9
PROFESSOR
o
ano
Componente curricular:
LÍNGUA INGLESA
Componente curricular:
LÍNGUA INGLESA
ISBN 978-85-9460-041-7
9 788594 600417
Editora responsável:
Izaura Valverde
Bacharela e licenciada em Letras pela Universidade Mackenzie.
Professora e coordenadora de área em escolas da rede particular de ensino
do estado de São Paulo. Editora.
MANUAL DO PROFESSOR
1a edição
“Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro foram produzidas com fibras
Elaboração dos originais do Material Digital: obtidas de árvores de florestas plantadas, com origem certificada.”
Adriana Weigel
Bacharela e licenciada em Letras pela USP. Mestra em
Educação (Área de concentração: Educação – Opção:
Linguagem e Educação) da Faculdade de Educação da USP.
Professora no CEPEL (Centro de Estudos e Pesquisas no
Ensino de Línguas) – USP e autora de materiais didáticos.
Fernando Pardo
Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo no
programa de Estudos Linguísticos e Literários em Inglês.
Professor.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Tatiana Reschke (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Bacharela em Letras (Tradutor e Intérprete) e Licenciada em
Letras (Português e Inglês) pela Faculdade Ibero-Americana
English and more! : manual do professor : ensino
de Letras e Ciências Humanas. Mestra em Educação,
fundamental, anos finais / organizadora Richmond
Administração e Comunicação pela Universidade São
Educação ; obra coletiva concebida, desenvolvida
Marcos. Professora e capacitadora de professores de inglês
e produzida pela Richmond Educação ; editora
de instituições de ensino públicas e privadas. Autora de
responsável Izaura Valverde. – 1. ed. –
materiais didáticos.
São Paulo : Richmond Educação, 2018.
Obra em 4 v. do 6º ao 9º ano.
Componente curricular: Língua Inglesa.
Bibliografia.
1. Inglês (Ensino fundamental) I. Valverde,
Izaura.
18-18012 CDD-372.652
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
RICHMOND EDUCAÇÃO LTDA.
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2018
Impresso no Brasil
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
No início da página de
abertura, encontram-
-se as Competências
específicas de
Língua Inglesa a
ser trabalhadas na
unidade e orientações
gerais sobre o Sempre que oportuno,
desenvolvimento há sugestões
dessas competências. de utilização
das Sequências
didáticas, do Plano de
Na parte inferior da Desenvolvimento e
dupla de páginas, do Projeto Integrador
um marcador indica oferecidos no Manual
o bimestre sugerido do Professor – Digital.
para o trabalho com
as unidades. Essa
organização bimestral As habilidades da
está de acordo BNCC trabalhadas
com os Planos de são comumente
Desenvolvimento reproduzidas no
propostos no Manual começo das seções.
do Professor – Digital.
III
Orientações gerais................................................................................................................................... V
Introdução ............................................................................................................................................................... V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Concepção de língua, linguagem e cultura .............................................................................................. XIV
Os gêneros textuais, os multiletramentos e as práticas situadas
de linguagem e de aprendizagem................................................................................................................. XVI
Concepção de aprendizagem e interdisciplinaridade.......................................................................... XX
V Avaliação.................................................................................................................................................... XLI
VI Bibliografia............................................................................................................................................. XLII
IV
migração na sociedade contemporânea. As relações esse autor chama de reflexividade social. Em outras
entre o global e o local mostram-se mais imprecisas e palavras, em um mundo interconectado e marcado
complexas, fazendo com que as comunidades sejam por aceleradas mudanças, pela ambivalência e por
mais híbridas, abertas e fluidas. Nossas trajetórias e desigualdades profundas, é preciso estarmos cons-
experiências são continuamente (re)construídas, en- tantemente engajados em um exercício complexo
tre outros, por nosso constante contato com um flu- de reflexão sobre as condições e circunstâncias que
xo transnacional de informações, conhecimentos e delineiam o desenrolar de nossas vidas e sobre as
comportamentos. Além disso, as mídias sociais têm possibilidades de rompermos com o preconceito e a
alterado significativamente as formas pelas quais discriminação, promovendo transformações.
nos comunicamos, nos definimos e nos relacionamos Nesse viés, ganha proeminência a ideia freireana
com as pessoas, assim como os modos de produzir- (FREIRE, 2004) de educação como ato político e, por-
mos e difundirmos conhecimentos. Nesse cenário, tanto, crítico, emancipatório e formativo. Assim, con-
formas mais complexas de interação e de produção forme discute Freitas (2010), uma educação escolar
de sentidos nas práticas comunicativas tornam-se democratizadora oferece supostamente bases para o
cada vez mais visíveis e importantes. Ao lado de no- desenvolvimento da autonomia intelectual e cognitiva
vos modos de interagir, emergem novas linguagens e dos estudantes, além de favorecer sua potencialidade
diferentes formas de elaboração e uso de repertórios reflexiva. Nessa perspectiva, o exercício da reflexivida-
multimodais e híbridos na sociedade contemporânea. de envolve igualmente a dimensão ética e, portanto,
Todas essas transformações certamente exer- diz respeito também ao pensar crítico diante de nossas
cem um grande impacto no pensamento e nas prá- relações com as outras pessoas e de nossas escolhas
ticas educativas, conforme discutem tantos autores, e ações em contextos variados de atuação. Abarca,
entre eles Libâneo (2010). Para esse filósofo da edu- consequentemente, a atitude transformadora e demo-
cação, o ato educativo em uma sociedade em cons- cratizante acerca das implicações de nossas ideias e
tante mudança é, por princípio, uma prática de ca- fazeres para uma convivência pautada pelo respeito à
ráter multifacetado, complexo e relacional, uma vez liberdade e aceitação das diferenças e para a constru-
que pressupõe educar, simultaneamente, ção de uma sociedade mais justa, inclusiva e equâni-
me, como preconizado pela Lei de Diretrizes e Bases
[...] para a subjetivação e a socialização, da Educação Nacional (LDB n. 9.394/1996) e Diretrizes
para a autonomia e para a integração social, Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN).
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
de maneira não hierárquica e multimodal por meio
Ao levar em conta essas orientações, esta Cole-
de uma pluralidade de recursos linguísticos, cultu-
ção Didática compreende a aprendizagem da Língua
rais e sociais (BLOMMAERT; BACKUS, 2013; MILLS,
Inglesa como um projeto ético (MOITA LOPES, 2005b),
2016). Essas novas práticas impõem desafios aos
que articula a educação escolar, no caso a educação
diferentes campos de conhecimento, entre eles a
linguística, com o mundo do trabalho e também com
educação linguística, na medida em que demandam
a prática social, em um mundo globalizado e marca-
outras formas de pensar o próprio conhecimento e a
linguagem, o ensino e a aprendizagem, entre tantas do pela heterogeneidade. Nesse enfoque, entende-
outras questões, como os letramentos e a multimo- -se que os processos de ensino e de aprendizagem
dalidade no processo educativo. de inglês possam orientar-se pela relação dinâmica
entre objetivos instrumentais (ou pragmáticos) e pro-
Assim, aprender uma nova língua mostra-se cada
pósitos educacionais (ou formativos), a fim de propi-
vez mais importante para a participação social em
ciar o desenvolvimento de um conjunto diversificado
meio a essa sociedade globalizada e multilíngue que,
e integrado de competências, habilidades, atitudes
a cada dia, revela-se mais interconectada, hiperse-
e valores que permitam ao estudante engajar-se em
miotizada e plural. O papel social da língua inglesa
práticas discursivo-culturais múltiplas e variadas
como meio de comunicação planetária é amplamen-
(MOITA LOPES, 2005a).
te reconhecido e altamente valorizado no mundo de
hoje, fazendo com que a aprendizagem do inglês seja Por conseguinte, um dos propósitos centrais do
compreendida como um recurso capaz de ampliar os estudo da Língua Inglesa consiste em tornar acessí-
horizontes do estudante em termos profissionais e veis saberes considerados fundamentais para a ação
pessoais e, portanto, como um dos principais instru- no mundo de forma crítica, transformadora e orien-
mentos da educação na contemporaneidade (MOITA tada ao bem comum em contextos diversificados,
LOPES, 2005a). como os profissionais, acadêmicos, cotidianos, entre
Nesse contexto, conforme explicitado na Base outros. Desse modo, nesta Coleção Didática, acata-
Nacional Comum Curricular (BNCC), o caráter for- -se a premissa de que ensinar e aprender a Língua
mativo do processo educativo inscreve a apren- Inglesa revela-se “uma experiência de vida, pois am-
dizagem dessa língua no âmbito da educação lin- plia as possibilidades de se agir discursivamente no
guística de bases democratizadoras, vinculando-a mundo” (BRASIL, 1998, p. 38).
VI
hoje (BRASIL, 2017), como a saúde física e mental; o mobilizadores da sociabilidade (BRASIL, 2013), de-
meio ambiente e o cuidado com sua preservação; a senvolvam sua autonomia e criatividade e, ainda,
valorização do idoso; a conscientização sobre os di- expandam sua capacidade de delinear e reprojetar
reitos humanos, das crianças e dos adolescentes e (ou redesenhar) seu futuro (NEW LONDON GROUP,
o respeito à sua manutenção em nossas relações; o 1996; 2000). Para tanto, a Coleção prioriza o enga-
reconhecimento e a validação da diversidade social, jamento dos estudantes em práticas situadas e ba-
cultural e étnico-racial; entre tantas outras. lizadas pela responsabilidade social diante das di-
Esses princípios norteadores são adotados a fim ferenças e das mais variadas formas de opressão e
de que a proposta didático-pedagógica da Obra via- violência, bem como pelas ideias de liberdade, equi-
bilize uma educação linguística capaz de oferecer aos dade e convívio ético, solidário e pacífico entre as
estudantes bases para que assumam uma postura pessoas e demais elementos constitutivos de nossa
proativa diante dos urgentes dilemas e desafios – de vida no planeta. Assim, por meio do estudo de Lín-
ordem ética, política, sociocultural e também educa- gua Inglesa proposto, busca-se construir espaços e
cional – “que afetam a vida contemporânea em esca- possibilidades para que o processo educativo via-
la local, regional e global” (BRASIL, 2017, p. 19). bilize o exercício da “cidadania consciente, crítica e
participativa” (BRASIL, 2017, p. 60).
Essas perspectivas e posturas, por sua vez, re-
velam-se articuladas ao conceito de educação inte- Conforme pensado nesta Obra, o ensino e a
gral, porque direcionam o foco do ensino e da apren- aprendizagem de Língua Inglesa vinculados ao
dizagem à formação e ao desenvolvimento humano compromisso com a educação integral e com a
global, favorecendo a ruptura com formas de pen- formação para a cidadania ativa são balizados
sar lineares, reducionistas, etnocêntricas, discrimi- pela ideia de que a educação linguística seja, fun-
natórias e excludentes. Além disso, ao contemplar damentalmente e por direito, um “movimento de
as dimensões intelectual, física, afetiva, social, éti- humanização, de socialização, de subjetivação”
ca, moral e simbólica do processo educativo, esse (CHARLOT, 2005, p. 145). Nessa perspectiva, esse
enfoque propicia uma formação que leva em con- processo deve, por um lado, revelar a “cultura como
ta a diversidade e a singularidade constitutivas dos entrada em universos simbólicos, como acesso a
contextos, das expectativas, das histórias de vida e uma cultura específica, como movimento de cons-
dos repertórios linguísticos, culturais e identitários trução de si mesmo” e, por outro, garantir o acesso
VII
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
em especial, a reconheça nos ambientes da e plural diante das práticas escolares e dos letra-
de ensino e aprendizagem, percebendo-a mentos (HERRINGTON, 2010; DUNCAN, 2010).
como obra sempre aberta que se autoe- Conforme destaca Charlot (2005), a igualdade
coorganiza [sic] sempre que necessário de tratamento e de acesso, considerando-se as sin-
(MORAES, 2015, p. 21). gularidades em meio à multidimensionalidade e à
Do ponto de vista de um processo educativo diversidade humanas, deve ser garantida tanto fora
ético e democratizador, defende-se que uma edu- quanto dentro da escola. Em seu caráter inclusivo,
cação linguística formativa e integral seja também também a educação linguística pode ser compreen-
inclusiva, haja vista a importância de integrar, de dida como um direito universal, “vinculado à própria
modo mais equânime e por meio de práticas peda- condição humana” (CHARLOT, 2005, p. 145).
gógicas reflexivas, diversificadas e colaborativas, Nessa perspectiva, compreende-se que o ensino
estudantes de diferentes grupos, sem distinção, e a aprendizagem de Língua Inglesa possam susten-
entre eles estudantes com deficiência ou dificul- tar “um projeto educativo como bem comum e aberto
dades de aprendizagem. a todos”, mostrando-se um importante instrumento
Segundo Oliveira et al. (2016), de forma mais es- de inclusão, ou seja, de reivindicação e luta “pela paz,
pecífica, a noção de educação inclusiva abrange a contra todas as formas de violência, de discrimina-
ideia da inclusão de pessoas com necessidades es- ção, de exploração e de degradação do ser humano”
peciais e/ou com distúrbios de aprendizagem no es- (CHARLOT, 2005, p. 146).
paço escolar, levando em conta todos os segmentos
educacionais. Para esses autores, Os jovens do Ensino Fundamental e as
tecnologias contemporâneas
O termo necessidades especiais engloba Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescen-
num sentido amplo todas as pessoas que são te (ECA) – Lei n. 8.069/90, a adolescência pode ser
portadoras de alguma deficiência, seja esta definida como a etapa transitória entre a infância e a
de ordem física, cognitiva, socioeconômica vida adulta, mais especificamente como a fase com-
e/ou cultural, que interfiram na acessibilida- preendida entre 12 e 18 anos. Estudantes dos anos
de, à qual o indivíduo tem direito de adquirir finais do Ensino Fundamental podem ser vistos,
ou usufruir (OLIVEIRA et al., 2016, p. 300). portanto, como adolescentes. Contudo, é importante
VIII
IX
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação,
a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóte-
ses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimen-
tos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também parti-
cipar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual,
sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, signifi-
cativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar
e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria
na vida pessoal e coletiva.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender
ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciên-
cia socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento
ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e deter-
minação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis
e solidários.
A noção de competência adotada pela BNCC permitam ampliar suas capacidades expres-
pressupõe “a mobilização de conhecimentos (con- sivas em manifestações artísticas, corporais
ceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cog- e linguísticas, como também seus conheci-
nitivas e socioemocionais), atitudes e valores para mentos sobre essas linguagens, em conti-
resolver demandas complexas da vida cotidiana, do
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
XI
1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâ-
mica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de
subjetividades e identidades sociais e culturais.
