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ORIGEM E APLICAÇÃO
A Astrologia é um conhecimento multimilenar, praticado por todos os povos da
Terra. Costuma-se situar suas origens nas civilizações mesopotâmicas,
principalmente entre os caldeus – povo que viveu na região compreendida pelo
Golfo Pérsico, deserto Árabe e às margens do Rio Eufrates – o atual Iraque. A
história conhecida dos caldeus não abrange mais que três ou quatro séculos,
entretanto, Cícero, o célebre Senador romano, num de seus livros, afirma que
os caldeus possuíam registros das posições estelares que compreendiam um
período de milhares de anos. Diodoro de Sícolo amplia esse período para não
menos de 473 mil anos. Outros autores atribuem aos babilônios observações
astronômicas que alcançam o extraordinário intervalo de 490 mil a 720 mil
anos. Essas observações relatam as cheias do Rio Eufrates, em consonância
com as posições dos planetas e constelações, e contêm o horóscopo de cada
criança nascida entre eles.

Estes fatos nos obrigam a recalcular a origem do próprio Homo Sapiens,


provando que ele é muito mais antigo na Terra do que admite nossa ciência
oficial. Os gregos, de quem conhecemos a primeira menção de que a Terra é
redonda e gira em torno do Sol - Hiparco, Pitágoras -, herdaram seus
conhecimentos científicos de civilizações mais antigas; os sábios gregos que
desejassem ampliar sua cultura tinham de viajar para o Egito. Alexandria foi,
durante alguns séculos, a Meca científica da Antiguidade. Heródoto, o próprio
Pitágoras e Tales de Mileto ali estiveram para estudar e serem iniciados nas
altas ciências.

A Esfinge de Gizé, por exemplo, é, além de um templo onde se faziam


cerimônias de iniciação, uma síntese simbólica dos quatro elementos da
Natureza, tais como utilizamos no estudo astrológico atual. Sua figura
representa os quatro signos fixos do Zodíaco, cada um pertencente a um
elemento, ou seja, a TERRA, em seu corpo de TOURO; o FOGO em suas
patas de LEÃO; a ÁGUA em suas ASAS DE ÁGUIA - o símbolo do signo de
ESCORPIÃO quando sublima suas energias - ; e seu rosto HUMANO, que
mostra a natureza do elemento AR -signo de AQUÁRIO. É totalmente ignorada
a época de sua construção, mas estudiosos avaliaram sua idade em mais de
nove mil anos. Outros a consideram uma edificação ainda mais antiga, como
obra dos habitantes da Atlântida, o que lhe daria a idade de vários milhares de
anos.

Há outros pontos bastante intrigantes nessa estranha e gigantesca arquitetura


egípcia. A pirâmide de Kéops, com 149 metros de altura, possui as arestas da
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base orientadas conforme os pontos cardeais, com uma exatidão de centésimo


de segundo. Para se ter uma idéia da proeza arquitetônica que isto representa,
seriam necessários instrumentos óticos para delinear retas tão perfeitas.

Nas obras da atual engenharia, se usa o teodolito - uma pequena luneta por
onde se observam à distância os ângulos, retas e perpendiculares dos edifícios
ou vias públicas, nossos arqueólogos teriam dificuldade em admitir que os
egípcios de 6 mil anos atrás possuíssem lunetas. Os engenheiros atuais
confessam que, apesar das nossas técnicas modernas tão avançadas, somos
absolutamente incapazes hoje de construir uma pirâmide igual à de Kéops.

Entre praticamente todos os povos do mundo encontramos uma linguagem


simbólica semelhante, quando se trata de retratar o céu, o Zodíaco e a
natureza dos planetas. Essa universalidade dos símbolos, a absoluta
semelhança dos sistemas, os nomes dados aos Signos e às Constelações, a
idêntica influência atribuída aos planetas, sugere a existência de um
ensinamento único, praticado por todas as civilizações do passado, e que
evoluíu, assumindo formas e linguagem adaptadas a cada povo, mas
guardando os princípios gerais em sua essência.

