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XXIX
Tratado
do Desânimo
NAS VIAS DA
PIEDADE
Obra Póstuma
do
Padre J. Michel
da
Companhia de Jesus
1952
EDITORA VOZES LTDA., PETRÓPOLIS, R. J.
RIO DE JANEIRO -- SÃO PAULO
I M P f( I M /I T L R
POR COMISSÃO ESPECIAi. DO EXMO.
L� REVMO. SR. DOM MANVEI. PEDRO
IJA CUNHA Cl'.'iTIU, BISPO 013 rE
TrWPOI.IS FREI 1.AURO 0:-\TERMANN
O. F M Pl3Tl�óPOI.IS, J.:i-1952
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CAPITULO I
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CAPITULO II
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1'rnlnclo do Desii.nimo
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CAPlTt�LO III
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Trnlado do Desânimo 11
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Notai bem que S. Paulo não dlz: Obtive
misericórdia porque fui fiel; mas diz: Ob
tive misericórdia a fim de ser fiel'. A mi
sericórdia precede sempre o bem que faze
mos: é ela que nos dá as graças que no-lo
fazem praticar. Os santos nunca contaram
com as suas obras para apoiarem a sua
confiança em Deus: estavam por demais
compenetrados desta lição que Jesus Cris
to nos dá: Quando tiverdes feito tudo o
que vos é mandado, dizei: Somos servos
inúteis'. Quanto mais Santos eles eram,
tanto mais humildes eram. A sua humil
dade não lhes deixava enxergar senão a
perfeição a que ainda não haviam chega
do. Bem distanciados dos sentimentos do
b'ariseu do Evangelho. eles não achavam
nada em si que pudesse assegurar a sua
confiança; mas procuravam e achavam
no seio de Deus os fundamentos inabalá
veis dela. Tais são os 111otivos que os sus
tentaram; tais devem ser os que vos ani
marão e que reanimarão a vossa fraqueze.
abatida. E' importante que sejais instrui
dos sobre este ponto, para que não calais
novamente na armadilha que o demônio
voo tem tantas vezes lançado.
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CAPITULO IV
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Tratado do DesAnimo 15
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'"- - - - - - - --�T�"='ª="=º�do�
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CAPITULO V
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lR Trnlndo
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do DcsA.nimo
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Trntndo du Desámmo 18
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T1·atado do DesAnimo
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21
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CAPITULO VI
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Tratado riu Dl'�íu1imo "
ten�aram na sua consagração e nos com
ba'.es dadoo à natureza, não foi Jesus
Cristo quem lhoo inspirou?
Se uma alma tivesse a presunção de se
atribuir tudo isso, seria desmentida quer
pela experiência reiterada da sua fraque
za, quer pelo oráculo de Jesus Cristo. Di
zia Ele aos seus apóstolos, e ainda diz a toda
alma que se consagrou ao seu serviço: Néio
fostes vós que me escolhestes. fui eu que fiz
escolha de vós', e isso quando nem pensáveis
nisso, quando vivíeis na dissipação, quando
fugíeis de mim, quando me reslstieis com
tanta obstinação. Ora, teria Jesus Cristo
escolhido essa alma ta.o especialmente, se
não quisesse sinceramente ajudá-la,
quando ela reclamar o seu socorro? Pode-se
pensar isto. e atribuir a Deus semelhante
contradição? Não; se essa alma recorrer a
Ele na necessidade, Jesus Cristo rematará a
obra que começou nela, e conduzi-la-à à
perfeição do seu estado. A sua palavra está
empenhada nisso, e Ele convida
incessantemente essa alma desanimada a
lançar-se amorooamente noo braçoo da sua
misericórdia, para al procurar e achar a sua
.salvação.
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xões e os nossos erros, e tudo isso será
para nós sem dificuldade. Se alguém a
quem prestamos os serviços mais impor
tantes só nos testemunha indiferença e
ingratidão; se só por ultrajes corresponde
aos beneficias de que o cumulamos, nós
nos cansamos finalmente; consideramo
lo como um indigno dos nossos desvelos,
mormente se ele sempre se serviu dos no.s
sos beneficias para nos ultrajar; e aban
donamo-lo absolutamente. Acreditariamo.s
agir contra as regras da prudência se
continuássemos a fornecer-lhe armas con
tra nós.
