Você está na página 1de 36

Circuitos

Lógicos
Combinacionais
Prof. Raphael Baltar
Conceitos Básicos
• Em 1854, o matemático inglês George Boole (1815 – 1864), apresentou um
sistema matemático de análise lógica conhecido como álgebra de Boole;

• A Álgebra de Boole permite que uma afirmação (lógica) possa ser expressa
matematicamente.

• Em 1938, o engenheiro americano Claude Elwood Shannon, utilizou as teorias da


álgebra de boole para soluções de problemas de circuitos de telefonia com relés;

Raphael Baltar 2
Conceitos Básicos
• O projeto de elementos digitais está relacionado com a conversão de ideias em
hardware real, e os elementos encontrados na álgebra booleana permitem que
uma ideia, uma afirmação, possa ser expressa matematicamente.

• A álgebra booleana permite também que a expressão resultante da formulação


matemática da ideia possa ser simplificada e, finalmente, convertida no mundo
real do hardware de portas lógicas e outros elementos digitais.

Raphael Baltar 3
Conceitos Básicos
• Expressões lógicas descrevem relacionamentos entre as saídas dos circuitos
lógicos(decisões) e suas entradas(circunstâncias).

• Portas Lógicas são dispositivos que implementam as funções lógicas.

Raphael Baltar 4
Portas Lógicas

Raphael Baltar 5
Portas Lógicas

Raphael Baltar 6
Portas Lógicas

Raphael Baltar 7
Portas Lógicas

• Atraso nas portas lógicas:

Onde 𝑇𝐺 - Gate Delay

Raphael Baltar 8
Circuitos lógicos combinacionais
• Um circuito combinacional é todo circuito cuja saída depende única e
exclusivamente das várias combinações das variáveis de entrada;

• A saída é função dos valores de entrada correntes;

• Esses circuitos não têm capacidade de armazenamento.

Raphael Baltar 9
Circuitos lógicos combinacionais

• Sequência de operações:
• Determinar todas as variáveis de entrada;
• Determinar todas as variáveis de saída;
• A partir da combinação das variáveis de entrada, montar a tabela-verdade para cada saída;
• Obter, a partir da tabela-verdade, a expressão booleana de cada saída;
• Implementar, a partir da expressão booleana, o circuito combinacional correspondente.

Raphael Baltar 10
Circuitos lógicos combinacionais

• Obtenção da expressão lógica a partir da tabela-verdade:

• Soma de produtos - OR dos minitermos que levam a saída para “1” (método mais
utilizado).
• Produto de somas - AND dos maxitermos que levam a saída para “O”.

Raphael Baltar 11
Circuitos lógicos combinacionais

• Exemplo:

Soma de produtos:

F = AB + BC + AC

Produto de somas:

F = (A + B + C) (A + B + C ‘) (A + B’ + C) (A’ + B + C)

Raphael Baltar 12
Regras básicas

Raphael Baltar 13
Regras básicas

Raphael Baltar 14
Simplificação
• Os teoremas, propriedade e identidades da álgebra boleana podem ser aplicados
para simplificar funções lógicas e, com isso, reduzir o número necessário de
operações.

• Exemplos:

Raphael Baltar 15
Simplificação
• Exercícios:

Raphael Baltar 16
Mapas de Karnaugh
• Desenvolvido em 1953 por Maurice Karnaugh, um engenheiro de telecomunicações
da Bell Labs;

• É uma técnica gráfica usada para simplificar uma equação lógica;

• A técnica é procedural e mais objetiva que a simplificação booleana;

• Os mapas de Karnaugh podem ser usados para qualquer número de variáveis de


entrada, MAS são apenas práticos para duas, três e quatro variáveis.

