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Arquivo de impressão gerado em 23/10/2015 16:30:16 de uso exclusivo de FAUSTO CARRARO [693.823.

601-15]

NORMA ABNT NBR


Exemplar de visualização limitada de uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 Gerado: 17/07/2015)

BRASILEIRA 14913
Terceira edição
06.09.2011

Válida a partir de
06.10.2011
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Fechadura de embutir – Requisitos, classificação


e métodos de ensaio
Mortise locks – Requirements, classification and test methods

ICS 91.190 ISBN 978-85-07-02996-0

Número de referência
ABNT NBR 14913:2011
56 páginas

© ABNT 2011
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Sumário Página

Prefácio .............................................................................................................................................viii
Introdução ............................................................................................................................................x
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Requisitos ...........................................................................................................................3
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4.1 Materiais ..............................................................................................................................3


4.1.1 Materiais metálicos ............................................................................................................3
4.1.2 Materiais não metálicos .....................................................................................................3
4.2 Inspeção visual..................................................................................................................3
4.2.1 Acabamento superficial .....................................................................................................3
4.2.2 Acabamento protetivo........................................................................................................4
4.3 Informações técnicas .........................................................................................................4
4.4 Fornecimento para utilização............................................................................................4
4.4.1 Conjunto fechadura de embutir tipo externa ...................................................................4
4.4.2 Conjunto fechadura de embutir tipo interna....................................................................4
4.4.3 Conjunto fechadura de embutir de banheiro ...................................................................4
4.4.4 Conjunto fechadura de embutir de perfil estreito ...........................................................4
4.5 Dimensões ..........................................................................................................................4
4.6 Número de combinações de segredo ..............................................................................7
5 Classificações ....................................................................................................................7
5.1 Classes de utilização .........................................................................................................7
5.1.1 Tráfego leve.........................................................................................................................7
5.1.2 Tráfego médio .....................................................................................................................7
5.1.3 Tráfego intenso ...................................................................................................................7
5.2 Graus de segurança ...........................................................................................................7
5.2.1 Segurança mínima .............................................................................................................7
5.2.2 Segurança média................................................................................................................8
5.2.3 Segurança alta ....................................................................................................................8
5.2.4 Segurança muito alta .........................................................................................................8
5.2.5 Segurança máxima.............................................................................................................8
5.3 Graus de resistência à corrosão .......................................................................................8
5.3.1 Grau 1 ..................................................................................................................................8
5.3.2 Grau 2 ..................................................................................................................................8
5.3.3 Grau 3 ..................................................................................................................................8
5.3.4 Grau 4 ..................................................................................................................................8
6 Inspeção funcional .............................................................................................................8
6.1 Acionamento da lingueta pela chave/tranqueta/rolete ...................................................8
6.2 Travamento da lingueta .....................................................................................................9
6.3 Acionamento frontal do trinco ..........................................................................................9
6.4 Reversão do trinco .............................................................................................................9

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6.5 Acionamento do trinco pela chave/rolete ........................................................................9


6.6 Acionamento do trinco pela maçaneta ............................................................................9
7 Ensaios..............................................................................................................................10
7.1 Número de corpos de prova para a realização dos ensaios ........................................10
7.2 Manobra da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela contratesta ......12
7.3 Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela contratesta .12
7.4 Manobra do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela contratesta ..........12
7.5 Resistência do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela contratesta .....13
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7.6 Funcionamento do trinco por ataque lateral .................................................................13


7.7 Funcionamento da lingueta e recolhimento do trinco por rotação da chave/rolete ..13
7.8 Resistência a um momento aplicado ao cubo ..............................................................13
7.9 Funcionamento do trinco comandado pelo cubo .........................................................13
7.10 Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço ..................................14
7.11 Introdução e retirada da chave .......................................................................................14
7.12 Resistência a um momento aplicado à chave ...............................................................14
7.13 Resistência a um esforço aplicado à maçaneta ............................................................14
7.14 Resistência à corrosão ....................................................................................................14
7.14.1 Avaliação do revestimento ..............................................................................................15
7.14.2 Avaliação do funcionamento (conjunto fechadura montado em cepo) ......................15
8 Aceitação e rejeição .........................................................................................................16
9 Marcação ...........................................................................................................................16
9.1 Conjunto fechadura de embutir ......................................................................................16
9.2 Identificação do fabricante ..............................................................................................16
9.3 Embalagem .......................................................................................................................16
Anexo A (normativo) Análise visual das fechaduras de embutir ...................................................19
A.1 Princípio ............................................................................................................................19
A.2 Corpo de prova .................................................................................................................19
A.3 Aparelhagem.....................................................................................................................19
A.4 Tipos de defeitos ..............................................................................................................19
A.5 Procedimento ...................................................................................................................21
Anexo B (normativo) Manobra da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela
contratesta ........................................................................................................................23
B.1 Princípio ............................................................................................................................23
B.2 Corpo de prova .................................................................................................................23
B.3 Aparelhagem.....................................................................................................................23
B.4 Procedimento ...................................................................................................................23
B.5 Resultados ........................................................................................................................24
B.6 Relatório do ensaio ..........................................................................................................24
Anexo C (normativo) Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela
contratesta ........................................................................................................................25
C.1 Princípio ............................................................................................................................25
C.2 Corpo de prova .................................................................................................................25
C.3 Aparelhagem.....................................................................................................................25

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C.4 Procedimento ...................................................................................................................25


C.5 Resultados ........................................................................................................................25
C.6 Relatório do ensaio ..........................................................................................................26
Anexo D (normativo) Manobra do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela
contratesta ........................................................................................................................27
D.2 Corpo de prova .................................................................................................................27
D.3 Aparelhagem.....................................................................................................................27
D.4 Procedimento ...................................................................................................................27
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D.5 Resultados ........................................................................................................................27


D.6 Relatório do ensaio ..........................................................................................................28
Anexo E (normativo) Resistência do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela
contratesta ........................................................................................................................29
E.1 Princípio ............................................................................................................................29
E.2 Corpo de prova .................................................................................................................29
E.3 Aparelhagem.....................................................................................................................29
E.4 Procedimento ...................................................................................................................29
E.5 Resultados ........................................................................................................................29
E.6 Relatório do ensaio ..........................................................................................................30
Anexo F (normativo) Funcionamento do trinco por ataque lateral ................................................31
F.1 Princípio ............................................................................................................................31
F.2 Corpo de prova .................................................................................................................31
F.3 Aparelhagem.....................................................................................................................31
F.4 Procedimento ...................................................................................................................31
F.5 Resultado ..........................................................................................................................32
F.6 Relatório do ensaio ..........................................................................................................32
Anexo G (normativo) Funcionamento da lingueta e recolhimento do
trinco por rotação da chave/rolete ..................................................................................33
G.1 Princípio ............................................................................................................................33
G.2 Corpo de prova .................................................................................................................33
G.3 Aparelhagem.....................................................................................................................33
G.4 Procedimento ...................................................................................................................33
G.5 Resultado ..........................................................................................................................34
G.6 Relatório do ensaio ..........................................................................................................34
Anexo H (normativo) Resistência a um momento aplicado ao cubo .............................................36
H.1 Princípio ...........................................................................................................................36
H.2 Corpo de prova .................................................................................................................36
H.3 Aparelhagem.....................................................................................................................36
H.4 Procedimento ...................................................................................................................36
H.5 Resultado ..........................................................................................................................36
H.6 Relatório do ensaio .........................................................................................................37
Anexo I (normativo) Funcionamento do trinco comandado pelo cubo .........................................38
I.1 Princípio ............................................................................................................................38
I.2 Corpo de prova .................................................................................................................38

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I.3 Aparelhagem....................................................................................................................38
I.4 Procedimento ..................................................................................................................38
I.5 Resultado ..........................................................................................................................39
I.6 Relatório do ensaio ..........................................................................................................39
Anexo J (normativo) Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço .................42
J.1 Princípio ...........................................................................................................................42
J.2 Corpo de prova ................................................................................................................42
J.3 Aparelhagem.....................................................................................................................42
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J.4 Procedimento ...................................................................................................................42


J.5 Resultados ........................................................................................................................42
J.6 Relatório do ensaio ..........................................................................................................43
Anexo K (normativo) Introdução e retirada da chave ......................................................................44
K.1 Princípio ............................................................................................................................44
K.2 Corpo de prova .................................................................................................................44
K.3 Aparelhagem.....................................................................................................................44
K.4 Procedimento ...................................................................................................................44
K.5 Resultado ..........................................................................................................................45
K.6 Relatório do ensaio ..........................................................................................................45
Anexo L (normativo) Resistência a um momento aplicado à chave ..............................................47
L.1 Princípio ............................................................................................................................47
L.2 Corpo de prova .................................................................................................................47
L.3 Aparelhagem.....................................................................................................................47
L.4 Procedimento ...................................................................................................................47
L.5 Resultado .........................................................................................................................47
L.6 Relatório do ensaio ..........................................................................................................48
Anexo M (normativo) Resistência a um esforço aplicado à maçaneta do tipo alavanca .............49
M.1 Princípio ............................................................................................................................49
M.2 Corpo de prova .................................................................................................................49
M.3 Aparelhagem.....................................................................................................................49
M.4 Procedimento ...................................................................................................................49
M.5 Resultado ..........................................................................................................................50
M.6 Relatório do ensaio .........................................................................................................50
Anexo N (normativo) Resistência à corrosão ..................................................................................52
N.1 Princípio ............................................................................................................................52
N.2 Corpo de prova .................................................................................................................52
N.3 Aparelhagem.....................................................................................................................52
N.4 Procedimento para o ensaio das peças aparentes da fechadura na condição da
porta fechada ....................................................................................................................52
N.5 Procedimento para o ensaio da fechadura montada em cepo ....................................53
N.6 Resultado ..........................................................................................................................54
N.7 Relatório do ensaio ..........................................................................................................54
Anexo O (normativo) Orientações para instalação e manutenção de fechaduras .......................55
O.1 Instalação e manutenção ................................................................................................55

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O.2 Materiais necessários para a instalação ........................................................................55


O.3 Procedimento para instalação de fechadura em porta nova .......................................55
O.4 Substituição de fechadura ..............................................................................................56
O.5 Orientações de manutenção ..........................................................................................56

Figuras
Figura 1 – Caixa e chapatesta das fechaduras de embutir.............................................................5
Figura 2 – Distância de broca com falsa testa..................................................................................7
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Figura 3 – Posições de apresentação da Tabela 13 nas embalagens da fechadura ...................17


