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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS

CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS

JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL,


LDA

Quinta das Leoas


Av. Dom Basílio do Nascimento, nº 12
7470-011 Cano
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

ÍNDICE

1. Introdução ................................................................................................................. 2
2. Enquadramento Legislativo e Normativo ................................................................. 2
3. Dados gerais .............................................................................................................. 3
4. Avaliação de Riscos ................................................................................................... 4
5. Fichas de prevenção de equipamentos................................................................... 96
6. Conclusões............................................................................................................. 115
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

1. INTRODUÇÃO

A Segurança e Saúde no Trabalho deverá ser uma preocupação permanente quer das entidades
patronais como dos trabalhadores. Reconhecendo-se a impossibilidade da eliminação total dos
riscos, as atividades de prevenção são o meio mais eficaz para a redução da sinistralidade
laboral.

A Formação e informação aos trabalhadores, a utilização de equipamentos de proteção coletiva


e individual, a redução e, quando possível, a eliminação de situações perigosas e de atos
inseguros, constituem a base de uma intervenção continuada e eficaz.

A visita de avaliação das condições que se prendem com a Segurança, Higiene e Saúde no
Trabalho visa assegurar, também, o cumprimento da totalidade das disposições legais aplicáveis,
com especial incidência para as constantes na Lei n.º 102/2009, de 10 de Setembro, que
estabelece o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho.

2. ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO E NORMATIVO

Dada a diversidade legislativa neste domínio, salienta-se, apenas, os diplomas que definem a
organização dos serviços de Segurança e Saúde no Trabalho, em Portugal, bem como outros de
maior relevância:

▪ Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro;


▪ Lei nº 105/2009, de 14 de Setembro;
▪ Lei nº 35/2004, de 29 de Julho;
▪ Lei nº 102/2009, de 10 de Setembro;
▪ Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro;
▪ Decreto-lei nº 243/86, de 20 de Agosto;
▪ Portaria nº 987/93, de 06 de Outubro;
▪ Decreto-Lei nº220/2008, de 12 de Novembro;
▪ Portaria nº 1532/2008, de 29 de Dezembro;
▪ Decreto-Lei nº 141/95, de 14 de Junho;
▪ Portaria nº 1456-A/95 de 11 de Dezembro;
▪ Decreto-Lei nº 50/2005, de 25 de Fevereiro;
▪ Decreto-Lei nº 348/93 de 1 de Outubro;
▪ Portaria nº 988/93 de 6 de Outubro;
▪ Lei n.º 37/2007, de 14 de Agosto;
▪ Portaria nº 1081/91, de 24 de Outubro.

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3. DADOS GERAIS

Nome ou Designação Social: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA


Atividade Principal: 41200 – Construção de edifícios
Morada: Quinta das Leoas, Av. Dom Basílio do Nascimento, nº 12, 7470-011 Cano
Responsável pelo Acompanhamento: Sr. José Leão/ Sr. Nuno Oliveira
Nome do Técnico: Nuno Oliveira
Data da visita de avaliação: 26.04.2020
Hora de início e hora de término: Início – 10:00h/ Término – 12:00h

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4. AVALIAÇÃO DE RISCOS

A avaliação de riscos por posto de trabalho é revista anualmente ou em períodos inferiores sempre que se
registe uma das seguintes situações:

Alteração significativa dos locais de trabalho;

• Alteração significativa dos métodos de trabalho;


• Se produzam mudanças nas substâncias químicas, máquinas e equipamentos de trabalho.
• Sejam detetados dados ou anomalias na saúde dos trabalhadores.
• A direção ou os trabalhadores acreditem em conveniente por alguma razão justificada.

Para a realização da avaliação de riscos é calculado, para cada perigo identificado, cada um dos seguintes
índices:

1. Índice de deficiência (D) - Magnitude de vinculação esperada entre o conjunto de factores de


risco e a sua relação causal direta com o possível acidente.
Para determinar o seu nível se utilizado o seguinte quadro:

D Significado

5 Condições de segurança inexistentes ou desconhecidas

Sérias deficiências nas existentes, não respeita a legislação, necessita de intervenções


4
básicas, apresenta várias necessidades de melhorias.
Existência de algumas deficiências, respeitando parcialmente a legislação, apresenta
3
problemas em situações de operações anormais.
Suficientes, mas melhoráveis, respeitando a legislação, com raros valores abaixo dos
2
padrões estabelecidos.
Suficientes e bem implantadas, respeitando padrões internacionais, acima do exigido
1
pela legislação.

2. Índice de trabalhadores expostos (T)


Para determinar o seu nível se utilizado o seguinte quadro:

T Trabalhadores expostos

5 > 29 % dos trabalhadores expostos

4 > 12 e ≤ 29 % dos trabalhadores expostos

3 > 6 e 12 % ≤ dos trabalhadores expostos

2 > 3 e 6 % ≤ dos trabalhadores expostos

1 ≤ 3 % dos trabalhadores expostos

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3. Índice de Frequência (F)


Para determinar o seu nível se utilizado o seguinte quadro:

F Frequência

5 Uma ou mais vezes por dia. Acontece “a toda a hora”.

Uma ou mais vezes por semana. Toda a gente recorda este tipo de
4
acontecimento/situação.
Uma ou mais vezes por mês. Algumas pessoas recordam este tipo de
3
acontecimento/situação.

2 Uma ou mais vezes por ano. Alguém recorda este tipo de acontecimento/situação.

1 Menos de uma vez por ano. Não há memória deste tipo de acontecimento/situação.

4. Índice de Exposição (E) - Medida da frequência do trabalhador exposto ao risco. Pode-se estimar
em função dos tempos de permanência nas áreas de trabalho, de realização de operações com
máquinas, etc.

Para determinar o seu nível se utilizado o seguinte quadro:

E Exposição
5 50 <% do tempo

4 50 ≥ % do tempo > 10

3 10 ≥ % do tempo > 5

2 5 ≥ % do tempo > 1

1 1≥ % do tempo > 0

5. Índice de Severidade (S)

S Significado ou severidade
Possibilidade de morte, lesão ou doença com incapacidade total permanente ou muito
5 grave.
Ultrapassa largamente o limite de exposição imposto por diploma legal ou normativo.
Lesão ou doença com incapacidade total temporária, parcial permanente ou grave.
4
Ultrapassa o limite de exposição imposto por diploma legal ou normativo.
Lesão ou doença com incapacidade parcial temporária, ou medianamente grave.
3
Aproxima-se do limite de exposição imposto por diploma legal ou normativo.
Possibilidade de lesões sem incapacidade ou problemas de saúde ligeiros.
2 Aproxima-se de uma percentagem estabelecida do limite de exposição imposto por
diploma legal ou normativo.

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6. Nível de risco (NR) - A valoração do nível de risco é efetuado da seguinte forma:

𝑨𝑬 ∗ 𝒍𝒐𝒈(𝑬) + 𝑨𝑺 ∗ 𝒍𝒐𝒈(𝑺) + 𝑨𝑫 ∗ 𝒍𝒐𝒈(𝑫) + 𝑨𝑻 ∗ 𝒍𝒐𝒈(𝑻) + 𝑨𝑭 ∗ 𝒍𝒐𝒈(𝑭)


𝑵𝑹 = ∗ 𝟏𝟒𝟏. 𝟔 + 𝟏
𝑨𝑬 + 𝑨𝑺 + 𝑨𝑫 + 𝑨𝑻 + 𝑨𝑭

A – Fator de ponderação do índice (a ponderação para cada um dos índices será sempre a seguinte: AE=AT=AF=3
/ AD=4 / AS=5

Valoração do nível de risco estimado

Valoração/Nív
Tipo e urgência das ações de controlo
el de Risco
92 <NR ≤100
Intolerável O trabalho não pode ser iniciado ou continuado, enquanto o risco não for reduzido. Se não for
possível reduzir o risco, o trabalho deve ser proibido. Se for possível reduzir o risco, verificar sempre
no início do trabalho e no decurso do mesmo se todas as medidas de controlo estão implementadas
e operacionais.

81 <NR ≤ 92
Substancial O trabalho não pode ser iniciado, enquanto o risco não for reduzido. Se o risco estiver relacionado
com um trabalho em curso devem ser tomadas medidas urgentes. Devem ser implementadas
oportunamente medidas para redução do risco. Verificar sempre no início do trabalho se todas as
medidas de controlo estão implementadas e operacionais.

67<NR ≤ 81
Devem ser implementadas medidas para a redução dos riscos dentro de um período de tempo
Moderado
definido, mas os custos da sua implementação devem ser avaliados e limitados. Se o risco moderado
estiver associado a danos muito graves deve-se estabelecer com maior precisão a probabilidade desse
dano e, consequentemente, a eventual necessidade de melhorar as medidas de prevenção.

41 <NR≤ 67
Tolerável
O risco foi reduzido ao nível mais baixo praticável. Não requer nenhuma medida complementar.
Podem-se considerar soluções de melhoria, cuja relação
Custo-benefício seja mais provável.

0 <NR≤ 41
Trivial
Não requer nenhuma medida.

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Função: Trabalhos em Alvenaria

Alvenaria

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

Quedas ao mesmo nível; 2 5 3 3 5 74,88

Quedas de diferentes níveis; 1 5 5 3 5 76,50

Trabalho em altura;
Queda de objetos; 4 5 3 3 5 81,98
Traumatismos;
Materiais perigosos
Alvenaria
(materiais com arestas
Pancadas e Cortes por objetos ou Lesões músculo-esqueléticas.
cortantes e materiais 5 5 3 3 5 84,27
nocivos). ferramentas;

Dermatoses; 4 5 2 3 5 75,05

Eletrocussão. 2 4 4 3 5 77,50

Medidas Preventivas
▪ As paletes de material devem ser movimentadas com meios mecânicos e distribuídas para próximo dos locais onde vão ser utilizadas;
▪ Deve haver o cuidado de não romper o plástico de proteção das paletes de tijolo, antes de as içar.

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▪ Os tijolos soltos devem ser devidamente empilhados e amarrados antes de ser içados.
▪ Deve ser rigorosamente proibido o assentamento de plataformas de trabalho sobre tijolos.
▪ Deve ser proibido improvisar plataformas de trabalho com bidões, caixas e escadotes.
▪ Deve ser garantida a limpeza diária das zonas de trabalho.
▪ Utilizar plataformas de trabalho, com guarda-corpos em toda a sua periferia.
▪ Organizar pormenorizadamente a atividade tendo em conta o tipo de construção, as atividades simultâneas, os meios disponíveis e as condições envolventes.
▪ Procurar integrar na unidade de produção os novos recursos, quer técnicos quer humanos, a introduzir na obra por força desta nova atividade.
▪ Antes do início dos trabalhos verificar se as proteções coletivas montadas durante a fase de estrutura se mantêm operacionais, se são adequadas para as novas atividades e
se se torna necessário reforçar ou implementar outras.
▪ Se se verificar que as proteções coletivas montadas na fase de estrutura não são compatíveis com os trabalhos de alvenaria (caso, por exemplo, de certas proteções de
bordo de laje) substituir a proteção existente por outra que se mostre adequada.
▪ De acordo com o programa de trabalhos e o espaço disponível para armazenagem, definir os níveis de stock de materiais a efetuar.
▪ Incluir na nota de encomenda a modo como devem chegar embalados à obra os materiais tendo em conta os meios de movimentação disponíveis e as suas características.
▪ Se não for possível obter os materiais em embalagem adequada, proceder à transferência daqueles para o interior de cestos de transporte ou então ter em obra ganchos
porta-paletes com anteparos laterais.
▪ Definir o local destinado quer à armazenagem geral, quer ao stock de frente de trabalho, dos materiais a rececionar em obra.
▪ Na definição dos locais de stock dever-se-á ter em conta os caminhos de circulação, a acessibilidade, assim como a resistência do pavimento à sobrecarga introduzida pelo
material armazenado.
▪ Em princípio não colocar grandes quantidades de materiais no meio dos vãos das lajes por ser este o local mais desfavorável para receber sobrecargas.
▪ A deposição de materiais nos andaimes de fachada deverá ser criteriosamente gerida, tendo em conta os esforços estáticos e dinâmicos que tal prática acarreta e, ainda, o
aumento de risco de acidente provocado pelas dificuldades acrescidas de circulação e probabilidade de queda de materiais de altura.
▪ Munir as plataformas de receção de materiais de guarda--corpos e rodapé em todo o perímetro livre. No entanto, os guarda-corpos frontais poderão ser amovíveis no
sentido de facilitar a movimentação mecânica das cargas.
▪ Remover os desperdícios com muita regularidade utilizando para o efeito mangas de descarga apropriadas.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço (de preferência impermeáveis)
▪ Capacete
▪ Luvas
▪ Cinto de Segurança (quando a situação o justifique)

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Função: Trabalhos em Andaimes

Andaimes

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

4 4 4 3 5 84,61
Colapso da Estrutura;

4 4 2 3 5 72,77
Queda de Materiais; Morte;
Andaimes Fixos Equipamento. Traumatismos;
Lesões músculo-esqueléticas.
4 4 3 3 5 79,69
Queda em Altura;

1 4 5 2 5 68,67
Eletrocussão.

Medidas Preventivas
▪ Respeitar escrupulosamente o projeto de execução da estrutura;
▪ Avaliar no local a capacidade resistente do terreno tendo em conta, nomeadamente infraestruturas enterradas não referenciadas que, pela sua natureza possam provocar
afundamentos;
▪ Utilizar materiais para a base de apoio com resistência adequada (madeira e betão armado);
▪ Garantir a adequação da superfície e espessura da base à ação do andaime e à reação do terreno;
▪ Dimensionamento e correto nivelamento dos elementos da base de apoio em função da circulação de veículos;
▪ Organizar o trabalho de modo a eliminar, tanto quanto possível a execução de tarefas sobrepostas;
▪ Criar procedimentos de receção de materiais, no sentido de verificar o seu estado de conservação e proceder à rejeição de todos os elementos que não possuam as
características de solidez exigidas;
▪ Rejeitar as peças de madeira que possuam nós soltos ou agrupados, assim como as que apresentam pinturas ou qualquer outro tipo de recobrimento que interfira com a

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inspeção visual daquele elemento;


▪ Rejeitar os tubos metálicos que apresentem diminuição significativa da espessura das paredes e, ainda, os que apresentem deformações permanentes;
▪ Não passar de um nível de montagem sem que estejam colocados os elementos mínimos de segurança que permitam a realização da montagem do próximo nível em condições
de segurança;
▪ Ter em atenção os meios auxiliares de amarração e elevação de cargas;
▪ O aporte de corrente elétrica à zona de montagem deve ser feita através de cabo flexível, amarrado a espaços regulares à estrutura do andaime já montada;
▪ Deverá existir um disjuntor diferencial com sensibilidade de 30 mA;
▪ Ligar a estrutura metálica do andaime à Terra através de um condutor independente;
▪ O pessoal encarregado da montagem do andaime, sempre que se tenha de deslocar em locais não protegidos contra quedas, deverá utilizar o cinto de segurança, tipo arnês;
▪ Sempre que, por imperativos de trabalho, se verifique a necessidade de deslocações horizontais ou verticais superiores a 3 metros e em que exista o risco de queda, deve-se
utilizar aparelhos para-quedas intercalados entre o arnês e o ponto de suspensão;
▪ Deve ser verificada a eventual existência de linhas elétricas aéreas e programadas as medidas de prevenção adequadas, como sejam: a observância da distância de segurança de
pessoas e materiais a movimentar, o isolamento das linhas, a colocação de barreiras, o desvio da rede ou o corte da tensão;
▪ Haverá, ainda, que prestar particular atenção ao sistema de ancoragem (a primeira ancoragem deve ser realizada a uma altura que não exceda o limite de seis vezes a menor
distância entre prumos). Por outro lado, a ancoragem deve ser feita a elementos resistentes de preferência a betão, com solicitação à zona da armadura. No caso de se utilizarem
redes de ráfia devem ser reforçadas as ancoragens, tendo em conta as solicitações acidentais provocadas pelo vento;
▪ Para a obtenção da adequada estabilidade do andaime deve, ainda, ser realizado o contraventamento frontal e lateral, aspeto que adquire ainda maior atenção nos andaimes
que não dispõem deste elemento já integrado na sua estrutura;
▪ Ter em atenção a distância da face interna do andaime relativamente à fachada do edifício, que não deve exceder 0,25 metros, se as condições da obra não permitirem o respeito
por esta regra, deve-se implementar na face interna do andaime as proteções coletivas adotadas para a face externa: guarda-corpos (0,9 metros), guarda-corpos intermédio (0,45
metros), rodapé (0,15 metros);
▪ Quanto às tábuas de pé, devem preencher toda a distância entre os prumos, estarem em bom estado de conservação e solidamente fixadas à estrutura (não devem ser permitidas
tábuas com nós ou pintadas, já que podem esconder defeitos que tenham);
▪ A direção da obra deve vedar o acesso ao andaime a pessoas que, mesmo que autorizadas apresentem indícios de perturbações funcionais ou psicológicas, que possam por em
causa a segurança dos próprios ou de terceiros;
▪ A armazenagem de materiais sobre as plataformas de trabalho deverá ser reduzida ao mínimo indispensável;
▪ A utilização do andaime deve ser tal, não se verifique uma concentração adicional de cargas sobre as tábuas de pé. Nunca ultrapassar mais de 1/4 da carga de rotura previsível
das tábuas de pé no seu momento mais desfavorável;
▪ A remoção de qualquer elemento estrutural ou peça de travamento das tábuas de pé, só pode ser feita com autorização da direção de obra;
▪ Não é permitido colocar peças em "balanço" para o lado exterior do andaime, a não ser que se encontrem solidamente amarradas à estrutura;
▪ É proibida a deslocação horizontal ou vertical por outros meios que não sejam as escadas verticais e plataformas de trabalho;
▪ É proibida a execução de tarefas sobrepostas, isto é, a execução de tarefas em dois ou mais níveis com sobreposição vertical;

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▪ Periodicamente, deve ser realizada a limpeza às plataformas do andaime.