Eis ai o sentimento que emprestamos a
Deus, cujos julzo.s e caminhos estão tão
distantes dos nossos como o céu está dis
tante da terra. Deus suporta os nossos
desvarios porque é eterno e onipotente, e
porque a Ele não pode faltar o tempo em
que a sua justiça porá tudo na ordem, e
para sempre. Suporta-os porque é infi
nitamente bom, e porque quer dar-nos o.s
meios de voltar a Ele. Deus, a quem na
da pode ser oculto, desde toda eternida
de viu as nossas fraquezas, as nossas in
gratidões, as nossas quedas reiteradas. Viu
que não podiamas sustentar-nos e voltar
a Ele sem o seu socorro; esse socorro,
preparou-no-lo Ele em Jesus Cristo; con
vida-nos, exorta-nos, ordena-nos mesmo
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implorá-lo depois das nossas quedas, para
nos levantarmos; promete-nos ajudar-nos,
ser-nos propicio. Ajudando-nos e perdoan
do-nos é que .se exerce a sua misericórdia.
Esse procedimento de sua parte, mani
festou-no-lo Deus de maneira bem eviden
te no povo judeu. Esse povo muitos vezes
idólatra, muitas vezes Deus o puniu para
fazê-lo reentrar em si mesmo e recondu
zi-lo ao dever da obediência. Se ele aban
donava o seu Deus para servir deuses es
tranhos, o Senhor entregava-o a inimigos
cruéis, que o retinham em dura servidão.
Se, coberto de males na escravidão, ele
voltava ao seu Deus com confiança, na
sinceridade do seu coração, Deus lhe da
va um libertador, que o libertava da dura
dominação sob a qual ele gemia; e essa
vicissitudes durou por quatrocentos anos.
Julgai por aí se o nosso Deus se cansa
de nos perdoar quando o invocamos com
sincero pesar das nossas infidelidades. Se
esse procedimento do Senhor para com
seu povo não vos tranquilizar, escutai o
Rei Profeta, inspirado pelo Espirita San
to. Ele vos assegura que Deus nunca re
jeita um coração contrito e humilhado
(SI 50, 19).
Efetivamente, é Deus quem nos atrai pe
la sua graça todas as vezes que, espanta
dos à vista dos nossos pecados, temos o
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--------'T�'= ªd��º Desdn�·
ª'�
-
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CAPITULO VII
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Tratado d,., Desã=n=lm
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- 29
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CAPITULO VIII
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::12 Tratado d<o DP.\lt\nirnn
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34 Tralndo do DesAnlmo
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:-�a.lado do De.sAnimo 35
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Tratado d11 º� º�'�••�i�
m�n- - - � 37
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--- 1.'rataclo
---- -do -Dí'sAnimo
-
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'!'ralado do D<'sll.nimo 39
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'º Tratado do DE-sànimo
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CAPITULO X
E' TENTAR A DEUS, E TENTAR-NOS A
NóS MESMOS CONTRA A ORDEM DE
DEUS, O PREVERMOS OS COMDATES A
QUE PODEREMOS ESTAR EXPOSTOS
COM O CORRER DO TEMPO.
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·rr11lado do i _,,,._..,_,_im_o
___ _ ____4B�
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Tre.Laclo do Desllnlmu
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CAPITULO XI
DO ABORRECIMENTO, DO TÉDIO, DA
REPUGNANCIA NO SERVIÇO DE DEUS,
FONTES DE UM DESANIMO CONTRARIO
A RAZAO.
Uma alma que, apesar das suas orações
constantes, se acha combatida por algum
defeito que a domina, por alguma tenta
ção que a as.sedia; uma alma que no ser
viço de Deus só acha aborrecimento, tédio,
repugnância, essa alma está na maior per
plexidade. Logo o demônio lhe sugere que
Deus não a escuta mais; que as suas ora
ções são inúteis, e, assim, condu-la ao
preciplcio do desânimo, de onde ela já
não vê em Deus senão um Senhor, ou in
sensivel ou irritado, a quem não espera
mais poder agradar.
o que ilude essa alma, que Deus não
abandona, mas que prova, é que, servindo
a Deus com essas repugnâncias, com esse
aborrecimento, com essa secura de cora
ção, ela pensa que o que faz não pode ser
agradável a Deus, nem lhe ser de mérito
algum para si mesma. Esta visão a princi
pio arnge-a; e em breve perturba-a e
desanima-a inteiramente. se o Senhor não
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... Traindo do Dcslmimo
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Tratado do DesA.nlmo
________
_
<7
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estado de tentação e de acabrunhamento
Ele nem por isso era menos a admiração
do céu e o objeto das complacências de
seu Pai.
Certo é, portanto, que o estado de ten
tação, de aborrecimento, de tédio, de per
turbação, de repugnãncia que uma alma
pode experimentar, a qualquer grau que
seja levado, não é mau em si mesmo; que
esses sentimentos involuntários nem se
quer sao imperfeições; que eles nao impe
dem que os deveres que nesse estado cum
prirdes sejam agradáveis a Deus e meri
tórios para o Céu.
