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Paleografia Portuguesa Basica ZN TN. indice aleografia Portuguesa A€scrita Processual eEncadeada ‘ABseritaltélicaou Bastarda Introdugao «... HADois Grandes Desafiosna Paleografla NotasHistoricas ‘A_Lingua Portuguesa Burma LinguaLatina Existem Poucos Registios de Valor Gencalégico Datadosde Antes de 1500 ‘Tradejonalmente,« Benita Foi Casicada os OALEDELO see (OAlfabeto Permaneces Virtualmentetnalterada ‘Termos Latinos Pouco Conhecidos ....-. ENecesséria uma Compreensio Acerca dos “Termos ArCal008 «.-- Varagdeona Ortop. ei Duas ConsoantesIguais ~ Ronaiee ovreny 3 aR pap ¥ Estudodo Texto Modelo 1,263 mers Texto Modelon® 1 Texta Modelon® 2. Texto Modelon® 3 Assuntos Especiais Pomtuagdo s... 7 Bmosno Texto Original... SD ar Separatioou angio de Pains Y Texto Modelon® 4... Shia v7 Abreviaturas ‘Métodos de Abreviaturas.... Texto Modelon® 5 Texto Modelon® 6 ‘Muitas Abreviaturas Foraan| ‘Transcrigiode Caracteres 24 ‘Texto Modelon® 7 26 ‘Transcri¢dodo Texto Modelon® 8 28 ‘TextoModelon® 9... i 31 Bibliografia eccecnseeese cseenes 86 Paleografia Portuguesa (A Paleogratia pode ser definida tanto como escritosan- tigos, ou o estuda de eseritos antigos} Qualquer pessoa ‘mpeneda em pesquisas genealdgieas deresistos ports- ‘gucses antigos, necessitard de saber ler, entender e trans- crever tals registro. (Acapaidade de ler eeerverpaleogaiaexige das nbidSes importantes fl saber anor os carecees Ap documento ogina para cartttes como» aicata ‘ce mas familatzads, 2 aber dente sabre Tapiee wadnvno ene do gio) ((siém dessas duas habilidades mais importantes deve- sos também ser eapazes de interpreta os sinais de pon- ‘tagdo usados, separax ou unit palavras que no foram se- peradas ou unidas no texto original, ler etranscrever nie ineros, sdentfiesr eros no texto originale, finalmente, ‘bter, através de tudo isso, o significado do texto) (é-claroque cada pessoatemum estilo onmétodode es. ‘rever 0 qual &inieo, No entanto, tem sido possivel, no ‘decorzer da hist6ria, reunir em grupos ou estilos dent ‘dos, muitos desses métodes individuais de escrta, Tais estos podem varia de epocaa época, de paisapats, e até ‘mesmo enttetipos diferentes de documentos. Entretan- {o, uma vez que se tena aprendido as carateriscicases- peciais de qualquer estilo, deveriamos ser capazes de ler ‘Qualquer documento eserito naquele estilo, usando para ‘So, de um esforgo apenas ligelramente maior dorequeri- do para ler os aruaisexilos de caligrafia. Neturalmente, sind terlamos que ldarcom variacbes aquele estilo, mé caligralia,tintadesbotada ete. Mas o segredo de poder ler ‘qualquer estilo determinado de caligrafiasimplesmente Ser capaz de reconhecer as caracteristicas daquele estilo) (Os estos tfpicos da thera eIbero-América se origina ‘am do alfabeto romano, usao desde pouco tempo antes a Gpoca de Cristo. No inicio, tal alfabeto consist de 21 leas: A, B,C,D,E,F,G,H,1,K,L,M,N,O,2,0,8,8,, VeX. Asleuas ¥e7 foram adicionadas aproximadamen- teem 30A.C. Desde aquele tempo tem havido muitoses- tis diferentes, oumoditicagGes de estilo que foram ado- ‘ads, rejeitads, modificados e remodificados, Esses es- tiles foram agrupados eclassfieados.e incluem, entre ou- ‘10s, acaligrafiaCarolinea,resultantede umareforma in- twoduzide durante oreinado de Carlos Magno, acaligrafia Gétice, acaligrsfia Coresa, acaligrafiaSecretiriaeacali- ‘rafiaSecrecéria Eneadeada. Devemos chamaraatengio para fatode que comoem rmuitas outras dsciplinas, a eategorizario pode ser peri asa. fconveniente quesejamos capazesde classificares- Ses virios estilo em grupos e darlhes nomes e titulos. Entrctanto, logo que se chia uma categoria ou um grupo, automaticamentesurgem duvidas quanto ase um estlo pertence geste ou aquele grupo, ouse estéem algum lugar ‘omeio. Como Eduardo Nunes explica: "A classificapdo das letras €tum sito sagrado, mas ao qual, atualmentet0- dos os paleGgrafos desejariam poder furtarse...; porgue, tanto a terminologia (base da classificagdo), como a pré- pria metodologia(postulado ds terminologia| se encon- {tam em plena crise de refundigao," (Nunes, Eduardo, bum de Paleagrafa Portuguesa, Vol 1, Lisboa, Portugal: Instituto de Alta Cultura, Universidade de Lisboa, 1969, p11] As categorias, no entanto, so convenientes e por ssa razlo soe continuarso a ser usadas, Uma vez que a maioria dos registos de valor gencal6- slcoma Iberia e Theo-América,ndo foram iniciados até 0 principio do ssculo XVI, somente os estilos predominan- ‘estusados desde aguele tempo nosintcressam. Nesses es- to inclutdasacaligrafia Secreta, a caligyafia Secretaria Encaddeada ea leeles, as quais so brevernente deseritas ‘has passayens que se seguem. A Escrita Processual e Encadeada “A eserita processual ¢ eminentemente cursivs, per ‘mitindo dessa forma aos escreventes, grande liberdade no tagado, Como conseqiiencis, surgiu a degeneragdo da le- ta, sendo dificil encontrar, eta toda a paleografia latina e icacoes nas linguas verndculas, uma eserita com tantas formas divergentes como 0 & a processual. A pri- _meira vista, 0s variados manuseritos examinedos por pes- soas que ndo esto a par do tracado da escrita processual, podem levar 8 conclusio de que se trata de varios tipos de cescritas. Omotivo paratal, équeostiposde caligrafia pro- ‘cessual oscilam entre 08 parecidos 2 cortesa, que ainda ‘mantém algumas das formas anglicanas herdadas da g6ui- cca cursiva — da qual se originou — até 0s extremamente redondos da caligrafia encadeada, sendo esta altima de- senerariodo ciclo —cortesa—processual eencadeada.”" (Aurélio Tanodi ~ interpretacto Paleogzdfica de Nomes Indigenas, Cérdoba, Argentina: Editer, 1965, p. 38.) A Escrita Itdlica ou Bastarda "“O ensino sistematico constitui uma das principais caracteristicas da escrita bastard... Oscallgtafos do sécu- Jo XVII e anos posteriores, seguiam a escrita itdica ou bastarda, porém, com pequenas modificagies. Os escre- ventes tiveram entdo exemplos ealigratos aos quais po diam recorrer eo ensino dispunba de bons mantais. Apesar do ensino sistemstico e dos exemplos caligrati- ‘cos, em todos aderiram extremamente a formagao ca. ligrafica. Havia pessoas que aprendiam a escrever sem ha- ver tomado