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▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço
▪ Capacete
▪ Luvas
▪ Cinto de Segurança (quando a situação o justifique)

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Função: Trabalhos em armação de ferro

Armação de Ferro

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

Esmagamento por desprendimento dos


2 4 4 3 5 77,50
molhos de ferro nas operações de descarga;

Esmagamento pela queda das armaduras na


2 5 4 3 5 79,79
movimentação e transporte;

Tesoura de corte; Queda ao mesmo nível por tropeçamento na


3 5 4 2 5 78,40
zona de fabrico ou de aplicação, Lesões músculo-esqueléticas
Armação de
Serra de corte;
Ferro
Traumatismos
Aço. Cortes no manuseamento dos varões; 3 5 3 2 5 73,49

Quedas de altura; 2 5 4 3 5 79,79

Choque na movimentação e colocação das


2 4 4 2 5 71,96
armaduras;

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Perfuração. 2 5 3 2 5 69,33

Medidas Preventivas
No local de fabricação:

▪ Situar estrategicamente as instalações no espaço disponível de modo a permitirem a chegada e descarga de camiões sem interferências quer com o resto da obra quer com
a circulação interna e externa do estaleiro.
▪ A zona de armazenagem dos varões não deverá ter sobre ela ramos de árvores, condutores elétricos, catenárias, nem qualquer outro elemento que possa constituir
obstáculo à descarga do ferro com os meios mecânicos previsíveis.
▪ Dotar a zona de armazenagem dos varões com pavimento regularizado e com baias separadoras para permitir um correto armazenamento do ferro por tipo e secções.
▪ Providenciar lingas apropriadas para a descarga do ferro em molhos. Consoante o seu diâmetro e extensão assim se poderão utilizar estropos de correntes ou “balancés”
com várias suspensões.
▪ Interditar a utilização do arame que ata os varões como ponto de suspensão para a movimentação do atado.
▪ Implantar, sempre que possível, a oficina de fabrico contígua à zona de armazenagem e de tal modo que o varão de ferro possa ser ripado, total ou parcialmente, das baias
diretamente para a tesoura mecânica.
▪ A zona de fabrico deverá ser coberta e resguardada lateralmente dos ventos dominantes.
▪ A máquina de corte deverá ser móvel deslocando-se sobre carris ou calhas ao longo do topo do armazém de ferro.
▪ Definir previamente, em função do tamanho das lâminas de corte e dos diâmetros do ferro, a quantidade de varões a cortar ao mesmo tempo na tesoura. Difundir essa
informação por todos os trabalhadores com acesso à tesoura de corte.
▪ A zona para a colocação dos desperdícios de ferro deverá possuir características que permitam uma arrumação cuidada e remoção fácil.
▪ Manter limpa e arrumada toda a zona de laboração e, especialmente, as zonas envolventes das máquinas de cortar e moldar.
▪ As máquinas deverão estar equipadas com discontactores e botoneiras de paragem de emergência.
▪ A instalação elétrica que alimenta o Estaleiro do Ferro deverá estar projetada para as necessidades das máquinas e equipamentos existentes Deverá ser robusta e bem
protegida contra acidentes mecânicos. Os cabos de ligação às máquinas serão do tipo F.B.B.N. ou equivalente e não deverão estar pousados no solo da oficina.
▪ Garantir a equipotencialidade de todas as massas metálicas acessíveis das máquinas elétricas e fazer a sua ligação à terra.
▪ Dotar a oficina com uma ou várias mesas de trabalho, ou cavaletes para o fabrico das armaduras, com altura suficiente para permitir o trabalho em posturas aceitáveis.
▪ Gerir o fabrico de armaduras de acordo com o programa de trabalhos da obra de tal modo que se evite a sobreocupação do parque e se eliminem as armazenagens de
longo prazo.

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Na montagem:

▪ A movimentação mecânica das armaduras fabricadas deverá ser feita utilizando estropos com ganchos munidos de patilha de segurança ou estribo.
▪ Nas armaduras em que o ferro do projeto não garanta a coerência e geometria da estrutura quando movimentada, aplicar varões suplementares que assegurem a rigidez
do conjunto.
▪ Fixar os engates em pontos suficientemente seguros. Se possível, a armadura deverá ser movimentada na posição horizontal com os engates aplicados nos ferros de maior
diâmetro ou em varões suplementares aplicados para o efeito.
▪ As armaduras de pilares destinadas a receber cofragem já montada (tipo caixote) deverão ter os ferros de espera, ligeiramente unidos por cinta, no sentido de diminuir a
secção definida pela armadura e deste modo facilitar a embocadura da cofragem.
▪ Na colocação em obra de armaduras de altura considerável, não deverá ser permitido utilizá-las como escada. Se for necessário ascender a cotas superiores deverá existir
uma plataforma ou escada adequada com apoio independente da armadura.
▪ Os acessos verticais às zonas de armação de ferro deverão ser, tanto quanto possível, implantados de modo a que, no caso de queda acidental, os trabalhadores não
colidam com ferro em pontas. Caso isso não seja possível dever-se-ão bolear todos os ferros que possam constituir risco de perfuração.
▪ Na montagem de armaduras em muros de suporte, vigiar frequentemente a estabilidade dos taludes, já que as condições de trabalho impedem muitas vezes que os
armadores de ferro garantam essa vigilância.
▪ Na armação de ferro "in situ" e muito especialmente na armação em lajes os trabalhadores deverão usar calças com pernas justas na zona do tornozelo ou adoptar as
medidas que evitem a prisão acidental das mesmas pelas pontas do ferro.
▪ As armaduras cuja base não permita inequivocamente a sua auto-sustentação, deverão ser espiadas e/ou escoradas de modo a evitar a sua deformação ou queda.
▪ As armaduras dos pilares de bordadura só deverão ser empalmadas depois da montagem da proteção coletiva anti-queda. Em alternativa, poder-se-á fazer uso do cinto de
segurança com amarração segura a um ponto independente da armadura, quer esta esteja ou não espiada.
▪ No corte de malha eletrossoldada fornecida em rolo dever-se-ão utilizar dois ou mais barrotes no sentido de garantir que nem a parte a utilizar, nem o resto do rolo,
tenham movimentos de enrolamento acidentais que possa ferir o executante do corte.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço
▪ Capacete
▪ Luvas de Proteção Mecânica
▪ Óculos de Proteção Mecânica (quando a situação o justifique)

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Função: Trabalhos de Betonagem

Betonagem

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito


F E S D T Val. NR

3 4 5 2 5 79,93

Queda de altura;

Atividade intrinsecamente 3 4 3 2 5 71,20


perigosa; Morte;
Queda ao mesmo nível;
Obstáculos ao nível da
Betonagem de
movimentação horizontal; Traumatismos;
elementos 2 4 4 3 5 77,50
Trabalhos em altura;
verticais
Ferramentas; Eletrização e eletrocussão; Lesões músculo-
As matérias-primas esqueléticas.
utilizadas. 5 4 4 3 5 86,89

Projeções (de betão);

4 4 2 3 5 72,77

Choque com objetos.

Betonagem de Atividade intrinsecamente Morte;


perigosa; 5 5 2 3 5 77,34
lajes e vigas Projeções de betão fresco;
Obstáculos ao nível da Traumatismos;

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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

movimentação horizontal;
Trabalhos em altura; Lesões músculo- 2 5 4 2 5 74,25
Eletrocussão;
Ferramentas; esqueléticas.
As matérias-primas
utilizadas. 3 5 5 2 5 82,22
Queda de altura e ao mesmo nível;

Perfuração provocada por pregos e ferro da 3 5 3 2 5 73,49


armadura;

5 5 2 3 5 77,34
Colapso da estrutura de suporte;

Choques provocados pelos equipamentos de 4 5 2 5 79,93


3
transporte

Medidas Preventivas
Betonagem de elementos verticais
▪ Antes de iniciar a betonagem verificar a estabilidade, fecho e escoramentos da cofragem em face dos impulsos do betão fresco;
▪ Manter nas plataformas o pessoal estritamente necessário ao eficaz desempenho das tarefas;
▪ Estabelecer uma racional dotação de tomadas de energia elétrica e mangueiras de ar comprimido;
▪ Deve providenciar-se pela disponibilização dum quadro elétrico volante em bom estado e com adequadas proteções diferenciais;
▪ Verificar, logo que colocadas as plataformas de trabalho, a solidez e fixação dos vários elementos, em especial;
▪ Assegurar a existência de escadas de mão como meio de acesso às plataformas acopladas nos painéis de cofragem. Estas escadas deverão ser amarradas às plataformas de
modo a evitar o seu deslocamento;
▪ Assegurar que na betonagem dos pilares, as plataformas de trabalho, contornem, pelo menos, três dos lados da cofragem caso as plataformas sejam montadas sobre rodas, e
assegurar que dispõem de eficazes dispositivos de bloqueamento;

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Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Utilizar de preferência, na betonagem, baldes de betão com descarga de fundo e manga;


▪ Exigir do gruista que proceda às deslocações do balde sempre a uma altura que ultrapasse todos os obstáculos e execute a descida lenta quando o balde se encontre à vertical
das zonas a betonar;
▪ Neste tipo de betonagem utilizar de preferência vibradores pneumáticos aos elétricos. Os vibradores elétricos só poderão ser autorizados se respeitarem todos os requisitos
de segurança estabelecidos para locais molhados;
▪ Estabelecer uma eficaz distribuição da iluminação de trabalho caso se realize trabalho noturno;
▪ Dotar os bordos das plataformas com redes de segurança, para além das guardas;
▪ Caso se verifique o risco de quedas na água, em operações sobre linhas de água, suspender de pontos estáveis equipamentos de salvamento tais como bóias, cabos com nós,
e escadas de corda com degraus de madeira.
Betonagem de lajes e vigas
▪ Antes de iniciar a betonagem, verificar a estabilidade, fecho e escoramento da cofragem em face dos pesos do betão fresco a ser colocado;
▪ Prever os meios humanos e materiais indispensáveis à operação;
▪ Garantir que as proteções contra quedas em altura, colocadas na execução da cofragem, se encontram em bom estado de conservação, especialmente as que se destinam à
proteção dos vãos exteriores e dos negativos das lajes;
▪ Não concentrar descargas de betão em pequenas zonas e pelo contrário, descarregar o balde ou lançar com a bomba ao longo de faixas;
▪ Não permitir descargas em faixas paralelas próximas, no caso de estarem a ser utilizadas duas bombas;
▪ Utilizar de preferência baldes de descarga de fundo e manga de modo a diminuir o efeito de choque da queda de betão;
▪ Manter nas plataformas o pessoal estritamente necessário ao eficaz desempenho das tarefas;
▪ Estabelecer previamente os caminhos de acesso das auto-betoneiras, zona de manobra e estacionamento da bomba;
▪ Estabelecer previamente o caminho de circulação dos baldes de modo a diminuir o risco de colisão com as pessoas;
▪ Dar preferência à utilização de vibradores elétricos de alta frequência, de duplo isolamento e estanques, substituindo deste modo, sempre que possível, os vibradores
elétricos convencionais;
▪ Dar atenção ao trabalho dos vibradoristas, não só para obstar à segregação de inertes e fugas de calda, como também para evitar que vibrações excessivas de encontro às
cofragens, conduzam ao alívio das cunhas, ou, de alguma, forma destabilizar os travamentos;
▪ Organizar caminhos desimpedidos para os cabos elétricos, mangueiras de ar comprimido, etc. e dotar a zona de trabalho dum quadro elétrico móvel donde partam as
derivações de iluminação e tomadas para os equipamentos;
▪ No caso de se realizarem betonagens em período noturno, providenciar uma boa iluminação que deverá ser estudada e dimensionada às necessidades da área onde
decorrem os trabalhos.
▪ Preparar e implementar o método que permita verificar, durante toda a betonagem, o comportamento da cofragem e do escoramento;
▪ Tentar cumprir de forma rigorosa a sequência e tempo de betonagem programada, salvo em situações de força maior como o comportamento anormal do escoramento em
que poderá ser necessário suspender a operação;

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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
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▪ Nunca se deve amarrar a tubagem de bombagem à cofragem ou escoramento, salvo se essa situação estiver prevista no projeto desta estrutura;
▪ Em caso de entupimento das condutas rígidas de betão, a sua desobstrução deverá efetuar-se com muito cuidado, especialmente na altura do desengate dos tubos pois
muitas vezes estes encontram-se em sobrepressão;
▪ Deverá garantir-se caminhos de fuga da zona de betonagem;
▪ Interditar o acesso à zona dos suportes e escoramentos durante o período de presa que anteceda a descofragem
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço (de preferência impermeáveis);
▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas PVC;
▪ Cinto de Segurança (quando a situação o justifique);
▪ Óculos de segurança (anti-impactos e anti-poeiras).

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Função: Trabalho de Carpintaria de Toscos

Carpintaria Toscos

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

1
Corte e amputação;
4 4 2 4 62,57

Queda ao mesmo nível;


3 4 2 2 4 61,99

Queda de nível superior; Morte;


3 4 3 2 4 68,92
Carpintaria
Máquinas Traumatismos;
de toscos
Esmagamento; Lesões músculo-esqueléticas.
1 4 4 3 4 68,11

Incêndio;
2 4 3 3 4 70,30

Intoxicações agudas;
1 4 3 2 4 57,66

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Pneumoconioses;
2 4 3 3 4 70,30

Ruído;
5 4 4 3 4 84,61

Eletrocussão.
2 4 5 2 4 73,49

Medidas Preventivas
▪ A carpintaria de tosco deve ser indicada no Plano de Estaleiro.
▪ Proteger contra o sol e a chuva a zona de trabalho com as máquinas, mantendo a luminosidade e ventilação natural.
▪ Utilizar bancadas com dimensão adequada à estabilização da madeira, sobretudo quando sujeita a operações na máquina/ferramenta de cortes.
▪ Utilizar máquinas de corte e perfuração com proteções adequadas.
▪ Verificar o bom estado da instalação elétrica e as proteções contra riscos elétricos.
▪ Dispor as máquinas com espaço suficiente entre si para manusear a madeira.
▪ Desobstruir e manter em estado não escorregadio o piso de circulação e da operação junto às máquinas.
▪ Instalar meios para combate a focos de incêndio.
▪ Ter acessível aos trabalhadores óculos, máscaras e protetores auriculares para usarem sempre que necessário.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço;
▪ Protetores auriculares;
▪ Luvas de Proteção Mecânica;
▪ Máscara com filtro físico;
▪ Óculos de Segurança (anti-impactos e anti-poeiras).

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Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Carpintaria de limpos

Carpintaria Limpos

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito NR


F E S D T Val.

Queda ao mesmo nível;


3 4 2 2 4 61,99

Queda de nível superior;


Morte; 3 4 3 2 4 68,92
2 3
Carpintaria de
Máquinas Queda de materiais; Traumatismos; 4 4 4 70,48
limpos

Lesões músculo-esqueléticas.
Corte e perfuração por ferramentas e pregos; 2 5 3 2 5 69,33

4 3
Entalamentos e esmagamentos no transporte e 4 4 4 82,32
armazenagem;

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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
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Intoxicações;
1 4 3 2 4 57,66

Eletrocussão.
2 4 5 2 4 73,49
Medidas Preventivas
▪ A área destinada à carpintaria deverá possuir tamanho adequado quer em superfície quer em pé-direito ao tipo e dimensões do trabalho a efetuar;
▪ A instalação deve ser arejada, mas ao mesmo tempo estar suficientemente protegido do frio, já que as baixas temperaturas, ao retirarem mobilidade e sensibilidade aos
membros dos operadores, aumentam grandemente o risco de erro e acidente;
▪ O piso deve ser perfeitamente regular e a arrumação deve ser preocupação constante de quem aí trabalha;
▪ À volta das máquinas de corte e das bancadas, demarcar no pavimento uma área de trabalho exclusivamente destinada aos operadores e mantê-la livre de detritos ou outros
materiais;
▪ Deverá existir contígua à área de fabrico uma dependência vedada destinada ao armazenamento das ferramentas, lâminas de corte e produtos químicos de uso diário;
▪ Todas as operações que envolvam chama aberta ou de qualquer maneira constituam risco de incluindo incêndio, mesmo que intimamente ligadas com a carpintaria, deverão ser
executadas fora desta. Não fumar dentro destas instalações;
▪ Prever na montagem da rede de água do estaleiro a instalação de uma ou mais bocas-de-incêndio junto à carpintaria, bocas essas que deverão estar equipadas com mangueira,
agulheta e chave de abertura do hidratante;
▪ Colocar junto às zonas de saída extintores de pó químico seco tipo ABC e/ou água pulverizada;
▪ A iluminação deverá ser suficiente (pelo menos 400 Lux no posto de trabalho) e adequada ao tipo de atividade. Se se optar por lâmpadas fluorescentes ou equivalente, corrigir o
efeito estroboscópico característico deste tipo de iluminação
▪ Dotar as máquinas de um sistema de aspiração equipado com mangas ou silos de recolha de aparas e serradura;
▪ Fazer regularmente a manutenção do sistema de aspiração de modo a evitar a colmatagem dos filtros e a acumulação de grandes quantidades de material aspirado;
▪ Distribuir as máquinas pela área disponível, tendo o cuidado de deixar à sua volta zonas de trabalho suficientemente amplas;
▪ Executar a instalação elétrica de modo a que os cabos não venham a ser deteriorados pelo normal funcionamento da carpintaria;
▪ Se as serras circulares deverão ter um capacete protetor da zona de corte, ajustável á altura das peças a trabalhar e indicação exterior do plano de corte do disco;
▪ A parte inferior do disco deverá estar protegida em toda a sua extensão, não devendo a máquina trabalhar quando essa proteção se encontra removida;
▪ Deverá existir uma guia paralela ao plano do disco que permita ajustes, de acordo com o tipo de cortes a efetuar;
▪ Imediatamente a seguir ao disco deverá existir uma “faca” divisora, de espessura semelhante à do disco, que impeça o fecho da ranhura de corte e a consequente projeção de

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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

madeira. A faca divisora não deverá nunca ficar acima da altura máxima da base dos dentes do disco;
▪ Executar todos os ajustes da máquina com a corrente elétrica desligada e o disco parado;
▪ Para executar peças pequenas que exijam a aproximação das mãos do operador à zona de corte, utilizar empurradores que funcionarão como extensores das peças a trabalhar.
Os empurradores poderão ter o punho em metal, mas o seu corpo deverá ser em madeira ou de outro material pouco rígido para não danificar o disco da máquina;
▪ Retirar do serviço os discos com dentes partidos ou de qualquer modo apresentem faturas ou elementos estruturais;
▪ Na execução de trabalhos junto à máquina só deverá permanecer o operador, a não ser que o trabalho exija um ajudante;
▪ Examinar previamente a madeira a ser cortada, no sentido de a limpar de pregos, outros elementos metálicos ou nós soltos que, na zona de corte, possam aumentar o risco de
projeções; o operador das serras circulares deve usar óculos de proteção contra impactos;
▪ Assim como nas serras circulares, rever periodicamente as serras de fita no sentido de se verificar os apertos das peças amovíveis, estado das lâminas de corte, funcionamento
dos sistemas de exaustão, condições de conservação das proteções, etc.;
▪ Mandar executar as soldaduras de fita exclusivamente por pessoa especializada e possuidora de equipamento próprio. São de rejeitar, por risco de rotura, as serras que
apresentem, na zona da soldadura ressaltos, fissuras ou indícios de que sofreram aquecimentos que alteraram as características do aço (mudança de cor);
▪ Não executar na serra trabalhos que pelas suas características obriguem a introduzir torções na fita que ponham em risco a sua integridade. Deverá antes ser utilizada uma serra
de recorte.
▪ Na serra de fita é importante existir uma proteção que envolva a maior parte do curso da serra, de modo a que, em caso de rotura, a fita não escape para o exterior;
▪ Introduzir na serra uma tensão tal que não permita o seu bambeamento mas que também não provoque a sua rotura;
▪ A máquina deverá estar munida de uma proteção ajustável à zona de corte. A parte inferior dessa proteção deverá ser em acrílico ou outro material transparente que permita ver
a zona de trabalho mas proteja o operador das projeções;
▪ Não permitir que o operador ou qualquer outra pessoa se coloque lateralmente à linha de corte da serra;
▪ Dado que o ruído emitido pelas garlopas é particularmente prejudicial para o ouvido humano, implantar esta máquina o mais longe possível dos outros postos de trabalho da
carpintaria;
▪ Substituir as lâminas que apresentem perdas de fio de corte (“bocas”);
▪ Após a operação de afiamento, proceder à verificação comparativa do peso das lâminas no sentido de evitar desequilíbrios no tambor da máquina;
▪ Se se verificarem ruídos anormais no funcionamento livre do tambor da máquina, indicadores da falta de equilíbrio do veio, cortar imediatamente a corrente elétrica. Durante o
tempo de perda de inércia do tambor, o operador dever-se-á manter afastado do equipamento;
▪ Utilizar “preguiças” de apoio com roletas sempre que o comprimento da madeira a trabalhar exceda o tamanho da mesa da garlopa;
▪ Não empurrar com a barriga as peças de madeira a desbastar;
▪ Ter sempre disponíveis empurradores em madeira, ou forrados com esse material, que serão utilizados na parte final da passagem da peça;
▪ Proceder sempre ao ajuste da mesa de corte, utilizando para tal chaves apropriadas de modo a garantir uma boa fixação e não a deterioração prematura das cabeças dos
parafusos.
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Capacete de proteção;
▪ Máscara com filtro físico;
▪ Máscara com filtro químico;
▪ Botas de segurança com proteção mecânica;
▪ Cinto de segurança;
▪ Protetores auriculares;
▪ Luvas de Proteção Mecânica.