Figura A.1 — Rebarba caracterizada por saliência angulosa “agressiva”
e superfície não regular “agressiva” ..............................................................................20
Figura A.2 — Rebarba caracterizada por excesso de material .....................................................20
Figura A.3 — Exemplos de regiões visíveis após a instalação da fechadura .............................22
Figura B.1 — Manobra da lingueta submetida a um esforço lateral.............................................24
Figura C.1 — Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral........................................26
Figura D.1 — Manobra do trinco submetido a um esforço lateral ................................................28
Figura E.1 — Resistência do trinco submetido a um esforço lateral ...........................................30
Figura F.1 — Funcionamento do trinco por ataque lateral ............................................................32
Figura G.1 — Funcionamento da lingueta e recolhimento do trinco por rotação
da chave/rolete .................................................................................................................35
Figura H.1 — Resistência a um momento aplicado ao cubo ........................................................37
Figura I.1 — Funcionamento do trinco comandado pelo cubo.....................................................40
Figura I.2 — Dispositivo-padrão (“T”) para a realização do ensaio
em fechaduras dotadas de maçaneta do tipo bola ......................................................40
Figura I.3 — Dispositivo-padrão (“L”) para a realização do ensaio em fechaduras dotadas
de maçaneta do tipo alavanca que impossibilita a realização no equipamento
especificado......................................................................................................................41
Figura J.1 — Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço.............................43
Figura K.1 — Introdução e retirada da chave .................................................................................46
Figura L.1 — Resistência a um momento aplicado à chave .........................................................48
Figura M.1 — Resistência a um esforço aplicado à maçaneta......................................................50
Figura M.2 — Variação da altura da maçaneta (ΔH) .......................................................................51

Tabelas
Tabela 1 – Materiais metálálicos ........................................................................................................3
Tabela 2 – Dimensões das fechaduras de embutir...........................................................................6
Tabela 3 – Características funcionais das fechaduras ..................................................................10
Tabela 4 – Características mecânicas das fechaduras – Ensaios de desempenho ....................11
Tabela 5 – Sequência e agrupamento de ensaios para verificação
das características mecânicas........................................................................................11
Tabela 6 – Tabela 6 — Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral exercido
pela contratesta - Esforço lateral ....................................................................................12
Tabela 7 – Funcionamento do trinco por ataque lateral - Número de ciclos ...............................13

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Tabela 8 – Funcionamento da lingueta por rotação da


chave/rolete - Número de ciclos......................................................................................13
Tabela 9 – Funcionamento do trinco comandado pelo cubo − Número de ciclos ......................14
Tabela 10 – Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço ...............................14
Tabela 11 – Introdução e retirada da chave - Número de ciclos ...................................................14
Tabela 12 – Tempo de exposição .....................................................................................................15
Tabela 13 – Classificação da fechadura ..........................................................................................18
Tabela A.1 — Defeitos e critérios máximos aceitáveis ..................................................................21
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Tabela G.1 — Intervalos de lubrificação .........................................................................................34


Tabela I.1 — Especificações para as características das maçanetas-padrão .............................41
Tabela K.1 — Intervalos de lubrificação .........................................................................................44

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 14913 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02),
pela Comissão de Estudo de Ferragens e Esquadrias (CE-02:120.01). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 29.03.2011 a 27.05.2011, com o número de
Projeto ABNT NBR 14913.

Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 13052:2005.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14913:2009), a qual foi
tecnicamente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope

This Standard specifies the minimum requirements for the production, grading, sizing, security,
operation and surface finish of the mortise locks used in doors external, internal and of bathroom
of buildings. This Standard does not apply to special locks described in 3.7.

This Standard specifies the methods of testing to be performed in the mortise locks, by mechanical
tests simulating prolonged use of the mortise lock, to check the durability of components and efforts
that may be subjected to an attempted burglary.

This Standard also specifies the methods of execution, regardless of laboratory, to be applied to mortise
locks, when the receipt of the consumer.

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Introdução

As fechaduras de embutir tratadas por esta Norma são aquelas utilizadas nas portas de edificações
em geral, podendo ser externas, internas, de banheiro ou de perfil estreito, com a função de propiciar
o controle de acesso, segurança e estética ao ambiente.

As fechaduras de embutir são constituídas basicamente de mecanismo (fechadura propriamente dita)


através do qual se consegue fechar ou abrir porta ou portão, sendo acionado por maçaneta, puxador,
chave ou tranqueta, e seus respectivos acabamentos, os quais conferem ao produto características
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estéticas e anatômicas, podendo incluir puxador, chapatesta, falsa testa, contratesta, maçaneta,
espelho, roseta, entrada e tranqueta.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14913:2011


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Fechadura de embutir – Requisitos, classificação e métodos de ensaio

1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos mínimos para fabricação, classificação, dimensionamento,
segurança, funcionamento e acabamento superficial de fechaduras de embutir para serem empregadas
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nas portas de edificações. Esta Norma não se aplica às fechaduras especiais descritas em 3.7.

Esta Norma especifica métodos de ensaios a serem executados nas fechaduras de embutir,
simulando, por meio de ensaios mecânicos, uma utilização prolongada da fechadura, para verificação
da durabilidade dos componentes e os esforços a que podem ser submetidas em uma tentativa
de arrombamento.

Esta Norma especifica também os métodos de execução, independentemente de laboratório, a serem


aplicados em fechaduras de embutir, quando do recebimento destas pelo consumidor.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5007, Tiras relaminadas de aço de baixo teor de carbono para estampagem – Especificação

ABNT NBR 5023, Barra e perfil de ligas cobre-zinco-chumbo – Especificação

ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos – Procedimento

ABNT NBR 5601, Aços inoxidáveis – Classificação por composição química

ABNT NBR 5906, Bobinas e chapas laminadas a quente de aço-carbono para estampagem –
Especificação

ABNT NBR 5915, Bobinas e chapas finas a frio de aço-carbono para estampagem – Especificação

ABNT NBR 6180, Ligas de zinco – Especificação

ABNT NBR 6186, Chapa e tira de ligas cobre-zinco e cobre-zinco-chumbo – Especificação

ABNT NBR ISO 209, Alumínio e suas ligas – Composição química

ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa salina
– Método de ensaio

ABNT NBR 11414, Arame redondo de aço-carbono para molas – Especificação

ABNT NBR 12927, Fechaduras – Terminologia

ABNT NBR 13366, Arame redondo de aço inoxidável para molas – Especificação

ABNT NBR NM 87, Aço-carbono e ligados para construção mecânica – Designação e composição
química

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 12927 e os
seguintes.

3.1
unidade de produto
elemento de referência na inspeção, podendo ser um artigo simples, um par, um conjunto, uma área,
um comprimento, uma operação, um volume, um componente de um produto terminado ou o próprio
produto terminado. A unidade de produto pode ou não ser igual à unidade de compra, de fornecimento,
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de produção ou de expedição

NOTA Para esta Norma, uma unidade de produto corresponde a seis corpos de prova, conforme 7.1.

3.2
lote de inspeção
conjunto de unidades de produto a ser amostrado para verificar a conformidade com as exigências
de aceitação

NOTA 1 Um “lote de inspeção” pode diferir de um conjunto de unidades, designado como “lote de produção”,
“lote de despacho” etc.

NOTA 2 Para esta Norma, o lote de inspeção corresponde ao número total de fechaduras de embutir
fornecido, ou seja, a soma das fechaduras externas, internas, de banheiro e de perfil estreito.

3.3
tamanho do lote
número de unidades de produto contido no lote

3.4
amostra e tamanho da amostra
uma ou mais unidades de produto retiradas do lote a ser inspecionado de forma aleatória
e independentemente de sua qualidade. O número de unidades de produto da amostra consiste
no tamanho da amostra

3.5
maçaneta do tipo bola
maçaneta que apresenta uma distribuição de massa simétrica ao eixo do ferro da maçaneta, ou seja,
o centro de gravidade da maçaneta está localizado no centro do cubo da fechadura

3.6
maçaneta do tipo alavanca ou bola fora de centro
maçaneta cujo centro de gravidade não está localizado no centro do cubo da fechadura

3.7
fechaduras especiais
fechaduras fabricadas para usos e aplicações específicas, como, por exemplo, fechaduras para hotéis,
fechaduras navais, fechaduras de cadeia, fechaduras hospitalares etc.

3.8
conjunto fechadura de embutir
conjunto constituído pela fechadura propriamente dita, contratesta, guarnição e respectivos parafusos
de fixação

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3.9
conjunto fechadura de embutir de perfil estreito
conjunto fechadura de embutir cuja distância de broca é inferior a 30 mm

NOTA A pedido do comprador, as fechaduras de embutir de perfil estreito podem ser fornecidas sem
os parafusos de fixação e/ou contratesta.

3.10
distância de broca
distância do centro do cubo até a face da chapatesta que, após a instalação da fechadura, se encontrará
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no mesmo plano da face da porta dotada de abertura para a introdução da fechadura durante sua
instalação

4 Requisitos
4.1 Materiais

4.1.1 Materiais metálicos

Na fabricação das fechaduras de embutir, os materiais metálicos devem ser os recomendados


na Tabela 1, podendo, contudo, ser substituídos por outros, desde que os novos materiais atendam
aos requisitos desta Norma.

Tabela 1 – Materiais metálálicos

Materiais Referência
ABNT NBR NM 87, ABNT NBR 5007,
Aço ABNT 1010/1020
ABNT NBR 5906 e ABNT NBR 5915
Aço ABNT 1070 ABNT NBR NM 87 e ABNT NBR 11414
Aço inox ABNT NBR 5601 e ABNT NBR 13366
Alumínio ABNT NBR ISO 209
Zamac ABNT NBR 6180
Latão ABNT NBR 5023 e ABNT NBR 6186

4.1.2 Materiais não metálicos

Na fabricação das fechaduras de embutir, os materiais não metálicos devem obedecer às normas
correspondentes para cada tipo de material e atender aos requisitos desta Norma.

4.2 Inspeção visual

4.2.1 Acabamento superficial

As peças devem possibilitar a montagem entre elas, resultando em um conjunto esteticamente


agradável. As peças aparentes do conjunto fechadura não podem apresentar defeitos conforme
definido no Anexo A.

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4.2.2 Acabamento protetivo

Todas as peças não aparentes da fechadura, após sua instalação, devem apresentar um acabamento
protetivo, como, por exemplo, bicromatização, zincagem, pré-pintura, cromação e outros, exceto molas,
que podem ser oleadas, e peças em zamac, latão ou plásticos de engenharia, que podem ser isentas
de acabamento.

4.3 Informações técnicas

O fabricante deve fornecer, junto com a fechadura, as seguintes informações técnicas:


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a) procedimentos adequados para a correta instalação do produto;

b) orientações para uso e conservação da fechadura.

4.4 Fornecimento para utilização

A pedido do comprador, componentes avulsos podem ser fornecidos, desde que o conjunto montado
atenda aos requisitos desta Norma. Para o caso das fechaduras de embutir de perfil estreito,
estas podem ser fornecidas sem os parafusos de fixação e/ou contratesta, desde que solicitado
pelo comprador.

4.4.1 Conjunto fechadura de embutir tipo externa

Deve ser constituído de fechadura propriamente dita (máquina), cilindro com no mínimo duas chaves,
contratesta, guarnição e respectivos parafusos de fixação.

4.4.2 Conjunto fechadura de embutir tipo interna

Deve ser constituído de fechadura propriamente dita (máquina), no mínimo duas chaves, contratesta,
guarnição e respectivos parafusos de fixação.

4.4.3 Conjunto fechadura de embutir de banheiro

Deve ser constituído de fechadura propriamente dita (máquina), chave de emergência, contratesta,
guarnição e respectivos parafusos de fixação.

4.4.4 Conjunto fechadura de embutir de perfil estreito

Deve ser constituído de fechadura propriamente dita (máquina), cilindro com no mínimo duas chaves,
contratesta, guarnição e respectivos parafusos de fixação.

