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TERCEIRIZAÇÃO

SUMÁRIO

1.0 INTRODUÇÃO........................................................................................................4

2.0 TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA........................................................................6

2.1 CONCEITO.....................................................................................................................................6
2.2 EVOLUÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL..................................................................................6
3.0 LEI 13.429/2017......................................................................................................7

4.0- METODOLOGIA....................................................................................................9

5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................10

6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................11


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1.0 INTRODUÇÃO

Para que o trabalhador tenha condições de prestar serviços para


determinada empresa, certas precauções com relação a sua saúde e segurança
precisam ser tomadas. Além disso, essas medidas impedirão que um profissional
fique privado de realizar suas atividades, tais como os deficientes físicos. Através de
normas, pode-se criar um ambiente de trabalho acessível e que contenha uma
infraestrutura adequada para essas pessoas. Além dos deficientes, é importante
observar que todos os trabalhadores possuem necessidades, tanto mulheres, jovens
aprendizes e todos os tipos de trabalhadores.
No Direito do Trabalho, as relações trabalhistas que sempre prevaleceram
foram às bilaterais, ou seja, aquelas são formadas entre empregado e empregador,
sendo a lei trabalhista praticamente toda voltada para esse modelo clássico bilateral.
Com o surgimento do fenômeno da globalização e o surgimento da
terceirização, instaura-se um novo modelo trabalhista, tendo seu nome chamado de
trilateral. Este modelo acrescenta a descentralização no mundo trabalhista. Cada
vez mais, as empresas, em busca de efetividade, agilidade e lucro visam
descentralizar as suas atividades, podendo dividi-las entre outras empresas
especializadas. Porém, é um grande fenômeno que precisa ter algumas limitações.
Em novembro do ano passado, houve a aprovação da Lei 13.429, e a mesma, visa
estender a terceirização e modificar a sua abrangência , o que tem causado muitas
discussões na sociedade, tornando esta lei extremamente polêmica.
As maiores relações de trabalho estão ligadas as condições em que o
serviço é feito. Desta forma, uma legislação que impacta na segurança do
trabalhador deve ser analisada cautelosamente pelo foco de sua saúde e segurança
para que um instrumento que beneficie a competitividade, o mercado e a
empregabilidade não venha a se tornar um mecanismo que prejudique o
trabalhador.

Justificativa

Objetivo
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Estudar o fenômeno da terceirização, e relatar sobre a existência de uma


possível precarização dos direitos do trabalho, sob a perspectiva desta nova lei.

Metodologia
Inicialmente, foi analisado o conceito da terceirização e estudada a sua
origem e sua evolução, tanto histórica quanto normativa. Posteriormente, foi
estudada a Lei n. 13.429/2017, suas especificidades e seus artigos que geram
polêmica em torno da sociedade, e ainda seus efeitos nas relações do trabalho. O
estudo considerou as vantagens e desvantagens da terceirização sob a ótica de tal
lei. Também foram feitas diversas pesquisas em artigos, livros e sites de pesquisas
relacionadas ao tema Terceirização e Segurança do Trabalho. A partir desses
tópicos foi construído um texto para se obter um melhor entendimento sobre a
terceirização e por fim, foi estabelecida a conclusão a cerca do tema. a sua vigência
resultará em uma possível precarização dos direitos trabalhistas (tira o q esta em
vermelho).
Por fim, foi utilizada para essa pesquisa a metodologia através de estudos
de casos, observações e análises históricas e da atualidade, que resultaram em
dados qualitativos ou quantitativos, permitindo avaliar as teorias e conceitos
existentes e as novas teorias e conceitos a serem desenvolvidos.
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2.0 TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA

2.1 CONCEITO

A Terceirização é um conceito moderno de produção que se firma na


parceria consciente entre as empresas especializadas em determinados ramos. Ela
também significa o conjunto de transferências de produção de partes que integram
o todo de um mesmo produto. Antes de se pensar em terceirização, é necessário
que os empreendedores já possuam um planejamento estratégico, ou seja,
deverão ter definido, antes de abrir a empresa, o que produzir para quem produzir
como produzir e onde produzir. Desta forma, a empresa terá a ideia da sua missão
e consequentemente, das atividades acessórias para se alcançar este fim, pois
somente estas poderão ser repassadas a terceiros. Para que o terceiro seja
realmente um parceiro, a confiança mútua é essencial. Essa confiança exige uma
transferência de Know-how, e até de tecnologia, para que o parceiro alcance os
graus de eficiência e eficácia necessários. Com o Know-how adequado, a
qualidade do produto ou serviço aumenta. Desta forma, a empresa terá que ser
aberta a terceiros, para que ele possa conhecer todos os segredos, mas
principalmente, para que possa absorver a cultura da empresa, pois muitas vezes
ele irá trabalhar lado a lado com o empregado, e é de bom alvitre, minimizar os
choques.

2.2 EVOLUÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL

Com o crescimento industrial, durante o período da Segunda Guerra mundial


e com a importância do crescimento industrial, e o país não poderia ficar à mercê
das importações e de eventuais crises mundiais; aconteceu então a concretização
da indústria brasileira e o concludente crescimento urbano das regiões que as
abrigavam, devido à demanda por mão de obra e um novo modelo de trabalho vindo
dos Estados Unidos. Em meados de 1950, começaram a surgir no país às primeiras
montadoras de carros e com isso, a aplicação da técnica de terceirização, utilizada
com a única finalidade de reduzir custos.
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No Brasil a terceirização é um fenômeno relativamente novo no Direito do


Trabalho, assumindo clareza estrutural e amplitude de dimensão apenas nas últimas
três décadas do segundo milênio. (DELGADO, 2009, p. 408).

Compreensível que se tenha pensado em atualizar o direito do trabalho em


face das mudanças no mundo do trabalho, mas parece que a, “data vênia”, que a
boa intenção não produziu os resultados esperados. Mas, o mais grave é que a
definição jurídica, estabelecida no Enunciado 331, do TST, afastou-se da própria
realidade produtiva. Em outras palavras, o Enunciado 331, do TST, sob o pretexto
de regular o fenômeno da terceirização, acabou legalizando a mera intermediação
de mão de obra. Bom, então a terceirização trata-se, como visto, de técnica
administrativa que permite a especialização dos serviços, no entanto, o Enunciado
331, do TST, não vincula a legalidade da terceirização a qualquer especialização.
Isto permitiu, concretamente, que empresas de prestação de serviços se
constituíssem (“aos montes”), sem qualquer especialização, ou seja, sem qualquer
finalidade empresarial específica e, pior, sem qualquer idoneidade econômica.

3.0 LEI 13.429/2017

Desde o ano de 2004, tramitava no Congresso Nacional o Projeto de Lei


4.330/2004, apresentado pelo deputado Sandro Mabel. No dia 31 de março de 2017,
o projeto de lei foi aprovado e sancionado pelo Presidente da República, dando
origem a nova lei da terceirização nº 13.429/201, que começou a vigorar em 13 de
novembro de 2017. Esta dispõe sobre as relações de trabalho na empresa de
prestação de serviços a terceiros. Permite a contratação de trabalhadores de
maneira indireta, ou terceirizada, realizado entre a empresa tomadora e a prestadora
de serviços, sem a existência de vínculo empregatício entre a contratante e o
obreiro, independente da atividade a ser realizada. Essa lei alterou dispositivos da
Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, que dispõe sobre o trabalho temporário nas
grandes empresas urbanas e dá outras providências; e dispôs sobre as relações de
trabalho na empresa de prestação de serviços a terceiros. Um dos principais pontos
desta tão esperada regulamentação foi a possibilidade de se terceirizar serviços
afetos a qualquer atividade da empresa contratante, sejam elas atividades-meio ou
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fim, garantindo segurança jurídica não só apenas para milhares de empresas


