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CSJT
Telecomunicações
Apostila 16-B
Apostila 16B
Introdução
O que é SS7 ?
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Links de sinalização
As mensagens de SS7 são trocadas entre elementos de rede com uma taxa entre 56 e
64 kilobits (kbps), em canais bidirecionais, chamados links de sinalização. A sinalização
acontece fora-de-faixa, ou seja, em canais dedicados, ao invés de canais de voz.
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Pontos de sinalização
SSPs são centrais que originam, terminam, ou permitem chamadas tandem. Um SSP
envia mensagens de sinalização a outros SSPs para organização, administra, e liberta
circuitos de voz exigidos para completar uma chamada. Um SSP também pode enviar uma
mensagem de questionamento ("query") a um banco de dados centralizado (um SCP)
determinando como encaminhar uma chamada (por exemplo, uma chamada 0800). Um SCP
envia uma resposta ao SSP originador que contém o número associado com o número
discado. Um número alternativo pode ser usado pelo SSP se o número primário estiver
ocupado ou a chamada não é atendida dentro de um tempo especificado.
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O tráfego de sinalização entre pontos de uma rede pode ser roteado via um
comutador de pacotes chamado STP. Um STP dirige cada mensagem entrante a um link de
sinalização através do roteamento presente na informação contida na mensagem de SS7.
Como um STP age parecido com um "hub", um STP provê utilização melhorada da rede de
SS7 eliminando a necessidade de ligações diretas entre pontos de sinalização. Um STP pode
executar tradução de título global (GTT), um procedimento pelo qual o ponto de sinalização
de destino é determinado pelos dígitos apresentados na mensagem (por exemplo, números
0800, "calling card", ou número de identificação de usuário móvel - MIN). Um STP também
pode agir como um "firewall" para impedir mensagens de SS7 com outras redes.
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Links de sinalização são logicamente organizados através do tipo de links (de "A" até
"F") de acordo com o uso deles na rede de sinalização SS7.
A Link: Um link "A" ("access") conecta um ponto de sinalização final (por exemplo,
um SCP ou SSP) a um STP. Só mensagens que são originadas de ou destinadas ao ponto
final são transmitidas em um link "A".
B Link: Um link "B" ("brigde") conecta um STP a outro STP. Tipicamente, um par de
links "B" interconecta STPs (por exemplo, o STPs de uma rede para o STPs de outra rede). A
distinção entre um link "B" e um "D" é bastante arbitrária. Por isto, tais links podem ser
chamados "B/D".
C Link: Um link "C" ("cross") conecta STPs que executa funções idênticas em um par
casado. Um link "C" só é usada quando um STP não tiver nenhuma outra rota disponível
para um ponto de sinalização de destino devido a falhas nos links.
D Link: Um link "D" ("diagonal") conecta um STP secundário (por exemplo, local ou
regional) um STP primário em uma configuração de pares de links. STPs secundários dentro
da mesma rede estão conectados por pares de links "D". A distinção entre um link "B" e um
link "D" é bastante arbitrária. Por isto, tais links podem ser chamados "B/D".
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E Link: Um link "E" ("extended") conecta um SSP a um STP alternativo. Links "E"
provêem um caminho de sinalização alternativo se a via tipo "A" de um SSP para um STP
não pode ser acessado. Normalmente não são criados links "E" a menos que o benefício de
uma margem maior de confiança justifique a despesa.
F Link: Um link "F" ("fully associated") conecta dois pontos finais de sinalização, ou
seja SSPs e SCPs. Normalmente não são usados links "F" em redes com STPs. Em redes sem
STPs, links "F" unem diretamente pontos de sinalização.
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O Message Transfer Part (MTP) é dividido em três níveis. O mais baixo nível, MTP
Level 1, é equivalente ao OSI na Camada Física. O MTP Level 1 define as características
físicas, elétricas, e funcionais dos links de sinalização digital. Interfaces físicas definidas
incluem E-1 (2048 kb/s; 32 x 64 kb/s canais), DS-1 (1544 kb/s; 24 x 64kb/s canais), V.35
(56 e 64 kb/s), DS-0 (64 kb/s), e DS-0A (56 kb/s). O MTP Level 2 assegura a transmissão
end-to-end de uma mensagem por um link de sinalização. O nível 2 controla o fluxo de
mensagens, mensagem seqüencial de validação e verificação de erro. Quando um erro
acontece em um link de sinalização, a mensagem (ou conjunto de mensagens) é
retransmitida. O MTP Level 2 é equivalente no modelo OSI a camada Data Link. O MTP Level
3 provem mensagens de roteamento entre pontos de sinalização da rede SS7. O MTP Level 3
re-roteira o tráfego dos links com falha e controla o tráfego quando ocorre
congestionamento. O MTP Level 3 é equivalente no modelo OSI a camada Network.
