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A Câmara Municipal de São José dos Pinhais, Estado do Paraná, aprovou e eu,
Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei Complementar:
CAPÍTULO I
Art. 2º O Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo do Município de São José dos Pinhais
será regido pelos dispositivos desta Lei Complementar, respeitando as unidades de conservação,
estaduais e federais, que são regidas por zoneamento específico.
IV - urbanização de áreas; e
V - parcelamento do solo.
Seção I
Dos Objetivos
V - definir zonas e setores, adotando-se como um dos critérios a diversificação dos usos;
Seção II
Das Definições
Art. 5º Para fins desta Lei Complementar, o território do Município de São José dos
Pinhais se compõem de:
I – zona urbana; e
II – zona rural.
§ 1º Zona urbana é a área delimitada conforme descrição do Anexo I, desta Lei
Complementar e demarcação do Mapa Macrozoneamento do Município (Mapa 01 do Anexo II),
sendo caracterizada pela edificação contínua e existência de infra-estrutura e equipamentos
públicos comunitários, destinados às funções urbanas básicas de habitação, trabalho, recreação,
circulação e a área da sede da Colônia Murici.
§ 2º Zona Rural (ZRU) é toda área situada no território municipal, não incluída no
perímetro da área urbana.
IV - uso do solo é o tipo de utilização de partes do solo municipal por certas atividades
dentro de uma determinada zona ou setor, podendo esses usos serem definidos como:
c) usos proibidos - compreendem as atividades que, por sua categoria, porte ou natureza,
são nocivas, perigosas, incômodas e/ou incompatíveis com as finalidades urbanísticas da zona ou
setor correspondentes, e portanto, não permitidas;
V – ocupação do solo é a maneira como a edificação ocupa o lote, em função das normas
e índices urbanísticos incidentes sobre os mesmos:
e) taxa de ocupação (TO): é o percentual que expressa a relação entre a área de projeção
da edificação ou edificações sobre o plano horizontal e a área do lote onde se pretende edificar;
f) taxa de permeabilidade (TP): é a proporção entre a área não edificada e/ou não
pavimentada do lote e a área do mesmo;
VI - dimensão do lote: é indicada pela área mínima (em metros quadrados) e testada
mínima (em metros), estabelecida para fins de parcelamento do solo;
VII - Alvará de Construção: licença expedida pelo órgão municipal competente, que
autoriza a execução, a ampliação e/ou reforma de obras sujeitas à sua fiscalização;
XIX - atividade nociva: é aquela atividade ou uso capaz de causar poluição de qualquer
natureza, em grau e intensidade incompatíveis com a presença do ser humano e com a
necessidade de adequada preservação do meio ambiente natural;
b) os terrenos com testadas para mais de uma rua, deverão atender as disposições
relativas à posição do nível médio do subsolo para cada uma das ruas, respeitando o eixo
transversal do terreno, segundo interpretação gráfica do Anexo IV, figura 03, desta Lei
Complementar.
XXIV - faixa de arquivo: faixa de domínio especial medida a partir do eixo da ferrovia; e
XXV - unidade habitacional mínima: considera-se aquela composta por área de uso
conjugado de dormitório, sala e cozinha, além de banheiro completo individualizado, podendo
ser habitação unifamiliar, agrupamento ou habitação coletiva.
CAPÍTULO II
Dos Alvarás
Art. 7º Os usos das edificações, autorizados por meio do Alvará de Construção e/ou
Alvará de Licença para Localização e Funcionamento, pela legislação anterior, que contrariam
as disposições desta Lei Complementar, serão admitidos como regulares e poderão ser
autorizados para ampliação, de acordo com os índices urbanísticos desta Lei Complementar, e/ou
Alvará de Licença para Localização e Funcionamento, por prazo de 05 (cinco) anos.
§ 1º Para fins de aplicação do caput deste artigo, os pedidos serão analisados pelo
Conselho Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano - CMPDU.
§ 4ª Os usos admitidos como regulares e que estejam em vigor na data da publicação desta
Lei Complementar, segundo o caput deste artigo, serão vinculados ao título de propriedade
independentemente de ocupação posterior.
Parágrafo único. Os alvarás a que se referem o caput deste artigo poderão ser cassados,
sem gerar qualquer direito à indenização, ocorrendo descumprimento:
II - comércio e serviço geral com área igual ou superior a 5.000,00m² (cinco mil metros
quadrados);
III - comércio e serviço específico (de qualquer área) a critério do Conselho Municipal de
Planejamento e Desenvolvimento Urbano - CMPDU em função de possíveis impactos negativos
ao trânsito e acessos;
IV - indústrias com área construída igual ou superior a 5.000,00m² (cinco mil metros
quadrados); e
I - adensamento populacional;
V - geração de tráfego, demanda por transporte, vias públicas, estacionamento, bem como
o acesso ao empreendimento;
VI - ventilação e iluminação;
VIII - abrangência da área de interferência, com raio a ser definido pela equipe técnica da
Secretaria Municipal de Urbanismo ou Secretarias afins.