cursos especiais, isto é sem passar por um saprendizado sistemtico. Outras, emboraofizessem, de~ -Reneravam suaeescrita pessoa, afastando-se dos preceltos aligrificos, devido a ser acaligrafiahastarda um tipo de ‘serita cursiva usada para uma grande variedade de ma- nuseritos. Dessa forma, encontramos na mesma regiio ¢ €poca, manuscrtos de diversos aspectos — desde os alta- ‘mente caligrificos até os extremamente descuidados. Is ‘0 dependia de muitos fatores: apericia grifiea do apren izado,aintengto com que se confeceionavaomanusri- to, aimportincia do mesmo, oaspectoextemoc sua corm posi¢do interna ete Bm geval, aescrta bastarda é multo matsclaraclegivel do que a processuial ou a encadeads, nao obstante, exis- {tem textos que apresentam sérias difculdades © reque- rem estudo especial.” (Aurélio Tanodi, idexa, p. 40.1 Introducao Cada pessoa tem um método inico de eserita. Bsses virios métodos podem ser agrupados em estilos.Estilos variam de época para época, de pais para pais, epodem va- rar até mesmo de um tipo de documento para outro. O3 estos utilizados em séculos ats podem variar tanto d- gueles que usamos atualmente que se torn dificil lélos. Orstudo deestilosdeescrita cacitneiada interpretacio ¢ dda compreensio de documentos antigos échamadode pa- leografia, (14 Dois Grandes Desafios na Paleografia Dols grandes desafios envolvidos na leitura ena trans. crigdo de caligrafia antiga so: 1) ser capaz de transcrever as letras e o5 niimeros do documento original para um estilo com o qual voce esteja mais familiarizado; 2) ser capaz de identifica as abreviaturas usadas no texto do registro, ‘Alem desses dois desafios voce deve ser eapazde 1) in- texpretar o8 sinais de pontuagio usados; (2) separar ot ‘unit palavras que ni estcjam separadas ou unidasn0 tex- 10 original, (3) Jere transcrever nimeros; (4) identifcar palavras que sio escrtas de mancira diferente da que se- ‘am em portugues moderno, (5) identificarerros no tex 10 original, e (6 deterrpinar o significado de termos nao faxniliares ou arcaicos, (Cada um desses desafios sera abordado nesta apostila, Aintengdo desta apostllaéadeservircomointrodueso Aapaleogrtiaporugaesa, Etude o material por completo tice cpacitarsacomecara pesquisegenelopiea, deou traforma, serail ler osregistos, Se voce iver interes- Se ou nceesidade de tornarse mais expenente nasa ha tilde em lerreisros antigos hs wmabibliogsisno- tala no final desta aposla. Voo8 deve ula para cont ‘usr seus estudos. Ha, entietanto, apenas uma mancita Aas tomarse pento emer eanserever documentos por tages antigo, atraves da pitics.Ertao inclakdoe ‘esta apostla textos para prascar Use oe quando voce 0 tver dominado, pratique usando outios textos org ais. Se vor® pest, logo sed capa deer qualquer do ‘mento portugues ato. Notas Histéricas A Lingua Portuguesa E uma Lingua Latina COsestilos de eserita encontrados em Portugal eno Bra- sil tém sua origem no alfaheto romano. Os romanos ocu- ‘param a peninsula ibérica[Espanha e Portugal} eproxima- Gamente do século ML A.C. até a queda do lmperio Roma no, durante o séeulo V D.C. B claro que outros grupos, além dos romanos, contribuiram para a formagao da lin- gua portuguesa. Originalmente a peninsula ibérica foi he bitada por um grupe de pessoas conhecidas como Celta- -Thézicos, Esse povo foi conquistado pelos romanos. De- pois dos romenos vieram as tribos germanicas edepois os ‘mouros, 0s quais deixaram evidencia de seus costumes, rio apenas na linguagem, mas também na cultura dos ibéricos. Todavia, a despeito dessa influtncis, a Lingua portuguesa permancceu sendo uma lingua latina, © € principalmente aos romanos que ela deve sus origeim, Existem Poucos Registros de Valor Genealégico Datados de Antes de 1500 La pelo aéculo XI os: declararam seu pats ‘umreino c lapelo século XIlfelesexpulsaram os mourose festenderam suas fronteiras até sua atual localizagao, Registros tém sido conservados desde a formagio do reing de Portugal. Entretanto, umas poucas evidéncias ‘seritas restaram daquele remoto periodo. Foia partir do ‘século XVI que os padres paroquisis da igrejacacslica fo- tam solicitados a comepar a registrar batismos, casamen- tose falecimentos, Esses decididamente slo os registr0s _genealdgicos mais valiosos em Portugal e no Brasil. Du ante oséculo XVIoutros tipos deregistrosde valorgenea- [gico também comegarsm a proliferar. Poressa razioes- ‘ta apostila nao s6tratard dos estilos de eserita usados an- tesde 1500, como também dos estilos pés-1500 encontra- dos em registros de valor geneal6gico. Parauma descricio completa deles consulte "Registros de Valor Genealégico fem Portugal’ [série___n?__|e "Registros de Valor Geneal6gicono Brasil’ [série _n ambos publicados pelo Departamento Genealigico. ‘Tradicionalmente, a Escrita Foi Classificada em Estilos Desde que a paleografia & considerada uma cidncia, smétodos individuais de escrita tema sido agrupados em es- tilos, Algumas vezes éconveniente fazer isso edarnomes asses extilos. Fes incluem, entre outros, acaligrafia ca- rolinea, agotiea, acoresa, asecretéra, aSeeretiria enca- eada e aitalica. Se vocé esta para se tomnar um perito na Teitura de registros de todos os periodos, seré necessério lum conhecimento de eada um dessesestilos. Todavia,as- sim como com muitas disciplinas, a eategorizagdo pode serperigosa. Automaticamente surgem peryuntasdo tipo ‘ge certos catilos pertencem a umm grupo oul a outro ou & algum entre eles” Como Eduardo Nunes cxplica:"A clasiicapo da le- tras ¢um ritosaprado, mss oul, eroslmente, todos os pledges deacariara per fartat- se, porgue, tanto a Snoop nc diva) coin ara me todalogia fpostulato da termincloga) se enconfam em lena criscGnrefutiqa. (Nunes, Eduardo ~ Albom de Patcogalie Portguess, Vol 1, Lisboo, Portugal: nstitae tode Ata Cultus, Universidade de Lisboa, 1968, p11) Porseresse caso, ¢comoamaioriadosregisttosde va Jor genealégico no Brasil e em Portugal sungem apenas a partir de 1550 (quando um on dois estilos predominararn sobre 0s outros, esta apostila nfo procurara identificar 0 estilo usado em eada documento. Ao inves disso, voce es tudard as técnicas es métodos usados necessatios para se tomar famillarizado com qualquer estilo. Depois, utilizando-se