4.5 Dimensões

4.5.1 As dimensões da caixa e da chapatesta, indicadas na Figura 1, devem atender aos valores
estabelecidos na Tabela 2.

NOTA As cotas referentes à largura e comprimento da chapatesta das fechaduras de embutir de perfil
estreito não são estabelecidas.

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Falsa testa A
A E Falsa testa

B D F B D H
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G
C
C

a) Fechadura de embutir b) Fechadura de embutir de perfil estreito

Legenda

A distância do centro do cubo à chapatesta ou falsa testa (“broca”)


B distância do centro do cubo ao centro (eixo) do giro da chave
C largura da caixa
D comprimento da caixa
E largura da chapatesta
F comprimento da chapatesta
G distância do centro do furo à borda da chapatesta
H distância entre os furos de fixação da chapatesta (somente para as fechaduras de embutir de perfil estreito)

NOTA A distância “A” para as fechaduras de embutir é medida a partir da face externa da falsa testa,
enquanto para as fechaduras de embutir de perfil estreito esta distância é medida a partir da face interna da
chapatesta.

Figura 1 – Caixa e chapatesta das fechaduras de embutir

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Tabela 2 – Dimensões das fechaduras de embutir

Dimensão
mm
Tipos
A E F G H
B C D
(± 0,5) (± 0,5) (± 1,0) (± 0,5) (± 1,0)
I 40,0 ≤ 55 ≤ 65 ≤ 128 20,0 180,0 12,0 −
Fechadura de embutir
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II 40,0 ≤ 70 ≤ 65 ≤ 137 22,0 195,0 12,0 −


III 45,0 ≤ 70 ≤ 73 ≤ 137 22,0 195,0 12,0 −
IV 55,0 ≤ 70 ≤ 83 ≤ 137 22,0 195,0 12,0 −
V 55,0 ≥ 70 ≤ 83 ≤ 156 25,0 224,0 12,0 −

VI 70,0 ≥ 70 ≤ 98 ≤ 156 25,0 224,0 12,0 −

A E F G H
Tipos B C D
(± 1,5) (± 0,5) (± 1,0) (± 0,5) (± 1,0)
VII 21,0 ≤ 72 ≤ 40 ≤ 148 − − − 161,0
Fechadura de embutir de

VIII 21,0 ≤ 72 ≤ 40 ≤ 148 − − − 172,0


perfil estreito

IX 21,0 ≤ 72 ≤ 40 ≤ 148 − − − 176,0


X 27,0 ≤ 72 ≤ 48 ≤ 148 − − − 156,0
XI 27,0 ≤ 72 ≤ 48 ≤ 148 − − − 172,0

XII 28,0 ≤ 72 ≤ 48 ≤ 148 − − − 161,0

4.5.2 A chapatesta pode ter seus cantos arredondados, com diâmetro igual à sua largura.

4.5.3 A lingueta deve avançar um total mínimo de 18 mm para as fechaduras de embutir dos tipos
externa e interna e um total mínimo de 9 mm para as fechaduras de banheiro.

4.5.4 Para o caso das fechaduras de embutir de perfil estreito, a lingueta deve avançar um total
mínimo de 14 mm.

4.5.5 A falsa testa, de uso opcional do fabricante, deve recobrir a chapatesta, mantendo a dimensão
“A” conforme Figura 2.

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Falsa testa
A
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Figura 2 – Distância de broca com falsa testa


4.6 Número de combinações de segredo

4.6.1 A fechadura de embutir externa e a fechadura de embutir de perfil estreito devem possuir
no mínimo 250 combinações de segredos do cilindro da fechadura.

4.6.2 A fechadura de embutir interna deve possuir no mínimo seis segredos diferentes.

5 Classificações
Os requisitos de desempenho das fechaduras de embutir são estabelecidos para:
— três classes de utilização, conforme 5.1;
— cinco graus de segurança, conforme 5.2;
— quatro graus de resistência à corrosão, conforme 5.3.

5.1 Classes de utilização

5.1.1 Tráfego leve

Fechaduras de embutir utilizadas em edificações de tráfego leve, como portas de residências


unifamiliares, portas de comunicação entre cômodos etc.

5.1.2 Tráfego médio

Fechaduras de embutir utilizadas em edificações de tráfego médio, como portas de consultórios


médicos, portas de escritórios de serviços etc.

5.1.3 Tráfego intenso

Fechaduras de embutir utilizadas em edificações de tráfego intenso, como portas de hospitais, portas
de postos de saúde, portas de shopping centers etc.

5.2 Graus de segurança

5.2.1 Segurança mínima

Conjunto fechadura de embutir cuja lingueta resista a um esforço lateral exercido pela contratesta
de 2 kN.

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5.2.2 Segurança média

Conjunto fechadura de embutir cuja lingueta resista a um esforço lateral exercido pela contratesta
de 3 kN.

5.2.3 Segurança alta

Conjunto fechadura de embutir cuja lingueta resista a um esforço lateral exercido pela contratesta
de 5 kN.
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5.2.4 Segurança muito alta

Conjunto fechadura de embutir cuja lingueta resista a um esforço lateral exercido pela contratesta
de 7 kN.

5.2.5 Segurança máxima

Conjunto fechadura de embutir cuja lingueta resista a um esforço lateral exercido pela contratesta
de 10 kN.

5.3 Graus de resistência à corrosão

5.3.1 Grau 1

Fechaduras de embutir utilizadas em ambientes sem ação de condensação e intempéries, por exemplo,
salas e dormitórios.

5.3.2 Grau 2

Fechaduras de embutir utilizadas em ambientes com possibilidade de condensação e sem intempéries,


por exemplo, cozinhas e banheiros.

5.3.3 Grau 3

Fechaduras de embutir utilizadas em ambientes com possibilidade de condensação e intempéries,


por exemplo, regiões urbanas e rurais.

5.3.4 Grau 4

Fechaduras de embutir utilizadas em ambientes com condições excepcionalmente severas quanto


à condensação e intempéries, por exemplo, regiões litorâneas e industriais.

6 Inspeção funcional
As fechaduras de embutir contempladas por esta Norma devem atender às características funcionais
descritas em 6.1 a 6.6 para cada tipo de fechadura e apresentadas na Tabela 3.

6.1 Acionamento da lingueta pela chave/tranqueta/rolete

6.1.1 Verificação do acionamento da lingueta em seu avanço total pela utilização da chave/tranque-
ta/rolete. Esta operação deve ser realizada dos dois lados da fechadura.

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6.1.2 A chave de emergência deve sempre possibilitar a abertura da fechadura de banheiro pelo lado
externo da porta.

6.2 Travamento da lingueta

Após a lingueta estar totalmente avançada, deve-se forçá-la com o polegar no sentido contrário
ao seu avanço. A lingueta deve ficar travada.

6.3 Acionamento frontal do trinco


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Acionamento do trinco com o polegar no sentido contrário ao seu avanço, sendo que ele deve voltar
à posição inicial quando for solto.

6.4 Reversão do trinco

Verificação da reversão do trinco, na qual o trinco deve ser revertido conforme as instruções do fabri-
cante, sem desmontar a fechadura, para possibilitar sua instalação em portas direitas e esquerdas,
sendo tal requisito opcional para as fechaduras especiais (fechaduras para hotéis, fechaduras navais
etc.).

6.5 Acionamento do trinco pela chave/rolete

6.5.1 Verificação do acionamento do trinco das fechaduras pela chave/rolete, na qual, estando
a fechadura com a lingueta totalmente retraída, recolhe-se o trinco através do acionamento da chave/
rolete, devendo ambos voltar à posição inicial quando a chave/rolete for solta. Esta operação deve ser
realizada dos dois lados da fechadura.

6.5.2 Este requisito é opcional para as fechaduras de embutir tipo I e para as fechaduras de embutir
de perfil estreito.

6.5.3 Caso a fechadura seja dotada de maçaneta fixa, o produto deve apresentar o acionamento
do trinco pela chave/rolete.

6.6 Acionamento do trinco pela maçaneta

Verificação do acionamento do trinco pela maçaneta, na qual coloca-se o ferro da maçaneta no furo
do cubo e recolhe-se o trinco através do acionamento da maçaneta, sendo que ambos devem voltar
à posição inicial quando a maçaneta for solta.

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Tabela 3 – Características funcionais das fechaduras

Fechadura de embutir
Características funcionais De De perfil
Externa Interna
banheiro estreito

Acionamento da Pela chave/rolete Sim Sim − Sim


lingueta Pela tranqueta − − Sim −
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Travamento da lingueta Sim Sim Sim Sim


Acionamento frontal do trinco Sim Sim Sim Sim
Reversão do trinco Sim Sim Sim Sim
Acionamento do trinco pela chave/rolete a Sim Não − Sim
Acionamento do trinco pela maçaneta Sim Sim Sim Sim
a Requisito opcional para as fechaduras tipo I e para as fechaduras de embutir de perfil estreito.

7 Ensaios
7.1 Número de corpos de prova para a realização dos ensaios

Para a realização dos ensaios de desempenho especificados em 7.2 a 7.14 para cada tipo de fechadura
(externa, interna e de banheiro) e apresentados na Tabela 4, devem ser utilizados seis corpos de prova,
que constituirão uma unidade de produto, de acordo com a sequência e agrupamento de ensaios
descritos na Tabela 5.

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Tabela 4 – Características mecânicas das fechaduras – Ensaios de desempenho

Fechadura de embutir
Características mecânicas –
Ensaios de desempenho De De perfil
Externa Interna
banheiro estreito
Manobra e resistência da lingueta submetida a
Sim Sim Sim Sim
um esforço lateral exercido pela contratesta
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Manobra e resistência do trinco submetido


Sim Sim Sim Sim
a um esforço lateral exercido pela contratesta
Funcionamento do trinco por ataque lateral Sim Sim Sim Sim
Funcionamento da lingueta e recolhimento
Sim Não Não Sim
do trinco por rotação da chave/rolete a b
Resistência a um momento aplicado ao cubo e
Sim Sim Sim Sim
funcionamento do trinco comandado pelo cubo
Resistência da lingueta a um esforço contrário
Sim Sim Sim Sim
ao seu avanço
Introdução e retirada da chave Sim Não Não Sim
Resistência a um momento aplicado à chave Sim Não Não Sim
Resistência a um esforço aplicado à maçaneta Sim Sim Sim Sim
Resistência à corrosão Sim Sim Sim Sim
a Para as fechaduras do tipo I e de perfil estreito, o requisito “recolhimento do trinco por rotação da chave/
rolete” é opcional.
b Para as fechaduras de banheiro, o requisito “recolhimento do trinco por rotação da chave/rolete”
não é aplicável.

Tabela 5 – Sequência e agrupamento de ensaios para verificação


das características mecânicas

Corpos de prova Sequência e agrupamento de ensaios

Primeiro ensaio: resistência a um esforço aplicado à maçaneta


Segundo ensaio: funcionamento do trinco por ataque lateral
CP1
Terceiro ensaio: manobra e resistência da lingueta submetida
a um esforço lateral exercido pela contratesta

Primeiro ensaio: introdução e retirada da chave


CP2 Segundo ensaio: manobra e resistência do trinco submetido
a um esforço lateral exercido pela contratesta

CP3 Primeiro ensaio: funcionamento da lingueta por rotação da chave

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Tabela 5 (continuação)

Corpos de prova Sequência e agrupamento de ensaios


Primeiro ensaio: resistência a um momento aplicado ao cubo
e funcionamento do trinco comandado pelo cubo
CP4 Segundo ensaio: resistência da lingueta a um esforço contrário
ao seu avanço
Terceiro ensaio: resistência a um momento aplicado à chave
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Primeiro ensaio: resistência à corrosão para avaliação do revestimento,


CP5
conforme 7.14.1
Primeiro ensaio: resistência à corrosão para avaliação do funcionamento
CP6
(conjunto fechadura montado em cepo), conforme 7.14.2

7.2 Manobra da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela contratesta


As linguetas das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito), quando
submetidas a um esforço lateral de 150 N, exercido pela contratesta, devem se recolher normalmente
pela ação da chave/rolete ou tranqueta com um torque máximo de até 2,4 N.m, quando ensaiadas de
acordo com o Anexo B.

