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os bandeirantes não

eram heróis. não?

No variado elenco da história do Brasil, os bandeirantes


ganharam recentemente o papel dos grandes facínoras, dos
fura-olhos por excelência, dos arquicanalhas. Os mamelucos
paulistas, que exploraram o interior do país em busca de
ouro, pedras preciosas e índios, não eram uma nobre raça
de gigantes, dizem os professores, e sim assassinos inspira-
dos por “motivos deploráveis”,39 que incendiavam as aldeias
onde os padres jesuítas viviam com os índios, praticavam
execuções aleatórias e até mesmo jogavam o corpo de velhos,
crianças e doentes para os cães. A má fama que os bandei-
rantes ganharam atingiu principalmente o português An-
tônio Raposo Tavares, o mais temido morador de São Paulo
no século 17. Líder das maiores bandeiras para o Paraná e
o Paraguai entre 1627 e 1630, é considerado o responsável
pela morte e o aprisionamento de mais de 100 mil guaranis,
além da destruição de dezenas de aldeias jesuíticas.

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Os acusados merecem um novo julgamento.


A ideia dos bandeirantes como homicidas sádicos é
inspirada no relato dos jesuítas que tiveram suas missões
atacadas pelos paulistas. A área de maior tensão daquela
época era a das reduções de Guairá, que se estendiam do
leste do Paraguai ao Paraná. Depois de perder índios gua-
ranis dessa região para os sertanejos paulistas, os padres
se esforçavam, nos comunicados às autoridades espanho-
Como Portugal e a las, para retratar os sertanejos como demônios. Em 1627, por
Espanha formavam
um único reino
exemplo, o padre Antônio Ruiz de Montoya, um dos funda-
entre 1580 e 1640, dores das missões de Guairá, escreveu que os portugueses
sensibilizar os
chefes espanhóis
“matam índios como se fossem animais, não perdoando ida-
era um bom jeito de de nem sexo, pois matam as crianças para que não impeçam
resolver as coisas no
lado português. suas mães de caminhar, e matam os velhos e as velhas pelo
mesmo inconveniente [...] também matam os caciques e os
líderes ou os mais valentes”.40 Os padres diziam ainda que
Raposo Tavares colaborava com judeus e holandeses. Em
época de ocupação holandesa no Nordeste, era como rasgar
a camisa da seleção brasileira diante das câmeras, na final
da Copa do Mundo.
Os relatos dos padres estão repletos de exageros
e mentiras obesas. Em mensagens internas, que eles es-
creviam para colegas da Europa, a história era diferente
– muito mais tranquila e com inimigos bem mais mansos.
O próprio padre Montoya contou, numa carta sobre esse
mesmo episódio acima, que os paulistas “não se atreveram
a chegar ao povoado antes devido à notícia de que o padre
ia para onde eles estavam; e fugiram quebrando as canoas,
correndo pelos montes”. Os exageros nos comunicados ofi-
ciais serviam para aterrorizar as autoridades europeias, na
esperança de lançá-las contra os paulistas. “Entre duas des-

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crições opostas, aquela que mostrava os portugueses como


covardes ficou para deleite apenas dos padres, enquanto a
versão da selvageria, como se fosse notícia, saiu da pena do
provincial e chegou aos olhos do rei”, afirma Jorge Caldeira
no livro Mulheres no Caminho da Prata. O escritor Jaime
Cortesão, já na década de 1950, recomenda cautela na hora
de ler os relatos dos jesuítas. No livro Raposo Tavares e a
Formação Territorial Brasileira, Cortesão diz:

O bandeirante utilizou a espada e o bacamarte. O jesuíta espa-


nhol, se não desdenhou o bacamarte, serviu-se mais da intriga
e da pena. E abriu feridas mais profundas; daquelas que levam
séculos a fechar, à luz fria da verdade, tão dificilmente visível aos
nossos olhos mortais.41