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 24 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalho em Coberturas

Trabalhos em altura

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito NR


F E S D T Val.

Queda em altura; 2 4 5 2 5 75,77


Morte;
Trabalhos Desnível em relação
Traumatismos;
em altura ao solo (altura)
Lesões músculo-esqueléticas.
Queda de objetos; 3 4 3 2 5 71,20

Queda em altura (devido a rotura de pontos frágeis,


aberturas não assinaladas, desequilíbrios e 2 4 5 2 5 75,77
escorregamentos);
Desnível em relação
ao solo (altura); Queda de objetos; 3 4 3 2 5 71,20
Morte;
Trabalhos Inclinação;
em Fragilidade do
coberturas material por onde se
Traumatismos.
circula; Eletrocussão;
Vento e chuva. 2 4 5 2 4 73,49

2 5 3 2 5 69,33
Cortes/perfurações;

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Data: 26-03-2020
Revisão: 00
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

1 4 4 2 5 64,86
Esmagamento;

1 4 5 2 5 68,67
Colapso/instabilidade da cobertura.

Medidas Preventivas
▪ Promover o isolamento/interdição de acesso na área sobre a qual se vai executar a cobertura.
▪ O acesso ao telhado deverá realizar-se por estruturas definidas para o efeito (andaimes ou escadas fixas);
▪ Instalação de passadeiras, recorrendo a tábuas com frisos (antiderrapante) com espessura igual ou maior que 2”, e sem presença de nós, para circulação transversal.
▪ Utilização dos equipamentos de proteção coletiva: guarda-corpos na periferia da estrutura.
▪ Se esta situação não for aplicável devem instalar-se andaimes devidamente protegidos contra quedas em altura, em toda a periferia da área onde se vai executar a cobertura, de
modo a constituir um meio de prevenção de tais acontecimentos.
▪ Em caso de ser impossível a instalação de guarda corpos e andaimes, devem utilizar-se cintos de segurança por cada trabalhador. Caso não tenha onde prender o cinto de
segurança, instalar “linha da vida”, o que significa fixar firmemente um cabo de aço ou corda (diâmetro mínimo ¾”) de uma extremidade do telhado à outra o qual tem a finalidade
de servir de fixação do cinto.
▪ Não devem ser permitidos trabalhos em telhados húmidos ou molhados.
▪ Nunca concentrar cargas em pontos do telhado, e distribuí-lo sempre que necessário.

EPI – Equipamentos de Proteção Individual


▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço (de preferência impermeáveis)
▪ Capacete
▪ Luvas
▪ Cinto de Segurança (quando a situação o justifique)

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Data: 26-03-2020
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalho em Cofragens

Execução de pilares, vigas e lajes

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

Queda de altura; 2 4 5 2 5 75,77

Queda de objetos; 3 4 3 2 5 71,20

Atividade intrinsecamente
perigosa; Queda ao mesmo nível, por tropeçamento Morte; 4 3 3 5 76,74
Obstáculos ao nível da em obstáculos; 3
movimentação horizontal;
Cofragem Traumatismos;
Trabalhos em altura;
Ferramentas; Soterramento por desmoronamento; 1 4 5 3 5 74,21
Lesões músculo-esqueléticas.
As matérias primas
utilizadas.

Esmagamento; 1 4 4 2 5 64,86

Choques com elementos fixos; 3 4 2 2 5 64,28

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 27 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Contusões e ferimentos diversos; 3 4 2 2 5 64,28

Eletrocussão; 2 4 5 2 4 73,49

Perfuração. 2 5 3 2 5 69,33

1. Medidas Preventivas

Gerais
▪ Antes de se iniciar os trabalhos verificar se a zona de assentamento se encontra limpa e desobstruída e oferece resistência suficiente para suportar as cargas a que vai estar
sujeita.
▪ Antes do início dos trabalhos confirmar se o material da cofragem corresponde ao definido no plano e se encontra limpo e em perfeitas condições de utilização.
▪ Executar a cofragem e os seus suportes e escoramento conforme previsto no projeto.
▪ Não utilizar, na mesma cofragem, elementos de fabricantes diferentes pois, embora semelhantes poderão conduzir á perda de solidez do conjunto.
▪ Em cofragens de madeira não deverão ser aplicados as peças que apresentarem defeitos.
▪ Colocar os prumos e os respetivos travamentos de forma correta.
▪ Disponibilizar, durante a execução, o equipamento de proteção coletiva.
▪ Sempre que a altura da cofragem for superior a 1.50m executar plataformas de trabalho.
▪ Utilizar proteção individual na colocação de descofrante.
▪ Deverão ser garantidos os caminhos de circulação e os acessos de trabalho e inspeção á cofragem.
▪ Manter permanentemente arrumada a zona de trabalho.
▪ Em trabalhos em altura montar guarda-corpos nas aberturas e periferia.
▪ A colocação de cofragens junto a taludes deverá, tanto quanto possível, evitar tarefas executadas entre o talude e o taipal.
▪ Antes de se dar o trabalho como concluído efetuar uma nova inspeção para se confirmar as condições de segurança da cofragem, nomeadamente no que se refere á verticalidade
dos prumos, ao travamento e cotraventamento e ás bases de apoio.
▪ Se necessário instalar iluminação para, durante a betonagem, verificar o comportamento da estrutura de suporte.

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 28 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Pilares e Elementos Verticais


▪ Fixar solidamente a estrutura da cofragem.
▪ Criar plataformas de trabalho com pelo menos 60 cm de largura em volta de todo o perímetro do pilar ou ao longo do painel de cofragem, munida em todo o seu perímetro de
rodapé com 15 cm de altura, de guarda-corpos intermédio colocado a 45 cm das tábuas-de-pé e de guarda-corpos colocado a 1 metro.
▪ Durante toda a execução manter a plataforma de trabalho limpa e arrumada.
▪ Fazer a movimentação dos painéis utilizando suspensões e equipamentos corretos.
▪ Antes de deslocar os painéis, assegurar-se que estão executadas corretamente as suspensões.
▪ Nunca “arrancar” painéis com auxílio de grua.
▪ Criar acessos verticais compatíveis com a altura da estrutura (escadas de mão ou escadas de torre).
▪ Utilizar os EPI’s.
▪ Em operações excecionais e rampas que se tenha absoluta garantia de estabilidade do ponto de fixação, poder-se-á utilizar cinto de segurança em substituição ou supletivamente
às plataformas de trabalho preconizadas.

Máquinas, Viaturas e Equipamentos utilizados


▪ Veículos para transporte de materiais;
▪ Ferramentas diversas.

Materiais
▪ Madeira;
▪ Proteções coletivas;
▪ Prumos metálicos;
▪ Plataformas de trabalho;
▪ Óleo de descofragem (eventual).

EPI – Equipamentos de Proteção Individual

▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço (de preferência impermeáveis)


▪ Capacete de proteção
▪ Luvas de Proteção Mecânica
▪ Cinto de Segurança (quando a situação o justifique)

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 29 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalhos de Descofragens

Descofragem

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

Atividade intrinsecamente
perigosa; Queda de altura; 1 4 5 2 5 68,67

Obstáculos ao nível da Queda de igual nível; 3 4 2 2 4 61,99


movimentação horizontal;
Morte;
Desmoldagem de Esmagamento; 1 4 5 2 5 68,67
Traumatismos;
peças Trabalhos em altura;
Lesões músculo-esqueléticas.
Perfuração; 2 5 3 2 5 69,33
Ferramentas;

As matérias-primas Queda de materiais. 69,82


3 4 2 3 5
utilizadas.

Medidas Preventivas

▪ A descofragem só terá início, após ordem expressa da Direção de Obra;


▪ Cumprir a sequência de descofragem, por elementos conforme instruções a dar pelo Diretor da Obra;
▪ Dar particular atenção à descofragem de elementos horizontais em que se verifique a necessidade de manter provisoriamente prumos intermédios;

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

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Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Não permitir o “arranque” de elementos de cofragem utilizando as gruas. Fixar os elementos a retirar através de estropos, proceder ao esticamento dos cabos e só então
executar, manualmente, o alívio dos elementos de fixação e a descolagem dos painéis. Proceder então ao seu transporte com a grua;
▪ Dar a maior atenção ao resguardo do pessoal a quando da retirada da cofragem de elementos horizontais;
▪ Não permitir a queda livre de quaisquer elementos de cofragem horizontal por retirada de prumos;
▪ As gruas devem colocar as cofragens diretamente no solo;
▪ Não deixar cair elementos da cofragem sobre as redes de proteção;
▪ Ao retirar os negativos usados para definição de aberturas, passagens, ranhuras, etc., proceder imediatamente ao seu tapamento com madeiros ou chapas;
▪ Nesta abertura devem ser colocadas guardas de proteção se for necessário assegurar a passagem de pessoas ou materiais;
▪ Os materiais de descofragem deverão ser arrumados à medida que vão sendo desmontados;
▪ Retirar, cortar, dobrar ou proteger com cápsulas de plástico os ferros esticadores das cofragens, de modo a não constituírem perigo para a circulação de pessoas.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual

▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço;


▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas de Proteção Mecânica;
▪ Óculos de Segurança (anti-impactos e anti-poeiras).

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

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Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalhos de manutenção e reparação de veículos e equipamentos móveis

Manutenção e reparação de veículos e equipamentos móveis

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

2 3 2 2 3 51,94
Perturbação do funcionamento;

Manutenção e 1 3 3 2 3 51,76
reparação de Máquinas; Incêndio; Dermatoses;
veículos e
equipamentos Materiais Perigosos. Lesões.
móveis 3 3 2 2 3 56,09
Poluição;

1 3 5 2 3 60,49
Colisão.

Medidas Preventivas

▪ Realizar as verificações periódicas e registar em ficha adequada.


▪ Se efetuar a reparação e manutenção dentro do estaleiro da obra, deve fazê-lo no local adequado.
▪ No caso de avaria e imobilização no estaleiro local, sinalizar devidamente o veículo ou equipamento e removê-los de acordo com o Manual do Estaleiro.
▪ A realização de reparações prolongadas em locais que possam interferir com o andamento dos trabalhos, ou acessos, carece de autorização da Fiscalização.
▪ A remoção de óleos, pneus e peças deve estar assegurada por parte do empreiteiro.
▪ A zona de manutenção deve dispor de meios de combate a focos de incêndio.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 32 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço;


▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas de Proteção Mecânica;
▪ Óculos de Segurança (anti-impactos e anti-poeiras).

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 33 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalhos de implantação de equipamentos: Elevação e de Produção

Implantação de equipamentos fixos: de elevação e de produção

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

2 3 5 2 5
Quedas em altura 72,83

3 3 3 2 5
Queda de carga 68,25

Morte; 4 3 2 2 5
Implantação de
Entalamento 64,28
equipamentos
Equipamentos.
fixos: de elevação
e de produção Traumatismos. 4 3 2 2 5
Golpes 64,28

1 3 4 3 5
Eletrocussão 67,45

Queda do equipamento 2 3 2 2 5 57,17

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 34 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Queda de materiais rolantes 2 3 2 3 5 62,71

Choque na movimentação de cargas 2 3 4 3 5 74,55

Projeção de betão 1 3 2 3 5 55,61

Medidas Preventivas
▪ As instalações e equipamentos fixos devem ser implantados em locais acessíveis e sem que venham prejudicar o desenvolvimento futuro da obra e a sua remoção posterior.
▪ As instalações e equipamentos devem ser verificados previamente e mantidos em bom estado de funcionamento.
▪ As instalações e equipamentos devem ser operados por trabalhadores especializados.
▪ Em instalações de britagem, crivagem, silos, betoneiras e bombas de betão devem existir proteções fixas, estáveis, resistentes e adequadas.
▪ Em todos os aparelhos e acessórios de elevação deve ser garantida a afixação, de modo visível, da carga máxima autorizada, sendo expressamente proibido colocar em
funcionamento qualquer aparelho de elevação de pessoas, sem autorização prévia da Fiscalização.
▪ Nos veículos e máquinas móveis devem existir, os triângulos de pré-sinalização e a sinalização sonora e luminosa de marcha-atrás, bem como as luzes de posição em trabalhos
noturnos.
▪ A implantação das gruas deve observar os seguintes requisitos:
− Estabilidade do terreno ou do caminho de rolamento, se for o caso.
− Visibilidade dos locais de operação e de obstáculos à movimentação da lança.
− Inexistência de linhas de alta e baixa tensão no raio de ação da grua.
− Havendo mais do que uma grua, dispô-las de forma a que as lanças não se cruzem, ou, não sendo possível, utilizar dispositivos de controlo de segurança que evitem o cruzamento
de lanças.
▪ Distâncias de segurança:
▪ Na horizontal, entre objetos fixos e as partes móveis da grua: mínimo 0,60 m.
▪ Na vertical, entre as partes mais altas da edificação e as partes móveis da grua: mínimo 2 m.
▪ Em carril de rolamento, entre o termo do carril e o dispositivo de segurança de rolamento da grua: mínimo de 1 metro, antes da última travessa.
▪ Entre a lança e linhas elétricas em tensão, deverão ser percolada as seguintes distribuições de segurança:
▪ - 3 m, por tensões até 60 kV
▪ - 5 m, por tensão mais de 60 kV

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

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Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Caso do operador saltar para o terreno


▪ O manobrador, deve observar as seguintes regras de segurança:
▪ Não transportar pessoas.
▪ Não exceder os limites de carga.
▪ Não arrancar objetos fixos.
▪ Não arrastar cargas.
▪ Não movimentar cargas com o cabo de elevação inclinado.
▪ Não mudar o sentido do movimento sem parar.
▪ Não deixar o cabo de elevação ficar sem tensão ou solto.
▪ Não deixar a carga adquirir balanço ou rotação.
▪ Comunicar quaisquer anomalias.
▪ Parar a grua em situação de indisposição, ventos fortes e tempestades com cargas elétricas sobre a zona.
▪ No final do trabalho, deixar a grua em segurança;
▪ Submeter os trabalhadores a vigilância médica.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço;
▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas de Proteção Mecânica.

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 36 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalhos de preparação de estaleiro

reparação do estaleiro de obra

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

1 4 5 2 5 68,67
Acidentes viários por falta de visibilidade;

Acidentes viários por condicionalismos 2 4 4 3 5 77,50


impostos ao trânsito de peões e/ou automóveis;

Acidentes viários por ocultação ou iluminação 2 4 4 2 5 71,96


Implantação dos
Delimitação de sinalização reguladora; Traumatismos
equipamentos destinados
física da
à vedação da obra e
obra Lesões músculo-esqueléticas
estaleiro de apoio Eletrocussão pelo aparecimento acidental de 1 4 3 2 5 59,94
corrente elétrica no tapume;

Cortes e perfurações resultantes da natureza 1 4 3 3 5 65,48


e/ou colocação inadequada dos materiais;

Acidentes diversos envolvendo terceiros por


intervenção de pessoas estranhas no perímetro da 1 4 3 2 5 59,94
obra.

Zonas de Máquinas e Materiais Traumatismos;


Acesso e Acidentes por falta de visibilidade; 1 4 3 2 5 59,94

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Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 37 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Circulação Lesões músculo-esqueléticas.


1 4 3 2 5 59,94
Colisão com equipamentos;

2 4 4 3 5 77,50
Atropelamentos;

3 5 5 2 5 82,22
Esmagamento;

1 4 3 2 5 59,94
Queda ao mesmo nível;

3 5 3 2 5 73,49
Queda em altura.

Morte;
1 4 5 2 5 68,67
Eletrocussão;
Traumatismos
Rede
Elétrica do Eletricidade 3 5 3 2 5 73,49
estaleiro Queimaduras; ;

Incêndio Queimaduras. 2 4 5 2 5 75,77

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Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 38 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Incêndio; 2 4 5 2 5 75,77

Eletrocussão; 1 4 5 2 5 68,67

Morte;
Escritório Queda ao mesmo nível; Traumatismos; 4 3 2 5 59,94
Eletricidade 1
de obra Queimaduras;
Lesões músculo-esqueléticas.

Queda de nível superior; 3 5 3 2 5 73,49

Esmagamento (por queda do contentor). 3 5 5 2 5 82,22

Incêndio; 2 4 5 2 5 75,77

Gás Morte;
Instalações 4 5 2 5 68,67
Eletrocussão; Traumatismos; 1
sociais
Eletricidade Queimaduras.

Explosão; 3 5 5 2 5 82,22

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Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 39 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Intoxicações. 1 4 3 2 4 57,66

Entalamento; 4 3 2 2 5
64,28

Corte; 4 3 2 2 5
64,28

Esmagamento; 3 5 5 2 5 82,22

Morte;
Traumatismos;
Armazém Materiais Intoxicação; 1 4 3 2 4 57,66
Queimaduras;
Lesões músculo-esqueléticas.

Queda de altura; 3 5 3 2 5 73,49

Queda ao mesmo nível; 1 4 3 2 5 59,94

Incêndio. 2 4 5 2 5 75,77

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 40 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Corte; 4 3 2 2 5
64,28

Esmagamento; 3 5 5 2 5 82,22

Morte;
Materiais
Estaleiro de
Perfuração; Traumatismos; 2 5 3 2 5 69,33
ferro
Máquinas
Lesões músculo-esqueléticas.

