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INCORPORAÇÃO
IMOBILIÁRIA
Um guia para aumentar seus conhecimentos sobre o
assunto ou ingressar no mercado.
Copyright © INCORPORAÇÃO NA PRÁTICA
Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------- 05
Conclusões -------------------------------------------------------------------------------------------- 71
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Prefácio
A construção civil é umas das principais atividades que alavancam a economia
brasileira, com participação no PIB de 5,8% e forte geração de empregos no
Brasil. Segundo dados da Pesquisa Anual da Indústria da Construção, em 2011
existiam 92,7 mil empresas entre incorporações, obras e serviços da
construção e essas movimentaram R$286,6 bilhões. Já em 2012, esse número
cresceu para 104 mil empresas envolvidas no setor, com movimentação de 336,6
bilhões.
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Capítulo 1
O que é Incorporação?
Comecemos pelo significado da palavra incorporar. Incorporar é a ideia de unir,
reunir ou juntar duas ou mais coisas em uma única. Quando levamos esse
conceito para a construção civil, estamos falando de unificar um terreno
a um edifício. Ou seja, o edifício será incorporado ao terreno, e, além
disso, as unidades autônomas desse serão comercializadas.
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Considera-se Incorporador a pessoa física ou jurídica, comerciante ou não, que
venha a efetivar a venda ou aceitar propostas de compra, responsabilizando-se
pela vinculação de frações ideais de terreno à futura edificação.
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Capítulo 2
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O caso Encol e a legislação específica
Em dezembro de 1964 foi aprovada a Lei nº 4.591, denominada Lei dos Condomínios
e das Incorporações, que define em seu artigo 28, parágrafo único, o conceito de
incorporação imobiliária.
Porém, essa lei não se mostrou suficiente para evitar um dos maiores golpes
contra a economia popular no Brasil, o caso da Encol. Ficou evidenciada a
necessidade de proteger, ainda mais, o cliente e o incorporador. Surge,
então, a Lei nº 10.931, de agosto de 2004, que discorre sobre o patrimônio de
afetação de incorporações imobiliárias.
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Cenário Macroeconômico do Brasil
O Brasil viveu um longo período de insegurança econômica com a hiperinflação
que durou desde 1980 até 1994 e chegou a 1.782,9%a.a. A chegada do Plano Real
em 1994 foi um dos fatores que contribuíram no processo de consolidação e
maturação do mercado imobiliário no Brasil.
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Juntamente às leis dos condomínios e da incorporação, alienação fiduciária e
patrimônio de afetação; a estabilidade econômica foi fundamental para que o
mercado imobiliário no Brasil fosse consolidado.
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Com a estabilidade econômica, houve o aumento do crédito imobiliário para
financiamento da produção das construtoras e, também, um maior acesso da
população às linhas de crédito.
Fonte: http://ri.brazilrealty.com.br/port/download/CYRELA_Apresentacao_Abril_2012_PT.pdf 15
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Com a chegada do Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder em 2003, e sua
permanência até os dias atuais, foram criados programas sociais de distribuição
de renda, sendo os de maior representatividade, o Bolsa Família e o Programa
Minha Casa minha Vida.
Fonte: http://ri.brazilrealty.com.br/port/download/CYRELA_Apresentacao_Abril_2012_PT.pdf 16
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- Bolsa Família: Consiste na ajuda financeira às famílias pobres (definidas como
aquelas que possuem renda per capita de 70 até 140 reais) e extremamente
pobres (com renda per capita menor que 70 reais).
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Capítulo 3
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Ambas maneiras geravam insegurança jurídica, pois construtores e proprietários
estavam legalmente envolvidos, porém o responsável pela estratégia do negócio –
e que o tinha totalmente em mãos – não era nenhum deles e não ficava legalmente
exposto durante o processo.
A Lei nº 4.591/64 vem para corrigir estas deficiências jurídicas e dar maior segu-
rança ao cliente, ao incorporador, aos sócios, enfim, ao mercado de uma forma
geral, gerando e atribuindo responsabilidades a todas as partes envolvidas.
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Detalhando a Lei nº 4.591, de 16 de Dezembro de 1964:
TÍTULO I:
DO CONDOMÍNIO: Fica definido o conceito de condomínio, fração ideal, uni-
dades autônomas, vagas de garagem, áreas comuns e áreas privativas.
CAPÍTULOIV: DOSEGURO,DOINCÊNDIO,DADEMOLIÇÃOEDARECONSTRUÇÃO
OBRIGATÓRIA: Dispõe sobre a obrigatoriedade de contratação de seguro do condomínio,
das cláusulas que configuram a necessidade de demolição e reconstrução em caso de pato-
logias ou sinistros bem como define prazos e responsabilidades.
