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1º Curso de Aromaterapia PDF
1º Curso de Aromaterapia PDF
Hospital Distrital de
Pombal
PRINCÍPIOS
ORIENTADORES DA
FORMAÇÃO
PROCESSO CLÍNICO EM
FISIOTERAPIA
PROCESSO CLÍNICO
PROCESSO CLÍNICO EM
FISIOTERAPIA
As fases são:
Avaliação Raciocínio
Diagnóstico em Fisioterapia Clínico
Planeamento da intervenção
Implementação da intervenção
Re-avaliação
Fonseca, J.P., Martins, C., Rosado, M.L. Pombal, 20 de Novembro de 2004
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RACIOCÍNIO CLÍNICO
MODELO DE RACIOCÍNIO
CLÍNICO (Barrows & Feltovich, 1987)
Exame Exame
Subjectivo Objectivo
Diagnóstico em Fisioterapia
Testar as
Intervenção Hipóteses /
Re-avaliação
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1ºCurso Teórico Prático de Aromaterapia
Exame Subjectivo
1. Body Chart
2. Comportamento dos sintomas
3. Questões complementares
4. História clínica actual
5. História clínica anterior
6. Antecedentes pessoais
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
A insatisfação decorrente da má
comunicação clínica constitui a queixa
mais comum dos utentes, e é
responsável pela não adesão ao
tratamento (Gask, 2000).
Também o silêncio é fundamental no processo
de comunicação e pode significar atitude de
escuta ou corte de comunicação.
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Desenvolvimento de Competências
Específicas de comunicação
Utilização de Competências de
Comunicação Não Verbal
• A postura do FT na entrevista reflecte as
competências de comunicação não verbal,
estabelecendo empatia com o utente.
• A entrevista deve decorrer num espaço físico
reservado respeitando a privacidade do utente.
• A forma como o FT se apresenta ao utente,
como o cumprimenta e a imagem que
transparece, são factores importantes a
considerar e revelam a nossa disponibilidade de
escuta.
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Padrão 12
Expressão Facial
Multiplicidade de significados.
Expressão Facial
(Cont.)
Motivação do Utente
CONTACTO VISUAL
OBSERVAÇÃO, ESCUTA E
UTILIZAÇÃO DO SILÊNCIO
OBSERVAÇÃO, ESCUTA E
UTILIZAÇÃO DO SILÊNCIO
(Cont.)
As competências de escuta devem
estar combinadas com a compreensão
do poder do silêncio.
Eficiência da intervenção
Exame Objectivo
SIN
Medir
REGISTOS:
Identificação EXAME
Diagnóstico médico Hist. sócio-
familiar/Estilo de vida
Dados relevantes Actividade Profissional
Indicação clínica Funcionalidade
Início do episódio (Escalas)
de cuidados Hist. clínica anterior e
actual
Intercorrências
Contra-indicações
Consentimento Precauções/Alergias
informado
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1ºCurso Teórico Prático de Aromaterapia
TIPO DE DOR
VARIAÇÃO DA INTENSIDADE DA
DOR
DOR CONSTANTE (sempre com
dor)
PIOR DE MANHÃ
PIOR À TARDE
DOR PERIÓDICA (um ou mais dias
por semana)
PIOR À NOITE
NÃO VARIA
DOR OCASIONAL (menos de uma
vez por semana)
PERTURBA O SONO
NÃO PERTURBA O SONO
O QUE AGRAVA
O QUE ALIVIA DOR PALPAÇÃO MOVIMENTO PASSIVO
Pontos Trigger zT
Localizada /// Normal 3
Tender {
Irradiada
Doloroso z P Hipomóvel X
Parestesias :::
Segmento Rígido XP Hipermóvel ~
Proeminente 9 Dor z
Espessamento ||
Edemas &
Postura Diagnóstico em
Força muscular Fisioterapia
Principais
Amplitudes
problemas
articulares
Objectivos de
Ajudas intervenção
técnicas/Material Plano de
Marcha intervenção/Imple
mentação
NOTA DE ALTA
Anexos/ Dor
Investigação Instrumentos de
relevante medida utilizados
Nota de progresso Ajudas
técnicas/Material
Avaliação Funcionalidade
intercalar (Escalas)
Consulta Nº de sessões
realizadas no episódio
de intervenção
MEDIDA EM FISIOTERAPIA
MEDIDA EM FISIOTERAPIA
MEDIDA EM FISIOTERAPIA
MEDIDA EM FISIOTERAPIA
MEDIDA EM FISIOTERAPIA
MEDIDA EM FISIOTERAPIA
MEDIDA EM FISIOTERAPIA
DIAGNÓSTICO EM
FISIOTERAPIA
DIAGNÓSTICO EM
FISIOTERAPIA
DIAGNÓSTICO EM
FISIOTERAPIA
Fitoterapia e Fisioterapia
Fitoterapia
Origem
Regulamentação
Plantas Medicinais
Aromaterapia
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Fitoterapia
Fitoterapia
Origem
empírica
transmissão oral
algumas descrições em livros
Hipócrates na antiguidade
medicamentos
vegetais
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Fitoterapia
Séc.XIX:
Início da farmacologia
síntese química na
obtenção de novas
moléculas;
A utilização directa das plantas medici-
nais, iria desaparecer dos países em de-
senvolvimento.