Queda ao mesmo nível; 1 4 3 2 5 59,94

Eletrocussão. 1 4 5 2 5 68,67

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 41 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Delimitação física da obra

Escolher o tipo, e mesmo a cor, do material de vedação de acordo com os condicionalismos do meio envolvente e do tipo de obra.
Estudar os transportes da obra (tipo de viaturas, frequência, sentidos de circulação, comprimentos das cargas, etc.) e de acordo com o estudo, escolher o local e tipo de
portões a implantar.
Escolher a localização das entradas do estaleiro de acordo com um estudo prévio da circulação quer da obra quer da envolvente.
Sempre que possível, colocar os portões em local de boa visibilidade.
Em todas as entradas da obra colocar avisos e informações dissuasoras da entrada de pessoas estranhas.
Informar, por meio de avisos, as possíveis visitas, da conduta que devem adotar para circular no interior do estaleiro e, bem assim, como se devem proteger.
Implantar a vedação de modo correto tendo o cuidado de não deixar chapas salientes, pontas de ferro ou qualquer outro material pontiagudo que possa vir a constituir
elemento agressivo para terceiros.
A cor das vedações deverá ser suficientemente contrastante com o meio ambiente de modo a, só por si, constituir aviso da existência de um obstáculo.
Nas vedações metálicas ter o cuidado de as afastar convenientemente dos elementos elétricos nus e em tensão para evitar a sua eletrização.
Nos tapumes em malha é aconselhável colocar, com espaçamentos regulares, placas com faixas sinalizadoras foto luminescentes.
Evitar a existência de uma mesma entrada para viaturas e pessoal. Se tal não for viável, criar um resguardo para o caminho dos transeuntes.
Sinalizar devidamente a entrada do estaleiro (sinal de proibição de pessoas não autorizadas, uso obrigatório de EPI, etc.

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 42 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Zonas de acesso e circulação

▪ As vias de circulação destinadas a veículos devem ser implantadas com uma distância suficiente em relação às portas, portões, passagens para peões, corredores e escadas, ou
locais de trabalho, ou dispor de meios de proteção adequados.
▪ Na proximidade imediata dos portões destinados à circulação de veículos, devem existir, a menos que essa passagem seja também para os peões, portas para a circulação de
peões, assinaladas de modo bem visível e cuja passagem deverá estar sempre desobstruída.
▪ As vias e saídas de emergência devem estar sinalizadas, permanecer desobstruídas e conduzir o mais diretamente possível a uma zona de segurança.
▪ As vias e saídas de emergência devem ser equipadas com uma iluminação de segurança de intensidade suficiente que entre em funcionamento automaticamente em caso de
avaria.
▪ As vias de circulação devem ser regularmente verificadas e conservadas.
▪ Devem ser demarcadas as zonas de parqueamento adequado aos veículos em obra de modo a que estes não prejudiquem a circulação dentro do estaleiro.
▪ Nos locais previstos na Planta do Estaleiro, deverão ser colocados todos os sinais considerados.
▪ Escolher o traçado das vias tendo presente quer o “lay-out” de produção quer o cronograma de execução da obra, de modo a que as vias se tornem definitivas e que o seu
traçado não inviabilize a simplificação das tarefas a exercer no estaleiro;
▪ Evitar o mais possível os cruzamentos e as curvas cegas;
▪ Adotar os declives ao tipo de circulação esperada e, como princípio, evitar rampas com inclinação superior a 12%;
▪ Sempre que possível, os caminhos de circulação pedonal deverão ser independentes dos reservados aos veículos motorizados. Se isto não for viável, prever uma faixa reservada
aos peões com, pelo menos, 60cm de largura fisicamente separada da faixa de rodagem,
▪ As vias, e em especial os caminhos pedonais, deverão ser afastados prudentemente dos locais onde exista risco de queda de objetos em altura;
▪ Afastar, também, tanto quanto possível, o traçado das vias do coroamento das escavações, ou então, vedá-las ao tráfego durante alguns trabalhos.
▪ Prever lugares para cargas e descargas e ainda para estacionamento de viaturas de modo a não impedir a livre circulação no estaleiro;
▪ Estudar uma rede de vias prioritárias, a manter sempre desimpedidas, de modo a que, em caso de emergência, estejam garantidos quer os caminhos de fuga quer as vias de
socorro;
▪ Em estaleiros de grandes dimensões estabelecer por escrito um regulamento de acesso e circulação, que deverá ser distribuído pelos interessados e respeitado integralmente;
▪ Se for previsível a circulação em obra de pessoas estranhas, reservar e sinalizar uma via de acesso isenta de perigos;
▪ Fazer um registo eficaz de todas as visitas, de modo a que seja possível, em qualquer momento, saber se existem ou não pessoas estranhas ao trabalho.
▪ Manter as vias em bom estado de conservação, sempre limpas de detrito ou objetos que originem riscos à circulação;
▪ Sempre que se verifique o levantamento de pó, dever-se-á prever a “rega” das vias. Esta rega deverá ser feita controladamente, de modo a que uma excessiva quantidade de
água não torne o piso escorregadio;

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Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ As vias do estaleiro deverão ser sinalizadas recorrendo à sinalização convencional das estradas e segundo o Regulamento de Sinalização Temporária das Obras e Obstáculos na
Via Pública (Decreto Regulamentar 33/88 de 29 de Agosto).

Rede elétrica do estaleiro


▪ Colocar a cabine do quadro geral da obra em local acessível, sobrelevado em relação ao terreno de modo a não deixar entrar a água das intempéries.
▪ Ligar eletricamente todas as partes metálicas entre si, garantindo assim a equipotencialidade do conjunto da cabine.
▪ Manter limpa a área adjacente à cabine, nomeadamente de substâncias combustíveis e/ou inflamáveis.
▪ Proteger o quadro geral com disjuntores técnicos e a jusante com diferencial 500mA.
▪ Executar a distribuição principal em cabos com características adequadas em rede aérea, tendo o cuidado de sinalizar convenientemente o atravessamento de caminhos ou
zonas de trabalho.
▪ Instalar quadros protegidos com disjuntor térmico e disjuntor diferencial 300mA nas “entradas” de todas as instalações independentes.
▪ Proceder de igual modo em relação aos quadros volantes da obra;
▪ Instalar e manter uma adequada rede de terra.
▪ Garantir a ligação a terra de todas as massas metálicas suscetíveis de entrar em tensão.
▪ Garantir que todos os equipamentos e ferramentas elétricas são ligados à terra com exceção dos dotados de duplo isolamento.
▪ Proceder à inspeção periódica do estado geral da instalação e nomeadamente no que diz respeito a disjuntores diferenciais, estado de conservação dos isolamentos,
continuidade de terra, acessibilidade a peças em tensão, travessia de caminhos e contaminação por água.
▪ Garantir que qualquer intervenção feita, quer na instalação, quer nos equipamentos elétricos, seja executada por pessoal credenciado.
▪ Manter as zonas de trabalho limpas, ordenadas e com boa iluminação;
▪ Utilização correta de escadas e andaimes;
▪ Evitar ligações elétricas irregulares ou emaranhadas;
▪ Certificar-se que todos os quadros elétricos dispõem de portas adequadas;
▪ Colocar a cabine do quadro geral em local acessível;
▪ Afixar no exterior toda a sinalização sobre riscos elétricos;
▪ Fazer uma distribuição de circuitos que garantam o equilíbrio de consumo, fruto de uma colaboração entre o eletricista e o Dono da Obra;
▪ Evitar sobrecargas na exploração, mesmo que pontuais;
▪ Afastar as redes elétricas das redes de água, sendo que os terminais da primeira devem ser colocados a mais de 1,9m da canalização da água;
▪ Informar o técnico responsável do uso a dar às instalações;
▪ Utilizar tomadas de corrente em obra do tipo estanque com engate;
▪ Informar com antecedência os subempreiteiros do tipo de tomadas instaladas em obra;
▪ Utilizar quadros volantes estanques e construídos com plásticos semi-flexíveis, possuidores de interruptor de corte geral, disjuntor diferencial e disjuntor magnetotérmico por
cada tomada de corrente disponível.

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 44 de 117

Data: 26-11-2019
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Escritório da obra
▪ Montagem dos escritórios da obra junto da entrada do estaleiro, de modo a diminuir o trajeto dos possíveis visitantes estranhos à obra;
▪ O caminho que os separa da entrada do estaleiro deverá ser particularmente cuidado e iluminado, de forma a garantir a segurança dos utentes;
▪ Identificar bem as instalações para evitar que os seus utentes ocasionais se percam e entrem inadvertidamente em zonas de laboração e/ou de risco acrescido;
▪ No caso de se optar por construir os escritórios a vários níveis, os acessos verticais deverão ter características de robustez, estabilidade e dimensionamento perto das exigidas
para os acessos verticais definitivos;
▪ As portas deverão abrir para o exterior e, em zonas ventosas, possuir dispositivos que amorteçam os movimentos de abrir e fechar;
▪ Se forem utilizados contentores metálicos, dever-se-á proceder à sua ligação à terra e se forem colocados em vários níveis deverá o seu conjunto ser ligado à terra de um modo
tal que garanta a equipotencialidade do conjunto metálico. Sempre que se opte pela construção modulada em altura deverá ser equacionado o risco de deslocamento dos módulos
superiores pela ação do vento e executadas medidas de prevenção, tais como espiamento, amarração, etc.
▪ As coberturas dos escritórios deverão ser tecnicamente isoladas de modo a garantir uma temperatura aceitável, nomeadamente quando expostas diretamente aos raios solares.
Quando isto não é possível, recorrer à instalação de acondicionadores de ar ou outras técnicas, de forma a garantir algum conforto térmico;
▪ Junto à entrada dos escritórios deverá ser construído um, ou mais, lava - botas com mangueira flexível e ponteira com escova. O agentes extintor a eleger deverá ser pó químico
seco tipo ABC;
▪ Deverá ser assegurada a remoção periódica de papéis velhos e não acumular quantidades significativas de materiais combustíveis;
▪ O aquecimento ambiente deverá ser feito recorrendo preferencialmente a equipamentos elétricos com baixo risco de incêndio (tipo aquecedor a óleo). A iluminação artificial
deverá ser feita com recurso a lâmpadas fluorescentes em luminária dupla com condensador intercalado;
▪ Os escritórios de grandes dimensões deverão ter iluminação de emergência e mesmo sinalização das vias de fugas e saídas;
▪ Deverá ser instalado um telefone de acesso permanente e junto dele deverá estar afixada uma ficha do tipo que a seguir se propõe, devidamente preenchida;
▪ Também junto ao telefone deverá existir uma lanterna portátil que será mantida constantemente operacional;
▪ Os escritórios deverão possuir quadro elétrico autónomo, com separação de circuitos de iluminação e tomadas, protegidos com disjuntores térmicos (um por cada circuito
instalado) e um ou mais disjuntores diferenciais de alta sensibilidade (0,03 A).

Instalações Sociais
▪ Localizar o estaleiro social em local geograficamente distinto do reservado ao estaleiro industrial;
▪ O local de implantação do estaleiro deverá ser suficientemente drenado e ficar longe de elementos ou instalações que criem riscos ou incomodidade para os utentes, tais como
esgotos a céu aberto, lagos de água estagnada, etc.;
▪ Fazer o abastecimento de água a partir da rede pública;
▪ Junto ao estaleiro social instalar bocas de saída destinadas ao combate a incêndios;
▪ Se existir no estaleiro rede de água não potável, divulgar profusamente este facto aos trabalhadores e sinalizar todas as saídas dessa água através de pictogramas convencionais;
▪ Nas entradas das instalações colocar lava-botas munidos de torneira e mangueira, assim como “raspadores” para ajudar a desagregar as lamas do calçado;

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 45 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Ligar os esgotos às instalações da rede pública. Se não existir rede de esgotos, executar fossa séptica, com sumidouro ou não;
▪ O espaço compreendido entre dois blocos sociais contíguos deve ser suficientemente largo, de modo a impedir a propagação de incêndios, permitindo a insolação e criar condições
de limpeza e drenagem;
▪ Se se optar pela construção de dormitórios recorrendo a contentores metálicos, dotá-los de uma boa ventilação para impedir a condensação de vapor de água nas paredes
interiores.
▪ Os materiais isolantes colocados entre placas, nas paredes dos pré-fabricados em madeira e contentores metálicos, não deverão libertar gases ou substâncias que, pela sua
toxicidade, possam afetar a saúde dos utentes. Alguns produtos sintéticos expansivos vulgarmente utilizados como isolantes térmicos e/ou acústicos libertam substâncias tóxicas
mesmo durante tempo depois da sua aplicação. Este risco é quase desprezível quando se tratam de escritórios ou outros equipamento muito arejados, mas deverá ser equacionado
quando se tratar de escritórios ou outros equipamentos muito arejados, mas deverá ser equacionado quando se tratar de dormitórios ou outras instalações de utilização prolongada
e onde o arejamento não está assegurado;
▪ No sentido de facilitar a evacuação do dormitório em caso de incêndio dotá-lo de pelo menos duas portas colocadas em pólos opostos;
▪ Junto às portas colocar extintores de pó químico seco, tipo ABC, com capacidade de 6 kg;
▪ O chão das instalações deverá ser liso e facilmente lavável, preferencialmente de mosaicos ou betonilha regularizada, com pendentes suaves, que permitam o escorrimento das
águas de lavagem;
▪ Todos os quartos do dormitório deverão ter janelas para o exterior, para assegurar ventilação suficiente;
▪ Não permitir que se guardem nos quartos equipamentos ou produtos perigosos, nem tão pouco confeccionar refeições, mesmo que ligeiras;
▪ Nunca permitir nos dormitórios aquecedores individuais consumindo gás ou qualquer outro combustível que provoque abaixamento dos níveis de oxigénio e libertação de gases
tóxicos;
▪ Contíguo ao dormitório, mas não inteiramente ligado a este, deverão existir instalações sanitárias dimensionadas em função da quantidade de utentes. As quantidades mínimas
de equipamentos a disponibilizar de acordo com o n.º de trabalhadores estão estipuladas em regulamento e são as seguintes:
- 1 Retrete: Cada 15 trabalhadores ou fração;
- 1 Urinol: Cada 25 trabalhadores ou fração;
- 1 Chuveiro: Cada 20 trabalhadores ou fração;
- 1 Torneira: Cada 20 trabalhadores ou fração;
▪ A instalação elétrica dos sanitários deverá ser estanque e protegida com disjuntor de 30mA;
▪ As tomadas de corrente, se existirem, deverão ser protegidas com terra, terem proteção contra salpicos de água ou, preferencialmente, tipo “tomada com transformador de
isolamento;
▪ As bacias de retenção dos duches deverão ser do tipo antiderrapante, ou, então, estarem equipadas com dispositivos que garantam aquela função;
▪ O refeitório deve ter as suas paredes interiores pintadas de cor clara; o revestimento destas paredes deverá permitir uma fácil lavagem, pelo menos até uma altura de 2m;
▪ Instalar à entrada do refeitório lavatórios em quantidade adequada, mesmo que as instalações sanitárias das obras se encontram próximas;
▪ Dotar o refeitório com arejamento eficaz, preferencialmente através de janelas amplas;
▪ Controlar os insetos alados, utilizando para tal redes mosquiteiras nas janelas e portas e instalando insetocutores elétricos. Evitar o recurso a inseticidas pulverizados;
▪ Equipar a zona de refeições com mesas munidas de tampos impermeáveis de fácil lavagem.
Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 46 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ A cozinha, embora com entrada independente, deverá fazer parte do mesmo edifício onde está instalado o refeitório, sendo separada deste por um balcão que permita
organizar a distribuição de refeições self-service;
▪ O pavimento da cozinha deve corresponder, genericamente, às características requeridas para o refeitório, sendo que deve possuir ainda propriedades anti-derrapantes;
▪ Instalar sistema de exaustão por intermédio de hotes munidas de filtro de retenção de gorduras;
▪ Junto às portas, quer do refeitório quer da cozinha, colocar extintores de incêndio de pó químico seco. O pessoal empregue na cozinha deverá ser treinado para o uso deste
equipamento;
▪ Organizar uma eficaz recolha de lixo, coordenada com os serviços públicos da zona;
▪ Se o prazo de execução, dimensão, ou outros condicionalismos da obra não aconselharem a montagem de refeitório, dever-se-ão construir instalações que permitam o
aquecimento e tomada de refeições.

Armazém
▪ Demarcar as zonas de armazenagem separando as madeiras, o ferro, o cimento, os equipamentos e ferramentas portáteis, os combustíveis, as tintas e vernizes e outros
produtos químicos.
▪ Armazenar, em local próprio, os equipamentos de proteção coletiva e individual de forma a garantir a sua permanente disponibilidade para utilização.
▪ Conservar os produtos e materiais de acordo com as normas técnicas homologadas ou as recomendações do fabricante.
▪ Garantir a temperatura, luminosidade, humidade e outras características ambientais necessárias a manter a qualidade dos produtos e materiais.
▪ Optar pelo tipo de fornecimento que favoreça a movimentação mecânica das cargas.
▪ Evitar a sobreocupação de espaços.
▪ Arrumar os produtos e materiais em locais próprios, nomeadamente ao alcance fácil da grua de instalações e equipamentos de produção fixos ou de equipamentos para a sua
movimentação mecânica.
▪ Estabilizar os materiais dispostos em altura, quer quando imobilizados, quer quando em movimentação, não excedendo, em pilha, a altura máxima de 2 metros.
▪ Não permitir varas de ferro, tubos ou madeiras estejam salientes, que os torna pouco visíveis e pode provocar acidentes.
▪ Sinalizar de forma bem visível e adequada os produtos químicos e biológicos, manter a rotulagem adequada e proibir o acesso de pessoas estranhas.
▪ Instalar sistemas de deteção e/ou extinção automática de incêndios nos locais em que sejam armazenados produtos inflamáveis e/ou combustíveis.
▪ Separar e isolar os materiais e produtos que possam reagir entre si.
▪ Instalar de forma acessível na zona de armazenamento destes produtos os equipamentos de proteção e meios de combate adequados a uma primeira intervenção no caso de
acidente.
▪ Não armazenar substâncias explosivas no estaleiro.

Estaleiro de ferro
▪ Situar estrategicamente as instalações no espaço disponível de modo a poderem servidas pela grua, mas serem sobrevoadas por cargas suspensas;
▪ A zona de armazenagem dos varões não deverá ter sobre ela ramos de árvores, condutores elétricos, nem qualquer outro elemento que possa constituir obstáculo à descarga de
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ferro com os meios mecânicos previsíveis;


▪ Dotar a zona de armazenagem dos varões com pavimento regularizado e com baias separadoras para permitir um correto armazenamento do ferro por tipo e por secções;
▪ Organizar o armazenamento dos varões de acordo com os pesos a movimentar, tendo presente o posicionamento e diagrama dos meios mecânicos de movimentação;
▪ Se se verificar que a capacidade da grua não é compatível com a descarga dos “molhos” de peso estandardizado e não for previsto outro sistema alternativo de descarga,
encomendar molhos de ferro com quantidades de varões diferentes das normalizadas. Tal procedimento é preferível à opção de desfazer os molhos, para os dividir, em cima do
veículo transportador;
▪ Providenciar lingas apropriadas para a descarga do ferro em molhos;
▪ Interditar a utilização do arame que ata os varões como ponto de suspensão para a movimentação do atado;
▪ Implantar a oficina de fabrico contígua à zona de armazenagem e de tal modo que o varão de ferro possa ser ripado, total ou parcialmente, das baias diretamente para a tesoura
mecânica;
▪ A zona de fabrico deverá ser coberta e resguardada lateralmente dos ventos dominantes;
▪ A máquina de corte deverá ser móvel deslocando-se sobre carris ou calhas ao longo do topo do armazém de ferro;
▪ Definir uma zona para a colocação dos desperdícios de ferro;
▪ Garantir a equipotencialidade de todas as massas metálicas acessíveis das máquinas elétricas e fazer a sua ligação à terra.
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Delimitação física da obra

▪ Capacete de proteção;
▪ Botas de proteção mecânica;
▪ Luvas de proteção mecânica;
Colete refletor.