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CAPÍTULO VI: DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO: Dispõe sobre a es-
colha e eleição de síndico, vigência de mandato, obrigações e constituição de
assembleia.
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CAPÍTULO III: DA CONSTRUÇÃO DE EDIFICAÇÃO EM CONDOMÍNIO:
SEÇÃO I: DA CONSTRUÇÃO EM GERAL: Dispõe sobre os tipos de contratos
de construção podendo ser por empreitada ou por administração. Apresentam
os documentos necessários para firmar tais contratos de construção, das for-
mas de pagamento e responsabilidades.
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Capítulo 4
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Segundo MARTINEZ, (2013)
Em relação à garantia imobiliária, a legislação brasileira prevê a hipoteca
(prevista no Código Civil, arts. 1.473 a 1.501) e a alienação fiduciária de
imóveis (Lei Federal nº 9.514/97)... Neste caso, a escolha tem sido pela
alienação fiduciária de imóveis, sobretudo porque pode ser contratada
por pessoa física e pessoa jurídica em qualquer posição de credor ou de-
vedor, inclusive, por pessoa jurídica não integrante do Sistema Financeiro
Imobiliário. Além disso, na hipótese de descumprimento do contrato de
alienação fiduciária de imóveis, a sua execução (cobrança) dar-se-á toda
perante o Cartório do Registro de Imóveis, isto é, fora da via judicial já tão
congestionada e lenta (com exceção da ação de reintegração de posse).
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A Lei nº 10.931, de Agosto de 2004, trata do patrimônio de afetação e veio
como resposta ao questionamento quanto à segurança do negócio da incor-
poração e a garantia de que as empresas cumpririam com o compromisso
de entregarem as obras. Estes questionamentos surgiram após o caso Encol,
citado anteriormente.
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Na Figura abaixo é possível verificar a evolução do crédito imobiliário no Brasil,
no qual os juros caíram 6%, a renda mínima necessária para financiamento teve
queda de 66%. O prazo de financiamento aumentou de 10 para 30 anos e as
parcelas reduziram em 37%.
Fonte: http://ri.brazilrealty.com.br/port/download/CYRELA_Apresentacao_Abril_2012_PT.pdf
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Capítulo 5
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É chegado o momento de dar um novo passo e a Cyrela Brazil Realty f o i a pro-
tagonista desta nova empreitada que mudaria o rumo do mercado imobiliário
para sempre.
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Acompanhando a operação da Cyrela várias empresas do mercado imobiliário
s e g u i r a m este caminho de IPOs conforme mostra a figura abaixo. As construto-
ras ficaram bastante capitalizadas e com isso o volume de lançamentos imobiliários
subiu, assim como a compra de terrenos.
Na verdade, a grande mudança gerada pelos IPOs foi a de que as empresas não
pertenciam mais apenas aos Presidentes, CEOs (sigla inglesa de Chief Executive
Officer, que significa Diretor Executivo em Português), sócios e conselho de
administração.
Fonte: http://ri.brazilrealty.com.br/port/download/Apresentacao_Set_2013_PT.pdf 32
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As construtoras passaram a responder também aos investidores que ditaram
regras e premissas ainda não conhecidas pelo mercado imobiliário, mas usuais
no mercado de ações. Neste momento, as empresas se viram presas às metas
de lançamento (os denominados Guidance) e entenderam sua importância.
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Ranking Top Imobiliário 2014
Fonte: http://economia.estadao.com.br/blogs/radar-imobiliario/2014/05/28/
conheca-os-vencedores-da-21a-edicao-do-premio-top-imobiliario/ 34
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Capítulo 6
A Incorporação em Grandes
Corporações
Os grandes players do mercado imobiliário e da construção civil no Brasil hoje
direcionam suas atividades para a busca de rentabilidade para seus acionistas,
no caso de empresas com IPO; ou para seus sócios, em empresas ainda fora do
mercado de ações.
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A seguir são apresentadas cada uma das atividades constantes no Fluxo da
Incorporação e os prazos médios de duração de cada uma:
NOVOS NEGÓCIOS
Esta etapa não possui duração prevista, uma vez que ocorre durante todo o
desenvolvimento imobiliário e é uma das principais atividades geradoras do
negócio. Consiste em acompanhamento e monitoramento contínuo do merca-
do, concorrência, lançamentos. Reuniões periódicas com imobiliárias, viagens
para pesquisa de referências, análise de resultados de pesquisas de mercado.