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual,
sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em dife-
rentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direi-
tos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global,
atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade,
bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural,
com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
XII
2. Comunicar-se na Língua Inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias impressas ou
digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento, de ampliação das perspec-
tivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras culturas e para o
exercício do protagonismo social.
3. Identificar similaridades e diferenças entre a Língua Inglesa e a língua materna/outras línguas, articu-
lando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em uma relação intrínseca entre língua, cultura e
identidade.
XIII
4. Elaborar repertórios linguístico-discursivos da Língua Inglesa, usados em diferentes países e por grupos
sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a diversidade linguística como direito
e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes nas sociedades contemporâneas.
5. Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar, selecionar, com-
partilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de letramento na Língua Inglesa, de forma ética,
crítica e responsável.
6. Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na Língua Inglesa, com
vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectivas no contato com diferentes manifesta-
ções artístico-culturais.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
organizada por meio de gêneros textuais/discursivos
Ao abordar o ensino e a aprendizagem da Língua In- (BAKHTIN, 2003[1952-1953/1979]), e a aprendizagem
glesa – em seu papel de componente curricular da Área como prática situada e voltada à reprojeção de futu-
de Linguagens e como língua franca – nos anos finais ros sociais (NEW LONDON GROUP, 1996, 2000), con-
do Ensino Fundamental, esta Coleção Didática parte da forme descrito nas seções a seguir.
compreensão de conhecimento como uma construção
social (MOSCOVICI, 1988; GUERIN, 2009). Dito de outra Concepção de língua, linguagem e cultura
forma, parte-se da premissa de que o conhecimento se
Nesta Obra, adota-se uma perspectiva socio-
realiza na interação social e culturalmente organizada
cultural com relação à constituição do sujeito, da
entre as pessoas, sendo, assim, construído e com-
linguagem e da cultura, das ações humanas no
preendido em meio à relação dinâmica entre o pen-
mundo e de formas de construir conhecimento
samento individual e o coletivo. Em uma perspectiva
(HALL, 2002). A teoria ou abordagem sociocultural
crítica e formativa, o conhecimento pode ser conce-
tem como base as teorias vygotskianas (VYGOTSKY,
bido como “saber construído socialmente e sempre
1998, 2001) e, portanto, pode também ser denomi-
ideológico, incompleto, deslizante, múltiplo e relativo;
nada histórico-cultural, sócio-histórica ou socioin-
é saber sempre passível de contestação e questiona-
teracionista, conforme explica Rego (2004).
mento” (JORDÃO et al., 2013, p. 45).
Nesse enfoque, é possível compreender, de
Esse olhar corrobora a relevância de desenvol-
modo amplo, a língua e a linguagem de forma inter-
ver uma postura problematizadora e emancipatória
cambiável. Como versam os trabalhos de Hall (2002),
por meio do ensino e da aprendizagem de Língua
Williams e Burden (1997), entre outros, em uma pers-
Inglesa na escola. Nas palavras de Jordão et al.
pectiva sociocultural a linguagem é vista tanto como
(2013, p. 45),
um instrumento individual quanto como um recurso
cultural, produzido e organizado em meio às intera-
Diante dessa concepção de conhecimento,
ções e práticas comunicativas que integram nossas
destaca-se a importância de desenvolver-
vidas, em determinado momento social e histórico.
mos a reflexividade diante dos processos de
construção de sentidos e dos desdobramen- Assim, a linguagem medeia nossa compreensão
tos desses processos nas representações do mundo, nossas experiências e aprendizagens e,
que fazemos de nós mesmos e dos outros. por decorrência, nosso desenvolvimento. É possível,
XIV
veis e, quando pensadas de modo relacionado, po- contram-se imersos, mas também ao potencial que o
dem prestar significativas contribuições aos estudos uso escolar dessas práticas e textos apresenta para pro-
educacionais e da linguagem alinhados a abordagens mover, do ponto de vista do professor e dos estudantes,
socioculturais. Há muitos pontos coincidentes entre aprendizagens relevantes, instigantes e desafiadoras.
as teorizações vygotskianas e bakhtinianas. De modo Com relação ao uso de textos autênticos nas prá-
sucinto, ambas encontram na linguagem, concebida ticas escolares e nos materiais didáticos, esta Cole-
em sua natureza individual e social, a chave para a ção acata o pensamento de Carter (1998) e Harwood
compreensão da constituição e do desenvolvimento (2010), ao contar com uma ampla gama de textos au-
humano e das relações sociais. Nesse viés, o sujeito é tênticos, complementada com textos adaptados, uma
pensado como um agente de mudança em potencial. vez que ambos mostram-se passíveis de ser utilizados
Para Bakhtin/Voloshinov (2004[1929]), a lingua- de forma significativa no ensino e aprendizagem de
gem é compreendida em sua natureza enunciati- línguas e, portanto, sua presença nos materiais didáti-
vo-discursiva e, assim, eminentemente ideológica. cos e no currículo pode ser bastante pertinente e útil.
Como sujeitos sociais, podemos, por meio de nossas Nesta Obra, os princípios ligados a um processo
interações e enunciados, promover discursos ex- educativo formativo e socioculturalmente contextuali-
cludentes e discriminatórios ou, em contrapartida, zado são materializados, principalmente, mas não so-
produzir desestabilizações, na medida em que, de mente, em unidades temáticas que, transversalmente e
modo crítico, protagonista e autoral, é possível en- de forma integradora, situam as práticas com base em
contrar possibilidades de resistir e fazer ecoar nos- temas socialmente relevantes para diferentes grupos
sas vozes em “resposta às forças sociais e políticas sociais e propiciam o contexto para que as interações
mais amplas” que estruturam nossa realidade de possam ocorrer, em uma perspectiva problematizadora.
modo homogeneizador (HALL, 2002, p. 17). Essa proposta recupera, assim, o conceito de contex-
Esses pressupostos acarretam implicações im- tualização proposto pela BNCC, levando-o a ser in-
portantes para os processos de ensino e aprendiza- corporado na Coleção por meio de variadas atividades
gem de Língua Inglesa, porque, entre outros fatores, que propiciem “a inclusão, a valorização das diferenças
evidenciam a centralidade das interações, do(s) e o atendimento à pluralidade e à diversidade cultural
contexto(s) e da multiplicidade de formas de resgatando e respeitando as várias manifestações de
produção de sentidos para a realização de práticas cada comunidade” (BRASIL, 2017, p. 11).
XV
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
culturas de diversos grupos sociais, com o intuito de
acordo com esferas de atuação, em regimes parti-
oferecer condições para a expansão do olhar e da
culares de funcionamento. Desse modo, essas es-
compreensão de mundo do estudante, ampliando
feras ou campos, que espelham os domínios (sem-
sua capacidade de identificar seu lugar e também
pre políticos) da vida cultural, produtiva e pública,
o lugar do outro em meio à pluralidade linguística e
são variadas – artística, cotidiana, escolar, jorna-
cultural. Esse tratamento permite, também, o dis-
lística, entre outras –, como nos mostram Rojo e
tanciamento de um enfoque estritamente informa-
Barbosa (2015).
tivo e essencialista, ou seja, prioritariamente vincu-
lado a uma postura que possa refletir estereótipos e
visões reducionistas diante dos processos e práticas
sociais e culturais. Nesse sentido, a Língua Inglesa
ARTE CIÊNCIA/ COTIDIANO
possibilita a exposição e o contato mais aprofunda-
VICENTE MENDONÇA
ESCOLA
do e analiticamente reflexivo do estudante com as
diferentes manifestações artístico-culturais (BRA-
SIL, 2017) que integram sua vida e a vida do outro, JORNALISMO/ PROPAGANDA/
de modo integrado, em um cenário individual, cole- INFORMAÇÃO/ TRABALHO CONSUMO
tivo e global. Nesta Coleção, isso se realiza por meio OPINIÃO
XVI
tais ou sociais, é possível dizer que nossos modos de Por sua vez, como esclarecem Marcuschi (2006)
expressão incorporam uma multiplicidade de outros e Rojo e Barbosa (2015), tipos de texto ou tipos tex-
recursos, para além da linguagem verbal, na expres- tuais dizem respeito às categorias que nos permitem
são de sentidos. classificar os textos de acordo com suas caracterís-
A comunicação hoje é visivelmente multimodal ticas linguísticas, como léxico, sintaxe, elementos de
(BEZEMER; KRESS, 2013), levando à necessidade de coerência e coesão, entre outros. Os tipos de texto
reconhecermos a existência de gêneros de caracterís- mais comuns são a descrição, a exposição, a injunção,
ticas multimodais (DIONISIO, 2006) ou híbridas (ROJO; a narração, além da dissertação ou argumentação. São
BARBOSA, 2015). Como esclarece Marcuschi (2006, p. os (tipos de) textos pertencentes a determinado gêne-
25), no mundo de hoje a tendência é abordar os gêne- ro que, alinhados às esferas de produção e circulação,
ros como “formações interativas, multimodalizadas e viabilizam os discursos nesses espaços sociais.
flexíveis de organização social e de sentidos”. Nesta Coleção, uma ampla variedade de textos e
Levando em conta suas características e parti- de tipos textuais de diversos gêneros é abordada de
cularidades, em contexto de ensino e aprendizagem modo situado, contextualizado, articulado e integra-
de uma língua, os gêneros podem ser vistos como do, por meio das propostas de leitura, escrita e ora-
potentes organizadores de práticas educativas, lidade, bem como em práticas mais voltadas à mo-
como refletem Dolz et al. (2004). Por conseguinte, bilização e ampliação dos conhecimentos linguísti-
na proposta didático-pedagógica desta Coleção, em cos. É importante enfatizar que, ao levar em conta
dinâmica articulação com os temas transversais, os as características da sociedade contemporânea, em
gêneros, em uma perspectiva multimodal e respon- que “a informação e os conteúdos transbordam na
siva aos impactos das mídias digitais nas relações web”, esta Obra explora também uma profusão de
humanas e nas práticas educativas (JEWITT, 2013), ambientes, gêneros e redes sociais, como sítios ele-
são tomados como recursos organizadores dos pro- trônicos, blogues, Twitter, entre outros, com o propó-
cessos, conceitos e conteúdos na aprendizagem de sito de promover oportunidades de comunicação, em
Língua Inglesa no segmento do Ensino Fundamental língua inglesa, pela combinação de diferentes lingua-
em seus anos finais. gens, tanto em mídias impressas como digitais.
Nesse cenário, é igualmente relevante, nes- Nesse sentido, respeitando-se as marcas cola-
ta Coleção, a compreensão de que os gêneros não borativas e mais agentivas e autorais das práticas
XVII
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
enunciados que os materializam, são constituídos, de como objetos de conhecimento, para promover não
forma imbricada e indissociável, por seu tema, forma somente a compreensão do funcionamento social e
composicional e estilo, como ilustrado a seguir. o desenvolvimento de capacidades que permitam o
engajamento discursivo dos estudantes nas diversas
atividades sociais por meio do inglês, como também
GÊNERO
para promover reflexão a respeito delas, possibilitan-
do transformações e a criação de espaços, gêneros e
discursos outros.
ENUNCIADO / TEXTO
Diante de todo o exposto, compreender a lingua-
gem como prática situada e realizada em atividades
VICENTE MENDONÇA
XVIII
XIX
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
extrapolam o espaço escolar; as propostas envolvem
práticas que, mesmo desenvolvidas na escola, apre- CONTEXTO(S)
sentam o potencial de afetar os estudantes em seu
convívio social mais amplo.
Concepção de aprendizagem e
VICENTE MENDONÇA
interdisciplinaridade PROFESSOR ALUNO
Em uma perspectiva sociocultural, o conheci-
mento e a aprendizagem podem ser descritos como
“eventos engajados em atividades sociais e compar- TAREFA
tilhadas” (MICCOLI, 2013, p. 72), pautadas pelo cará-
ter colaborativo das práticas sociais e dos processos
de construção de sentidos e conhecimentos. Nesse
enfoque, uma importante premissa é o entendimen-
to de que a aprendizagem se constitui de forma pro-
cessual e relacional (MICCOLI, 2013), uma vez que
envolve, entre outros, os estudantes, as pessoas e Modelo socioconstrutivista do processo de ensino-
uma multiplicidade de recursos com os quais os es- -aprendizagem. Williams e Burden (1997, p. 43).
tudantes se relacionam, de forma direta ou indire-
Nesse viés, a ideia de contexto abrange, de for-
ta, para produzir sentidos em suas interações e se
ma imbricada e complexa, as dimensões linguísti-
apropriar de conhecimentos, refletindo também so-
cas, situacionais, interacionais, culturais e intertex-
bre sua aprendizagem.
tuais (HALL, 2002), abrangendo de modo dinâmico
A centralidade dos conceitos de interação e con- as relações do professor, do estudante e das ativi-
texto, para uma aprendizagem de bases sociocul- dades escolares. Nesta Coleção, no que diz respeito
turais, remete à importância de propor um projeto a propostas pedagógicas, não é feita a recorrente
didático-pedagógico que considere a natureza di- distinção entre tarefas e atividades. A atividade di-
nâmica das relações entre todos os elementos que dática é pensada de modo alinhado à ideia de ati-
fazem parte do processo educativo. Nesse sentido, o vidade social, ou seja, caracterizada pela ideia de
XX
VICENTE MENDONÇA
ao abordar as multiplicidades presentes no mun-
INSTRUÇÃO PRÁTICA
do atual, pressupõe, por um lado, a multiplicidade
EXPLÍCITA TRANSFORMADA
de culturas e, por outro, a multiplicidade semiótica,
ou seja, a pluralidade de modos e linguagens. Essa
pedagogia é considerada adequada ao enfoque so- ENFOQUE
CRÍTICO
ciocultural e enunciativo adotado, também porque
as ideias de agência e de transformação social se
fazem presentes de modo bastante marcado. Por
meio de uma aprendizagem orientada pela reflexi- Esferas ou âmbitos promotores da aprendizagem.
vidade e, assim, pautada em bases mais simétricas New London Group (1996, 2000).