7.3 Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela contratesta

As linguetas das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito)
devem suportar um esforço lateral exercido pela contratesta de acordo com a Tabela 6, durante 10 s,
quando ensaiadas de acordo com o Anexo C.

Tabela 6 – Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral exercido


pela contratesta – Esforço lateral

Grau de segurança Esforço lateral


declarado na embalagem Utilização da fechadura
da fechadura kN

Máxima Porta externa, interna e de banheiro 10


Muito alta Porta externa, interna e de banheiro 7
Alta Porta externa, interna e de banheiro 5
Média Porta externa, interna e de banheiro 3
Mínima Porta interna e de banheiro 2

7.4 Manobra do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela contratesta

Os trincos das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito),
quando submetidos a um esforço lateral de 150 N, exercido pela contratesta, devem se recolher
através do mecanismo do cubo com um torque máximo de até 7 N.m, quando ensaiados de acordo
com o Anexo D.

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7.5 Resistência do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela contratesta

Os trincos das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito) devem
suportar um esforço lateral de 2 kN, exercido pela contratesta, durante 10 s, quando ensaiados de
acordo com o Anexo E.

7.6 Funcionamento do trinco por ataque lateral

7.6.1 Os trincos das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito)
devem resistir a η operações, de acordo com a Tabela 7 e sua classe de utilização, a uma frequência
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de 0,6 Hz a 0,8 Hz (35 ciclos/min a 45 ciclos/min), acionados por ataque lateral da contratesta, quando
ensaiados de acordo com o Anexo F.

7.6.2 A velocidade de impacto do mecanismo de ataque lateral da bancada de ensaio deve estar entre
0,6 m/s e 0,8 m/s.

Tabela 7 – Funcionamento do trinco por ataque lateral – Número de ciclos

Tráfego leve Tráfego médio Tráfego intenso


Número de ciclos
100 000 300 000 600 000

7.7 Funcionamento da lingueta e recolhimento do trinco por rotação da chave/rolete

As linguetas das fechaduras de embutir do tipo externa e das fechaduras de embutir de perfil estreito
devem resistir a η operações, de acordo com a Tabela 8 e sua classe de utilização, a uma frequência
de 0,6 Hz a 0,8 Hz (35 ciclos/min a 45 ciclos/min), acionadas pela chave/rolete, quando ensaiadas
de acordo com o Anexo G.

Tabela 8 – Funcionamento da lingueta por rotação da


chave/rolete – Número de ciclos

Tráfego leve Tráfego médio Tráfego intenso


Número de ciclos
35 000 75 000 120 000

7.8 Resistência a um momento aplicado ao cubo

Os cubos das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito) devem
resistir ao momento de 10 N.m, aplicado durante 60 s, sem apresentar deformação permanente,
quando ensaiados de acordo com o Anexo H.

7.9 Funcionamento do trinco comandado pelo cubo

Os trincos das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito), quando
comandados pelo cubo, devem resistir a η operações, de acordo com a Tabela 9 e sua classe
de utilização, a uma frequência de 0,6 Hz a 0,8 Hz (35 ciclos/min a 45 ciclos/min), quando ensaiados
de acordo com o Anexo I.

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Tabela 9 – Funcionamento do trinco comandado pelo cubo – Número de ciclos

Tráfego leve Tráfego médio Tráfego intenso


Número de ciclos
100 000 300 000 600 000

7.10 Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço

As linguetas das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito) devem
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suportar um esforço contrário ao seu avanço, conforme Tabela 10, durante 10 s, quando ensaiadas de
acordo com o Anexo J.

Tabela 10 – Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço

Esforço contrário
Tipo de fechadura
kN
Interna/de banheiro 0,5
Externa/de perfil estreito 1,0

7.11 Introdução e retirada da chave

Os mecanismos internos do conjunto cilindro e chave da fechadura de embutir tipo externa e de perfil
estreito devem resistir a η operações, de acordo com a Tabela 11 e sua classe de utilização, a uma
frequência de 0,6 Hz a 0,8 Hz (35 ciclos/min a 45 ciclos/min), acionados por um mecanismo capaz
de produzir um movimento linear de vaivém, quando ensaiados de acordo com o Anexo K.

Tabela 11 – Introdução e retirada da chave – Número de ciclos

Tráfego leve Tráfego médio Tráfego intenso


Número de ciclos
35 000 75 000 120 000

7.12 Resistência a um momento aplicado à chave

A chave da fechadura de embutir tipo externa e de perfil estreito deve resistir a um momento
de 2,5 N.m, aplicado em sua cabeça, durante 5 s, quando ensaiada de acordo com o Anexo L.

7.13 Resistência a um esforço aplicado à maçaneta

As maçanetas das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito) devem
resistir a um esforço de 240 N, aplicado a 70 mm do centro do cubo, durante 60 s, no sentido do
movimento de puxar a maçaneta, sem apresentar ruptura ou variação de altura da maçaneta (ΔH)
maior que 0,7 mm, quando ensaiadas de acordo com o Anexo M.

7.14 Resistência à corrosão

O grau de resistência à corrosão declarado na embalagem da fechadura, conforme 9.3, deve ser
adotado, simultaneamente, nas avaliações prescritas em 7.14.1 e 7.14.2.

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7.14.1 Avaliação do revestimento

7.14.1.1 As peças constituintes do conjunto fechadura que ficam expostas após sua instalação
na condição da porta fechada, ou seja, par da maçaneta (com e sem o ferro), espelho ou roseta,
cilindro, tranqueta (nos casos das fechaduras de banheiros), pinos e parafusos rosqueados às peças
a serem ensaiadas, devem ser submetidas à exposição em câmara de névoa salina neutra, segundo
a ABNT NBR 8094, e ensaiadas de acordo com o Anexo N.

7.14.1.2 O tempo de exposição está indicado na Tabela 12 e corresponde ao grau de resistência


à corrosão declarado na embalagem da fechadura.
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7.14.1.3 Após o tempo de exposição, as peças não podem apresentar deterioração do revestimento,
como manchas, bolhas etc.

7.14.2 Avaliação do funcionamento (conjunto fechadura montado em cepo)

7.14.2.1 O conjunto fechadura montado em cepo deve ser submetido à exposição em câmara
de névoa salina neutra, segundo a ABNT NBR 8094, e ensaiado de acordo com o Anexo N.

7.14.2.2 O tempo de exposição está indicado na Tabela 12 e corresponde ao grau de resistência


à corrosão declarado na embalagem da fechadura.

7.14.2.3 Após o tempo de exposição, o conjunto fechadura montado em cepo deve atender
às características funcionais descritas em 6.1 a 6.6 (exceto 6.4), bem como o torque para recolhimento
da lingueta pela chave deve ser inferior a 1,8 N.m e o torque para recolhimento do trinco pelo cubo
deve ser inferior a 3,6 N.m.

Tabela 12 – Tempo de exposição

Grau de resistência Tempo de exposição


à corrosão declarado Ambiente correspondente ao grau de em câmara de névoa
na embalagem da resistência à corrosão salina neutra
fechadura h
Com condições severas quanto à umidade
4 e intempéries (por exemplo, regiões 144
litorâneas e industriais)
Com umidade e intempéries
3 (por exemplo, áreas externas urbanas 72
e rurais)
Com umidade e sem intempéries
2 48
(por exemplo, cozinhas e banheiros)
Sem umidade e sem intempéries
1 24
(por exemplo, salas e dormitórios)

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8 Aceitação e rejeição
8.1 Toda fechadura que não atender aos requisitos desta Norma deve ser rejeitada.
8.2 Para a amostragem utilizada em todos os ensaios desta Norma, deve ser adotado o plano
de amostragem simples-normal, apresentado na ABNT NBR 5426, nível de qualidade aceitável (NQA)
6,5 e nível de inspeção S2.
8.3 Quando a amostra for representativa de um lote, a sua rejeição por não atender às condições
especificadas nesta Norma implica a rejeição de todo o lote que ela representa.
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8.4 É permitido que o fabricante realize reparos necessários no lote rejeitado, colocando os produtos
nas condições estabelecidas por esta Norma. Este lote deve ser submetido novamente aos ensaios
especificados na Seção 7. Se nestes ensaios os resultados forem insatisfatórios, todo o lote deve ser
rejeitado.
8.5 Em caso de dúvida referente à legitimidade da documentação, todo o lote representativo pode
ser rejeitado. Neste caso, permite-se que o fabricante realize todos os ensaios correspondentes,
na presença do comprador.

9 Marcação
9.1 Conjunto fechadura de embutir

Em alguma peça do conjunto fechadura de embutir, incluindo chapatesta, falsa testa, cilindro e chave,
devem ser marcadas, de forma visível e indelével, as seguintes informações:
a) nome ou marca do fabricante;
b) país de origem de fabricação (por exemplo: Ind. Bras., Fabricado no Brasil, Indústria Brasileira,
Made in Brazil etc.);
c) data de fabricação (no mínimo semestre/ano).

9.2 Identificação do fabricante

Na fechadura de embutir deve estar marcado, de forma visível e indelével, após a instalação do produto,
o nome ou marca do fabricante.
9.3 Embalagem

9.3.1 O conjunto fechadura de embutir deve ser acondicionado em embalagem protetora, de modo
a garantir a permanência de suas características, devendo constar no lado externo:
a) nome ou marca do fabricante;
b) materiais empregados na fabricação dos componentes;
c) país de origem de fabricação (por exemplo: Ind. Bras., Fabricado no Brasil, Indústria Brasileira,
Made in Brazil etc.);
d) número desta Norma;
e) faixa de espessura de folha de porta para a instalação da fechadura;
f) distância de “broca” (dimensão “A” da Figura 1);
g) no caso das fechaduras de embutir do tipo externa e das fechaduras de embutir de perfil estreito,
a indicação do respectivo número de combinações de segredos para o cilindro da fechadura;

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h) classificação do produto conforme especificado a seguir:

— Tráfego __________ (leve, médio ou intenso);

— Resistência à corrosão __________ (1, 2, 3 ou 4);

— Segurança __________ (mínima, média, alta, muito alta ou máxima).