É desenvolvida pelo Diretor de Incorporação e Gerente de Incorporação, mas
pode ser complementada por demais membros da equipe.
Esta etapa não possui duração definida, pois consiste em atividade sistemática de
acompanhamento de ofertas de terrenos, atrelada às metas pré-estabelecidas pela
diretoria da empresa. Consiste em visitas periódicas a terrenos, acompanhamento
de processos de licitação de terrenos, concorrências e monitoramento junto às imo-
biliárias e corretores especializados.
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(3) Pesquisa de Mercado
Esta etapa não possui duração definida, sendo atividade permanente. Após
definidas as metas da empresa e quais as regiões e mercados de interesse
para implantação de empreendimentos são realizadas pesquisas de mercado
(quantitativa e qualitativa) a fim de levantar informações precisas sobre cada
região, perfil de população, faixa de renda, nicho de mercado, concorrência.
Estas informações, apresentadas sistematicamente às áreas de Incorporação,
Projetos e Engenharia, junto ao Know How da empresa irão gerar o conheci-
mento necessário para direcionar os estudos de massa e quadros de áreas dos
estudos de viabilidade econômica, assim como direcionar o time de futuros
lançamentos e ações de vendas necessárias.
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(5) Estudo de Viabilidade Econômica
Esta etapa possui duração de 7 a 20 dias, variando de acordo com o valor do VGV,
risco do empreendimento etc. Depois de confirmada a viabilidade econômica
do negócio, o departamento financeiro parte em busca de instituições financei-
ras para financiar a produção (obra), mas também para a carteira de clientes no
momento do repasse (entrega das chaves). São avaliadas as melhores condições
de financiamento, juros, amortização etc.
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(7) Negociação e Compra do Terreno
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INCORPORAÇÃO E PROJETOS
Essa fase dura de 15 a 30 dias. Crucial para o bom desenvolvimento dos trabalhos,
pois devem ser escolhidos profissionais adequados ao padrão do empreendimento
e com preços dentro da métrica de pagamentos da empresa (Cada incorporadora
possui uma métrica de preço/m² de projetos, onde o valor do m² é inversamente
proporcional ao tamanho do empreendimento. Normalmente, esta métrica varia
de projetista para projetista e é validada entre as partes antes da criação da par-
ceria de contratações).
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(10) Aprovações e Documentos Legais
Esta é uma fase crítica e que em muitos estados tem se mostrado fator limitador
de novos negócios. Sua duração é variável por região, complexidade da obra, fa-
tores políticos como eleições, nomeação de responsáveis por órgãos públicos,
greves etc. Refere-se a todas as aprovações e registros cartoriais exigidos pelas
leis citadas anteriormente tais como: aprovação de projetos de arquitetura nas
prefeituras, alvarás de obra e demolição, aprovações de concessionárias, regis-
tros cartoriais de Registro da Incorporação (RI) e contratos.
Com estes documentos são montadas de três pastas, sendo as mesmas para o
Cartório de Registro de Imóveis, para arquivamento na empresa e para a obra,
facilitando o acesso a documentos em caso de fiscalização e de 30 a 60 dias para
aprovação e liberação do Registro de Incorporação, número este que deverá es-
tar presente em todo o material publicitário do empreendimento. Legalmente,
é somente após o RI que as vendas são autorizadas.
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(12) Planejamento de Marketing
Etapa com duração média de 180 dias, ou seja, a obra tem 6 meses para ser
iniciada após o lançamento. Neste prazo, ou antes, são desenvolvidos os pro-
jetos executivos das demais disciplinas de projetos necessárias à execução da
obra, bem como sua compatibilização. Variando de acordo com a tipologia de
empreendimento basicamente tem-se: arquitetura, estrutura, fundações, con-
tenções, instalações (elétrica, hidráulica, sistemas, lógica, SPDA (Sistema de
Proteção contra Descargas Atmosféricas), gás, incêndio, exaustão, ar condicio-
nado, pressurização), sondagem, drenagem, terraplenagem, esquadrias, facha-
das, decoração, paisagismo, comunicação visual da obra etc.
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LANÇAMENTO (MARKETING E VENDAS)
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(17) Manutenção de Ponto de Vendas (PDV) e Decorado
Esta etapa tem a duração variável de acordo com a vida útil do PDV que pode
ser de 180 a 360 dias em média. Inclui todo tipo de manutenção civil no local,
mas também atendimento a novas demandas como reparos e pequenas refor-
mas para eventos e ações de vendas, alterações de layout para atender a novas
campanhas de marketing etc. Tem como objetivo manter o ambiente agradável
e facilitador das vendas, prezando pelo bom atendimento dos clientes e credi-
bilidade da incorporadora.
