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Plano de Marketing do Centro de Formação e Capacitação de Profissionais em


Eletricidade

Technical Report · May 2012


DOI: 10.13140/RG.2.2.21632.23043

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1 author:

Marcio Pereira Basilio


Universidade Federal Fluminense
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Plano de Marketing do Centro de Formação e


Capacitação de Profissionais em Eletricidade

__ CEFECAPE_

Por
Marcio Pereira Basílio

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso

MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria


Pós-Graduação lato sensu, Nível de Especialização
Programa FGV Management

Maio/2012
Rio de Janeiro
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Plano de Marketing do Centro de Formação e


Capacitação de Profissionais em Eletricidade

__ CEFECAPE_

Por
Marcio Pereira Basilio

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso

MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria


Pós-Graduação lato sensu, Nível de Especialização
Programa FGV Management

Maio/2012
Rio de Janeiro
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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS


PROGRAMA FGV MANAGEMENT
CURSO DE MBA EM GESTÃO FINANCEIRA, CONTROLADORIA e AUDITORIA.

O Trabalho de Conclusão de Curso

Plano de Marketing do Centro de Formação e


Capacitação de Profissionais em Eletricidade

__ CEFECAPE_

Elaborado por Marcio Pereira Basílio e aprovado pela Coordenação Acadêmica do curso de
MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria, foi aceito como requisito parcial
para a obtenção do certificado do curso de pós-graduação, nível de especialização, do
Programa FGV Management

Data: 31/05/2012
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Coordenador Acadêmico: Marcus Vinicius Quintella Curry

________________________________________________
Professor Orientador: Alexandre Pavan Torres
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Termo de Compromisso

O aluno Marcio Pereira Basílio, abaixo-assinado (s), do Curso de MBA em Gestão


Financeira, Controladoria e Auditoria, do Programa FGV Management, realizado nas
dependências da instituição conveniada Centro, no período de setembro de 2010 a fevereiro
de 2012, declara(m) que o conteúdo do trabalho de conclusão de curso intitulado: Centro
de Formação e Capacitação de Profissionais em Eletricidade - CEFECAPE, é
autêntico, original, e de sua autoria exclusiva.

Rio de Janeiro, 31 de maio de 2012

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Marcio Pereira Basílio
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Resumo

O presente trabalho trata da elaboração do Plano de Marketing, referente ao Centro


de Formação e Capacitação de Profissionais em Eletricidade, doravante denominado
CEFECAPE. O empreendimento versa sobre uma escola técnica em eletricidade, localizada
no município de São Gonçalo, em que um dos objetivos é capacitar jovens e adultos com o
ensino médio completo que tenham interesse no ramo da eletricidade, para fins de inserção
no mercado de trabalho na região compreendido pelo COMPERJ e em outros ramos de
atividades. O investimento inicial é de R$ 600.656,54, o qual em um horizonte de cinco
anos apresenta uma Taxa Interna de Retorno de 53,69%, com um playback de 1,9 anos e
um ILL de 2,4.

Palavras-Chave: Educação Profissional, Plano de Marketing, Empreendimento, Curso


Técnico, Gestão.
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Abstract

The present work describes the preparation of the Marketing Plan, covering the Centre of
formation and training professionals in electricity, hereinafter referred to as CEFECAPE.
The project deals with a technical school in electricity, located in the municipality of São
Gonçalo, one of whose goals is to empower young people and adults with a high school
education who have an interest in the field of electricity, for insertion in the labour market
in the region comprised by COMPERJ and in other branches of activity. The initial
investment is $ 600,656, which on a .54 horizon of five years provides an internal rate of
return, with a playback of 53.69 1.9 years and an ILL of 2.4.

Keywords: Professional education, Marketing Plan, joint venture, technical course,


management.
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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS......................................................................................... 09
LISTA DE QUADROS........................................................................................ 09
LISTA DE FIGURAS.......................................................................................... 10
LISTA DE GRÁFICOS........................................................................................ 10

1. SUMÁRIO EXECUTIVO.................................................................................... 11
1.1 ENUNCIADO AO PROJETO................................................................................ 13
1.2 EMPREENDEDORES........................................................................................... 14
1.3 DADOS DO EMPREENDIMENTO...................................................................... 15
2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA............................................................................. 16
2.1 DISCENTES E COMUNIDADE........................................................................... 16
2.2 ESTRUTURA DO CEFECAPE............................................................................. 16
2.3 FINS E OBJETIVOS DOS CURSOS.................................................................... 17
2.4 DURAÇÃO DOS CURSOS E CARGA HORÁRIA............................................. 19
2.5 CALENDÁRIO ACADÊMICO............................................................................. 19
2.6 GRADE CURRICULAR........................................................................................ 19
2.7 ORGANIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO CURRICULARES..................................... 19
2.7.1 Matriz Curricular do Curso Técnico em Eletrotécnica........................................... 21
2.7.2 Matriz Curricular do Curso Técnico em Eletrônica............................................... 22
2.7.3 Matriz Curricular do Curso Técnico em Eletromecânica....................................... 23
3. ESTRATÉGIAS COMPETITIVA...................................................................... 25
3.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.................................................................... 25
3.2 DEINIÇÕES DE NEGÓCIOS................................................................................ 25
3.3 ANÁLISES DO AMBIENTE EXTERNO............................................................. 27
3.3.1 Ambiente Geral....................................................................................................... 27
3.4 AMBIENTE SETORIAL – FORÇAS DE PORTER............................................. 28
3.4.1 Concorrentes........................................................................................................... 28
3.4.2 Fornecedores........................................................................................................... 29
3.4.3 Clientes................................................................................................................... 29
3.5 CENÁRIOS............................................................................................................ 29
3.5.1 Cenário Otimista..................................................................................................... 29
3.5.2 Cenário Realista...................................................................................................... 33
3.5.3 Cenário Pessimista.................................................................................................. 33
3.6 ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO................................................................ 33
3.6.1 Fatores de Sucesso.................................................................................................. 33
3.6.2 Análise SWOT........................................................................................................ 34
3.7 MATRIZ SWOT..................................................................................................... 34
3.7.1 Pontos Fortes (Strengths)........................................................................................ 34
3.7.2 Pontos Fracos (Weaknesses).................................................................................. 35
3.7.3 Oportunidades Existentes (Opportunities)............................................................. 35
3.7.4 Ameaças (Threats).................................................................................................. 36
3.7.5 Confronto das Variáveis dos Ambientes Externo e Interno................................... 37
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3.8 ESTRATÉGIAS GENÉRICAS DE PORTER....................................................... 38
3.9 BALANCED SCORECARD................................................................................. 38
4. PLANO DE MARKETING................................................................................. 41
4.1 PRODUTOS........................................................................................................... 41
4.2 PREÇO................................................................................................................... 43
4.3 PROMOÇÃO......................................................................................................... 44
4.4 ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO.......................................................... 45
4.5 PRAÇA................................................................................................................... 45
5. ASPECTOS ESTRUTURAIS PARA IMPLEMENTAÇÃO............................ 46
5.1 Layout..................................................................................................................... 46
5.2 Capacidade de serviço............................................................................................ 51
5.3 Organograma.......................................................................................................... 52
5.4 Necessidade de pessoal........................................................................................... 53
5.5 Necessidade de materiais....................................................................................... 60
6. PLANO FINANCEIRO....................................................................................... 67
6.1 INVESTIMENTOS................................................................................................ 67
6.1.1 Máquinas e Equipamentos...................................................................................... 67
6.1.2 Móveis e Utensílios................................................................................................ 68
6.1.3 Investimentos Pré-Operacionais............................................................................. 69
6.1.4 Investimento Total.................................................................................................. 69
6.2 ESTIMATIVA DOS CUSTOS COM MÃO-DE-OBRA INDIRETA................... 70
6.3 ESTIMATIVA DO CUSTO COM DEPRECIAÇÃO............................................ 70
6.4 ESTIMATIVA DE CUSTOS FIXOS OPERACIONAIS MENSAIS.................... 71
6.5 ESTIMATIVA DE PREÇO DO PRODUTO......................................................... 72
6.5.1 Custo Fixo - Custo Variável por Hora Aula........................................................... 72
6.5.2 Estimativa de Preço de Mensalidade do Curso...................................................... 74
6.5.3 Estimativa de Faturamento Mensal com 100% da Capacidade do CEFECAPE.... 75
6.5.4 Identificação do Ponto de Equilíbrio da Receitas do CEFECAPE......................... 75
6.6 ANÁLISE DO INVESTIMENTO DO CEFECAPE.............................................. 76
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8. BIBLIOGRAFIA.................................................................................................. 79
ANEXO A ............................................................................................................. 80
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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Relação de Máquinas e Equipamentos para implantação do CEFECAPE. 67


Tabela 2 Relação de Móveis e Utensílios para implantação do CEFECAPE........... 68
Tabela 3 Relação de Investimentos Pré-Operacionais para implantação do 69
CEFECAPE................................................................................................
Tabela4 Discriminação dos Investimentos Totais para implantação do 69
CEFECAPE................................................................................................
Tabela 5 Estimativa da mão-de-obra indireta para implantação do CEFECAPE... 70
Tabela 6 Estimativa do custo com depreciação para implantação do CEFECAPE.. 71
Tabela 7 Estimativa de custos fixos operacionais mensais para implantação do 71
CEFECAPE.................................................................................................
Tabela 8 Demonstrativo de resultado projetado para cinco anos.............................. 72

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Indicadores de Análise de Ambiente Geral......................................... 25


Quadro 2 COMPERJ – Potencial de desenvolvimento produtivo....................... 31
Quadro 3 Ações a serem desenvolvidas – Matriz SWOT................................... 37
Quadro 4 Perspectivas – BSC.............................................................................. 39
Quadro 5 Custo de pré-instalação do CEFECAPE.............................................. 50
Quadro 6 Quadro de Trabalho Semanal de uma Sala de Aula “X”..................... 51
Quadro 7 Necessidade de Pessoal ....................................................................... 53
Quadro 8 Necessidade de Material para implantação do CEFECAPE............... 60
Quadro 9 Ilustração da metodologia de rateamento do custo fixo..................... 72
Quadro 10 Identificação do Custo Variável por Turma........................................ 73
Quadro 11 Estimativa de custo da mensalidade baseados nos custos
estimados............................................................................................. 74
Quadro 12 Estimativa de Faturamento mensal com 100% da capacidade do
CEFECAPE......................................................................................... 75
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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Mapa indicativo da área de influência do COMPERJ................................ 30


Figura 2 Localização das Futuras Instalações do CEFECAPE 45
Figura 3 Planta Baixa do Térreo do CEFECAPE...................................................... 46
Figura 4 Planta Baixa do 1º Pavimento do CEFECAPE........................................... 47
Figura 5 Planta Baixa do 2º Pavimento do CEFECAPE........................................... 47
Figura 6 Organograma do CEFECAPE..................................................................... 53

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 Determinação do ponto de equilíbrio.......................................................... 76


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1. SUMÁRIO EXECUTIVO

Analisando o cenário sociocultural do município de São Gonçalo e adjacências, constatou-


se uma grande carência e, crescente demanda por profissionais qualificados que atenda a
necessidade do mercado atual, que visa obter profissionais qualificados na área de
Eletrotécnica, Eletromecânica e Eletrônica. Diante desse contexto, os idealizadores deste
projeto, Marcio Basílio, Claucir Silva, Celso Silva e André Junior, perceberam uma grande
oportunidade de empreenderem um negócio que visa à criação de um Centro de Formação e
Capacitação de Profissionais em Eletrotécnica, Eletromecânica e Eletrônica, doravante
denominado CEFECAPE.

O CEFECAPE tem como principal atividade a prestação de serviços de consultoria


empresarial, cursos profissionalizantes e de capacitação, para pessoas físicas e jurídicas
(públicas e privadas).

O CEFECAPE busca atingir um público alvo constituído por jovens e adultos de ensino
médio, dentre eles, de pessoas que: buscam uma colocação no mercado pela primeira vez;
que estão afastadas do mercado e buscam uma recolocação, além daquelas que já atuam no
mercado e procuram se aperfeiçoar. Além destes, pessoas interessadas em investir em seu
capital humano, ofertando treinamento e reciclagem a seus funcionários. Tem como
principal objetivo atender à nova Lei de Diretrizes e Base da Educação- L.D.B, onde
estabelece que os alunos egressos do ensino médio, bem como os trabalhadores em geral,
jovens ou adultos, tenham a possibilidade de acesso à Educação Profissional, como forma
de capacitação, qualificação e requalificação profissional.

O segmento privado atuará na capacitação dos profissionais para o mercado de trabalho nas
seguintes áreas/segmentos: Eletrotécnica, Eletromecânica, Eletrônica e Consultoria como
objetiva de apresentar um programa de cursos e treinamento in company.

O segmento público dará prioridade a estabelecer convênio com a prefeitura de São


Gonçalo, para concessão de bolsa de estudo para estudantes de ensino médio, visando
possíveis isenções fiscais.
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Para o funcionamento das operações da empresa, os sócios irão disponibilizar um capital
social de R$ 600.656,54, divididos igualitariamente entre os mesmos. Desse montante, R$
297.941,18 foram direcionados para os investimentos iniciais do empreendimento.