Flávio Josefo, falando dos judeus, afirma que Adão foi instruído em Astrologia
por inspiração divina. Sintomaticamente, a tradição bíblica situa o Paraíso
Terrestre na região compreendida entre os rios Tigre e Eufrates, ou seja,
exatamente na Mesopotâmia. Interpretando simbolicamente Adão como - a
primeira raça humana, podemos concluir que a Astrologia foi conhecida desde
o início, quase como um patrimônio cultural inato, ou pelo menos adquirido
muito cedo. No entanto, o Livro de Enoch pode levantar uma teoria bem
diferente a respeito do mistério das origens da Astrologia. Trata-se de um livro
apócrifo que foi subtraído do conjunto dos textos bíblicos oficiais, nos quais,
Enoch é citado como profeta e filho de Caim. Crê-se que foi escrito por volta do
século 3a.C., sendo, portanto, contemporâneo de Beroso, o famoso historiador
babilônio.

Em seus versículos numerados, o livro de Enoch fala de anjos ou filhos do Céu,


que se uniram às mulheres da Terra e tiveram filhos com elas, dando origem
aos gigantes mencionados na Bíblia. Esses anjos teriam ensinado às mulheres
sobre a magia, as propriedades das raízes e plantas e também a arte de
observar as estrelas, os signos, a astronomia e os movimentos da Lua. Enoch
foi levado vivo para o céu, segundo o antigo relato. Bastante estranhos esses
anjos, dotados de características tão humanas e de corpos tão sólidos,
poderiam ser eles seres extraterrenos que pousaram com sua nave no alto da
montanha, raptaram Enoch, casaram com as belas mulheres da Terra, geraram
monstros genéticos e transmitiram aos homens um pouco da sua ciência,
tecnologia e poderes para-normais. Eis uma questão!
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Seja qual for sua origem, a Astrologia é realmente uma ciência, baseada em
observações regulares, desde tempos muito remotos. Alguns preferem
classificar a Astrologia como um saber de cunho mais filosófico, e mesmo
como uma Arte. Certamente, ela é tudo isso, porém em qualquer categoria em
que se queira enquadrá-la, ela não perderá jamais seu caráter de ciência. Os
Estatutos da ABA – Ordem Nacional dos Astrólogos – estabelecem uma
definição abrangente, talvez a mais completa e satisfatória do que seja a
Astrologia.

" Ciência pode ser definida como um conjunto organizado de conhecimentos


relativos a um objeto perfeitamente definido, com conhecimentos estes
comprováveis e verificáveis por vários sistemas, inclusive por comparação
estatística, obtidos mediante a observação e a experiência dos fatos, e
possuindo metodologia própria. A Astrologia é uma ciência em si e por si, que
não se confunde com nenhum outro ramo do conhecimento científico ou
filosófico, seja em seu objeto de estudo, seja em seu método de investigação e
análise. Possui um caráter integrativo, abrangente, universal, racional e natural,
com infinitas aplicações e sendo assim um instrumento útil e valioso para todas
as outras ciências, bem como para melhorar as condições de vida humana e
da sociedade. É, contudo, uma ciência peculiar, em virtude de suas
características próprias, sua metodologia, seu simbolismo e suas finalidades.

A astrologia estuda sistematicamente as relações - sincrônicas ou causais -


entre tudo o que ocorre na Terra, ou seja, o Homem, a vida em qualquer nível
ou dimensão; a natureza, os fenômenos físicos, químicos, biológicos; a
atividade humana, os ciclos ou ritmos naturais, vitais e materiais, os ciclos
ligados à evolução da raça humana - históricos, econômicos, políticos etc.; o
nascimento, evolução e morte das coisas da terra, de um lado e de outro, o
ambiente cósmico que circunda nosso planeta. É seu objetivo investigar
sistematicamente qualquer relação física, natural, vital ou transcendente, seja
de caráter sincrônico ou causal, entre tudo aquilo que ocorre em um astro de
qualquer sistema, galáxia ou universo, e os demais astros, sistemas, galáxias e
universos existentes.
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ASTROLOGIA E MITOLOGIA

De acordo com Jung, os deuses gregos e todos os mitos que os cercam,


simbolizam o inconsciente coletivo, ou seja, os fatores motivacionais profundos
que são compartilhados por toda a humanidade. Uma vez que os planetas
recebem os nomes desses deuses, carregam em si a influência da simbologia
que tais arquétipos possuem. Para Jung, essas realidades
simbólicas interagem com os acontecimentos de nossas vidas por meio de um
processo chamado sincronicidade — esta seria a razão física para os
instrumentos mágicos da Astrologia.