dessa técnicas, poder adquini as habilida des bésicas necessirias para lere transcrevera maioriados registros usados na pesquisa genealégica portuguesa, O Alfabeto O Alfabeto Permaneceu Virtualmente Inalterado Originalmenteo slfabeto romano era constitutdode 21 letras: A,B, C,D, E,F,G, H,1,K, Ly M,N,O,B,Q.8,8,T, VeX. Aproximadamente em 50 A.C, foram adicionadas as letras ¥ ¢ Z. Desde aquela época tem havido muitas ‘mudaneas nas linguas latinas ena maneira deescrevé-las, muas alfabeto, com poucas exceeoes, permaneceu inalte- rado. PoressaTazio, uma vezque voct tealaaprendido as faracteristicas unieas de qualquer estilo de escrita e su pondo que voce estejafamiliarizado com 0 vocabuliro € om a gramatica usados na época da escrta, voot deverd ser capaz de ler qualquer dacumento escrito naquele es Jo, com um esforgo levemente maior do que levaria para ler os estilos de eserta de hoje. ‘claro que voe® ainda assim terd que lidar com mi gra- fia, vinta borrada falta de informagio. Achave, porém, € ser capa dereconhecer as caracteristicas do estilo usadas pela pessoa que escreven o documento. A AEA oF A 44 a tts GEeC4 cege a aF ow B b Cc a Quase todos os exemplos seguintes de letras foram ti+ rados diretamente dos exemplos de textos usados nesta apostila. Houve, ¢ claro, muitos outros estilos pessoais usados por mihares de escribas atravésdo curso de quatro ou cinco séculos. Aprender todos levaria uma vida intei- +a. Esses exemplos devem ajudar adar uma idéia de algu- ‘mas das muita varies. Estude-os cnidadosamente Fecorraa esta segdofreqiientemente enquanto voce prati- caorestantedaapostile. Amedidaque voet continua sett estudo de paleografia ou quando voce comerar sua pes- ‘quia em regisros origina, serd bom adicionar aessalis: taamostras de letras que provaram ser especialmente di- ficeis para voet. Dessa maneira voct estaré compilando seu estoque particular de letras, ao qual desejar recorer, Voce também poder vir a decelar praticar aescrita de algumias das letras que sto dificeis para voe® wanscrever, Isso pode ser feito numa folla de papel separada. Ese também € uma boa déia quando se encontra uma combi- nacao de letras que Ihe seja nova ou estranha, Escrevendo asletras vocé entenderd melhor oestilodo escribaesexe- cordard dele por mais tempo. DOIS49 dPQgeh4aI DvP 2 (Ot eS EF a A eA tL ae o4f9 a a H# 7 hrerkecfeural 1! 7D iivn ee eF 74 AP2g StI SD KAA 2 arnt ets §LLAI8 fie LS sf ZF E€ FAB a ew Dw $e eee vt wy 2 sis 6 = A en A xX Y Z # xX xe Geninent ul ay mintsolo Vez 7 Geralmente igual a0 2 mimisculo we) 2 Bs Termos Latinos Pouco Conhecidos E Necessaria Uma Compreensao Acerca dos ‘Termos Arcaicos Ao ere transcrever registros portuguesesantigos, éde ppouco valor ser caps de decifrar as palavras senao se sabe seu significado. A seguir damos uma lista de palavras e suas definigdes que voe® deverd encontrar na sua pesqui- ‘a. Alista inclu também termos latinos. Voce certamen- tedesejara fazer adigdes ela sempre que cruzarcom uma palayra nova, que The seja desconhecida, autode ......01 um processo piblico no qual aque- Jes actsados pela Inquisigaa foram. sentenciados banhos a publicaglo da intengia de casar- “se, requerda de todos os casais, circa tum termo latino que significa “aproximadamente”” cofradia.. geralmente ¢ uma misceldnea de registros de igrejadairmandade re- ligiosa lea eristdonovo ja. getalmente refere-se 40s judcus {que aceitaram serem batizadas na religiio catdie carla ‘uma corte religiosa desobriga sgeralmente referee a0 censo ecle- Sidstico realizado com 0 proposito de desobrigar os membros da paro- ‘ua das obrigagoes da confissio 2 cexlicentiaparoebi foge fregues infacieecclesia Iinquirigio inguisigto mulato natural parvulo visitagie tum termo latino que significa “com lieenga do pace paroguial" ‘casa ou pertencente A cass pardquia 1 tum term latino que significa “na ‘grea ‘um inguézito ou investigagao 1 inquisigao 1 uma giria usada pejorativamente para designar "judeu” 1 mistura de negro com branco natural d, local de nascimento crianga limite, tempo estipulado 1, acusad, eriminosa éu, acusado, erlminoso guard fermo latino que sgifce lum registro eclesidstico de vistas do padre paroquial as casas dos ‘membros da parégquia, Variacdes na Ortografia ‘Um dos desafios envolvidos na leitura ena compreen- ‘siode doctumentos antigos 60 de identiliear eorretamen- te palavias que eram escritas de maneira diferente da que ‘ao hoje. Algumas veres essas variagbes na ortografia po- ‘dem ser insignifieantes. Outras vezes podem resultar nu- rma palavea quase que indecifrivel. Entretanto,felizmen- te existe quase sempre um padrio para tais variacécs. Uma vee que voc’ se tore familiartzado com esses pa dlrées, os problemas causaidos pelas variagbes de ortogra- fia praticamente cessario de existir. A Letra “A” Aleta" quase parece estar fora do fuga no pore aus corent, dese que ¢raramente prominciads. Por {roe acto niv¢ mais sada em mites palavras que ates {eam csenitan com "hi" Porexemplo,aspalavas um’ © "uma" eostumavamn ser exeitas “hum”. "huma” CConlocme pode servistono texto modclon® 1, ins 3,6 YrosnomesCatarinae Tomasiacram snteridrmentet- Sritos com um Hef” Wbrmakea CObviamente existem algumas palavras, como ho- mem", por exemplo, nas quaisa letra “h éutilizada até hoje, embora ndo seja pronunciada. As Letras “I” € “J” Essa letras eram freqiientemente usadas de modo per- smutavel no portugues antigo. Mesmo apos seu uso estar bem definido, muitos eseribas no fizeram disting3o en- teas duas letras no que diz tespeito& sua forma. Extrat- ‘mos o nome Izabel de fesus do texto modelon? 1, linha: JSrabeldle Sons Note que 0 “I” e o “foram escritos da mesma ma- 13 Duas Consoantes Iguais (© uso de duas consoantes iguais juntas é muito co- ‘mum nos primeiros registros portugueses. Os exemplos abaixo, rtirados das linhas 3.e 5 do texto modelo n® 2.¢ Gaslinhas5e7 doden? 