Confrontando os custos com as receitas da empresa, constatou-se que com a importância de


R$ 960.000,00, anual, dar-se-ia o ponto de equilíbrio, ou seja, com esse resultado a empresa
não tem lucro nem prejuízo.

A estimativa para o primeiro ano de atividade do CEFECAPE será uma receita bruta de R$
1.439.820,00.

De acordo com a análise de investimento, o tempo de retorno do investimento (Playback),


dar-se-ia em 1,9 anos, com uma TIR de 53,69% e uma ILL 2,4 anos.

O CEFECAPE está pautado em valores como Compromisso, Ética, Transparência,


Integridade, Confiabilidade e Respeitos para com seus clientes, juntamente com a vantagem
de flexibilidade, pois a empresa se propõe oferecer serviço personalizado e de extrema
qualidade.

O marketing deste empreendimento busca torná-lo um ícone em valor para os seus


clientes, fazendo-os perceber como um dos maiores investimentos para suas carreiras
pessoais e profissionais. A divulgação do CEFECAPE acontecerá por meio de veículos de
comunicação como busdoor (propagandas em ônibus), rádios, jornais locais, folders,
panfletos, banners, outdoor, jornal informativo da empresa e através do contado direto nas
organizações.

A preocupação com a boa imagem é o resultado dos seus investimentos em profissionais


qualificados e atualizados, sempre antenados às transformações tecnológicas, políticas e
sociais. Diante do processo de aumento global da qualidade, o CEFECAPE se
comprometerá em conseguir com muito trabalho e dedicação a certificação ISO 9001, o que
garante a conformidade de todas as suas atividades.

O CEFECAPE é uma empresa séria que se preocupa com o bem estar de todos os seus
stakeholders (partes interessadas no negócio), pensando nisso seus sócios adotará uma
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política de responsabilidade socioambiental séria, que contemple diversos setores da
sociedade, disponibilizando serviços pautados em valores universais como a ética, respeito
e transparência, indispensáveis às empresas contemporâneas. Assim, todo o projeto mostra
a grande viabilidade deste empreendimento.

1.1 - ENUNCIADO DO PROJETO

O mercado de trabalho exige cada vez mais das pessoas um novo perfil profissional, desse
modo, o conhecimento tornou-se uma condição imprescindível para que os sujeitos
insiram-se e mantenham-se no mercado. Se antes o que contava na hora de contratar um
profissional era apenas experiência, hoje os colaboradores precisam reunir não apenas
experiência, mas também competências e habilidades para competir ou mesmo assegurar a
continuidade de sua empregabilidade. Em uma economia globalizada, reunir competências
diversas, por exemplo, é dominar idiomas e informática, além de possuir conhecimento
sobre o negócio da empresa como um todo. Por esse motivo é preciso criar condições de
capacitação pessoal e profissional, para que os colaboradores possam desempenhar suas
atividades no mundo dos negócios. Atualmente, pela diversidade o mercado está exigindo
que os profissionais tenham e reúnam conhecimentos sobre outras culturas, a ponto de
estarem qualificados para lidar ou negociar com outros públicos. Neste sentido, as empresas
precisam dispor de pessoas competentes e motivadas para produzir. Os candidatos são
selecionados pelas suas qualificações. Hoje, as pessoas são vistas como os ativos mais
importantes da organização, porém a capacitação e a motivação são indispensáveis para que
o trabalho seja executado com eficiência e eficácia, e para que os colaboradores obtenham
êxito em seus programas de treinamento, faz-se necessário que este seja atualizado
continuamente, pois este é um processo sistemático de aperfeiçoamento das competências
das pessoas. Atualmente, os termos como sociedade do conhecimento ou Gestão do
Conhecimento são bastante difundidos, porém, quando se fala em capacitação de pessoas, a
primeira ação que se pensa é no treinamento e desenvolvimento de profissionais para
atividades técnicas ou operacionais, porém, desenvolver seres humanos é uma tarefa árdua
e por este motivo, as empresas precisam contratar os serviços de empresas especializadas
que possam desenvolver esses profissionais. Nesse contexto, percebe-se a atualidade do
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tema em questão e por meio de pesquisa verificou-se a viabilidade da ideia desse plano de
negócio que trata da idealização e implantação no município de São Gonçalo, forte pólo
comercial, em vista da implantação do COMPERJ, empreendimento da Petrobras,
localização no município de Itaboraí, vizinho a esta região. O CEFECAPE tem como
principal atividade a prestação de serviços, nas áreas de cursos profissionalizantes e de
capacitação, como também na área de consultoria empresarial, para pessoas físicas e
jurídicas (públicas e privadas) que atendam a demanda vigente.

1.2 – EMPREENDEDORES

Marcio Pereira Basílio – Empreendedor, graduando em Administração de Empresas pela


Faculdades Reunidas Prof. Nuno Lisboa, capacitado em Gestão Financeira, Controladoria
e Auditoria pela FGV – Fundação Getúlio Vargas em 2012, Atualmente é funcionário da
Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, como Diretor de Orçamento.

Claucir Barbosa da Silva – Empreendedor, graduando em Ciências Contábeis pela


Federação de Escolas Faculdades Integradas Simonsen, capacitado em Gestão Financeira,
Controladoria e Auditoria pela FGV – Fundação Getúlio Vargas em 2012, Atualmente
exerce sua atividade profissional nas áreas de auditoria e consultoria de empresas nos
seguimentos da industria, comércio, cooperativa, previdência, capitalização e seguro de
vida, além de exercer o cargo de Auditor Interno na empresa Capemisa Seguradora de Vida
e Previdência S/A.

Celso Jose da Silva – Empreendedor, graduando em Ciências Contábeis pela Universidade


Estácio de Sá - capacitado em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV –
Fundação Getúlio Vargas em 2012 – Atualmente é funcionário da Fundação Petrobras de
Seguridade Social, como Analista Contábil Sênior.

André Luiz Faria Júnior – Empreendedor, graduando em Ciências Contábeis pela


Universidade Grande Rio - Unigranrio, capacitado em Gestão Financeira, Controladoria e
Auditoria pela FGV – Fundação Getúlio Vargas em 2012, Atualmente exerce sua atividade
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profissional como Gerente de Controladoria na empresa Companhia do Vale do Araguaia
empresa do ramo florestal.

1.3 – DADOS DO EMPREENDIMENTO

• Nome da Empresa: Centro de Formação e Capacitação de Profissionais em Eletricidade


– CEFECAPE.
• Forma Jurídica: Sociedade empresarial.
• Enquadramento tributário: O CEFECAPE é optante do regime de tributação do
Simples Nacional, com uma alíquota de 10,76%.
• Missão da empresa:Atingir um público alvo constituído por jovens e adultos de ensino
médio, dentre eles, de pessoas que: buscam uma colocação no mercado pela primeira
vez; que estão afastadas do mercado e buscam uma recolocação, além daquelas que já
atuam no mercado e procuram se aperfeiçoar.
• Setores de Atividade: Atuará na prestação de serviços de educação profissional de nível
técnico e tecnológico.
• Capital Social: O capital social do CEFECAPE é de R$ 600.656,00, aportados pelos
sócios de forma igualitária.
• Fonte de recursos:O CEFECAPE terá como fonte principal de recursos as receitas
provenientes do pagamento das mensalidades de seus alunos.
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2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA
O Centro de Formação e Capacitação de Profissionais em Eletricidade – CEFECAPE, tem
por finalidade e objetivo oferecer serviços de educação profissional para jovens e adultos
que possuam o ensino médio completo, de acordo com o disposto na LDB 9.394/96. A
documentação necessária para a abertura e funcionamento está listada conforme ANEXO A
– DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA REGULARIZAÇÃO.

2.1 DISCENTES E COMUNIDADE

O público-alvo será constituído por jovens e adultos de ensino médio, que pertençam às
famílias classificadas economicamente nas classes A2; B1 e B2, residentes nos bairros
circunvizinhos ao Bairro Centro de São Gonçalo.
A região escolhida para o funcionamento do CEFECAPE é comercial próximo de grandes
áreas residenciais. Nesta região, já se encontram instaladas escolas municipais, estaduais e
privadas atendendo a demanda de ensino básico, fundamental e médio, bem como escolas
técnicas de ensino privado.
Todas as ruas da região são asfaltadas, havendo ainda boa rede de água, esgotos,
eletricidade, correio e telefonia, e uma malha de transporte capilarizada para o interior do
município de São Gonçalo.

2.2. ESTRUTURA DO CEFECAPE


A Organização Administrativa e Pedagógica será composta por:
Direção Geral, à qual estarão subordinados:
Conselho do CEFECAPE
Vice-Diretor Geral
• Assistente da Direção

• Comissão de seleção

Departamento de Administração
• Secretaria

• Setor Financeiro
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• Setor de Compras

• Setor de Pessoal

Departamento de Ensino
• Coordenação de Registro Escolar

• Coordenação de Supervisão Escolar

• Coordenação Pedagógica

o Coordenação do Curso de Eletrotécnica;

o Coordenação do Curso de Eletrônica;

o Coordenação do Curso de Eletromecânica.

• Corpo Docente

A Direção Geral da CEFECAPE é o núcleo executivo que organiza, superintende, executa e


controla todas as atividades desenvolvidas no âmbito da unidade escolar.
A organização física do CEFECAPE é constituída de:
• Sete salas de aulas com ar condicionado e equipamento de multimídia para os docentes,
com capacidade para trinta alunos;

• Um laboratório de eletricidade e eletrônica equipado com aparelhos modernos que


propiciarão aos alunos uma prática adequada.

• Seis banheiros, sendo um masculino e outro feminino por andar;

• Uma biblioteca;

• Uma Sala para professores.

2.3 FINS E OBJETIVOS DOS CURSOS

O CEFECAPE tem por objetivo geral ministrar o Ensino Profissional de nível técnico e
tecnológico, buscando sempre habilitar seus egressos a desempenharem atividades variadas
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no mundo do trabalho, abrangendo a capacitação técnica e a formação do homem integral,
preocupado com as questões sociais e ambientais do mundo em que vivemos.

Como objetivos específicos o CEFECAPE visa:


• Preparar técnicos para exercerem atividades na área do setor primário e terciário da
economia;
• Conscientizar o educando sobre a importância do relacionamento social, assim como,
sobre a valorização da pessoa humana no ambiente em que vive;
• Possibilitar o exercício da profissão de técnico, como fator de desenvolvimento e
realização pessoal;
• Desenvolver o senso de criatividade, reflexão, observação e atitudes científicas, diante
de idéias e fatos;
• Oferecer uma alternativa rápida de capacitação profissional aos que estão ou que
desejam ingressar no mundo do trabalho, através dos cursos de nível técnico;
• Ministrar Ensino Profissional, observando os fins e ideais da educação, previstos na
Constituição da República Federativa do Brasil e na legislação que fixa as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional;
• Orientar o educando à descoberta e ao desenvolvimento das aptidões vocacionais, na
escolha e oportunidades de trabalho ou de estudos ulteriores;
• Oportunizar o domínio dos recursos científicos e tecnológicos, que permitam ao
educando situar-se criticamente diante da realidade e comprometer-se com sua
transformação;
• Cooperar na difusão de novas tecnologias;

O CEFECAPE visa à formação profissional do aluno, baseando-se nos princípios da


solidariedade humana e dignidade, oferecendo-lhe todas as possibilidades para o
desenvolvimento de sua capacidade intelectual bem como da aquisição de vivências de
caráter sócio–educativo–cultural.
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2.4 DURAÇÃO DOS CURSOS E CARGA HORÁRIA
Nos termos da LDB 9.394/96, os cursos de Educação profissional terão a seguinte duração
e cargas horárias. Os Cursos Técnicos de Eletrotécnica, Eletrônica e Eletromecânica terão
carga-horária de 1920 hora/aula.

2.5 CALENDÁRIO ACADÊMICO


Conforme exigência legal, o calendário acadêmico será elaborado pelos profissionais
habilitados que serão contratados conforme perfil e filosofia de ensino da instituição.

2.6 GRADE CURRICULAR


A grade curricular relativa ao ano letivo de 2013, organizada por disciplinas e horários, será
elaborada no plano de ensino.

2.7 ORGANIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO CURRICULARES


A organização curricular dos cursos técnicos obedece ao que consta nos respectivos planos
de curso.
Visando contemplar aos princípios da mobilidade e da flexibilidade, não são estabelecidos
vínculos entre os módulos qualificadores nem pré-requisitos na operacionalização das
competências em que isso se faz necessário em determinadas linhas de desenvolvimento de
alguns módulos.

O currículo, correspondendo a um conjunto de experiências de aprendizagens, é organizado


segundo as diretrizes da Resolução CEB/CNE 04/99 e adequado às novas alterações
legislativas, de acordo com a Resolução CEB/CNE 03/2008, que dispõe sobre a instituição
e implantação do Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos de Nível Médio, bem como a
Portaria nº 870, de 16 de julho de 2008, que aprova, em extrato, o Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos de Nível Médio.