O Sol 
Representado por Apolo, filho de Zeus, foi associado com a força, a luz e a
pureza do Sol. A serpente que matou representa o frio do inverno que
desaparece ante ao seu brilho resplandecente. Regia as estações, era o deus
da agricultura e guardador de rebanhos. Belo, simboliza o ser humano em sua
forma mais elevada, e por isso regente do signo de Leão. 

A Lua
Representada por Selene, filha de titãs na mitologia grega, era considerada
feminina mesmo quando os albanos e os frígios a consideraram masculina
e governada por um sacerdote, e foi associada com a castidade, a virgindade e
a maternidade. Por isso é regente do signo de câncer. 

Mercúrio
Representado por Hermes, o mensageiro dos deuses, foi associado com o
comércio e passou o seu cultuado pelos comerciantes. Excelente na
articulação da negociação, das palavras e na velocidade de movimentos, é por
isso regente dos signos de Gêmeos e Virgem. 

Vênus
Representada por Afrodite na mitologia grega, a deusa da beleza e do amor, foi
associada à sexualidade, à sensualidade, aos amantes, à fertilidade e criação,
é por isso regente do signo de Touro e Libra.

Marte 
Associado ao deus grego da guerra, Áries, na mitologia grega, foi associado à
força, à luta, à coragem e ao combate, e por isso regente do signo de Áries e o
antigo regente de Escorpião. 

Júpiter 
Associado ao deus dos deuses, Zeus, na mitologia grega, tradicionalmente
dominava todos os lugares que atingisse o seu raio; protegia as colheitas de
uvas e estava relacionado aos juramentos, os tratados e as cerimónias
matrimoniais mais antigas. É o símbolo da figura paterna e os raios que
atingiam a Terra vindos diretamente dele, que eram considerados os símbolos
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da sua majestade. É o regente do signo de Sagitário e o antigo regente do


signo de Peixes. 

Saturno 
Associado ao deus Cronos na mitologia grega, foi associado à paternidade. As
mais divertidas festas romanas eram celebradas em honra de Saturno, as
saturnálias. Eram equivalentes à celebração ocidental do Natal, que sofreu esta
influência. Trocavam-se presentes, libertavam-se prisioneiros e os escravos
eram servidos pelos seus donos. Saturno foi tradicionalmente considerado filho
de Urano, que depois de castrar o pai, se converteu no senhor supremo da
Terra, governando uma era dourada de amor e inocência. É o antigo regente
do signo de Aquário e regente de Capricórnio. 

Urano
Urano representa o Céu e foi o progenitor incestuoso da espécie humana.
Entre os seus filhos, os Titãs, estava Cronos conhecido como Saturno. Supõe-
se que o mito de Urano é pré- helenico, provavelmente hitita. Urano é o regente
do signo de Aquário. 

Netuno 
Originalmente foi um deus itálico das águas doces e foi associado a Poseidon,
conhecido como o deus dos mares. Com o tridente podia mandar na água dos
oceanos e também era o deus dos navegantes e protetor de todos os que
viajavam por mar, e por isso regente do signo de Peixes. As netunálias
celebravam-se a 23 de julho para pedir a sua ajuda. 

Plutão 
Plutão é um dos muitos nomes por que é conhecido Hades, deus do mundo
subterrâneo, filho de Cronos. Sem piedade, o deus dos mortos enfeita- se com
ciprestes e narcisos e não se comove perante os sacrifícios. Possui a chave do
mundo subterrâneo onde reina e por isso o regente do signo de Escorpião. Era
adorado como aquele que dá a riqueza com seu poder. 

DIVISÕES DAS CASAS


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Ao calcularmos o mapa astrológico determinamos o ascendente conforme o


horário de nascimento de uma pessoa, de realização de um evento, de criação
de uma empresa, do surgimento de uma cidade ou país. 

O mapa astrológico é dividido em 12 casas astrológicas, cada uma se referindo


a determinados assuntos. O signo que estiver nessa casa determina o nosso
modo de lidar com esses assuntos e as casas que contém planetas recebem
influência dos significados nos assuntos daquela casa. 