CAPÍTULO III
Do Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo
Art. 15. A área urbana e rural, que formam as macrozonas do Município de São José dos
Pinhais, estão representadas no Macrozoneamento do Município, conforme Mapa 01 do Anexo
II, parte integrante desta Lei Complementar.
Art. 16. As áreas urbanas do Município de São José dos Pinhais: Sede Municipal e Sede
da Colônia Murici conforme os Mapas de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo Urbano,
Mapa 02 e 03 respectivamente, do Anexo II, parte integrante desta Lei Complementar, ficam
subdivididas em zonas e setores, definidos e delimitados de acordo com o padrão de uso e
ocupação permitida para os mesmos.
Art. 17. Os parâmetros urbanísticos são definidos em função das normas relativas a
densificação, atividades, dispositivos de controle das edificações e parcelamento do solo.
Art. 19. O Município de São José dos Pinhais fica dividido, segundo Mapa de
Macrozoneamento do Município, conforme Mapa 01 do Anexo II, desta Lei Complementar, nas
seguintes áreas:
I - Área de Proteção Ambiental do Rio Pequeno (de acordo com legislação específica e
alterações);
III - Área Especial de Interesse Turístico do Marumbi (de acordo com legislação específica
e alterações);
Art. 20. A área urbana e rural do Município, conforme os Mapas do Anexo II, parte
integrante desta Lei Complementar, ficam subdivididas nas seguintes zonas, setores e vias
especiais:
I – Zona Residencial 1, 2, 3 e 4;
XIX – Via Especial São José / Almirante Alexandrino – entre Avenida das Torres e Rua
Alfredo Pinto);
XX - Via Especial Avenida Rui Barbosa – entre a Avenida das Torres e BR-277;
XXI - Via Especial Tavares de Lyra – entre Avenida Rui Barbosa e Rua Waldomiro
Valaski;
XXIII - Via Especial Av. das Torres – entre a Avenida das Américas e Rua Joinvile;
XXV - Via Especial Joinvile – entre a Rua Tenente Djalma Dutra e a BR-376;
Art. 21. Consideram-se Zonas Residenciais (ZR) aquelas com predominância do uso
habitacional, diferenciadas por níveis de densidade de ocupação, estando classificadas como:
II – zona residencial dois (ZR2) – aquela destinada ao uso habitacional de baixa densidade
e atividade comercial;
III – zona residencial três (ZR3) – aquela destinada ao uso habitacional de média
densidade e atividade comercial;
IV – zona residencial quatro (ZR4) – aquela destinada ao uso habitacional de alta
densidade e atividade comercial; e
Parágrafo único. As densidades a que se refere esse artigo estão divididas em quatro
intervalos:
Art. 22. Consideram-se Zonas Centrais (ZC), aquelas com predominância de usos
comerciais e serviços, diferenciadas por níveis de densidade de ocupação, são classificadas em:
III – zona central três (ZC3) que corresponde ao subcentro delimitado pelas ruas Profª
Marieta S. Silva, Francisco Alves, Tavares de Lyra, Maria Luiza, Lourenço José de Paula e
Antônio Dantas.
Parágrafo único. Os imóveis localizados nas ZC1, ZC2 e ZC3 poderão receber aumento de
potencial construtivo, conforme especificado na Lei do Plano Diretor do Município de São José
dos Pinhais.
Art. 23. Considera-se Zona Especial Estrutural (ZEE), aquela que se caracteriza como
expansão do centro tradicional e de indução do crescimento da cidade em direção ao sul, com
predominância de habitação coletiva, sendo admitidas atividades comerciais e de serviços.
Art. 24. Considera-se Zona Industrial e de Serviços (ZIS), aquela com predominância de
atividades industriais e de serviços, bem como das atividades que lhes são complementares.
Art. 25. Consideram-se Zonas Especiais de Ocupação Restrita (ZEOR), as áreas com
restrições à ocupação, delimitadas pela Cota de Inundação, para o tempo de recorrência de 50
(cinqüenta ) anos, definida pelo órgão competente.
Parágrafo único. As áreas das Zonas Especiais de Ocupação Restrita (ZEOR), classificam-
se em:
II – zona especial de ocupação restrita dois (ZEOR2) – área com baixa densidade de
ocupação, destinada preferencialmente à implantação de moradias unifamiliares, cuja liberação
do Alvará de Construção depende de análise específica, pelo Conselho Municipal de
Planejamento e Desenvolvimento Urbano – CMPDU, a fim de garantir a conservação,
preservação, restauração, recuperação ou valorização dos aspectos ambientais, urbanísticos ou
sociais que lhe forem próprios.