tomadoras e prestadoras de serviços como, em especial, para os mais de 13 (treze)
milhões de trabalhadores vinculados às empresas terceirizadas. Só esse
esclarecimento vai diminuir consideravelmente o número de ações em andamento
na Justiça do Trabalho, questionando a terceirização de atividades que não são
consideradas meio da empresa, em razão da Súmula 331 do Tribunal Superior do
Trabalho (TST) que, de uma forma bastante positivista, vedava – mesmo sem existir
qualquer lei para sustentar tal entendimento – a terceirização nas atividades-fim das
empresas tomadoras dos serviços. Além disso, a nova Lei delimita a
responsabilidade do contratante, determinando que o mesmo responderá,
subsidiariamente, pelo inadimplemento de verbas trabalhistas por parte da empresa
contratada. Essa delimitação traz transparência para as partes que pactuaram os
serviços e uma dupla segurança ao trabalhador da empresa interposta, que passará
a ter proteção com relação ao adimplemento de seus direitos laborais. A norma
sancionada também promoveu alterações na Lei do Trabalho Temporário (Lei nº
6.019/1974), de forma a otimizar e trazer, para a realidade do mundo empresarial,
sua utilização. Assim, como se percebe, com as alterações promovidas na Lei do
Trabalho Temporário, adequando o mesmo à necessidade real do empreendedor, e
com a festejada regulamentação da terceirização, que conseguiu proteger todas as
partes do contratante, contratado e trabalhadores, a Lei nº 13.429/2017 procura
reorganizar o mundo empresarial de uma forma a otimizar suas atividades,
garantindo o aumento de sua produtividade, com repercussão direta no
desenvolvimento econômico nacional e na criação de novos postos de trabalho.
No tocante a terceirização, a segurança e a medicina do trabalho tem como
atribuição primordial a preservação da saúde e da segurança do trabalhador, além
da prevenção de doenças e acidentes no ambiente de trabalho. Todas as empresas
que possuírem empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
sejam elas privadas ou públicas, órgãos públicos de administração direta ou até
mesmo indireta, bem como os órgãos dos poderes legislativos e judiciários, devem,
obrigatoriamente, observar todas as normas relativas à segurança e medicina do
trabalho, e elas devem também orientar os obreiros em relação às precauções
cabíveis para evitar acidentes de trabalho ou doenças; adotar as medidas que lhes
sejam determinadas pelo órgão regional, e colaborar com a autoridade competente
na questão da fiscalização.
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4.0- METODOLOGIA

Métodos foram usados para descrever a metodologia, e com base nisso

5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS


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Conclui-se que, esta norma é de suma importância para os respectivos


serviços exercidos e elaborados pelos profissionais, visando sempre a segurança e
saúde do funcionário, pois a saúde dos trabalhadores é um fator imprescindível para
a preservação e manutenção da força de trabalho adequada.
As exigências cabíveis na execução de atividades em áreas confinadas, são
os mapas de riscos, pois eles trazem todas as categorias de riscos, e nas atividades
de manutenção, a utilização de equipamentos e instrumentos especiais com o
objetivo de evitar os perigos e riscos, monitoramento de entradas e saídas restritas,
que são de responsabilidade da empresa, além da capacitação e treinamento de
trabalhadores em espaço confinado, salvamento e resgate para caso de
emergência.
Se houver um treinamento mais adequado aos profissionais, e se a empresa
se preocupar mais com a saúde e segurança dos seus funcionários, o número de
acidentes em locais de trabalho, e principalmente se tratando da NR-33, diminuirá,
pois, se a empresa der todo suporte ao profissional qualificado, ele com certeza irá
executar o seu serviço da melhor maneira possível, sempre com muita segurança, e
com isso, o percentual de risco de acidentes em locais de trabalho passa ser menor.
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6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTONIO. Principais Tópicos NR 33: Trabalho em Espaços Confinado. 2014.


Disponível em: <http://www.segurancadotrabalhoacz.com.br/resumo-nr-33/>. Acesso
em: 25 nov. 2017.

BRASIL. Ministério do Trabalho. Ministério do Trabalho (Org.). NR-33 SEGURANÇA


E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS: MTE. 31/08/2012.
Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR33.pdf>.
Acesso em: 09 set. 2016

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14.787 -


Espaço Confinado – Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de
proteção. São Paulo, 2001.

BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora NR-33 - Segurança e


saúde nos trabalhos em espaço confinado. Manual de Legislação Atlas. 59ª edição.
São Paulo: Atlas S. A., 2006.

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