As casas que não contém planetas mostram através do regente do signo onde
estará tratando desses assuntos. Qualquer trânsito ou progressão sobre uma
casa, ativa os assuntos regidos pela casa como também o significado da casa
derivada nos quais se pode participar ativamente, ou indiretamente, onde os
assuntos são trazidos até nós. 

As casas derivadas permitem aprofundar na análise das casas no mapa e as


pessoas vinculadas a essas casas. Assim, ao se pesquisar um assunto, pode-
se saber os demais temas relacionados a esse assunto. Derivadas das casas
radicais, as casas derivadas dependem dela, e assim esclarecem dúvidas e
situações em relação a terceiros. 

Os signos são regidos pelos planetas, ou seja, aquele que dá ordens naquela
casa. Todo planeta e assuntos da casa ficam dependentes do regente do
signo, do planeta que se exalta no signo, do regente da triplicidade, dos termos
e da face. (Vide tabela das dignidades). 

Os planêtas, segundo a astrologia clássica, regem 2 signos, exceto o sol e a


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Lua. Os signos são assim regidos: 

 Áries/Marte 
 Touro/Vênus
 Gêmeos/Mercúrio
 Câncer/Lua
 Leão/Sol
 Virgem/Mercúrio
 Libra/Vênus
 Escorpião/Marte
 Sagitário/Júpiter
 Capricórnio/Saturno
 Aquário/Saturno
 Peixes/Júpiter

DIVISÃO DAS CASAS POR MODALIDADES 


As 12 casas são divididas em angulares, sucedentes e cadentes. Essa divisão
também pode ser utilizada quando se analisa as casas derivadas e permite
esclarecer as dúvidas e situações em relação a terceiros. 

 AS CASAS ANGULARES 1, 4, 7, 10 têm característica dos signos


Cardinais, que impele à ação. São as mais importantes do mapa astrológico e
dão destaque aos signos e planetas nessas casas. Indicam a cruz que nos
prende à vida material, onde imprimimos nossa energia vital para sobreviver,
crescer e prosperar, já que representam o ascendente (1); o Fundo do Céu (4);
o Descendente (7) e o Meio do Céu (10).
 AS CASAS SUCEDENTES 2, 5, 8, 11 têm característica dos signos
Fixos, que estabilizam e enraizam as mudanças provocadas pelo movimento e
ação das casas angulares. São por isso consideradas benéficas para essas
qualidades.
 AS CASAS CADENTES 3, 6, 9, 12 têm característica dos signos
Mutáveis que diminuem a força de ação iniciada nas casas cardinais e
consolidadas nas casas sucedentes. Por isso são consideradas maléficas. Por
exemplo: a saúde física (casa 1) adquirida com os cuidados na primeira
infância (casa 4), materializada nas conquistas (casa 5) e desgastam o
organismo (casa 6). 

DIVISÃO DAS CASAS POR ELEMENTOS 


As casas também podem ser consideradas pelos seus elementos. Cada signo
faz parte de um grupo por elemento. Como cada signo tem uma posição
natural por Casa, eles se também se agrupam de acordo com o elemento que
rege as casas. 

ELEMENTO FOGO: São as casas da vida ou casas pessoais. As pessoas que


têm muitos planetas nessas casas são inspiradas e dinâmicas. Têm muita
energia e entusiasmo, sabem motivar e têm convicções religiosas. São as
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casas da intuição. 

 1a. Casa: o corpo - Eu sou. 