e colaborativas, as práticas pedagógicas propostas
Com base nessa proposta, as unidades que
pelo New London Group (1996, 2000) objetivam pro-
compõem esta Obra são organizadas de modo que
mover condições para os estudantes se apoiarem
permitam a contextualização das atividades didá-
em repertórios e conhecimentos prévios e criarem
ticas, situando-as tanto tematicamente quanto
novas formas de se comunicar e agir colaborativa
situacionalmente. De forma associada a essa prá-
e eticamente no mundo. Nessa perspectiva, o pro-
tica contextualizada (ou situada), os conteúdos,
pósito central dessa pedagogia é que o processo de
processos e conceitos são abordados estratégica
aprendizagem lhes assegure o direito de participação
e reflexivamente (instrução explícita), viabilizando
social mais responsável e ativa, bem como de re-
a compreensão da constituição, do funcionamen-
projetar futuros sociais.
to e da organização dos gêneros que integram as
É relevante apontar que o entendimento de atividades sociais e práticas de linguagem presen-
autonomia que esses princípios fazem emergir é tes na Obra, como também promovendo o engaja-
aquele que a compreende de modo associado à mento consciente, crítico e criativo (enfoque crítico)
ação no mundo com o outro. Nessa perspectiva, o nessas interações, com vistas a transformações em
XXI
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
de toda a unidade.
gêneros presentes na Obra, a abordagem dos recursos
linguísticos é proposta sob esse enfoque situado, crian- Por sua vez, a prática transformada envolve
do condições para que eles sejam explorados a partir ações pedagógicas voltadas à autonomia dos estu-
da ideia de língua em uso, ou seja, como prática social. dantes e ao seu papel, eticamente responsável, como
produtores de novas práticas, textos e discursos. Ao
A instrução explícita envolve a compreensão,
longo desta Obra, por meio das atividades e projetos
de modo estratégico, sistemático e analítico, dos
propostos, busca-se criar oportunidades para que os
diversos conhecimentos, conceitos e processos to-
estudantes sejam capazes de criar novos sentidos,
mados como objetos de ensino e aprendizagem. Os
contextos, repertórios e formas de expressão e con-
recursos e as convenções linguísticas e sociais são
vivência por meio da Língua Inglesa.
abordados de maneira que embasem o engajamen-
to discursivo dos estudantes nas diversas práticas Ao levarmos em conta os pressupostos apre-
sociais. Essa esfera abarca também o exercício da sentados e com base em um enfoque sociocultural
metarreflexão, ou seja, da compreensão consciente diante da construção do conhecimento, é possível
e estratégica em relação à própria aprendizagem e considerar a interdisciplinaridade como parte cons-
ao uso da linguagem e demais recursos (multi)se- titutiva do processo educativo. Uma visão integrado-
mióticos para o engajamento em interações sociais. ra reflete como as diferentes áreas do conhecimento
se mostram presentes de forma imbricada na vida
O trabalho com os conteúdos, processos e concei-
social. Assim, colocados para agir entre si de forma
tos, nesta Coleção, segue esses preceitos, abrangen-
recíproca e dinâmica, os componentes curriculares
do, entre outras, atividades que visam ao desenvolvi-
da Educação Básica podem promover uma aprendi-
mento (meta)cognitivo dos estudantes, bem como de
zagem enriquecedora, ao gerar interlocuções entre
capacidades de natureza social, vivencial, cultural e
diferentes saberes (FERIOTTI; CAMARGO, 2007; SÃO
afetiva. Isto porque, em uma abordagem sociocultural,
PEDRO, 2016).
além do exercício de conscientização sobre a lingua-
gem e a aprendizagem e do foco atitudinal, o processo Em um enfoque interdisciplinar, esses diferen-
de aprendizagem envolve a mobilização de pelo menos tes saberes não devem ser abordados de modo que
três tipos principais de conhecimento (BRASIL, 1998): mantenham sua individualização, mas de forma so-
o conhecimento de mundo, o conhecimento sistêmico breposta, capaz de viabilizar a construção de um
ou linguístico-discursivo e o conhecimento textual. conhecimento de natureza mais global e complexa.
XXII
potente recurso mediador na aprendizagem do inglês, escolar. Por sua vez, cada uma das oito unidades é
uma vez que “a relativa maturidade da língua mater- dividida em seções que contextualizam a propos-
na” mostra-se um importante fator para o desenvolvi- ta temática, promovem o trabalho pedagógico com
mento da língua estrangeira, como defende Vygotsky a leitura, a escrita, a oralidade, os recursos linguísti-
(2001, p. 266). Esse posicionamento, no entanto, não cos e outros aspectos correlatos, além de propiciar a
implica o uso desmedido ou despropositado da língua autoavaliação dos conteúdos estudados. Adicional-
portuguesa nas atividades que integram a Coleção. mente, existem nessas unidades quadros que apre-
sentam informações relevantes e relacionadas com
A presença do português é mantida nas situa-
os conhecimentos trabalhados, sob as denomina-
ções em que ela se mostra um instrumento capaz de
ções Tip, Language, Culture e Text genre.
impulsionar o desenvolvimento dos estudantes, por
exemplo, ao mediar os momentos de reflexão crítica Os tópicos seguintes se voltam à descrição das
mais complexos. Conforme aponta Kawachi (2015), oito unidades de cada volume, que apresentam com-
no ensino e aprendizagem de Língua Inglesa, a lín- posição semelhante.
gua materna pode contribuir de modo significativo
para a problematização de discursos opressores, fa- Elementos centrais na composição
vorecendo rupturas com posições inflexíveis diante das unidades
da diversidade linguística e cultural. Desse modo, A Coleção apresenta a transversalidade e a in-
nesta Obra, ela é vista como um instrumento capaz terdisciplinaridade como aspectos organizadores
de potencialmente mobilizar a dimensão intercultu- de sua proposta de trabalho. A dimensão inter-
ral no processo educativo. Portanto, é interessan- cultural coloca-se igualmente como um elemento
te que o uso da língua materna seja compreendido que dá coesão às seções e práticas de linguagem
como mediador das discussões promovidas em sala propostas ao longo das unidades, uma vez que é
de aula, com o intuito de auxiliar as interações. O explorada principalmente por meio de propostas
português tem condições, assim, de contribuir para de reflexão crítica presentes em toda a Obra. Tam-
o fortalecimento dos letramentos críticos, à medida bém os gêneros textuais/discursivos permeiam
que a proficiência em língua inglesa de muitos estu- toda a unidade, estruturando o trabalho integrado
dantes pode ainda não ser suficiente para seu enga- com os conteúdos e viabilizando a dinamicidade
jamento em práticas de linguagem mais complexas. entre as seções.
XXIII
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dução Oral e Escrita são organizadas por meio de o contato com outros textos e recursos, também em
um primeiro conjunto de atividades preparatórias meios digitais.
(etapa pré-prática), cuja função é contextualizar e Além disso, ao longo do volume há variedade
incentivar o posterior engajamento dos estudantes de tipos de atividades, no que se refere aos conhe-
em situações de uso oral ou escrito da língua, nas cimentos e habilidades que mobilizam e aos tipos
quais diferentes conhecimentos e estratégias são textuais que abarcam. Nesse sentido, as unidades
abordados. Na sequência, apresentam-se ativida- apresentam práticas que, de modo integrado às pro-
des que visam à prática situada e contextualizada postas de leitura, escrita, oralidade e conhecimentos
dos conteúdos (etapa da prática). Posteriormente, linguísticos, envolvem ações como completar lacu-
outro agrupamento de atividades (etapa pós-práti- nas, selecionar, contrastar e associar informações,
ca) visa expandir os conteúdos trabalhados nas fa- fazer sínteses, analisar criticamente, responder a
ses anteriores e abordar as implicações das práticas perguntas abertas e de múltipla escola, engajar-se
realizadas para a vida pessoal e coletiva dos estu- em discussões, argumentar, expressar opiniões, nar-
dantes, permitindo que sua voz se faça mais presen- rar experiências, pesquisar, localizar e selecionar in-
te por meio do convite à discussão – Let’s discuss. formações, entre muitos outros exemplos.
É importante destacar que todas essas etapas se
O trabalho com uma diversidade de letramentos é
relacionam ao tema da unidade e apresentam uma
favorecido ao longo das unidades, sendo recorrentes
relação dinâmica de integração entre si.
as propostas que envolvem tecnologias. Ao longo das
Similarmente, os conhecimentos linguísticos são unidades existe uma gama de atividades, em diferen-
trabalhados, de modo contextualizado e integrado tes seções, que possibilitam o uso de recursos e meios
aos outros, principalmente por meio de suas se- digitais para a comunicação, troca de experiências e
ções específicas – Words in context e Language in desenvolvimento de pesquisas, individualmente ou
context. A instrução, no que se refere a atividades em grupo, bem como um conjunto de questões que
propostas nessas seções, é realizada prioritariamente evocam o posicionamento dos estudantes e propiciam
de forma indutiva, sem, porém, desconsiderar a abor- a expansão de seu olhar para a pluralidade linguística
dagem dedutiva. e cultural.
Ao longo das unidades, existem quadros iti- A proposta de autoavaliação, que finaliza cada
nerantes – Tip, Language, Culture e Text genre unidade, tem como propósito promover a reflexão e a
XXIV
dantes no mundo, contribuindo para o exercício da a participação dos estudantes de modo mais ativo
cidadania, de forma protagonista. e consciente na construção de aprendizagem, for-
Cada unidade tem início com a seção Getting talecem sua autonomia e oferecem subsídios para
curious, cuja função é mobilizar conhecimentos que eles desenvolvam sua autoavaliação, ao final
de mundo a partir de problematizações ligadas ao da unidade, de forma mais embasada. Cabe ao pro-
tema norteador escolhido para a unidade. Por meio fessor, se necessário, explicitar essa articulação. É
de questões e textos multimodais, pretende-se in- ainda interessante que seja discutido com os estu-
centivar os estudantes a iniciar uma reflexão a res- dantes a relevância de seu papel proativo, conscien-
peito de assuntos tematicamente relacionados que te e autônomo no processo de aprendizagem. Pode
fazem parte de seu contexto social e cultural, pre- também ser apropriado que os estudantes discutam
parando-os para engajar-se discursivamente nas seus conhecimentos prévios sobre os conteúdos in-
diversas práticas de linguagem que serão poste- dicados, a fim de que essas interações possam ser-
riormente propostas. vir como recurso mediador do conhecimento a ser
ainda construído.
Como o conhecimento ocorre na interação com o
outro e por meio de situações significativas, é impor- A seção subsequente, Reading, está voltada ao
tante que o professor procure motivar os estudantes trabalho com a leitura, em uma perspectiva contex-
a participar das discussões trocando experiências e tualizada e problematizadora. Propõe-se, ali, um tra-
ideias com seus pares, com base em suas vivências e balho que pressupõe a interação entre contexto(s),
realidade. O uso da língua materna, nessa seção, é re- texto e leitor, situando a leitura como um processo
levante como instrumento mediador dessas trocas e ativo e compartilhado de construção de sentidos. As
também como recurso capaz de promover segurança propostas de leitura desta seção envolvem diferentes
e a sensação de acolhimento, uma vez que possíveis objetivos, como ler para agir no mundo e ler para ex-
limitações com relação a interações na língua-alvo por ideias e argumentos, posicionando-se de forma
podem provocar ansiedade e parecer intimidadoras, crítica. A esse respeito, se o professor julgar adequa-
em princípio. do e desejável, a leitura em voz alta poderá também
integrar esses propósitos.
Desse modo, é também importante o papel do
professor como facilitador desse processo, caben- Um aspecto a ser destacado é que a prática lei-
do a ele estrategicamente buscar adequar o uso do tora assume um papel protagonista em relação ao
XXV
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como o trabalho com diferentes estratégias, em um mais complexo e amplo, procure também incentivar
enfoque problematizador, propiciam experiências lei- as discussões a partir de perspectivas mais coleti-
toras significativas para a vida escolar, social e cultu- vas e globais, sendo um mediador do exercício do
ral dos estudantes. letramento crítico.
Partindo-se do pressuposto de que a leitu- Por sua vez, as seções Words in context e
ra é processual, organiza-se o trabalho de acordo Language in context destinam-se à aprendiza-
com as etapas de pré-leitura (Pre-Reading), leitura gem e à expansão de conhecimentos linguísticos,
(Reading) e pós-leitura (Let’s discuss). A etapa da abordando mais especificamente o trabalho com
pré-leitura traz a contextualização do tema, com a recursos lexicais, sintáticos e fonético-fonológi-
finalidade de mobilizar conhecimentos prévios e es- cos, respectivamente. Essas seções são também
timular posicionamentos discursivos que retratam a desenvolvidas de acordo com o tema da unidade e
realidade dos estudantes. As perguntas, os textos ou com a noção de língua em uso, utilizando-se siste-
as figuras que antecedem o texto principal podem maticamente fragmentos dos gêneros apresenta-
servir para antecipar questões, explorar o gênero, dos nas seções de Reading e Listening da unida-
principalmente no que se refere à sua forma compo- de em questão. Em ambas, as atividades são con-
sicional e ao estilo, bem como trabalhar os aspectos textualizadas e apresentadas de forma vinculada a
lexicais mais específicos, que são importantes para a uma diversidade de propostas voltadas a práticas
compreensão do texto no ato da leitura. orais, como também de leitura e escrita. Como as
atividades partem de práticas situadas, há espaços
Na parte de leitura propriamente dita, os assun-
para comparação com a língua materna, explora-
tos abordados são relevantes para o engajamento
ção dos registros de formalidade e informalidade,
dos estudantes na prática leitora e, portanto, essa se-
assim como reflexão sobre o uso que se faz da lín-
ção tem um enfoque primordial no trabalho integrado
gua em termos de correção e adequação a partir
diante de aspectos textuais ou discursivos, compo-
de uma perspectiva plural de descentralização do
sicionais e organizacionais, além de linguístico-dis-
falante nativo e de distanciamento de enfoques
cursivos. Trabalha-se, ainda, o desenvolvimento de
normativos e reducionistas.