Eu não poderia insistir de mais nas pro
vas desta verdade. Vejo muita.s almas que.
apesar da palavra é do exemplo de Jesus
Cristo, estão sempre perturbadas com o
que sentem nesse estado de secura e de
tédio. Elas acham, nos livros, que se deve
servir a Deus com alegria. Desde que elas
não experimentam este sentimento, sen
timento que Jesus Cristo não exige, que
não depende delas, mas únicamente de
Deus, como o faremos notar noutro lugar.
elas tremem de ser afastadas de Deus e
de ser por Ele rejeitadas.
Raciocinemos, pois, sobre � principies
da Religião. Essas tentações, esse aborre
cimento, esse tédio, desde que não aderis
a eles para os seguir, então os experi-
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Tratado do Desânimo 49
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50 T1'Atndo do Dr,sdnimo
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Tratado cl�__Df'sdnimo _ _· -
- ----•-1
-
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C.:APITULO XII
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:,-1 Tn1Latl,, do Desànin1,,
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Seguiria as sugestões da tentação, que quer
afastá-la de Deus e tirá-la da ordem da
Providência sobre ela.
O primeiro e o principal objeto das suas
preces deve ser pedir a Deus a submissão
à sua vontade, a graça de suportar com
resignação, com ffdelidade, com amor, o
e.,tado em que Ele a põe para santificá-la
nele: visto que não é a ela que compete
escolher o caminho que deve seguir.
Na hunlilde persuasão de não merecer os
favores singulares do Senhor; na humilde
persuasão de que, tendo tido a desdita de
ofendê-lo, ainda é um efeito adorável da
sua misericórdia que, como dizia o filho
pródigo, Ele a suporte não como um filho,
mas como um dos seus .servos mais vis;
deve ela aceitar o seu estado em espirita
de penitência, e abandonar-se nas mãos
de Deus por todo o tempo que Ele quiser
tirar desse estado a sua glória. E' esse o
melhor melo que ela possa empregar para
alcançar de Deus o fim dessa provação pe
nosa.
Pensais que Deus não vos escuta porque
vos deixa no estado de tédio ou tentação
de que lhe pedi.s serdes livrado; mas, con
soante os principies da religião, vos en
ganais. Se a vossa oração é feita com sub
missão, com confiança e perseverança, se
gundo as promessas de Jesus Cristo ela
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será certamente atendida. Na verdade,
Deus não vos concederá o que lhe pedis,
porque Isso vos seria nocivo, devido ao
mau uso que disso faríeis, ou seria menos
útil do que os dons que Ele vos recusa por
misericórdia; dar-vos-á graças mais pre
ciosas, mais desejáveis, que vos farão pra
ticar as virtucle.s perfeitas da Religião e
vos farão adquirir méritos para o Céu,
pela renúncia, pela mortificação, pela sub
missão, pelo espírito de penitência, graças
que, sustentando-vos no combate, vos dei
xarão ver todo o vosso nada, vos conven
cerão da vossa fraqueza, vos manterão na
humildade cristã, fundamento das verda
deiras virtudes, na vigilância sobre vós
mesma, e em relação continua com Deus
para solicitar o socorro d'Ele, cuja necessi
dade sempre melhor reconhecereis para
vos sustentar.
Essa Providência, essa conduta do Se
nhor é-nos bem assinalada em S. Paulo.
Esse grande Apóstolo pede a Deus várias
vezes livrá-lo de uma tentação humilhan
te que o atormenta. Deus permitia-a nesse
grande Apóstolo, conforme este mesmo no
lo faz saber, com medo de que a grandeza
das suas revelações o elevassem aos
seus próprios olhos (2 Cor 12, 7) . O Senhor
recusa-lhe o livramento dessas tentações,
mas tranquiliza-o sobre elas: Minha graça
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Tratado do Desânimo
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CAPITULO XIII
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60 Tre.lodo do DesAnlmo
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Tratado do Desânimo 61
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CAPITULO XIV
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"'- -
------ Tratado do DesAnlmo
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Trata.do do Ocl:ldnimo 66
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66 Tratado do Desânimo
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Tl"e.lado do DesAnimo 67
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•• Tratado do DesA.nlmo
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CAPITULO XV
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TMl.t.ado do Desânimo
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72 Tratado elo Deeànlmo
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73
Tral..ll.do dn DeaAnimo
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Tratado do Desânimo
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Trat.n.do do Desânimo
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-,• _ Trate.do do DesO.nlmo
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Tre.tado do Desdnlma �79
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80 Trntado do D,�-'lli.nimo
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Tratado do Dc!:'Anlmo 81
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Trotado do Deall.nlmo
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Tra.l&do do Desdnimo
..