 5a. Casa: a alma - Eu crio. 
 9a. Casa: o espírito e a mente - Eu inspiro.
ELEMENTO TERRA: São as casas dos bens materiais ou casas das posses.
As pessoas que têm muitos planetas nessas casas são estáveis e em geral são
o sustentáculo de sua comunidade ou de sua família. Sua perspectiva e
aptidões vocacionais são concretas e práticas. Essas casas materializam o que
se constrói com as ações das casas de fogo, ou seja, o que somos e o que
queremos criar.
 2a. Casa: posses, finanças - Eu tenho.
 6a. Casa: ocupação - Eu trabalho e me aprimoro nas técnicas de
trabalho
 10a. Casa: reconhecimento e ambiente, carreira - Sou reconhecido,
patrão e autoridade de mim mesmo. 
ELEMENTO AR: São as casas de relacionamentos ou casas dos parentes. As
pessoas com muitos planetas nessas casas são as que precisam de gente por
perto. Todas as colocações por casa descrevem o indivíduo em relação aos
outros. É a capacidade de trocar informações com o meio ambiente para
realizar o que desejamos e aplicar aquilo que aprendemos.
 3a. Casa: parentes e vizinhos, aqueles que não selecionamos, irmãos -
Eu aprendo 
 7a. Casa: relacionamentos íntimos, parceiros, aqueles que escolhemos
para relacionamentos diretos, cônjuge - Eu troco o que sei com os outros. 
 11a. Casa: relacionamentos sociais e mentais, aqueles que
selecionamos devido a interesses comuns ou por simpatia - Eu ensino a muitas
pessoas o que aprendí. 
ELEMENTO ÁGUA: São as casas de conclusões ou casas terminais. As
pessoas que têm muitos planetas nessas casas são mais sensíveis e
sentimentais; podem ser psicanalistas ou figuras religiosas. Essas casas
descrevem a alma mais íntima e a forma como provavelmente deixaremos a
Terra. São as casas da emoção. 

 4a. Casa: o fim do corpo físico - Eu sinto o sonho de um passado que


me movimenta. 
 8a. Casa: liberação da alma e morte - Eu transformo em emoção o que
compartilho por meio das crises. 
 12a. Casa: morte filosófica; os resultados do curso de vida que
escolhemos seguir - Eu dôo a minha existência em prol de algo maior e mais
importante do que eu mesmo, e por isso, assumo o risco de ficar só. 

CASAS ATIVAS E PASSIVAS 


As casas também são divididas em 

 Ativas, que são as as casas ímpares: 1, 3, 5, 7, 9, 11 que nos impelem


para a ação, a sentir e participar de algo.
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 Passivas, que são as casas pares: 2, 4, 6, 8, 10, 12 são receptivas,


participam das ações alheias. 

CASAS DIURNAS E NOTURNAS 

 As casas de 1 a 6 são consideradas noturnas, pois indicam o período


que o Sol não está visível. Como o Sol representa e individualidade, dizemos
que essas casas representam a construção de base na qual mais tarde
propiciará brilhar no mundo social. São as casas de uso pessoal e privado e
geram contatos mais próximos e estreitos, baseadas nas emoções e
sentimentos. 
 Nas casas diurnas, de 7 a 12 ressalta o mundo do trabalho, da carreira e
do status no mundo e são as casas de uso social e profissional e geram
contatos mais distantes e baseados nos interesses sociais e profissionais.

CASAS ASTROLÓGICAS VAZIAS

Uma grande curiosidade que persiste e as pessoas querem saber: o que


acontece quando uma casa astrológica não tem nenhum planeta. Partindo do
princípio de que cada casa astrológica está associada a um campo de
experiência que adquire as características do signo que governa a casa,
mesmo estando vazia, ou seja, não sendo ocupada por nenhum planeta, indica
que esse campo de experiência do mapa, apesar de oferecer experiências, não
desperta atenção da pessoa, podendo ficar em segundo plano, ou seja, não é
uma prioridade para a pessoa.

Os planetas representam planos emocionais e quando não ocupam uma casa,


há pouca emoção quanto às experiências daquela casa astrológica; as
emoções são mais direcionadas às casas com planetas. Muitas vezes a
pessoa vive os planos emocionais apenas dentro de poucas casas astrológicas
e não direciona para outras áreas. Assim quando a pessoa tem um problema
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na casa 7 com planetas, as dificuldades podem ocorrer devido a uma


deficiência da casa 1 sem planetas. 

O planeta regente desta casa vazia, aquele que rege o signo que está na
cúspide da casa, levará as experiências regidas por ele à casa que ele ocupa
no mapa. Por exemplo, o regente da casa 7 na casa 10 direciona associações,
casamento, parcerias, disputas e rivalidades com pessoas da mesma profissão
ou da mesma posição social, ou com pessoas de um mesmo espaço
profissional. O signo que esse regente ocupa indica o modo de atuação; os
aspectos recebidos de outros planetas, indicam as influências que recebe de
outras áreas.