estratégias de leitura (reconhecimento textual, infe-
rências, reconhecimento de marcadores discursivos, De forma mais específica, a seção Words in
leitura global e detalhada, entre outras). O enfoque context volta-se para a expansão do repertório lexical
XXVI
ção ou também como um recurso cultural. Há assim da execução de áudio em CD e envolve um conjunto
espaço para o desenvolvimento de multiletramentos, de atividades ligadas ao desenvolvimento de estra-
sob o enfoque da diversidade linguística e cultural, tégias que auxiliem na compreensão ativa e crítica
entre outros. Essa seção também promove oportu- do texto oral, como a compreensão de ideias cen-
nidade de problematizações sobre as aproximações trais e também de informações mais detalhadas, a
e distanciamentos entre diferentes línguas, por meio inferência, o reconhecimento de pistas contextuais,
de propostas que contrapõem os modos pelos quais entre outras. Também aqui o papel do professor é
recursos linguísticos são incorporados nos diferentes bastante relevante, no sentido de propiciar um am-
gêneros trabalhados, vinculando tais questionamen- biente em que os estudantes se sintam confortá-
tos às vivências e aos repertórios dos estudantes. veis, de ajudá-los a usar outros recursos semióticos
A seção voltada para a compreensão de gêneros como mediadores de sua compreensão, o que aju-
orais (indicados pelo símbolo de áudio), Listening, da a fortalecer sua autonomia. Além disso, se con-
aborda, em uma perspectiva situada, integradora e siderado pertinente, o professor pode auxiliar na
contextualizada, o desenvolvimento de habilidades compreensão de que os estudantes não precisam
comunicativas específicas que podem auxiliar os es- entender cada palavra para que as interações orais
tudantes em seu engajamento mais autônomo em sejam significativas e enriquecedoras.
situações em que a escuta ocupe um papel central. O A pós-escuta traz questões que podem ser ex-
uso de textos autênticos instigantes e contemporâ- pandidas e adaptadas à realidade dos estudantes. A
neos, presentes também nessa seção, visa assegurar finalidade dessa etapa é a problematização sobre a
que a oralidade seja trabalhada em sua dinâmica temática e as situações envolvidas nas fases ante-
interação com outras modalidades e semioses na riores. A partir de questões que trabalham a reflexão
construção de sentidos. A pronúncia é abordada de em uma perspectiva mais pessoal, como também
modo que acolha as diversas formas de falar a língua grupal e coletiva, pode-se promover a contraposi-
inglesa em seu status de língua franca. O boxe Tip, ção de opiniões, posicionamentos e representações
quando articulado a essa seção, apresenta conteú- sociais. O professor ocupa aqui um importante papel
dos dessa ordem, e o enfoque crítico adotado visa de mediar o desenvolvimento de letramentos críti-
propiciar espaços para o enfrentamento de estereóti- cos, entre outros, com foco na construção de visões
pos, bem como de visões e posturas discriminatórias. e atitudes democratizadoras.
XXVII
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
de que uma atitude positiva, que espelhe confiança co, por meio do trabalho individual ou em grupos. A
diante da produção oral em inglês, requer o desenvol- apresentação oral é um gênero bastante recorrente
vimento tanto de conhecimentos e estratégias espe- nessa seção. Além da voz e outros recursos multi-
cíficas como de comportamentos e atitudes próprios modais a serem usados como suporte para as prá-
aos contextos de oralidade. Assim, negociar sentidos, ticas propostas, o professor, em conjunto com seus
lidar com mal-entendidos, arriscar-se na produção estudantes, pode planejar integrar outros meios para
da língua estrangeira, saber escutar e posicionar-se a realização das tarefas, com a finalidade de trabalhar
discursivamente mostram-se tão relevantes quanto com os letramentos multissemióticos. Nesse senti-
os conhecimentos linguísticos para a vivência da ora- do, as atividades de produção oral podem envolver
lidade. A mediação da língua materna, nas atividades gravação e troca de mensagens de voz por meio das
propostas, evidencia-se fundamental para o desen- redes/mídias sociais, por exemplo.
volvimento de repertórios, competências e habili-
Nas práticas de produção oral, é importante que a
dades que possam auxiliar os estudantes a interagir
precisão gramatical e questões relativas à pronúncia se-
com autonomia em situações de uso oral da Língua
jam relativizadas. A inteligibilidade é um referencial a ser
Inglesa. Nas atividades que integram essa seção, eles
considerado, em uma perspectiva que acate a diversi-
devem lançar mão de recursos linguísticos, para-
dade e busque, assim, acolher a pluralidade linguística.
linguísticos e cinestésicos, como ritmo, entonação,
Nessa etapa e sob esse enfoque, é necessário o apoio
pausas, além da pronúncia de palavras marcadas
do professor, no sentido de oferecer critérios para a rea-
por variações que fazem parte da oralidade na língua
lização de usos adequados da Língua Inglesa e para o
materna, para a produção oral em língua estrangeira.
desenvolvimento das habilidades orais relevantes nas
O professor, como facilitador da aprendizagem, pode
situações sociais envolvidas. Sua mediação também é
contribuir para o desenvolvimento de aspectos afeti-
relevante para que os estudantes não se sintam des-
vos e também cognitivos nesse processo.
motivados, mas inclinados a arriscar-se para construir
A produção oral é processualmente desenvolvida autonomia nas práticas orais em Língua Inglesa.
a partir do Pre-Speaking, Speaking e Let’s discuss,
O Let’s discuss é a etapa em que o tema da pro-
conforme apresentado a seguir.
dução oral é problematizado, criando oportunidades
Na fase de Pre-Speaking, as atividades possi- para que os envolvidos assumam uma postura de
bilitam a reflexão sobre o assunto da proposta de agentes, no sentido de fazer ecoar suas vozes e seus
XXVIII
de forma crítica e criativa, em sua articulação com o professor ofereça critérios claros de correção, que
recursos e multimodais, se necessário. Incentivar a permitam aos estudantes compreender seus equí-
multimodalidade, nessa seção, pode promover o de- vocos e aprender por meio deles. Se julgado possível
senvolvimento de letramentos multissemióticos. e conveniente, tais critérios podem ser discutidos e
desenvolvidos coletivamente, o que seria um modo
A produção escrita, concebida como prática so-
de contribuir para o desenvolvimento da consciên-
cial, é pensada nessa seção como processual e cola-
cia dos estudantes sobre o processo de escrita e
borativa e está atrelada a atividades de leitura e ora-
sobre sua aprendizagem em relação a essa prática.
lidade propostas em seções prévias, envolvendo gê-
É valido também lembrar que, nessa etapa, a criati-
neros diversos, como blogues, cartazes, quadrinhos,
vidade dos estudantes deve ser incentivada.
entre outros. O trabalho com a escrita é desenvolvido
em três etapas, conforme explicado a seguir. A escrita colaborativa pode ser realizada como
forma alternativa de desenvolver a proposta, nessa
A etapa inicial de pré-escrita, o Pre-Writing,
fase. Caso essa modalidade seja trabalhada, é impor-
orienta os estudantes a refletir sobre o assunto que
tante observar suas particularidades, a fim de que os
a escrita abordará. Nesse momento, a prática pro-
critérios que a orientam possam ser também apre-
posta é situada por meio de um gênero específico,
sentados de modo significativo aos estudantes. Entre
sendo contextualizada a partir de certos propósitos
outras sugestões possíveis, esta pode ser considera-
e situações de comunicação, levando-se em conta
da uma proposta interessante, uma vez que promove
a realidade e vivências dos estudantes. Como ocorre
o contato com mídias sociais, criando a oportunidade
na seção ligada à produção oral, o item Preparing
de construção de letramentos digitais.
oferece orientações específicas para subsidiar a en-
trada dos estudantes no processo de escrita. Nesse A última etapa do processo de produção escrita,
momento, sugere-se, por exemplo, que façam ano- Let’s share and discuss, prevê a apresentação da
tações de suas ideias por meio de um brainstorming versão final do texto para o professor e/ou para os
– isto é, de modo mais livre, a fim de facilitar pos- pares ou outros grupos/comunidades. Nessa fase, a
teriormente a organização de ideias. Essa é a fase mediação do professor é importante para criar espa-
em que os estudantes se envolvem em uma refle- ços que possibilitem a apreciação crítica e criativa dos
xão sobre os aspectos linguísticos e discursivos textos compartilhados, ou seja, que contribuam para
que integrarão sua produção, entre outros recursos o desenvolvimento de letramentos críticos e autorais.
XXIX
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
linguística e cultural dos estudantes, resultando em
de modo crítico, ou seja, pautado pelo confronto de
um produto final relevante em termos individuais e
visões e perspectivas.
coletivos. A fim de haver engajamento dos estudan-
tes nessa proposta, é importante que o processo Geralmente, todo projeto envolve pesquisa.
de aprendizagem seja “centrado em questões sig- Nesse viés, a segunda parte dessa seção intitula-se
nificativas de ordem experiencial para os aprendi- Let’s do some research. A partir dela os estudantes
zes” (JORDÃO, 2014, p. 19). Os aprendizes, sujeitos são incentivados a se agrupar para desenvolver a
discursivamente constituídos e atravessados pela pesquisa e subsidiar, com base em seus resultados,
linguagem e pela cultura, são marcados por carac- o processo de desenvolvimento do projeto proposto.
terísticas identitárias que se fazem presentes nas Nesse momento, os estudantes têm a possibilidade
práticas sociais colaborativas. de realizar buscas em vários meios digitais, indica-
dos na Coleção ou outros elencados pelos colegas
Assim, as propostas dessa seção visam fomentar
e/ou professor, e negociar com os pares os papéis
atitudes de negociação e cooperação que incentivam
que ocuparão na construção desse projeto, a ser
o convívio com as diferenças, colocando os estudantes
concretizado na parte seguinte, Let’s make it.
em contato com diversos tipos de informação e gêne-
ros que, por sua vez, remetem a uma ampla gama de É importante pontuar que a presença de mídias
questões socialmente relevantes. As atividades bus- digitais permite que a proposta didática extrapole
cam, ainda, incentivar os estudantes a assumir uma os limites da sala de aula. Os eixos leitura, oralida-
posição de agentes, levando-os a ressignificar práti- de e escrita devem ser dinamicamente alinhados
cas e discursos de modo criativo. Dessa forma, ofere- na realização do projeto, com a finalidade de nessa
ce-se a eles a oportunidade de participar como produ- etapa construir letramentos diversos, entre eles os
tores de conhecimento coletivo, criando-se condições interculturais, visuais e autorais (MACHADO, 2016).
para que, de forma socialmente responsável, possam Essa construção poderá ser realizada por meio de
assumir seu papel de agentes transformadores. Essa grupos menores ou mais amplos, conforme mais
seção encontra-se, assim, didaticamente, ligada à conveniente para cada contexto. Finalizado seu
ideia de prática transformada (NEW LONDON GROUP, desenvolvimento, na última parte constitutiva des-
1996, 2000). Sua função, portanto, além de promover ta seção, Let’s think about it, o projeto deverá ser
oportunidade para a revisão e aplicação de conhe- compartilhado, propiciando oportunidades de no-
cimentos, é criar condições para que os estudantes vas ressignificações.
XXX
9º ANO
OBJETOS DE
UNIDADES UNIDADE TEMÁTICA HABILIDADES (BNCC)
CONHECIMENTO (BNCC)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Produção oral
com autonomia outros, adequando as estratégias de construção do texto
oral aos objetivos de comunicação e ao contexto.
Estratégias de leitura
(EF09LI06) Distinguir fatos de opiniões em textos argu-
mentativos da esfera jornalística.
Recursos de argumentação
(EF09LI07) Identificar argumentos principais e as evidên-
cias/exemplos que os sustentam.
XXXI
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Construção de sentidos
por meio de inferências (EF08LI05) Inferir informações e relações que não aparecem
Estratégias de leitura
e reconhecimento de de modo explícito no texto para construção de sentidos.
implícitos
1º BIMESTRE
XXXII
Construção de sentidos
por meio de inferências (EF08LI05) Inferir informações e relações que não aparecem
Estratégias de leitura
e reconhecimento de de modo explícito no texto para construção de sentidos.
implícitos
Estratégias de leitura
2º BIMESTRE
XXXIII
Unit 3
Feeling good? Construção de repertório (EF06LI16) Construir repertório relativo às expressões usadas
lexical para o convívio social e o uso da língua inglesa em sala de aula.
Estudo do léxico
Formação de palavras: (EF08LI13) Reconhecer sufixos e prefixos comuns utiliza-
prefixos e sufixos dos na formação de palavras em língua inglesa.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
(EF07LI01) Interagir em situações de intercâmbio oral para
Funções e usos da língua
realizar as atividades em sala de aula, de forma respeitosa
Interação discursiva inglesa: convivência e co-
e colaborativa, trocando ideias e engajando-se em brinca-
laboração em sala de aula
deiras e jogos.
2º BIMESTRE
Unit 4
(EF09LI06) Distinguir fatos de opiniões em textos argu-
Lifestyles mentativos da esfera jornalística.
Estratégias de leitura Recursos de argumentação
(EF09LI07) Identificar argumentos principais e as evidên-
cias/exemplos que os sustentam.
XXXIV
XXXV
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
(EF09LI04) Expor resultados de pesquisa ou estudo com o
Produção de textos orais apoio de recursos, tais como notas, gráficos, tabelas, entre
Produção oral
com autonomia outros, adequando as estratégias de construção do texto
3º BIMESTRE
XXXVI
argumentação
Investing in the plos para sustentar os argumentos, organizando-os em se-
long term quência lógica.
4º BIMESTRE
Unit 8
Culture and more! (EF09LI02) Compilar as ideias-chave de textos por meio de
Compreensão de textos tomada de notas.
Compreensão oral orais, multimodais, de
cunho argumentativo (EF09LI03) Analisar posicionamentos defendidos e refutados
em textos orais sobre temas de interesse social e coletivo.
XXXVII
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Unit 8 Produção de textos
(EF09LI12) Produzir textos (infográficos, fóruns de dis-
cussão on-line, fotorreportagens, campanhas publicitárias,
Culture and more! Práticas de escrita escritos, com mediação
memes, entre outros) sobre temas de interesse coletivo lo-
do professor/colegas
cal ou global, que revelem posicionamento crítico.