Também é preciso desconfiar do número estratosfé-


rico de mortes atribuídas aos bandeirantes. Fala-se que as
entradas ao sertão lideradas por Raposo Tavares deixaram
de “100 a 150 mil mortos e feridos”,42 aprisionaram entre 40
e 60 mil índios em três anos,43 ou ainda que 15 mil índios te-
riam sido mortos.44 O historiador Luis Felipe de Alencastro
arrisca dizer que aquelas bandeiras foram “as operações es-
cravistas mais predatórias da história moderna”.45 Com base
no relato de jesuítas, o rei espanhol Felipe IV foi mais lon-
ge: responsabilizou Raposo Tavares pela perda de mais de
300 mil almas e ordenou sua prisão, depois revogada.46
A diversidade dos números sugere que não há crité-
rio científico nas estimativas. Mesmo os jesuítas discorda-
vam olimpicamente desses números. Quando Raposo Tava-
res atacou as aldeias de Guairá, em 1628, os padres Justo
Mansilla e Simão Masseta foram destacados para seguir o

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“São Paulo fala português há menos de três séculos. Antes, o idioma
mais falado no Brasil era a língua geral, uma mistura de dialetos indí-
genas. Só com a proibição do tupi pelo marquês de Pombal, no século
18, é que o português virou a língua predominante.” Essa histó-
ria frequentemente repetida não deixa de ser inte-
ressante, mas está perdendo adeptos. Quem primeiro a
defendeu foi o historiador Sérgio Buarque de Holanda, no livro Raí-
zes do Brasil, de 1936. De lá para cá, a autoridade desse intelectual
valeu mais que evidências históricas. Sabe-se hoje que, nos arredores
de São Paulo, o português era a língua mais usada não só em docu-
mentos históricos, mas também no comércio, nas conversas do dia a
dia e nas cartas pessoais. É o que sugerem testamentos e bilhetes da
época. “A língua portuguesa era falada na Vila de São
Paulo desde o início de seu povoamento”, escreveu a
filóloga Marilza de Oliveira, da Universidade de São Paulo, numa re-
cente revisão dos estudos sobre a história do português paulista.47

O MITO DA
língua geral
Apesar da grande influência indígena nos casamentos e nas alian-
ças políticas, o idioma que venceu aquela mistura cultural foi o
português. Aconteceu o mesmo que na Europa invadida pelos
romanos. Assim como falar latim era um sinal de distinção social
entre os europeus conquistados, os índios e mestiços se es-
forçavam para falar português. Índias aprendiam com
seus maridos brancos, mamelucos frequentavam escolas de gra-
mática nas aldeias – há vestígios de recibos de pagamento para
aulas de português. Mesmo Domingos Jorge Velho, bandeirante
que aparece em relatos como um índio tapuia, arranhava a nossa
língua. Existe até hoje um testamento que ele escreveu, em 1654,
para o amigo Diogo Coutinho de Mello, provando que ele falava
e escrevia português.

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grupo do bandeirante durante a volta para São Paulo. A ideia