Fitoterapia
Fitoterapia
Séc. XX (anos 60):
Comprimidos
Infusão
Cápsulas
Tinturas
Gélulas
Cozimento
Nebulizados
Fitoterapia
Actualmente:
Fitoterapia
Fitoterapia
EU Directiva 91/507/CEE
Fitoterapia
Directiva 91/507/CEE
Fitoterapia
Plantas Medicinais
Agricultura
Factores contaminantes
Conservação
Validade
Fitoterapia
Agricultura:
Colheita espontânea está em declínio
(motivos ecológicos; conservação das espécies vegetais e devido à
grande variabilidade na sua composição).
Fitoterapia
Factores contaminantes:
Culturas junto a auto-estradas e certos
terrenos.
(plantas com elevados teores de metais pesados, chumbo,
mercúrio e cádmio; microorganismos provocados pelos níveis
de água dos terrenos).
Esterilização.
(óxido de etileno, proibido na EU produto tóxico, radiação
ionizante
Que altera os constituintes)
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1ºCurso Teórico Prático de Aromaterapia
Fitoterapia
Conservação:
Secagem
(ar livre, calor solar, sombras, estufas de ar quente
infravermelhos)
(temperatura, folhas e partes aéreas floridas 20º a 30º, cascas
e raízes, 50º a 70º).
Conservação
(luz, temperatura e humidade recipientes herméticos).
Fitoterapia
Validade:
Estabilidade dos constituintes activos
(1 ano e meio a 3 anos)
Fitoterapia
A planta é seleccionada de acordo com o
tipo de constituintes activos responsáveis
pela sua acção.
Fitoterapia
Os processos modernos de isolamento e de
elucidação estrutural têm vindo a
identificar cada vez mais os constituintes
activos das plantas.
Fitoterapia
Fitoterapia
Principais grupos de constituintes activos:
Ácidos orgânicos e ésteres de ácidos
aromáticos (actividade antipirética, anti-reumática,
queimaduras ou dermatoses)
Ácidos alcalóides
Constituintes amargos
Taninos e procianidinas oligoméricas
Fitoterapia
Principais grupos de constituintes activos:
(continuação)
Glúcidos
Heterósidos
Óleos essenciais (voláteis, pouco solúveis na água e
solúveis nos solventes orgânicos)
Óleos gordos
Resinas
Fitoterapia
“O mundo vegetal”
Unidade de
Célula vida
(Hooke, séc.XVII)
Diversidade
(tamanho, volume, habitat, duração, forma, estrutura de uma a milhões de
células, simples - algas, superiores - plantas, propriedades medicinais)
Plantas
(raízes, caule, folha, flores, frutos, sumo, secreções, etc. ).
