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O MITO DA
língua geral
Apesar da grande influência indígena nos casamentos e nas alian-
ças políticas, o idioma que venceu aquela mistura cultural foi o
português. Aconteceu o mesmo que na Europa invadida pelos
romanos. Assim como falar latim era um sinal de distinção social
entre os europeus conquistados, os índios e mestiços se es-
forçavam para falar português. Índias aprendiam com
seus maridos brancos, mamelucos frequentavam escolas de gra-
mática nas aldeias – há vestígios de recibos de pagamento para
aulas de português. Mesmo Domingos Jorge Velho, bandeirante
que aparece em relatos como um índio tapuia, arranhava a nossa
língua. Existe até hoje um testamento que ele escreveu, em 1654,
para o amigo Diogo Coutinho de Mello, provando que ele falava
e escrevia português.
notas
2 Warren Dean, A Ferro e Fogo, Companhia das Letras, 1996, página 87.
3 Eduardo Bueno, Náufragos, Traficantes e Degredados, 1a edição, Obje-
tiva, 1998, página 114.
gina 261.
www.historia.uff.br/tempo.
nível em web2.sbg.org.br/congress/sbg2008/pdfs2008/23695.pdf.
de 2006.
fatos/bandeirantes-faroeste-caboclo-434323.shtml.
dlcv/lport/pdf/maril011.pdf.