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GOIÂNIA
2019
MARCOS VINÍCIUS GONÇALVES DE ASSIS LEITE
GOIÂNIA
2019
SUMÁRIO
1 JUSTIFICATIVA ...................................................................................3
3 OBJETIVOS
PROBLEMAS ........................................................................................9
HIPÓTESES ........................................................................................10
6 METODOLOGIA .................................................................................11
CRONOGRAMA ..................................................................................12
8 ESTRUTURA
PROVÁVEL ..................................................................13
REFERÊNCIAS ...................................................................................14
3
1 JUSTIFICATIVA
A Responsabilidade Civil Extracontratual do Estado é um dos temas mais
relevantes do Direito Administrativo brasileiro, tema este que tem por escopo auferir
em quais casos o Estado deverá ser responsabilizado pelos atos lícitos ou ilícitos
que, praticados ou omitidos pelos agentes públicos, nesta qualidade, causem danos
aos particulares.
Esta pesquisa, fundamentalmente, se prestará a investigar o
desenvolvimento teórico da Responsabilidade Patrimonial do Estado na doutrina
administrativista, bem como analisará as dimensões da Teoria do Risco no
ordenamento jurídico brasileiro, especificamente à luz da Constituição da República
Federativa do Brasil.
É cediço que a Teoria do Risco se desdobra em duas, quais sejam: a
Teoria do Risco Administrativo e a Teoria do Risco Integral. Para diferenciá-las, a
dogmática jurídica utiliza-se do critério de existência ou não de causas que elidem a
Responsabilidade Estatal. Esta, não admite causas excludentes de
responsabilidade; aquela, reconhece hipóteses em que o nexo causal se rompe,
afastando a Responsabilidade do Ente pelo dano causado.
Assim, o estudo em questão analisará, à luz da doutrina administrativista
dominante e a jurisprudência, se o Direito Positivo brasileiro ao consagrar a
Responsabilidade Objetiva do Estado, adotou única e exclusivamente a Teoria do
Risco Administrativo, ou se há alguma ocorrência de aplicação da Teoria do Risco
Integral à atual ordem jurídica, como algumas vozes sustentam na doutrina.
A pesquisa do tema em debate é de imperiosa importância, tanto para o
Erário, quanto para os particulares, pois caso se possa concluir que, no
ordenamento jurídico brasileiro, existem hipóteses em que haja a aplicação da
Teoria do Risco Integral, seria forçoso concluir que a Responsabilidade Objetiva do
Estado surgiria de maneira absoluta, independentemente de nexo causal.
Portanto, caso seja possível coligir que a Constituição Federal e a
legislação infraconstitucional admitam casos de incidência da Teoria do Risco
Integral, o Estado acabaria por assumir o papel de garantidor universal, arcando
com quaisquer danos causados pelos agentes públicos, mesmo que levados a fio
com culpa exclusiva de terceiro ou caso fortuito.
4
2 REFERENCIAL TEÓRICO
A Ordem Constitucional vigente atribuiu ao Estado diversas finalidades,
objetivos e metas a serem alcançadas, conforme delineado no art. 3º, da Carta
Política. Para cumprir esses deveres, o Estado deve realizar diversas atividades,
políticas públicas e atos normativos, podendo, no decorrer dessas, causar danos a
terceiros, surgindo aí a primazia da responsabilidade civil do Estado.
Ao se entender que o Direito Administrativo é um ramo do Direito Público
que se ocupa das relações jurídicas entre os indivíduos e os mais diversos órgãos
do Estado, percebe-se que a Responsabilidade Civil Estatal ganha merecida
relevância na dogmática jurídica.
Tal ocorre, pois, a Responsabilidade Patrimonial dos Entes nada mais é
que a obrigação legal, que é imposta ao Estado, de reparação patrimonial, quando
seus agentes praticam, ações ou omissões, lícitas ou ilícitas, que causem danos a
terceiros.
A Carta Magna ao delinear os termos do tema em estudo, em seu art. 37,
§6º, positiva os seguintes preceitos:
3 OBJETIVOS
3.1 GERAL
3.2 ESPECÍFICOS
4 PROBLEMAS
Diante da relevância do tema, bem como a divergência doutrinária
patente acerca da existência de hipóteses concretas de incidência da teoria do risco
integral no ordenamento jurídico, é possível se deparar com os seguintes
questionamentos:
5 HIPÓTESES
Ante os problemas trazidos à baila no bojo desta obra, tendo em conta o
que leciona a doutrina que adota a linha teórica da existência da teoria do risco
integral concomitantemente à teoria do risco administrativo no ordenamento jurídico
brasileiro, podemos concluir pelas seguintes hipóteses:
6 METODOLOGIA
O método a ser utilizado para o embasamento do trabalho será o lógico-
dedutivo, através da análise de doutrinas, normas e jurisprudências.
A pesquisa bibliográfica será o principal meio para que a atividade
possua um conteúdo considerável e se permita chegar ao resultado pretendido.
Serão realizados levantamentos através de publicações de materiais
impressos como livros, revistas, artigos, e de materiais digitalizados como por
exemplo artigos de páginas jurídicas, sites, artigos e jurisprudências, com o intuito
de realizar comparativos entre os meios de pesquisa e os mais relevantes
doutrinadores acerca da Responsabilidade Civil do Estado.
A necessidade de pesquisa bibliográfica se dá em virtude da
imprescindibilidade de estudo e leituras dos principais pensadores, operadores do
direito e da vasta produção literária produzida por estes. Nesta etapa será feito um
estudo pormenorizado das obras levantadas e pertinentes sobre o tema que
possibilitará a obtenção dos conceitos e ideias a serem sustentadas.
Ademais, os precedentes judiciais funcionarão como importante vetor
tendo em vista o reconhecimento ou não da aplicação da referida teoria ao caso
concreto.
12
7 CRONOGRAMA 2019/2-2020/1
ATIVIDADES AGO SET OUT NOV DEZ FEV MA ABR MAIO JUN
R
1 Leituras para escolha X X
do tema.
Levantamento da
literatura do tema
Pesquisa de Campo
2 Elaboração do Projeto X X X
de Pesquisa
3 Elaboração Final do X X
Projeto de Pesquisa –
N1
4 Entrevistas X X
Relatórios de
pesquisa
5 Leituras e X X
fichamentos
6 Redação do esboço X
do trabalho
7 Esboço do trabalho - X
1.ª Versão
8 Revisão do texto e X
redação final
9 Entrega do trabalho – X X
N2
1 Continuação das X
leituras
0 Escolha do Professor
da Banca
Examinadora
1 Redação dos X X
capítulos / seções
1
1 Entrega da 1.ª versão X
do trabalho
2
1 Exame de X X
qualificação – N1
3
1 Preparação para a X X X
Defesa
4
1 Banca de X X
apresentação
5
8 ESTRUTURA PROVÁVEL
RESUMO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
A RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
13
9 REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
CAHALI, Yussef Said. Responsabilidade Civil do Estado. 3. ed. rev. atual. e ampl.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. 1030 p.
14
CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. 14. ed. Salvador:
Juspodivm, 2015. 629 p.
Di PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2017. 1128 p.
GASPARINI, Diogenes. Direito Administrativo. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
1180 p.
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.