9.3.2 Toda fechadura deve trazer em sua embalagem as informações da Tabela 13 em uma das duas
posições indicadas na Figura 3.
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9.3.3 Toda embalagem deve apresentar acima das informações contidas na Tabela 13 a seguinte
frase: “Antes da compra, verifique na etiqueta de identificação a classificação do produto segundo
as tabelas abaixo.”

a) Posições de apresentação das informações da Tabela 13

Freqüência Grau de Grau de


Utilização da fechadura resistência à Utilização da fechadura Utilização da fechadura
de uso segurança
corrosão
Residências, consultórios, Porta externa, interna e de
Tráfego Com condições severas quanto à Máxima
escritórios, hospitais, banheiro
intenso 4 umidade e intempéries (por exemplo:
shopping centers etc. Porta externa, interna e de
regiões litorâneas e industriais) Muito alta
Tráfego Residências, consultórios, banheiro
médio escritórios etc. Com umidade e intempéries (por
Porta externa, interna e de
3 exemplo: áreas externas, urbanas e Alta
Tráfego Residências, comunicação banheiro
rurais)
leve entre cômodos etc. Porta externa, interna e de
Com umidade e sem intempéries (por Média
2 banheiro
exemplo: cozinhas e banheiros)
Porta interna e de
Sem umidade e sem intempéries (por Mínima
1 banheiro
ABNT NBR 14913 exemplo: salas e dormitórios)

b) Texto da marcação das embalagens

c) Embalagens com o texto da marcação

Figura 3 – Posições de apresentação da Tabela 13 nas embalagens da fechadura

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Tabela 13 – Classificação da fechadura

Frequência de uso Utilização da fechadura


Tráfego intenso Residências, consultórios, escritórios, hospitais, shopping centers etc.
Tráfego médio Residências, consultórios, escritórios etc.
Tráfego leve Residências, comunicação entre cômodos etc.
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Grau de segurança Utilização da fechadura


Máxima Porta externa, interna e de banheiro
Muito alta Porta externa, interna e de banheiro
Alta Porta externa, interna e de banheiro
Média Porta externa, interna e de banheiro
Mínima Porta interna e de banheiro
Grau de resistência à
Utilização da fechadura
corrosão
Com condições severas quanto à umidade e intempéries
4
(por exemplo: regiões litorâneas e industriais)
Com umidade e intempéries (por exemplo: áreas externas urbanas
3
e rurais)
2 Com umidade e sem intempéries (por exemplo: cozinhas e banheiros)
1 Sem umidade e sem intempéries (por exemplo: salas e dormitórios)

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Anexo A
(normativo)

Análise visual das fechaduras de embutir

A.1 Princípio
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Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter as peças das fechaduras
de embutir a uma análise visual a fim de verificar o atendimento às condições mínimas exigidas
de seu acabamento superficial.

A.2 Corpo de prova


A.2.1 O corpo de prova corresponde a um conjunto fechadura de embutir em perfeitas condições
de uso.

A.2.2 O conjunto fechadura analisado neste Anexo é composto de duas maçanetas, dois espelhos
ou duas rosetas e duas entradas, um cilindro, uma contratesta e uma chapatesta/falsa testa.

A.3 Aparelhagem
Bancada com grau de iluminação do ambiente entre 750 lux a 1 200 lux.

A.4 Tipos de defeitos


A.4.1 Porosidade: pequenas cavidades presentes na superfície da peça, caracterizadas por pontos,
podendo o metal-base estar exposto ou não.
A.4.2 Mancha: alteração da coloração na superfície aparente.
A.4.3 Bolhas/falta de aderência do revestimento: região caracterizada pela elevação da superfície
do revestimento da peça, podendo haver o risco de descolamento.
A.4.4 Rebarba: imperfeição nos componentes do conjunto fechadura resultante do processo
de produção, caracterizada por saliência angulosa “agressiva” e/ou superfície não regular (serrilhada)
“agressiva” ao manuseio. O excesso de material com dimensão que comprometa a forma geométrica
do produto também é considerado rebarba. As Figuras A.1 e A.2 ilustram esses tipos de defeitos.
A presença de superfície cortante no lado do estouro de corte é característica do processo usual
de estampagem e, portanto, não pode ser considerada rebarba.
A.4.5 Excessos/falhas/impurezas na pintura/verniz: defeito superficial caracterizado por
irregularidades da superfície dos componentes da fechadura, decorrentes do(a) excesso/falha
de aplicação da pintura/verniz.
A.4.6 Riscos e batidas: o risco é definido por traço ou sulco presente na superfície dos componentes
da fechadura. Quanto à batida, esta é caracterizada por uma depressão presente na superfície
dos componentes, decorrente do choque desta com elemento rígido.

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Riscos provenientes do processo de escovação que façam parte do acabamento do produto não
podem ser considerados riscos.

Superfície serrilhada “agressiva”


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Superfície angulosa “agressiva”

Figura A.1 — Rebarba caracterizada por saliência angulosa “agressiva”


e superfície não regular “agressiva”

Rebarba caracterizada
por excesso de material
que compromete a
geometria da peça

Figura A.2 — Rebarba caracterizada por excesso de material

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A.5 Procedimento
A.5.1 O corpo de prova deve ser limpo com pano úmido e macio e disposto sobre a bancada
de ensaio.

A.5.2 A análise do conjunto fechadura deve ser efetuada a uma distância-padrão de 20 cm a 30 cm


do olho do observador, à vista desarmada pelo tempo máximo de 5 s por componente da fechadura.

NOTA Vista desarmada inclui o uso de lentes de correção, caso o operador normalmente as use.
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A.5.3 Os defeitos observados no intervalo de 5 s devem ser circundados com pincel atômico.

A.5.4 São consideradas aprovadas as peças da fechadura cujas regiões visíveis após a instalação
da fechadura não apresentem os defeitos descritos na Tabela A.1 acima dos critérios estabelecidos
para sua aceitabilidade. Na Figura A.3 são mostrados exemplos de regiões visíveis de peças que
compõem o conjunto fechadura de embutir, após sua instalação.

Tabela A.1 — Defeitos e critérios máximos aceitáveis

Chapatesta/falsa testa/
Tipo de defeito Maçaneta/espelho/roseta
contratesta e cilindro
Porosidade 2 mm 4 mm

Mancha 2 mm 4 mm

Excessos/falhas/impurezas
2 mm 4 mm
na pintura/verniz
Batidas 2 mm 4 mm

Defeito não aceitável Defeito não aceitável em qualquer


Bolhas/falta de aderência
em qualquer superfície superfície aparente do corpo de
do revestimento
aparente do corpo de prova prova

Rebarbas 0,2 mm 0,2 mm

Riscos 4 mm 4 mm

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Maçaneta tipo
alavanca Contratestas
Espelho (as duas faces)

5,0
mm
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Maçaneta

tipo bola

12
mm

12
Chapa testa mm

Cilindro

Entrada/roseta

NOTA 1 Figuras meramente ilustrativas, não restritivas.


NOTA 2 As regiões hachuradas indicadas nas figuras se referem à superfície de análise, ou seja, as regiões
visíveis do produto após sua instalação.

Figura A.3 — Exemplos de regiões visíveis após a instalação da fechadura

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Anexo B
(normativo)

Manobra da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela


contratesta
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B.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter a lingueta a um esforço
lateral exercido pela contratesta a fim de verificar a possibilidade de seu funcionamento (abertura)
sob tal situação, simulando, por exemplo, o esforço lateral causado por empenamento da porta.

B.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde a uma fechadura inspecionada visual e dimensionalmente e considerada
em perfeitas condições de funcionamento.

B.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em B.3.1 a B.3.3.

B.3.1 Dispositivo que permita a adequada instalação do corpo de prova a ser ensaiado, simulando
a instalação da fechadura em uma porta conforme Figura B.1.

B.3.2 Paquímetro com resolução de 0,01 mm.

B.3.3 Alavanca ou torquímetro com fundo de escala de até quatro vezes o valor do ensaio.

B.4 Procedimento
B.4.1 Instalar a fechadura no dispositivo estabelecido em B.3.1 (Figura B.1), na posição de trabalho,
com o trinco retraído.

B.4.2 Fixar a contratesta no acessório do dispositivo, que simula a instalação em um batente,


na posição de trabalho, de modo que a lingueta fique encaixada em seu alojamento.

B.4.3 Aplicar uma força de 150 N sobre este acessório, que se encontra com a contratesta fixada.

B.4.4 Com este esforço aplicado, manobrar a lingueta através da chave/rolete/tranqueta com
um torque máximo de 2,4 N.m que, quando recuada, não pode projetar-se mais que 1,5 mm
da chapatesta ou falsa testa.

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B.5 Resultados
B.5.1 Deve ser indicado se ao manobrar a lingueta, conforme B.4, esta recolheu-se totalmente
ou não. No caso de a lingueta apresentar projeção, deve ser indicado o seu valor, obtido através do
uso do paquímetro.

B.5.2 É considerado aprovado o corpo de prova cuja lingueta é recolhida totalmente ou apresenta
projeção inferior ou igual a 1,5 mm da chapatesta ou falsa testa, conforme B.4.
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B.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura B.1 — Manobra da lingueta submetida a um esforço lateral

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Anexo C
(normativo)

Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral exercido


pela contratesta
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C.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter a lingueta, caixa e chapatesta
a esforços laterais a fim de verificar a resistência ao arrombamento.

C.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde a uma fechadura inspecionada visual e dimensionalmente e considerada
em perfeitas condições de funcionamento.

C.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em C.3.1 a C.3.3.

C.3.1 Dispositivo que permita a adequada instalação do corpo de prova a ser ensaiado, simulando
a instalação da fechadura em uma porta, conforme Figura C.1.

C.3.2 Dinamômetro para carga máxima de até 4 vezes o valor do ensaio.

C.3.3 Paquímetro com resolução de 0,01 mm.

C.4 Procedimento
C.4.1 Instalar a fechadura no dispositivo estabelecido em C.3.1 (Figura C.1), com o trinco retraído
e a lingueta totalmente avançada.

C.4.2 Com a fechadura posicionada, conforme Figura C.1, aplicar a força correspondente ao grau
de segurança especificado pelo fabricante.

C.4.3 Aplicar o esforço a no máximo 3 mm da chapatesta ou falsa testa por 10 s após atingir
a carga especificada pelo fabricante e com um curso máximo de 10 mm.

C.4.4 No caso de não ser possível aplicar a carga correspondente ao CP no curso máximo
de 10 mm, o CP estará reprovado.

C.5 Resultados
C.5.1 Deve ser indicado se após o esforço de arrombamento lateral, conforme C.4, ocorreu ou não
a ruptura da lingueta após o ensaio, assim como se foi possível aplicar o esforço no curso de 10 mm.

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C.5.2 É considerado aprovado o corpo de prova cuja lingueta não rompeu, conforme C.4,
e foi possível aplicar a carga no curso de 10 mm.

C.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;
Arquivo de impressão gerado em 23/10/2015 16:30:16 de uso exclusivo de FAUSTO CARRARO [693.823.601-15]

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

Distância entre a face da fechadura e


o ponto de contato do dispositivo

3 (Dimensões máximas em milímetros)

1 1

1 1

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura C.1 — Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral

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Anexo D
(normativo)

Manobra do trinco submetido a um esforço lateral exercido


pela contratesta

D.1 Princípio
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Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter o trinco a um esforço lateral
exercido pela contratesta a fim de verificar a possibilidade de seu funcionamento (abertura) sob tal
situação, simulando, por exemplo, o esforço lateral causado por empenamento da porta.

D.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde a uma fechadura inspecionada visual e dimensionalmente e considerada
em perfeitas condições de funcionamento.

D.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em D.3.1 a D.3.3.