Art. 26. Consideram-se Zonas e Setores Especiais, aquelas áreas para as quais são
estabelecidas ordenações especiais de uso e ocupação do solo, condicionadas às suas
características locacionais, funcionais e/ou de ocupação urbanística, já existentes ou projetadas e
aos objetivos e diretrizes da ocupação da cidade, conforme definições abaixo:
I – zona especial de serviços intermodais (ZESI) – compreendem as áreas que por suas
características locacionais, em função de infra-estrutura metropolitana, devem ter usos
específicos para utilização dessa infra-estrutura;
III – setor especial de áreas verdes (SEAV) – compreende as áreas sujeitas às inundações e
erosão, onde deve ocorrer a implantação de parques lineares, destinados às atividades de
recreação e lazer, à proteção de matas ciliares, a facilitar a drenagem urbana e a preservar áreas
críticas, enquadram-se ainda:
a) todas as faixas não edificáveis, com 30,00m (trinta metros) de largura para cada lado das
margens, ao longo dos rios, córregos e olhos d’água contidos dentro dos limites do Município,
além do circulo com raio de 50,00m (cinqüenta metros) nas nascentes, identificados ou não no
mapa 02, Anexo II desta Lei Complementar, excetuando-se:
1. Rio Pequeno: 50,00m (cinqüenta metros) para cada margem do referido Rio;
2. Rio Miringuava: 100,00m (cem metros) para cada margem do referido Rio;
3. Rio Miringuava Mirim: 50,00m (cinqüenta metros) para cada margem do referido Rio,
excetuando-se no trecho dentro do Distrito de Campo Largo da Roseira, onde deve-se
atender a legislação própria; e
4. Canal Extravasor: 50,00 m( cinqüenta metros) para cada lado da margem do referido
canal.
b) os lotes localizados em Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), com testada para vias
com usos definidos pela hierarquia funcional do sistema viário, deverão obedecer aos parâmetros
urbanísticos destas vias, no zoneamento onde se encontram; e
a) setor especial da ferrovia – compreende a faixa de arquivo junto a RFFSA, a qual será
destinada exclusivamente à estrutura viária futura do município e aos equipamentos de apoio;
b) setor especial da BR-376 – compreende a faixa de domínio junto à Rodovia e que será
destinada exclusivamente à implantação de via marginal;
c) setor especial da BR-277 – compreende a faixa de domínio junto à Rodovia e que será
destinada exclusivamente à implantação de via marginal; e
Art. 27. Unidade Territorial de Planejamento (UTP) do Itaqui - está contida na bacia do
Rio Itaqui manancial de interesse de proteção especial para fins de abastecimento público,
definidos pelas legislações estaduais e municipais pertinentes.
Art. 28. Consideram-se Distritos para efeito desta Lei Complementar - aquelas áreas
destinadas principalmente à implantação de indústrias e serviços de apoio à indústria
constituindo um complexo industrial, são regulamentados através de legislação específica,
dividem-se em:
Art. 29. A delimitação física das zonas e setores será determinada pelo seu perímetro,
definido por uma linha que deverá percorrer preferencialmente vias de circulação, logradouros
públicos, acidentes naturais, divisas de lotes ou faixas paralelas a determinadas vias, contadas a
partir da faixa de domínio ou da testada do lote, com larguras cotadas no mapa 02 do Anexo II.
§ 1º Caso o lote esteja situado em duas ou mais zonas distintas, aplicar-se-á o regime
urbanístico de um dos zoneamentos, a critério do Conselho Municipal de Planejamento e
Desenvolvimento Urbano - CMPDU, considerando as questões relativas ao acesso.
§ 2º Para os casos em que a testada do lote estiver voltado para uma via limite de
zoneamento, aplicar-se-á o regime urbanístico de uma das zonas, a critério do requerente,
excetuando-se os casos em que o limite ocorrer com a Zona Especial de Ocupação Restrita 1
(ZEOR1), Zona Especial de Ocupação Restrita 2 (ZEOR2), Setor Especial de Áreas Verdes
(SEAV), Zona Rural (ZRU), Distrito Industrial de São José dos Pinhais, Distrito de Campo
Largo da Roseira e Unidade Territorial de Planejamento (UTP), quando então deverão ser
respeitados os parâmetros da zona onde estiverem inseridos.
CAPÍTULO IV
§ 1º Quanto às atividades:
3. os casos que excedam aos números quantitativos desta alínea estarão sujeitos à análise
do Conselho Municipal de Planejamento Desenvolvimento Urbano - CMPDU, que fará as
solicitações pertinentes.
