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I – DOS FATOS
O Autor firmou contrato de locação de um automóvel com o 2º Réu, pelo prazo de 12 meses. Ocorre que quando
completou o terceiro mês de vigência do contrato, o 1◦ Réu entrou em contato com o Autor, através de
notificação judicial, alegando que comprou do 2º Réu, o veículo objeto do contrato de locação, e por
consequência pleiteia o recebimento dos referidos aluguéis mensais.
O Autor buscou esclarecimentos com o 2º Réu, aquele com quem efetivamente firmou o contrato, e o mesmo
informou desconhecer sobre o Contrato de Compra e Venda firmado com o 1◦ Réu. Desta forma, diante da
dúvida do Autor, sobre a quem pagar o aluguel, que vencerá dentro de quatro dias e os futuros até findo o
contrato, não restou outra alternativa senão procurar as medidas judiciais cabíveis.
II – FUNDAMENTOS
No caso presente, ficou caracterizada a dúvida sobre o legítimo credor dos aluguéis referentes à locação do
veículo objeto do contrato, conforme prevê o art. 335, IV do CC.
Desta forma, para que não incorra em mora e outros ônus, em razão da inadimplência, ou o pagamento
equivocado à terceiros ao contrato, o Autor de forma prudente preferiu ajuizar a presente, para depositar os
valores devidos, se desincumbindo de qualquer responsabilidade e obrigação, de acordo com o art.334 do CC,
até que a questão judicial entre os Réus seja sanada, como consta no art. 345 do CC.
Art. 345. Se a dívida se vencer, pendendo litígio entre credores que se pretendem mutuamente
excluir, poderá qualquer deles requerer a consignação.
V- DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$...
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Sergio Rose
OAB/RJ n.º1.000