Zonas de acesso e circulação

▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço;


▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas de Proteção Mecânica;
▪ Colete refletor.

Rede elétrica do estaleiro

▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas de proteção mecânica;
▪ Luvas dielétricas;
▪ Botas isolantes;
▪ Barras dielétricas de manobra (eventual);
▪ Óculos de proteção anti-faísca.

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Escritório da obra

▪ Botas de segurança com proteção mecânica;


▪ Capacete de proteção.

Instalações sociais

▪ Botas de segurança com proteção mecânica;


▪ Capacete de proteção.

Armazém

▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço;


▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas de Proteção Mecânica.

Estaleiro de ferro

▪ Luvas de proteção mecânica;


▪ Botas de segurança com proteção mecânica;
▪ Óculos de proteção mecânica;
▪ Capacete de proteção;
▪ Protetores auriculares.

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Função: Trabalhos de Escavação

Escavação a céu aberto

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

Desprendimento de terras ou rochas; 2 4 5 3 5 81,31

Aluimento de terreno; 2 4 5 3 5 81,31

Interferência com condutas enterradas; 2 4 5 3 5 81,31


Morte;
Escavação a céu
Movimentação de terras;
aberto
Traumatismos.
Quedas em altura, 2 4 5 2 5 75,77

Atropelamento ou esmagamento na
1 4 5 3 5 74,21
manobra de veículos industriais;

Capotamento ou derrapagem de veículos


1 4 5 3 5 74,21
industriais;

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Intoxicação; 1 4 4 3 5 70,40

Eletrocussão; 1 4 5 3 5 74,21

Afogamento. 1 4 3 2 5 59,94

Medidas Preventivas
▪ Elaborar um estudo prévio que tenha em conta a profundidade das escavações, as características do terreno e a existência de redes técnicas.
▪ Programar de trabalhos de escavação e entivação por fases constituindo frente com dimensão que as torna parcialmente controláveis.
▪ Estudar entivação adequada a cada caso.
▪ Evitar sobrecarga (máquinas, viaturas, stockagem de materiais, etc) próxima do bordo superior na escavação.
▪ Assegurar que os elementos de entivação se prolonguem para cima da superfície escavada.
▪ Delimitar e sinalizar a zona de trabalhos.
▪ Construir passadiços adequados para transposição das trincheiras.
▪ Os condutores manobradores devem ter precauções redobradas no manuseamento das máquinas, no sentido de respeitarem as indicações e recomendações do fabricante, o
estipulado no PSS e a sensibilização/ formação recebida, nomeadamente no que se refere à manutenção e verificação das máquina, circulação segura, respeitar a velocidade
recomendada, carga e estabilidade, não abandonar a máquina sem a mesma estar parada e estabilizada.
▪ Respeitar as proteções e sinalizações da máquina, incluindo boas práticas e medidas de segurança implementadas.
▪ Respeitar a sinalização da obra e efetuar diariamente o registo das condições de funcionamento da máquina.
▪ Continuar a elaborar as fichas de verificação periódicas.
▪ Os trabalhadores deverão continuar a receber formação adequada para um correto manuseamento das máquinas e/ou equipamentos de trabalho, reforçar a informação e
formação dos trabalhadores sobre atos inseguros e movimentação de cargas.
▪ Proceder à manutenção/verificação dos equipamentos segundo o DL 50/2005, de 25 de fevereiro.
▪ Circular sempre com as máquinas e equipamentos pesados a uma velocidade moderada e adaptada à situação.
▪ As vias de circulação devem ser regularmente verificadas e conservadas.
▪ Colocar escadas de mão em vários locais da escavação de modo a facilitar o acesso e permitir a fuga de trabalhadores que se encontrem no fundo.
▪ Colocação de chapas metálicas de proteção à projeção de blocos (Quando for necessária a abertura com recurso a explosivos).

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EPI – Equipamentos de Proteção Individual


▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço;
▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas de Proteção Mecânica;
▪ Óculos de Segurança (anti-impactos e anti-poeiras).

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Funções: Trabalho em estruturas em betão

Estruturas em Betão

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

Queda em altura
4 5 3 5 74,21
1

Queda de objetos e materiais


2 4 3 2 5 67,05

Queda ao mesmo nível


Morte; 3 4 3 2 5 71,20
Estruturas em
Betão
Traumatismos.
Corte/Perfuração
3 4 4 2 5 76,12

Esmagamento
1 4 5 2 5 68,67

Colapso/Instabilidade da cofragem e
plataformas de trabalho 1 4 5 3 5 74,21

Medidas Preventivas

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Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Manter vigilância apertada sobre o comportamento do escoramento.


▪ Utilizar cinto de segurança, capacete, botas com biqueira e palmilha de aço.
▪ Procurar posições estáveis aguando da orientação da manga distribuidora da bomba.
▪ Nas operações de desentupimento, não se colocar de frente para as aberturas.
▪ Respeitar os ritmos de betonagem pré-estabelecidos.
▪ Organizar o trabalho de taludar de modo a que o nível de laser não atinja acidentalmente os olhos dos trabalhadores.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço;
▪ Capacete de proteção;
▪ Cinto de segurança.

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Data: 26-03-2020
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Função: Trabalhos de Soldadura

Soldadura

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

Queimaduras; 78,7
3 4 3 5 1
3

Eletrocussão 71,2
1 3 5 3 5 6

Radiações; Morte; 87,7


5 3 5 3 5 6
Operações de Materiais e
Traumatismos.
soldadura equipamentos perigosos;
Projeções; 68,2
3 3 3 2 5 5

Intoxicação por gases; 50,0


1 3 2 2 5 7

Incêndio; 65,7
1 3 5 2 5 2

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Data: 26-03-2020
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Explosão.
71,2
1 3 5 3 5 6

Medidas Preventivas
▪ Separação das zonas de risco, principalmente em interiores;
▪ Em caso de incêndio não lançar água;
▪ O elemento elétrico de carga deve estar encerrado;
▪ Não se autorizarão trabalhos a céu aberto com chuva ou neve;
▪ Devem realizar-se inspeções diárias de cabos, isolamentos, etc.;
▪ Deve evitar-se o contacto dos cabos com chispas;
▪ O equipamento disporá de ligação terra da rede geral;
▪ Na soldadura oxi-acenética serão instaladas válvulas anti-retorno;
▪ A pinça porta elétrodos deverá dispor de isolamento.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
▪ Capacete;
▪ Tampões para ouvidos;
▪ Máscara para soldadura;
▪ Luvas de proteção mecânica;
▪ Botas com biqueira e palmilha de aço;
▪ Óculos de segurança.

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Data: 26-03-2020
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Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalho em Serralharia

Serralharia

Actividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

1 3 5 2 5 65,72
Queda em altura;

2 3 3 2 5 64,10
Queda ao mesmo nível;

2 3 2 3 5 62,71
Queda de materiais e equipamentos;
Materiais e
Serralharia Traumatismos.
equipamentos perigosos.
2 3 3 3 5 69,64
Contactos elétricos;

2 3 3 3 5 69,64
Queimaduras;

1 3 5 3 5 71,26
Incêndios;

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Data: 26-03-2020
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

1 3 5 3 5 71,26
Explosões;

2 3 2 2 5 57,17
Projeção de partículas;

3 3 2 2 5 61,33
Cortes e perfurações;

5 3 2 2 5 66,56
Ruído e vibrações.

Medidas Preventivas
▪ Assegurar que os equipamentos de trabalho (máquina de soldar, aparelho oxi-corte, retificadora, berbequim, etc.) cumpram com o preceituado na legislação relativa à segurança e
saúde na utilização de equipamentos de trabalho;
▪ Armazenar os elementos metálicos em locais facilmente acessíveis, mas deixando sempre os corredores de passagem livres e desimpedidos;
▪ Organizar o armazenamento das peças referenciadas no parágrafo anterior de acordo com a sua dimensão e de modo que a altura do empilhamento não ponha em risco o
respetivo equilíbrio;
▪ Içar os elementos em molhos que estejam devidamente atados;
▪ Delimitar e sinalizar as operações de soldadura ou de rebitagem e assegurar que estas operações sejam executadas por trabalhadores com formação adequada;
▪ Ventilar convenientemente todas as operações de desengorduramento;
▪ Assegurar que a montagem de sacadas, guardas de varandas, estendais e corrimãos seja efetuada por dois trabalhadores para impedir quedas e desabamentos;
▪ Escorar adequadamente todos os elementos chumbados até o cimento estar devidamente seco;
▪ Instalar linhas de vida para ancoragem de cintos de segurança nas situações onde não seja possível manter as proteções coletivas e não utilizar plataformas auxiliares ou andaimes
móveis;
▪ Montar plataformas com acesso pelo seu interior e dotadas de guarda-corpos (0,45 m e 0,90 m da tábua de pé) e rodapé (0,15 m de altura);
▪ Assegurar que o andaime móvel que vai ser utilizado esteja dotado de um sistema eficaz de travagem;
▪ Substituir os discos dos equipamentos que apresentarem desgaste, fraturas ou empenos e fixá-los corretamente;
▪ Não fumar ou foguear junto das zonas de aplicação de produtos inflamáveis;

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Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Não permitir que se use o andaime como “massa” em operações de soldadura elétrica;
▪ Utilizar uma bacia de retenção sempre que se verificar a projeção de partículas em direção aos cabos elétricos;
▪ Colocar à disposição dos trabalhadores em local de fácil acesso um extintor de pó químico seco Tipo ABC de 6kg;
▪ Ligar os aparelhos elétricos a tomada perfeitamente compatível e que possua disjuntores diferenciais de 30 Ma;
▪ Após a conclusão dos trabalhos, assegurar que os equipamentos utilizados não entrem em funcionamento intempestivo e garantir que as mangueiras relativas aos trabalhos de oxi-
corte sejam esvaziadas.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
▪ Capacete;
▪ Tampões para ouvidos;
▪ Viseira de proteção;
▪ Luvas de couro;
▪ Botas com biqueira e palmilha de aço.

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Data: 26-03-2020
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalho de movimentação de cargas

Levantamento e transporte de cargas

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

5 5 3 3 5 84,27
Lesões músculo-esqueléticas;

2 5 3 2 5 69,33
Choque com objetos;

2 5 2 2 5 62,41
Objetos pesados
Levantamento e Choque com pessoas; Traumatismos
transporte manual
Objetos com arestas
de cargas Lesões músculo-esqueléticas
cortantes 1 5 2 2 5 55,30
Esmagamentos;

Cortes e feridas (objetos com arestas: 5 5 3 3 5 84,27


chapas metálicas, tijolos, madeiras, etc.).

5 5 3 2 5 78,73
Entalamentos

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Data: 26-03-2020
Revisão: 00
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

4 5 3 3 5 81,98
Queda ao mesmo nível.

2 5 5 3 5 83,60
Atropelamento;

2 5 2 2 5 62,41
Levantamento e Camião Choque contra objetos; Morte
transporte mecânico Escavadora Traumatismos
de cargas Monta-cargas Lesões músculo-esqueléticas
2 5 3 2 5 69,33
Queda de carga;

2 5 5 3 5 83,60
Esmagamento (devido a queda de cargas).

Medidas Preventivas
Movimentação Mecânica de Cargas
▪ O trabalhador deve ser informado sobre a posição correta de trabalho, tendo em atenção a sua capacidade muscular nos seguintes aspetos:
▪ A aproximação e a sua movimentação à tração
▪ O equilíbrio
▪ A fixação da coluna vertebral
▪ Utilização da força das pernas
▪ Utilização do peso do corpo
▪ Orientação dos pés de acordo com a posição do corpo
▪ A direção de lançamento da carga
▪ A colocação adequada das mãos
▪ A utilização do peso dos objetos
▪ Execução do trabalho em equipa;

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Data: 26-03-2020
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Trabalho adaptado ao homem (de acordo com as suas capacidades);


▪ Formação relativa à movimentação de cargas de modo a ser executada de forma adequada;
▪ Utilização de EPI adequados;
▪ Utilização de preferência de “charriots”;
▪ Não transporte em carro de mão de cargas longas ou que impeçam a visão;
▪ Manter as zonas de movimentação arrumadas;
▪ Sinalizar zonas perigosas;
▪ Utilizar acessórios que facilitem o manuseamento das cargas;
▪ Aprovisionamento organizado por pessoas especializadas;
▪ Tomar precauções especiais na movimentação de cargas longas.
Movimentação Mecânica de Cargas
▪ Proibição de permanecer sob cargas suspensas;
▪ Estudo prévio da estrutura e da qualidade dos apoios;
▪ Colocação de proteções coletivas que defendam eficazmente os montadores;
▪ Existência de escadas de acesso adequadas;
▪ Acesso condicionado a trabalhadores especializados;
▪ Utilização de elevadores pessoais apropriados;
▪ Armazenagem adequada dos elementos pré-fabricados;
▪ Utilização de acessórios adequados;
▪ Manutenção das cargas em equilíbrio durante o movimento
▪ Orientação da movimentação com cordas;
▪ Os condutores manobradores devem ter precauções redobradas no manuseamento das máquinas, no sentido de respeitarem as indicações e recomendações do fabricante, o
estipulado no PSS e a sensibilização/ formação recebida, nomeadamente no que se refere à manutenção e verificação das máquina, circulação segura, respeitar a velocidade
recomendada, carga e estabilidade, não abandonar a máquina sem a mesma estar parada e estabilizada.
▪ Respeitar as proteções e sinalizações da máquina, incluindo boas práticas e medidas de segurança implementadas.
▪ Respeitar a sinalização da obra e efetuar diariamente o registo das condições de funcionamento da máquina.
▪ Continuar a elaborar as fichas de verificação periódicas.
▪ Os trabalhadores deverão continuar a receber formação adequada para um correto manuseamento das máquinas e/ou equipamentos de trabalho, reforçar a informação e
formação dos trabalhadores sobre atos inseguros e movimentação de cargas.
▪ Proceder à manutenção/verificação dos equipamentos segundo o DL 50/2005, de 25 de fevereiro.
▪ Circular sempre com as máquinas e equipamentos pesados a uma velocidade moderada e adaptada à situação.
▪ As vias de circulação devem ser regularmente verificadas e conservadas.

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Data: 26-03-2020
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▪ Utilização de cintos de segurança se necessário;


▪ Emprego de manobradores especializados e submetidos a regular vigilância médica.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço;
▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas de Proteção Mecânica.

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Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 64 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalho com máquinas e ferramentas

Máquinas e Ferramentas

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

Eletrocussão 1 5 5 3 5 76,50

Amputação 1 5 4 2 5 67,14

Morte
Entalamento 2 5 5 2 5 78,06
Máquinas e Máquinas e Traumatismos
Ferramentas equipamentos.
Lesões músculo-
esqueléticas 3 5 3 2 5 73,49
Ferimentos diversos

Quedas ao mesmo nível 3 5 3 3 5 79,03

Contacto com partes móveis da máquina 3 5 3 3 5 79,03

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Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 65 de 117

Data: 26-03-2020
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Contacto com mecanismos automáticos 3 5 5 2 5 82,22

Dermatoses 4 5 2 2 5 69,51

Asfixia 4 5 2 2 5 69,51

Inalação de poeiras 4 5 2 3 5 75,05

Capotamento de máquinas (charriots) 1 5 4 2 5 67,14

Ruído 4 5 2 3 5 75,05

Fadiga 4 5 2 2 5 69,51

Medidas Preventivas
▪ Organização adequada do estaleiro.
▪ Arrumação.
▪ Formação dos trabalhadores.
▪ Vigilância médica e psicotécnica dos trabalhadores.
▪ Pisos bem conservados.

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Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 66 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Sinalização de segurança.
▪ Iluminação adequada.
▪ Isolamento do operador relativamente à fonte de ruído.
▪ Utilização de EPI.
▪ Isolamento do posto de trabalho.
▪ Captação do poluente na fonte.
▪ Armários elétricos apropriados.
▪ Dispositivos de paragem de emergência.
▪ Comandos acessíveis.
▪ Manómetros calibrados.
▪ Fixação correta das ferramentas.
▪ Os condutores manobradores devem ter precauções redobradas no manuseamento das máquinas, no sentido de respeitarem as indicações e recomendações do fabricante, o
estipulado no PSS e a sensibilização/ formação recebida, nomeadamente no que se refere à manutenção e verificação das máquina, circulação segura, respeitar a velocidade
recomendada, carga e estabilidade, não abandonar a máquina sem a mesma estar parada e estabilizada.
▪ Respeitar as proteções e sinalizações da máquina, incluindo boas práticas e medidas de segurança implementadas.
▪ Respeitar a sinalização da obra e efetuar diariamente o registo das condições de funcionamento da máquina.
▪ Continuar a elaborar as fichas de verificação periódicas.
▪ Os trabalhadores deverão continuar a receber formação adequada para um correto manuseamento das máquinas e/ou equipamentos de trabalho, reforçar a informação e
formação dos trabalhadores sobre atos inseguros e movimentação de cargas.
▪ Proceder à manutenção/verificação dos equipamentos segundo o DL 50/2005, de 25 de fevereiro.
▪ Circular sempre com as máquinas e equipamentos pesados a uma velocidade moderada e adaptada à situação.
▪ As vias de circulação devem ser regularmente verificadas e conservadas.
▪ Canalizações flexíveis e quimicamente inertes.
▪ Dispositivos de proteção adequados.
▪ Prevenção de arranques intempestivos da máquina.
▪ Contactos com órgãos da máquina.
EPI – Equipamentos de Protecção Individual
▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço;
▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas de Proteção Mecânica;
▪ Óculos de Segurança (anti-impactos e anti-poeiras).

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Data: 26-03-2020
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalhos com Riscos elétricos

Riscos Elétricos

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

1 4 5 3 5 74,21
Eletrocussão;

3 4 4 2 5 76,12
Queimaduras;
Traumatismos;
Riscos Elétricos Eletricidade.
Morte.
3 4 5 2 5 79,93
Quedas;

4 4 2 2 5 67,23
Avarias ou destruição de equipamentos.