II - comercial e de serviços: atividade pela qual fica definida uma relação de troca,
visando lucro, estabelecendo-se a circulação de mercadorias (comercial); e atividade remunerada
ou não, pela qual fica caracterizado o emprego de mão de obra ou assistência de ordem
intelectual ou espiritual (serviços), estando estas atividades classificadas quanto ao porte e à
natureza e podendo, ao aumentarem seu porte, sofrerem nova classificação, conforme
especificações no § 4º deste artigo:
1. vicinal 1: construções com área não superior a 150,00m² (cento e cinqüenta metros
quadrados), tais como: mercearias, açougues, leiterias, quitandas, farmácias, revistarias,
panificadoras, confeitarias, pastelarias, peixarias, armarinhos e demais estabelecimentos
semelhantes de pequeno porte, endereços fiscais (vinculado a residência), atividades de
profissionais liberais, não incômodas, exercidas na própria residência, atividades institucionais
públicas;
b) de bairro: atividades de médio porte, construções com área não superior a 500,00 m²
(quinhentos metros quadrados), de utilização intermitente e mediata, destinadas a atender
determinado bairro ou zona, tais como:
c) setoriais: atividades de grande porte, em construções com área total superior a 500,00m²
(quinhentos metros quadrados) ou destinadas a atender a população em geral: instituições
bancárias, imobiliárias, entidades financeiras, escritórios, lojas, restaurantes, instituições de
jornalismo, supermercados, cinemas, teatros, museus, auditórios, shoppings, entre outras
atividades, que deverão ter seus acessos aprovados junto ao Instituo de Desenvolvimento
Urbano, exclusivamente quando tiverem área construída superior a 1.000,00m² (mil metros
quadrados);
d) gerais: atividades destinadas à população em geral, as quais, por seu porte ou natureza,
necessitam tratamento diferenciado, exigindo assim, confinamento em áreas próprias, estas
atividades estão divididas em 03 (três) Grupos, e todas deverão ter seus acessos aprovados pelo
Instituto de Desenvolvimento Urbano:
2. Grupo 2: ferro velho, peças usadas, salvados e sinistrados, sucatas e tambores usados,
transportadoras e serviços de logística em geral; e
b) Tipo 2 – atividades industriais compatíveis com o seu entorno e aos parâmetros da zona,
não geradoras de intenso fluxo de pessoas e veículos, tais como: industria da panificação,
fabricação de artigos têxteis e persianas;
§ 2º Quanto ao porte:
I – estabelecimentos industriais:
d) indústria de médio porte – construção com área superior a 600,00m² (seiscentos metros
quadrados) e igual ou inferior a 1000,00m² (mil metros quadrados);
e) indústria de grande porte – construção com área superior a 1000,00m² (mil metros
quadrados) e igual ou inferior a 2000,00m² (dois mil metros quadrados);
f) indústria especial tipo 1 - construção com área superior a 2000,00m² (dois mil metros
quadrados) e igual ou inferior a 5000,00m² (cinco mil metros quadrados); e
g) indústria especial tipo 2 - construção com área superior a 5000,00m² (cinco mil metros
quadrados).
§ 4º As atividades com áreas superiores às previstas para seu porte deverão ser
classificadas de acordo com sua área construída, enquadrando-se em uso superior equivalente, a
critério do CMPDU, ouvido o Instituto de Desenvolvimento Urbano.
§ 6º Os usos e atividades que comprovem por meio de Laudos Técnicos terem condições
de alteração de enquadramento, poderão protocolar pedido ao Conselho Municipal de
Planejamento e Desenvolvimento Urbano - CMPDU, sempre em observância aos preceitos desta
Lei Complementar, conforme o que segue:
Art. 31. Os usos e as diferentes atividades estão classificados em cada zona ou setor, de
acordo com sua categoria, escala e natureza:
a) sendo uma atividade incompatível com seu entorno imediato, esta passa a ser uma
atividade permissível.
III - uso proibido – compreendem as atividades que, por sua categoria, porte ou natureza,
são nocivas, perigosas, incômodas e/ou incompatíveis com as finalidades urbanísticas da zona ou
setor correspondentes.
Art. 32. A classificação das atividades como de uso adequado, permissível ou proibido,
segundo a qualidade de ocupação determinada pela zona, setor ou categoria funcional, estão
contidas nas tabelas do Anexo III, parte integrante desta Lei Complementar.
§ 1º Para efeito de aplicação das tabelas de que trata o caput deste artigo, serão
consideradas como de uso proibido, em cada zona ou setor, todas as atividades que não estejam
relacionadas como de uso adequado ou permissível; excetuando-se:
I - usos similares aos elencados como adequados ou permissíveis que estarão sujeitos à
análise do CMPDU, ouvido o Instituto de Desenvolvimento Urbano; e
II - novos usos que venham a surgir posteriormente a esta Lei Complementar, deverão ser
regulamentados por decreto do Executivo Municipal, com parecer favorável do CMPDU.
§ 2º Para efeito de aplicação das tabelas de que trata o caput deste artigo, consideram-se
como integrante da zona ou setor, e sujeitos aos parâmetros do mesmo, os lotes e áreas cujas
testadas e acessos para veículos estão voltadas à rua determinante do uso.
CAPÍTULO V
Das Normas para o Parcelamento e Ocupação do Solo
Art. 33. Toda e qualquer divisão de terras, na área urbana far-se-á de acordo com a Lei
Municipal de Parcelamento do Solo, atendidas as prescrições das leis federal e estadual
existentes e desta própria Lei Complementar.
Art. 34. Os limites de ocupação do solo são determinados pela aplicação simultânea da
taxa de ocupação, do coeficiente máximo de aproveitamento, do recuo frontal, do afastamento
das divisas laterais e de fundos, da altura máxima da edificação, da taxa de permeabilidade, do
número mínimo de vagas para estacionamento e da densidade de ocupação (unidade/lote).
II - base – volume de altura contado a partir da laje superior do subsolo até a torre da
edificação, formado por um ou dois pavimentos de uso comum, estacionamento, comércio ou
serviços, sendo que:
a) também poderá ser entendido como base um volume único formado pelo pavimento
térreo e pavimento superior, com ou sem: torre e/ou subsolo;
b) a base poderá ser acrescida de um terceiro pavimento opcional, desde que 1/3 (um
terço) da área total construída da mesma, seja destinada a atender exclusivamente à vagas de
estacionamento, distribuídas ou não em qualquer um dos pavimentos;
§ 1º No volume superior, citado no inciso IV, será proibido o uso para lazer e permanência
prolongada.