Etapa dura de 1 a 5 dias e são consultados todos os dados apresentados pelo cli-
ente para verificação de renda, CPF, outros imóveis e dívidas etc. Etapa de suma
importância para manter a qualidade da carteira de clientes da empresa, evitando
índices de inadimplência elevados e distratos de unidades no momento do repasse.
A qualidade da carteira de clientes de uma empresa tem impacto direto na condição
de juros cedido pela financiadora à produção da obra.
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EXECUÇÃO DE OBRA
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(23) Personalização de Unidades
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ENTREGA DA OBRA E ATENDIMENTO AO CLIENTE
Agendadas uma a uma, cada cliente visita sua unidade com o objetivo de
conferir qualidade de obra e adequação ao que foi adquirido. Caso o cliente
encontre alguma irregularidade são anotados os questionamentos e feitos
os ajustes ou justificativas necessárias. Uma nova data é marcada para que a
vistoria seja feita novamente. Em caso de aceite da unidade é feita a entrega
das chaves.
(26) Habite-se
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(28) Evento de Entrega
(29) Manutenção
Essa etapa não tem prazo delimitado para acontecer, pois ela permeia e
acompanha todas as etapas do fluxo de incorporação. Desde a compra do
terreno, recebendo os documentos, bem como conferindo e validando os
mesmos e a viabilidade econômica de compras, passando pelo acompanha-
mento das atividades das áreas de incorporação (marketing, produto, PDV
etc) através do cronograma e budget, e chegando aos acompanhamentos
númericos de landbank, lançamentos, vendas e venda sobre oferta (VSO),
entrega de unidades, margem de lucro etc. É a área responsável por manter
todos os envolvidos munidos de informações diversas sobre cada um dos
terrenos e/ou empreendimentos em andamento, bem como suas metas e
resultados.
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Dos Gestores e Agentes:
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Gerente de Incorporação:
• Verifica, junto com o Diretor de Incorporação, a vocação do terreno
quanto ao padrão do empreendimento (Altíssimo, Alto, Médio Alto, Médio,
Econômico e Popular) e o mix de produto (Triple A, Lajes Corporativas, Comer-
cial, Shopping, Galeria Comercial, Residencial, Residencial com Lazer, Uso
Misto com vários usos coexistindo no mesmo terreno).
• Definição de métrica de remuneração de permutante e especificação de
unidades a serem permutadas, com aprovação do Diretor de Incorporação.
• Participação na escolha do arquiteto contratado para desenvolver o es-
tudo de massa e quadro de áreas.
• Coordenação, junto ao arquiteto contratado, do desenvolvimento do es-
tudo de massa (aliado às análises e pesquisas de mercado da área de Inteligên-
cia de Mercado).
• Definição do apartamento tipo, tipologias e layouts. Análise do briefing
de produto e sua adequação ao negócio apresentado.
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Coordenador de Inteligência de Mercado:
• Acompanhamento de mercado (concorrência, preço de vendas, tipos de
lançamentos, quantidade lançada e em estoque, etc), bem como regiões (pop-
ulação demográfica, renda, idade, etc).
• Responsável pelo plano estratégico e indicação de melhores cenários
para lançamento - onde, quando e como.
• Responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento de pesquisas
qualitativa, e quantitativa .
• Participação ativa junto à área de Novos Negócios, na compra de novos
terrenos, e Comercial/Vendas.
Coordenador de Produto:
• Recebimento do produto cuja viabilidade econômica foi aprovada pelo
Diretor de Novos Negócios e pelo Gerente de Incorporação.
• Desenvolvimento, junto ao arquiteto, de projeto legal para prefeitura.
• Desenvolvimento de Memorial de Acabamentos, briefing de produto.
• Cotação e contratação de todos os projetistas complementares
necessários ao desenvolvimento de projeto legal.
• Desenvolvimento de cronograma de lançamento, convocação e coorde-
nação de reuniões de compatibilização de projetos.
• Acompanhamento e liberação de pagamentos de projetos complemen-
tares de acordo com etapas de projetos em contatos.
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Analista de Projetos (Arquiteto):
• Responsável pela compatibilização de projetos executivos, análise de
adequação dos projetos complementares ao produto lançado.
• Desenvolvimento e Acompanhamento dos cronogramas de projetos
executivos e realização de reuniões de compatibilização.
