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João da Cruz e Sousa, poeta simbolista do século XVIII, nasceu no dia 24 de novembro

de 1861, numa cidade chamada Desterro (atual Florianópolis). Filho negros escravos
alforriados.
Aos oito anos de idade, Cruz e Souza já havia feito seus primeiros versos.
Entre 1871 e 1875, como bolsista, cursou o Ateneu Provincial Catarinense,
estabelecimento educacional que era frequentado pelos filhos das camadas
dominantes da sociedade. Cruz e Souza destaca-se em matemática e línguas (francês,
inglês, latim e grego).
Nos anos 1880, o poeta se engaja na campanha abolicionista.
Cruz e Souza, aos 20 anos, funda, em Santa Catarina, o jornal semanal “Colombo” –
crítico e de viés parnasiano. Em 1885, publica seu primeiro livro, chamado “Tropos e
fantasias”, obra na qual se encontram textos contra a escravidão.
Em 1890, Cruz e Sousa decide ir para o Rio de Janeiro, em busca de um ambiente
menos racista e literariamente mais aberto. Na cidade maravilhosa, ele colabora com
diversos magazines e jornais.
Em 1893 lança dois livros que o tornam extremamente prestigiado entre os autores e
intelectuais da época.
Em 1898, no dia 19 de março, morre devido à tuberculose aos trinta e seis anos de
idade.
O corpo do poeta foi transportado de Minas Gerais para ser sepultado no Rio de
Janeiro num vagão destinado ao transporte de animais.
Fundador e um dos principais representantes do simbolismo no Brasil, Cruz e Souza foi
um dos precursores da literatura afro-brasileira.
Cruz e Sousa é um dos patronos da Academia Catarinense de Letras, representando a
cadeira número 15.
Em Florianópolis, onde Cruz e Sousa nasceu, o antigo Palácio do Governo recebeu o
nome do poeta e lá encontram-se seus restos mortais.

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