Objetiva constituir-se em instrumento que oportunize aos estudantes adquirirem as


competências previstas no perfil profissional, e desenvolverem valores éticos, morais,
culturais, sociais e políticos que os qualifiquem a uma atuação profissional que contribua
com o desenvolvimento pessoal, social e científico.
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Assume-se o conceito de competência presente na legislação, ou seja “capacidade de
mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessárias
para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho”.
(Artigo 6º da Resolução CNE/CEB 04/99).
Assim, o currículo, a ser desenvolvido como forma de mediação pedagógica entre a
avaliação e a norma existente, substancia-se em competências de base ampla, normalizadas
em sistemas que facilitem a sua transferibilidade entre diferentes contextos ocupacionais.
Ao organizar-se o currículo com competências profissionais de base ampla, caracterizadas
como unidades formativas e certificativas, busca-se permitir que, na operacionalização, o
monitoramento aconteça tendo como foco a competência, inclusive no que se refere à
escrituração e ao controle acadêmico.
Pressupõe ainda procedimentos didáticos pedagógicos constituídos de atividades teóricas e
práticas contextualizadas e de projetos voltados para o desenvolvimento de capacidade de
solução de problemas, a uma formação inicial, tendo como pressuposto o “aprender a
aprender”, diante da necessidade de uma aprendizagem a ser continuamente renovada.
Para tanto, incentiva-se as atividades que não sejam apenas de preleção, como atividades
em laboratório, bibliotecas, pesquisas, uso da internet, atividades individuais. Essas
atividades entrarão no cômputo da carga horária nos termos do item II do Art. 2º da
Resolução CNE/CES 3, de julho de 2007, as quais poderão ser admitidas para
integralização do currículo, no máximo 20% de carga horária deste, com base no Art. 1º da
Resolução CNE/CES 2/2007.
Os planos de curso são construídos com um olhar para os elementos de competência, que
assumem o lugar das habilidades e se constituem em unidades avaliativas. Estes elementos
de competência devem estar visíveis, para que possam se tornar focos de desenvolvimento
e avaliação, e, no somatório, formar as unidades de competência de uma qualificação
(módulo).
Nesta concepção, a estrutura do currículo adquire o seguinte formato: é composto por um
conjunto de módulos, caracterizados como unidades formativas passíveis de certificação, os
quais são constituídos por um agrupamento de competências afins.
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Para cada competência existe um número de elementos de competência, que são as
habilidades, constituindo-se em focos de evidência (unidades avaliativas) para as quais
convergem bases tecnológicas específicas.

2.7.1 Matriz curricular do curso técnico em eletrotécnica

Módulo I

• Eletricidade I

• Desenho I

• Mecânico

• Informática

• Psicologia

• Laboratório I

Módulo II

• Eletricidade II

• Instalações Elétricas

• Desenho II Projetos

• Medidas Elétricas

• Eletrônica I

• Laboratório II

Módulo III

• Máquinas Elétricas

• Proteção e Subestação

• Redes de Distribuição
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• Transformadores

• Eletrônica II

• Organizações e Normas

• Laboratório III

2.7.2 Matriz curricular do curso técnico em eletrônica

Módulo I

• Eletricidade

• Desenho Técnico

• Informática

• Psicologia

• Laboratório de Eletricidade

Módulo II

• Eletrônica Básica

• Laboratório de Eletrônica Básica

• Eletrônica Digital I

• Laboratório de Eletrônica digital I

• Telecomunicações I

• Organizações e Normas

• Segurança do Trabalho

Módulo III

• Eletrônica Especializada

• Laboratório de Eletrônica Especializada


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• Eletrônica Industrial

• Laboratório de Eletrônica Industrial

• Eletrônica Digital II

• Laboratório de Eletrônica Digital II

• Instrumentação Eletroeletrônica

• Análise de Circuitos

• Telecomunicações II

2.7.3 Matriz curricular do curso técnico em eletromecânica

Módulo I

• Desenho Básico

• Segurança no Trabalho

• Eletricidade

• Informática

• Tecnologia dos Materiais

• Produção Mecânica

• Laboratório de Eletrotécnica

Módulo II

• Eletricidade II

• Máquinas e Instalações Elétricas

• Desenho Técnico

• Mecânica

• Eletrônica

• Produção Mecânica II
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Módulo III

• Máquinas Térmicas/Hidráulicas/Pneumáticas

• Manutenção Técnica

• Automação Industrial

• Projetos/AutoCAD

• Proteção-Acionamento-Subestação

• Organização e Normas

• Elementos de Máquinas
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3. ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS

3.1 - PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO


O planejamento estratégico é um importante instrumento de gestão que auxilia,
consideravelmente, o administrador educacional em seu processo decisório na busca de
resultados mais efetivos e competitivos para a instituição de ensino. Consiste na
identificação, na análise e na estruturação dos propósitos da instituição rumo ao que se
pretende alcançar, levando em consideração suas políticas e recursos disponíveis.
A falta de planejamento aparece em primeiro lugar como a principal causa para o insucesso, seguida
de deficiência de gestão (gerenciamento do fluxo de caixa, vendas/ comercialização,
desenvolvimento de produtos etc.), políticas de apoio insuficientes, conjuntura econômica e fatores
pessoais (problemas de saúde, criminalidade e sucesso). Apesar dos fatores externos ao negócio
serem críticos, como é o caso das políticas de apoio, as principais causas de falência também se
resumem ao planejamento e a correta gestão do negócio, que é decorrente de um bom planejamento.
Contempla indagações no âmbito do que fazer, como, por que, quando, por quem e onde.
Ao se efetuar esta avaliação, deve-se recorrer a instrumentos capazes de perceber o todo,
isto é, os diversos aspectos inerentes às características internas organizacionais e ao
ambiente externo. Dos diversos modelos e métodos que se apresentam na literatura
desenvolvidos com tal objetivo, elegeram-se as análises de Ambiente Geral, Ambiente
Setorial (forças de Porter) e Desenvolvimento de Cenários como metodologias de análise
de Ambiente Externo, Fatores Críticos de Sucesso e análise SWOT como metodologias de
análise do Ambiente Interno, e estratégias genéricas de Porter como auxiliar na definição
dos objetivos e elaboração do Plano de ação.

3.2 - DEFINIÇÕES DE NEGÓCIOS


Atuar no segmento privado atuará na capacitação dos profissionais para o mercado de
trabalho nas seguintes áreas/segmentos: Eletrotécnica, Eletromecânica, Eletrônica e
Consultoria com objetivo de apresentar um programa de cursos e treinamento in company.
O segmento público dará prioridade a estabelecer convênio com a prefeitura de São
Gonçalo, para concessão de bolsa de estudo para estudantes de ensino médio, visando
possíveis isenções fiscais.
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Missão
Atingir um público alvo constituído por jovens e adultos de ensino médio, dentre eles, de
pessoas que: buscam uma colocação no mercado pela primeira vez; que estão afastadas do
mercado e buscam uma recolocação, além daquelas que já atuam no mercado e procuram se
aperfeiçoar.

Visão
Torná-lo um ícone em valor para os seus clientes, fazendo-os perceber como um dos
maiores investimentos para suas carreiras pessoais e profissionais e ser reconhecida no
mercado a nível nacional.

Valores

Ética
Ser uma instituição integra, transparente e justa, valorizando e respeito o direito alheio, a
verdade e o diálogo aberto.

Respeito à individualidade
Respeitar o ser humano e sua individualidade por meio do princípio balizador de todas as
nossas atitudes e ações.

Comprometimento
Estar sempre comprometido com a realização da Missão, por meio de atitudes e ações,
pautadas pelo conjunto de valores em que acreditamos.

Profissionalismo
Buscar continuamente o aperfeiçoamento e atualização e agir de forma planejada com
responsabilidade, organização e objetividade para a realização de nossa Missão.

Responsabilidade
Atuar de forma autônoma e consciente, assumindo integralmente os resultados e
conseqüências de nossas ações.
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Integridade
Agir com imparcialidade, de forma digna e coerente com os nossos valores.

Inovação
Almejar a vanguarda da Inovação pedagógica, incorporando a nossa estrutura as suas
tendências e práticas mais modernas.

3.3 – ANÁLISES DO AMBIENTE EXTERNO

3.3.1 – Ambiente Geral


Quadro 1 – Indicadores de Análise de Ambiente Geral
Indicadores de análise Avaliação

Demográfico São Gonçalo possui uma população urbana


aproximada de 999.161 habitantes. O
município apresenta uma densidade
demográfica de 4.035,9 hab/Km². Apresenta
um índice de desenvolvimento humano de
0,782 médio IDH, o que o coloca na 23ª.
Posição no ranking estadual
Econômico O município de São Gonçalo apresenta o
universo de 325.825 domicílios, sendo que
29,1% deles são de famílias pertencentes à
Classe Econômica “C1” que possuem renda
familiar mensal em torno de R$1.400,00. O
consumo per capita urbano no município de
São Gonçalo em 15.151,53 (R$/ano).

Sociopolítico A prefeitura de São Gonçalo tem investido


muitos recursos ligados à infraestrutura do
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município.

Tecnológico Observa-se que as microempresas


representam 90,3% do total dos
estabelecimentos formais existentes em São
Gonçalo e que a maior concentração dessas
empresas é verificada no setor de Comércio
seguido pelo de Serviços.

3.4 – AMBIENTE SETORIAL – FORÇAS DE PORTER


Esta análise baseado no estudo de Michael Porter, tem por objetivos analisar a competição
entre as empresas, considerando 5 forças principais elencadas, sendo: (i) Rivalidade entre
os concorrentes; (ii) Ameaça de Entrada de concorrentes; (iii) Negociação com clientes;
(iv) Negociação com fornecedores; e (v) Ameaça de serviços substitutos.

3.4.1 – Concorrentes

3.4.1.1 – Rivalidade Entre os Concorrentes

Foram identificados pelo CEFECAPE 5 concorrentes diretos, em função das características


dos cursos serem equivalentes. Dentre essas, a de maior qualidade reconhecida no mercado
são os cursos do SENAI, a este concorrente não se percebe grande variação nos preços
cobrados em função da concorrência no setor, percebe-se tal política em função dos valores
das mensalidades serem as maiores entre os concorrentes pesquisados.

3.4.1.2 – Ameaça de Novos Concorrentes


Assim como a CEFECAPE elabora este estudo com vistas à implantação de sua nova
unidade o mercado educacional no Brasil é aberto e democrático, abrindo possibilidade de a
qualquer tempo novos concorrentes possam adentrar ao mercado. Todavia o investimento
inicial requerido pelo projeto é considerado razoável, a existência de outras instituições
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com reconhecimento no mercado, como o exemplo do SENAI também dificulta a entrada
de novos concorrentes.

3.4.2 – Fornecedores
Nesse contexto, as instituições de ensino na área técnica, possuem forte dependência de
corpo docente qualificado e com experiência prática no ramo, seja atuando diretamente na
área e com contato constante com as empresas empregadoras do setor, acompanhando a
necessidade do tipo de profissional que as empresas buscam no mercado.

3.4.3 – Clientes
O relacionamento dos clientes com as instituições de ensino, pode ser dividido em dois
grupos distintos:
• Grupo que busca apenas o “diploma do curso” não se importando muito com a
qualidade do mesmo, mas sim com o preço a ser pago. Nesse grupo estão
desempregados ou pessoas que estão ingressando nessa área para obtenção de
emprego;
• Grupo que se preocupa com a qualidade do curso, com o reconhecimento no
mercado, ou que tenha recebido indicação da empresa, aceita pagar valores maiores
para os cursos oferecidos;

3.5 – CENÁRIOS

3.5.1 – Cenário Otimista


Em março de 2006 foi anunciada pela Petrobras a instalação do Complexo Petroquímico do
Rio de Janeiro – COMPERJ, nos municípios de Itaboraí e de São Gonçalo. O Investimento,
da ordem de US$ 8,4 bilhões – o maior atualmente em andamento no Brasil – prevê que
sejam instaladas em Itaboraí uma Unidade de Produção de Petroquímicos Básicos – UPB –
e as Unidades de Petroquímicos Associados – UPAs - , bem como a Central de Utilidades –
UTIL, enquanto São Gonçalo abrigará a Central de Escoamento de Produtos Líquidos –
CEPL, e o Centro de Integração, destinado a implementação de programas de
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capacitação profissional. O investimento contará ainda com a participação do BNDES e
de sócios privados, implantação já iniciada em 2008 e da operação prevista para 2015.
O COMPERJ gerará, inexoravelmente, uma grande alteração na dinâmica econômica
fluminense, seja pelos seus impactos diretos, seja pelos impactos indiretos e efeito renda,
ou mesmo pelo enorme potencial de atração de empresas de 3ª geração petroquímica para
sua região de influência. A construção de visões de futuro apoiada nas mudanças que
ocorrerão nos municípios fluminenses e no estado como todo gera a necessidade de se
conhecer os fatores condicionantes de cada um desses cenários e de se formular uma
estratégia de ação conjunta. É a consecução dessas ações que definirá a parcela dos efeitos
positivos que poderá ser capturada pelos municípios do estado do Rio de Janeiro.
Ciente da importância desse investimento e de seus impactos não só na economia dos dois
municípios envolvidos diretamente, Itaboraí e São Gonçalo, mas também em toda a região
de influência e em todo o Estado,
A fim de se delimitar regiões para construção de cenários de distribuição geográfica,
adotaram-se critérios como proximidade do empreendimento, impactos da implantação e
potencial de atração de indústrias.
Figura 1 – Mapa indicativo da área de influência do COMPERJ
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Com relação às atividades passíveis de serem introduzidas pelo COMPERJ, destacam-se a
aquelas consideradas de apoio, voltados para prestação de serviços, tanto na face de
implantação quanto na fase de operação. Dos serviços de apoio a serem implantados na
região, muitos condizentes com empreendimentos de micro e pequeno porte, estão
diretamente ligados no que se propõe a prestação de serviços a ser oferecido pelo
CEFECAPE – que a formação e a capacitação de profissionais para trabalhar nas áreas de
Eletrotécnica, Eletromecânica e Eletrônica.
No que se refere às atividades de apoio, o quadro abaixo estão relacionados os principais
serviços de apoio possíveis de serem implantados na região, dos quais destacamos: Serviço
de Instaladora de Equipamentos e Rede de Informática e Eletrônica; Instaladora de
Equipamentos e Rede de Telecomunicações; Instaladora de Rede de Eletricidade;
Instaladora de Refrigeração de Ar e de Equipamento; Instaladora de Ventilação Industrial;
Eletricidade; Mecânica de Refrigeração de Ar e de Equipamentos, dentre outros.
Quadro 2 – COMPERJ – Potencial de desenvolvimento produtivo
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Com a expansão do mercado de petróleo e gás e respectivos investimentos em máquinas e


mão de obra para atender essa demanda, entendemos que a oferta atual de cursos não
atende a demanda crescente. Considerando uma forte estratégia de marketing atuando nas
diversas mídias do público alvo e na contratação de corpo docente com atuação e
conhecimento nas principais empresas do setor que demandam mão de obra intensiva.
Mesmo o CEFECAPE sendo uma instituição nova no mercado terá condições de preencher
suas turmas em função do mercado de trabalho estar aquecido.

