Você está na página 1de 2

No PET 6, vamos ver as diversas fases do *capitalismo* no Brasil.

O capitalismo é o sistema econômico em que os *meios de produção* (fábricas, plantações,


softwares, veículos de carga etc.) pertencem a indivíduos ou a empresas particulares.

Os proprietários dos meios de produção são chamados de *burguesia*.

Quem não tem nada disso, e só possui a sua *força de trabalho*, trabalha para a burguesia
em troca de um *salário*.

Chamamos essa classe de *proletariado*.

No PET 5, vimos como o Brasil se tornou um país capitalista: o fim da escravidão e a


imigração estrangeira fizeram com que o *trabalho assalariado* se tornasse predominante
no país.

Inicialmente, até 1930, o capitalismo brasileiro seguiu as ideias do *liberalismo econômico*:


o governo quase não intervinha na atividade das empresas, que eram deixadas livres para
operar como quisessem.

A partir dos anos 1930, entra em cena no país o *nacional-desenvolvimentismo*, que é uma
outra forma de se organizar o capitalismo.

O Brasil continuava capitalista, as empresas continuavam privadas, mas o *Estado*


planejava o desenvolvimento, fazia investimentos diretos e impunha normas (como os
direitos dos trabalhadores, por exemplo).

O nacional-desenvolvimentismo (variando de intensidade), foi aplicado no Brasil até os anos


1980.

A partir do governo de Fernando Collor, que se inicia em 1990, o capitalismo brasileiro vai
deixando para trás o nacional-desenvolvimentismo e adotando o modelo do *neoliberal*

O *neoliberalismo* retoma e aprofunda as ideias liberais. Propõe que o Estado não


intervenha na economia, não faça investimentos diretos e não imponha regras às empresas.
Por isso, dizemos que o neoliberalismo defende o *Estado mínimo*.

O neoliberalismo é a favor também da abertura do mercado nacional para mercadorias e


investimentos vindos de outros países.

Com algumas variações de governo para governo, o neoliberalismo tem sido o modelo
capitalista adotado no Brasil (e na maior parte do mundo) nos últimos trinta anos.

Neste período, no mundo inteiro, tem se intensificado o processo de *globalização*, ou seja,


de aproximação e de integração entre os países, com maior circulação de mercadorias,
tecnologia, informação e ideias entre eles.

Você também pode gostar