 Quando não há planetas em casas Angulares, a pessoa tem dificuldade


em dar início nas coisas e torna-se mais difícil vivenciar o presente, o aqui e
agora.
 Quando não há planetas em casas Sucedentes, a pessoa tem pouca ou
nenhuma capacidade de focar o resultado final ou em resultados de longo
alcance.
 Quando as casas Cadentes estão vazias, a pessoa não traz
aprendizado e nem resultados anteriores consigo. Ela está sempre começando
do zero. Tende a deixar que as consequências do passado pesem sobre
outros, enquanto simplesmente resolve começar outra coisa.

CASA 1
A casa 1 simboliza o corpo e a personalidade e, se estiver vazia, a casa
ocupada pelo regente da casa 1 indica onde a pessoa tende a chamar atenção
para obter reconhecimento. No entanto, se a pessoa tem dificuldade de se
colocar como o centro das atenções e considera mais importantes outros fatos
e pessoas, e até mesmo cede as atenções em favor dos outros, isto gera
obstáculos para defender seus interesses ou ideias, como também para
realizar os assuntos da casa ocupada pelo regente da casa 1. Quando aprende
a dar atenção a si mesma, às suas vontades e interesses, ela
consegue realizar em plenitude os assuntos da casa ocupada pelo regente da
casa 1.

CASA 2
A casa 2 simboliza os nossos valores, tanto morais quanto materiais, nossos
ganhos, bens móveis como carro e jóias, e auto estima, entre outros. A casa
ocupada pelo regente da casa 2 indica onde a pessoa pode gerar ganhos e
riqueza. No entanto, se a pessoa valoriza outras coisas mais do que a riqueza,
e até mesmo cede seus bens para outros, não cobra por seus serviços
prestados, não valoriza a si mesma, isso gera obstáculos para gerar a riqueza
almejada, como também se constitui um problema para realizar os assuntos da
casa 2 na casa ocupada pelo regente.

CASA 3
A casa 3 simboliza o aprendizado, a comunicação, o relacionamento com o
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ambiente próximo, tal como a comunidade em que vive, os irmãos, vizinhos; os


modos de locomoção diária e pequenas viagens e outros tantos significados. A
casa ocupada pelo regente da casa 3 indica onde e como a pessoa
desenvolverá esses assuntos. No entanto, se a pessoa não tem interesse
nesses assuntos, não desenvolve meios e modos de comunicação, não busca
aprender, não tem bom relacionamento com o seu ambiente próximo e não se
movimenta, isso gera obstáculos para realizar os assuntos da casa 3 na casa
ocupada pelo regente.

CASA 4 
A casa 4 simboliza o ambiente familiar e privado, a família, os antepassados e
o passado, os bens patrimoniais e a velhice. A casa ocupada pelo regente da
casa 4 indica como e onde ela poderá criar uma família, ou ter uma residência,
bens patrimoniais ou passar a sua velhice. No entanto, se a pessoa considera
outros fatos e pessoas mais importantes do que a família, isto gera problemas
para criar raizes em algum lugar ou formar uma família, e pode inviabilizar a
realização dos assuntos da casa 4 na casa ocupada pelo regente.

CASA 5 
A casa 5 simboliza os filhos, as criações, a identidade, a fertilidade, os
investimentos de risco, o lazer e divertimentos, os romances, prazeres e afeto
dado aos outros. A casa ocupada pelo regente da casa 5 indica onde e como
poderá desenvolver esses assuntos. No entanto, se a pessoa não tem
interesse em criar algo; não dá atenção aos romances, lazer e divertimentos,
ela terá problemas para desenvolver esses assuntos na casa ocupada pelo
regente da casa 5. 

CASA 6 
A casa 6 se relaciona ao trabalho, a rotina do-a-dia, o cotidiano, onde se
esforça e também quanto à saude. Ela ainda simboliza os nossos empregados,
aqueles que nos prestam serviços, os nossos serviços diários, os pequenos
animais etc. Muitas vezes trabalhamos demais ou as más condições de
trabalho afetam a saúde. Para que tenhamos saúde, é preciso que todos os
nossos mecanismos, mentais e físicos, estejam em boas condições. O regente
da casa 6 mostra os modos de alimentação, dieta, cuidados com a saúde e
como presta serviços. Quando a casa 6 está vazia, indica dificuldades
nos assuntos da casa 6. 