Medidas Preventivas

▪ Proteção de todos os cabos, evitando que estes se encontrem espalhados de forma incorreta e sujeitos a danificações ou cortes;
▪ Que todas as ligações se mantêm corretamente ligadas não sendo admissível Tomadas partidas ou cabos sem Fichas em bom estado de conservação;
▪ Cabos condutores e quadros normalizados com dispositivos de corte automático;
▪ Relés diferenciais;
▪ Circuitos de terra;
▪ Avisos sempre que a instalação esteja em manutenção;

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Data: 26-03-2020
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Interruptor de corte geral;


▪ Armário de distribuição protegido com disjuntor diferencial;
▪ Reparação de circuitos;
▪ Tomadas com tensão reduzida de segurança (24V), para ferramentas portáteis;
▪ Sinalização de perigo.

Para interruptores:
▪ Os interruptores serão instalados no interior de caixas normalizadas providas de porta com fechadura de segurança com chave;
▪ As caixas de interruptores terão na porta um sinal de Perigo de Eletrocussão. Serão suspensas verticalmente em locais estáveis.

Para Quadros Elétricos:


▪ Os Quadros elétricos serão metálicos, à prova de intempéries, com porta e fechadura de segurança com chave;
▪ Para além de serem à prova de intempérie, devem ser ainda protegidos eficazmente da água da chuva com cobertura adequada;

EPI – Equipamentos de Proteção Individual


▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas de proteção mecânica;
▪ Luvas dielétricas;
▪ Botas isolantes;
▪ Barras dielétricas de manobra (eventual);
▪ Óculos de proteção anti-faísca.

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Data: 26-03-2020
Revisão: 00
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Riscos Térmicos

Riscos Térmicos

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

Exposição a calor excessivo


3 4 2 2 5 64,28
Calor; Desidratação;
Riscos Térmicos
Frio. Queimaduras solares.
Exposição a frio excessivo e humidade
3 4 2 2 5 64,28
elevada

Medidas Preventivas
▪ Redução do tempo de exposição
▪ Usar vestuário com índice de isolamento adequado (nunca em tronco nu)
▪ Seleção criteriosa do pessoal.
▪ Redução do tempo de exposição.
▪ Usar vestuário com índice de isolamento adequado. Em caso de chuva devem ser usados impermeáveis e botas de borracha (de biqueira e sola de aço).
▪ Seleção criteriosa do pessoal.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço;
▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas de Proteção Mecânica.

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Data: 26-03-2020
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Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalhos com Riscos Químicos

Riscos Químicos

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

Incêndio de matérias inflamáveis 2 3 5 3 5 78,37

Riscos Químicos Substâncias perigosas. Explosão Traumatismos. 1 3 5 3 5 71,26

Riscos associados ao manuseamento de


2 3 4 3 5 74,55
substâncias perigosas

Medidas Preventivas
▪ Sinalizar adequadamente os locais de armazenamento das substâncias atrás referidas.
▪ Manter fechado o acesso aos locais de armazenamento destas substâncias.
▪ Aquando do manuseamento de substâncias corrosivas, tóxicas ou sensibilizantes (cimento, lubrificantes, etc.) devem ser utilizadas luvas.
▪ Não lavar as mãos ou outras partes do corpo com diluentes, gasolinas ou outras substâncias do género.
▪ Devem ser colocadas as fichas de segurança junto aos respetivos produtos sempre que estes estejam a ser utilizados e armazenados na obra.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço;
▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas de Proteção Mecânica;
▪ Óculos de Segurança (anti-impactos e anti-poeiras).

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Data: 26-03-2020
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalhos de Demolição

Demolições

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

Queda de objetos 4 3 2 2 5 64,28

Queda dos pórticos 1 3 2 3 5 55,61

Entalamento Lesões músculo-esqueléticas; 4 3 2 2 5 64,28

Demolições Materiais Morte;


Rutura/desprendimento dos cabos ou
Traumatismos. 1 3 2 3 5 55,61
condutores

Queda de material; 3 3 2 3 5 66,87

Queda de igual nível; 3 3 2 2 5 61,33

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Data: 26-03-2020
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Queda de altura; 3 3 5 2 5 76,98

Intoxicação; 1 3 2 2 5 50,07

Incêndio e explosão; 1 3 4 2 5 61,91

Eletrocussão. 1 3 5 2 5 65,72

Medidas Preventivas
As condições de segurança requeridas para o processo de demolição compreendem três aspetos fundamentais:
▪ A que concerne a segurança do pessoal envolvido nos trabalhos;
▪ A que concerne a segurança do público;
▪ A que concerne a proteção da(s) propriedade(s) que possa vir a ser afetada pelos trabalhos de demolição.
O processo de demolição deverá ser previamente planeado, de modo a eliminar ou reduzir riscos para os trabalhadores. Assim, deve estabelecer-se um programa no qual se indique
claramente a sequência proposta para as operações, assim como soluções de consolidação e proteção, soluções para proteção ou desvio de canalizações e esvaziamento de depósitos. Deste
modo, há que garantir que os meios ou serviços da construção sejam desviados, nomeadamente:

▪ Drenagem;
▪ Eletricidade;
▪ Gás;
▪ Água;
▪ Cabos de telefone;
▪ Linhas de rádio e televisão.
Deve-se ter-se em consideração, igualmente, a proteção contra colapso descontrolado, uma vez que a remoção de certas partes do edifício ou estrutura, durante a demolição pode resul
em que outras partes fiquem instáveis e é necessário determinar onde se instalarão suportes temporários. Se a estrutura confina com outros edifícios, os edifícios confinados devem

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Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 73 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

providos de um suporte lateral idêntico ao dado pela estrutura a demolir. Devem instalar-se entivações adequadas antes de se perturbar o suporte lateral existente.
Deve-se em primeiro lugar desmontar os elementos que possam causar cortes ou lesões, como vidros ou aparelhos sanitários. Durante a demolição de elementos de madeira deve ter-se
o cuidado de arrancar ou dobrar pregos.
▪ Durante os trabalhos de demolição só poderão permanecer na área de influência do objeto a demolir, os trabalhadores diretamente incumbidos nos trabalhos e demolição.
▪ A estrutura a demolir deve ser alvo de inspeção prévia, por parte de uma pessoa competente nesta área.
▪ Devem ser previamente inspecionados todos os elementos portantes e outros não portantes em toda a estrutura, bem como os tetos e pavimentos, no sentido de precaver o
colapso inesperado do todo ou de parte da estrutura, durante os trabalhos de demolição.
▪ Devem ser inspecionadas todas as estruturas adjacentes ao objeto a demolir, sendo recomendável a realização de uma reportagem fotográfica.
▪ Após a elaboração do plano de demolição, deve-se definir qual o equipamento e a mão-de-obra, a afetar à execução dos trabalhos.
▪ Devem ser escolhidas as proteções coletivas e as proteções individuais.
▪ Deve ser garantida a proteção do público em estruturas ou circulações adjacentes.
▪ Os trabalhos de demolição estão dependentes, não podendo ser executados sem a afixação dos telefones de emergência, da existência de material e espaço para a prestação de
primeiros socorros, e de uma linha de telefone operacional.
▪ Os trabalhos de demolição estão dependentes, não podendo ser executados sem a presença de material de primeira intervenção no combate a incêndios.
▪ Se a estrutura a demolir tiver sofrido danos por fogo, cheias, explosões ou outras causas, então devem ser consideradas medidas adicionais, tais como escoramentos e cintagens do
todo ou de partes do elemento alvo da demolição.
▪ Na preparação dos trabalhos de demolição, devem ser levados em conta o número e as dimensões dos vários veículos e máquinas, necessárias.
▪ Deve-se conhecer o uso prévio da estrutura alvo da demolição, nomeadamente se foi utilizada como depósito ou armazém de produtos químicos, gases, explosivos ou elementos
inflamáveis.
▪ Devem ser identificadas todas as infraestruturas, que se cruzem, atravessem, ou alimentem o objeto alvo das demolições, como por exemplo gás, eletricidade, água, esgotos, e
outras.
▪ Após a identificação dessas infraestruturas, deve-se comunicar às respetivas identidades a quem elas pertençam, da necessidade da remoção, corte, ou tamponagem dos troços que
impliquem com a execução dos trabalhos de demolição.
▪ As infraestruturas ( por exemplo a eletricidade ), que têm que forçosamente ser mantidas operacionais, devem ser alvo de proteções especiais.
▪ Deve existir um sistema de alarme sonoro codificado, para prevenir os trabalhadores da ocorrência de alguma emergência.
▪ Na demolição de chaminés, silos, torres de refrigeração, ou de outros elementos de desenvolvimento vertical, devem-se ter cuidados especiais, para que se evite o brusco colapso
da estrutura, nomeadamente a verificação de fissuras, e de elementos de cintagem, e levada em conta uma cércea ou perímetro de segurança.
▪ No plano de demolições, deve-se proceder ao levantamento e identificação de estruturas de pré-esforço, e no caso de estas estarem presentes deve-se elaborar um plano de
desmonte específico.
▪ Nalguns casos é recomendável o desmonte da envolvente do elemento pré-esforçado, içando-o depois inteiro para fora do local dos trabalhos.
▪ Em todo o caso e na presença de elementos pré-esforçados, não se deve começar pelo corte dos cabos de pré-esforço ou pelo desmonte do seu sistema de ancoragem.
▪ Nos trabalhos de demolição que ocorram em espaços confinados, deve-se levar em conta os riscos de envenenamento, asfixia, e de explosão.

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 74 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Na eventualidade de se vir a recorrer a detonações, (desmontes a fogo), devem ser tidos em conta todos os riscos específicos inerentes a esta atividade, nomeadamente o
transporte, armazenamento e uso de explosivos.
▪ As demolições por colapso induzido devem ser executadas por empresas com habilitações específicas para este tipo de trabalho.

EPI – Equipamentos de Proteção Individual


▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço;
▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas de Proteção Mecânica;
▪ Linhas Vida;
▪ Óculos de Segurança (anti-impactos e anti-poeiras).

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 75 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalhos de Pinturas

Pintura

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

2 4 3 2 3 61,81
Queda ao mesmo nível;

2 4 5 2 3 70,54
Queda de altura;

Utilização de materiais 2 4 3 2 3 61,81


perigosos; Projeções; Traumatismos;
Pintura
Desnível em relação ao Lesões músculo-esqueléticas.
solo (altura). 1 4 3 3 3 60,25
Intoxicações;

1 4 5 3 3 68,97
Incêndio e explosão;

1 4 5 3 3 68,97
Eletrocussão.

Medidas Preventivas

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 76 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Criar locais de armazenagem isolados do resto das instalações com as condições necessárias para a arrumação temporária dos produtos destinados à pintura, nomeadamente quando
as quantidades são consideráveis e/ou quando aqueles materiais são inflamáveis, tóxicos ou corrosivos. A legislação aplicável é, genericamente, a referente ao armazenamento de
produtos perigosos devendo-se ter especial atenção as condições de ventilação, instalação elétrica, bacias de retenção, controlo de acessos, etc.
▪ Sempre que possíveis dever-se-ão gerir os stocks de tal modo que exista em obra só a quantidade mínima indispensável dos produtos que tenham riscos associados. Se possível,
acordar fornecimentos faseados calculados com base no plano de trabalhos.
▪ Sempre que possível os produtos destinados a pintura deverão ser mantidos nas embalagens originais. Se, por qualquer motivo, se trocar de embalagem, esta deverá ser etiquetada
com rótulo idêntico ao da embalagem original.
▪ Se se verificar a necessidade de transvasamento, tal operação deverá ser feita com precaução, sobre tabuleiros de retenção em local bem arejado.
▪ Para as frentes de trabalho deverão ser transportadas quantidades reduzidas de produtos (normalmente as necessárias para as tarefas de um dia de trabalho) evitando-se deste
modo a concentração excessiva de substâncias perigosas fora dos locais próprios de armazenagem.
▪ Os locais de aplicação de pinturas deverão estar bem ventilados quer por arejamento natural (portas e janelas abertas) quer por arejamento artificial forçado. Neste último caso
privilegiar-se-á a exaustão à insuflação.
▪ Sempre que se utilizarem produtos que libertem vapores inflamáveis proibir-se-ão na zona de aplicação chamas abertas, aparelhos elétricos que não sejam do tipo "anti-
deflagrante" assim como operações que, pela sua natureza, possam constituir fonte de ignição.
▪ Deverá ser proibido fumar ou comer na zona de aplicação de tintas e vernizes e, bem assim, durante o período de secagem sempre que tais produtos contenham dissolventes não
aquosos.
▪ Se se utilizarem andaimes móveis ou similares estes deverão ter a sua estrutura bem travada, uma plataforma de trabalho suficientemente larga (> 60cm) e estarem munidos de
guarda-corpos e rodapé.
▪ Os andaimes equipados com rodas deverão ser imobilizados, através de calços ou recorrendo aos dispositivos próprios muitas vezes incorporados no próprio equipamento, antes
da sua utilização.
▪ A movimentação das plataformas de trabalho só será feita depois da descida de todos os trabalhadores e sem nenhum material sobre elas que possa cair aquando da sua
movimentação.
▪ Aquando da utilização de andaimes fixos, a pintura das zonas de amarração deverá ser feita em segunda fase (programada com os trabalhos de desmonte do andaime) ou então
deverão as amarrações ser transferidas para zonas já pintadas ou outras. A transferência das zonas de amarração é uma operação que deverá ser feita de acordo com as
especificações e supervisão do técnico responsável pela montagem do andaime.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
▪ Botas de proteção química;
▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas de proteção química;
▪ Semi-máscara com filtro físico (eventual);
▪ Semi-máscara com filtro químico (eventual);
▪ Óculos com proteção mecânica (eventual).

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 77 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalho com Vibrações

Vibrações

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

Afetação do sistema
Vibrações Exposição a vibrações Lesões diversas 3 5 3 2 5 73,49
nervoso central

Medidas Preventivas
▪ Utilizar martelos pneumáticos mais recentes com sistema de proteção adequado.
▪ Manter as viaturas e equipamentos em bom estado de conservação e executar verificações periódicas aos seus componentes.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
▪ Botas de segurança c/ biqueira e palmilha de aço;
▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas de Proteção Mecânica.

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 78 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalho com poeiras

Vibrações

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

Pneumoconioses de 3 5 3 2 5
Poeiras Exposição a Poeiras Doenças pulmonares
depósito 73,49

Medidas Preventivas
------
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
▪ Utilização de máscaras contra poeiras

Função: Trabalho de Escoramento de lajes

Execução de pilares, vigas e lajes

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

Desmoronamento total ou parcial do


conjunto do escoramento por falência dos
3 5 5 3 5 87,76
seus elementos, quer por erro de cálculo quer
por depreciação do material empregue;
Atividade intrinsecamente
perigosa; Desmoronamento por falta de rigidez
3 5 5 3 5 87,76
suficiente da zona inferior de apoio;

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 79 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Desmoronamento por erro de montagem Morte;


Obstáculos ao nível da dos elementos auxiliares, nomeadamente,
Escoramento movimentação horizontal; travamento horizontal, falta de verticalidade 2 5 5 3 5 83,60
Traumatismos;
dos prumos, etc.;
Trabalhos em altura;
Lesões músculo-esqueléticas;
Ferramentas;
Quedas de pessoas ao mesmo nível por Feridas.
As matérias-primas desarrumação da zona do escoramento e 3 5 2 2 5 66,56
utilizadas. áreas limítrofes;

Choques de pessoas com os materiais


devido à falta de organização do trabalho,
3 5 4 2 5 78,40
iluminação insuficiente ou planeamento
incorreto;

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 80 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Queda de pessoas de altura por falta ou


inadequação de plataformas de trabalho ou 2 5 4 2 5 74,25
ainda pelo não uso de material de proteção.

Ferimentos provocados pela utilização


indevida de elementos pontiagudos
3 5 4 2 5 78,40
(travamento de prumos extensores com
ferros de obra, etc.).

Medidas Preventivas
▪ Estudar o plano de trabalhos e, se for caso disso, pormenorizar e quantificar os materiais e equipamentos necessários.
▪ Antes de iniciar o trabalho, organizar a zona de modo a conseguir uma arrumação lógica dos materiais e equipamentos.
▪ Verificar o estado de conservação de todo o material, nomeadamente daquele que vai sofrer solicitações. Ter especial atenção às zonas de soldadura dos prumos metálicos, a
conservação da espessura das paredes, pontos de ferrugem, empenos, etc.
▪ Confirmar se os cálculos foram feitos com base no material concreto que se vai utilizar. Não se deve esquecer que existem escoramentos metálicos semelhantes na forma e modo
de aplicação, mas cujas características de resistência são muito diversas.
▪ Preparar convenientemente a zona de assentamento no solo assegurando a sua limpeza e desempenho de acordo com o projeto.
▪ Confirmar a rigidez da zona de assentamento, pesquisando, se for caso disso, o solo, no sentido de se assegurar que não existem enterradas quaisquer condutas ou outro
equipamento que ponham em causa a capacidade de rigidez da base.
▪ Assegurar a drenagem do solo tendo em consideração as perigosas consequências da invasão das águas das chuvas; de roturas acidentais da canalização da obra ou ainda
provenientes de procedimentos indevidos.
▪ Executar as operações de colocação do assentamento de acordo com o projeto, não hesitando em reforçar a sua capacidade nas zonas que pareçam mais vulneráveis.
▪ Se o assentamento for executado com madeira, proceder à sua escolha criteriosa rejeitando os elementos defeituosos (empenados, partidos, com nós agrupados ou de espessuras
insuficientes).
▪ Ter sempre presente a definição dos caminhos de circulação; não os obstruir nem colocar materiais que possam impedir a passagem ou criar zonas salientes.
▪ Organizar o aporte de materiais a frente de trabalho de uma maneira lógica evitando a desarrumação, enganos e improvisações.
▪ Colocar os prumos com o espaçamento correto assegurando-se que a sua base apoia completamente nos elementos de assentamento.
▪ Consultar a literatura do fabricante e respeitar os alongamentos máximos indicados para cada caso assim como o sentido da colocação. Normalmente o fabricante fornece um
diagrama de carga em função da altura do prumo.
▪ Não substituir a cavilha original dos prumos metálicos por "pontas" de ferro ou outro material improvisado já que tais materiais, além de poderem ter espessuras e resistências
inadequadas, podem provocar ferimentos graves nos trabalhadores.
▪ Respeitar a verticalidade dos prumos (o próprio nome da peça o sugere).

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 81 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Não "ganhar" altura do escoramento à custa da extensão dos "fusos" extensores para além dos comprimentos recomendados. Optar por material com capacidade adequada ou,
quando muito, aumentar discretamente a altura da base com auxílio de calços adequados. Nunca utilizar tijolos, blocos de cimento perfurados ou quaisquer outros elementos de
capacidade duvidosa. Se se utilizar madeira colocá-la de modo a que as fibras fiquem horizontais.
▪ Antes de se dar o trabalho por concluído verificar pormenorizadamente todo o escoramento, nomeadamente no que diz respeito ao contraventamento, prumada e apoio.
▪ Retirar da zona todo o material que não foi usado.
▪ Manter uma iluminação suficiente, com incidência adequada, para evitar sombras pronunciadas, de modo a permitir a observação do comportamento do conjunto durante a
betonagem.
▪ Imediatamente antes da betonagem verificar novamente o escoramento.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
▪ Capacete de proteção;
▪ Botas de proteção mecânica;
▪ Luvas de proteção mecânica;
▪ Arnês de segurança (esporádico).