Construção de sentidos
por meio de inferências (EF08LI05) Inferir informações e relações que não aparecem
Estratégias de leitura
e reconhecimento de de modo explícito no texto para construção de sentidos.
implícitos
XXXVIII
XXXIX
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
usar a língua inglesa para expor seus pontos de vista e da esfera publicitária, levando em consideração o con-
para argumentar, levando em consideração o contexto texto de circulação (EF09LI11): U1, pp. 23, 24; U2, p. 41.
e recursos linguísticos voltados para a eficácia da co- As práticas de escrita desse ano preveem a pro-
municação (EF09LI01): U1, p. 22; U4, p. 75. É retomada dução de textos sobre temas trabalhados nas uni-
a habilidade EF08LI01, trabalhada no 8º ano: U2, p. 39. dades e que revelem um posicionamento crítico por
A compreensão oral desse ano prevê que o parte do aluno (EF09LI12): U3, p.58; U6, p. 112; U7,
estudante identifique as ideias-chaves de texto por pp. 130, 131.
meio de notas (EF09LI02): U5, p. 91, e analise po-
sicionamentos em textos orais sobre temas apre-
sentados nas unidades do volume (EF09LI03): U4, EIXO DIMENSÃO INTERCULTURAL
p. 74. É retomada em várias unidades a habilidade
Conforme o eixo Dimensão intercultural da
EF08LI03, trabalhada no 8º ano: U1, p. 20; U2, p. 35;
BNCC, a Coleção se propõe refletir sobre aspectos re-
U3, p. 53
lativos à interação entre culturas (dos alunos e aque-
Na parte de produção oral, como já proposto las relacionadas a falantes de língua inglesa, nativos
nos anos anteriores, o estudante será orientado a ex- ou não nativos), de modo a favorecer o convívio, o
por resultados de pesquisas com o apoio de notas, respeito, a superação dos conflitos e a valorização da
gráficos ou tabelas, entre outros, adequando suas diversidade entre os povos.
estratégias de construção do texto aos objetivos de
A Coleção, no 9º ano, contempla, entre outros, o
comunicação e ao contexto (EF09LI04): U5, p. 93. É
trabalho com as unidades temáticas apresentadas na
retomada também a habilidade EF08LI04, trabalhada
BNCC:
no 8º ano: U1, p. 22.
A língua inglesa no mundo;
Comunicação intercultural.
EIXO ESCRITA
Nesse 9º ano, em relação à língua inglesa no
Conforme o eixo Escrita da BNCC, a Coleção se mundo, o estudante é convidado a analisar a impor-
propõe trabalhar com práticas de produção de tex- tância da língua inglesa para o desenvolvimento das
tos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos ciências, da economia e da política no cenário mun-
estudantes, em diferentes modalidades, suportes e dial (EF08LI18): U1, p. 15; U5, p. 88
XL
XLI
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
education. In: SAINT-GEORGES, I.; WEBER, J.-J. (Eds.). Multilingualism
and multimodality: current challenges for educational studies. The
Netherlands: Sense Publishers, 2013. p. 59-80.
XLII
DERRICK, J.; GAWN, J. Planning and assessment. In: HUGHES, N.; SCHWAB, I.
(Eds.). Teaching adult literacy. London: Institute of Education, 2010.
XLIII
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Abingdon: Routledge, 2014.
XLIV
XLV
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ROJO, R. H. R.; BARBOSA, J. P. Hipermodernidade, multiletramentos e
gêneros discursivos. São Paulo: Parábola, 2015.
XLVI
XLVII
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1990. São Paulo: Fisco e Contribuinte, [s.d.].
XLVIII
Editora responsável:
Izaura Valverde
Bacharela e licenciada em Letras pela Universidade Mackenzie.
Professora e coordenadora de área em escolas da rede particular de ensino
do estado de São Paulo. Editora.
1a edição
“Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro foram produzidas com fibras
obtidas de árvores de florestas plantadas, com origem certificada.”
18-18011 CDD-372.652
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2018
Impresso no Brasil
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Abertura de unidade
As duas páginas da abertura introduzem o tema da uni-
dade. As imagens e as questões convidam você a aces-
sar seus conhecimentos sobre o tema apresentado e a
refletir e discutir com seus colegas e o professor sobre o
que será abordado nas páginas seguintes.
Listening
A seção de compreen-
são oral oferece a você
uma ampla variedade de
textos orais autênticos,
provenientes das diver-
sas variedades linguís-
ticas do inglês, e que
apresentam um olhar
complementar sobre o
tema da unidade.
Language in context
A seção de gramática leva você a refletir sobre o funcio-
namento da língua inglesa e suas estruturas, com base
em contextos reais de uso.
Não escreva
no seu livro
Realize, em seu caderno,
as atividades propostas
em cada seção. Self-assessment
Avalie nessa seção a evolução de seu
processo de aprendizagem, refletin-
do sobre o que você conquistou na
unidade, a partir dos objetivos des-
critos no Learning box.
And more!
A seção And more! apresenta
realidades culturais diversas e
convida você a pesquisar e a
refletir sobre como elas se re-
lacionam com o seu universo.
Audio
scripts
Ao final do livro,
você encontra as
Further practice transcrições das
Depois das unidades, essa seção apresenta ativida- gravações ouvi-
des adicionais de revisão dos conteúdos linguísticos das ao longo das
mais relevantes. unidades.
1
ver as seguintes Competências
específicas de Língua Inglesa
para o Ensino Fundamental:
dades contemporâneas.
5. Utilizar novas tecnologias,
com novas linguagens e
modos de interação, para
pesquisar, selecionar, com-
partilhar, posicionar-se e
produzir sentidos em práti-
cas de letramento na língua
inglesa, de forma ética, crí-
tica e responsável.
8 eight
O tema desta unidade são os desafios para as cidades do século XXI. Para Conhecimentos linguísticos). Em seguida, os estudantes ouvirão uma entre-
desenvolver as competências acima, os estudantes vão ler 8e discutir uma
PDF-008-025-PROJING9-U01-G.indd vista sobre o risco de usar aparelhos eletrônicos ao volante, além de gravar 11/16/18 3:57 PM PDF-
reportagem que apresenta opiniões de adolescentes sobre a cidade onde um áudio com sugestões para melhorar a mobilidade na cidade onde vivem
vivem e, depois, um trecho de um manual sobre segurança no trânsito (eixo (eixo Oralidade). Por fim, vão escrever um manual para segurança dos pe-
Leitura). Na sequência, eles vão começar a analisar as estruturas condicio- destres (eixo Escrita) e planejar uma campanha que incentive a população a
nais (if-clauses) e ampliar o vocabulário relativo a meios de transporte (eixo se engajar para a melhoria do trânsito (eixo Dimensão intercultural).
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tos escritos pelo grupo, valo-
rizando os diferentes pontos ‘Supported by’ is used to describe editorially independent content that the
de vista defendidos, com ética Guardian has produced with funding from foundations around the world who
e respeito.
support specific projects.
(EF09LI19) Discutir a comuni-
cação intercultural por meio Both a) and d) answers can
da língua inglesa como meca- be considered as correct. For Available at: <https://www.theguardian.com/info/2016/jan/25/content-funding> (Adapted.).
transparency reasons it is very important to always know who is responsible for the content, Accessed on: Jun. 4, 2018.
nismo de valorização pessoal who is funding some content and if there could be any financial interest in the publication.
e de construção de identida- Why do you believe a newspaper has to inform who pays it to produce material?
des no mundo globalizado.
a) To help readers see if the article favors the funding organisation.
O primeiro texto de leitura su-
gerido aborda os desafios que b) To show respect for the funder.
as cidades impõem a seus mo- c) To show how important the newspaper is.
radores, permitindo observar
visões muito particulares de d) For transparency reasons.
adolescentes que vivem em
diferentes cidades do mundo. 5. What makes cities an interesting topic for newspapers? Answer with T (True) or
Desse modo, a atividade de F (False).
leitura lida diretamente com
o objeto de conhecimento T a) The majority of the world’s population live in cities.
“Construção de identidades
no mundo globalizado”, e os F b) Cities have few problems with infrastructure.
estudantes têm acesso a esses T c) Issues connected to cities affect many lives.
pontos de vista por meio da
língua inglesa, desenvolven- T d) People like to read about different cities around the world.
do a habilidade EF09LI19.
Durante as atividades de pré- 6. What are the topics a section of a newspaper devoted to cities will cover? Write
-leitura, permita que os estu- them down in your notebook. Personal answer.
dantes opinem sobre o lugar
Text genre
em que vivem com base nas
atividades 1 a 3. Assim como A report is a news article or broadcast that gives information about something that has just happened,
as pessoas entrevistadas na or about a specific subject.
reportagem, eles poderão ex-
pressar suas próprias opiniões
sobre os desafios dos locais
em que vivem. 10 ten
Orientações
PDF-008-025-PROJING9-U01-G.indd 10 11/16/18 3:57 PM PDF-
Esta reportagem foi retirada da seção “Cidades”, do jornal britânico The Guardian. Apesar de o jornal informar
que se trata de uma seção patrocinada, ela não se pauta por interesses comerciais e os jornalistas têm liberdade
para escrever o que apuram livremente. Os patrocinadores de um tema importante como este ajudam o jornal a
abordar assuntos cuja divulgação julgam importante. Discuta com os estudantes por que fazer reportagens sobre
“cidades” é um tema que merece tanta atenção.
10
VICENTE MENDONÇA
Cities debate: teenagers talk London, New York, Proponha aos estudantes que
se organizem em pequenos
Johannesburg and Rio grupos para fazer uma pri-
meira leitura silenciosa, que
tomem notas no caderno do
‘Children are a kind of indicator species. is the discrimination slumdwellers suffer
que mais lhes chama a aten-
If we can build a successful city for from middle-class neighbourhoods looking ção na reportagem, e que,
children, we will have a successful city down on us. Formerly there was a prejudice também, façam pesquisas
for all people,’ says Enrique Peñalosa, towards young people; all young children para saber onde ficam as cida-
former mayor of Bogotá, credited with were thought to be drug dealers. The reality des mencionadas e observem
imagens delas na internet.
transforming his city. The Guardian has changed a lot; young people are more
Essa pesquisa pode ser feita
talks to young people around the world interested in leisure activities and learning. [...] por meio dos celulares dos
about how they rate their home cities. estudantes que possuam um
Monky (Jo’burg)
Our home cities
aparelho ou pode ser realiza-
I’ve lived in Soweto since I was a baby. I da no laboratório da escola.
JULIA JAROSCHEWSKI/BUZZINGCITIES/GUARDIAN CITIES
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
don’t really like this area, because there are Sugira que comparem as ima-
gens da sua pesquisa com as
no things for young people. There should be
opiniões proferidas pelos jo-
more entertainment and libraries; you have to vens sobre as suas cidades.
walk a long distance to get to a library. I would
like more parks too, for young people to go to.
Also in my area you have to sit and wait a long
time for services at the local clinic – I wish that
wasn’t the case. I prefer [central] Johannesburg
Michel Silva, 19, from Rio de Janeiro. because it has more entertainment, many
lights – it’s very busy, lots of businesses, more
shops, more hotels, more tourists.
Michel (Rio)
Rocinha is a very good favela to live in. We Jack (London)
don’t need to go into another neighbourhood The council could do a lot more around my
to buy a product. There are five public schools, area because there are not a lot of big spaces;
community and private nurseries. There are there’s one big park but nothing happens
thousands of shops selling fresh fruit and there because it’s a dog park. There is a youth
vegetables. In addition, there are two large club that does art activities for ages 7 up to
supermarkets and an appliance and electronics 15, so it’s limited for my age group. I want
store. There is shopping in Rocinha. Residents more places to hang out; if I do hang out it’s
use the malls in the neighborhoods around on the street, there’s no indoor shelter other
the favela, but feel discriminated against by than each other’s houses, there is not a lot
their lack of material wealth. The locals are that the council is providing. There are no
friendly and there is not much prejudice cafes around my area really, and it’s limited
among Rocinha residents. The problem for shops, bakeries and restaurants.
eleven 11
Atividade complementar
3:57 PM PDF-008-025-PROJING9-U01-G.indd 11 11/16/18 3:57 PM
Sugira aos estudantes que acessem a reportagem completa, caso queiram conhecer pontos de vista de jovens de
outras cidades. Peça que identifiquem as opiniões que considerem mais interessantes e permita que conversem
livremente a respeito. Desse modo, é possível ampliar o conhecimento de mundo a partir do ponto de vista de
jovens de outros países, desenvolvendo a habilidade (EF09LI08) Explorar ambientes virtuais de informação e so-
cialização, analisando a qualidade e a validade das informações veiculadas.
11
dos e qual é o tom que usam a) Mayors’ plans for the future of big cities. neighbourhood (British English)
ao se expressar. neighborhood (American English)
X b) Living in big cities.
A atividade 11 aborda o con-
ceito biológico de “espécie in- c) Recommendations for a better city life. 13. a) Being able to buy products
there: there are shops selling fresh
dicadora”, que revela que, se fruit and vegetables, supermarkets,
o ambiente está saudável para 9. Who has been interviewed for the report? appliance and electronics store.
uma determinada espécie, é There are also public schools
saudável para todos que ali vi-
a) Mayors from 4 cities. and nurseries. Locals are friendly
and there is no prejudice in the
vem. O ex-prefeito de Bogotá, b) Architects from around the world. community. Now people are more
citado na reportagem, acredi- interested in leisure activities and
ta que crianças sejam “espé- X c) Young people from different cities in the world. learning.
cies indicadoras” do bem-estar
que uma cidade promove. É 10. Are they simply giving their opinion on the cities they live in, or is there some sort
importante que os estudantes of bias in their statements? Why? They seem to be very spontaneous and to be expressing their
personal opinions. They are focusing simply on how they see the
compreendam esse conceito place where they live.
para interpretar o texto e re- 11. Take a close look at the introduction of this article. How do you interpret the expression
fletir sobre as cidades do mun- “indicator species”, attributed to Enrique Peñalosa, former mayor of Bogotá?
do e o local em que vivem.
X a) A community member whose well-being indicates whether the whole community
As atividades 12 e 13 convi- is in a healthy environment: if they are healthy, everybody else can be.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
dam os estudantes a observar
em detalhes a opinião de cada b) A community member who indicates if the mayor will win the elections: if they
jovem sobre a sua cidade. vote for a candidate, everybody else will too.
A atividade 14 exige interpre-
tação e síntese. Os estudantes 12. Match, in your notebook, the pieces of information to each of the teenagers in the
devem encontrar o que os jo- report. Write Mi (Michel), Mo (Monky) or J (Jack).
vens de lugares tão diferentes
esperam para a sua cidade. Mo a) She is from South Africa. J f) He expects the government to do
b) He is from England. more for his neighborhood.