O valor dos produtos era testemunhar os abusos dos paulistas contra os índios e
era muito diferente
no século 17. Um montar uma acusação formal. Se nos basearmos nos relatos
inventário da
que os dois escreveram, o tamanho da matança pode cair
época avaliou uma
frasqueira com muito – para menos de mil, menos de cem, menos de vinte
nove garrafas por
mortes. A Relação de Agravos, que os dois padres apresen-
2.500 réis. Com três
dessas era possível taram ao governador do Brasil em Salvador, repete histórias
comprar um “sítio
de trezentas braças
dos jesuítas espanhóis sobre as supostas crueldades que os
de terras perto bandeirantes teriam cometido. Conforme o relatório, o total
da vila” e ainda
sobrava troco. Uma
de mortes dos ataques às aldeias jesuíticas foi de 14 pessoas.
espingarda variava Isso mesmo, apenas 14 pessoas.48
de 1.200 a 3.000 réis,
e uma ovelha saía Mais um indício de que houve exagero nos números
por 1.000 réis.49 criados pelos jesuítas é o inventário de Antônio Raposo Tava-
Como faltava dinheiro res. Em 1632, logo depois de voltar de Guairá, sua declaração
em espécie no Brasil, de bens dá um total de 128 mil réis. Não era pouco dinheiro – na
era regra pagar fiado
e morrer endividado. época dava pra comprar 128 ovelhas ou três, quatro sítios
O bandeirante
com casas construídas. Mas a quantia era muito inferior à
Bartolomeu da
Cunha Gago, de diversos comerciantes paulistas da época. Um tal de An-
ao morrer, em
tônio Azevedo Sá, por exemplo, morreu em 1681 deixando
1685, deixou um
testamento com 40 4,1 contos de réis, trinta vezes mais que o homem conhecido
cláusulas. Dessas, 18
eram declarações
por conquistar dezenas de milhares de escravos.50
de suas dívidas a A imagem da selvageria dos paulistas também ajuda-
parentes, amigos
e vizinhos, sem
va a esconder o real motivo do esvaziamento das missões. A
contar uma dívida maioria dos índios abandonou os jesuítas não tanto por causa
de cem patacas
a São Francisco, da violência dos ataques paulistas, mas por falta de confian-
Santo Antônio e ça nos padres e cansaço de suas normas cristãs. A principal
outros sete santos.
O bandeirante ainda arma dos bandeirantes foi disseminar entre os índios gua-
usa duas cláusulas
ranis a esperança de uma vida melhor perto do Atlântico.
do testamento
para pedir para “Os moradores de São Paulo adquiriram a capacidade de
sua mulher cuidar
provocar revoltas entre os nativos havia pouco reduzidos,
de seus filhos
bastardos.51 fazendo-lhes ver como falsas as promessas de incolumidade e

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paz apresentadas pelos padres”, escreveu Caldeira.52 Não se


tratava só de perda de confiança, mas de revolta. Segundo o
relato de dois jesuítas, “em várias reduções, os índios amea-
çaram a vida dos padres antes de fugir para os matos”.53 Ou
seja: muitos guaranis devem ter migrado para São Paulo por
iniciativa própria, atrás das promessas (ainda que falsas) dos
bandeirantes paulistas. E não apenas sob violência, amarra-
Mesmo porque, numa dos ou acorrentados.
época em que
objetos de ferro
As expedições ao Guairá foram só o início das polê-
eram caros e raros, micas aventuras de Raposo Tavares. Entre 1639 e 1642, ele
seria difícil acorrentar
dezenas de milhares foi à Bahia e a Pernambuco ajudar a expulsar os holandeses
de índios de uma só que tentavam montar colônias no Brasil. Na volta, a bandeira
vez e caminhar com
eles cerca de 500 da qual fazia parte viu-se sem comida. A solução foi comer
quilômetros até
pedaços de couro, raízes de bananeira e os poucos cavalos
São Paulo.
que restavam para o grupo.54 De volta a São Paulo, o bandei-
rante partiu para o norte do Paraguai em 1648, acompanha-
do de um grupo de 1.200 índios, mamelucos e brancos. Ata-
cados pelos jesuítas, eles desviaram o caminho, chegando à
Amazônia peruana. Navegaram pelos rios Mamoré, Madeira
e Amazonas, desembarcando em Belém. Passaram três anos
Em 1748, ao chegar
atravessando florestas descalços, seminus, sujos e famintos
de Portugal para – os bandeirantes frequentemente enganavam o estômago
governar São Paulo,
o nobre Luís Antônio
com formigas, gafanhotos e raízes. Diante do ataque de índios
Botelho Mourão inimigos, dormiam escondidos, enterrados na areia. Com o
se espantou com a
miséria e os hábitos grupo reduzido a cerca de cem pessoas, Raposo Tavares só
locais. Segundo conseguiu voltar para casa em 1651, quando completou
ele, os paulistas
“de noite e de dia 10 mil quilômetros de peregrinação pela América do Sul. “Ao
estão deitados ou
voltar a São Paulo”, conta o jornalista Roberto Pompeu de
balançando na rede,
ou cachimbando” Toledo, “Raposo Tavares estava tão desfigurado que não foi
e comem “bichos
reconhecido pelos parentes.”55 Convenhamos: um homem
imundos e coisas
asquerosas”.56 como esse não soa como um herói?

