doar-se até que machuque.
Através do aborto, a mãe não aprende a amar, mas mata seu próprio filho para resolver seus
problemas. E, através do aborto, diz-se ao pai que ele não tem que ter nenhuma responsabilidade
pela criança que ele trouxe ao mundo. Este pai provavelmente vai colocar outras mulheres na
mesma situação. Logo, o aborto apenas traz mais aborto.
Qualquer país que aceite o aborto não está ensinando o seu povo a amar, mas a usar de
qualquer violência para conseguir o que se quer. É por isso que o maior destruidor do amor e da paz
é o aborto”. (Santa Teresa de Calcutá)
Por Pe. Idamor Jr.

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