A atividade 15 exige reflexão. J
Afinal, os jovens deveriam ser Mi c) He is from Brazil. Mi g) He has suffered prejudice from
considerados uma “espécie people from other neighborhoods
indicadora”, e se forem bem Mi d) He likes the place where he lives. in his city.
atendidos pela cidade, mui-
tas outras pessoas também o
Mo e) She prefers to go downtown.
serão. No entanto, com a de-
manda dos jovens de terem 13. Go back to the text and find the requested information.
b) Things for young people; entertainment;
um espaço só para si, nem a) What does Michel like about his neighborhood? libraries; more parks; better services at the
sempre estarão promovendo local clinic; many lights, businesses, shops,
o bem-estar de todos se ti- b) What does Monky look for in a neighborhood? hotels, tourists.
verem as suas preferências e c) Lot of big spaces; a youth club for his age
c) What does Jack wish for his neighborhood? group; places to hang out with indoor shelter;
necessidades atendidas prio- cafes, shops, bakeries, restaurants.
ritariamente. Pode-se discutir 14. Based on these youths’ opinions, how would you summarize each of their
a questão livremente com os expectations for a good city to live in? All three mention their neighborhoods should have shops,
estudantes. leisure/entertainment space for young people, good services
(school, clinic, etc.), cultural facilities (library, learning). Michel also mentions community life.
15. Can teenagers be considered an “indicator species?” How do the teenagers’
preferences affect everybody’s well-being?
Yes; shops, services and community life are good for everyone. However, teenagers seem to have a wish for a place
just for themselves – although it is important, it would not benefit everyone to have a separate space for teenagers.
Let's discuss Personal answer.
16. Check your notes from activities 2 and 3 in the Pre-Reading section, about what
you consider important in a city for children, teenagers, and the elderly. Would you
add some elements to these lists after reading the report on the previous page?
12 twelve
12
REPRODUÇÃO/FIA FOUNDATION
seeks to save millions of lives têm acesso à logomarca da
campanha sobre esse tópico.
The 2030 Agenda for Sustainable Development
recognizes that road safety is a prerequisite A atividade 3 envolve o papel
dos pedestres na segurança
to ensuring healthy lives, promoting well-being
do trânsito, e a atividade 4
and making cities inclusive, safe, resilient and
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A manual is a text that contains instructions or guidelines on how to do something. It is divided into
different parts, according to the task you have to accomplish, and it informs what a person must do to
complete this task step by step.
thirteen 13
13
VICENTE MENDONÇA
dantes para o fato de que a
diagramação do texto pode
ajudá-los a encontrar as res-
postas para algumas das per-
guntas sobre ele.
A atividade 9, por exemplo,
que aborda o motivo pelo
qual é importante cuidar da Whether your kids are walking to school, the park or a friend’s house, here are a few
segurança no trânsito entre simple tips to make sure they get there safely.
jovens, tem a sua resposta no
trecho destacado em verde na Teach Kids the Basics from the Take Action Against Distraction
parte de baixo do texto. Beginning […] • Teach kids to look
STOCKBYTE/GETTY IMAGES
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
street. rule to put these
• Remind kids to make
devices down when
crossing the street.
eye contact with drivers before crossing It is particularly
the street and to watch out for cars that are important to reinforce the message with
turning or backing up. Teach them not to run your teenagers.
or dart out into the street or cross between
parked cars.
• Be aware of others who may be distracted—
and speak up when you see someone who is
• Children under 10 should cross the street in danger.
with an adult. Every child is different, but • If your kids need to use a cell phone, teach
developmentally, it can be hard for kids them to stop walking and find a safe area
to judge speed and distance of cars until to talk.
age 10. • For headphones, pull them down or turn off
the volume before crossing the street.
[…]
[…]
9. How frequent are unintentional pedestrian injuries to teenagers in the USA? Write
the correct answers in your notebook.
X a) 50% of all child pedestrian deaths.
b) Half the number of younger kids.
X c) Teenagers are the group at greatest risk of unintentional pedestrian deaths.
14 fourteen
14
14. The correct use of cell phones is very important to guarantee pedestrian safety.
Classify the correct behavior, according to the text, with T (True) and the wrong
behavior with F (False).
F a) You can cross the street while talking on the cell phone.
T b) You should react with a loud voice if you see someone who is distracted.
T c) You should always go to a safe area to talk on the phone.
F d) It’s ok to cross the street while listening to music on a headphone.
fifteen 15
Atividade complementar
3:57 PM PDF-008-025-PROJING9-U01-G.indd 15 11/16/18 3:57 PM
Se achar conveniente, aproveite o texto 2 para mostrar aos estudantes que o inglês é uma das línguas oficiais da ONU,
junto com árabe, chinês, espanhol, francês e russo. Trata-se, portanto, de uma língua importante para a política. Discu-
ta com os estudantes as vantagens de se saber inglês, caso eles desejem trabalhar em organismos internacionais. Essa
discussão desenvolve a habilidade (EF09LI18) Analisar a importância da língua inglesa para o desenvolvimento das
ciências (produção, divulgação e discussão de novos conhecimentos), da economia e da política no cenário mundial.
15
VICENTE MENDONÇA
in context deste volume, pode A. If we can build a successful city for children, we will have a successful city for all
ser interessante promover uma people.
revisão dos conteúdos linguísti-
cos vistos nos anos anteriores. B. I want more places to hang out; if I do hang out it’s on the street.
Você pode tranquilizar a tur-
ma e avisar que não se trata
de uma “prova”, mas, sim, a) In both sentences the word if expresses:
de uma avaliação inicial para
determinar em que ponto da I. an opposition. II. a comparison. X III. a condition.
aprendizagem eles se encon-
b) The sentence talks about events that actually happen and are interconnected.
tram. Para mantê-los recep-
tivos, o ideal é priorizar ati- I. A X II. B
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
vidades lúdicas e jogos. Veja
algumas sugestões: c) The sentence talks about something that might happen in the future and its
• Para revisar o Simple Past: expected result.
você dá a eles alguns mi- X I. A II. B
nutos para revisarem uma
lista de verbos regulares d) The verb of the underlined clause in A is in the and in B is in the .
e irregulares. Em seguida,
I. Simple Future / Simple Past.
você escreve no quadro uma
frase como: “Things you did X II. Simple Future / Simple Present.
yesterday with your feet”.
Então, os estudantes indi- 2. Based on the examples you analyzed, use the words and expressions from the box
vidualmente (ou represen- to complete the explanation below in your notebook.
tando sua equipe, caso você
prefira organizá-los em gru-
pos) respondem com uma have Simple Future Simple Present
frase completa, usando ver- visit want will find
bos pertinentes. Por exem-
plo: “Yesterday I walked /
I jumped / I ran / I danced” If-clauses or conditional clauses are clauses that begin with the word if and
etc. Se quiser, você pode express a condition. If this condition is fulfilled, the event expressed in the other
atribuir pontos às respostas
clause happens or it will likely happen. There are some different types of conditional
corretas.
structures:
• Para revisar pronomes re-
lativos ou quantificadores: • zero conditional – this structure is used to talk about an event that happens every
você escolhe um texto que time some situation (condition) happens. It refers to truths and usual facts. The zero
tenha pronomes relativos e/
ou quantificadores (some,
conditional is normally formed by if-clause + . Ex.:
want have Simple Present
any, many, much) e o trans- If I to get to a library, I to walk a long distance.
creve no quadro, substi-
tuindo essas palavras por • first conditional – is used to talk about a possible event in the present or in the
lacunas. Então, você divide future and its probable consequences. It is usually formed by if-clause + . Ex.:
a turma em dois grupos, faz visit will find Simple Future
duas listas dos pronomes If you Johannesburg, you a lot of things to do.
ou quantificadores, corta as
listas em papéis menores e
entrega cada conjunto para
um grupo. Por fim, você lê 16 sixteen
correr até o quadro com a conhecem tópicos vistos nos anos anteriores; estudantes que não conseguiram acompanhar a turma nos anos ante-
palavra certa para colocar riores; ou habilidades que a turma como um todo não conseguiu desenvolver bem. O diagnóstico poderá auxiliá-lo
na lacuna. Ganha o grupo a elaborar atividades complementares, seja para a turma toda, seja individualmente para alguns estudantes.
que escolher mais rápido e
corretamente.
16
3. Read an excerpt of an article about pedestrian safety and answer the questions. Habilidade em foco
(EF09LI15) Empregar, de modo
Researchers from Ohio State University found that young people (under the age of 25) are more inteligível, as formas verbais
likely to be injured while on their cell phones […]. Their statistics showed that talking on the phone em orações condicionais dos
made up about 69 per cent of injuries, while texting only accounted for about 9 per cent. tipos 1 e 2 (If-clauses).
“If current trends continue, I (1) surprised if the number of injuries to pedestrians caused by Embora a BNCC preveja o estu-
cell phones doubles again between 2010 and 2015,” said Jack Nasar, co-author of the study […]. do somente das orações condi-
The solution to distracted walking is a fairly simple one: do not use your cell phone or engage in cionais dos tipos 1 e 2 (first and
other distracting activities while walking. […] second conditionals), julgamos
pertinente iniciar o estudo
If you simply cannot wait to take that phone call or check your email, one way to avoid potential pelas orações condicionais do
issues associated with using tech while walking (2) to hold your phone up higher in your visual tipo 0 (zero conditional). To-
field so that you can see any potential risks as they come. […] mamos tal decisão porque con-
sideramos que, dessa forma, a
If you’re using headphones, ensure the volume is at a reasonable level so that you can hear any
abordagem se torna mais clara
potential dangers and alerts before they become an issue.
e compreensível para os estu-
dantes. Além disso, como os
Available at: <https://www.safety.com/distracted-walking-a-major-pedestrian-safety-concern/#gref> (Adapted.).
Accessed on: May 1st, 2018. Suppressions for pedagogical purposes marked with […].
textos lidos na seção Reading
trazem orações do tipo zero
conditional, essa construção
4. According to the Ohio State University study:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
possivelmente despertará a
a) texting has been causing more accidents than talking on the phone. curiosidade da turma.
Esta seção Language in context
X b) the risk of injuries is higher among people under the age of 25. propõe o seguinte caminho
didático:
5. The verbal forms that coherently fill in the gaps (1) and (2) are, respectively:
• Primeiro, os estudantes com-
a) am – is. param duas ocorrências de
oração condicional extraídas
X b) won’t be – is. do texto 1 (atividade 1). O
c) won’t be – will be. objetivo é que eles perce-
bam que em ambos os casos
6. So, we conclude that the sentence in blue is a sentence, and the sentence in se expressa uma condição;
porém, uma das frases fala
orange is a sentence. de eventos que efetivamen-
X a) first conditional – zero conditional te ocorrem e estão interco-
nectados (zero conditional),
b) zero conditional – first conditional ao passo que a outra frase
fala de um evento que pode
7. Read again the sentence in green. It is a zero-conditional sentence, but it differs a ocorrer no futuro e das con-
bit from the examples we have seen so far. The difference is that: sequências esperadas para
ele (first conditional).
X a) the sentence is formed by if-clause + imperative. • Em seguida, a turma copia
b) the if-clause does not express a condition. e completa no caderno o
quadro conceitual com uma
8. Use the prompts below to write conditional sentences to express your ideas about explicação sobre as orações
condicionais (atividade 2).
youth-friendly cities and pedestrian safety. Write the answers in your notebook.
Possible answers:
better enjoy
• Depois, na atividade 3, os
a) If a city offers good cultural programming, the youths will probably . their free time estudantes leem um novo
texto, relacionado ao tema
b) If you have the habit of using cell phone while walking, . be warned that it is very dangerous da segurança do pedestre.
wait until you reach a
c) If you are crossing a street and you notice an incoming message, . safe place to read it • Após um breve exercício
de compreensão (atividade
d) If pedestrians and drivers behave responsibly, . accidents will be avoided 4), os estudantes decidem,
apoiados no contexto, onde
ocorre zero conditional e
seventeen 17 onde ocorre first conditional
(atividades 5 e 6).
• Depois, eles observam outra forma de construção do zero conditional: aquela em que a oração subordinada
3:57 PM PDF-008-025-PROJING9-U01-G.indd 17
com verbo no Simple Present é combinada a uma oração principal com verbo no Imperative (atividade 7). Esse
11/16/18 3:57 PM
tipo de construção é usado para dar ordens ou conselhos, como em: “If you’re using headphones, ensure the
volume is at a reasonable level”.
• Para finalizar a sequência, eles usam as ideias fornecidas na atividade 8 para formular construções condicio-
nais dos tipos 0 e 1 (com Imperative ou Simple Future), expressando suas próprias ideias sobre segurança do
pedestre e cidades amigas da juventude.
17
VICENTE MENDONÇA
(EF08LI05) Inferir informações […] There are thousands of shops selling fresh fruit and vegetables. In addition there are
e relações que não aparecem two large supermarkets and an appliance and electronics store. […]
de modo explícito no texto
para construção de sentidos. […] There are no cafes around my area really, and it’s limited for shops, bakeries and
restaurants. […]
A seção oferecerá a oportuni-
dade de, mais uma vez, esti-
mular os estudantes a praticar
a) Appliance. b) Cafe. c) Bakery.
a inferência com o objetivo de
ampliar o seu repertório lexi- c I. Store that sells bread, cakes.
cal. A atividade 1, por exem- b II. Informal eating establishment.
plo, motiva o aluno a analisar
as palavras appliance, cafes e a III. Device for a particular function.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
bakeries a partir do contexto
em que estão inseridas e asso- Examples
ciá-las aos seus significados.
I. The home improvement store is having a sale on appliances this weekend.
Para estimular mais ainda a
capacidade de inferência dos II. I often eat at the cafe on the ground floor on workdays.
estudantes, escreva no qua-
dro a atividade abaixo: III. The workers at the bakery labor all night to provide fresh bread to restaurants
Read again the second by morning.
paragraph in text 2. Pay
attention to the expression 2. Read about Jack from Text 1 again, and pay attention to the words council and
“high-income countries”. mayor. Then read their definitions below and, in your notebook, complete the text
By reading the paragraph, using the correct terms. You can use one of the words twice.
we can infer that the United
VICENTE MENDONÇA
States is considered a high-
-income country. In pairs,
mention some other high-
-income countries.
mayor
Peça a eles que respondam
A is someone who is the highest ranking municipal officer in a city or town. In some countries,
à proposta em duplas. Para mayor
the has significant power in operations of the local government. In others, the position is
que os estudantes nomeiem
outros países, eles deverão more of a figurehead. In these areas, decisions are subject to approval by the local . The title
inferir o significado de “high- designating the office holder varies from country to country, and often within each individual
-income”, portanto, atente-se country as well. […] council
para que a inferência correta
ocorra. Espera-se que mencio- Available at: <https://www.sokanu.com/careers/mayor/>. Accessed on: Mar. 26, 2018.
nem países bem conhecidos Suppressions for pedagogical purposes marked with […].
como Japão, Canadá, Aus-
trália, Inglaterra etc. No link
council mayor
abaixo, você encontrará uma
lista de 25 países que se en- a group elected or appointed as an official elected or appointed to act as chief executive
quadram nessa classificação: an advisory or legislative body or nominal head of a city, town, or borough
• <https://www.worldatlas.