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notas

1 Maria Regina Celestino de Almeida, Os Índios Aldeados no Rio de


Janeiro Colonial, Unicamp, 2000, páginas 139 e 140.

2 Warren Dean, A Ferro e Fogo, Companhia das Letras, 1996, página 87.
3 Eduardo Bueno, Náufragos, Traficantes e Degredados, 1a edição, Obje-
tiva, 1998, página 114.

4 Eduardo Bueno, página 45.


5 Revista Aventuras na História, agosto de 2004, página 82.
6 Jorge Couto, “A gente da terra”, Revista de Letras e Culturas Lusófo-
nas, número 8, janeiro-março de 2000.

7 Carlos Fausto, “Da inimizade”, no livro A Outra Margem do Ocidente,


organização de Adauto Novais, Companhia das Letras, 1999, pá-

gina 261.

8 Jorge Caldeira (organizador), Brasil: A História Contada por Quem Viu,


Mameluco, 2008, página 35.

9 Serafim Leite, Novas Cartas Jesuíticas, Companhia Editora Nacional,


1940, páginas 244 e 245.

10 Matthew Restall, Sete Mitos da Conquista Espanhola, Civilização Bra-


sileira, 2006, página 97.

11 John Manuel Monteiro, Negros da Terra, Companhia das Letras, 1994,


páginas 71 e 72.

12 Warren Dean, página 104.


13 Warren Dean, página 105.
14 Ronaldo Vainfas e Lúcia Bastos Pereira das Neves, Dicionário do
Brasil Joanino, Objetiva, 2008, verbete “Guerra indígena”, páginas
189 e 190.

15 Maria Regina Celestino de Almeida, página 158.


16 Maria Regina Celestino de Almeida, página 209.
17 Marcio Marchioro, “Censos de índios na capitania de São Paulo
(1798-1803)”, comunicação de pesquisa apresentada na 25a Reunião
Brasileira de Antropologia, 2006.

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18 Maria Leônia Chaves de Resende e Hal Langfur, “Minas Gerais


indígena: a resistência dos índios nos sertões e nas vilas de El-Rei”,

revista O Tempo, volume 12, julho de 2007, página 17, disponível em

www.historia.uff.br/tempo.

19 Maria Leônia Chaves de Resende e Hal Langfur, página 7.


20 Leonardo Coutinho, “A aldeia urbana”, revista Veja, 7 de maio de 2008.
21 M. A. Chiabai, M. D. Shriver, T. Frudakis e R. W. Pereira, “Correlação
entre pigmentação de pele e ancestralidade biogeográfica oferece

a possibilidade de se utilizar amostras da população brasileira no

estudo da variação genética normal de fenótipos de pigmentação

de pele”, Anais do 54o Congresso Brasileiro de Genética, 2008, dispo-

nível em web2.sbg.org.br/congress/sbg2008/pdfs2008/23695.pdf.

22 Warren Dean, página 65.


23 Evaristo Eduardo de Miranda, “A invenção do Brasil”, revista National
Geographic, maio de 2007.

24 Warren Dean, página 47.


25 Evaristo Eduardo de Miranda, Natureza, Conservação e Cultura,
Metalivros, 2003, página 17.

26 Warren Dean, página 65.


27 Evaristo Eduardo de Miranda, “Verdades da natureza brasileira”,
entrevista ao jornal Universidade, do Instituto Ciência e Fé, dezembro

de 2006.

