O documento discute como as redes sociais podem levar os jovens a tomarem decisões irracionais baseadas em sentimentos ao invés da razão, levando a baixa autoestima quando fazem comparações com os outros. Também argumenta que, embora as redes sociais possam ser prejudiciais, limitar a liberdade dos usuários não é a solução, e que campanhas contra bullying e acesso a psicólogos nas escolas podem ajudar a minimizar os danos.
O documento discute como as redes sociais podem levar os jovens a tomarem decisões irracionais baseadas em sentimentos ao invés da razão, levando a baixa autoestima quando fazem comparações com os outros. Também argumenta que, embora as redes sociais possam ser prejudiciais, limitar a liberdade dos usuários não é a solução, e que campanhas contra bullying e acesso a psicólogos nas escolas podem ajudar a minimizar os danos.
O documento discute como as redes sociais podem levar os jovens a tomarem decisões irracionais baseadas em sentimentos ao invés da razão, levando a baixa autoestima quando fazem comparações com os outros. Também argumenta que, embora as redes sociais possam ser prejudiciais, limitar a liberdade dos usuários não é a solução, e que campanhas contra bullying e acesso a psicólogos nas escolas podem ajudar a minimizar os danos.
Aluno: Jean Severo Professora: Lia Matéria: Redação
Oposição à razão
Sentimentalismo, tendência em basear ações e reações em sentimentos, desprezando a
utilização do senso crítico para atingir a melhor decisão. O córtex pré-frontal ventromedial em nosso cérebro é responsável pelo planejamento de comportamentos e pensamentos complexos, expressão da personalidade, tomadas de decisões e modulação de comportamento social. Sabe-se que essa área do cérebro pode levar até 25 anos para o desenvolvimento completo, dito isso, é possível presumir as razões que levam os jovens a tomarem decisões impulsivas e reagirem de maneira irracional. Essa irracionalidade por consequência leva os mesmos a serem mais sujeitos aos malefícios das redes sociais. Garotas ou garotos ao se depararem com alguém que possui aparência superior tendem a fazerem comparações, e ao realizarem essas comparações, acabam ficando inconformados, causando baixo autoestima. Se os mesmos conseguissem pensar um pouco mais a racionalmente a respeito do assunto, poderiam: descobrir fotos que sofreram modificações, adotar hábitos que contribuam para conquista do corpo almejado; ou mesmo se conformar com a realidade, aceitando suas próprias qualidades e imperfeições. É bem comum ouvir os mais velhos dizerem para não ligarmos para o que os outros dizem sobre nós, de fato, eles estão certos. Contudo, o uso demasiado das redes sociais cria uma espécie de competição de quem recebe mais atenção e reconhecimento, comentários e curtidas acabam refletindo na opinião que temos sobre nós mesmos. As redes sociais deveriam se limitadas em decorrência disso? Não. É expressamente primordial não limitar a liberdade das pessoas, mesmo que a realidade de alguma forma fira os sentimentos alheios. Indubitavelmente, é fácil fazer uma crítica a irracionalidade dos jovens, mas difícil propor uma solução com aplicabilidade prática. A redes sociais podem ser prejudiciais, mas o que podemos fazer a respeito disso? As soluções comumente apresentadas não são realistas ou limitam a liberdade dos usuários. Presumo que a melhor maneira de minimizar os danos é a manutenção das campanhas antibuilling e a implementação de um psicólogo que ofereça consultas gratuitas aos alunos, preferencialmente visando o sigilo.