A falta de atenção à saúde, aos empregados e subordinados, ou ao esforço no


trabalho pode se constituir um problema para desenvolver esses assuntos na
casa ocupada pelo regente da casa 6. Se o regente estiver no signo de Câncer,
mostra problemas de saúde em família, neuroses, aparelho digestivo ou
hereditariedade. Se o regente estiver em Peixes mostra problemas de saúde
mal diagnosticado ou de difícil diagnóstico, contaminações e viroses etc.

Se o regente estiver no meio de um stellium, onde Marte também participa,


indica que a pessoa está sujeita a uma cirurgia. Também quando Marte ocupa
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a casa 6 pode indicar uma cirurgia, principalmente se o dispositor de


Marte estiver em um dos signos regidos por Marte. Porém nenhuma casa por si
só pode indicar fatos absolutos e determinantes no mapa. O conjunto das
regências é que sintetizam as probabilidades. 

CASA 7
A casa 7 está ligada à nossa busca de complementação, aos relacionamentos
com os outros em geral através de parcerias, sociedades, casamento, etc.
Também mostra o que projetamos nas outras pessoas, pois é através
dos relacionamentos que vivemos profundas experiências de
autoconhecimento. A posição do regente da Casa 7 mostra onde buscamos
esses relacionamentos e o signo mostra as qualidades. Porém se a pessoa
coloca mais emoção em outras áreas, isso se torna um obstáculo para se
relacionar com os outros, formar parcerias ou casamento.

CASA 8 
A casa 8 está relacionada aos assuntos de morte, herança, sexo, ocultismo,
magia, destruição ou abandono de algo para o renascimento, angústia mental,
compartilhamento de valores ou do que temos em excesso, regeneração,
créditos e valores que nos são concedidos e empréstimos. Estando vazia, a
casa ocupada pelo regente da casa 8 indica onde acontecerão as experiências
da casa 8. Porém se não damos atenção aos assuntos da casa 8, pode se
tornar um obstáculo para conseguir o que o regente promete em outra casa. 

CASA 9 
A casa 9 está relacionada ao estudo superior, à especialização, às crenças,
filosofias, leis, ideias, ensino do que sabe, viagens e contatos com o exterior
etc. Estando vazia, a casa ocupada pelo regente da casa 9 indica onde
estaremos tendo as experiências da casa 9. Porém se não damos atenção aos
assuntos da casa 9, pode se tornar um obstáculo para conseguir o que
pretendemos em relação aos assuntos da casa 9 na casa ocupada pelo seu
regente.

CASA 10 
A casa 10 está relacionada à profissão, à carreira, ao status e vida social etc.
Estando vazia, a casa ocupada pelo regente indica onde estaremos tendo as
experiências da casa 10. Porém se damos mais atenção aos assuntos da casa
10, e nos focamos apenas na casa onde está o regente, isso se torna um
obstáculo para conseguir o que pretendemos em relação aos assuntos da casa
10.

CASA 11
A casa 11 se relaciona aos projetos futuros, às esperanças, aos grupos de
amigos, associações, sindicatos, clubes sociais e principalmente se relaciona
às pessoas que nos amam e ao bem da comunidade. Estando vazia, a casa
ocupada pelo regente da casa 11 indicará onde encontrará a pessoa que te
ama de verdade, grupos de amigos, realizações em grupos, onde poderá
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desenvolver seus projetos de vida ou projetos comunitários etc. Porém se der


mais atenção à casa ocupada pelo regente da casa 11 pode ter dificuldades
para formar e trabalhar em grupos etc.

CASA 12
A casa 12 está relacionada ao sacrifício, inimigos e situações ocultas, as
frustrações, limitações, o inconsciente, os amores ocultos, os segredos, o lado
oculto e nebuloso de nós mesmos, auto-anulação, tristezas, impedimentos
à satisfação sexual. A casa 12 representa as experiências em lugares onde
não vamos por vontade própria, mas somos levados por força dos
acontecimentos, como hospitais, asilos, prisões, sanatórios e outros. Quando a
casa 12 está vazia, a casa ocupada pelo regente da casa 12 mostra onde
teremos as experiências prometidas pela casa 12. Forte é quem reconhece sua
fragilidade e a usa como escudo.

FONTE: http://astrologiaeradeaquario.blogspot.com/search/label/Casas%20astrol
%C3%B3gicas%20vazias
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