3mostram quatto variagbes desse tipo: ane ells Os dois “F', Yate” € 1" era "oferta" ‘nela” 40 agora sreaicos, Entretanto, os dois "ss" em "vmissas” ainda sfo usados, Voc® encontrard muitos ou twos casos enquanto estiver pesquisando registros porta sgueses antigos. Muitos deles nio sio mais usados. Toda- Via, ha poucos casos tals como os com dois "s's” e dois, ‘que ainda continuam em uso oy" ey" © alfabero latino antigo nao possuia a letra 'u". No seu lugar era usads a letrs "v" em todas as palavras onde hoje tanto umm "tu" como um "v" seria usado, No texto modelo den? 3 voce repararanas linhas 1,4, 6,7e8.aspa- lavras, nove’, bua’ (uma), vinho", “duas”, e "ver: dade", respectivamente. Repare que nos exemaplos abai- ‘x0 todas as cincopalavras foram escritas com oque parece Secuma mistura de "ve" frre win ko Ivf var Ged. Esse costume & muito comum nos registros portugue- sesantigos ede fato pode ser encontrado em alguns textos dos séculos XVII e XIX, ey" As Tetras "i" “y"" e&m sido usadas de modo permutd vvel em registros portugueses desde os tempos mais temo- tos até o século XIX. Vocé notara novamente no texto ‘modelo den? 3 as palavras “‘esiueito”, "“deixou", “icois”, ""peixes", ‘ase Vasinet"' naslinhas?, 4, 5,6, 7 €8, respectivamente. Nesses exemplos as letras" € "*y""sio usadas em palavras que no portugues corrente se ram eseritas spends com a letra" roe doine, fy ogre _Bimteressante notar que nos exemplos acima tanto os ra We esas letras ndo'sio considcradas parte do alfabeto por. ‘tugués corzente, O""y" foi usado atéha pouco tempoe vo- co enconcrarifrequentemente nos registrosantigos. En twetanto, 0k" eo "w" nunca fizeram parte da lingua e sto usados somente em palavras ou nomes estrangeiros Estudo dos Textos Modelo 1,2€3 A medida que eativer estudando os textos modelo se. suites, preste atengao nos exemplos que foram sponta ‘losnos pargrafts precedents. A tanstrggo corre Decilaemeadamoadelo Esta eadaum dele, recorendo {Xanserigo quando necessano, até que comsya Ter cada ‘exemplo sem a shud da tanseriao. ‘Texto Modelo N? 1 Este texto foi retirao do filme n® 1.103.741, item n? vel na biblioteca do departamento Geneal6g 1 AZ tb Umhe 3 2 bfe Mite 9 » Mba NO { “enteges 3 Grane debika WG. 4 Mk ee = Whee ns + e 6 MG herce se E ge 7. S20 S absac” : Pande Baye =e 2 TTRANSCRICAO DO TEXTO MODELON? 1 1. M¢.Glié’ Monts? Mi? deJezus 7. Joio Cabral 2. Me de Andre Tzabel de Jezus 8. An!?Dias Xingre 3, Cosme de Souza Cather!*de Sena 9. Fran® Glis 4. Meche ‘Anna dos Santos 10, Jodo Gliz, 5. MS rt ‘M# da Conceygio 11. Jol Chis Teyxr? 6, Méde Souza Cather*+de fezus 12. Joze Rois Texto Modelo 0 texto modelo. ‘mos da Paréquia de Nossa Senhora da Natividade, Faial, ‘Thomazia M? M? de Florenca Dom® deJezus M2 Jozepha M# da Payxto Quit? Maria ‘n° 2 foi retirado do registro de batis- Esse livro est num filme na biblioteca do departamento Santana, Distrito de Funchal, Portugal, vol. B+, p, 91 21. sag %. SS eo Hey crash ( (lave & Gears a Genealégieo, filme n® 1.104.546, item n? 1. TRANSCRIGKO DO TEXTO MODELO N¢ 2 1. Em os vinte, e outo dias do mes de 2, Fevereyro de mil, e ete centos, e quaren- 3. tae sinco annos eu Antonio da Sylva 4. Vieyra Vigario nesta Parochial gz? 5, de Nossa Senhora do Fayal, nella Bap- 6. tizey, e puz os Santos oleos, a Antonia 7. qnasceo em vinte, e hum do dito 8, mes filha de Sylvestre de Jesus da 9. frequezia de Santa Luzie, ede sua mu- 10, Iher Anna Maria de Souza desta freg? 11, emoradores nas Covas, neta paterna de ‘Texto Modelo N? 3 © texto modelo n® 3 ¢ do registro de batismos, casa- mentos e falecimentos da Paréquia de Nossa Senhora da Graca, Estrcito de Camara de Lobos, Camara de Lobos, 12, Manoel Goncalves, ¢ de sua mulher Fran- 13, eisea Gomes da dita freg? de Santa 14, Lutia, e materna de Manoel de Preytas, 15, ede sua mulher Ignacia de Souza des 16. ta freg*,fordo padrinhos Antonio 17. Ferreyra, q comigo assignou, e Luzia 18, de Souza, de g fiz este termo: era ut 19. supra 20. D. Vigt Ant da Sylva Vet a, Depadr’ Ane + Bat Distrito de Funchal, Portugal, vol. Ml p. 108. Esse livro cestinnum filmena biblioteca do departamento Gencalégi- co, filme n? 1.102.727, item n? 1 TRANSCRICAO DO TEXTO MODELO N° 3 1. Em nove dias de mato de 85@ falocco nesta fequesia 2. docstrejrosobrecararadelobos Honor aionsomolher 3. de sebastio mia ogaleguo, conesedse sacrametada 4. efer hud sedula em g dejou ese fisese seu marjdo 5. ha officio de tres licojs offertado com m® almude 6. de vinho, ¢ res peyxes, ¢ hu tostio de offerta 7. eduas missas resadas por sua alma e por as), 8, ser verdade asiney aqui ese 9 de maio de 1583 % Ant® giz 16 Assuntos Especiais Conforme foi visto na segdo anterior, a ortogralia nos rogistros portugueses antigos era muitas vezes irregular. ‘Isso em parte era devidoa falta de regras formalizadas falta de formacao escolar entre aqueles que fizeram os re sistros. Fssa situarao melhora nos registros mais recen- tes. Entretanto, a ortografia € apenas uma indicacao de problema entre tantos outros. Esto inclutdos a pontus- G40 inconsistente e incorreta,erros no texto original, se paragio c unio de palavras que no deveriam ter sido se paradas ou unidas, e uso de algarismos romanos. Leia todo o texto modelo seguinte,recorrendo trans quando necseedio. Apo atratscrgtohatama snd lise do texto epontando alguns dos problemas que voce cenamente sentra. Estes problemas sf0 tipicos ¢ sto sma inieagio do que se espera encontrar na aorta dos registos portugueses amigos Pontuagio ‘Um dos problemas dbvios com esse texto € que esta num parafo Ocoeg tempi een zenteporvirgula, posto wirgulae wavessdoilen, mas ao ha periodos, © eseevente parece nao entender com pletamente quando e onde usar a pontuagio. Entetanto, ee80 don travessdes/bifens, ele geralmente pbc de pontuseao onde ceorreria uma pasa natural ‘ta sentenga Pare ndo haver nena 280 pera 20% ‘sadn eavesey/iens Hwee Cla, pe {a sepa uma palavra no final da lina, mas também 08 ‘sou eazoutzosigares onde sparentemente nao ham Fangio. elismente nese caso o sentido do texto azo. ‘elmente claro apsardapontuagio. Entrtant, pont {Ho eatentemente €um problema. E, ocesionalments, ‘seat do texto pode ate mesmo scr modiieado por ‘causa de pontuagio deficient Erros no Texto Original Os conservadores de rexisttos portugueses antigos ‘eram humanos e capazes de cometer erros tao facilmente ‘quanto o somos hoje. Infelizmente os erros deles podem ‘iuitas wezes nos causar grandes problemas 20 fazermos ‘pesquisa genealéigica. Um dos erros mais frequentes ¢ 0 7 derafiaincorretadenomes. Nonosso textomodelo, édi- fic saber se um nome foi grafado incorzetamente a me- ‘nos que existe um outro documento contendo © mesmo ‘nome com o qual uma compara¢ao possaserfeita. Qutras ‘reas onal ertos podem ser cometidos so datas, endere ‘gosresidenciais, etc. F importante lembrar quecmbora a Informagdo formecida provavelmente esteja correta, cla ainda assim pode ter sido escrite de maneiza erada, claro que grafiaincorreta pode ocorrer em qualquer lugar no texto do registro. Embora geralmente no seja ‘um problema tio eritico com palavras como com nomes, bom ficaralertae ser capaz de reconhecer palavras mal ‘rafadas onde quer que elas ocorram, ‘Separaco ou Juncao de Palavras ‘Uma das dificuldades mais comuns a0 tentar decifrar textos portnineses antigosé a separagioou jungao impre= cisa de palavras. Por exemplo, ao lero texto modelon? 