da dissipação, que faz faltar a quase to-
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S·I Trnlado do DesAnlmn
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Troludo do Desânimo
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CAPITULO XVII
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88 Tratado do Des.lnlmo
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Trai.ado do Desànlmo 89
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90 Tratado do Desânimo
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Tratado do D�sãnimo 91
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92 Tratado do De!IA.nlmo
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������ � � �9S�
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Tratado do Desànlmo
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Tratado do DesAnlmo
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Tr&.J.Bdo do Dosãnlmo - - -- - - 96
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96 Tratado do Desânlmn
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Tro.Lado do DesAnimo 97
Col. PoP. 29 - 7
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CAPITULO xvrn
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100 Trate.do do DesAnlmo
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Tratado do Desânimo 101
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102 Tratado do Desll.nlmo
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Tra.Uldo t.lo De�llnlmo 103
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104 Tratado do De.aànlmo
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CAPITULO XIX
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os meios que se devem empregar para ser
bem sucedido. Destas verdades: que Deus,
Criador do universo, é o soberano Senhor,
o fim último das criaturas; que só as pode
ter criado para a sua glória; que morreu
para lhes proporcionar uma vida eterna
mente fellz; de tudo isto claramente
se conclui que é preciso obedecer-lhe,
referir-lhe tudo o que depende de nós,
amá-lo acima de todas as coisas, seja lã
como for que Ele nos trate. Estas verdades,
achamo-las sempre na Religião, desde que
o queiramos; ela nos fala sempre a mea
ma llnguagem: aqui nada estã sujeito à
ilusão. Os princípios são claros, sao certos:
não se fazem mister longos racioclnlos
para ver as consequências práticas que de
les se devem tirar.
Pelo contrário, a devoção senslvel estã
sujeita à ilusão. Pode-se tomar uma na
turalíssima ternura de coração por uma
con.solação do Céu. Então, depois de ex
perimentar os mais ternos sentimentos na
oração, fica-se sem vigilância, sem força,
sem vontade para levar uma vida mais re
colhida, mais mortificada, mais regular.
Esses exemplos não são raros.
Quanto às consolações e à sensibilidade
que vêm realmente de Deus, e que produ-
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IOS TnU..ado do Desânjmo
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Tralado do Desànlmo 109
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CAPITULO XX
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112 TraW.dn---
do -
0('.Sdnlmo
-
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- -
-----
Tratado do Desdnimo 113
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114 Tralado do Dc.:!.11.nlmo
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Trat.a<..lo do Desdnlnio ll5
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116 Tratado do Deet\nlmo
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Tratado do Desânimo 117
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CAPITULO XXI
PERDE-SE O TEMPO NA MEDITAÇAO:
PRETEXTO PARA ABANDONA-LA; PRE
TEXTO FALSO. E NAO RARAS VEZES
CRIMINOSO, NAQUILO QUE PODE TER
DE REAL. MEIOS DE SE OCUPAR
OTILMENTE NA MEDITAÇAO
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Tratndo do Desânimo 118
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120 Tralado lio Desll.nirw,
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Tratado do Destmlmo 121
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122 Tratado <lo De.all.nimo
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CAPITULO XXII
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Tratado do DesA.nimo 126
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126 Tratado do Dú..'lânlmo
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Tr&tado do De.sànimo 127
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12,
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Tratado do Deellnlmo , ..
Ao contrário, a sensibilidade nas coisas
de Deus é efeito de uma graça que Deus
nem sempre dá. Os sentimentos que a Fé
produz, bem longe de terem essa propor
cão com a natureza e com o amor-próprio,
contrariam-lhes todas as inclinações. Não
é, pois, surpreendente que experimenteis
senslbilldade nos primeiros, sem experl
mei,tá-la nos segundos, quando Deus não
vo-la dá. Sem vos perturbardes nem vos
assustardes, deveis, pois. comportar-vos,
nesse estado de aridez, de desgosto, de
repugnáncia, como o fazeis em todas as
tentações. Depois de Implorardes a mise
ricórdia de Deus, renunciai a esses senti
mentos que vêm estorvar a vossa união
com Deus, desviai-vos deles por uma apli
cação mais forte aos motivos que vos le
vam para Deus, e também pelo exerclclo
do amor de Deus, produzido na razão e
na vontade multo mais do que nos sen
tidos, pela Fé e pela graça. Forçai a ten
tação a vos de!xar em paz: tereis menos
consolace.u. porem tereis mais méritos; e
o mérito está muito acima das consola
cões.
l'uL PoJ1. W - 9
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CAPITULO XXIIl
..
fazer. A vontade de Deus é que nesse tem
po vos ocupeis de preferência de tais e
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132 Tratado do DesAnlnH,
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Tratudo do Desânimo ----
--------- - -- l3J
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Trule.do do Desdnim()
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CAPITULO XXIV
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Tra\ado do Desànimo
�- - - ------ - - - -137
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... Tralatlo do 0,•11õ.nlm,
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"º Tratado do D&itnlmo
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142 Tratado do Desânimo
A. M. D. G.
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Capitulo XIX A cessação dos sentimentos da pie
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