• Atendimento às demandas de obra e necessidades de ajustes e alter-
ações em projetos executivos. É o interlocutor entre a obra e os projetistas,
evitando assim alterações não controladas.
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Gerente de Marketing:
• Desenvolvimento do planejamento de marketing de todo o empreendi-
mento, desde o lançamento até a entrega das chaves.
• Desenvolvimento e acompanhamento de cronogramas, desenvolvimen-
to e acompanhamento do ROI (Return on Investment) do empreendimento.
• Contratação dos fornecedores necessários (agência de publicidade,
agência de eventos, agência de mídias sociais etc).
• Desenvolvimento do Branding (conceito de marca) e conceito de cam-
panha do empreendimento, junto a agência de publicidade contratada.
• Desenvolvimento de ações de vendas junto ao Gerente de Vendas e
agências contratadas.
Gerente de Vendas:
• Responsável pelo acompanhamento diário do VSO (Venda sobre oferta)
e da velocidade de vendas.
• Definição e acompanhamento de estratégias de vendas junto às imo-
biliárias responsáveis pelas vendas ou da House de vendas (empresa de ven-
das interna à incorporadora, quando for o caso).
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Gerente de Engenharia:
• Dar suporte técnico ao desenvolvimento de produto e projetos execu-
tivos e participar ativamente das reuniões de compatibilização relevantes às
tomadas de decisão do negócio.
• Aprovar orçamento de obra inicial, junto à diretoria de Incorporação, du-
rante o estudo de viabilidade econômica de lançamento.
• Acompanhar os cronogramas físico-financeiros da obra a fim de garantir
os recebimentos do financiamento da produção provenientes das instituições
financeiras.
• Acompanhar e produzir relatórios de andamento das obras quanto ao
atendimento às margens e orçamentos de obra.
• Acompanhar a execução das obras com reuniões de equipe e visitas
periódicas.
Engenheiro da Obra:
• Responsável pela coordenação de toda a equipe de obra e pelo desen-
volvimento da mesma.
• Desenvolvimento e acompanhamento dos cronogramas de obra.
• Atendimento aos orçamentos e viabilidades de lançamento.
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Capítulo 7
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FASE 01: NOVOS NEGÓCIOS
Conforme fluxograma ao lado, temos algumas atividades
numeradas de 1 a 7 a serem desenvolvidas nesta etapa.
Abaixo os responsáveis por cada uma:
Incorporador: 01, 02, 05, 06, 07
Imobiliárias Parceiras: 03
Arquiteto: 04
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FASE 02: INCORPORAÇÃO E PROJETOS
Conforme fluxograma ao lado, temos algumas atividades
numeradas de 08 a 14 a serem desenvolvidas nesta etapa.
Abaixo os responsáveis por cada uma:
Incorporador: 09, 10, 11
Arquiteto: 08, 13, 14
Agência de Publicidade: 12
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FASE 03: LANÇAMENTO (MARKETING E VENDAS)
Conforme fluxograma ao lado, temos algumas atividades
numeradas de 15 a 19 a serem desenvolvidas nesta etapa.
Abaixo os responsáveis por cada uma:
Incorporador: 17, 18, 19
Imobiliária: 19
Agência de Publicidade: 15, 16
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FASE 04: EXECUÇÃO DE OBRA
Conforme fluxograma ao lado, temos algumas atividades
numeradas de 20 a 24 a serem desenvolvidas nesta etapa.
Abaixo os responsáveis por cada uma:
Incorporador: 20, 21, 22, 23, 24
Engenheiro da Obra: 20, 21, 22, 23, 24
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FASE 05: ENTREGA DA OBRA E ATENDIMENTO AO
CLIENTE
Conforme fluxograma ao lado, temos algumas atividades
numeradas de 25 a 28 a serem desenvolvidas nesta etapa.
Abaixo os responsáveis por cada uma:
Incorporador: 25, 26, 27
Engenheiro da obra: 25
Agência de Publicidade: 28
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FASE 06: PÓS-OBRA
Conforme fluxograma ao lado, temos a atividade 29 a ser
desenvolvida nesta etapa.
Abaixo os responsáveis pela mesma:
Incorporador: 29
Engenheiro da obra: 29
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Conclusões
A Incorporação Imobiliária é uma atividade que possui grande atratividade para
empresários, engenheiros, arquitetos e demais empreendedores que busquem
rentabilidade em seus investimentos.
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OBRIGADA!
Carolina Caribé
Fundadora da Incorporação na Prática
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