Available at: <https://www.merriam-webster.com/>. Accessed on: Mar. 26, 2018.
com/articles/the-highest-
incomes-in-the-world.html>.
(Acesso em: 10 set. 2018.) 18 eighteen
Orientações
PDF-008-025-PROJING9-U01-G.indd 18 11/16/18 3:57 PM PDF-
Como as atividades 1 e 2 apresentam excertos de textos, não perca a oportunidade de convidar alguns estudan-
tes para que façam a leitura desses textos em voz alta. Contudo, atente-se para não interrompê-los enquanto
leem. As correções devem ser feitas posteriormente e de modo sutil.
18
DAXIAO PRODUCTIONS/SHUTTERSTOCK
MASKOT/GETTY IMAGES
LUCKY BUSINESS/SHUTTERSTOCK
a b c aspectos:
• Qual a finalidade e os di-
ferentes usos dos meios de
transporte apresentados?
• Quem são as pessoas que
utilizam os diferentes meios
de transporte apresentados
e com que objetivo?
• Quais as consequências para
o meio ambiente de cada
meio de transporte?
4. Look at the pictures below. Then, copy and complete the sentences in your • Qual o meio de transporte
notebook, using the words from the box. mais comum na vizinhança/
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
cidade?
cities means of transport public • Qual o meio de transporte
que os estudantes utilizam?
Como sugestão de ampliação
das atividades, em pequenos
grupos, oriente os estudantes
a listar os problemas que ob-
servam em sua comunidade em
relação ao transporte, conside-
rando os seguintes aspectos:
• transporte público;
• condição física das ruas e
calçadas;
• ciclovias;
• sinalização: faixa de pedes-
tre e placas.
Escreva no quadro os proble-
mas listados pelos estudantes.
VICENTE MENDONÇA
5. In your notebook, name the means of transport from activity 4. Which of them do
you use more? Why? Taxi, train, car, subway, ferry, bus, airplane, motorcycle, bike and cable car.
Personal answer.
nineteen 19
Atividade complementar
3:57 PM PDF-008-025-PROJING9-U01-G.indd 19 11/16/18 3:57 PM
Proponha à turma que elaborar cartazes onde apresentem pros and cons de cada tipo de meio de transporte. Em
seguida, eles devem afixá-los nas paredes da escola.
19
Habilidades em foco
Listening
(EF09LI02) Compilar as ideias-
-chave de textos por meio de Pre-Listening
tomada de notas.
(EF09LI03) Analisar posiciona-
1. Look at the pictures below and answer the questions in your notebook.
mentos defendidos e refutados
TERO VESALAINEN/SHUTTERSTOCK
TOMMASO79/SHUTTERSTOCK
em textos orais sobre temas de
interesse social e coletivo.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
comuns de acidentes.
Aproveite e retome também
com os estudantes o significa-
do de podcast.
Diga a eles que o podcast é
DMYTRO ZINKEVYCH/SHUTTERSTOCK
ARTFULLY PHOTOGRAPHER/SHUTTERSTOCK
como um programa de rá-
dio, com a diferença que você
pode ouvir o que quiser, na
hora que desejar. Trata-se,
portanto, de uma mídia de
transmissão de informações.
O termo podcast surgiu da
junção das palavras Ipod +
broadcast.
Sugestões de leitura e vídeo
sobre distração ao volante:
• <https://www.segs.com.br/
seguros/82926-distracao-
ao-volante-esta-entre-
as-principais-causas-de-
acidentes.html>;
• <https://www.youtube.com/
watch?v=E9swS1Vl6Ok>.
People are driving and doing things other than focusing
(Acessos em: 12 set. 2018.) a) What is wrong in the pictures? their attention on the road.
b) In your opinion, which one is the most dangerous distractor, when it comes to
increasing the chance of a car crash? Why? Personal answers.
2. You are going to listen to a podcast in which Dr Gaynes and Rebecca Naumann, a
researcher with CDC’s National Center for Injury Prevention and Control, discuss
the dangers of distracted driving. In pairs, think of some expressions you expect to
hear. Personal answer.
20 twenty
Orientações
PDF-008-025-PROJING9-U01-G.indd 20 11/16/18 3:58 PM PDF-
Oriente os estudantes a realizar a atividade 1 individualmente. Ao final, peça que se juntem em grupos de três
ou quatro estudantes e comparem suas respostas. Peça a um membro do grupo que compartilhe as semelhanças
e diferenças nas respostas com os demais colegas.
20
10. In your opinion, is it important to learn about safe driving, even if a person is not
able to drive? Justify your answer.
twenty-one 21
21
Habilidades em foco
Speaking
(EF09LI01) Fazer uso da língua
inglesa para expor pontos de Pre-Speaking
JOSEPH M. ARSENEAU/SHUTTERSTOCK
WOLFRAM KASTL/DPA/AFP
vista, argumentos e contra- 1. Read the next two girls’ opinions
-argumentos, considerando o
contexto e os recursos linguís-
about public transportation in
ticos voltados para a eficácia the cities where they live. These
da comunicação. extracts are from the same
(EF09LI04) Expor resultados report presented in Text 1.
de pesquisa ou estudo com o
apoio de recursos, tais como Kafila (NY), 2018. Aida (London), 2016.
notas, gráficos, tabelas, entre
VICENTE MENDONÇA
outros, adequando as estra- I think that transportation in NYC is amazing because we don’t have to have a car; you can
tégias de construção do texto get anywhere on a bike or the subway or buses, or even walking because of the bridges. In
oral aos objetivos de comuni-
cação e ao contexto. my neighbourhood we have more bike lanes now, and the new CitiBikes are great too. […]
I love my app to tell me when then bus is coming – it’s called Bus Countdown. It’s so
Esta seção oferece aos estu-
dantes a oportunidade de se helpful, so I don’t have to stand in the cold for too long. Buses are my main form of
colocarem criticamente dian- transport from outside my house, so I use this app a lot. I wish there was an underground
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
te de um assunto de interesse service, though, I really do. I live on a hill and it’s really inconvenient. […] Better bike lanes
que envolve a comunidade.
Além disso, eles poderão re- would be good too.
fletir sobre o papel de cida- Available at: <https://www.theguardian.com/cities/2014/jan/29/cities-debate-teenagers-london-new-york-
dão que exercem como agen- johannesburg-rio>. Accessed on: May 1st, 2018. Suppressions for pedagogical purposes marked with […].
tes transformadores do meio
Discuss with your classmate: In your opinion, which city seems to have a better public
em que vivem. Considerando
que questões relacionadas transport service? Why?
aos transportes públicos são
questões mundiais, a língua
Preparing
inglesa se coloca como fio Reflect in pairs on the questions below about the public transport services in your city.
condutor das informações re-
lacionadas a essa temática. Is there a program that motivates people to go to work or to school by bike or on foot?
Motive os estudantes a refletir If so, does it work? Why? If not, do you think it would be useful? Justify your answers.
sobre atitudes que estão ao What are the benefits of using public transportation?
nosso alcance e que podem
fazer toda a diferença na qua- Does your city offer a good public transport service?
lidade dos serviços públicos de What can people do to improve the public transport service?
transporte, como respeitar as-
sentos preferenciais, não em- Gather all the information that you can from the previous questions and take notes.
purrar as pessoas em transpor-
tes coletivos, sair de casa com
Talk to your family and friends, too.
antecedência, utilizar carona You and your classmate are going to record an audio entitled “Ways to improve public
solidária, evitar horários de transport service,” to be published in the school website, blog or class group.
pico e, se possível, deslocar-se
a pé ou de bicicleta etc.
Speaking
2. Both of you must participate in the recording. Practice the text before recording it.
22 twenty-two
Orientações
PDF-008-025-PROJING9-U01-G.indd 22 11/16/18 3:58 PM PDF-
Os estudantes podem gravar a produção sob forma de entrevista, um Os estudantes se sentem mais motivados e comprometidos quando
bate-papo ou uma lista de dicas sobre o tema. Oriente-os a evitar a leitu- sabem que seu trabalho será apresentado para outro público que
ra e a falarem naturalmente enquanto gravam. não apenas aquele formado pelos colegas da sala.
Caso não seja possível a gravação e a publicação do áudio, oriente-
-os a apresentar para a classe e os colegas de outras turmas também.
22
Habilidades em foco
Pre-Writing (EF09LI11) Utilizar recursos
PHILIPYB STUDIO/SHUTTERSTOCK
verbais e não verbais para
Talk to your classmates. Personal answers.
construção da persuasão em
1. How do you go to school every day? On foot, by school bus, by textos da esfera publicitária,
de forma adequada ao con-
public transportation, by bike or by car?
texto de circulação (produção
e compreensão).
2. Do you believe the sign on the right guarantees your safety
around your school? Explain. (EF09LI12) Produzir textos (in-
fográficos, fóruns de discus-
3. Write in your notebook if you would need more traffic lights, bridges, sidewalks or são on-line, fotorreportagens,
campanhas publicitárias, me-
any other infrastructure around your school in order to make your trip safer. mes, entre outros) sobre temas
de interesse coletivo local ou
4. How could you educate your classmates and whoever accompanies them to make global, que revelem posiciona-
the trip safer? In your notebook, make a list of places where it is necessary to pay mento crítico.
attention, not to use the phone, walk slowly – or take any other safety measure.
Nesta atividade de escrita, os
Preparing estudantes deverão fazer pro-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Material Digital
Audiovisual
Orientações • Videoaula: How to
3:58 PM PDF-008-025-PROJING9-U01-G.indd 23 11/16/18 3:58 PM
Uma boa forma de testar a eficácia dos argumentos é observar como o público em geral reage a eles. Se possível, make streets safer
visto que esse tema é do interesse de toda a comunidade escolar, permita que os estudantes apresentem seus
cartazes em áreas comuns da escola. Caso isso não seja possível, devem apresentar os trabalhos uns aos outros e Orientações para o
professor acompanham
discuti-los, desenvolvendo a habilidade (EF09LI09) Compartilhar, com os colegas, a leitura dos textos escritos pelo o Material Digital
grupo, valorizando os diferentes pontos de vista defendidos, com ética e respeito. Audiovisual
23
Habilidades em foco
And more!
(EF09LI08) Explorar ambientes Traffic behavior
virtuais de informação e so-
cialização, analisando a qua-
lidade e a validade das infor- Let's think about it
mações veiculadas.
(EF09LI11) Utilizar recursos 1. Part of the problem of traffic congestion is behavior. Which traffic problems in your
verbais e não verbais para city could be solved by promoting better behavior by the population when driving,
construção da persuasão em cycling or walking? Personal answer.
textos da esfera publicitária,
de forma adequada ao con-
texto de circulação (produção Let's do some research
e compreensão).
2. Investigate some examples of congested cities, as well as suggestions on how to
A proposta do And More! deal with this issue. You can also look for other sources for information.
convida os estudantes a pen-
sar em outra situação em que The 10 Most Congested Cities in the World
o comportamento das pessoas <http://fortune.com/2018/02/06/most-congested-cities-worst-traffic/>
pode fazer diferença para
Policy tools for reducing automotive congestion and emissions
promover maior bem-estar
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
nas cidades: o congestiona- <https://journalistsresource.org/studies/environment/transportation/transportation-policy-
mento de trânsito. tools>
Por mais que este seja um Which Traffic Policies Work Best for Megacities?
tema diante do qual muitas <https://www.project-syndicate.org/commentary/urbanization-traffic-congestion-policies-
pessoas se sintam impoten- by-rema-hanna-2018-01?barrier=accesspaylog>
tes, eles têm acesso a links How to Fix Congestion
com descrições do problema <https://policy.tti.tamu.edu/congestion/how-to-fix-congestion/>
do congestionamento e su-
Accessed on: May 2, 2018.
gestões de como lidar com
ele em diferentes lugares do
mundo. Após a pesquisa, os 3. In your notebook, or on a separate piece of paper, note some suggestions on how
estudantes devem produzir some changes in people’s behavior could reduce congestion problems.
um plano de comunicação Personal answer.
para convencer outras pes-
Which of these suggestions could be useful for your city?
soas das ideias que defendem
para amenizar o congestiona-
mento das grandes cidades. Let's make it
Essa proposta envolve o desen-
volvimento da competência 4. Now that you have thought of some behavioral changes that could make a
geral da BNCC 2: “Exercitar a difference to your city, how do you believe it would be most effective to share it
curiosidade intelectual e recor-
rer à abordagem própria das
with the population?
ciências, incluindo a investiga-
ção, a reflexão, a análise crítica, 5. Make a communication plan. Identify the message you want to spread, the best
a imaginação e a criatividade, means to spread it, and how often you will communicate on this matter with the
para investigar causas, elaborar population of your city.
MAURICIO SIMONETTI/PULSAR IMAGENS
24 twenty-four
Orientações
PDF-008-025-PROJING9-U01-G.indd 24 11/16/18 3:58 PM PDF-
Sendo um material que pode interessar pessoas de fora da escola, incentive os estudantes a divulgar seu material
pelo meio mais conveniente, em papel ou digital.
24
twenty-five 25
25
2
ver as seguintes Competências
específicas de Língua Inglesa
para o Ensino Fundamental:
26 twenty-six
Enquanto a unidade anterior abordou os desafios das cidades, o tema des- Na seção Listening, os estudantes vão ouvir um trecho de uma palestra
ta unidade são as propostas e soluções para as cidades do26século XXI. A
PDF-026-043-PROJING9-U02-G.indd sobre aplicativos de navegação e, na seção Speaking, vão apresentar uma11/14/18 10:06 AM PDF-
fim de desenvolver as competências acima, os estudantes vão ler um texto pesquisa sobre a infraestrutura de certa cidade (eixo Oralidade). Por fim,
explicativo e um pôster do projeto The City We Need, (eixo Leitura). Nas vão preparar um cartaz que incentive melhorias no bairro onde moram
seções Words in context e Language in context, eles vão, respectivamente, (eixo Escrita) e fazer uma pesquisa sobre uso racional da água (eixo Di-
ampliar o vocabulário relativo à acessibilidade e continuar o estudo das mensão intercultural).
estruturas condicionais (if-clauses) (eixo Conhecimentos linguísticos).