3.5.2 – Cenário Realista


O maior desafio ao CEFECAPE é sua inserção no mercado por se tratar de uma instituição
nova sem “nome” formado no mercado, o que obrigará maior investimento em marketing e
na contratação de corpo docente qualificado, o que no primeiro momento demandará um
custo maior.

3.5.3 – Cenário Pessimista


Como a exploração do “Pré-Sal” ainda se encontra em estágio inicial é possível que os
custos para exploração comercial demande altos investimentos que poderiam inviabilizar
sua produção, além disso a criação de um novo pólo de indústria do suporte fora do Estado
do RJ poderia reduzir drasticamente os investimentos em treinamento/qualificação,
atingindo assim o CEFECAPE e comprometendo sua continuidade.
Cenários de distribuição geográfica construída a partir do grupamento de município em
duas regiões a instalação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – COMPERJ, nos
municípios de Itaboraí e de São Gonçalo.

3.6 – ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

3.6.1 – Fatores de Sucesso


Foram identificados os seguintes fatores críticos para o sucesso do CEFECAPE:
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• Forte investimento inicial na estratégia de divulgação do CEFECAPE, junto a
empresas da área, instituições de Ensino Médio e em convênios com projetos do
Governo Federal;
• Capacitação do corpo docente e intercambio dos mesmos com empresas do setor;
• Formação de turmas iniciais com valores de mensalidade competitivas aos valores
do mercado;
• Instalações modernas permitindo a prática dos cursos, com equipamentos que
acompanham a evolução do mercado industrial nacional;

3.6.2 Análise SWOT


Dentro do processo de planejamento estratégico de uma criação de uma empresa, faz-se
necessária, na faze inicial, a “Implementação” de uma análise SWOT (dos temos em inglês
strengths, weaknesses, opportunities, threats). Ela envolve o monitoramento dos ambientes
externo e interno nos quais a empresa está inserida. Sua função é cruzar as oportunidades e
ameaças externas à organização com seus pontos fortes e fracos. Esse cruzamento forma
uma matriz de quatro células onde para cada célula haverá uma indicação do rumo a tomar.
A avaliação estratégica realizada a partir da matriz SWOT é uma das ferramentas mais

utilizadas na gestão estratégica. Um objetivo importante da avaliação ambiental é o


reconhecimento de novas oportunidades. Sob muitos aspectos, um bom marketing é a arte
de encontrar, desenvolver e lucrar a partir de oportunidades.

3.7 MATRIZ SWOT


Esta análise tem como objetivo identificar os fatores seja dos ambientes externo e interno
que venham afetar a estruturação do projeto de criação de uma instituição de ensino da área
técnica, trazendo assim a possibilidade de medidas a serem implementadas e contempladas
no seu plano de negócios.

3.7.1 Pontos Fortes (Strengths)


Os pontos fortes são fatores internos de destaque do CEFECAPE e que devem ser ainda
mais ressaltados e que irão favorecer o cumprimento dos objetivos e missão da instituição.
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Foram identificados os principais pontos fortes:

S.1) Equipe gerencial com experiência na área acadêmica;


S.2) Agilidade na tomada de decisões em função da inexistência de níveis hierárquicos;
S.3) Instalações novas e preparadas para receber os cursos técnicos oferecidos pelas
instituição;
S.4) Ótima localização da instituição voltada para o “mercado alvo” no centro comercial de
São Gonçalo atendida por transporte público;
S.5) Portfólio de cursos voltados para a área elétrica e focados na prática;
S.6) Processo decisório coletivo.

3.7.2 Pontos Fracos (Weaknesses)


Os pontos fracos são fatores internos que distanciam a CEFECAPE e em determinado nível
de importância podem comprometer o projeto, por isso é imperativo a identificação dos
mesmos, para que se possa agir para contratá-los ou, pelo menos, minimizar seus efeitos.
Foram identificados os seguintes pontos fracos:
W.1) Instituição nova ainda sem referência no mercado de ensino da área técnica;
W.2) Falta de experiência técnica da equipe na área elétrica;
W.3) Dificuldade para selecionar e contratar corpo docente renomado no mercado;
W.4) Custo de implementação elevado;
W.5) Financiamento de Capital de terceiro de longo prazo com taxas elevadas para
empresas novas no mercado.
W.6) Capacidade de investimento limitada;

3.7.3 – Oportunidades Existentes (Opportunities)


Neste item são identificados os fatores externos a instituição, ou seja, fora da área de
atuação da mesma, mas que podem trazer oportunidades ao projeto, seja da sua efetiva
viabilização ou expansão. As oportunidades oriundas do ambiente externo afetam as
empresas de forma homogênea às empresas de uma determinada área geográfica e/ou de
um mesmo mercado. A importância se dá então, é da instituição perceber e “identificar”
tais mudanças para que possa se adaptar antes das demais.
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Foram identificadas as seguintes oportunidades:
O.1) Implantação do COMPERJ na região de São Gonçalo e Itaboraí, com necessidade de
preenchimento de 212,60 mil profissionais qualificados até 2015, para atender necessidades
do setor de petróleo e gás. (Notícia veiculada no Jornal “O Globo”, de 11 de março de
2012);
O.2) Existência de muitos investimentos nos estaleiros do Estado do Rio de Janeiro.
(Notícia veiculada no Jornal “O Globo”, de 11 de março de 2012);
O.3) Carência de profissionais capacitados na localidade para treinar. (Notícia veiculada no
Jornal “O Globo”, de 11 de março de 2012);
O.4) A cadeia produtiva do setor, com o pré-sal, vai movimentar US$ 400 bilhões até
2020. (Notícia veiculada no Jornal “O Globo”, de 11 de março de 2012);
O.5) O BNDES já mapeou o financiamento de R$ 33 bilhões para os próximos anos – R$
15 bilhões para construção das sonda. (Notícia veiculada no Jornal “O Globo”, de 11 de
março de 2012);

3.7.4 – Ameaças e Riscos (Threats)


Ao contrário das oportunidades as ameaças são fatores que podem afetar o desempenho e o
desenvolvimento do plano estratégico da instituição. Da mesma forma, como afeta de
maneira homogênea o diferencial será dado pela rapidez na sua identificação e da
adaptação a elas. De fato um fator classificado inicialmente como sendo uma ameaça pode
se transformar em uma oportunidade para a instituição.
Foram identificadas as seguintes ameaças/riscos:
T.1) Concorrentes consolidados no mercado de ensino da área técnica (SENAI,
ELECTRA);
T.2) Maior parte da população com renda familiar até R$ 1.400,00;
T.3) Entrada de novos concorrentes no mercado de ensino da área técnica, aumentando a
oferta de cursos;
T4) Inadimplência no pagamento de mensalidades;
T5) Baixa procura pelos cursos no primeiro ano de existência;
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3.7.5 – Confronto das Variáveis dos Ambientes Externa E Interno
Após a análise dos pontos indicados na Matriz SWOT, apresentamos algumas ações que
visam potencializar os pontos fortes e oportunidades, bem como reduzir as
vulnerabilidades, superando as limitações e minimizando os problemas. Para efeito de
nomenclatura iremos adotar a seguinte: (A) para identificar as ações referente a
alavancagem, oriundas da interação entre pontos fortes e oportunidades; (V) para identificar
as ações que intentam reduzir as vulnerabilidades, oriundas da intercessão entre pontos
fortes e ameaças; (L) para identificar ações que objetivam superar as limitações, advindas
da inter-relação entre pontos fracos e oportunidades; e (P) para identificar as ações que
mitigar os problemas que poderão surgir provenientes das intercessão dos pontos fracos e
as ameaças. Sendo assim, abaixo estão elencadas as ações que os sócios do CEFECAPE
entendem como adequadas para o primeiro momento:

Quadro 3 – Ações a serem desenvolvidas – Matriz SWOT


Oportunidades Ameaças
Pontos Fortes Ações Ofensivas Ações Defensivas
- Estratégia de marketing focada - Estratégia de marketing
ao público alvo; oferecendo descontos para
- Estratégia de marketing indicação de novo aluno;
divulgando a estrutura e - Estratégia de marketing focando
metodologia do CRFECAPE; no desconto para o segundo curso
- Estabelecimento de parcerias visando fixar o aluno por um
estratégicas com entidades período maior;
educacionais reconhecidas - elaborar um processo seletivo
- adequar o portfólio do curso a para os candidatos com a
demanda atual do setor instalado finalidade de selecionar os mais
na região, por meio de oferta de preparados, com oferta de bolsa de
cursos in company; estudo.
- procurar estabelecer convênio
com a prefeitura de São Gonçalo
para possível isenção fiscal,
mediante concessão de bolsa de
estudo para alunos de baixa renda;
-
Pontos Fracos Debilidades Vulnerabilidades
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- Manter quadro de docentes de - Estratégia de marketing dirigida
alta qualificação através de banco às classes A2; B1; B2 E C1;
de dados atualizado; - Planejamento financeiro
- Elaborar estratégia de marketing prevendo inadimplência dos
valorizando o diferencial do curso; clientes;
currículo, e qualidade das - Estabelecer programa de controle
instalações modernas; de custos;
- buscar estabelecer convênio com - buscar financiamento de longo
o governo federal; BNDES; prazo, para evitar sobressaltos na
FIRJAN; ou empresas do setor, economia.
para financiar o projeto;
-Buscar patrocínio para equipar
laboratório, junto a AMPLA;
PETROBRAS.

3.8 ESTRATÉGIAS GENÉRICAS DE PORTER


Segundo Porter, para obter vantagens competitivas a organização deve se utilizar de três
estratégias genéricas de forma individual ou em conjunto, sendo elas: (i) liderança em
custo; (ii) diferenciação e (iii) foco. A escolha dessas estratégias deve ser feita
considerando seus riscos/armadilhas, uma fez que a forte concentração por exemplo, na
estratégia de custo, com baixo gasto com corpo docente e investimento em marketing,
sobretudo no período inicial do projeto, pode ocasionar baixa procura e desqualificação.
Considerando o custo de implementação do CEFECAPE a estratégia a ser perseguida será a
da diferenciação dos cursos já existentes no mercado, apresentando um produto com maior
conteúdo, ministrado por docentes qualificados e com experiência de mercado em
instalações modernas e provido de laboratório bem equipado.

3.9 BALANCED SCORECARD


Segundo Lobato (2009), na gestão estratégica competitiva, o alinhamento e controle
estratégicos são suportados pela ferramenta balanced scorecard (BSC), pela qual se
elaboram medidas financeiras e não financeiras que possibilitam o desdobramento das
estratégias a serem implementadas. O BSC permite aos gestores visualizar e desdobrar as
estratégias em quatro perspectivas: financeira, clientes externos, processos internos e
aprendizado e crescimento. Sendo assim, no Quadro X apresenta o desdobramento das
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estratégias a serem perseguidas pelo CEFECAPE sob a ótica financeira e não financeira do
empreendimento.
Quadro 4 – Perspectivas - BSC
Perspectivas Objetivos Indicadores Alvo Iniciativas
Rentabilidade Lucro - Gestão
do Liquido/investi >10% ao ano Financeira
Investimento e mentos focada na
remuneração otimização dos
dos sócios; recursos;
(Receitas- - Redução dos
Aumento da despesas)/receit >5% no 1º ano; custos fixos;
geração de as >15% no 2º-5º - Esforço de
caixa; ano marketing para
aumentar nº de
Financeira matriculas/ano;
- Utilização de
toda capacidade
de sala de
aulas;
- Ampliação do
portfólio;
- Captação de
convênios com
Grandes
Empresas para
treinamento de
funcionários;
- Captação de
convênios com
os governos
para
treinamento de
jovens e adultos
de escolas
públicas.