4, as duas palavras seguintesretiradas das linhas 4e5 deve ter provado serem dificels para voce: Certamente elas serio diliceis até que voc perceba aque a iltima letra em cada caso é na verdade am "c"” ‘maidsculo que pertence & palavia seguiate: Que Voc# sem dtivida noton problemas similares nos ou- ‘tos textos modelo. Muitas vezes quando uma palavra pa rece dificil voet descobrrd que, ouela oi untada com ou: {rapelavaimpropriamente,ou odeveria te sidoendo 0 i On APG. es Qe ariten. 7 One Texto Modelo n? 4 O texto modelo n? 4 € uma c6pia de uma certiéo de nium filme na biblioteca do departamento Geneal6gico, casamento registrada na Pardquia de Calheta, Funchal, filme n? 1.103.853, item n° 1. " Portugal. Foi retirda do vol. 6, 1774-1787, p 1, que estd 10. 1 2 13. ¥. 15. 16 ". 18. 19. 20, a. 2, 2, 2 25, 26. 27, 28, "TRANSCRIGAO DO TEXTO MODELO N° 4 1, Bm — os Sete dias do mes de Maio 2, de mil Sette Centos Seienta€ quatro 8. Annos; eu Manoel Jose Pereira 4. vigaio nesta Colegiada da ler? 5. da villa da Calheta, Sendo pri 6, meizo corridos os — banhos na for 7. ma do Sagrada Concilio Tridentino, 8, e Constituigso do Bispado, e nio ha 9. vendo impedimentoalgtim, a 10, sesti ao — matrimonio, que in- 11. facie Beclesia inte se contrahirdo 12. Antonio Gomes Preto, filho legitimo 13, de Manoel Gomes Pretto, ede sua 14, mulher Antonia da Sylva do Es- 15. w pitit Santo, Com — Antonia Ma ria de JEsos, weava de Manoel ‘Alvar, filha legitima de Fran- isco Gonsalves Maosempo,¢ de sua mule label Rodrigues to dos natursis desta freguesa smoradores elle no Lombo do Bra zi, ¢ella no- do Salam; ¢ foram ‘Testimunhas, slem de muitos que ssestirio, foam Antonio de Cenha, Manoel Femandes; que co” ‘igo asinario era ut supra Vig? M'Jose __ Joam An? de Canes Abreviaturas Conformemencionadona introdusio, a tarefsdeiden- tificar abreviaturas € um dos maiores desafios na tentati- va de compreender textos portugueses antizos. ‘Métodos de Abreviaturas Existem diversos métodos de abreviaturas nos regis- tos portagueses antigo. Entre eles esti: 1. suprimir letras, ooo 3. usar sinais grafices, 4 usar letras sobrepostas; 5, adicionar letras ou niimeros. ‘A familiaridade com esses métodos € uma das chaves do sucesso em identifica essas sbreviaturas ‘Todos os métodos acima serdo discutides nestasesaoe cexemplos de cada um deles serdo dados dos nossos textos modelo. Suprimir letras €0 primeiro método de abreviatura. A abreviacio de palavras implica em tomé-las mais curtas. ‘Uma palavra nlo pode ser encurtada sem se suprimir al- sgumas das letras. O segundo metodo, o uso de um ponte [,J,€um dos mais usados. O ponto geralmente écolocada ‘no final da abreviatura e implica que est faltando algo, Esses dois métodos so ainda os mais comumente usados hhoje em dia. Os dots exemplos seguintes do texto modelo dde n° 5, linha 1, mostram esses métodos. A palavra "dita" foi abreviada suprimindo-se as letras "i" €''a"" © adicionando-se um ponto,ficando entio "t.".A palavra "Reo" foi abreviada suprimindorse as letras "e"" €'"0" € adicionando-se um ponto, resultando em "R." A h O exemplo seguimte, retirado do texto n° §, linha 4, ilustra 0 método seguinte, 0 uso de sinal grafico. Nesse fexemplo as letras "nos" foram suprimidas da palavra "anos”.Um ponte oi adicionado e um til | fol caloca- do sobre 0 a, resultando na abreviatura "i." > Os exemplos seuintes, retirados do texto modelo n° 6, linhas 5 7, ilustzam o método de usar letras sobtepo: tas. No primeiro exemplo a abreviatura aparece como ‘Cn?"", Muitas letras foram suprimidas e 0 "a final oi sobreposto. Essa abreviatura provevelmente representa.o ‘nome Catarina. No segundo exemplo as letras ant" fo. zam suprimidas donome ‘Manuel’ eas letras finis "el" foram sobrepostas, resultando na abreviatura "M*". No- ‘te que em ambos 0s casos 0 ponto foi colocado embaino das letras sobrepostas. Esse ¢ 0 procedimento normal, ‘quando um ponto é usado com letras sobrepostas. Cnz chef O cltimo método, ode adicionar letras ou niimeros, & ‘mostrado através dos exemplos extrafdosdas linhas 2, 7e 8 do texto madelo n° 6. No primeiro exemplo o nome Coutinho" foiabreviado suprimindo-seasletras "inh", sobrepondo-se ltimo “o" eadicionando-se um ‘tex. fra, resultando na abreviatura “'Coutt?". No segundo ‘exemplo, a palavza “novembro” foi abreviada suprimin- do-seasprimeiras cinco letra, ‘nover”,adicionando se ‘omimero "9" esobreponde-se o iltima "0", resultando abreviatura ‘9br°". Otereeiro exemplo similar. Dest vez ¢ palavra “outubro” foi abreviada suprimindo-se as Quatro primeirasletras ‘outa’ adicionando-seamimero "BY eelevando-se oultimo'"o", resultando na abreviat- 1a "8br2"'. Em todos os trés exemplos um ponto foi colo- ‘cad sob as letras sobrepostas, Cyt 95° RP ‘oct deve ter notado que na maioris dos casos dois ou ‘mais métodos sio usados simultaneamente, Suprimir lc- ‘ras, usar um panto ou sobrepor letras so os métodos ‘mais comumente usados. B, fequentemente, os tréssi0 ‘usados juntos. Leis os textos modelon® 5 en® Gporintel- 10, Preste particular atencdo as abreviatutas que n4o fo- ram abordadas aqui. Tente determinar sozinho qual é a palavza que foi abreviada e quais métodos forem utiliza: dos. Voce poderé também querer ler todos os outros cexemplos mais uma ve2 e fazer 0 mesmo com qualquer abreviatura que encontrar. Recorra as transctigbes so. ‘mente quando necessirio, Texto Modelo n? 5 Otexto modelo &de um processo civilde divércioese- 30 "Processos de Divércio e Nulidade de Matrimonio", paragdomavidaem 1824.contraJosé AntonioMariano pe- _estante 15, gaveta 18, nfimero 258, p. 15, daria Metro- la sua esposa Maria do Nascimento, Foiextraidodacole- _politana de Sio Paulo. ‘TRANSCRIGAO DO TEXTO MODELO N° 5 1 w 6 2 2, 4. elladt. he cazada a face d’Igreia com OR. José 7. quendo obstante estas circunstancias da maior Antonio onderapao 3. Marianno, ¢com elle tem vivido honradam', 8, quase sempre andou 0 Reo, seu Marido, concubinado amando-o, eservindoro, i com humas, 4, como fazem as mulhereshonestasda suaqualidjeisto 9. e}comoutras mulheres ede humadellas tem quatro adezenove a ‘ilhos, 5. pouco mais, ou menos. 