Fitoterapia
Variedades das propriedades medicinais:
Fitoterapia
Princípios medicinais:
Antibióticos (alho, chagas)
Anti-reumáticos (harpagófito)
Tonificantes (ginseng, alecrin)
Cardiotónicos (dedaleira, cacto)
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1ºCurso Teórico Prático de Aromaterapia
Fitoterapia
Princípios activos:
Fitoterapia
Pode-se encontrar:
Única parte da planta (raiz ginseng-tonificante)
Cada parte produz substâncias
diferentes e consequentemente
propriedades diferentes (laranjeira: flor-
sedativo, fruto-tonificante, casca-digestiva)
Da mesma planta, uma parte tem
propriedades medicinais, outras tóxicas
(consola: raiz-cicatrizante, caule e folhas tóxica)
Fitoterapia
Formas de preparar:
Tisanas Linimentos
sumos
Tinturas
Pós
Unguentos (pomadas, cremes)
Xaropes
Extractos
Fitoterapia
Formas de utilização:
Fitoterapia
Aromaterapia
Forma de fitoterapia
Fitoterapia
Para se obter um bom resultado
terapêutico com os óleos essenciais o
tratamento deve durar uma a três
semanas, qualquer que seja a
aplicação:
Difusão atmosférica
Fitoterapia
Fitoterapia
Efeitos:
Tonificantes (alecrim, gerânio, limão, pinheiro…)
Relaxantes (alfazema, mangerona, camomila, laranja…)
Digestivos (alcaravia, mangerona, alfazema…)
Fitoterapia
Efeitos:
Respiratórios (pinheiro, eucalipto, alfazema, alecrim,
cipreste…)
Fitoterapia
Fitoterapia
Fitoterapia
Efeito medicinal:
A mesma planta pode matar ou curar
Dose Fresca/seca
Ser indicada Interna/externo
Se existe doença ou não
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1ºCurso Teórico Prático de Aromaterapia
Fitoterapia
Intoxicação:
Crianças (fatal)
Saber qual foi a planta ingerida
Provocar o vomito (se menos 3/4 horas, inconsciente)
Lavagem ao estômago
Administrar carvão vegetal
Outros antídotos
Assistência hospitalar
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Fitoterapia e Fisioterapia
Base:
água desmineralizada
Glicerina
Álcool
Gel
Gliceril
Poliacrilato
Fitoterapia e Fisioterapia
Crioterapia
(funcho, hortelã-pimenta, noz-moscada, salsa, clorofila)
Dermasport Gel
(hortelã-pimenta, eucalipto)
Bienfaisant
(rosmaninho, hortelã-pimenta, extracto de tormentilha)
Fitoterapia e Fisioterapia
Echauffement Musculaire
(caneleira, zimbro)
Relax gel
(alfazema, laranja, tangerina, clorofila)
Respigel
(eucalipto, pinho, tomilho, mangerona)
PRÁTICA BASEADA NA
EVIDÊNCIA
PRÁTICA BASEADA NA
EVIDÊNCIA (PBE)
PRÁTICA BASEADA NA
EVIDÊNCIA (PBE)
QUESTÕES CLÍNICAS
PROCESSO DA PBE
1. Qual é o problema?
Observação (investigação qualitativa).
2. Qual a frequência do problema?
(FREQUÊNCIA)
Amostra aleatória.
3. Será que esta pessoa tem este problema?
(DIAGNÓSTICO)
Amostra aleatória com instrumento padrão (Gold
standard).
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FONTES DE INFORMAÇÃO DE
EVIDÊNCIA
Existem dois tipos de fontes de informação que
fornecem o acesso a investigação de elevada
qualidade:
informação avaliada, sintetizada e sumariada, e fácil de
utilizar:
Cochrane Library;
Clinical Evidence;
TRIP (base de dados).
bases de dados de investigação primária:
PubMed;
MEDLINE.
Uma boa revisão de literatura envolve a pesquisa
nestas fontes informativas.
(Elphick & Smyth, 2004).
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PBE - Barreiras
O MODELO DE CUIDADOS
CRÓNICOS
MODELO DE CUIDADOS
CRÓNICOS
MODELO DE CUIDADOS
CRÓNICOS (MCC)
A figura mostra como o Vê-se na figura, o
sistema funciona nas seis
áreas-chave do MCC, suporte à auto-gestão
visualizando-se a influência que é um aspecto-
decisiva das interacções chave do modelo por
entre utentes e
prestadores para produzir causa da centralidade
melhores cuidados e uma do utente informado e
melhoria consistente dos activado para gerar
resultados. O aspecto
central do modelo é a interacções produtivas
integração das entre o utente-
componentes estruturais, prestador de cuidados.
de que depende a obtenção
dos resultados
proclamados.
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Hospital Distrital de Pombal 48
1ºCurso Teórico Prático de Aromaterapia
MCC
Este modelo recomenda intervenções baseadas na evidência
em seis componentes estruturais reconhecidas como tendo
potencial para melhorar o processo dos cuidados e os
resultados dos doentes, a saber: organização do sistema de
saúde, planeamento do sistema de prestação, suporte à
decisão, sistema de informação clínica, recursos da
comunidade e suporte à auto-gestão.
Ao fazer incidir as acções sobre estas componentes essenciais
dos cuidados crónicos, o MCC gera interacções produtivas
entre os utentes informados, que tomarão parte activa nos
seus cuidados, e os prestadores, apoiados pelos recursos e
competências adquiridas para responder às solicitações do
modelo.
Este modelo pode ser aplicado a uma variedade de doenças
crónicas e a diferentes contextos de cuidados de saúde e
populações-alvo.
Mudanças Necessárias
Aspecto Inovador
Contactos:
maria.rosado.4@netvisao.pt
Ft: Maria da Lapa Rosado
aucam@clix.pt
Ft: Carla Martins
jpfonseca@clix.pt
Ft: João Pedro Fonseca
Sponser: Fisiosport
Obrigado!