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 82 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalho de abertura de valas e sapata

Abertura de valas e sapatas

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

Desabamento de estruturas vizinhas por descalce


1 5 5 2 5 70,96
ou descompressão.

Desabamento do coroamento da escavação. 1 5 4 2 5 67,14

Queda de terras ou rochas para dentro da vala. 1 5 4 2 5 67,14


Morte;
Abertura de valas
Desabamento de terras.
e sapatas Alteração do corte do terreno, e consequente Traumatismos. 1 5 3 2 5 62,23
aluimento, devido às intempéries.

Desprendimento de terras ou rochas devido a


1 5 3 2 5 62,23
vibrações próximas.

Desabamento estrutural devido a sobre-esforços


imputáveis à perda de estabilidade de árvores,
1 5 5 2 5 70,96
postes telefónicos, muros, etc., vizinhos dos
trabalhos.

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 83 de 117

Data: 26-03-2020
Revisão: 00
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Alagamento rápido da abertura devido ao corte


ou perfuração de tubos de água ou rotura nas 1 5 3 2 5 62,23
paredes naturais do lençol freático.

"Enchimento" da vala ou sapata com gases mais


pesados que o ar e com origem no terreno ou 1 5 3 2 5 62,23
instalações próximas.

Choques com as estruturas de suporte


1 5 2 2 5 55,30
(entivação).

Queda de materiais ou equipamentos


1 5 2 2 5 55,30
provenientes da parte superior da vala.

Riscos provenientes do facto de dois ou mais


trabalhadores executarem tarefas não coordenadas, 1 5 2 2 5 55,30
próximos uns dos outros.

Colapso das estruturas de suporte devido a


1 5 4 2 5 67,14
sobrecargas introduzidas pela água circundante.

Choques e entalamento na movimentação de


1 5 3 2 5 62,23
cargas.

Medidas Preventivas

Intolerável Substancial Moderado Tolerável Trivial

Cliente: JOSÉ J. LEÃO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA Página 84 de 117

Data: 26-03-2020
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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Entivar convenientemente;
▪ Criar bermas junto às valas;
▪ Manter veículos afastados por sinalização ou outros meios;
▪ Examinar cuidadosamente o terreno antes do início dos trabalhos;
▪ Reforçar a entivação na proximidade de outras construções;
▪ Recolha e bombeamento de água;
▪ Escoramento de construções vizinhas;
▪ Compactação de valas;
▪ Obtenção de informações de entidades locais;
▪ Inclinação das paredes das valas de acordo com o teor de humidade e o tipo de solo;

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Data: 26-03-2020
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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Manter as pessoas fora da zona de movimentação de máquinas;


▪ Manter longe os equipamentos de combustão;
▪ Criar uma faixa suficiente (40cm) livre de quaisquer materiais;
▪ Proteger as bermas elevando-as ligeiramente acima do solo;
▪ Assinalar as valas, providenciar grades de proteção e pontos de passagem;
▪ Criar locais de entrada e saída bem colocados.
▪ Antes do início dos trabalhos obter a informação relativa à presença no local de infraestruturas enterradas;
▪ Os condutores manobradores devem ter precauções redobradas no manuseamento das máquinas, no sentido de respeitarem as indicações e recomendações do fabricante, o
estipulado no PSS e a sensibilização/ formação recebida, nomeadamente no que se refere à manutenção e verificação das máquina, circulação segura, respeitar a velocidade
recomendada, carga e estabilidade, não abandonar a máquina sem a mesma estar parada e estabilizada.
▪ Respeitar as proteções e sinalizações da máquina, incluindo boas práticas e medidas de segurança implementadas.
▪ Respeitar a sinalização da obra e efetuar diariamente o registo das condições de funcionamento da máquina.
▪ Continuar a elaborar as fichas de verificação periódicas.
▪ Os trabalhadores deverão continuar a receber formação adequada para um correto manuseamento das máquinas e/ou equipamentos de trabalho, reforçar a informação e
formação dos trabalhadores sobre atos inseguros e movimentação de cargas.
▪ Proceder à manutenção/verificação dos equipamentos segundo o DL 50/2005, de 25 de fevereiro.
▪ Circular sempre com as máquinas e equipamentos pesados a uma velocidade moderada e adaptada à situação.
▪ As vias de circulação devem ser regularmente verificadas e conservadas.
▪ Assegurar o controlo da atmosfera, no interior da vala, sempre que existam suspeitas da presença de gases combustíveis e, ou tóxicos;
▪ Na suspeita da existência de gases combustíveis terá de se garantir o controlo de explosividade.
▪ Garantir a existência de passadiços com guarda-corpos e rodapé a colocar nos locais de atravessamento para peões, sempre que a vala tenha um comprimento superior a 15
metros;
▪ Condicionar a circulação de máquinas e viaturas, de modo a reduzir, ao mínimo, as vibrações por estes provocadas e que podem colocar em risco a estabilidade dos terrenos junto
da escavação;
▪ A escavação deve ter acessos que garantam caminhos de fuga (escadas de mão). A distância a máxima a percorrer no interior de uma vala para atingir uma escada não deve ser
superior a 7 m;
▪ Se forem utilizados equipamentos de movimentação e transporte de cargas é necessário dedicar atenção às suas características, em especial no que se refere à sua movimentação
e estabilização, dado que estas devem respeitar a distância de segurança que é, de pelo menos, dois (2) metros do coroamento da vala;
▪ Para profundidades superiores a 1,3 metros, é importante aproximar o talude do “ângulo natural” ou proceder à sua entivação;
▪ A largura da vala deve ser calculada em função da sua profundidade.

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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Tabela de Referência:
Profundidade da Largura Mínima
Vala Livre

< 1,50 m 0,60 m

> 1,50 m < 2 m 0,70 m

> 2,00 m < 3 m 0,90 m

> 3,00 m < 4 m 1,20 m

> 4,000 m 1,30 m

▪ Nunca permitir a colocação de materiais ou sobrecargas a uma distância do coroamento inferior a 1/3 da profundidade da escavação;
Medidas Preventivas
▪ Capacete de proteção;
▪ Botas de proteção mecânica.

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Data: 26-03-2020
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Função: Trabalhos com gruas de torres e gruas móveis

Gruas

Atividade Perigos Riscos Dano/Efeito F E S D T Val. NR

Esmagamento por queda do equipamento; 5 4 3 4 77,50

Esmagamento por queda de carga; 2 5 4 3 4 77,50

Morte;
Gruas Esmagamento na movimentação do
Torre equipamento; Traumatismos. 2 5 4 3 4 77,50

Queda em altura; 3 5 3 2 4 71,20

Eletrocussão. 2 5 3 2 4 67,05

Gruas Esmagamento (por queda de carga ou do Morte;


equipamento); 2 5 4 3 4 77,50
Móveis

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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Eletrocussão (por contacto com linhas Traumatismos.


elétricas); 2 5 5 2 4 75,77

Atropelamento (na movimentação do


equipamento); 1 5 5 2 4 68,67

Contusões e feridas (nas operações de


manutenção). 3 5 2 2 4 64,28

Medidas Preventivas
Gruas Torre
▪ Estudar a implantação e escolha do tipo de grua adequado;
▪ Evitar possíveis colisões com estruturas existentes ou a construir linhas aéreas, outras gruas, etc;
▪ Afixar placa indicativa da capacidade máxima de carga;
▪ Colocar extintor de pó químico no interior da cabine;
▪ Ter presente o registo de revisões periódicas do equipamento;
▪ O condutor manobrador da grua deverá estar habilitado e possuir as características físicas e psicológicas requeridas ao cargo;
▪ Deverá operar o equipamento em condições de boa visibilidade;
▪ É obrigatória a utilização de sinalização sonora antes de efetuar manobras;
▪ Não operar em condições de vento desfavoráveis;
▪ Manter a área de manobra com afastamento superior a 4m das linhas elétricas;
▪ Utilizar cinto de segurança em operações de manutenção.
Gruas Móveis
▪ Manter o equipamento sempre em boas condições mecânicas e de funcionamento,
▪ Verificar antes do início das operações os sistemas de segurança do equipamento;
▪ Utilizar estabilizadores nas operações da grua;
▪ Garantir um apoio estável aos estabilizadores da grua, especialmente junto de construções entivadas;
▪ Junto a taludes não entivados, guardar uma distância ao coroamento do talude superior a 1m para equipamentos até 12T; para valores superiores a distância será no mínimo de
2m;
▪ A grua devera trabalhar estabilizada e nivelada e movimentar cargas para as quais esteja dimensionada;

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Elaborado por: Nuno Oliveira

▪ Utilizar meios próprios para operações de içar cargas e faze-lo lentamente;


▪ Operar o equipamento em condições de boa visibilidade e com a certeza de que o espaço de manobra está livre de obstáculos e pessoas.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
Gruas Torre
▪ Capacete de proteção;
▪ Luvas de proteção mecânica;
▪ Cinto de segurança;
▪ Botas de proteção com proteção mecânica.
Gruas Móveis
▪ Capacete de proteção (fora da cabine de condução);
▪ Luvas de proteção mecânica (esporádico);
▪ Botas com proteção mecânica.

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5. FICHAS DE PREVENÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Ficha de Prevenção – Máquinas e Equipamentos

Andaime Fixo

Riscos Medidas Preventivas


▪ Respeitar escrupulosamente o projecto de execução da estrutura;
▪ Avaliar no local a capacidade resistente do terreno tendo em conta,
nomeadamente infra-estruturas enterradas não referenciadas que, pela
sua natureza possam provocar afundamentos
▪ Utilizar materiais para a base de apoio com resistência adequada
(madeira e betão armado);
▪ Garantir a adequação da superfície e espessura da base à acção do
andaime e à reacção do terreno;
▪ Dimensionamento e correcto nivelamento dos elementos da base de
apoio em função da circulação de veículos;
▪ Criar procedimentos de recepção de materiais, no sentido de verificar o
seu estado de conservação e proceder à rejeição de todos os elementos
que não possuam as características de solidez exigidas;
▪ Rejeitar os tubos metálicos que apresentem diminuição significativa da
96
espessura das paredes e, ainda, os que apresentem deformações
permanentes;
Colapso da Estrutura; ▪ Haverá, ainda, que prestar particular atenção ao sistema de ancoragem
(a primeira ancoragem deve ser realizada a uma altura que não exceda
o limite de seis vezes a menor distância entre prumos). Por outro lado,
a ancoragem deve ser feita a elementos resistentes de preferência a
betão, com solicitação à zona da armadura. No caso de se utilizarem
redes de ráfia devem ser reforçadas as ancoragens, tendo em conta as
solicitações acidentais provocadas pelo vento;
▪ Para a obtenção da adequada estabilidade do andaime deve, ainda, ser
realizado o contraventamento frontal e lateral, aspecto que adquire
ainda maior atenção nos andaimes que não dispõem deste elemento já
integrado na sua estrutura
▪ A utilização do andaime deve ser tal, não se verifique uma concentração
adicional de cargas sobre as tábuas de pé. Nunca ultrapassar mais de 1/4
da carga de rotura previsível das tábuas de pé no seu momento mais
desfavorável;
▪ Não é permitido colocar peças em "balanço" para o lado exterior do
andaime, a não ser que se encontrem solidamente amarradas à

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Ficha de Prevenção – Máquinas e Equipamentos

Andaime Fixo

estrutura;
▪ A remoção de qualquer elemento estrutural ou peça de travamento
das tábuas de pé, só pode ser feita com autorização da direcção de
obra;
▪ Organizar o trabalho de modo a eliminar, tanto quanto possível a
execução de tarefas sobrepostas;
▪ Rejeitar as peças de madeira que possuam nós soltos ou agrupados,
assim como as que apresentam pinturas ou qualquer outro tipo de
recobrimento que interfira com a inspecção visual daquele elemento;
▪ Ter em atenção os meios auxiliares de amarração e elevação de cargas;
▪ Ter em atenção a distância da face interna do andaime relativamente à
Queda de Materiais; fachada do edifício, que não deve exceder 0,25 metros, se as condições
da obra não permitirem o respeito por esta regra, deve-se implementar
na face interna do andaime as protecções colectivas adoptadas para a
face externa: guarda-corpos (0,9 metros), guarda- corpos intermédio
(0,45 metros), rodapé (0,15 metros);
▪ A armazenagem de materiais sobre as plataformas de trabalho deverá
ser reduzida ao mínimo indispensável
▪ Periodicamente, deve ser realizada a limpeza às plataformas do
andaime
▪ Organizar o trabalho de modo a eliminar, tanto quanto possível a
execução de tarefas sobrepostas;
▪ Rejeitar as peças de madeira que possuam nós soltos ou agrupados,
assim como as que apresentam pinturas ou qualquer outro tipo de
recobrimento que interfira com a inspecção visual daquele elemento;
▪ Não passar de um nível de montagem sem que estejam colocados os
elementos mínimos de segurança que permitam a realização da
montagem do próximo nível em condições de segurança;
▪ O pessoal encarregado da montagem do andaime, sempre que se tenha
Queda em Altura; de deslocar em locais não protegidos contra quedas, deverá utilizar o
cinto de segurança, tipo arnês;
▪ Sempre que, por imperativos de trabalho, se verifique a necessidade de
deslocações horizontais ou verticais superiores a 3 metros e em que
exista o risco de queda, deve-se utilizar aparelhos pára-quedas
intercalados entre o arnês e o ponto de suspensão
▪ Ter em atenção a distância da face interna do andaime relativamente à
fachada do edifício, que não deve exceder 0,25 metros, se as condições
da obra não permitirem o respeito por esta regra, deve-se
implementar na face interna do andaime as protecções colectivas

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Ficha de Prevenção – Máquinas e Equipamentos

Andaime Fixo

adoptadas para a face externa: guarda-corpos (0,9 metros), guarda-


corpos intermédio (0,45 metros), rodapé (0,15 metros);
▪ Quanto às tábuas de pé, devem preencher toda a distância entre os
prumos, estarem em bom estado de conservação e solidamente fixadas
à estrutura (não devem ser permitidas tábuas com nós ou pintadas, já
que podem esconder defeitos que tenham);
▪ A direcção da obra deve vedar o acesso ao andaime a pessoas que,
mesmo que autorizadas apresentem indícios de perturbações funcionais
ou psicológicas, que possam por em causa a segurança dos próprios ou
de terceiros;
▪ A armazenagem de materiais sobre as plataformas de trabalho deverá
ser reduzida ao mínimo indispensável
▪ A utilização do andaime deve ser tal, não se verifique uma concentração
adicional de cargas sobre as tábuas de pé. Nunca ultrapassar mais de 1/4
da carga de rotura previsível das tábuas de pé no seu momento mais
desfavorável;
▪ É proibida a deslocação horizontal ou vertical por outros meios que não
sejam as escadas verticais e plataformas de trabalho;
▪ É proibida a execução de tarefas sobrepostas, isto é, a execução de
tarefas em dois ou mais níveis com sobreposição vertical;
▪ Periodicamente, deve ser realizada a limpeza às plataformas do
andaime
Electrocussão. ▪ O aporte de corrente eléctrica à zona de montagem deve ser feita
através de cabo flexível, amarrado a espaços regulares à estrutura do
andaime já montada;
▪ Deverá existir um disjuntor diferencial com sensibilidade de 30 mA;
▪ Ligar a estrutura metálica do andaime à Terra através de um condutor
independente;
▪ Deve ser verificada a eventual existência de linhas eléctricas aéreas e
programadas as medidas de prevenção adequadas, como sejam: a
observância da distância de segurança de pessoas e materiais a
movimentar, o isolamento das linhas, a colocação de barreiras, o
desvio da rede ou o corte da tensão;

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Andaime Fixo

Constituição de andaime tubular:

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Elaborado por: Nuno Oliveira

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UTILIZAÇÃO DE ESCADAS

Riscos Medidas Preventivas

▪ As escadas devem estar em bom estado de conservação e ser


adequadas à tarefa a executar;
▪ A escada devem ser instaladas de modo a garantir a estabilidade
durante a utilização;
▪ Em operações de soldadura e corte não devem ser utilizadas escadas
de alumínio;
▪ As escadas de madeira não devem ser pintadas ou tratadas com
produtos que possam ocultar defeitos existentes na madeira;
▪ Só devem ser permitidos empalmes executados por pessoal
especializado e com a aprovação da direcção da obra;
Queda em altura ▪ A escada deve ser utilizada por um trabalhador de cada vez e, com
uma carga de peso não superior a 30 Kg;
▪ A escada deve ter um comprimento adequado à tarefa a realizar (a
escada deve ultrapassar em pelo menos 0,90 m o seu ponto de apoio
superior);
▪ A escada deve ser estável, se necessário deve-se recorrer a calços
anti-derrapantes;
▪ A escada deve estar bem assente no chão (a distância que vai do
apoio inferior à prumada do apoio superior deve ser mais o menos
¼ da altura da base da escada a esse apoio9 e bem fixa no cimo;
▪ Quando tiver de trabalhar com as duas mãos, o utilizador da escada
deve recorrer ao uso do cinto de segurança;
▪ Em operações de soldadura e corte não devem ser utilizadas
escadas de alumínio;
▪ Sinalizar e, se necessário, delimitar a zona onde se vai utilizar a
escada, de modo a ninguém tropeçar nela;
▪ A escada deve estar bem assente no chão (a distância que vai do
apoio inferior à prumada do apoio superior deve ser mais o menos
Colapso do Equipamento ¼ da altura da base da escada a esse apoio9 e bem fixa no cimo;
▪ A escada deve ser utilizada por um trabalhador de cada vez e, com
uma carga de peso não superior a 30 Kg;
▪ A escada deve ter um comprimento adequado à tarefa a realizar (a
escada deve ultrapassar em pelo menos 0,90 m o seu ponto de
apoio superior);
▪ A escada deve ser estável, se necessário deve-se recorrer a calços

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Data: 26-03-2020
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Ficha de Prevenção – Máquinas e Equipamentos

UTILIZAÇÃO DE ESCADAS

anti-derrapantes;
▪ No caso de transportar ferramentas, estas devem ir bem seguras
num cinturão ou saco;
▪ Na utilização de escadas móveis, os apoios devem assentar em
suporte estável, resistente e imóvel, de modo a que os degraus se
mantenham em posição horizontal durante a utilização;
▪ As escadas de enganchar com vários segmentos e as escadas
telescópicas devem ser utilizadas de modo a garantir a imobilização
do conjunto dos segmentos;
▪ Em caso de utilização de escadas suspensas, estas devem ser fixadas
de modo a evitar que balancem ou se desloquem.

