C MAI / 2007
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Pintura e Revestimentos
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Anticorrosivos
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
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N-2004 REV. C MAI / 2007
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N-2004 REV. C MAI / 2007
Nota: A norma NACE TM 0170 está referenciada apenas como uma referência de
padrões visuais para o jateamento abrasivo utilizando quaisquer materiais que
não sejam a areia, pois, conforme determinações legais contidas na Portaria do
Ministério do Trabalho No 99 e na norma regulamentadora no 15 (NR-15), a
utilização do processo de jateamento abrasivo com areia seca ou úmida está
proibido em todos os estados do Brasil.
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.3.
3.1 Candidato
Pessoa apta a se submeter ao processo de qualificação e que atende aos itens 4.1, 4.2.1,
4.3 e 4.4 desta Norma.
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N-2004 REV. C MAI / 2007
Pessoa que atende aos requisitos de candidato dos itens 4.1, 4.3 e 4.4, que obtém parte de
sua experiência profissional por meio de um curso vivencial prático conforme detalhado no
item 4.2.2, que é aprovada em exame de qualificação conforme especificado no item 4.5
antes de comprovar toda a experiência profissional determinada e que está
complementando o restante do tempo requerido de experiência profissional mediante
atuação supervisionada por profissionais qualificados no mínimo na mesma modalidade e
nível pretendidos pelo candidato treinando (“Trainee”).
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Escolaridade
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N-2004 REV. C MAI / 2007
4.2.2.1 O tempo de duração do curso vivencial prático pode ser multiplicado por um fator
máximo de 7, para fins de cálculo da complementação do tempo da experiência profissional
exigida por esta Norma, conforme exemplos a seguir:
4.2.2.3 O conteúdo do curso vivencial prático deve estar focalizado em soluções práticas de
problemas que ocorrem freqüentemente na aplicação da modalidade e nível de inspeção de
pintura em que o candidato pretende ser qualificado. Para tanto, devem ser simuladas
situações práticas de fábrica e de obra, por meio de corpos-de-prova, solução de estudos de
casos e execução de ensaios. O acompanhamento das atividades deve ser organizado e
efetuado por um profissional qualificado, no mínimo, na mesma modalidade e nível
pretendidos.
4.3 Treinamento
4.4.1 O candidato a inspetor de pintura industrial deve ter acuidade visual, natural ou
corrigida, comprovada pela capacidade de ler as letras J-1 do padrão JAEGGER para visão
próxima, a 400 milímetros de distância ou pelo emprego de método equivalente.
4.4.2 O candidato a inspetor de pintura industrial deve ter acuidade visual para visão
longínqua, natural ou corrigida, igual ou superior a 20/20 da escala SNELLEN.
4.4.3 O candidato a inspetor de pintura industrial deve ter visão cromática normal,
comprovada, pelo teste de ISHIHARA.
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N-2004 REV. C MAI / 2007
4.5 Qualificação
Nota: Caso o tempo restante de experiência profissional requerida não seja completado
mediante atuação supervisionada e documentada por profissionais qualificados, o
candidato treinando (“Trainee”) não é considerado qualificado e, como candidato
normal, deve se submeter a novos exames de qualificação conforme estabelecido
nos itens 4.5.2 e 4.5.3.
4.5.5 O candidato ou candidato treinando (“Trainee”) que não for qualificado só pode
apresentar-se para nova qualificação, após retreinamento de acordo com o item 4.3 e
decorridos 3 meses das provas anteriores.
4.6 Requalificação
4.6.1 A interrupção das atividades profissionais como inspetor de pintura industrial, por
período superior a 2 anos, implica na necessidade de requalificação do inspetor.
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N-2004 REV. C MAI / 2007
Carga Horária
Assunto
Nível I Nível II
a) Introdução:
- finalidade da inspeção de pintura;
- atividades e responsabilidades do inspetor; 3 3
- noções sobre Sistemas da Qualidade;
- sistemática da qualificação centralizada.
b) Corrosão:
- conceitos básicos;
- importância do problema;
4 8
- classificação dos processos corrosivo;
- meios corrosivos mais comuns;
- técnicas de proteção anticorrosiva.
c) Conceituação de pintura e esquema de pitura. 1 2
d) Constituintes de uma tinta:
- constituintes principais;
- constituintes auxiliares; 2 2
- familiarização com a terminologia da norma
ABNT NBR 15156.
e) Propriedades fundamentais da película:
- coesão; 0,5 0,5
- adesão.