Art. 36. Nos lotes de esquina, a testada mínima deverá ser acrescida do recuo obrigatório
previsto para a zona ou setor onde o lote se localiza.
Seção I
Da Taxa de Ocupação
Art. 37. Para efeito desta Lei Complementar, taxa de ocupação é o instrumento de controle
de ocupação do solo que estabelece a relação entre a área da projeção máxima de construção
permitida no plano horizontal e a área do lote, definida em função do uso e da zona em que se
situar, conforme as tabelas do Anexo III desta Lei Complementar.
§ 1º A taxa de ocupação do solo descrita nas tabelas do Anexo III desta Lei Complementar,
deverá ser aplicada também para os sublotes.
§ 2º As taxas de ocupação previstas nas tabelas do Anexo III desta Lei Complementar,
poderão ser acrescidas em até 10% (dez por cento) de seu valor, a critério do Conselho
Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano - CMPDU, excetuando-se os sublotes,
que deverão manter as taxas determinadas nas referidas tabelas.
TO=PCH/AT
TO = taxa de ocupação
Art. 38. No cálculo da projeção máxima da construção permitida no plano horizontal, não
serão computados para efeito de verificação da taxa de ocupação:
I - sacadas, balcões, floreiras e varandas abertas e em balanço até 1,20m (um metro e
vinte centímetros), em áreas privadas de cada unidade autônoma, desde que não utilizadas como
dependências de serviços;
III - pérgulas não serão consideradas no cálculo da Taxa de Ocupação (TO) se atenderem
aos seguintes requisitos:
b) as partes vazadas não poderão ter qualquer dimensão inferior a uma vez a altura da
nervura; e
c) quando localizadas na faixa de recuo da testada do lote, sua projeção horizontal não
poderá exceder a 20% (vinte por cento) da área da faixa.
Parágrafo único. Quando os elementos citados nos incisos deste artigo ultrapassarem as
metragens previstas nos mesmos, as áreas excedentes serão computadas no cálculo da Taxa de
Ocupação (TO).
Seção II
Art. 39. A área máxima de construção será obtida através da aplicação do Coeficiente de
Aproveitamento (CA) do lote expresso em unidades constantes e variável de acordo com as
zonas e setores, conforme o Anexo III desta Lei Complementar, definida pela relação entre o
total de área construída e a área total do terreno, segundo a seguinte fórmula:
CA = AC/AT
II - pavimentos com pilotis, desde que localizados na ZC1, ZC2, ZC3 e ZEE, e sejam
destinados: a estacionamento de veículos exclusivo das atividades da edificação; para circulação
vertical; a recreação infantil; a sala de reuniões ou festas de uso comum dos moradores e, nesse
caso, estejam limitados ao máximo até 25% (vinte e cinco por cento) da projeção do edifício;
computando-se o que exceder;
III - pavimento de uso exclusivo para estacionamento e circulação vertical, quando não
ultrapassar a 30% (trinta por cento) da demanda conforme cálculo da tabela de área de
estacionamento do Anexo VI desta Lei Complementar;
§ 4º O somatório das áreas referidas nos incisos IV, V e VI do § 1º não poderão exceder a
50% (cinqüenta e cinco por cento) da área computável no coeficiente máximo de
aproveitamento, sendo o excedente computado.
Seção III
Da Altura Máxima da Edificação
Art. 40. Para o cálculo da altura máxima da edificação, a distância máxima entre pisos é
fixada em 3,60m (três metros e sessenta centímetros).
§ 2º Admite-se distância máxima entre pisos superior à prevista no caput deste artigo,
somente quando tratar-se de apenas um mezanino, desde que sua área não exceda a 50%
(cinqüenta por cento) do pavimento imediatamente inferior; caso contrário, a soma dos excessos
contará como um ou mais pavimentos, consoante os múltiplos de 3,60m (três metros e sessenta
centímetros) ou fração.
§ 4º A altura máxima do Volume Superior, para ser considerado como tal, é de 7,20m
(sete metros e vinte centímetros).
Art. 41. A altura máxima das edificações nas diferentes zonas de uso está definida no
Anexo III, desta Lei Complementar.
Seção IV
Art. 43. Os afastamentos mínimos das divisas e o recuo da testada do lote para cada
edificação serão sempre tomados perpendicularmente em relação às divisas e a testada do lote,
a partir do ponto mais avançado da edificação.
Art. 44. Os valores dos afastamentos das divisas e o recuo frontal da testada do lote são
definidos em função da zona ou setor urbano em que situam as edificações e da sua altura.
§ 2º As vias não relacionadas no Anexo V desta Lei Complementar, terão recuo da testada
do lote conforme o Anexo III desta Lei Complementar.
§ 3º Na Zona Central 1 (ZC 1), e Zona Central 2 (ZC2) as edificações poderão ter sua base
locada no recuo 0,00m (zero metros), desde que atendidas as diretrizes de alargamento previstas
no Anexo V desta Lei Complementar.