D.3.1 Dispositivo que permita a adequada instalação do corpo de prova a ser ensaiado, simulando
a instalação da fechadura em uma porta, conforme Figura D.1.

D.3.2 Paquímetro com resolução de 0,01 mm.

D.3.3 Alavanca ou torquímetro com fundo de escala de até quatro vezes o valor especificado para
o ensaio.

D.4 Procedimento
D.4.1 Instalar a fechadura no dispositivo estabelecido em D.3.1 (Figura D.1), na posição de trabalho,
com a lingueta retraída.

D.4.2 Fixar a contratesta no acessório do dispositivo, que simula a instalação em um batente,


na posição de trabalho, de modo que o trinco fique encaixado em seu alojamento.

D.4.3 Aplicar uma força de 150 N sobre este acessório, que se encontra com a contratesta fixada.

D.4.4 Com este esforço aplicado, manobrar o trinco através do mecanismo do cubo com um torque
máximo de 7 N.m, valor a ser atingido em até 5 s, que, quando recuado, não pode projetar-se mais
que 1,5 mm da chapatesta ou falsa testa.

D.5 Resultados
D.5.1 Deve ser indicado se ao manobrar o trinco através do mecanismo do cubo, conforme D.4,
ele recolheu-se totalmente ou não. No caso de o trinco apresentar projeção, deve ser indicado o seu
valor, obtido através do uso do paquímetro.

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D.5.2 É considerado aprovado o corpo de prova cujo trinco recolhe-se totalmente ou apresenta
projeção inferior ou igual a 1,5 mm da chapatesta ou falsa testa, conforme D.4.

D.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;
Arquivo de impressão gerado em 23/10/2015 16:30:16 de uso exclusivo de FAUSTO CARRARO [693.823.601-15]

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura D.1 — Manobra do trinco submetido a um esforço lateral

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Anexo E
(normativo)

Resistência do trinco submetido a um esforço lateral exercido


pela contratesta
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E.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter o trinco, caixa e chapatesta a
esforços laterais a fim de verificar a resistência ao arrombamento.

E.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde a uma fechadura inspecionada visual e dimensionalmente e considerada
em perfeitas condições de funcionamento.

E.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em E.3.1 a E.3.3.

E.3.1 Dispositivo que permita a adequada instalação do corpo de prova a ser ensaiado, simulando
a instalação da fechadura em uma porta, conforme Figura E.1.

E.3.2 Dinamômetro para carga máxima de até quatro vezes o valor especificado para o ensaio.

E.3.3 Paquímetro com resolução de 0,01 mm.

E.4 Procedimento
E.4.1 Instalar a fechadura no dispositivo estabelecido em E.3.1 (Figura E.1), com a lingueta retraída.

E.4.2 Com a fechadura posicionada, conforme Figura E.1, aplicar uma força de 2 kN.

E.4.3 Aplicar o esforço a no máximo 3 mm da chapatesta ou falsa testa.

E.5 Resultados
E.5.1 Deve ser indicado se após o esforço de arrombamento lateral, conforme E.4, ocorreu ou não
a ruptura do trinco após o ensaio.

E.5.2 É considerado aprovado o corpo de prova cujo trinco não rompeu, conforme E.4.

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E.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;
Arquivo de impressão gerado em 23/10/2015 16:30:16 de uso exclusivo de FAUSTO CARRARO [693.823.601-15]

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

Distância entre a face da fechadura e


o ponto de contato do dispositivo

3 (Dimensões máximas em milímetros)

1 1

1 1

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura E.1 — Resistência do trinco submetido a um esforço lateral

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Anexo F
(normativo)

Funcionamento do trinco por ataque lateral

F.1 Princípio
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Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter o trinco e sua mola a uso
prolongado a fim de verificar a durabilidade, simulando o fechamento da porta sem o acionamento
da maçaneta, como ocorre quando se empurra a porta contra o batente.

F.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde a uma fechadura inspecionada visual e dimensionalmente e considerada
em perfeitas condições de funcionamento.

F.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em F.3.1 a F.3.4.

F.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo de prova a ser ensaiado, simulando
a instalação da fechadura em uma porta, em posição de trabalho, conforme Figura F.1.

F.3.2 Dispositivo que simule o fechamento da porta sem o acionamento da maçaneta e que
possibilite o recolhimento do trinco. A velocidade de impacto do dispositivo no momento do acionamento
do trinco por ataque lateral deve estar entre 0,6 m/s a 0,8 m/s. O dispositivo deve ser composto
por material metálico da mesma natureza da contratesta (aço ou latão) e não pode possuir canto vivo
na parte em que bate contra o trinco, devendo atingi-lo em toda sua extensão longitudinal.

F.3.3 Contador de ciclos.

F.3.4 Paquímetro com resolução de 0,01 mm.

F.4 Procedimento
F.4.1 Instalar a fechadura na bancada estabelecida em F.3.1, na posição de trabalho, de modo
que seu trinco fique projetado dentro da área de ação do dispositivo descrito em F.3.2. A distância
máxima entre as lâminas do dispositivo e a chapatesta deve ser de 3 mm.

F.4.2 Acionar o dispositivo descrito em F.3.2 e deixar operar na fechadura o número de ciclos
desejado, na frequência especificada (35 ciclos/min a 45 ciclos/min).

F.4.3 Após o número total de ciclos previsto, deve-se retirar a fechadura da bancada e verificar
o seu funcionamento de acordo com 6.3, 6.5 e 6.6, assim como a projeção do trinco retraído através
da maçaneta, que deve ser inferior ou igual a 1,5 mm.

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F.5 Resultado
F.5.1 Deve ser indicado o número de ciclos executados, conforme F.4.1, o valor da projeção
do trinco retraído através da maçaneta após o término do ensaio e, no caso de não se completar o total
de ciclos especificado para o tipo de fechadura, o motivo da interrupção do ensaio.

F.5.2 É considerada aprovada a fechadura que sofreu o número de ciclos especificado para
a classificação indicada pelo fabricante sem que a projeção do trinco, retraído através da maçaneta,
tenha excedido 1,5 mm e que tenha mantido o seu adequado funcionamento verificado através
do atendimento a 6.3, 6.5 e 6.6.
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F.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

360º

360º

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura F.1 — Funcionamento do trinco por ataque lateral

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Anexo G
(normativo)

Funcionamento da lingueta e recolhimento do


trinco por rotação da chave/rolete
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G.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter os componentes do mecanismo
de acionamento da lingueta e recolhimento do trinco a uso prolongado a fim de verificar a durabilidade,
simulando situação em que a lingueta e o trinco são acionados por rotação da chave/rolete.

G.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde a uma fechadura inspecionada visual e dimensionalmente e considerada
em perfeitas condições de funcionamento.

G.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em G.3.1 a G.3.3.

G.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo de prova a ser ensaiado, simulando
a instalação da fechadura em uma porta, em posição de trabalho, conforme Figura G.1.

G.3.2 Dispositivo capaz de produzir o avanço e o retorno completos da lingueta e o acionamento


do trinco, quando especificado, através da rotação da chave/rolete.

G.3.3 Contador de ciclos.

G.4 Procedimento
G.4.1 Instalar a fechadura na bancada estabelecida em G.3.1, na posição de trabalho.

G.4.2 Acionar o dispositivo descrito em G.3.2 e deixar operar na fechadura o número de ciclos
correspondente para a classe de utilização da fechadura especificada pelo fabricante, na frequência
especificada (35 ciclos/min a 45 ciclos/min).

G.4.3 A lubrificação do cilindro, feita com lubrificante especificado pelo fabricante nas orientações
para uso e conservação do produto, deve ser realizada de acordo com a Tabela G.1. Verificar,
no intervalo especificado na Tabela G.1, o funcionamento do corpo de prova através das características
funcionais descritas em 6.1, 6.2 e 6.5.

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Tabela G.1 — Intervalos de lubrificação

Classificação da fechadura Intervalos de lubrificação/avaliação


Tráfego leve 35 000: avaliação funcional
35 000: avaliação funcional e lubrificação
Tráfego médio
75 000: avaliação funcional
35 000: avaliação funcional e lubrificação
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75 000: avaliação funcional e lubrificação


Tráfego intenso
100 000: avaliação funcional e lubrificação
120 000: avaliação funcional

G.4.4 O ensaio deve ser interrompido antes de atingir o número de ciclos previstos em caso
de avarias mecânicas na fechadura ou de não atendimento às características funcionais descritas
em 6.1, 6.2 e 6.5. Nestes casos a fechadura deve ser retirada da bancada e devem ser anotados
a avaria e o número de ciclos em que ela ocorreu.

G.4.5 Após o número total de ciclos previsto, deve-se retirar a fechadura do dispositivo e verificar
o seu funcionamento conforme 6.1, 6.2 e 6.5.

G.5 Resultado
G.5.1 Deve ser indicado o número de ciclos previstos e se eles foram completados ou não. Em caso
negativo, devem ser indicados o número de ciclos executados e qual o motivo da interrupção.

G.5.2 É considerado reprovado o corpo de prova que, nos intervalos de lubrificação, perder
as características funcionais verificadas conforme 6.1, 6.2 e 6.5, ou que não tenha atingido o número
total de ciclos previstos devido à ocorrência de avarias no corpo de prova decorrentes do ensaio.

G.5.3 É considerado aprovado o corpo de prova em que, após o número de ciclos especificado
para o seu tráfego, não se constatarem deficiências através das determinações descritas em 6.1, 6.2
e 6.5.

G.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

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NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura G.1 — Funcionamento da lingueta e recolhimento do trinco por rotação da chave/rolete

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Anexo H
(normativo)

Resistência a um momento aplicado ao cubo

H.1 Princípio
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Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter o cubo da fechadura a esforços
de torques a fim de verificar a resistência a momentos, simulando, por exemplo, quando uma criança
se pendura na maçaneta.

H.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde a uma fechadura inspecionada visual e dimensionalmente e considerada
em perfeitas condições de funcionamento.

H.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em H.3.1 a H.3.2.

H.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo de prova a ser ensaiado, incluindo
a roseta e/ou espelho, simulando a instalação da fechadura em uma porta, em posição de trabalho,
conforme Figura H.1.

H.3.2 Alavanca ou torquímetro com fundo de escala de até quatro vezes o valor especificado
para o ensaio.

H.4 Procedimento
H.4.1 Instalar a fechadura na bancada estabelecida em H.3.1, na posição de trabalho.

H.4.2 Aplicar ao cubo um momento de 10 N.m, durante 60 s.

H.4.3 Efetuar a verificação da característica funcional descrita em 6.6.

H.5 Resultado
H.5.1 Deve ser indicado se após a aplicação do momento, segundo H.4, o trinco e a maçaneta
voltaram à sua posição inicial, assim como se houve ou não deformação ou avaria do cubo.

H.5.2 É considerada aprovada a fechadura que, submetida ao ensaio descrito em H.4,


não apresentou deformação ou avaria do cubo e atendeu ao prescrito em 6.6.

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H.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;
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d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura H.1 — Resistência a um momento aplicado ao cubo

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Anexo I
(normativo)

Funcionamento do trinco comandado pelo cubo

I.1 Princípio
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Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter as molas do cubo a uso
prolongado a fim de verificar o desgaste, simulando a utilização da fechadura no dia a dia.