Clientes Crescimento do Nº de 15% ano - Esforço de


número de matriculas marketing e
Matriculas totais/Nº de divulgação;
matriculas
Permanência totais último - Ampliação do
dos alunos ano portfólio com
atuais em um >4% ano novos cursos e
período Nº de alunos atualizações;
matriculados
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em mais de um -Oferecimento
curso por anos/ de desconto
Nº de alunos para o segundo
matriculados curso e com
em mais de um aproveitamento
curso no ano de matérias em
anterior comum.
Benchmark Número de Participar de
com eventos >=4 encontros
instituições de atendidos no promovidos
proposta ano para
semelhante empresários do
Processos segmento
Internos educacional,
bem como, de
congressos
técnicos ligados
a área de
eletricidade e
automação e
afins
Fortalecimento Funcionários Treinamentos,
da imagem do participantes de palestras e
CEFECAPE treinamentos/ >95% apresentações
número total de para os
funcionários funcionários
Satisfação dos Colaboradores - pesquisas
funcionários satisfeitos/núm >90% periódicas de
ero total de satisfação junto
colaboradores aos
colaboradores
- programa de
gestão
participativa
Aprendizado Atualização dos Número de - participação
docentes docentes de docentes em
treinados/núme >70% congressos
ro total de técnicos;
docentes -
disponibilizaçã
o de cursos de
atualização e
aperfeiçoament
o aos docentes;
-incentivos
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4. PLANO DE MARKETING

A estratégia pode ser definida como a ciência de planejar e dirigir operações em grande
escala, especificamente no sentido de manobrar as forças para as mais vantajosas posições
antes de agir. Em Marketing, a estratégia também é muito importante, pois uma Estratégia
de Marketing errada pode destruir uma empresa/produto antes mesmo de ser implementada,
independente da qualidade do produto/serviço da empresa ser de alta qualidade ou não.
Quando se falar em Estratégia de Marketing, deve-se ter em mente os chamados 4Ps do
Marketing: Produto (posicionamento), Preço, Praça (Canais de Distribuição) e Propaganda
e Promoção. A estratégia de vendas está relacionada diretamente com a Estratégia de
Marketing da empresa e procura estabelecer a maneira como irá vender o produto/serviço
com a finalidade de converter em ações as estratégias estabelecidas. Para isto, se leva em
conta os 4Ps mencionados.

4.1 PRODUTO

O produto são cursos de educação profissional, oferecidos por uma instituição privada e é
classificada com bem intangível (serviço). Será, inicialmente uma unidade, localizada, na
cidade de São Gonçalo, em bairro de classe média, no qual se encontram já instalados
outros estabelecimentos de ensino privados, com cursos semelhantes.

Ciclo de Vida e Estratégia de Marketing

Nos primeiros 3 ou 5 anos de funcionamento poderão ocorrer alterações, tanto no que se


refere ao número de turmas para cada cursos técnico, bem como, nos cursos
complementares, dependendo da situação sócio-econômica do município. As alterações no
que diz respeito Às atividades curriculares serão adequadas às exigências da legislação
vigente. A estratégia de marketing será baseada na construção da imagem do CEFECAPE,
no estímulo ao público alvo definido e no reconhecimento da sociedade, na seriedade do
trabalho desenvolvido.
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Características

Os cursos oferecidos terão as seguintes características:

- Cumprimento do conteúdo programático, definido por legislação específica vigente,


inclusive no que se refere a carga horária estabelecida, para cada disciplina;

- O regime escolar terá duração semestral, com datas de inicio e término estabelecidos no
plano pedagógico apresentado na Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro;

Benefícios para Público

- Cursos focados nas necessidades práticas do mercado;

- Acompanhamento pedagógico nas tarefas de fixação de aprendizagem, identificando


possíveis dificuldades, com ações para correção;

- Aluno mais bem preparado para entrada no mercado de trabalho.

Qualidade

- Serão contratados professores , com exame de admissão a fim de garantir proficiência na


disciplina a ser ministrada;

- As instalações possuirão material de apoio em quantidade e qualidade que atendam às


necessidades dos alunos;

Garantias

- Todos os alunos terão ao término do semestre, atendido todas as etapas previstas da grade
curricular,

-Hhaverá acompanhamento durante todo período por profissionais devidamente


qualificados durante todo período em que o estudante estiver no curso;
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Tamanho

A Escola será instalada num prédio de três pavimentos, construída originalmente para fim
comercial adaptada para a nova utilização, tendo sido observadas as condições necessárias
para o exercício da atividade atual. O terreno do curso mede 10m de largura por 20 de
comprimento. Com um total de área construída de 600m. quadrados. A estrutura será
composta por sete salas de aula com capacidade para 30 alunos; com um laboratório e
biblioteca.

4.2 PREÇO

O preço a ser estabelecido para cada um dos cursos oferecidos no portfólio do CEFECAPE
levará em consideração os custos fixos e variáveis e a margem de lucro estabelecido pelos
sócios da empresa. O custo de um produto engloba todos os seus componentes, quais
sejam: pesquisas de opinião, materiais de uso comum, pagamento dos empregados,
propaganda, impostos, taxas, administração, desperdícios, encargos sociais, etc. São
considerados, na análise do custo real, todos os investimentos em instalações, mobiliário,
máquinas, equipamentos de laboratórios e implementos, dentre outros, que devem incidir
sobre a formação de preço do produto, inclusive os encargos de sua amortização e o ônus
de sua depreciação.
Podemos afirmar que, de certo modo, qualquer método de determinação de preços deve
contemplar a sua comparação com os preços da concorrência e o seu impacto nos
resultados planejados, em face de eventuais ajustes concorrenciais. Todavia, existe uma
faixa de preço praticado pelos concorrentes no mercado que vária de R$ 170,00 a R$
434,00, dependendo do numero de parcelas que vai de 12 a 24 parcelas.
Delicada é a situação de uma empresa que, após determinar seus preços, verifica que o
mercado não está disposto a pagá-los. Um outro fator a ser considerado é a renda das
famílias em São Gonçalo, que em sua maioria esta classificada como C1, com renda média
mensal de R$ 1.400,00.
Definir se um preço tem valor justo, e não apenas mais caro ou mais barato do que se
dispõe o consumidor a pagar, está diretamente relacionado ao menor ou ao maior interesse
despertado neste consumidor.
O valor justo de um serviço pode ser estabelecido pelo elo de valor que o interesse enseja.
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Quando postos frente a frente às necessidades e desejos de um consumidor com a
capacidade de sua satisfação dada por um determinado serviço, o interesse que ali se cria
estabelece um elo que pode ser valorizado. A satisfação de tais necessidades e desejos pode
ser expressa em valores pelo consumidor, ou seja, até quanto ele está disposto a pagar por
tal satisfação. De outro lado, o preço que se pode atribuir a um produto em sua oferta aos
consumidores, deve levar em conta não apenas seus custos de produção, comercialização e
lucro desejado, mas também a demanda (e nela as necessidades e desejos) que ele objetiva
atender.
Usando o elo de valor o consumidor, em sua tomada de decisão, julga que quanto maior a
capacidade de satisfação do serviço, mais justo (menos caro ou mais barato) se fará sentir o
preço dado e, inversamente, quanto menor esta mesma capacidade, menos justo (ou mais
caro) se fará o mesmo preço dado na percepção do consumidor.
Portanto, afirmamos que (observada a disponibilidade de meios para pagamento) não existe
preço caro ou barato para qualquer produto; existe maior ou menor interesse, diante de sua
capacidade de satisfazer a necessidades e desejos, que pode ser medida pelo elo de valor.

4.3 PROMOÇÃO

Como estratégia promocional de divulgação do portfólio do CEFECAPE, a equipe decidiu


pelos seguintes meios:
• Durante o primeiro ano será utilizada uma técnica de divulgação visual conhecida como
BACKBUS, que consiste na adesivação dos vidros traseiros dos ônibus. A escolha desta
estratégia deve-se pelo fato de uma ampla divulgação nos diversos bairros do município
de São Gonçalo, uma vez que as agências de publicidade oferecem a divulgação em
várias linhas de ônibus. Na pesquisa de custo deste serviço verificou-se que o preço
médio foi de R$ 500,00 por ônibus, sendo aceito um mínimo de 05(cinco) carros,
totalizando um custo mensal de R$ 2.500,00. Para uma campanha de 03(três) meses, o
valor total pode ser parcelado em 5 vezes de R$ 1.500,00, sendo a primeira para 30 dias.
• Será feita divulgação aos domingos nos jornais de grande circulação um folder com
informações do curso ao custo mensal de R$ 3.000,00.
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4.4 ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO

Como estrutura de comercialização dos serviços do CEFECAPE, a equipe decidiu pela


realização de visitas periódicas a escolas de nível médio, pública e particular, pela equipe
pedagógica. As visitas servem para contatar alunos que tenham interesse em realizar cursos
técnicos, formar um cadastro para contatos futuros via mala direta.

4.5 PRAÇA

A equipe, para implementação do CEFECAPE, buscou uma localização que fosse de fácil
acesso, com um bom fluxo de pessoas, e que estivesse em rota de trafego de alcance amplo
dentro do município. Neste caso, concentrou-se a pesquisa nos arredores do centro
comercial de São Gonçalo. Dentre vários imóveis pesquisados optou-se por um imóvel
localizado à Rua Feliciano Sodré, nº 67, Centro, São Gonçalo, com 600m2 de área,
dividido em três pavimentos com 200m2, com medidas de 10m de frente e 20m de
comprimento cada. O custo de locação mensal é de R$ 25.000,00, com luvas de R$
250.000,00 para um contrato de 05(cinco) anos. Na Figura 2 abaixo esta ilustrada o local
de implementação das instalações do CEFECAPE.
Figura 2 – Localização das Futuras Instalações do CEFECAPE

CEFECAPE
Rua Feliciano
Sodré, 67
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5. ASPECTOS ESTRUTURAIS PARA IMPLANTAÇAO DO CEFECAPE

5.1 LAYOUT

O Layout do CEFECAPE foi elaborado em consonância com as instalações descritas no


Plano de Marketing. As Figura 3 a 5, representam graficamente o conceito da equipe em
relação ao CEFECAPE.

Figura 3 – Planta Baixa do Térreo do CEFECAPE


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Figura 4 – Planta Baixa do 1º Pavimento do CEFECAPE

Figura 5 – Planta Baixa do 2º Pavimento do CEFECAPE

A Figura 3 apresenta o layout referente ao térreo do imóvel, onde serão alocados os


seguintes compartimentos: Sala do Diretor, Sala da Administração, Secretaria, Sala de
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Professores, Biblioteca. A Figura 4 se refere ao 1º Pavimento onde estão distribuídas quatro
salas de aula. E enfim, a Figura 5 se refere ao 2º Pavimento, onde estão projetadas três salas
de aula e um laboratório eletroeletrônico. As salas de aula possuem capacidade máxima
para 30 alunos. Cabendo ressaltar que, o laboratório de eletricidade e eletrônica destina‐se
às aulas práticas de eletricidade e eletrônica. Por questões de segurança e de prática
pedagógica, o seu uso deve ser por turmas divididas em 07 grupos, tendo em vista o
acompanhamento de um professor e a quantidade de equipamentos disponíveis. A estrutura
do piso deve ser de material isolante, resistente a impacto. As janelas devem ser
posicionadas em altura adequada com o intuito de possibilitar a boa iluminação e aeração
do ambiente. Este ambiente deverá contar com sete bancadas, de (80×180×80) cm, em
alvenaria, com tampo em fórmica e três tomadas 2P+T 110V e uma tomada 2P+T 220V.
Deve possuir prateleira para acomodações de equipamentos e instrumentos de medição.
Deve contar com instalação elétrica de acordo com a norma vigente (NBR5410/2004) com
quadro de distribuição (dotado de etiquetas identificadoras):

· QD: Quadro de distribuição para iluminação e tomadas;


· QD‐IF: Quadro de distribuição para equipamentos de informática.
As instalações para os equipamentos de informática devem ser exclusivas, não se admitindo
o compartilhamento de eletrodutos, caixas de passagem e Quadros de Distribuição com
outros circuitos. Cada circuito pode alimentar no máximo quatro microcomputadores. Deve
ser previsto DPS, de baixa tensão, para os alimentadores do QD‐IF e outros equipamentos
eletrônicos sensíveis. QF‐AC: Quadro de forca para equipamentos de ar condicionado
(quando necessário); o QD‐AC deve ser instalado próximo aos equipamentos de ar
condicionado. As tomadas devem ser para três pinos (F+N+T), de capacidade 250V/20A
uma para cada equipamento, distância máxima de 1,5m dos equipamentos. Prover de
Aterramento Elétrico (R≤10Ω). O barramento de proteção (terra) do QDIF deve estar
interligado e conectado ao barramento de proteção do QG‐LF. Cada condutor de proteção
(terra) pode ser compartilhado no máximo por quatro circuitos. Prover um ponto de tomada
(tomadas 2P+T) no teto para ligação de projetor de multimídia. Prover um ponto específico
(tomada tripolar – capacidade de corrente adequada para o equipamento) para necessidade
de ar condicionado. Prover de Ar Condicionado de no mínimo 24.000 Btu (Entre 2450W a
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3250 W) para T≤30°C. Iluminação artificial com lâmpadas fluorescentes com iluminância
mínima de 500 lx, com interruptores independentes, que possibilitem desligar parcialmente
as luzes próximas ao quadro branco, evitando reflexos indesejáveis. Extintor de incêndio
em local visível. Existência do projeto ou diagrama da rede elétrica de fácil acesso – no
mínimo um diagrama, com a identificação dos circuitos, disjuntores e tomadas
Recomenda‐se um quadro de distribuição com disjuntores exclusivos para o laboratório.
Disponibilizar extintor de incêndio para eletricidade em local visível e de fácil acesso.
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A implantação do CEFECAPE no imóvel escolhido dentro das especificações do layout,
apresenta o custo de obra de R$ 232.441,18, nos valores correspondentes a tabela da
EMOP, conforme ilustrado no Quadro 5.
ITEM DISCRIMINAÇÃO EMOP UNID. QUANT. PR. UNIT. PR. TOTAL
1 SERVIÇOS DE ESCRITÓRIO, LABORATÓRIO E CAMPO
1.1 Não aplicável para esta obra