Art. 45. As edificações deverão manter afastamentos laterais e de fundos mínimos e recuo
frontal mínimo em função da sua altura, de acordo com as especificações abaixo:
b) possuírem aberturas, o afastamento mínimo das divisas será de 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros), salvo exigência de maior afastamento definidos pelo Código de Obras
Municipal; e
c) os demais usos não descritos neste inciso deverão atender o Anexo III desta Lei
Complementar.
II - edificações de até 07 (sete) pavimentos - os afastamentos lateral e fundo mínimos serão
de 2,00m (dois metros), recuo frontal mínimo de 3,00m (três metros), desde que atendidas as
diretrizes de alargamento previstas no Anexo V desta Lei Complementar;
§ 1º Quando a base da edificação de que trata o artigo 35 desta Lei Complementar não for
utilizado para comércio e serviço, será obrigatório recuo frontal mínimo de 3,00m (três metros).
§ 2º Os incisos II, III e IV descritos neste artigo referem-se aos afastamentos da torre da
edificação.
§ 3º A altura a que se refere o caput deste artigo, será calculada conforme figuras 01, 02 e
03 do Anexo IV desta Lei Complementar.
Art. 46. Quando a edificação for constituída de dois ou mais volumes distintos, os
afastamentos entre os mesmos serão em função da sua altura:
Art. 47. Lotes de esquina com testadas inferiores a 15,00m (quinze metros) e lotes de meio
de quadra com profundidade inferior a 15,00m (quinze metros), o recuo mínimo frontal da
testada do lote, estabelecido nesta Lei Complementar, poderá ser reduzido em relação aos
15,00m (quinze metros), na proporção de 1,00m (um metro) por metro ou fração de redução, até
um máximo de 2,00m (dois metros), sempre atendendo o recuo mínimo de 3,00m (três metros).
Parágrafo único. Excetua-se do caput deste artigo os lotes atingidos por vias com
alargamento progressivo previsto no Anexo V desta Lei Complementar.
Art. 48. A projeção dos afastamentos dos beirais com calhas, independente da direção do
caimento das águas dos telhados, deverão ter afastamento mínimo de 0,75m (setenta e cinco
centímetros) da divisa.
Art. 49. Os espaços livres definidos como recuo e afastamentos, devem ser tratados como
áreas livres de qualquer tipo de ocupação nas proporções do Anexo III desta Lei Complementar,
podendo-se, nessas áreas, realizar as seguintes obras:
III - portarias, guaritas, bilheterias, toldos, pérgulas, lixeiras, centrais de gás liqüefeito de
petróleo (GLP) e subestação de energia elétrica, observadas as disposições relativas à segurança
contra incêndio e as normas das concessionárias, desde que, quando no recuo frontal, ocupe
no máximo 30% (trinta por cento) da testada do lote; e
Seção V
Art. 50. A fim de garantir o estacionamento dos veículos particulares fora das vias
públicas, serão exigidas vagas de estacionamento em garagens, abrigos ou áreas descobertas, em
conformidade com o Anexo VI desta Lei Complementar.
I – Admite-se vagas com dimensões mínimas de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) x
4,00m (quatro metros), devidamente demonstrados no projeto, para habitações unifamiliares e
agrupamentos, livres de colunas ou qualquer outro obstáculo.
§ 5º O número de vagas para o uso de atividades, não especificadas no Anexo VI desta Lei
Complementar, será calculado por analogia.
§ 9º As vagas para carga e descarga deverão possuir dimensões mínimas de 3,00m (três
metros) x 10,00m (dez metros), devidamente demonstrados no projeto, livres de colunas ou
qualquer outra obstáculo, acrescida de iguais dimensões para manobra.
Art. 52. No cálculo do número mínimo de vagas de estacionamento deverão ser reservadas
vagas para deficientes físicos, localizadas próximo às entradas dos edifícios, destinados aos usos
comerciais e de serviços públicos e privados, com largura mínima de 3,50m (três metros e
cinqüenta centímetros) e comprimento de 5,00m (cinco metros) nas seguintes proporções:
Art.53. Para as edificações, já existentes até a data de aprovação desta Lei Complementar,
que forem objeto de obras de reforma, sem alteração do uso nem ampliação da área construída
não será exigido vagas adicionais para estacionamento.
§ 1º Nas edificações de que trata o caput deste artigo que receberem obras de ampliação
da área construída, sem alteração do uso, será exigido o provimento de vagas de estacionamento,
calculado sobre a área acrescida, na proporção estabelecida no Anexo VI desta Lei
Complementar.
§ 2º No caso de reforma sem acréscimo de área, mas com alteração de uso, em terrenos
situados em ZC1 e ZC2, com testada do lote igual ou inferior a 12,00m (doze metros), terão o
número de vagas de estacionamento analisado e definido pelo Conselho Municipal de
Planejamento e Desenvolvimento Urbano - CMPDU.
Art. 54. Em lotes vagos, ou seja, para novas edificações, localizadas em ZC1, com
testadas iguais ou inferiores a 12,00m (doze metros), as exigências de estacionamento ficarão a
critério do CMPDU.