f) Mecanismos de formação da película:
- evaporação do solvente;
- oxidação;
- coalescência; 0,5 1
- polimerização térmica;
- polimerização por condensação;
- hidrólise.
g) Principais mecanismos de proteção da película de tinta:
- retardamento do movimento iônico;
- pigmentos inibidores; 1 2
- proteção catódica por pigmentos metálicos;
- proteção pela formação de sabões metálicos.
h) Principais veículos:
- asfalto e alcatrão;
- óleos vegetais;
- resina alquídica;
- resina fenólica;
- resina acrílica;
- resina vinílica;
4 12
- resina de borracha clorada;
- resina silicone;
- resina epóxi;
- resina poliuretana;
- silicato inorgânico;
- silicato de etila;
- comentários finais sobre os veículos.
(CONTINUA)
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N-2004 REV. C MAI / 2007
(CONTINUAÇÃO)
Carga Horária
Assunto
Nível I Nível II
i) Principais pigmentos: 1 2
- fosfato de zinco;
- zarcão;
- óxido de ferro;
- zinco em pó;
- alumínio;
- dióxido de titânico;
- cromato de zinco.
j) Solventes e diluentes. 1 2
k) Principais tintas:
- familiarização e interpretação das normas PETROBRAS:
N-1202, N-1259, N-1265, N-1277, N-1514, N-1661, N-1761, 2 4
N-1841, N-2198, N-2231, N-2288, N-2628, N-2629, N-2630,
N-2677 e norma API RP 5L2.
l) Propriedades das tintas e películas:
- Ensaios e testes:
- conhecimento das principais propriedades das tintas e
películas;
- especificação de ensaios e testes para verificação e
avaliação dos resultados obtidos;
- consistência: norma ASTM D 562;
- relação epóxi/alcatrão de hulha: normas PETROBRAS
N-1265 e N-1761;
- teor de zinco metálico na película seca: norma
ASTM D 521;
- tempo de secagem: norma ASTM D 1640;
- poder de cobertura: norma PETROBRAS N-1212;
- sólidos por massa: norma PETROBRAS N-1367;
- sólidos por volume: norma PETROBRAS N-1358;
- finura de moagem: norma ASTM D 1210;
- identificação da resina: norma ASTM D 2621;
- dureza: norma ISO 1522;
- 8
- brilho: norma ASTM D 523
- resistência a névoa salina: norma ABNT MB-787;
- resistência a 100 % de U.R: norma ASTM D 2247;
- resistência ao SO2: norma PETROBRAS N-1538;
- resistência a solventes: norma ASTM D 1308
- resistência a imersão em água destilada: norma
ASTM D 870;
- resistência a imersão em água salgada: norma
ASTM D 1308;
- resistência a imersão em NaOH: norma ASTM D 1308;
- dobramento sobre mandril cônico: norma ASTM D 522;
- aderência: norma ABNT NBR 11003;
- aderência à tração: norma ASTM D 4541;
- abrasão úmida: norma PETROBRAS N-1761;
- descaimento: norma PETROBRAS N-1810;
- Execução de ensaio e testes e avaliação dos resultados
obtidos:
- viscosidade: norma ASTM D 1200;
- vida útil da mistura: norma PETROBRAS N-1363.
(CONTINUA)
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N-2004 REV. C MAI / 2007
(CONTINUAÇÃO)
Carga Horária
Assunto
Nível I Nível II
m) Preparação da superfície para a pintura:
- estado inicial de oxidação da superfície: norma IS0 8501-1;
- limpeza manual, mecânica, jateamento abrasivo:
e hidrojateamento: normas PETROBRAS N-6 e N-9,
normas NACE No. 5, NACE VIS 7, NACE VIS 9,
NACE TM 0170 e
SAE RP J444a;
4 4
- superfície galvanizada: norma PETROBRAS N-1021;
- materiais e equipamentos utilizados;
- padrões de preparação: normas ISO 8501-1 e ISO 8501-2;
- complementação da limpeza de superfície:
- fosfatização;
- “wash-primer”;
- “primer” de alta aderência.
n) Principais métodos de aplicação de tintas:
- aplicação a trincha: norma PETROBRAS N-13;
- aplicação a rolo: norma PETROBRAS N-13;
- aplicação a pistola convencional: norma PETROBRAS
N-13; 4 4
- aplicação a pistola hidráulica (“AIR LESS”) norma
PETROBRAS N-13 (pulverização sem ar);
- noções sobre pintura por imersão; pintura eletroforética e
pintura eletrostástica.