2 CANTEIRO DE OBRAS
2.1 Não aplicável para esta obra

3 MOVIMENTO DE TERRA R$186,30


3.1 Escavação manual 03.001.001-1 m3 6 31,05 186,30

4 TRANSPORTE R$160,35
4,1 Transporte de qualquer natureza 04.005.003-0 t x Km 300,00 R$0,39 R$117,00
Carga e descarga manual 04.006.013-1 t 5,00 R$28,27 R$141,35

5 SERVIÇOS COMPLEMENTARES R$10.552,84


Transporte hor. de mat.de 1º cat. ou entulho em carrinhos a 20m de
5.1 05.001.171-0 m3 12 R$ 12,77 R$ 153,24
distância
5.2 Ensacamento e transporte de escombros em sacos plásticos 05.001.315-0 m3 8 R$ 126,75 R$ 1.014,00
5.3 Mão de obra de auxiliar técnico 05,105,026-0 h 550 R$ 13,30 R$ 7.315,00

5.4 Aluguel de andaime tubular 05.006.001-1 m2xmês 200 R$ 3,45 R$ 690,00

5.5 Montagem e desmontagem de andaime tubular 05.008.001-0 m2 390 R$ 3,54 R$ 1.380,60

6 GALERIAS,DRENOS E CONEXOS
6.1 Não aplicável para esta obra

7 ARGAMASSAS, INJEÇÕES E CONSOLIDAÇÕES


7.1 Não aplicável para esta obra

8 BASES E PAVIMENTOS
8.1 Não aplicável para esta obra

9 SERVIÇOS DE PARQUES E JARDINS


9.1 Não aplicável para esta obra

10 FUNDAÇÕES
10.1 Não aplicável para esta obra

11 ESTRUTURAS
11.1 Não aplicável para esta obra

12 ALVENARIAS E DIVISÓRIAS R$77.409,31


12.2 Alvenaria de parde em Dry Wall Preço de Mercado m2 295,23 R$ 262,20 R$ 77.409,31

13 REVESTIMENTOS DE PAREDES, PISOS E TETOS R$84.329,41


Emboço de argamassa de cimento e areia 1:3, espessura 2cm, inclusive
13.1 13.001.015-0 m2 916,36 R$ 18,69 R$ 17.126,77
chapisco de cimento e areia 1:3, esp.9mm
Piso cimentado de cimento e areia no traço 1:3, com 1,5cm de espessura
13.2 13.301.080-1 m2 462,8 R$ 20,03 R$ 9.269,88

13.2 Revestimento de azulejo branco 15 x 15cm extra 13.026.010-0 m2 96 R$ 63,64 R$ 6.109,44

13.2 Piso cerâmico antiderrapante 30x30cm 13.330.070-0 m2 462,8 R$ 81,90 R$ 37.903,32


Forro tipo acústico em placa de 12cm de espessura, aplicado sobre perfil
13.3 13.190.015-0 m2 240 R$ 58,00 R$ 13.920,00
metálico e preso ao teto por tirante de arame

14 ESQUADRIAS DE PVC, FERRO, ALUMÍNIO OU MADEIRAS, VIDRAÇAS E FERRAGENS R$47.862,80


Porta de 80x 210x3cm,marco de 7x3cm,a porta como o marco serão
14.1 14.008.020-0 m2 33,6 R$ 591,58 R$ 19.877,09
revestidos c/ chapa de laminado com 1cm de espessura
14.2 Janela de alumínio (2,50 x 1,20)cm 14.003.020-0 m2 66 R$ 420,78 R$ 27.771,48

14.3 Vidro plano transparente comum de 6mm de espessura 14.004.025-0 m2 3,24 R$ 66,12 R$ 214,23

15 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, HIDRÁULICAS, SANITÁRIAS E MECÂNICAS


15.1 Não aplicável para esta obra

16 COBERTURAS, ISOLAMENTOS E IMPERMEABILIZAÇÕES


16.1 Não aplicável para esta obra

17 PINTURA R$11.940,17
17.1 Pintura PVA, com revestimento liso, inclusive raspagem, limpeza 17.018.040-0 m2 916,36 R$ 13,03 R$ 11.940,17

18 APARELHOS HIDRÁULICOS, SANITÁRIOS, ELÉTRICOS, MECÂNICOS E ESPORTIVOS


18.1 Não aplicável para esta obra

19 ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS
19.1 Não aplicável para esta obra

20 CUSTOS RODOVIÁRIOS
20.1 Não aplicável para esta obra

21 ILUMINAÇÃO PÚBLICA
21.1 Não aplicável para esta obra

22 REFLORESTAMENTO E EXPLORAÇÃO FLORESTAL


22.1 Não aplicável para esta obra

23 DIVERSOS
23.1 Não aplicável para esta obra

TOTALIZANDO R$ 232.441,18
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Quadro 5 – Custo de pré-instalação do CEFECAPE

5.2 CAPACIDADE DE SERVIÇOS

A produção de serviço de uma escola pode ser medida por sua capacidade de aproveitar as
horas-aulas de uma sala de aula. No caso do CEFECAPE, respeitando a autonomia do
estabelecimento e o prescrito no projeto pedagógico, a hora-aula corresponderá ao período
de 50 min. Nesta seção, simular-se-á quantidade máxima de horas-aulas que uma sala de

aula pode fornecer no período de uma semana, e em seguida este valor será projetado para
um mês. Com o conhecimento deste valor, pode-se então prospectar quantas turmas uma
sala de aula pode compor. Esta informação subsidiará a construção do plano financeiro. O
Quadro 6 representa um Quadro de Trabalho Semanal – QTS de uma sala de aula “X”.

QUADRO 6 – Quadro de Trabalho Semanal de uma Sala de Aula “X”

TURNO HORÁRIO SEGUND TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SABADO


08:00-08:50 AULA 1 AULA 1 AULA 1 AULA 1 AULA 1 AULA 1

1º 08:50-09:40 AULA 2 AULA 2 AULA 2 AULA 2 AULA 2 AULA 2


TUR 09:40-09:50 INTERVALO INTERVAL INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO

NO O
09:50-10:40 AULA 3 AULA 3 AULA 3 AULA 3 AULA 3 AULA 3

10:40-11:30 AULA 4 AULA 4 AULA 4 AULA 4 AULA 4 AULA 4


11:30-11:40 INTERVALO INTERVAL INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
O
11:40-12:30 AULA 5 AULA 5 AULA 5 AULA 5 AULA 5 AULA 5
13:00-13:50 AULA 6 AULA 6 AULA 6 AULA 6 AULA 6 AULA 6

2º 13:50-14:40 AULA 7 AULA 7 AULA 7 AULA 7 AULA 7 AULA 7

TUR 14:40-14:50 INTERVALO INTERVAL INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO


O
NO
14:50-15:40 AULA 8 AULA 8 AULA 8 AULA 8 AULA 8 AULA 8
15:40-16:30 AULA 9 AULA 9 AULA 9 AULA 9 AULA 9 AULA 9
16:30-16:40 INTERVALO INTERVAL INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
O
16:40-17:30 AULA 10 AULA 10 AULA 10 AULA 10 AULA 10 AULA 10
3º 17:30-18:20 AULA 11 AULA 11 AULA 11 AULA 11 AULA 11 AULA 11

TUR 18:30-19:20 AULA 12 AULA 12 AULA 12 AULA 12 AULA 12 AULA 12

NO 19:20-20:10 AULA 13 AULA 13 AULA 13 AULA 13 AULA 13 AULA 13


20:10-20:20 INTERVALO INTERVAL INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
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O
20:20-21:10 AULA 14 AULA 14 AULA 14 AULA 14 AULA 14 AULA 14
21:10-22:00 AULA 15 AULA 15 AULA 15 AULA 15 AULA 15 AULA 15
TOTAL 15 HORÁRIOS 15 AULAS 15 AULAS 15 AULAS 15 AULAS 15 AULAS 15 AULAS

O Quadro-6 simulou o quantitativo de horários que uma sala de aula poderá produzir por
dia. Em dia de trabalho poderá ser ministrado 15(quinze) aulas em sala de aula,
considerando o horário de funcionamento do curso de 08:00-22:00 horas, sendo dividido
em três turnos. Em uma semana poderá ser ministrado o máximo de 90 aulas, em um mês
poderá ser obtido o total de 360 horas/aulas. Considerando que cada turno poderá ser
preenchido por uma Turma. Em um expediente de três turnos, uma sala de aula poderá
comportar a execução de três turmas. Em cada Turma será ministrado por semana 30
horas/aulas e em um o total por turma será de 120 horas. Os cursos do CEFECAPE
possuem uma carga-horária de 1920 horas. Na distribuição de horário feita no Quadro 1,
pode-se dizer que cada curso técnico oferecido pelo CEFECAPE terá a duração de
16(dezesseis) meses.

5.3 O RGANOGRAMA DO CEFECAPE

Nesta seção apresentamos o organograma do CEFECAPE. O mesmo é composto por uma


Diretoria Geral, assessorado pelo Conselho para tratar com questões relacionadas ao
ensino. Logo abaixo temos o Vice-diretor, assessorada pela comissão de seleção e
assistente da direção. A operação do CEFECAPE é realizada em dois departamentos: o de
administração e outro de ensino. O primeiro é responsável pelas atividades relacionadas ao
suporte ao ensino. Neste departamento é constituído pela secretaria, pelo setor financeiro,
pelo setor de compras e pelo setor de pessoal. Já o departamento de ensino é composto pela
coordenação de registro escolar, pela coordenação de supervisão escolar e pela coordenação
pedagógica. Esta última, é constituída por três coordenações de curso.
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DIRETORIA GERAL

CONSELHO DO CEFECAPE

VICE-DIRETOR GERAL

COMISSÃO DE SELEÇÃO ASSISTENTE DA DIREÇÃO

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DEPARTAMENTO DE ENSINO

SECRETARIA COORDENAÇÃO DE REGISTRO ESCOLAR

SETOR FINANCEIRO COORDENAÇÃO DE SUPEVISÃO ESCOLAR

SETOR DE COMPRAS COORDENAÇÃO PEDAGOGICA

SETOR DE PESSOAL COORDENAÇÃO DO CURSO DE


ELETROTÉCNICA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETRÔNICA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE
ELETROMECÂNICA

Figura 6 – Organograma do CEFECAPE

5.4 NECESSIDADES DE PESSOAL

Nesta seção será elencada a necessidade de pessoal baseada no organograma do


CEFECAPE.

Quadro 10 – Necessidade de Pessoal


CARGO/ QUANT. ATIVIDADES QUALIFICAÇÕE SALÁRIO
FUNÇÃO S NECESSÁRIAS PROPOSTO
DIRETO 01 • Supervisionar, controlar e SÓCIO 5.000,00
R GERAL avaliar as atividades (PROLABORE)
desenvolvidas no CEFECAPE;
• Convocar e presidir as
reuniões do Conselho Diretor
(Colegiado), do corpo Docente,
Discente e dos Técnicos
Administrativos;
• Representar o CEFECAPE
sempre que se fizer necessário;
• Cumprir e promover a
efetivação das decisões do
Conselho Diretor (Colegiado);
• Designar os Diretores dos
Departamentos, os
Coordenadores de Cursos e os
responsáveis pelos setores do
CEFECAPE;
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• Decidir, no caso de
transgressões disciplinares de
servidores, até o nível de sua
competência;
• Examinar, decidindo em
primeira instância as questões
suscitadas pelo corpo Docente,
Discente e Técnico
Administrativo;
• Autorizar e ordenar as
despesas constantes do orçamento
do CEFECAPE, inclusive de
convênios alocados, atendendo,
sempre, ao disposto na legislação
vigente;
• Baixar, no limite de sua
competência, atos, ordens de
serviço, instruções, avisos e
tomar outras medidas que se
fizerem necessárias;
• Nomear os membros de
comissões permanentes ou
temporárias do CEFECAPE;
• Coordenar a elaboração da
proposta orçamentária anual e
submetê-la ao Conselho Diretor;
• Assinar certificados,
históricos escolares,
transferências e outros
documentos expedidos pelo
CEFECAPE;
• Cumprir e fazer cumprir a
legislação vigente, referente aos
Cursos ministrados;
• Planejar, implementar e
avaliar estratégias de divulgação
do CEFECAPE junto aos meios
de comunicação e comunidade
em geral;
• Desempenhar as demais
atribuições inerentes a sua
função, determinadas em Leis, no
Estatuto, no Regimento Geral do
CEFECAPE;
• Decidir sobre a programação
e a utilização dos recursos
humanos, materiais e financeiros
do CEFECAPE;
• Organizar o horário de
trabalho dos docentes, juntamente
com o Departamento de Ensino;
• Decidir e aplicar as
penalidades a serem impostas aos
alunos em casos de transgressões,
observando o disposto no Regime
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Disciplinar do CEFECAPE;
• Assessorar os Diretores dos
Departamentos, os
Coordenadores e os responsáveis
pelos Setores do CEFECAPE,
auxiliando-os no desempenho de
suas funções;
• Supervisionar os serviços
técnicos, administrativos e
pedagógicos do CEFECAPE.