O ISDN User Part (ISUP) define o protocolo usado para gerar, administrar, e liberar
circuitos de tronco que levam voz e dados entre terminais de linha (por exemplo, entre o
chamador e o chamado). O ISUP é usado para chamadas ISDN e não-ISDN. Porém,
chamadas que são originadas e terminadas na mesma central não usam sinalização ISUP.
Em algumas partes do mundo (por exemplo, China e Brasil), o Telephone User Part
(TUP) é usado para sinalizar circuitos de voz. O TUP só controla circuitos analógicos. Em
muitos países, o ISUP substituiu o TUP para a administração de chamadas.
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A TCAP apoia a troca de dados entre aplicações pela rede de SS7 não relacionados a
circuitos que usam o serviço SCCP orientados a não-conexão. Questões e respostas são
enviadas entre SSPs e SCPs em mensagens de TCAP. Por exemplo, um SSP envia uma TCAP
"query" para determinar o número de roteamento associado com um 0800 e conferi o
número de identificação pessoal (PIN) de um usuário de calling card. Em redes móveis (IS-
41 e GSM), a TCAP carrega mensagens do Mobile Application Part (MAP) trocadas entre
centrais móveis e bancos de dados para autenticação de usuário, identificação de
equipamento e roaming automático.
OMAP e ASE são áreas para definição futura. Atualmente, podem ser usados serviços
de OMAP para verificação de roteamento de bancos de dados em redes e diagnosticar
problemas de links.
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MTP Level 1
O mais baixo nível, MTP Level 1, é equivalente ao OSI Camada Física. MTP Level 1
define as características físicas, elétricas, e funcionais dos links de sinalização digital.
Interfaces físicas definidas incluem E-1 (2048 kb/s; 32 x 64 kb/s canais), DS-1 (1544 kb/s;
24 x 64 kb/s canais), V.35 (56 e 64 kb/s), DS-0 (64 kb/s), e DS-0A (56 kb/s).
MTP Level 2
Há três tipos de signal unit: Fill-In Signal Units (FISUs), Link Status Signal Units
(LSSUs), e Message Signal Units (MSUs) (Fig. 4).
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Nota: Na variante do Japão do ITU-T, a qualidade dos links de sinalização é conferida pela
transmissão contínua de bytes "flags" em lugar de FISUs. Só são enviados FISUs a intervalos
pré-definidos (por exemplo, uma vez a cada 150 milisegundos).
Link Status Signal Units (LSSUs) levam um ou dois bytes (8-bits) de informação sobre
o estado dos pontos de sinalização do link. O estado do link é usado para controlar o
alinhamento do link e indicar o estado de um ponto de sinalização (por exemplo, um
processador local fora de serviço - local processor outage) para o ponto sinalização remoto.
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Figura 5. Valores de LI
Os 6 bits do campo LI pode armazenar valores entre zero e 63. Se o número de bytes que
seguem o LI e precedem o CRC for menor que 63, o LI contém este número. Caso contrário,
o LI é fixado em 63. Um LI de 63 indica que o comprimento da mensagem é igual ou maior
que 63 bytes (até um máximo de 273 bytes). O comprimento máximo de uma SU é 279
bytes: 273 bytes (dados) + 1 byte (FLAG) + 1 byte (BSN + BIB) + 1 byte (FSN + FIB) + 1
byte ( LI + 2 bits "spare") + 2 bytes (CRC).
FLAG
A FLAG indica o começo de uma SU nova e indica o fim da SU prévia. O valor binário do
FLAG é 0111 1110. Antes de transmitir uma SU, o MTP Level 2 remove "falsos FLAGs"
somando um bit 0 (zero) depois de qualquer sucessão de cinco bits 1 (um). Ao receber uma
SU e retirar os FLAG, o MTP Level 2 remove qualquer bit zero que esteja em uma sucessão
de cinco bits um para restabelecer os conteúdos originais da mensagem.
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Indicador de
Usuário MTP
Serviço
0 Signaling Network Management Message (SNM)
1 Maintenance Regular Message (MTN)
2 Maintenance Special Message (MTNS)
3 Signaling Connection Control Part (SCCP)
4 Telephone User Part (TUP)
5 ISDN User Part (ISUP)
6 Data User Part (call and circuit-related messages)
7 Data User Part (facility registration/cancellation messages)
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MTP Level 3
No ANSI o rótulo de roteamento usa 7 bytes; No ITU-T rótulo usa 4 bytes (Fig. 7).
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O ANSI usa códigos de ponto com 24 bits (três bytes). O ITU-T usa códigos de ponto
com 14 bits. Por isto, informações de sinalização trocadas entre redes ANSI e ITU-T devem
ser roteadas por um portal STP, conversores de protocolo, ou outro ponto de sinalização que
tenha um código ANSI e um código ITU-T.