I.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde a uma fechadura inspecionada visual e dimensionalmente e considerada
em perfeitas condições de funcionamento.

I.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em I.3.1 a I.3.5.

I.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo de prova a ser ensaiado, incluindo
a roseta e/ou espelho, simulando a instalação da fechadura em uma porta, em posição de trabalho,
conforme Figura I.1.

I.3.2 Dispositivo capaz de produzir a retração do trinco através do acionamento da maçaneta


original do corpo de prova por um esforço vertical aplicado a uma distância entre 60 mm e 70 mm
do centro do cubo.

I.3.3 Paquímetro com resolução de 0,01 mm.

I.3.4 Transferidor com resolução de 1°.

I.3.5 Contador de ciclos.

I.4 Procedimento
I.4.1 Instalar a fechadura na bancada estabelecida em I.3.1, na posição de trabalho.

I.4.2 Acionar o dispositivo descrito em I.3.2 de modo que o ponto de aplicação da força
vertical esteja a uma distância entre 60 mm e 70 mm com relação ao eixo do cubo, e deixar operar
na fechadura o número de ciclos de acordo com a classificação da fechadura especificada pelo
fabricante, na frequência especificada (35 ciclos/min a 45 ciclos/min). Regular o dispositivo até
o fim de curso do cubo, sem forçá-lo.

I.4.3 Quando a maçaneta do corpo de prova for do tipo bola, o ensaio deve ser executado utilizando
o dispositivo-padrão (“T”) indicado na Figura I.2, com as características indicadas na Tabela I.1.

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ABNT NBR 14913:2011


Exemplar de visualização limitada de uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 Gerado: 17/07/2015)

I.4.4 Quando a maçaneta do corpo de prova for do tipo alavanca e não possibilitar a execução
do ensaio devido à sua forma geométrica, o ensaio deve ser realizado com a fechadura dotada
de um dispositivo-padrão (“L”) indicado na Figura I.3, com as características indicadas na Tabela I.1.

I.4.5 O ensaio deve ser interrompido antes de atingir o número de ciclos previstos em caso
de avarias mecânicas na fechadura ou em caso de outra irregularidade visível qualquer. Nestes casos
a fechadura deve ser retirada da bancada e devem ser anotados a irregularidade e o número de ciclos
em que ela ocorreu.

I.4.6 Após o número total de ciclos previsto, deve-se retirar a fechadura da bancada e analisar
Arquivo de impressão gerado em 23/10/2015 16:30:16 de uso exclusivo de FAUSTO CARRARO [693.823.601-15]

o seu funcionamento através da verificação das características funcionais descritas em 6.3, 6.5
e 6.6, permitindo-se uma projeção final do trinco retraído pela maçaneta menor ou igual a 1,5 mm
e uma variação angular da maçaneta menor ou igual a 10°, independentemente da posição inicial
desta.

I.5 Resultado
I.5.1 Para o ensaio de funcionamento do trinco comandado pelo cubo, deve ser indicado o número
de ciclos previstos de acordo com a classificação da fechadura e se eles foram completados ou não.
Em caso afirmativo, indicar o resultado da nova verificação do funcionamento da fechadura segundo
6.3, 6.5 e 6.6. Em caso negativo, indicar o número de ciclos executados e qual o motivo da interrupção
do ensaio.

I.5.2 É considerada aprovada a fechadura que, submetida ao ensaio descrito em I.4, sofreu
o número de ciclos especificados para o seu tráfego e que atendeu aos requisitos descritos em 6.3,
6.5 e 6.6, permitindo-se uma projeção final do trinco retraído pela maçaneta menor ou igual a 1,5 mm
e uma variação angular da maçaneta menor ou igual a 10°, independentemente da posição inicial
desta.

I.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

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NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura I.1 — Funcionamento do trinco comandado pelo cubo

100 mm 100 mm

Figura I.2 — Dispositivo-padrão (“T”) para a realização do ensaio


em fechaduras dotadas de maçaneta do tipo bola

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100 mm
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Figura I.3 — Dispositivo-padrão (“L”) para a realização do ensaio em fechaduras dotadas


de maçaneta do tipo alavanca que impossibilita a realização no equipamento especificado

Tabela I.1 — Especificações para as características das maçanetas-padrão

Massa total do Comprimento das Intervalo de massa


Maçanetas-padrão dispositivo alavancas do corpo de prova
g mm g
MP01 150 ± 10 % CP ≤ 250
MP02 350 ± 10 % 100 250 < CP ≤ 450
MP03 550 ± 10 % 450 < CP

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Anexo J
(normativo)

Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço

J.1 Princípio
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Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter a lingueta e seus mecanismos
de travamento a um esforço de compressão contrário ao seu avanço a fim de verificar a resistência
ao arrombamento.

J.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde a uma fechadura inspecionada visual e dimensionalmente e considerada
em perfeitas condições de funcionamento.

J.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em J.3.1 e J.3.2.

J.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo de prova a ser ensaiado, simulando
a instalação da fechadura em uma porta, em posição horizontal, conforme Figura J.1.

J.3.2 Dinamômetro que exerça sobre a lingueta projetada um esforço de compressão, para carga
máxima de até quatro vezes o valor especificado para o ensaio.

J.4 Procedimento
J.4.1 Instalar a fechadura na bancada estabelecida em J.3.1, na posição horizontal, com a lingueta
totalmente projetada.

J.4.2 Carregar o dinamômetro progressivamente para que um esforço de 0,5 kN para as fechaduras
internas e de banheiro e de 1 kN para as externas seja aplicado durante 10 s, no sentido contrário
ao do avanço da lingueta.

J.4.3 Com este esforço aplicado, a lingueta não pode retornar à posição original.

J.5 Resultados
J.5.1 Deve ser indicado se houve ou não retração da lingueta.

J.5.2 É considerada aprovada a fechadura cuja lingueta não retornou à posição original
pelo esforço de arrombamento contrário ao seu avanço.

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J.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;
Arquivo de impressão gerado em 23/10/2015 16:30:16 de uso exclusivo de FAUSTO CARRARO [693.823.601-15]

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura J.1 — Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço

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Anexo K
(normativo)

Introdução e retirada da chave

K.1 Princípio
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Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter o conjunto chave/cilindro
a uso prolongado de introdução e retirada da chave a fim de verificar o desgaste dos componentes
do mecanismo interno do conjunto.

K.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde a uma fechadura inspecionada visual e dimensionalmente e considerada
em perfeitas condições de funcionamento.

K.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em K.3.1 e K.3.2.

K.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo de prova a ser ensaiado, simulando
a instalação de um cilindro em uma fechadura, em posição de trabalho, conforme Figura K.1.

K.3.2 Dispositivo capaz de produzir um movimento linear de vaivém.

K.3.3 Contador de ciclos.

K.4 Procedimento
K.4.1 Fixar o cilindro na bancada estabelecida em K.3.1, na posição de trabalho.

K.4.2 Acionar o dispositivo descrito em K.3.2 e deixar operar no cilindro o número de ciclos
desejado para cada tráfego especificado pelo fabricante, na frequência especificada (35 ciclos/min
a 45 ciclos/min).

K.4.3 A lubrificação do cilindro, feita com lubrificante especificado pelo fabricante nas orientações
para uso e conservação do produto, deve ser realizada de acordo com a Tabela K.1. Também deve ser
realizado no intervalo especificado na Tabela K.1 um giro de 360° e verificado se é possível a retirada
da chave. Caso não seja possível a realização do giro e posterior retirada da chave, o ensaio deve ser
interrompido.
Tabela K.1 — Intervalos de lubrificação

Intervalos de lubrificação/
Classificação da fechadura
avaliação funcional
Tráfego leve 35 000: avaliação funcional

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Tabela K.1 (continuação)

Intervalos de lubrificação/avaliação
Classificação da fechadura
funcional
35 000: avaliação funcional e lubrificação
Tráfego médio
75 000: avaliação funcional
35 000: avaliação funcional e lubrificação
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75 000: avaliação funcional e lubrificação


Tráfego intenso
100 000: avaliação funcional e lubrificação
120 000: avaliação funcional

K.4.4 O ensaio deve ser interrompido antes de atingir o número de ciclos previstos em caso
de avarias mecânicas no cilindro/chave ou de outra irregularidade visível qualquer. Nestes casos
a fechadura deve ser retirada da bancada, e devem ser anotados a irregularidade e o número de ciclos
em ela ocorreu.

K.5 Resultado
K.5.1 Deve ser indicado o número de ciclos previstos e se eles foram completados ou não. Em caso
afirmativo, indicar o resultado da nova verificação do funcionamento da fechadura e da integridade
da chave. Em caso negativo, registrar o número de ciclos executados e qual o motivo da interrupção.

K.5.2 É considerado aprovado o corpo de prova que, após a execução do número de ciclos
especificado para o seu tráfego, possibilitar a realização de um giro de 360° da chave e sua posterior
retirada, assim como o lado não ensaiado do cilindro possibilitar o seu acionamento pela chave
ensaiada e, por fim, a chave não ensaiada também conseguir acionar o lado ensaiado do cilindro,
executando um giro de 360° e sua posterior retirada.

K.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

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46
NOTA
ABNT NBR 14913:2011

Figura meramente ilustrativas, não restritivas.

Figura K.1 — Introdução e retirada da chave


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Anexo L
(normativo)

Resistência a um momento aplicado à chave

L.1 Princípio
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Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter a chave da fechadura
a esforço de torque a fim de verificar a resistência ao manuseio, simulando o esforço gerado pela mão
quando se força a chave no seu fim de curso.

L.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde a uma fechadura inspecionada visual e dimensionalmente e considerada
em perfeitas condições de funcionamento.

L.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em L.3.1 e L.3.2.

L.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo de prova a ser ensaiado, simulando
a instalação da fechadura em uma porta, em posição de trabalho, conforme Figura L.1.

L.3.2 Alavanca ou torquímetro com fundo de escala de até quatro vezes o valor especificado
para o ensaio.

L.4 Procedimento
L.4.1 Introduzir a chave no cilindro e avançar totalmente a lingueta.

L.4.2 Aplicar na cabeça da chave, no sentido do avanço da lingueta, um momento de 2,5 N.m,
durante 5 s, por meio da alavanca ou torquímetro descritos em L.3.2.

L.5 Resultado
L.5.1 Deve ser indicado se houve ou não deformação ou ruptura da chave.

L.5.2 É considerado aprovado o corpo de prova cuja chave não rompeu e que atendeu
aos requisitos descritos em 6.1 e 6.5, após a aplicação do torque.

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L.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;
Arquivo de impressão gerado em 23/10/2015 16:30:16 de uso exclusivo de FAUSTO CARRARO [693.823.601-15]

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

T = 2,5 N.m

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura L.1 — Resistência a um momento aplicado à chave

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Anexo M
(normativo)

Resistência a um esforço aplicado à maçaneta do tipo alavanca

M.1 Princípio
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Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter a maçaneta do tipo alavanca
a esforços de tração a fim de verificar a resistência ao esforço humano quando se puxa uma porta
obstruída ou trancada.

M.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde a uma maçaneta inspecionada visualmente e considerada em perfeitas
condições de funcionamento.

M.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em M.3.1 a M.3.3.

M.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo de prova a ser ensaiado e que impeça
a rotação e o deslocamento da maçaneta, conforme Figura M.1.

