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ensaios sobre

mortos-vivos

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ensaios sobre
mortos-vivos

Volume I

The Walking Dead


e outras metáforas

Org. DIego Penha e RoDRIgo gonsalVes


Tradução de R oDRIgo g onsalVes

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Copyright © 2018 Aller Editora

Organizado por Diego Penha e Rodrigo Gonsalves


Tradução Rodrigo Gonsalves
Revisão Omar Souza e Fernanda Zacharewicz
Capa Rafael Brum
Projeto e diagramação Sonia Peticov

Primeira edição: outubro de 2018

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Ficha catalográfica elaborada por Maria Alice Ferreira — Bibliotecária — CRB-8/7964

Ensaios sobre mortos-vivos: the walking dead e outras metáforas,


volume I / org. Diego Penha e Rodrigo Gonsalvez; tradução de Rodrigo
Gonsalves. — São Paulo: Aller Editora, 2018. — (Ensaios sobre mortos-vivos
/ coordenação Rodrigo Gonsalves, Diego Penha)
Vários autores.
Título original: The walking dead.
Bibliografia.
ISBN — 978-85-94347-10-7

1. Lacan, Jacques, 1901-1981 — Crítica e interpretação 2. Psicanálise


— Ensaios 3. Psicanálise — Filosofia 4. Psicologia I. Penha, Diego.
II. Gonsalves, Rodrigo. III. Série.

18-21251 CDD 150.195

Índices para catálogo sistemático


1. Ensaios psicanalíticos 150.195
2. Psicanálise : Ensaios 150.195

Publicado com a devida autorização e com todos


os direitos reservados pela Aller Editora.

Av. Angélica, 1814 - Conjunto 702


01228-200 São Paulo S.P.
Tel: (11) 98266.2831
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sumário

Introdução 7
Diego Penha e rodrigo Gonsalves

1. Zumbis, fantasmas, vampiros e frankenteins 15


Christian Dunker

2. O morto-vivo que nos habita (ou “O que a série


The Walking Dead revela de cada um de nós”) 37
Leonel braga neto e Marta okamoto

3. A metáfora dos zumbis e as dimensões da


violência 55
ivan estêvão

4. A usabilidade do morto-vivo na sociedade


pós-industrial 79
Lúcio reis

5. Por que falta voz aos zumbis? 107


natalia romé

6. Alceste: a esposa que voltou dos mortos 129


Gregor Moder

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7. “Eu estarei com você em sua noite de núpcias”:
Lacan e o Estranho 167
Mladen Dolar

8. O melô da Cracolândia 205


rodrigo alencar

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introdução

O jornalista americano William B. Seabrook (1884-1945) é


considerado o responsável pela popularização da figura
do zumbi nos Estados Unidos e, consequentemente, no
mundo, pois é o autor da primeira referência na literatura
na qual os “mortos-vivos” fazem sua aparição. Em 1928, ele
realizou uma expedição ao Haiti com o intuito de investi-
gar, experimentar e registrar os mistérios da ilha caribe-
nha. Seu interesse estava particularmente focado nos ritos
e nas narrativas do vodu. Sua experiência é narrada no livro
Ilha da magia: fatos e ficção,1 publicado em 1929. O livro foi um
best-seller nos Estados Unidos, o que favoreceu a difusão da
ideia de “zumbi” no imaginário popular americano, levan-
do-a aos cinemas e lançando-a no mundo.
Durante a expedição, o jornalista conta ter ouvido falar
sobre um tipo de feitiçaria vodu que fazia cadáveres recém-
-enterrados voltarem a caminhar. Após algumas tentativas
frustradas de conseguir um encontro com os tais zumbis,

1
O relato de Seabrook é definitivamente uma das primeiras publicações na
qual a figura do zumbi aparece. Entretanto, Russell infere que Ilha da Magia é
provavelmente a primeira vez que os zumbis aparecem na literatura antropo-
lógica e fantástica.

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Todos sabemos o quanto o mercado brasileiro
é deficitário em publicações psicanalíticas. Há
poucos títulos e, muitas vezes, os autores inte-
ressados em fazer público seu trabalho encon-
tram longos e penosos caminhos a percorrer. As dificuldades
em divulgar o trabalho não somente prejudicam os possí-
veis autores, mas também toda a comunidade psicanalítica
que, com poucos títulos à disposição, tem mais dificuldades
para acompanhar o desenvolvimento de trabalhos clínicos e
teóricos em nossa área. Assim sendo, a comunidade analí-
tica brasileira, como um todo, sai prejudicada.
Levando esse fator em consideração, a Aller Editora busca
publicar seus títulos com agilidade e sérios padrões de qua-
lidade — garantidos por um criterioso conselho editorial —,
divulgando e contribuindo para o debate da psicanálise na
pólis e seu consequente crescimento.

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