2 Texto Modelo n° 6 © texto modelo n? 6 fol extraido dos processos de in- vvestigagao de Anna Gomes. Ela foi aprisionada no Brasil nos remotos anos de 1700 porter sido acusada de ser judia foi enviada para Portugal para julgamento, ©. texto mo- elo aparentemente éuma lista dos parentes¢/ou amigos chegados da acusada que ja haviam sido trazidos para de- porno julgamento. Os processos completos est40 micro filmados edispontveisna biblioteca do departamento Ge- nealdgieo, filme n® 784.544, item n? 4, p. 3. 31% Bagman Aanr? 22. ob pe in ye 9 De. Fung ¢ Sar @tgen ey 32. Boke. » 2 OO MM 8 23 04. A 6 ig. Sebel gomy de 7 oe Fn Or. TRANSCRICAO DO TEXTO MODELO N° 6 1. 13.17. Branca Roig. 1¢ 10. Abril d? 2, 12:18, Amaro de Miranda Coutt? 1° 9. Abril d? 3.14.19. Izabel Gomes da Costa 27. Abril d2 4,9 20, Nuno Al. e Miranda 1° 31. Mera? ‘Muitas Abreviaturas Foram Padronizadas Outra chave para se ser bem sucedido ao identificar abreviaturas € tomar-se familiarizado com aquelas que so mais comumente usadas. Seria impossivel memori- zartodasas abreviaturas. Entretanto,existem muitasque foram padronizadas e utilizadas frequentemente por aqueles que conservaram os registro. Ag’ Agosto Age Agosto. a. ‘Ano (de Cristo} An esses: AmtOMIO ‘Ant? Antonio ae Antonio D And* Avdigncia D* As Azevedo Devo Bisp™ Bispado D® c Catarina D* 5, 22.21. Cnt Gomes 22. Fe# 712. 6. 1722. Branca de Morais May 19. Maio. 711 7. 2323, Me!Lopes de Morais mao 17. bx? 712. 8, 2824, Izabel da Sylva 17. Sb? d? A seguir humalstade sgumas daabreviaturas mais usadas Estas e fags adiges ass lista quando se de ergs arevntra gue proves in pe vo EE Desta manera vot estat complando seu epio glossdrio de abreviaturas. ve Cameiro Ds. Deus Carta Ecelesiet Boclesiastica Cidade gla Mercia Com Eng? Engénho crédito FF Filha DomouDona Fee Feito Dita Fem? Ferreira Dito Few Fevereiro Dito Fe Filho Domingos Fon* Fonseca Fran Francisca MO scsnse Fran Francisco Mi vse Moradora Francisca MM oc Muitas seossete FEMMEISCO MM saeesnseeeeesenve MEO seosne PEOGUESIA NM ssnpennnnneneeeee Natural Be Pemandes Nascim" Nascimento Ge « Negocios Hu Notétio Officio a Ordem Ings : Inguisico Bh... Outubro Bag a Inguisidor p# Pessoas mio Pla Pela abel Plo .. Peto Janeizo pe Paulo Janelro po se Pedro ho senses FOSUS POR sn Porque Lit Lisboa Ppe Pablico Lag vse Lagat Ppa Procurador xt eens Lisboa Pereira Ma sence Maia Primeizo me os Mendes Primeiro me si Manuel sos Parte Mesa Mesquita Que Mon Monteiro Quem Monte? Monteiro ReouReo 2 80868 cecosnnnnennn SeMbones Te ccnnnnnnernne Toston Teixeira ‘Temp soos Tempo FestametO .rnnvvve Testamento Teatm® sv Testamento ve saan Vila HO on one Dezernbro Se eesens ROVICE XN. CristioNovo Xpo so Cristo Transcricao de Caracteres ‘Outro grande desafio envolvido na leitura de escr portuguesa antiga € 0 de transcrever corretamente as le- tras eos nlimeros do estilo original de um texto para um, cstilo mais familiar. Ja que cada escrevente desenvolven seu proprio estilo deescrita, cada vez que voed estudar um documentonovo teri quese familiarizar com o estilo da pessoa que oesere- ‘ven. Quanto mais experinela voc8 tiver mais ici fica, Esta segio tem o propésito de ajudé-lo a aprender esse proeesso, através de prética, [Nas paginas seguintes existem trés textos para pratie car. Depois de cada texto e antes de sua transcrigio existe ‘uma seco em branco que dove ser usada para transcrever ‘texto, Amedida que voce praticarnestaserio, sigaosse- sgaintes passos: ‘Texto Modelo n° 7 O texto modelon® 7foizetirado da iltima pagina [sem animero) do primeiro livro do registro de batismos da Ps- équia da Sé, Macau (possessio portuguesa ma costa da 4 “ 1 Ag ayaa ies Darin 2 here avd he thik meray 3 deers fh amen gtorm Ban De asc La 7 Cie Aetna, 10. nL. ». 1. Leia o documento inteito de uma s6 vez; 2, Transcreva as lewras eas palavras que slo faceis para voce, deixando spagos em branco onde tiver dif culdade; 3. Compare as letras ou as palavras que sto facets para voc’ com o resto do texto para encontrar letras ou palavras iguais; ransereva-as; 4, Leiaa anilise que est inclufda ap6s eada um dos es- ‘pagos reservados para a sua transcrigio; 5. ApOs ler a anilise, tente mais uma vez completara ‘ranscriglo, 6, Finalmente, compare sua transcri¢ao com a que € fomecida e eerifique-se de que tenha identificado ‘qualquer diferengs entre as duas China}. Esse liv esta num microfilme da biblioteca do departamento Genealogico, filme a? 1.110.191, iter ae. aa Drege nahn ects, teeny etd A ANALISE DO TEXTO MODELO N? 7 ‘As Letras © maior problema ao transcrever 0 texto n® 7, assim. ‘om com amioria dos documentos mais antigos,€ tor. ‘arse familiarizado com o estilo de eserita usado pela pessoa que escreveu odocumento. As etrassio demanei ‘a gerl eseritas de forma bonita, mas existem varias que AO Yorn Dow Ba ‘Todas, com exces da tltima letra d, foram escrtas \damesmamaneira. Oltimodpatees serum dmaidset Jo, conforme aparece na linhe 5. ‘podem causar problemas, especialmente para principian- tes. Por exemplo, a letra d aparece frequentemente 10 texto e pode causar dificuldade se ndo for identificada ‘pvopriadamente. Alina do exton? 