M.3.2 Dinamômetro para carga máxima de até quatro vezes o valor especificado para o ensaio,
ou massa equivalente ao esforço de 240 N.

M.3.3 Relógio comparador com resolução igual ou superior a 0,01 mm.

M.4 Procedimento
M.4.1 Fixar o corpo de prova através do corpo da maçaneta, na bancada descrita em L.3.1.

M.4.2 Através do relógio comparador, realizar a leitura inicial H0 de um ponto da maçaneta


a uma distância de (70 ± 2) mm do centro do furo de encaixe do ferro da maçaneta.

M.4.3 Aplicar uma força equivalente a 240 N, durante 60 s, na distância determinada em M.4.2, conforme
Figura M.1.

M.4.4 Aplicar o esforço no sentido do movimento de puxar a maçaneta.

M.4.5 Após a aplicação da força, realizar através do relógio comparador a leitura final H1 do ponto
da maçaneta escolhido em M.4.2.

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M.5 Resultado
M.5.1 Calcular a variação da altura da maçaneta (ΔH) através da diferença entre H1 e H0, conforme
Figura M.2.

M.5.2 Deve ser indicado se houve ou não variação da altura da maçaneta (ΔH) ou rompimento
da maçaneta.

M.5.3 É considerado aprovado o corpo de prova cuja maçaneta não rompeu e apresentou variação
da altura da maçaneta (ΔH) menor ou igual a 0,7 mm.
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M.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura M.1 — Resistência a um esforço aplicado à maçaneta

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NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura M.2 — Variação da altura da maçaneta (ΔH)

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Anexo N
(normativo)

Resistência à corrosão

N.1 Princípio
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Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter as fechaduras montadas
em cepos à exposição à névoa salina neutra em câmaras de dimensões especificadas de acordo
com parâmetros operacionais estabelecidos, a fim de verificar o aparecimento de alterações
no revestimento das peças aparentes da fechadura sob determinadas condições funcionais.

N.2 Corpo de prova


Devem ser utilizados dois corpos de prova distintos para cada amostra a ser analisada. Os corpos de
prova são os indicados em N.2.1 e N.2.2.

N.2.1 Peças aparentes da fechadura na condição da porta fechada, ou seja, par da maçaneta
(com e sem o ferro), espelho ou roseta, cilindro, tranqueta (nos casos das fechaduras de banheiros),
pinos e parafusos aparentes rosqueados às peças a serem ensaiadas. As peças devem ser
inspecionadas visualmente e consideradas em perfeitas condições quanto ao acabamento superficial.

N.2.2 Fechadura montada em cepo, simulando as condições reais de instalação da fechadura em


uma porta, sem a chave, no caso de fechaduras internas e externas, e com a tranqueta, nos casos
das fechaduras de banheiros. A fechadura montada no cepo deve ser inspecionada visualmente
e considerada em perfeitas condições de funcionamento.

N.3 Aparelhagem
N.3.1 Cepo ou outro dispositivo capaz de simular a instalação da fechadura em uma porta,
constituído de material que não reaja com o corpo de prova.

N.3.2 Câmara de névoa salina neutra atendendo às especificações da ABNT NBR 8094.

N.3.3 Torquímetro com fundo de escala de até quatro vezes o valor especificado para o ensaio.

N.4 Procedimento para o ensaio das peças aparentes da fechadura na condição


da porta fechada
N.4.1 Antes de iniciar o ensaio, o corpo de prova deve ser lavado em água destilada ou deionizada
e, em seguida, enxuto com uma flanela limpa e que não deixe resíduos, ou papel absorvente
de textura macia para que não o danifique.

N.4.2 O ensaio de exposição à névoa salina deve ser executado de acordo


com a ABNT NBR 8094 e a superfície de ensaio a ser considerada é a área do corpo de prova que
permanece exposta à névoa e aparente após a instalação da fechadura. A avaliação do corpo de prova

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deve ser feita a cada 24 h, até que apareçam as primeiras alterações no revestimento. Caso nenhuma
alteração superficial ocorra, o ensaio prosseguirá normalmente até completar o tempo de exposição
correspondente ao grau de resistência à corrosão, declarado na embalagem da fechadura analisada.

N.4.3 A cada avaliação deve ser feita uma lavagem em água corrente e uma lavagem final em água
destilada ou deionizada, com secagem imediata com a flanela. As lavagens devem ser feitas em água
à temperatura inferior a 40 °C, a fim de eliminar os depósitos de sal na superfície.

N.4.4 O exame deve ser feito com a vista desarmada, a uma distância de 30 cm da superfície
inspecionada.
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NOTA Vista desarmada inclui o uso de lentes de correção, caso o operador normalmente as use.

N.4.5 O grau de iluminação do ambiente para observação dos defeitos superficiais, próximo
da superfície a ser inspecionada, deve estar entre 750 lux e 1 200 lux.

N.4.6 Cada peça deve ser inspecionada pelo tempo máximo de 5 s para verificação dos defeitos.

N.4.7 No caso do corpo de prova apresentar manchas ou bolhas, as regiões onde tais alterações
foram verificadas devem ser circundadas com pincel atômico e limpas, utilizando-se algodão e água
deionizada ou destilada, procurando remover a mancha ou deposição de sal.

N.4.8 O corpo de prova deve retornar à câmara em local diferente do anterior.

N.4.9 Decorridas mais 24 h de exposição, o corpo de prova deve ser submetido a uma nova análise
visual. Caso ocorra o aparecimento de manchas ou de qualquer outra alteração no mesmo local
anteriormente marcado com pincel atômico, o ensaio deve ser interrompido, independentemente
do surgimento ou não de novos pontos de corrosão.

N.4.10 No relatório de ensaio deve ser descrito o primeiro tempo de exposição em que o aparecimento
de tais alterações superficiais foi identificado.

N.5 Procedimento para o ensaio da fechadura montada em cepo


N.5.1 O corpo de prova deve ser colocado dentro da câmara de névoa salina de modo que fique
na posição de trabalho, ou seja, verticalmente à base da câmara.

N.5.2 O ensaio de exposição à névoa salina deve ser executado de acordo com a ABNT NBR 8094,
com exceção da posição de trabalho do corpo de prova.

N.5.3 A cada 24 h deve-se retirar o corpo de prova da câmara e verificar as características funcionais
descritas em 6.1 a 6.6 (com exceção de 6.4). Aplicar torques para recolhimento da lingueta pela chave
e do trinco pelo cubo. Estas operações devem ser realizadas 20 vezes, sendo que nas três últimas
operações os torques aplicados devem ser registrados.

N.5.4 A avaliação dos corpos de prova deve ser feita a cada 24 h, até que apareçam alterações
nas características funcionais descritas em 6.1 a 6.6 (com exceção de 6.4), ou o torque para recolhimento da
lingueta pela chave seja superior a 1,8 N.m ou o torque para recolhimento do trinco pelo cubo seja superior
a 3,6 N.m. Caso contrário o ensaio prosseguirá normalmente até completar o tempo de exposição
correspondente ao grau de resistência à corrosão, declarado na embalagem da fechadura analisada.

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N.6 Resultado
N.6.1 Indicar o número de horas em que surgiram alterações no revestimento do corpo de prova,
indicando inclusive o tipo de alteração observada.

N.6.2 Indicar as avarias funcionais detectadas na fechadura montada em cepo e o número


de horas em que ocorreram.

N.6.3 Indicar os valores dos torques obtidos nas três últimas operações para recolhimento
da lingueta pela chave e do trinco pelo cubo, em cada avaliação.
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N.6.4 É considerado aprovado o corpo de prova que não apresenta alterações da sua superfície
aparente após a exposição em câmara de névoa salina neutra pelo tempo especificado para a classe
de resistência à corrosão declarada pelo fabricante, assim como aquele cuja fechadura mantém
as características funcionais descritas em 6.1 a 6.6 (com exceção de 6.4). Caso contrário, o corpo
de prova é considerado reprovado.

N.7 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

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ABNT NBR 14913:2011


Exemplar de visualização limitada de uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 Gerado: 17/07/2015)

Anexo O
(normativo)

Orientações para instalação e manutenção de fechaduras

O.1 Instalação e manutenção


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O.1.1 Este Anexo tem como propósito descrever a instalação e manutenção das fechaduras.
Os itens a seguir são orientações para a instalação e manutenção de uma fechadura. É necessário
consultar também as instruções de instalação e manutenção do fabricante, contidas no manual
que acompanha o produto.

O.1.2 Caso a instalação seja muito complicada ou se não houver ferramentas adequadas,
um técnico especializado deve ser chamado.

O.2 Materiais necessários para a instalação


O.2.1 Formão.

O.2.2 Brocas e furadeira elétrica.

O.2.3 Outros materiais sugeridos pelo fabricante no manual que acompanha o produto.

O.3 Procedimento para instalação de fechadura em porta nova


O.3.1 Os passos descritos em O.3.1 a O.3.18 são orientações para a instalação de uma fechadura.
É necessário consultar também as instruções de instalação do fabricante, no manual que acompanha
o produto.

O.3.2 Verificar se a posição do trinco está no sentido correto de fechamento da porta. Caso não
esteja, deve-se reverter o trinco, segundo procedimento descrito pelo fabricante.

O.3.3 Marcar a posição do centro da maçaneta (uma distância ideal é cerca de 1,10 m em relação
ao piso).

O.3.4 Fazer a marcação para furação do alojamento da fechadura.

O.3.5 Nos casos de portas de madeira, perfurar o alojamento utilizando a furadeira e o formão
de modo a garantir uma folga de aproximadamente 1 mm de cada lado da caixa da fechadura, fazendo
com que esta entre suavemente na porta.

O.3.6 Posicionar a fechadura no alojamento (retirar o cilindro quando se tratar de fechadura externa).

O.3.7 Marcar e fazer o contorno da chapatesta.

O.3.8 Fazer a marcação para o alojamento da maçaneta e, utilizando a furadeira, fazer a furação.

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O.3.9 Montar a fechadura na porta.

O.3.10 Montar o cilindro e verificar se ele funciona bem, acionando a chave dos dois lados.

O.3.11 Montar a guarnição na porta.

O.3.12 Montar a maçaneta na guarnição/fechadura.

O.3.13 Marcar a posição do trinco e da lingueta no batente.


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O.3.14 Marcar no batente o contorno da contratesta e dos furos.

O.3.15 Perfurar o alojamento do trinco e da lingueta no batente.

O.3.16 Entalhar, no caso das portas de madeira, o contorno da contratesta.

O.3.17 Fixar a contratesta no batente.

O.3.18 Fechar a porta verificando o perfeito funcionamento da fechadura.

O.4 Substituição de fechadura


O.4.1 No caso de substituição de fechadura, certificar-se de que o tipo de fechadura e as medidas
sejam compatíveis. Verificar, também, se os espelhos (ou rosetas) sobrepõem todas as marcas antigas.

O.4.2 Proceder de acordo com as orientações para instalação de fechadura em porta nova,
sem a necessidade de fazer os furos e entalhes.

O.5 Orientações de manutenção


O.5.1 No caso de pintura da porta, retirar o conjunto fechadura.

O.5.2 Não utilizar produtos químicos como solventes, álcool, polidores etc. Limpar apenas
com pano macio e água.

O.5.3 Fazer a lubrificação do cilindro conforme instruções do fabricante.

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