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RESUMO
ABSTRACT
The automotive sector’s high competitiveness has stimulated the development of the
Controllership. The performance basis in this area is based on information
management system able to respond and support the demands of management in
order optimized. Due to this context, it was defined the following research problem:
the automobile dealerships management include elements of the methodology of
Kaplan and Norton (1997)? The study aims to evaluate whether the dealerships
have, in its dynamic management, indicators that provide the conditions to establish
a firm control with adherence to the Balanced Scorecard perspectives, allowing a
management indicators. The survey classifies as descriptive to the goals , as survey
as ways to the means, and quantitative regarding the discussion of the problem. The
result we were able to determine that the automobile dealerships showed strong
adherence to the concepts of Kaplan and Norton (1997), and sufficient conditions to
determine a controllership model, adopting the performance evaluation with financial
indicators and non financial.
INTRODUÇÃO
As pesquisas descritivas com base em Levantamento ou survey, atinentes ao
que se referem à Controladoria, vêm aumentando sensivelmente nos últimos anos,
em virtude das profundas mudanças no cenário econômico e contábil em todo o
mundo.
Um marco desse cenário foi o desenvolvimento do modelo de Controladoria,
com base no Modelo de Gestão Econômica. Este modelo nasceu das críticas até
então existentes, décadas de 70 e 80, sobre a eficácia dos relatórios contábeis para
fins decisoriais. Dentre os principais conceitos, podem-se destacar o modelo de
gestão, o modelo de decisão e o modelo de sistema de informações. Utiliza-se,
ainda, o conceito de custo de oportunidade, preço de transferência, custo do
dinheiro no tempo e valor de mercado. Observa-se que essa teoria teve como
principais precursores os professores Armando Catelli e Reinaldo Guerreiro, ambos
da Universidade de São Paulo. Assim, no transcorrer da década de 90, grande parte
das produções acadêmicas em Doutorado e Mestrado em Contabilidade da
Universidade de São Paulo tratavam da Controladoria por intermédio do Modelo de
Gestão Econômica.
Da mesma forma, ainda na década de 90 e sem resposta completa e
definitiva aos desafios diante dos instrumentos contábeis que não permitiam a
atuação correta na tomada de decisão, surge como alternativa de solução a
metodologia do Balanced Scorecard, de Kaplan e Norton (1997). Inicialmente
apresentado como uma ferramenta de monitoramento da performance e controle da
estratégia, evoluiu em seu potencial, passando a ser tratado como uma ferramenta
de gestão de organizações de grande, médio e pequeno porte, tendo em seguida o
seu conceito amplamente disseminado e aplicado por executivos em todo o mundo.
Por ser a Controladoria a unidade administrativa – premissa esta assumida
neste artigo – o órgão responsável por desenhar, implantar, revisar e gerir o sistema
de informação gerencial nas organizações, suscita-se a seguinte questão: o
processo de gestão das concessionárias de veículos automotores contemplam
elementos da metodologia de Kaplan e Norton (1997), partindo dos princípios das
quatro perspectivas do Balanced Scorecard ?
A opção por pesquisar as concessionárias de veículos automotivos se deu,
especialmente, pelo fato desse setor, merecer destaque por parte do governo
brasileiro, que aliviou a incidência do IPI para as montadoras e, consequentemente,
refletiu no preço das revendedoras, visando o enfrentamento da crise mundial,
iniciada no final do ano de 2008. O objetivo é o de avaliar se as concessionárias,
em suas ações de gestão e desenvolvimento operacional, possuem indicadores que
possibilitem a instituição de uma Controladoria voltada a subsidiar a administração
com indicadores com base nas perspectivas financeiras, do cliente, do processo
interno e do aprendizado e crescimento. Tais perspectivas foram estudadas e
divulgadas ao mundo por KAPLAN & NORTON, em 1992. Dentre os objetivos,
destacam-se ainda: levantar o nível de Controladoria existente nas concessionárias
goianas; identificar políticas e ações existentes nas empresas, que buscam
acompanhar o negócio; analisar a efetiva participação de setores no levantamento,
aglutinação e junção de indicadores para permitir a gestão elementos fiéis e
tempestivos para a tomada de decisão.
XX ENANGRAD Joinville / SC | 28 a 30 de outubro de 2009
1. REVISÃO TEÓRICA
1
Curso e-learning em Planejamento Estratégico, através do Balanced Scorecard, Com Êxito consultoria, sob
instrução de Márcia Regina Guerra.
XX ENANGRAD Joinville / SC | 28 a 30 de outubro de 2009
O modelo de gestão estratégica citado por Perez Junior, Pestana & Franco
(1997) demonstram, claramente, a forma em que as entidades interagem com o
meio externo e interno, expondo de forma simples e legível as crenças e valores
apresentados por seus fundadores, proprietários ou responsáveis, tornando de fácil
compreensão o rumo a seguir nas tomada de decisão.