7 eoneémeincols- hes Entretanto, os meses do ano nfo sia escritos com letra ‘maiiscula cm portugués eportantodezembra deve ser ex. ito com um d mintsculo, Asletrasz, geq sio todas parecidaso bastante para cat sarproblemas. Todavia, hi diferenga osuficiente no est ane Zz emtarg en ‘A mancira do escriba de exerever a letra ¢, conforme pode servistonapalavracumprimemto, linha’, cinteres. sante e pode ser dificil de ser ldo de inicio, Mas uma ve= lode eserita do eserevente para diferencli-las, se voc’ as etude com cael, Estue a seguines pales: 1} ‘mez, linha I; [2] Encarregado, linha 4 e (3) qual, nha 7 Note a diferenca entre as letas 2, g 4. re {que voce se toma familirizado com essa maneiss,clamto presenta problemas. Seneca © us0 de dois s's, conforme pode ser visto na palavea ‘ssignei, linha 10 € muito comum em escritos antigos Estude o método usado na escrita dessa combinagio, (0 fo escrevente, conforme aparece na palavrafé lic tha 9, também pode causar problemas, mas € bastante simples uma vez que voct se tone familiarizado com ele & 26 ‘Um dos pontos mais dificeis no estilo desse escriba ¢ que 0s seus a's, 0's, €7's so. tio fechados © pequends, {que éfrequentemente difieil dizer qual 6 qual. Isso tam: ‘Termos Existem dois termos neste texto que podem vir acau- sardificuldade. A palavratermo nas linhas 6e lOsignifica, Texto ou registro, Overbo rubricar, que éusadonaslinhas Grafia ‘Ha diversas palavras que sio encontradas no texto mo- elo que atualmente so grafadas demodo diferente. Apa- lavra decanove na linha 1 estéexcrita de modo erredo, foi uusadoumadepoisdozaninvésdeume. Apalavramez, nha 1, estdescrita com? (isso €comum).Apalavraannos, linha 2, estaeserita com doisin's.Apalavra nelle, linha 6, pee OG for Jungdo de Palaveas (Oescriba geralmente separa eretine palavras nos luga- resapropriados, Hi alguns exemplos, enteetanto, onde is- sonilo acontece. Aspalavrasgovemno da, linha 5, esto tio juntas que podem vir a causar problemas. fore Abreviataras ‘Haspenssumsspoucas abreviaturasnestetexto, eclas sao simples. Sio as seguintes: 1. V,,nalinha3, pode ser abrevistura tanto para Vassa como para Venerdvel. Venenivel nesse caso parece aa: 2. Exmo,, na linha 4, 6uma abreviatura para Exeelen- _— 3. Rmo.,na linha 4, € uma abreviatura para Reveren- amias fone 7 bem se aplicaaos m's,n's, w'sev’s. amiliaridade com as palavras € muitas vezes Unica maneira de resolver esse tipo de problem 5.e8 significa colocarasiniciais do proprio riome, assinar ‘ou selar, com dois I's. Freguezia, linha 7, esté escita cont 2 a0 in- vés de com s ea palayra assigrei, linha 10, esta escrita ‘com um g depoisdoprimciroi-A palavra baptism, linha 7, esta escita com um p, o que até hoje seria correto em Portugal, mas:ndo no Brasil fa ee Omesmoacontece com buptismo da, linha? Ble tam: bém nfo faz nenhum esforco para separar o qual na Hina oe ae 4 Sr, também na linha 4, €uma abreviatura para Se- he 5. Ps usadons assinatura do eseriba, uma abreviata- sa'para Pate. 6. F, também na assinatura do escriba, deve ser uma abreviatura para quase que qualquer nome préprio ~ ge 7. Seer, logo absixo da assinaturs, é uma abreviatura para Secretar. ‘Transeti¢io do Texto Modelo n? 8 Otextomodelon® 8fotexraidodap.29,itemn?3,fl- setts, EUA. 0 filme ext dispontel na bibliotees do de- me Pua I Eove filme comtém os registros da Paz6- _partamento Genealogic. Juia da imaculada Concei¢a0, New Bedford, Massachu- 19 27d Mlrreryben tab 82 baplrc. Phen fina gata leno Pee More. ho he 1877, te Hnasenrl Joreints Garscrtho,ninbival as = Wreatr A Mag hl 0 be Mes cn anran, te aoaigs Ces ae Mitel antler, taser. 52h rin Vane a nth hn, Mpowm Maerin. cher A, he “ hb fete Dare bow VID Op Cire, Melon, joe potertin, ov 2 Le Mrrvatre Lf 8 I>, pith te. sal cranoved, wlan drguab, an Ge Trae lo coan Kigisl Dock tern patal obénla tad. de Maar 1G. Proms. Gore Dracdeinhs AavTena lim lee acai ha Palirainn Peat ss ask OF. CFen ia ESCREVA SUA TRANSCRIGAO AQUE: ‘TRANSCRIGAO DO TEXTO MODELO 1, A27 de Novembro de 1897 baptize: Albertina ‘que nascen a 15 de Novembro de 1897, filha de . Manvel Jacintho Carvalho, natural de 8. Vieente S. Miguel, ede Maria Williams, de Santa Gustine, Petite Quebec, Canada. Foi padrinho Manuel Mi: nig Nezareth e madrinha Maria Muniz dos ‘Anjos 7 A.C Meira 48, A.27 de Novembro de 1897 baptizei Helena, que 9. nasceu a2 de Novembro de 1897, filha de 10. Jose Miguel, natural de S. Miguel, ede Fran- 11, isea Miguel Jackson, natural desta cidade 12. de New Bedford, Mass. Foi padrinho ‘Antonio Tine 13. on e madrinha Helena Parker. us. AC Mieira ANALISE DO TEXTO MODELO N° 8 Assim comonotexton?® 7, amaiordificuldadenacom- preensio do texto modelo n® §esté em tomarsefamilla~ rzado com o estilo de eserita do escriba A pla anette ‘Em cada um desses exemplos a lerra z€escritabasica- ‘mente da mesma maneira, mas varia 0 suficiente para ser confunida com um ru mesmo com ums. A letra A Mhilonw ‘A letra a mindscula também gera dificuldedes nestes dois exemplos, onde o eseriba a escreve nas inhas 2¢9. oe Aletrat maidscula, na linha 12, pode serbem dificil de ser lida até que voet faga uma comparacio com a letra f ‘maaidscula, que pode ser encontrada nas palavras Poi, na Vom Fore Termos ‘Todos os termos usados nos dois registros sto bastante ‘bésicas e nao deverdo apresentar problemas. Osnomes de 2» a A letra z oferece alguma dificuldade, como pode ser vistonos seguintes exemplosextrafdos das Hinhas 1, 68. Mats Dp ‘maiiscula também pov cansar problemas conforme pode servisto nos seguintes exemplos tiradosdas linhas , 6,7 € in 2 : ow linba 5, ¢ Prancisea, nas linhas 10 ¢ 11. Estude esses, ‘exemplos e note a semelhanca entre as duas letras. Elas, ‘io identicas, exceta que 0 f€ cortado eo t 40.06. Pian oisem Jocais também so muito simples, embora identifiquem, cidades de trts paises diferentes Grafia Domesmomodoque no texton® 7, aletrapéusadacm baptize, nas linhas 1 e8, e€usada aletraz ao invés da le- tua s. Nenhuma dessas mudancas fazem com que a pala~ vrase come dificil de ser identificada. A palavra jaciath ‘na linha 3, €escritacom um, diferentementedamanei- Separagdo de Palavras (Ocscriba de modo geral separoue unin as palavras.n0s lngares adequados. Existe, entretanto, aseguinteexcesso extraida da linha 3: a palavra & Carvalho, que néo deveria, ter sido separada Abeviaturas "pxistem apenas tr abreviaturas no texto modelo n° 8, c todas elas ao hem simples. Sao elas: S,na linha 10, ‘uma abreviatura para Sao; Mass., na linha 12, uma abre- J