Nota: a China usa ITU-T com 24 bits que são incompatível com o ANSI e outras redes ITU-T.
A interação entre redes ANSI e ITU-T são mais complicadas por implementações
diferentes nos protocolos de nível mais alto.
Um código de ponto em uma rede ANSI consiste de REDE, AGRUPAMENTO e
MEMBRO, ou network, cluster, and member (por exemplo, 245-16-0). Um byte (8 bits)
pode representar valores entre zero e 255. O número 0 não é usado para indicar REDES;
redes com número 255 são reservadas para uso futuro.
Os códigos de ponto ITU-T são números puros que podem ser declarados em termos
de zona, área/rede, e número de ponto de identificação. Por exemplo, o ponto código 5557
(decimal) pode ser declarado como 2-182-5 (binário 010 10110110 101). No Brasil adota-se
"4 bits" + "4 bits" + "6 bits", ou 5-27-5 (0101 011011 0101).
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O SLS é usado:
Garantia de seqüência das mensagens. Quaisquer duas mensagens enviadas com o
mesmo SLS sempre chegará ao destino na mesma ordem na qual foram enviadas
originalmente.
Permite a divisão da carga de tráfego entre links de um mesmo destino.
Em redes ANSI, o tamanho do campo de SLS era originalmente de 5 bits (32 valores).
Para eliminar problemas, o ANSI e a Bellcore adotaram um SLS com 8 bits SLS (256 valores),
provendo melhor divisão de carga (loadsharing) entre os links de sinalização.
Em implementação ITU-T, o SLS é interpretado como SLC (signaling link code -
código de link de sinalização) em mensagens do MTP. Em mensagem TUP do ITU-T, uma
parte do código de identificação de circuito (circuit identification code - CIC) é armazenada
no campo SLS.
O MTP Level 3 re-rotea tráfego de links com falhas de sinalização e controla o tráfego
quando ocorre congestionamento.
O MTP Levels 2 e 1 podem ser substituídos pelo ATM (Asynchronous Transfer Mode -
Modo de Transferência Assíncrono), um protocolo simples que usa comprimento fixo de 53
bytes por célula. MTP Level 3 interfaceia com o ATM usando o Signaling ATM Adaptation
Layer (SAAL - Adaptação para sinalização ATM).
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O ISDN User Part (ISUP) define o protocolo e procedimentos para utilizar, administrar,
e liberar chamadas com circuitos de voz e dados nas redes de comutação pública telefônica
(PSTN). O ISUP é usado para chamadas ISDN e de não ISDN. Chamadas que são originadas
e terminadas na mesma central telefônica não usam ISUP.
1. Quando uma chamada é feita a um número de fora da central, o SSP origem transmite
uma mensagem ISUP com o endereço inicial (IAM) reservando um circuito inativo com a
central destino (1a). A IAM inclui o OPC, DPC, código de identificação de circuito-CIC
(circuito "5" na Fig. 8), dígitos discados e o número do chamador. No exemplo abaixo , o
IAM é roteado pelo STP da central origem para a central de destino (1b).
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4. Se o chamador desliga primeiro, a central origem envia uma mensagem ISUP de liberação
(REL) para libertar o circuito de voz entre as centrais (4a). O STP dirige o REL à central
destino (4b). Se o chamado desligar primeiro, ou se a linha estiver ocupada, a central de
destino envia um REL à central de origem indicando a causa da liberação (por exemplo,
liberação normal ou ocupado).
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Cada mensagem de ISUP contém uma parte fixa obrigatória que contém parâmetros
de comprimento fixo obrigatórias. A parte fixa obrigatória pode ser seguida pela parte
variável obrigatório e/ou a parte opcional. A parte variável obrigatória contém parâmetros de
comprimento variável obrigatórios. A parte opcional contém parâmetros opcionais que são
identificados com um byte seguidos por um indicador de comprimento de campo. Parâmetros
opcionais podem aparecer em qualquer ordem. Se são incluídos parâmetros opcionais, o fim
dos parâmetros opcionais é indicado por um byte que contém zeros.
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SCCP também provê os meios pelos quais um STP pode executar tradução de título
global (GTT), um procedimento por qual o ponto de sinalização de destino mais o número do
subsistema (SSN) é determinado pelos dígitos (i.e., o título global) presente na mensagem
enviada.
Só os STPs precisam manter um banco de dados de códigos de ponto de destino e
números de subsistemas associados com os serviços específicos e possíveis destinos.
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Bibliografia
A seguir tabela contendo documentos padronizados que foram utilizados para
preparar esta apostila:
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