Com base na experiência do passado, nas condições do presente e nas
perspectivas do futuro, a organização pode e deve estabelecer objetivos,
naturalmente exeqüíveis e realistas, a serem atingidos em períodos específicos e
que a levarão a uma situação futura planejada.
Catelli et al (2001) enfatiza que o modelo de gestão poderá ser explicitado,
em termos de se definir claramente quais os propósitos da empresa, o que se
espera de cada um dos gestores, bem como qual será o sistema de recompensas
adequado. Partindo-se da premissa de que o resultado econômico é o melhor
indicador da eficácia empresarial, sendo inclusive a base para tomada de decisões,
o modelo de gestão será a referência que corresponde a um conjunto de definições
relativas ao processo de gestão empresarial.
Assim, um processo de gestão, que corresponde ao planejamento e as
informações requeridas pelos gestores, é devidamente suportado por sistemas de
informações gerenciados e administrados por um controller, definido por Nakagawa
(1993) como sendo o principal executivo de informação de uma empresa.
2
Curso e-learning em Planejamento Estratégico através do Balanced Scorecard, Com Êxito consultoria, sob
instrução de Márcia Regina Guerra.
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2. METODOLOGIA DA PESQUISA
Indiferente
totalmente
totalmente
Concordo
Concordo
parcialme
Discordo
Discodo
nte
Questionários RM
INDICADORES 1 2 3 4 5
1 Os colaboradores da empresa sabem da missão, visão e 1 2 2 4,2
objetivos da entidade?
Quadro 2 – exemplo de tabela para a realização do calculo RM
Fonte: Elaboração própria.
Discodo parcialmente
Concordo totalmente
Discordo totalmente
parcialmente
Questionários RM
Indiferente
Concordo
INDICADORES 1 2 3 4 5
parcialmente
Questionários
Indiferente
totalmente
totalmente
Concordo
Concordo
Discodo
Discordo
RM
INDICADORES 1 2 3 4 5
parcialmente
Indiferente
totalmente
totalmente
Concordo
Concordo
Discordo
Discodo
RM
INDICADORES 1 2 3 4 5
serviços (itens 17 e 18). Tal tendência se justifica, provavelmente, pelo fato de que
esta ação seja de responsabilidade direta das montadoras. Nesse sentido, as
montadoras são exclusivamente responsáveis pela realização das pesquisas
referentes a produtos, serviços e novas tecnologias, com a finalidade de criar a
próxima geração de produtos e / ou serviços. Nota-se dessa forma um indicativo de
ponto fraco dentro da premissa do Balanced Scorecard.
Discodo parcialmente
Concordo totalmente
Discordo totalmente
parcialmente
RM
Indiferente
Concordo
INDICADORES 1 2 3 4 5
2 São identificados os processos críticos (internos) em que devem buscar a 1 4 4,8
0 excelência, a fim de atender aos objetivos dos acionistas e de segmentos
específicos de clientes?
2 O serviço de pós venda da empresa é utilizado como aspecto importante de 5 5
1 serviços após a entrega do produto ou a prestação do serviço ao cliente?
2 A empresa possui alguma certificação de qualidade? 1 4 4,6
2
Fonte: elaboração própria
parcialmente
Indiferente
totalmente
Concordo
Concordo
totalmente
Discodo
Discordo
RM
INDICADORES 1 2 3 4 5
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,
1999.
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PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
- Sites pesquisados:
www.fiat.com.br – Acessado em 06 de Abril de 2009.
www.ford.com.br – Acessado em 06 de Abril de 2009.
www.gm.com.br – Acessado em 08 de Abril de 2009.
www.honda.com.br – Acessado em 08 de Abril de 2009.
www.hyundai.com.br – Acessado em 09 de Abril de 2009.
www.mercedes-benz.com.br – Acessado em 11 de Abril de 2009.
www.mitsubishi.com.br – Acesso em 11 de Abril de 2009
www.nissan.com.br – Acesso em 12 de Abril de 2009.
www.peugeot.com.br – Acesso em 12 de Abril de 2009.
www.citroen.com.br – Acesso em 12 de Abril de 2009.
www.renault.com.br – Acesso em 12 de Abril de 2009.
www.toyota.com.br – Acesso em 12 de Abril de 2009.
www.volkswagen.com.br – Acesso em 12 de abril de 2009.
www.anfavea.com.br – Acesso em 06 de Abril de 2009.
www.fenabrave.com.br – Acesso em 06 de Abril de 2009.