Art. 55. Estarão sujeitos à análise do CMPDU sobre a obrigatoriedade de outro local para
estacionamento e a guarda de veículos as edificações situadas em logradouros cujo “grade” seja
em escadaria ou lotes com testada única para logradouros de circulação exclusiva de pedestres.
CAPÍTULO VI
Do Sistema Viário
Seção I
Art. 56. O Sistema Viário do Município de São José dos Pinhais está subdivido em:
urbano e rural, assim definidos:
I - é considerado Sistema Viário Urbano o conjunto das vias contidas dentro do quadro
urbano limitadas pelo perímetro urbano da sede do Município; e
II - é considerado Sistema Viário Rural o conjunto das demais vias do Município, salvo
as rodovias e as vias dos núcleos das colônias.
Art. 57. O Sistema Viário Urbano da Sede Municipal de São José dos Pinhais é o conjunto
de vias públicas, hierarquizadas, que constituem o suporte físico da circulação e garantem sua
integração ao uso do solo urbano.
I - Vias Regionais são vias com a função de conduzir, de forma expressa, o tráfego com
origem e/ou destino fora do território do Município, são compostas por:
a) rodovias estaduais; e
b) federais;
II - vias marginais (VM) - são vias paralelas e frontais às Vias Regionais com a função de
facilitar o acesso às atividades lindeiras a essas vias;
III - vias arteriais (VA) - são vias com a função de conduzir o tráfego entre zonas urbanas
afastadas entre si, bem como conectar-se com as Vias Regionais facilitando as trocas de viagens
com as áreas externas ao Município;
IV - vias de integração intermunicipal (VII) - são vias com a função de conduzir o tráfego
de veículos em viagens entre a área urbana do Município de São José dos Pinhais e as áreas
urbanas dos municípios vizinhos;
V - vias de integração municipal (VIM) - são vias com a função de conduzir o tráfego de
veículos em viagem entre a área urbana , as áreas rurais e os distritos industriais do Município;
VI – via perímetral rural de integração das colônias (PRIC) - são vias de interesse turístico
e cultural com a finalidade de interligar as colônias do Município e promover o desenvolvimento
do comércio, serviço e indústria local;
VII - vias coletoras (VC) - são responsáveis pela condução do tráfego entre as vias
locais e as demais vias hierarquicamente superioras do Sistema Viário Urbano;
VIII - vias centrais (VCC) - são as vias que por sua condição de localização, em área de
alta densidade de atividades urbanas, trabalham no limite de suas capacidades, conduzindo
simultaneamente o tráfego de veículos individuais e coletivos e o tráfego de pedestres;
IX - vias locais (VL) - são vias responsáveis prioritariamente ao acesso as atividades locais
e à condução de veículos em pequenos percursos; e
X – vias especiais (VE) – são vias de uso diferenciado, com ou sem função específica de
tráfego de veículos:
b) Via Especial Avenida Rui Barbosa (VE2) – entre a Avenida das Torres e BR-277;
c) Via Especial Tavares de Lyra (VE3) – entre Avenida Rui Barbosa e Rua Waldomiro
Valaski;
e) Via Especial Av. das Torres (VE5) – entre a Avenida das Américas e Rua Joinvile;
g) Via Especial Joinvile (VE7) – entre a Rua Tenente Djalma Dutra e a BR-376;
Art. 59. A hierarquização das vias urbanas de São José dos Pinhais está indicada no Mapa
Sistema Viário Hierarquizado, de acordo com o Mapa 04 e Mapa 05, do Anexo VII desta Lei
Complementar.
Art. 60. As larguras das faixas a serem preservadas para implantação ou ampliação das
vias indicadas no Mapa 04 estão definidas no Anexo V desta Lei Complementar, sendo que suas
seções serão definidas na ocasião do Projeto Geométrico.
b) quando um lado do eixo da via estiver comprometido por loteamento ou por edificações
de caráter definitivo, deverá ser liberada a faixa de domínio integral medida a partir da testada do
lote estabelecido pela ocupação ou loteamento existente.
Parágrafo único. Os casos que exigirem soluções especiais para a obtenção de geometria
tecnicamente mais adequada para as vias, como os trechos em curva ou parcelamento de terrenos
em vazios inferiores a 50,00m (cinqüenta metros) de testada, o Instituto de Desenvolvimento
Urbano emitirá instruções específicas com o objetivo de proporcionar uma melhor geometria
final para as vias.
Art. 62. Para aprovação de projetos de loteamento será exigida a inclusão de vias coletoras
em número e forma compatíveis às necessidades de articulação da área loteada com as vias
hierarquicamente superiores do sistema viário municipal, a critério do Instituto de
Desenvolvimento Urbano.
Art. 63. Para efeito desta Lei Complementar, via urbana é composta de:
II - vias projetadas – as vias definidas nesta Lei Complementar, mas sujeitas ainda a
projeto e/ou implantação, além de outras necessárias para o fechamento da malha urbana,
definidas pelo Instituto de Desenvolvimento Urbano.