Raphael Baltar 17
Mapas de Karnaugh de 2 variáveis
• Representar tabela verdade num outro formato (gráfico); num formato “matricial”;

• Seja a tabela verdade composta para 2 variáveis de entrada:

Raphael Baltar 18
Mapas de Karnaugh de 2 variáveis
• Uma vez alocados os valores no mapa dá-se início à simplificação;

• Tenta-se agrupar as regiões onde S é igual a 1, no menor número de agrupamentos


possível;

• As regiões onde S é 1, que não puderem ser agrupadas, serão consideradas


isoladamente.

Raphael Baltar 19
Mapas de Karnaugh de 2 variáveis
• Quadra:

• Pares:

Raphael Baltar 20
Mapas de Karnaugh de 2 variáveis
• Termos isolados:

ҧ + 𝐴𝐵ത
𝑆 = 𝐴𝐵

• Agrupamento de pares:

𝑆 =𝐴+𝐵

Raphael Baltar 21
Mapas de Karnaugh de 2 variáveis
• Exemplo prático:

Raphael Baltar 22
Mapas de Karnaugh de 2 variáveis
• Exemplo prático:

Raphael Baltar 23
Mapas de Karnaugh de 3 variáveis

Raphael Baltar 24
Mapas de Karnaugh de 3 variáveis
• Oitavas:

• Quadras:

Raphael Baltar 25
Mapas de Karnaugh de 3 variáveis
• Pares:

Raphael Baltar 26
Mapas de Karnaugh de 3 variáveis
• Exemplo:

Raphael Baltar 27
Mapas de Karnaugh de 3 variáveis
• Exemplo:

Raphael Baltar 28
Mapas de Karnaugh de 4 variáveis

Raphael Baltar 29
Mapas de Karnaugh de 4 variáveis
• Oitavas:

Raphael Baltar 30
Mapas de Karnaugh de 4 variáveis
• Quadras:

Raphael Baltar 31
Mapas de Karnaugh de 4 variáveis
• Duplas:

Raphael Baltar 32
Diagrama com condições irrelevantes
• Uma condição irrelevante, marcada por (X) na tabela de verdade, indica uma
condição em que não importa ao projeto se a saída é a (0) ou a (1);

• Uma condição irrelevante pode ser tratada como um (0) ou um (1) em um Mapa de
Karnaugh;

• Trata-se uma condição irrelevante como um (0) quando não precisa agrupá-lo;

• Trata-se uma condição irrelevante como um (1) quando permite que você faça um
agrupamento maior, resultando em um termo mais simples na equação.

Raphael Baltar 33
Diagrama com condições irrelevantes

Esta condição irrelevante foi tratada como um


V
(1). Isso permitiu o agrupamento maior e
X 0 resultando em um termo mais simples.

AC 1 0

0 0

X 0

Não houve vantagem no tratamento desta


condição irrelevante como um (1), assim foi
tratado como um (0) e não agrupado.

Raphael Baltar 34
Diagrama com condições irrelevantes
• Exercício: A B C D S
0 0 0 0 X
0 0 0 1 0
0 0 1 0 1
0 0 1 1 X
0 1 0 0 0
0 1 0 1 X
0 1 1 0 X
0 1 1 1 1
1 0 0 0 1
1 0 0 1 1
1 0 1 0 1
1 0 1 1 X
1 1 0 0 X
1 1 0 1 0
1 1 1 0 0
1 1 1 1 0

Raphael Baltar 35
Diagrama com condições irrelevantes
• Etapas de Projeto:
• Especificação
▫ Descrição em função de variáveis de entradas e saídas
• Formulação
▫ Descrição do problema utilizando, por exemplo, uma tabelaverdade.
▫ Otimização
▫ Simplificação utilizando Álbebra de Boole (e/ou Mapas de Karnaugh)
• Mapeamento
▫ Mapear o esquemático lógico ou netlist para a técnica de implementação selecionada.
• Verificação
▫ Verificar a corretude do projeto final manualmente ou utilizando simulação.

Raphael Baltar 36

Você também pode gostar