26
Atividade
complementar
Para expandir o trabalho com
esta abertura, você pode pe-
dir aos estudantes que or-
ganizem um fact file sobre
Cingapura (Singapore), com
dados como:
• Geographical location
(southern tip of the
Malaya Peninsula);
• Official languages (English,
Mandarin Chinese, Malay,
Tamil);
HTU/SHUTTERSTOCK
27
Habilidades em foco
Reading
(EF09LI05) Identificar recursos Text 1
de persuasão (escolha e jogo
de palavras, uso de cores e Pre-Reading
imagens, tamanho de letras),
utilizados nos textos publici- 1. What would your ideal neighborhood look like? In groups of four, draw a map of your
tários e de propaganda, como ideal neighborhood, highlighting the services that it would offer and where they
elementos de convencimento. would be located. Personal answer.
(EF09LI06) Distinguir fatos de
opiniões em textos argumen- 2. Share your map with another group and make two lists presenting what is similar
tativos da esfera jornalística. and what is different between the two maps. Personal answer.
(EF09LI07) Identificar argumen-
tos principais e as evidências/ 3. The text you are going to read on the next page is part of a United Nations world
exemplos que os sustentam. urban campaign. Now take a look at the table of contents below, extracted from
(EF09LI09) Compartilhar, com the final draft of a document also part of the campaign, and answer.
os colegas, a leitura dos textos a) Considering its principles, what are the objectives of the campaign?
escritos pelo grupo, valorizando Possible answers. To have cities that are socially inclusive, engaging, affordable, accessible, equitable, etc.
os diferentes pontos de vista de- b) Which one of the principles best fits your ideal neighborhood? Justify your answer.
fendidos, com ética e respeito. Personal answers.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
REPRODUÇÃO/UN-HABITAT
Esta unidade ainda versa sobre
as cidades do mundo contem-
porâneo e questões de mobili-
dade, mas o enfoque passa a ser
mais fundamentado em como
as cidades devem ser. As propos-
tas estimulam o desenvolvimen-
to da competência geral 7 da
BNCC: “Argumentar com base
em fatos, dados e informações
confiáveis, para formular, ne-
gociar e defender ideias, pon-
tos de vista e decisões comuns
que respeitem e promovam os
direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, re-
gional e global, com posiciona-
mento ético em relação ao cui-
dado de si mesmo, dos outros e
do planeta”.
Além disso, as sugestões de ati-
vidades são bastante variadas
e promovem a competência
geral 4 da BNCC: “Utilizar dife-
rentes linguagens – verbal (oral
ou visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual, so-
nora e digital –, bem como Available at: <https://unhabitat.org/wp-content/uploads/2016/03/The%20City%20We%20Need%20TCWN%202.0.pdf>.
conhecimentos das linguagens Accessed on: Apr. 22, 2018.
artística, matemática e cientí-
fica, para se expressar e parti- 4. Do you believe this site can give you ideas about how to make it possible for you to
lhar informações, experiências, make your ideal neighborhood a reality? Why, or why not?
Personal answer. Possible answers: Yes, we can always create a better and more
ideias e sentimentos em dife- sustainable environment around us. Yes, but I believe it is difficult to make deep changes
rentes contextos e produzir in a city. No, I don’t believe it’s possible to create a sustainable environment in a city.
sentidos que levem ao entendi- 28 twenty-eight
mento mútuo”.
Orientações
PDF-026-043-PROJING9-U02-G.indd 28 11/14/18 10:06 AM PDF-
As atividades de pré-leitura 1 e 2 envolvem a criação de um mapa do bair- de onde foi extraído o texto que irão ler. A campanha, chamada “The
ro ideal dos estudantes e a indicação de quais serviços ele ofereceria. In- City We Live”, prevê um novo paradigma para as cidades.
centive-os a imaginar tudo o que seu bairro poderia oferecer para garan- Na atividade 4, os estudantes têm a oportunidade de dar sua opinião a
tir o bem-estar de todos. respeito da possibilidade de tornar as cidades mais sustentáveis.
A atividade 3 envolve a identificação da campanha, apoiada pela ONU,
28
(2) Effective urban design should address the mobility and services needs of all residents and
businesses through appropriate street patterns, public utilities networks, and the allocation of
open spaces that define buildable areas. Urban design can foster social mix and interaction and
is an essential instrument of inclusion that, if integrated to other processes, can help achieve The
City We Need. Urban design should address all aspects of city planning and should include above
ground, at grade and below ground aspects.
(3) In the City We Need, land, infrastructure, housing, transport and basic services are planned and
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
operated with special attention to improving access by women and low-income and disadvantaged
groups. Public services are designed with the participation of communities and consciously include
the needs, safety and dignity of women, elderly, children and youth, persons with disabilities and
marginalized groups.
(4) The New Urban Agenda should encourage cohesive territorial development to avoid urban
sprawl and preserve natural resources. It should recommend reducing the need for transporting
goods and people through appropriate clustering of housing, industries, services and educational
institutions. It should recommend inter-municipal cooperation to achieve economies of scale
and agglomeration, optimize use of resources and prevent unhealthy competition among local
authorities and other public agencies.
twenty-nine 29
Atividade complementar
0:06 AM PDF-026-043-PROJING9-U02-G.indd 29 11/14/18 10:06 AM
Os estudantes podem se interessar em conhecer empresas/start-ups iniciadas por adolescentes. O site <http://
www.teenbusiness.com/> (acesso em: 3 out. 2018) apresenta histórias de jovens empreendedores de diferentes
partes do mundo, e você pode, caso seja do interesse da turma, organizar atividades de leitura em grupos, para
que os estudantes troquem informações sobre a história de vida dos jovens sobre os quais leram. Eles podem ficar
entusiasmados em desenvolverem-se como empreendedores também.
29
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
O segundo texto de leitura
sugerido nesta unidade é um Let's discuss Personal answers.
pôster para a divulgação de
tipos diferentes de mobilida- 10. Go back to your map from the Pre-Reading activity: What would you change in
de urbana, no caso, o telefé- your plan to make it more sustainable? Remember that everybody needs to have
rico para áreas montanhosas.
access to services and that you cannot deplete the neighborhood’s resources!
Sendo um pôster para divul-
gação a um grande público, 11. Take notes of the changes that you are suggesting to your own plan and share and
ele contém elementos da lin- discuss them with your class.
guagem publicitária, e os es-
tudantes podem desenvolver
a habilidade EF09LI05.
Text 2
Pre-Reading
1. According to the previous text, urban planning should involve reducing the need
for transportation. But what if we do need to use transportation? What should it
look like? Personal answers.
2. In pairs, make a list of situations in your daily life in which you would like to have
access to a different public transportation service to get where you need. What do
you wish was completely new, or just different? Let your imagination flow!
Personal answers.
3. Look at the poster on the next page.
a) What means of transportation is this poster promoting? The cable car.
b) How do you know? There is a photo and a symbol of a cable car on the poster. They can also mention
the sentence: “In my city cable cars increase…”.
4. Can you imagine places that would benefit from having cable cars as a means of
public transportation? What are they?
Personal answers. Text genre
Material Digital
Audiovisual Remember that the poster is an advertisement or notice that commonly features drawings or photos
• Videoaula: of great visual appeal and concise text. It is suitable for being posted in public places.
Sustainable cities
Orientações para o
professor acompanham
o Material Digital 30 thirty
Audiovisual
30
REPRODUÇÃO/UN-HABITAT
caso, a identificação do tema
do texto por meio de imagens:
tanto a foto do teleférico no
alto do poster quanto o seu
ícone no meio da página.
Na atividade 4, os estudantes
devem refletir sobre espa-
ços urbanos que podem ser
beneficiados por teleféricos,
levantando, assim, hipóteses
sobre o conteúdo do que irão
ler. Espera-se que os estudan-
tes pensem em cidades ou
bairros onde haja um desní-
vel no terreno, como em re-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
giões montanhosas.
Ofereça um tempo para os
estudantes realizarem a lei-
tura silenciosa do texto.
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Atividade complementar
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Caso considere relevante, mostre aos estudantes que as reflexões sobre cidades não ocorrem somente em
países do exterior ou na ONU. Trata-se de uma preocupação brasileira, e muitas instituições já tratam desse
assunto. Se possível, sugira que assistam a alguns vídeos com essa temática, como:
• <https://www.youtube.com/watch?v=IvLJm8dp3Lw&list=PLrNnnxqAQH5Q0GD+PvbXpNNfXu_XarigfC>;
• <https://www.youtube.com/watch?v=IgNnBnrus4o>.
(Acessos em: 31 out. 2018.)
31
REPRODUÇÃO/UN-HABITAT
A atividade 9 enfoca os ar-
gumentos do pôster propria-
mente ditos, para que os es-
tudantes compreendam qual
é a mensagem que se está
querendo divulgar.
As questões de discussão en-
volvem tanto a observação da
linguagem do anúncio quan- X a) They focus on something different, a revolution.
to uma reflexão sobre mobili-
dade urbana. b) They make you feel comfortable with the jammed status-quo.
Na atividade 10, os estudan- X c) They involve you – the reader – in the context, with the pronouns we and my.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
tes são convidados a avaliar
a própria atitude perante o 7. What first draws the attention in these texts? Tip
tema do pôster e o quanto When reading a multimodal text (combining
eles mesmos foram convenci- X a) They are spelled in big letters. verbal and nonverbal language), you must relate
dos pelo anúncio. the elements of different languages to apprehend
X b) They have contrasting colors.
Na atividade 11, incentive os the meaning. In the case of this poster, for
estudantes a refletir sobre c) Nothing in them draws the attention. example, each image is linked to an aspect or
diferentes exemplos de lin- information in the verbal text.
guagem publicitária que co- 8. Does this poster succeed in attracting the
nhecem: como ela é atraente reader’s curiosity? Why?
e persuasiva. Peça-lhes que Students should mention elements that attract or repel their curiosity.
comparem os efeitos sobre o 9. Now, let’s find out more about the cable car. Has it been designed following the first
leitor desse pôster com os de text’s recommendations for mobility? Check if the following recommendations
outros textos jornalísticos. apply to cable cars. Answer in your notebook with Y (Yes) or N (No).
A atividade 12 pode ser uma
oportunidade de os estudan- N a) They are clean but unrealiable.
tes ficarem cientes de sua Y b) They are affordable.
capacidade de influenciar
o mundo que os cerca, com Y c) They are accessible to all residents.
base nas leituras da unidade. Y d) They give access to workplaces, places of worship and recreation, culture and
services.
11. Personal answer. Possible answers: in advertising language, there are some persuasive
Let's discuss features, as we have seen in previous activities, that can make the poster more compelling and
attractive.
10. Did the poster convince you that the cable car is a good idea for mountainous
areas? Why? No, the poster doesn’t focus so much on the cable car’s ability to reach mountainous areas,
but rather on it’s capacity for sustainability.
11. Did the layout of the poster, the language and its images make it more attractive
and convincing than a regular newspaper article? Justify your answer.
12. What factors should we take into consideration when planning urban
transportation, in your opinion? Personal answer. Possible answers: Who is going to use it;
affordability; not depleting resources; being inclusive; being effective,
clean, etc.
32 thirty-two
32
Habilidades em foco
Accessibility (EF06LI16) Construir repertório
relativo às expressões usadas
1. Read the excerpt below, from Text 1, and pay attention to the highlighted words. para o convívio social e o uso da
língua inglesa em sala de aula.
The City We Need has efficient and affordable mobility systems that guarantee the right to mobility
(EF08LI05) Inferir informações
for all and an equitable access to workplaces, places of worship and recreation, culture and
e relações que não aparecem
services. Schools are within walking or biking distance from homes. Offices are located no further
de modo explícito no texto
than a few transit stops away from homes.
para construção de sentidos.
Now, read some of their synonyms and, in your notebook, replace the icon in the A seção apresenta aos estudan-
headlines below with one of them. tes a possibilidade de construir
e ampliar o vocabulário por
affordable: inexpensive, cheap equitable: fair, impartial, just, equal meio do reconhecimento de
sinônimos e suas aplicações em
a)
VICENTE MENDONÇA
equitable outros contextos. Além disso,
Why the world needs a new, more refugee system o novo vocabulário também
How do we create a system that treats refugees with dignity and better distributes the motiva os estudantes a acionar
seus conhecimentos prévios e
responsibility? As world leaders meet to discuss the global refugee crisis, these five
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
VICENTE MENDONÇA
Affordable
housing, a costly affair? compartilhem suas respostas
com os demais colegas e com-
Phantom demand can trigger a supply glut and lead to realty collapse. Rental market parem-nas. Assim, eles poderão
reforms are a viable alternative. também identificar possíveis
erros que tenham cometido.
Available at: <https://www.thehindubusinessline.com/opinion/affordable-housing-a-costly-affair/
article9953414.ece>. Accessed on: Apr. 1st, 2018.
2. Go back to Text 1, observe the expression public utilities, and read the fragment
below. Then answer the questions in your notebook.
A public utility is a business that furnishes an everyday necessity to the public at large. […]
Utilities may be publicly or privately owned, but most are operated as private businesses. […]
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Atividade complementar
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Proponha aos estudantes que utilizem o dicionário e construam, no caderno, word families a partir de palavras
como accessibility, affordable, housing e biking. Pode ser interessante para os estudantes verificar como uma pa-
lavra se transforma em várias outras pelo uso de prefixos e sufixos.
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MALI LUCKY/SHUTTERSTOCK
TROFIMENKO SERGEI/SHUTTERSTOCK
a b
1. The expression
“low-income” refers to…
a) disadvantaged.
b) women.
c) groups.
2. It is a …
a) noun.
b) a verb.
c) an adjective.
3. The expression means…
a) not having much money.
b) rich.
c) insecure. escalator ramp
As respostas são: 1c. groups;
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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© XINZHENG/MOMENT/GETTY IMAGES
2c. an adjective; 3a. not having c d
much money.
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Orientações
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Peça aos estudantes que expandam o vocabulário sobre formas de ampliar onde as diferentes formas de garantir acessibilidade estão presentes. É
a acessibilidade das pessoas com necessidades especiais. Eles podem realizar possível ampliar a discussão sobre o tema perguntando aos estudantes
a proposta em duplas e também consultar outros textos e dicionários. em quais locais seria necessário haver mais acessibilidade (por exemplo,
Após a verficação das respostas, peça aos estudantes que descrevam lu- dentro da própria escola).
gares no bairro e/ou na cidade (prédios públicos, a própria escola, etc.)
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