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Data: 26-03-2020
Revisão: 00
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Ficha de Prevenção – Máquinas e Equipamentos

AUTO BOMBA DE BETÃO

Riscos Medidas Preventivas:


▪ Manobrador deverá respeitar escrupulosamente os limites de
velocidade e regras de trânsito impostas no estaleiro e vias públicas.
▪ Manobrador deverá verificar periodicamente a pressão dos pneus
de acordo com as indicações do fabricante.
Choques ▪ Manobrador deverá verificar o bom funcionamento dos órgãos
mecânicos, travões, luzes, buzina e aviso sonoro de marcha-a-trás.
▪ Antes de iniciar a betonagem o manobrador deverá estabilizar
correctamente a autobomba e, caso necessário, recorrer a madeiras
para a degradação das cargas.
▪ Manobrador deverá verificar o bom funcionamento dos órgãos
mecânicos, travões, luzes, buzina e aviso sonoro de marcha-a-trás.
Electrocussão ▪ Manobrador deverá avaliar o local de betonagem quanto à
existência de linhas eléctricas aéreas e, caso existam, nunca
aproximar a lança a menos de 5 m das mesmas.
Projecções ▪ Manobrador deverá verificar o bom funcionamento dos órgãos
mecânicos, travões, luzes, buzina e aviso sonoro de marcha-a-trás.
▪ Manobrador deverá manter a cabine e os acessos limpos.
Dermatoses ▪ Após a betonagem o manobrador deverá seguir as indicações no
que respeita à limpeza de betão.
Incêndio ▪ Garantir a existência de extintor de pó químico ABC.

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Elaborado por: Nuno Oliveira

Ficha de Prevenção – Máquinas e Equipamentos

BETONEIRA

Riscos Medidas Preventivas:


▪ Fazer ligação à terra ou à rede;
Electrocussão ▪ Verificar as ligações eléctricas com regularidade,
▪ Verificar os dispositivos de segurança com regularidade.
Esmagamento ▪ Estacionar a betoneira em superfície plana e horizontal
▪ Estacionar a betoneira em superfície plana e horizontal;
Corte ▪ Quando terminamos os trabalhos, imobilizar totalmente por
mecanismos próprios;
▪ Nunca introduzir o braço no tambor em movimento;

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Data: 26-03-2020
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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Ficha de Prevenção – Máquinas e Equipamentos

MÁQUINAS DE CORTAR E DOBRAR FERRO

Riscos Medidas Preventivas

Electrocussão ▪ Garantir instalação eléctrica em bom estado e com protecções


(disjuntor diferencial e ligação à terra);
▪ Inspeccionar o equipamento antes de entrar no estaleiro;
▪ Garantir o bom estado dos comandos da máquina e a existência das
protecções;
▪ Marcar a zona de corte do varão para que não ocorram
Entaladela recolocações bruscas do varão a cortar;
▪ Introduzir o varão na máquina conforme as instruções do
fabricante;
▪ Afastar as mãos e accionar o pedal/comando da máquina com o
varão estabilizado;
▪ Garantir o bom estado dos comandos da máquina e a existência das
protecções;
▪ Marcar a zona de corte do varão para que não ocorram
Amputação recolocações bruscas do varão a cortar;
▪ Introduzir o varão na máquina conforme as instruções do
fabricante;
▪ Afastar as mãos e accionar o pedal/comando da máquina com o
varão estabilizado;
▪ Inspeccionar o equipamento antes de entrar no estaleiro;
▪ Garantir o bom estado dos comandos da máquina e a existência das
protecções;
▪ Marcar a zona de corte do varão para que não ocorram
Cortes recolocações bruscas do varão a cortar;
▪ Introduzir o varão na máquina conforme as instruções do
fabricante;
▪ Afastar as mãos e accionar o pedal/comando da máquina com o
varão estabilizado;

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Data: 26-03-2020
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Elaborado por: Nuno Oliveira

Ficha de Prevenção – Maquinas e Equipamentos

FERRAMENTAS MOVEIS E PORTÁTEIS

Riscos Medidas Preventivas:


▪ Formação dos trabalhadores
▪ Dispositivos de paragem de emergência
Electrocussão ▪ Manómetros calibrados
▪ Utilizar material em bom estado de conservação
▪ Verifica se a tensão corresponde à rede

▪ Sinalização de segurança
▪ Iluminação adequada
Amputação ▪ Dispositivos de paragem de emergência
▪ Não pousar os equipamentos sem que estes fiquem totalmente
imobilizados

▪ Sinalização de segurança
Entalamento ▪ Iluminação adequada
▪ Dispositivos de paragem de emergência

▪ Organização adequada do estaleiro


▪ Dispositivos de paragem de emergência
Ferimentos diversos ▪ Manómetros calibrados
▪ Não pousar os equipamentos sem que estes fiquem totalmente
imobilizados

▪ Organização adequada do estaleiro


Quedas ao mesmo nível ▪ Arrumação
▪ Pisos bem conservados

▪ Dispositivos de paragem de emergência


Contacto com partes móveis da
▪ Fixação correcta das ferramentas
máquina
▪ Dispositivos de protecção adequados

▪ Organização adequada do estaleiro


▪ Sinalização de segurança
Contacto com mecanismos
▪ Iluminação adequada
automáticos
▪ Dispositivos de paragem de emergência
▪ Dispositivos de protecção adequados

Dermatoses ▪ Vigilância médica e psicotécnica dos trabalhadores

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Ficha de Prevenção – Maquinas e Equipamentos

FERRAMENTAS MOVEIS E PORTÁTEIS

▪ Isolamento do posto de trabalho


▪ Captação do poluente na fonte
Asfixia
▪ Canalizações flexíveis e quimicamente inertes
▪ Utilização de EPI

▪ Formação dos trabalhadores


Inalação de poeiras ▪ Vigilância médica e psicotécnica dos trabalhadores
▪ Utilização de EPI

Capotamento de máquinas ▪ Fixação correcta das ferramentas


(charriots)

▪ Formação dos trabalhadores


Ruído ▪ Isolamento do operador relativamente à fonte de ruído
▪ Utilização de EPI

Fadiga ▪ Formação dos trabalhadores

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Elaborado por: Nuno Oliveira

Ficha de Prevenção – Máquinas e Equipamentos

SERRA DE MESA E SERRA CIRCULAR

Riscos Medidas Preventivas


Contacto com a fita, com ▪ Invólucros de protecção da fita do volante e outras partes móveis
particular cuidado para cabeça e
braços

Rotura da fita ▪ Invólucros de protecção da fita do volante e outras partes móveis

▪ Manter o equilíbrio da guia. Não forçar o avanço sobre a lâmina,


Contacto com órgãos das
nem exercer esforços anormais de torção
máquinas
▪ Proteger os dentes da serra que estão sob a mesa;

▪ Manter o equilíbrio da guia. Não forçar o avanço sobre a lâmina,


nem exercer esforços anormais de torção;
▪ Proteger os dentes da serra que estão sob a mesa;
▪ Utilizar resguardo da lâmina e acessórios para impedir o contacto;
Contacto com as mãos na
▪ Utilizar frezas de preferência aos ferros;
ferramenta (ferro e freza)
▪ Utilizar protectores adequados (écrans);
▪ Utilizar frezas de recuo limitado;
▪ Utilizar pressores e punhos;
▪ Utilizar vestuário adequado;

▪ Forma dos dentes e largura das lâminas adequada ao tipo de


madeira;
Projecção violenta da peça de
▪ Lâmina de aço de boa qualidade;
madeira
▪ Manter o equilíbrio da guia. Não forçar o avanço sobre a lâmina,
nem exercer esforços anormais de torção;

▪ Forma dos dentes e largura das lâminas adequada ao tipo de


madeira;
Rotura das serras ▪ Lâmina de aço de boa qualidade;
▪ Manter o equilíbrio da guia. Não forçar o avanço sobre a lâmina,
nem exercer esforços anormais de torção;

▪ Manter o equilíbrio da guia. Não forçar o avanço sobre a lâmina,


nem exercer esforços anormais de torção;
Arrastamento das mãos ▪ Afiação de acordo com a madeira a trabalhar;
▪ Utilizar frezas de preferência aos ferros;
▪ Utilizar protectores adequados (écrans);

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Ficha de Prevenção – Máquinas e Equipamentos

SERRA DE MESA E SERRA CIRCULAR

▪ Utilizar frezas de recuo limitado;


▪ Utilizar pressores e punhos;
▪ Utilizar vestuário adequado;

Ejecção de facas ▪ Lâmina de aço de boa qualidade;

Rotura da ferramenta (ferro e ▪ Respeitar a velocidade indicada pelo fabricante;


freza) e ejecção

▪ Proteger os dentes da serra que estão sob a mesa;


▪ Utilizar resguardo da lâmina e acessórios para impedir o contacto;
▪ Utilizar frezas de preferência aos ferros;
Prisão por vestuário e
▪ Utilizar protectores adequados (écrans);
arrastamento
▪ Utilizar frezas de recuo limitado;
▪ Utilizar pressores e punhos;
▪ Utilizar vestuário adequado;

Ruído ▪ Utilizar protectores de ouvido;

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TRABALHO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Elaborado por: Nuno Oliveira

Ficha de Prevenção – Máquinas e Equipamentos

RECTROESCAVADORA/ESVADORA GIRATÓRIA/CAMIÃO DE TRANSPORTE (DUMPER)

Riscos Medidas Preventivas


▪ As máquinas deverão estar equipadas com protecção ROPS e
FOPS;
▪ Uma máquina “giratória” montada sobre pneus só poderá
funcionar com os estabilizadores actuados. Antes de se
Esmagamento por queda da
posicionarem os estabilizadores é importante avaliar a
máquina (queda de nível
capacidade resistente do terreno e, em caso de necessidade,
diferente);
recorrer a elementos de madeira ou metálicos, com as
dimensões adequadas, para distribuir as cargas. Estes
elementos deverão suportar a reacção das sapatas dos
estabilizadores;

▪ Estas máquinas só poderão ser manobradas por um Condutor


maior de idade, com a preparação e experiência adequada a
este tipo de máquinas e ao tipo de trabalhos a desenvolver;
▪ Na utilização de uma máquina “giratória” garantir que no seu
perímetro (incluindo o movimento da colher e os
contrapesos) não permanece nem passa ninguém quando o
equipamento se encontra em movimento;
▪ Uma máquina “giratória” montada sobre pneus só poderá
funcionar com os estabilizadores actuados. Antes de se
Esmagamento de terceiros posicionarem os estabilizadores é importante avaliar a
(por queda da máquina ou de capacidade resistente do terreno e, em caso de necessidade,
produtos da escavação); recorrer a elementos de madeira ou metálicos, com as
dimensões adequadas, para distribuir as cargas. Estes
elementos deverão suportar a reacção das sapatas dos
estabilizadores;
▪ Após a preparação do trabalho deve o Condutor Manobrador
receber toda a informação sobre o local onde vai operar,
sendo-lhe indicados os pontos onde existem redes enterradas
e instruído sobre os procedimentos a tomar na aproximação a
tais infraestruturas;
▪ A máquina estará munida de todos os elementos de
segurança em especial os luminosos e o aviso sonoro de
marcha atrás;

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▪ O trabalho será organizado e preparado de modo a eliminar


qualquer tipo de situação capaz de gerar risco;
▪ Só é permitido o avanço dos trabalhos de escavação com a
máquina colocada no coroamento do talude, se esta tiver os
rastos orientados perpendicularmente ao talude ou se a
Soterramento (por queda de mesma se encontrar a uma distância de segurança (mínima de
terras instáveis); 1/3 da altura do talude).
▪ Após a preparação do trabalho deve o Condutor Manobrador
receber toda a informação sobre o local onde vai operar,
sendo-lhe indicados os pontos onde existem redes enterradas
e instruído sobre os procedimentos a tomar na aproximação a
tais infraestruturas;

Contactos com redes ▪ O trabalho será organizado e preparado de modo a eliminar


enterradas (electricidade, qualquer tipo de situação capaz de gerar risco;
água, gás, etc.):

▪ O trabalho será organizado e preparado de modo a eliminar


qualquer tipo de situação capaz de gerar risco;
▪ O Condutor Manobrador deverá receber a formação
adequada de modo a saber, de forma inequívoca, quais as
atitudes a seguir em caso de acidentalmente tocar em linhas
Electrocussão;
de electricidade, gás, ou água em carga. A Direcção de Obra
estudará cada caso concreto, tendo em conta a natureza das
infraestruturas e dos condicionalismos existentes;
▪ Cada máquina está sujeita a verificações periódicas
obrigatórias. As cópias destas verificações;

▪ O trabalho será organizado e preparado de modo a eliminar


qualquer tipo de situação capaz de gerar risco;
▪ O Condutor Manobrador deverá receber a formação
adequada de modo a saber, de forma inequívoca, quais as
Inundação;
atitudes a seguir em caso de acidentalmente tocar em linhas
de electricidade, gás, ou água em carga. A Direcção de Obra
estudará cada caso concreto, tendo em conta a natureza das
infraestruturas e dos condicionalismos existentes;

▪ O trabalho será organizado e preparado de modo a eliminar


qualquer tipo de situação capaz de gerar risco;
▪ O Condutor Manobrador deverá receber a formação
Explosão; adequada de modo a saber, de forma inequívoca, quais as
atitudes a seguir em caso de acidentalmente tocar em linhas
de electricidade, gás, ou água em carga. A Direcção de Obra
estudará cada caso concreto, tendo em conta a natureza das

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infraestruturas e dos condicionalismos existentes;

▪ O trabalho será organizado e preparado de modo a eliminar


qualquer tipo de situação capaz de gerar risco;
▪ O Condutor Manobrador deverá receber a formação
adequada de modo a saber, de forma inequívoca, quais as
Incêndio.
atitudes a seguir em caso de acidentalmente tocar em linhas
de electricidade, gás, ou água em carga. A Direcção de Obra
estudará cada caso concreto, tendo em conta a natureza das
infraestruturas e dos condicionalismos existentes;

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Ficha de Prevenção – Máquinas e Equipamentos

CAMIÃO BASCULANTE

Riscos Medidas Preventivas:


▪ Não são permitidas alterações aos componentes de segurança do
equipamento que lhe retire ou possa retirar fiabilidade.
▪ O condutor deve respeitar os limites de velocidade, a sinalização
rodoviária e ainda as distâncias de segurança de travagem e
▪ Capotamento manobra.
▪ Para bascular o camião deverá estar em terreno plano.
▪ Não manobrar com a caixa de carga levantada.
▪ A carga deve ser distribuída uniformemente e não exceder a
capacidade do camião.

▪ O condutor deve assegurar-se de que dispõe de boa visibilidade,


quando sentado no banco de condução (limpar os vidros, os espelhos
e os faróis).
▪ Antes de iniciar qualquer manobra com o veículo, o condutor deverá
assegurar-se que não cria riscos para as pessoas que possam
encontrar-se nas imediações
▪ - Sempre que o condutor desça do veículo, ainda que por breves
instantes, deve accionar o travão de estacionamento
▪ Acender as luzes do veículo não só durante a noite mas também ao
escurecer, ao amanhecer e sempre que a visibilidade seja deficiente.
▪ Esmagamento ▪ Durante as operações de carregamento o condutor do camião deverá
manter-se no seu posto de condução. Se estiver equipado com EPI's
adequados poderá sair deste, desde que se afaste da zona de carga.
De qualquer modo, o condutor só poderá abandonar o camião depois
de efectuar todas as manobras que garantam a sua imobilização.
▪ Ao bascular, se as "travas" do taipal não se soltarem, o condutor
deve baixar a caixa de carga e só depois tentar reparar a avaria.
▪ Não são permitidas operações de manutenção sob a caixa de carga
quando esta se encontra levantada e segura unicamente pelos
hidráulicos.

▪ É obrigatório que o equipamento possua aviso sonoro ou luminoso


de manobra de marcha-a-trás, retrovisor interno, espelhos
▪ Atropelamento
retrovisores laterais e extintores de incêndio adequados.
▪ O condutor deve assegurar-se de que dispõe de boa visibilidade,

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Ficha de Prevenção – Máquinas e Equipamentos

CAMIÃO BASCULANTE

quando sentado no banco de condução (limpar os vidros, os espelhos


e os faróis);
▪ Antes de iniciar qualquer manobra com o veículo, o condutor deverá
assegurar-se que não cria riscos para as pessoas que possam
encontrar-se nas imediações;
▪ As deslocações do equipamento só deverão ser efectuadas com os
seus ocupantes devidamente sentados nos locais que lhe são
destinados. A lotação do veículo não poderá em caso algum ser
excedida;
▪ O condutor deve respeitar os limites de velocidade, a sinalização
rodoviária e ainda as distâncias de segurança de travagem e
manobra;
▪ Acender as luzes do veículo não só durante a noite mas também ao
escurecer, ao amanhecer e sempre que a visibilidade seja deficiente;

▪ O condutor deve assegurar-se de que dispõe de boa visibilidade,


quando sentado no banco de condução (limpar os vidros, os espelhos
e os faróis);
▪ A condução deve ser feita de forma cuidada tendo em atenção as
condições de trabalho (proximidade de outros equipamentos,
condições climatéricas adversas, etc.);
▪ O condutor deve respeitar os limites de velocidade, a sinalização
▪ Colisão rodoviária e ainda as distâncias de segurança de travagem e
manobra;
▪ Se necessário, lavar os rodados antes de entrar na via pública. Caso
se verifique esta operação, "secar" a água dos discos recorrendo a
pequenos "toques" no travão;
▪ Recobrir a caixa de carga com tela adequada, sempre que se
verifique a dispersão, nomeadamente pela deslocação do ar, dos
materiais transportados;

▪ Antes de executar operações de basculamento, verificar se existem


pessoas na zona de descarga. Se existirem, mandá-las desviar para
distâncias não inferiores a 10 metros;
▪ Soterramento ▪ Antes de iniciar qualquer manobra com o veículo, o condutor deverá
assegurar-se que não cria riscos para as pessoas que possam
encontrar-se nas imediações;

▪ Contacto com redes ▪ Acender as luzes do veículo não só durante a noite mas também ao

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CAMIÃO BASCULANTE

escurecer, ao amanhecer e sempre que a visibilidade seja deficiente;

▪ Deve-se efectuar a inspecção periódica obrigatória ao veículo e este


deve, ainda, possuir o dístico actualizado relativo a essa operação;
▪ A condução deve ser feita de forma cuidada tendo em atenção as
▪ Eléctricos condições de trabalho (proximidade de outros equipamentos,
condições climatéricas adversas, etc.).
▪ Acender as luzes do veículo não só durante a noite mas também ao
escurecer, ao amanhecer e sempre que a visibilidade seja deficiente;

▪ Ao subir ou descer do equipamento, o condutor deve utilizar os


degraus e pegas próprias, devendo estas estar limpas de óleo, massas
lubrificantes, lamas ou outros materiais que possam tornar o piso
▪ Queda de nível superior escorregadio;
▪ Acender as luzes do veículo não só durante a noite mas também ao
escurecer, ao amanhecer e sempre que a visibilidade seja deficiente;

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6. CONCLUSÕES

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