Ornee, racomo éescrite hoje em dia. Os nomes Williams e Jack- ‘gon, nas inhas e 11, respectivamente, sioestrangelrose Jevamas letras W e k, as quais nio sio consideradascomo ‘part integrante da lingua portuguesa viatura para a palavea Massachusetts; eA.C.,nalinba 14, lum ebreviatura do nome do escriba AG. Texto Modelo n? 9 (0 texto modelo n? 9 foi extraflo dos processos de in- _toestinummicrofilmedisponivel a biblioteca do depar- uisigdo de zabel de Mesquita. Oprocedimentocomple- _tamento Cencaldgico, filme n® 784.513, item n° 1 a 1 heru: greeny, Aenacw ° a . Mirita Sgeguatc®? “ a CG Sher Ge dee a tee neva, CkePe G Gon 5 ean parte on Leen © “ we Le dls Se iret the po rodggete! LEE cbla ea gpee oe wil yeti Spiekan: baptiaide, pGigare ater: &. o Crr Feds Wo anion - » 22H. Spree Lome, sla’ aie te Cth ede Cortercormyps & 2 L, carte pie ENE von Be resins, ofan tok - 2 gb Ge Corte peri Maclaa natead Ser 4 seri scat "% . stile amr 4 OF ei I EOE % Oldsorbadina, eogerarels Sa: pas: ” ty Oral Cri ne Millis La Son 18 Givin Trindade, secrn « 00 (J ea ia al TRANSCRIGAO DO TEXTO MODELO N° 9 1, Acordio 0s Inquisidores, Ordinario, & Deputados da Santa Inquisigao, que vistos estes autos, Culpas, © Confissoens de Lzabel de Mesquita, chris: tan nova, Cazada Com Joseph Ramizes, que 5. tem parte em hum engenho, natural, € m0 6. railora no Rio de Janeiro, Re preza que 7. prezente estd. Porque se mostra, que Sen- 8. do christen baptizada, obrigada ater, ¢ 9. Crer tudo o que tem, Cre, eensina « San- 10. ta Madre Igreja de Roma, ella 0 fez 11, pello Contrario, © de Certo tempo a esta 12, parte persuadida Com o ensino,e fala dou 13. tina de Certa pessoa de sua nascdo Se apartou 14, de nossa Santa Fe Catholics, epassou & Ceenea da 15. Le de Moyzes, tendo a ainda agora por bon, e vedadeica,esperando Salvarce nella v. nao Crie no Misterio da San- 18, tissima Trindade, nem em Christo Senhor nosso, ANALISE DO TEXTO MODELO NP 9 As Letras © texto modelo n? 9 € dificil mesmo para o pesquisa- dor mais experiente, O estilodo eyeriba que escreveu esse documento particular ¢ tao peculiar que € dificl ler mui- tasde suas letras. Aseguir ba uma lista de algumas dessas a fee persudida inka f GX fala linha 12 h Lum hm linha s ae re engenho —_linhas fe we re > prea linha Syren 33 letras ou combinagio de letras, um exemplo de umapala- vx onde ea aparece eo mimero ds linked onde oexem- Verifique sua transcricao para verse voce By capes dscns levees cosas ess a cee. que ina R as Rio ina 6 s Sua sua linha ls < aliepuierg, stats i confssoens nha 3 «a celes estes linha pate lnhas ‘Texmos Desde que esse texto ¢ um registro de uma corte, ele contém algumas palavras que sto de uso exclusivo em re sists desse tipo. £ também um registro de uma inquisi- Acordio, __sentenga on finha1 julgamento lerrlae” Christan novo, umnomedado Tinhas Se’ todos os nto catslcas, fis ban pwvae ed ndeus que foram ‘atzados na igri ctica engenho, __engenho de Cn linha 5 serrar ou de aeiear Grafia Multas das palavess no texto modelo n® 9, as quais ram eseritas de maneira diferente da de hoje, S40 seme- Ihantes is palavras que foram discutidas em textos mo- delo anteriores. As palavras seguintesso exemplos dedi- Ferengas que ainda nao foram discutidas. A palavea Gon- fissoens, na linha 3, €escrita com um n depois doe. Iso era comium nas formas plurais das palavras que termina 20, que também contém palavras exclusivas para ese ti- o de registro, Esses termos e suas definicbes si0 08 se- suites: Inguisidores, —inquisidos, linha 1 juz wicca . ‘Signs Se: zed lees sain, © “aca amy? Siete Frrvinerie Tina 6 scuseda ‘vam com sao. Hoje em dia essaspalavras so esritas sem. -Apalavra Christan nova, nas linhas 3, ambem foi eserita com um 1 n0 final, que foi sbolido no portugues corente. Salvare, naliha 16, ¢eserita com um ce m0 fi nal. No portugues corrente @escritacom um se precedido por um hifen®salvar-se. Ongpteey cb. Gan nove falvaver Separagao ¢ Juncio de Palavras Existem diversos exemplos no texto n? 9 de separagio ‘ou jungdo incotreta de palavras. Cada um deles € mostra- Cru Yaora ater gears aGienee Lien ca epee Abreviaturas ‘Nao hé abreviaturas no texto modelo n® 9. 35 doa seguir com uma indicaedo da linha de onde foi retira- do ea sua correta transericao: linhas 5 € 6 emoradora linba8 ater inha9—oque linha 9 € 10 ensina a Santa inka aesta linha 12 oensino linha 13. Certa pessoa Jinhal3 de sua linha 13 Seapartou Tinka le passou 4 Crenca linkal5 — tendoa ainda ago- ra por boa Bibliografia Ha apenas poucas publicagdes sobre paleografia em portugues, A seguinte bibliografia também inclui trahalhos ‘em espanhol e em inglés que podem ser aplicaveis a medida que voc® alarga seu conheeimento de paleografia portuguesa. Day, Lewis Foreman, Penmanship of the XVI, XV and XVlllth Centuries. New Yorke: C. Scribner's Sons, 1911. ‘Uma colesao de exemplos retirados de textos antigos sobre a arte de escrever. Os exemplos sfo de varios patses. ‘As folhas 64, 86. 87 sfo de textos portuguese. Macedo, Deoclécio Leite de. “Nopbes Gerais de Paleografia(Stimulas de Aulas)." Rio de Janeiro, Brasil: Arquivo Nacional. Esse é um excelente trabalho, Infelizmente, entretanto, nao foi publicado, Estd disponivel somente em folhas smimeografadas no Arquivo Nacional do Brasil Millares Carlo, Agustin and Mantecon, José Ignacio. Album de Paleografia Hispanoamericana de los Sigios XVI y ‘XVI México: Editorial Fournier, §.4., 1958. ‘Uma colegao de exemplos hispano-americanos com transerigdes e analises, Nunes, Eduardo, Album de Paleogiafia Portuguesa, Vol. 1. Lisboa, Portugal: Instituto de Alta Cultura, ‘Universidade de Lisbos, 1969. ‘Uma coleeao de exemplos e suas transerigSes de textos portugueses. A secdo introdutéria desse volume & especialmente bos. ‘Tanodi, Aurelio. Interpretacién Paleogzdfice de Nombres Indigenas, Cordoba, Argentina: Universidad Nacional de ‘Cérdobs, Direccién General de Publicaciones, 1965. ‘A maior parte desse livro trate de topicos gerais de paleografia na Argentina, ¢ fomece introspecgies valiosas sobre o estudo da paleografia nos palses onde se fala o espanhol. O restante do livro trata especificamente de ‘nomes indigenas, 36

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