I - a declividade longitudinal máxima permitida será de 15% (quinze por cento) e a mínima
não poderá ser inferior a 1% (um por cento); e
Art. 66. A definição de novas vias, bem como suas funções, que não estiverem no Plano
Viário do Município, serão definidas conforme necessidade, justificadas tecnicamente,
aprovadas pelo Conselho Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano e normatizadas
através de Decreto Municipal.
Parágrafo único. As vias de que trata o caput deste artigo deverão atender as dimensões
mínimas das vias definidas no Anexo V desta Lei Complementar.
Art. 67. A largura da via que constituir prolongamento de outra já existente ou constante
de plano de loteamento, já aprovado pelo Município, não poderá ser inferior a largura desta,
ainda que pela função característica possa ser considerada de categoria inferior.
Art. 68. As ruas da malha básica (arteriais e coletoras) devem funcionar como elementos
de orientação dos percursos, devendo, portanto, estar destacadas das demais e, para tanto, podem
ser usados os seguintes recursos:
I - padrões de sinalização;
II - tipo de pavimentação; e
III - iluminação.
Art. 69. Qualquer plano de pavimentação urbana deverá obedecer à hierarquia viária da
área, estabelecida nesta Lei Complementar.
Seção II
Das Calçadas
Art. 70. Quando, por qualquer motivo, a declividade longitudinal da calçada, for superior
a 15 % (quinze por cento), o mesmo será formado por patamares e escadarias.
Art. 71. A declividade transversal máxima das calçadas será de 2% (dois por cento), sendo
o piso antiderrapante obrigatoriamente.
Art. 72. As calçadas deverão ter, nas esquinas o meio-fio rebaixado, para acesso dos
deficientes físicos, de acordo com a legislação pertinente.
CAPÍTULO VII
Dos Equipamentos
I - equipamentos comunitários;
II - equipamentos urbanos; e
I - educação;
II - cultura;
III - pesquisa;
IV - saúde;
V - lazer;
VI - esporte;
VIII - cemitérios;
IX - mercados públicos; e
I - abastecimento de água;
II - esgoto;
V - rede telefônica;
I - terminal urbano; e
II - terminal rodoviário.
Art. 77. As faixas de domínio do sistema viário e faixas de proteção dos sistemas de
saneamento, energia, oleoduto e gasoduto são considerados non aedificandi, exigidos por esta
Lei Complementar e pela Lei Federal de Parcelamento do Solo Urbano e aprovado em órgão
competente, exceto quando tratar-se de obras para a viabilização de seu próprio uso.
Art. 78. O Município poderá decretar de utilidade pública, áreas em qualquer zona,
visando assegurar à mesma, a implantação dos equipamentos previstos nesta Lei Complementar.
CAPÍTULO VIII
Art. 79. São partes integrantes e complementares desta Lei Complementar os seguintes
anexos:
II - Anexo II – Mapas:
III - Anexo III – Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo Urbano, composto das seguintes
tabelas:
• tabela 21 - Via Especial Avenida Rui Barbosa (VE2) – entre a Avenida das Torres e
BR-277;
• tabela 22 - Via Especial Tavares de Lyra (VE3) – entre Avenida Rui Barbosa e Rua
Waldomiro Valaski;
• tabela 26 - Via Especial Joinvile (VE7) – entre a Rua Tenente Djalma Dutra e a BR-
376;
a) tabela I - Comércio;
b) tabela II - Serviços; e
Art. 80. As determinações desta Lei Complementar não substituem e nem isentam de
obediência às normas Federais, Estaduais e Municipais que objetivem assegurar condições
sanitárias, de iluminação, ventilação, insolação, circulação interna, para todos os tipos de
edificações, independente das zonas ou setores em que são implantadas.
Art. 82. Quando conflito de informações nesta Lei Complementar, sempre prevalecerá a
determinação em texto.
Art. 83. As infrações à presente Lei Complementar darão ensejo à cassação do respectivo
alvará, embargo administrativo, aplicação de multas e demolição de obras, de acordo com o
Código de Obras.
Art. 84. Os casos omissos e ou conflitantes serão analisados pelo Conselho Municipal de
Planejamento e Desenvolvimento Urbano - CMPDU.
Art. 86. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
SUMÁRIO
Artigos
Capítulo I Das Disposições Preliminares 1º ao 3º
Seção I Dos Objetivos 4º
Seção II Das Definições 5º e 6º
Capítulo II Dos Alvarás 7º ao 14
Capítulo III Do Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo 15 ao 29
Capítulo IV Da Classificação, Definição e Relação dos Usos do Solo 30 ao 32
Capítulo V Das normas para o Parcelamento e Ocupação do Solo 33 ao 36
Seção I Da Taxa de Ocupação 37 e 38
Seção II Do Coeficiente Máximo de Aproveitamento 39
Seção III Da Altura Máxima da Edificação 40 ao 42
Seção IV Dos Afastamentos das Divisas da Testada do Lote 43 ao 49
Seção V Das Vagas de Estacionamento 50 ao 55
Capítulo VI Sistema Viário
Seção I Das Vias de Circulação Urbana e Rural 56 ao 69
Seção II Das Calçadas 70 ao 72
Capítulo VII Dos Equipamentos 73 ao 78
Capítulo VIII Das Disposições Finais 79 ao 86
ANEXOS
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