o) Aplicação de esquemas de pintura:
- familiarização com as normas PETROBRAS N-5, N-6, N-9 e 2 2
N-13.
p) Esquemas de pintura:
- conceitos básicos;
- esquemas normalizados pelas normas PETROBRAS: N-2, 2 4
N-442, N-449, N-1019, N-1192, N-1201, N-1205, N-1374,
N-1375, N-1550, N-1735, N-1849 e N-2441.
q) Retoques em esquemas de pintura. 1
r) Aquisição técnica de tintas. - 1
s) Inspeção de recebimento de tintas. 0,5 1
(CONTINUA)
10
N-2004 REV. C MAI / 2007
(CONTINUAÇÃO)
Carga Horária
Assunto
Nível I Nível II
t) Controle de qualidade da aplicação do esquema de pintura,
execução e aparelhagem:
- inspeção visual da superfície antes e após o seu preparo
(incluir caracterização do grau de oxidação inicial e do grau
de limpeza após o preparo): norma ISO 8501-1, norma
PETROBRAS N-1204 e norma ASTM D 610;
- determinação da granulometria da areia: norma
PETROBRAS N-9
- determinação da presença de impurezas na areia: norma
PETROBRAS N-13;
- determinação do perfil de rugosidade: normas
PETROBRAS N-9, N-13 e N-2136;
12 12
- medição da espessura da película seca: normas
PETROBRAS N-13 e N-2135;
- aferição e calibração de instrumentos de controle;
- verificação da cor do acabamento: norma
PETROBRAS N-1219;
- teste de aderência da película: norma ABNT NBR 11003
- teste de descontinuidade no esquema de pintura: normas
PETROBRAS N-13 e N-2137;
- medição da umidade relativa do ar: norma PETROBRAS N-
13;
- medição das temperaturas ambientes e da superfície:
norma PETROBRAS N-13.
u) Falhas de aplicação na pintura/defeitos da película:
- escorrimento;
- espessura irregular;
- pulverização seca (“overspray”);
- poros;
- descascamento;
- descolamento;
- fendilhamento/craqueamento;
- sangramento; 4 6
- crateras;
- impregnação de abrasivos;
- inclusão de pelos;
- enrugamento;
- empolamento/bolhas;
- empolamento/gizamento;
- grau de corrosão;
- calcinação.
v) documentação do Sistema da Qualidade da pintura:
- procedimentos de execução de pintura;
- planos de inspeção/lista de verificação;
- procedimentos de inspeção; 10 16
- relatórios de inspeção e de não conformidade;
- certificados de qualidade das tintas e de conclusão dos
serviços.
(CONTINUA)
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N-2004 REV. C MAI / 2007
(CONCLUSÃO)
Carga Horária
Assunto
Nível I Nível II
w) Segurança:
- cuidados no manuseio;
- problemas devidos ás aspirações ou contato exagerado dos
2 2
produtos;
- ventilação adequada;
- equipamentos de proteção individual.
______________
/ANEXO A
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As atividades descritas a seguir referem-se ao inspetor nível II. Para o inspetor nível I
excluem-se as atividades sublinhadas.
a) esquemas de pintura;
b) especificações de tintas;
c) aquisição técnica de tintas;
d) inspeção de recebimento de tintas;
e) especificação de métodos de ensaios e testes;
f) preparação de superfícies;
g) aplicação de tintas;
h) execução de ensaios e testes de película de tinta e superfície;
i) controle da qualidade na aplicação de esquemas execução de pintura.
A-4 Interpretar e emitir parecer quanto aos certificados de controle de qualidade de tintas.
A-7 Efetuar a verificação das condições ambientais que interferem com o preparo da
superfície e com aplicação das tintas quanto à temperatura da superfície (durante o preparo
da superfície e aplicação das tintas), temperatura ambiente, umidade relativa do ar, ventos e
chuvas.
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A-15 Verificar se a aplicação das tintas está sendo feita pelo método de aplicação
adequado (trincha, rolo, pistola convencional ou pistola sem ar).
A-16 Verificar se estão sendo obedecidos os intervalos entre demãos previstos nos
esquemas de pintura.
A-18 Verificar se os retoques na pintura estão sendo feitos com procedimentos, adequados.
______________
/ANEXO B
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A e B
Não existe índice de revisões.
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
_____________
IR 1/1