VICE- 01 • O Vice-Diretor é substituto SÓCIO 4000,00


DIRETOR legal do Diretor em seus (PROLABORE)
impedimentos e faltas.

01 Organizar relatórios; SÓCIO 4.000,00


• Colaborar na elaboração de (PROLABORE)
DIRETO projetos de interesse do
R CEFECAPE;
ADMINIS • Realizar a proposta orçamentária
TRATIC anual do CEFECAPE;
OE • Aplicar e controlar os recursos
FINANC orçamentários do CEFECAPE;
EIRO • Montar e encaminhar processos
para a aquisição de materiais e
processos de pagamento;
• Integrar o Conselho Diretor como
membro nato;
• Fazer a escrituração das receitas
dos setores e das despesas
empenhadas;
• Organizar a escala de férias dos
servidores, ouvida a Direção, os
Diretores de Departamentos, as
Coordenadorias e os setores;
• Encaminhar o controle da
frequência dos servidores;
• Supervisionar e coordenar as
atividades dos Setores ligados ao
Departamento;
• Supervisionar o controle e a
movimentação dos bens;
• Coordenar a manutenção dos
bens em geral;
• Realizar o inventário do
patrimônio de cada Setor e
transferir a responsabilidade aos
respectivos responsáveis pelos
setores;
• Coordenar as atividades de sua
Secretaria Administrativa.
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01 • Manter-se constantemente NÍVEL SUPERIOR 3.000,00
atualizado com relação às FORMADA EM
DIRETO políticas do Ensino Profissional PEDAGÓGIA/
R DE Técnico e Tecnológico; COM MESTRADO
ENSINO • Estimular o corpo Docente para o EM EDUCAÇÃO
desenvolvimento integrado e
cooperativo do processo de
educação dos alunos;
• Coordenar as atividades de
elaboração, execução e avaliação
do Projeto Político Pedagógico;
• Integrar o Conselho Diretor
(Colegiado) como membro nato;
• Coordenar a elaboração do
calendário escolar e acompanhar
a sua execução;
• Planejar, executar e controlar as
atividades específicas do
Departamento;
• Prestar assessoramento à Direção,
aos Departamentos e às
Coordenações em assuntos
pertinentes ao ensino, visando
assegurar a unidade de ações;
• Assessorar o trabalho
relacionado ao desenvolvimento
de cursos, seminários e outras
atividades de cunho cultural;
• Coordenar as atividades de
recepção aos novos alunos;
• Emitir parecer em processos que
digam respeito ao ensino;
• Assegurar a unidade de ação
pedagógica com vistas à
consecução dos objetivos
propostos pela comunidade
escolar;
• Promover reuniões didático-
pedagógicas com vistas ao
aprimoramento dos professores;
• Orientar o corpo Docente na
efetivação de mudanças que
sejam necessárias introduzirem
no processo ensino-
aprendizagem;
• Organizar, divulgar e
acompanhar o desenvolvimento
do calendário escolar;
• Analisar e emitir parecer sobre
pedidos de trancamento de
matrícula, aproveitamento de
competências e dispensa de
competências, assessorado,
quando necessário, pelas
coordenações de Cursos;
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• Sugerir modificações nos
programas de disciplinas, de
competências, na organização
curricular e avaliação do ensino;
• Acompanhar programas e
atividades extracurriculares que
venham a complementar a
formação dos alunos e dos
professores;
• Promover o intercâmbio de
experiências didático-
pedagógicas, no âmbito do
CEFECAPE ou fora do mesmo;
• Designar comissões para revisão
de provas e organizar bancas de
provas;
• Promover reuniões de pais,
alunos e professores, visando à
integração do CEFECAPE com a
comunidade escolar.

01 • Disponibilizar a legislação NÍVEL 2.000,00


vigente e auxiliar quanto à sua SUPERIOR, COM
COORDE aplicação no âmbito escolar; FORMAÇÃO EM
NADOR • Acompanhar e analisar o PEDAGOGIA
DE desempenho do controle
SUPERVI acadêmico;
SÃO • Participar da elaboração do
ESCOLA Projeto Político Pedagógico;
R • Assessorar as demais
Coordenações do CEFECAPE,
conjugando esforços que visem à
melhoria do ensino, quando lhe
for solicitado;
• Assessorar a Direção do
CEFECAPE em assuntos que lhe
são pertinentes, bem como
assessorar a Vice-Direção do
CEFECAPE na elaboração dos
horários de aula dos docentes;
• Assessorar a Coordenação de
Registros Escolares na
organização das turmas;
• Presidir a coordenação geral do
Conselho de Classe. Quando
solicitado pelo Diretor de Ensino;
• Assessorar a direção do
Departamento de Ensino e os
coordenadores na elaboração dos
planos de curso do CEFECAPE;
• Analisar os Diários de Classe,
tendo em vista o seu correto
preenchimento, quando lhe for
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solicitado;
• Orientar as turmas na escolha de
líderes e professores conselheiros.

01 • Efetuar os registros relativos ao NÍVEL SUPERIOR 2.000,00


Corpo Discente; EM PEDAGOGIA
COORDE • Efetuar a matrícula e a
NADOR rematrícula dos alunos;
DE • Organizar e manter o fichário
REGISTR escolar, bem como o arquivo
O passivo dos alunos;
ESCOLA • Expedir históricos escolares,
R certificados, diplomas, guias de
transferência e demais
documentos de interesse dos
alunos;
• Organizar e preencher
formulários com dados
estatísticos sobre os alunos;
• Prestar informações, aos alunos
interessados, sobre registro dos
diplomas dos alunos concluintes;
• Anotar, em livro próprio, o
registro de diploma dos alunos;
• Arquivar documentos que
contenham o registro de
frequência e aproveitamento
escolar dos alunos;
• Receber e encaminhar pedidos de
transferência de alunos,
adaptação, trancamento de
matrícula, aproveitamento de
estudos/competências, dispensa
de disciplina/competências;
• Executar outras tarefas inerentes
à função ou oriundas do Diretor
do DE ou da Direção do
CEFECAPE.

03 • Representar o seu curso em todos NÍVEL SUPERIOR 2.000,00


os momentos em que se fizer COM
COORDE necessário; FORMAÇÃO EM
NADOR • Coordenar junto com o DE as ENGENHARIA
DE reformas e criações de Cursos; ELETRICA, COM
CURSO • Acompanhar o desenvolvimento MESTRADO E
das atividades acadêmicas; EXPERIÊNCIA
• Gestionar a distribuição de NO MERCADO
competências pelos professores DE NO MÍNIMO 3
de acordo com as orientações do ANOS
DE;
• Providenciar as substituições de
professores que se encontrem
afastados, por motivos de
viagens, eventos, ou outros, e
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informar ao DE para que as
atividades acorram normalmente;
• Informar ao DE todas as
substituições de professores quer
sejam provisórias, quer
definitivas;
• Convocar professores do Curso
para reuniões;
• Definir com os professores os
responsáveis para acompanhar os
alunos nas viagens de estudos e,
também, os professores
responsáveis pelas supervisões e
avaliações dos estágios
curriculares;
• Definir com os professores as
palestras, os eventos didáticos
e/ou pedagógicos.

45 O docente do CEFECAPE deve ter NÍVEL 18,00


conhecimento dos Cursos quanto aos SUPERIOR, COM HORA/AULA
DOCENTE seus objetivos, metodologia e perfil FORMAÇÃO EM
do profissional que se quer formar. ENGENHARIA
Deve possuir conhecimento técnico- ELETRICA E
científico na sua área de atuação e AFIM, COM
habilidade para o exercício da MESTRADO E OU
docência. Deve, ainda, ter espírito DOUTORADO,
inovador para envolver o aluno no COM
processo de educação, rompendo a EXPERIÊNCIA
visão de educação depositária. Medir DE 3 ANOS NO
com aluno a aquisição do novo MERCADO DE
conhecimento, com base em seus TRABALHO
valores e padrões culturais. Além
disso, é essencial que integre a teoria
com a prática, mantendo forte
compromisso profissional, político,
social e ético.

AUXILIAR 10 NÍVEL MÉDIO 900,00


ADMINIST
RATIVO
INSPETOR 03 NÍVEL MEDIO 900,00
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5.5 NECESSIDADES DE MATERIAL
Nesta seção será descrito e cotados os materiais mínimos para o inicio das operações das
atividades do CEFECAPE.

Quadro 8 – Necessidade de Material para implantação do CEFECAPE


MATERIAL QUANT. PREÇO TOTAL
VALOR
UNIT
(R$)
Quadro escolar std 2.00x1.20 07 83,90 587,30

Conjunto de carteira e cadeira escolar, confeccionada em 210 155,00 32.550,00


fórmica e estrutura metálica com pintura epóxi-pó. Cor à
definir.
PROJETOR DE MULTIMIDIA: Brilho de 2000 lumens ANSI 07 2.798,00 19.586,00
Resolução WXGA (1280 x 800) Contraste Ragio 2100:1 Tipico (Full
On/Full Off) Lâmpada com até 5.000 horas de vida útil (Eco-mode)
Tecnologia DLP® e BrilliantColor Ultra
Tela Retrátil Enrolamento por Mola, Perfil Sextavado - 2,00m x 07 449,00 3.143,00
2,00m +
04 1.399,00 5.596,00
Mesa Diretor tampo em vidro preto Artesano Glass Nogal
Alt. 78 cm x Larg. 1,80 m x Prof. 80 cm

Mesa de Reunião Retangular - Medidas: 1 2.230,00 2.230,00

4600x1200x900x750 mm.
Poltrona Presidente J. Mikawa Super Luxo com Relax Tecido Preto 07 389,00 2.723,00

Cadeira Secretária Fixa J. Mikawa Super Luxo Tecido 21 129,00 2.709,00


Preto
Mesa secretária sem gavetas A 74 cm x L 1,20 m x 60 cm 10 139,00 1.390,00
Alfamob Alfa Nogueira
Arquivo móvel com 5 gavetas Alt. 64 cm x Larg. 42 cm x 10 219,00 2.190,00
Prof. 37 cm Alfamob Alfa Nogueira
Armário alto A 1,60 m x L 80 cm x P 38 cm Alfamob 13 449,00 5.837,00
Alfa Nogueira
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Armário Executivo A 1,60 m x L 80 cm x P 38 cm 5 409,00 2.045,00
Alfamob Alfa Nogueira
Suporte para CPU de computador Alfamob Alfa Nogueira 25 89,00 2.225,00

Arquivo 4 gavetas A 1,43 m x L 50 cm x P 46 cm 10 389,00 3.890,00


Alfamob Alfa Nogueira
ar condicionado split elgin 18000btu 220v 12 1.350,00 16.200,00

servidor
multifuncional hp laserjet pro cm1415fnw c/ fax wireless 03 1.389,00 4.167,00

alicate amperímetro alicate amperímetro digital com as 07 130,00 910,00

seguintes especificações mínimas: display lcd 3 3/4


dígitos (4000 contagens), taxa de amostragem: 3.0
vezes/seg, polaridade automática, indicação de bateria
fraca, indicação de sobrefaixa, data hold,desligamento
automático, abertura da garra: 21mm, mudança de faixa:
manual, segurança: de acordo com a iec61010-1 categoria
de medida ii 300v,alimentação:duas baterias de 1.5v lr44,
grau de poluição: 2, corrente dc:faixas: 40a, 200aprecisão:
_ (3.0 +5d), proteção de sobrecarga: 200a ac rms, corrente
ac: faixa.....demais caracteristicas conforme edital padrão
de qualidade igual ou superior ao modelo et-3320 minipa
marca: minipa item
Conjunto didatico; para estudo e treinamento em 07 4.700,00 32.900,00
eletronica analogica; maleta portatil em aluminio,
revestimento em madeira, com fecho e chave; tampa
removivel e alca de transporte; composto por 2 fontes 1 ac
e 1 dc, gerador de nivel logico, detector de nível logico,
buzzer; display de 7 segmentos, 4 chaves reversoras, 4
pulsantes, 2 decadas resistivas, 2 capacitivas; 2 indutivas,
gerador de funcoes, testador logico e lampada indicadora,
cabo de alimentacao; 40 cabos de conexao de 2mm/2mm
sendo 10 amarelo, 10 azul, 10 preto e 10 vermelho;
alimentacao 110/220 volts ‐ 50/60 hz; acompanha as
seguintes placas modulos: protoboard, resistores,
medidores analogicos; circuitos rl, rc e rlc, circuito com
diodo, regulador de tensao a transistor e com ci, transistor;
polarizacao e amplificadores, amplificadores fet,
amplificador operacional, circuitos com ci 555; tiristores
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scr, triac, ujt, diac e put, circuitos oscialadores senoidais;
acompanha manual de instrucao do aluno e professor
impresso e em cd