28 Warren Dean, página 69.


29 Azpilcueta Navarro e outros, Cartas Avulsas, Edusp, 1988, página 209.
30 Teresa Rodrigues, “As crises de mortalidade em Lisboa (séculos XVI
a XIX): uma análise global”, Boletín de la Asociación de Demografia

Histórica, Bilbao, volume 13, número 2, 1995, páginas 45 a 74, disponí-


vel em http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=104032.

31 Michael H. Crawford, The Origins of Native Americans: Evidence from


Anthropological Genetics, Cambridge University Press, 1998, páginas
53 a 61.

32 Carmen Bernand e Serge Gruzinski, História do Novo Mundo, volume 1,


Edusp, 2001, página 288.

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33 Alfred W. Crosby, Imperialismo Ecológico, Companhia das Letras,


1993, página 177.

34 Serafim Leite, página 236.


35 Jorge Caldeira, página 63.
36 Ronaldo Vainfas, A Heresia dos Índios: Catolicismo e Rebeldia no Bra-
sil Colonial, Companhia das Letras, 1995.

37 Jorge Couto, “A gênese do Brasil”, no livro Viagem Incompleta,


organização de Carlos Guilherme Mota, Senac, 1999, página 67.

38 Ronaldo Vainfas, Dicionário do Brasil Colonial, Objetiva, 2000, verbete


“Fumo”.

39 Reinaldo José Lopes, “Bandeirantes: faroeste caboclo”, site da re-


vista Aventuras na História, disponível em http://historia.abril.com.br/

fatos/bandeirantes-faroeste-caboclo-434323.shtml.

40 Jorge Caldeira, Mulheres no Caminho da Prata, volume 1 de O Ban-


queiro do Sertão, Mameluco, 2006, página 319.

41 Jurandir Coronado Aguilar, Conquista Espiritual, Editrice Pontificia Uni-


versitá Gregoriana, Roma, 2002, página 285.

42 Site da Prefeitura Municipal de Guairá, disponível em www.guaira.


pr.gov.br, acesso em 10 de junho de 2010.

43 Luiz Felipe de Alencastro, O Trato dos Viventes, Companhia das Le-


tras, 2008, página 192.

44 Altiva Pilatti Balhana, em Jorge Caldeira, História do Brasil com Empreen-


dedores, Mameluco, 2009, página 223.

45 Luiz Felipe de Alencastro, página 194.


46 John Hemming, Ouro Vermelho: A Conquista dos Índios Brasileiros,
Edusp, 1995, página 406.

47 Marilza de Oliveira, Para a História Social da Língua Portuguesa em


São Paulo: Séculos XVI-XVIII, disponível em http://www.fflch.usp.br/

dlcv/lport/pdf/maril011.pdf.

48 Jorge Caldeira (organizador), Brasil: A História Contada por Quem


Viu, página 130.

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49 Heitor Megale e Sílvio de Almeida Toledo Neto, Por Minha Letra e


Sinal: Documentos do Ouro do Século XVII, Ateliê Editorial, página 61.

50 Jorge Caldeira, História do Brasil com Empreendedores, página 181.


51 Heitor Megale e Sílvio de Almeida Toledo Neto, páginas 69 a 75.
52 Jorge Caldeira, Mulheres no Caminho da Prata, página 361.
53 Jorge Caldeira, Mulheres no Caminho da Prata, página 345.
54 Glória Kok, “Descalços, violentos e famintos”, Revista de História da
Biblioteca Nacional, julho de 2008.

55 Roberto Pompeu de Toledo, A Capital da Solidão, Objetiva, 2003,


página 192.

56 José Teixeira de Oliveira, História do Café no Brasil e no Mundo,


Barléu Edições, 2004, página 364.

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