Sistema didático de treinamento em eletrônica digital, tipo 07 5.100,00 35.700,00


maleta, composto por 2 (duas) fontes dc; 1 (uma) fonte ac
; gerador de nível lógico ; detector de nível lógico;
testador lógico; indicadores lâmpada , alto falante w e
buzzer ; 2 (dois) displays de 7 segmentos ; 4 (quatro)
chaves reversoras, 4 (quatro) chaves pulsantes, 2 (duas)
chaves reversoras pulsantes; 3 (três) potenciômetros; 2
(duas) décadas resistivas; 2 (duas) décadas capacitivas; 2
(duas) décadas indutivas; gerador de funções .
Alimentação 110v/220v (50/60hz),. Deverá acompanhar o
kit 1 (um) manual de instruções, 1 (um) cabo de
alimentação, 10 cabos de
conexão 2mm/2mm na cor preto, 10 cabos de conexão
2mm/2mm na cor vermelho, 10 cabos de conexão
2mm/2mm na cor amarelo, 10 cabos de conexão
2mm/2mm na cor azul. Acompanhado das seguintes
placas didáticas.
‐placa módulo protoboard;
‐placa módulo ci 555;
‐placa módulo oscilador;
‐placa módulo lógica digital;
‐placa módulo lógica digital cmos;
‐placa módulo flip‐flop;
‐placa módulo sram/eeprom;
‐placa módulo mux/demux/somadores ‐placa módulo;
ad/da

Equipamentos para fins didaticos; para ensaios de 07 4.900,00 34.300,00


eletrônica de potencia; composta de rack em aco, pintura
epoxi, medindo aproximadamente a 560 x l 420x p 400
mm; trilho em aluminio para fixacao de placas; com fonte
regulada e ajustavel de 0 a 30 v ‐ 3a e protecao contra
curto; modulo com transformador trifasico de 400 va,
alimentacao trifasica de 220 v; modulo de protecao de
fusiveis industriais; modulo de diodos e transistores, para
circuito de retificação controlada e nao controlada;
modulo de disparo monofasico por ujt e integrado;
modulo de disparo trifasico por circuito integrado; modulo
com cargas resistivas (reostato), cargas indutivas e cargas
resistivas (lampadas); modulo com triac; inclui:
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adaptadores de bornes, cabos de 2 e 4 mm; manuais
tecnicos em portugues, treinamento, garantia minima de
12 meses
Osciloscopio; tipo analogico; frequencia 20mhz; 07 1.345,00 9.415,00
constituido de 02 canais, duplo traco; sensibilidade
vertical: 1mv/div a 10v/div, tensao maxima de entrada:
400v (dc+pico ac) ‐f< 1khz; modos de operacao: ch1,ch2,
alt, chop, add, x‐y; varredura horizontal com base de
tempo: 20ns/div a 0,2s/div, modo: auto, norm, single e
lock; fontes de trigger: ch1, ch2, alt, linha ac,
ext.,acoplamento e tipos de trigger:; ac, dc, tv‐v, tv‐h,
rampa de subida e descida; eixo z com largura de banda:
dc 5mhz, saida de sinal de trigger na proporção de
100mv/div; para frequencimetro externo, alimentacao
selecionavel:110v/220v/(tol.de 10%); acessorios: cabo de
forca, pontas de prova, manual de operacao em portugues,
garantia minima 1 ano
Osciloscopio; tipo digital; largura de banda 60 mhz; 07 1.998,00 13.986,00
constituido de 02 canais, acesso a auto
calibracao,gravacao de sequencias de formas de ondas;
taxa de amostragem de 1gs/s, canal e taxa de
amostragem equivalete a 25gs/s; medicao automática do
traco do cursor, fft integrado, menus de funcoes em
portugues; configuracoes, restauracao, interface usbcliente
host, gravacao de forma de onda; vertical: 2 canais
amostrados simultaneamente, escala (2mv/div a
5v/div,tensao max.de entrada:; 400v (dc+pico ac, 1mohm
imp.entrada),horizontal: faixa 5ns/div a 50s/div; precisao
100 ppm, sensibilidade do trigger (1div),faixa de nivel
interno: 5div do centro da tela;
externo: 3v menus: display, gravacao estatica, dinâmica e
de configuracoes, funcoes matematica; acessorios: pontas
de provas, cabo de alimentacao, cd‐rom com manual de
software (1 copia), cabo usb; alimentacao de 100vac a
240vac.

Gerador de funções de bancada características: display de 07 1.600,00 11.200,00


6 dígitos; formas de onda: senoidal, triangular, quadrada,
rampa, pulso, dente de serra, ttl / cmos (nível ajustável) e
dc; faixa de frequência: 0,02 hz ~ 2mhz em 7 faixas;
precisão: ±5%; nível de saída: 20vpp (em circuito aberto)
10vpp (com carga de 50ω); impedância de saída: 50ω;
atenuador: 20db; onda senoidal: flatness: ±2,5v; distorção
menor que 1%; onda quadrada: tempo de subida de
descida: menor que 120ns; onda triangular: linearidade
maior que 99%; ajuste de offset e duty; função sweep:
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modo: linear; faixa: 0,5hz ~50hz; entrada externa vcf: 0
~10v; função frequencímetro: faixa: 200mhz ~ 50mhz,
sensibilidade: 100mvrms; base de tempo: 10mhz;
alimentação: 110v / 220 v; acessórios: manual de
instruções em português ; cabo bnc; cabo de alimentação.
Garantia de 1 ano.
Fonte de alimentação de alta estabilidade e baixo ripple; 07 987,00 6.909,00
display 3 dígitos de fácil leitura para apresentação
simultânea da tensão e corrente de saída; duas saídas
variáveis: 0 ~ 32v, 0 ~ 3a; saída fixa: 5v ‐ 3a; ajuste de
tensão e corrente através de potenciômetros de precisão
(multivoltas); configuração dos modos série e paralelo
através do painel frontal (tracking); botão para habilitar as
saídas; indicadores (led) de operação; possibilidade de
operação contínua mesmo nas condições de máxima
carga; resfriamento com ventilação forçada; circuito de
proteção de sobrecarga; isolação entre chassis e terminal
de saída menor ou igual a 30mΩ (500v dc) e isolação
entre chassis e cabo ac menor ou igual a 30mΩ (500v dc);
mostrador: digítal de 3 dígitos, precisão: menor ou igual a
± (1.0%leit. + 2 díg), resolução de tensão: 0.1v, resolução
de corrente: 0.01a; tracking ‐ modo série: tensão: 0 ~ 64v,
corrente: 0 ~ 3a, erro de tracking: menor ou igual 300mv.
Tracking ‐ modo paralelo: tensão: 0 ~ 32v, corrente: 0 ~
6a, erro de tracking: menor ou igual a 300mv; tempo de
recuperação p/troca de cargas: 1ms.
Multimetro; caixa em plastico resistente (abs); tipo 07 235,00 1.645,00
digital,cat.ii; portatil; display lcd 3.1/2"(2000 contagens),
tensao dc faixa:200mv/2v; 20v,200v,1000v, tensao ac
faixas: 200v,750v;dc
200u/2m/20ma/200ma/10a,resistencia:faixa:200ohms;
2kohms,20kohms, 200kohms, 2000kohms, 20mohms,
200mohms ‐ teste de hfe 0 ~ 1000;
diodo,continuidade,bateria,acessorios:par de pontas de
prova,bateria,manual de instruções
Microcomputador; estacao de trabalho; com processador 25 2.249,00 56.225,00
de 2 nucleos; com frequencia de clock real, igual ou
superior a 3.0 ghz, 1333 mhz; memoria RAM ddr2 800
pc640 de 2x2gb; de 4 gb (2x2gb), 02 slots de memoria
ddr2 livres; cache 6 mb; controladora de disco padrao
serial ata ii, com suporte a raid 0 ou 1; com 01 hd; de
320gb 7200rpm 8mb de cache; padrao serial ata ii;
barramento da controladora de video padrao pci‐e;
controladora de video padrao svga; de 512mb off board ou
compartilhamento dinamico on‐board, com saida div+vga
c/ suporte a directx 10; teclado abnt 2; com drive de
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dvd‐rw dual layer, leitor de cartão de memória, 06 portas
usb 2.0 livres sendo 02 na parte frontal; controladora de
som on board; com 02 caixas acústicas externas com 3
wrms; monitor lcd 19" widescreen, entrada dvi e vga;
resolução gráfica de 1024 x 768 pitch; mouse de 2 botões
com scroll ps2 de 800dpi; placa de rede com
funcionalidade padrão IEEE 802.3 ethernet
10/100/1000mbps rj‐45 com suporte e gerenciamento asf
2.0; gabinete torre c/ fonte alimentação 110/220
automática compfc ativo e no mínimo 80% de eficiência;
embalagem apropriada; windows 7 prof. C/downgrade
p/windows xp prof. Port. Brasil c/licença de uso e mídia
de instalação; garantia 3 anos onsite, atendimento 24
horas, solução 72 horas; com certificado/relatório iec
60950/61000‐4‐4/3/4 cabos, manuais, drivers de
instalação
Estabilizador p/equipamento de informática; eletrônico e 25 64,17 1.604,25
microprocessador; de 600 va; com 4 estágios; tensão de
entrada 115v/220v; tensão de saída 115vac; corrente
nominal 5,9 (115v), 5,3 (127v) e 3,1 (220v); variação de
tensão de entrada 90 a 147.2 (rede 115/127v~) e 171 a 259
(rede 220v~); regulação de saída (+‐)6%;tempo de
resposta >=6; rendimento da carga nominal 92%;
freqüência nominal 60hz;< ou = a 1%; com leds de
sinalização para rede alta, normal ou baixa na entrada;
chave liga/desliga liga/desliga; com fusível e
transformador isolador; com 4 tomadas tripolares
espaçadas para uso de adaptadores; com proteção para
sobrecarga, filtro de linha, sistema true rms, sensor de
potencia, protetor térmico; com cabos de acordo com a
nbr 14136, manual técnico; garantia mínima 12 meses ‐
tipo on‐site; com selo Inmetro, nbr 14373:2006
Armário de aço; medindo (1,97 x 0,90 x 0,45)m = (axlxp); 02 339,00 678,00
contendo:02 portas de correr; 04 prateleiras
ajustáveis,fechadura central com sistema de trava de
pressão; puxadores tipo concha; as chapas de aço deverão
ter espessura; mínima de 0,79mm, para o corpo,portas e
prateleiras; as folhas de aço receberão tratamento
antiferrugem; e apos pintura em epóxi; na cor cinza; com
prazo de garantia de no mínimo 12 meses; e fabricado
conforme normas vigentes
Mesa escrivaninha; em madeira aglomerada; revestida em 01 139,00 139,00
laminado melaminico; na cor cinza; com tampo retangular
de (1200 x 680)mm; espessura mínima de 30 mm; na
altura total de 750 mm; com estrutura em aço; de secção
retangular; chapa de aço em espessura mínima de 1,6 mm;
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pintura epóxi pó na cor preta; contendo um gaveteiro; para
2 gavetas; com fechadura; e painel frontal; de espessura
mínima de 15mm; com prazo de garantia de no mínimo de
12 meses; fabricado de acordo com as normas vigentes
Cadeira giratória; concha dupla; com encosto e assento 22 234,00 5.148,00
confeccionados em madeira compensada; revestidos em
courvin; na cor preta; acabamento em perfil de pvc nas
bordas; estofamento em espuma injetada de poliuretano de
no mínimo 50 mm de espessura; apresentando densidade
de 55 kg/m3; espaldar médio; com encosto medindo no
mínimo (42 larg. X 46 alt.)Cm; e assento medindo no
mínimo (46 larg. X 42 prof.)Cm; sem braços; regulagem
mecânica de altura e inclinação do encosto; e regulagem
pneumático de altura para o assento; tubo central em aço;
base formada por 05 patas e rodízios duplos de nylon;
base em aço; acabamento em capa de polipropileno;
pintura em epóxi pó; na cor preta; prazo de garantia de no
mínimo 12 meses; fabricada de acordo com as normas nbr
13960/13962 ‐ nr‐ 17
Quadro não magnético; em fibra de madeira, panorâmico, 01
quadriculado; em moldura de alumínio anodizado;
medindo (4,00 x 1,20)m(compr.x alt.); na cor branco; com
apagador, suporte para giz em toda a extensão e fixadores
para parede
Quadro de aviso; em madeira, revestida com fórmica; 01
medindo (0,80 x 100)cm; moldura em alumínio; na cor
branca
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6. PLANO FINANCEIRO

O CEFECAPE terá como fonte principal de recursos as receitas provenientes do pagamento


das mensalidades de seus alunos. Neste sentido, dividiremos analise de viabilidade
econômico-financeira em duas etapas: a primeira será baseado no projeto original como
descrito nos capítulos anteriores, levando-se em consideração as informações de custos
apresentadas no projeto. A segunda consistira em apresentar uma alternativa para
implementação do projeto em um contexto de dimensões reduzidas sem contudo perder a
qualidade pretendida.

6.1 INVESTIMENTOS

6.1.1 Máquinas e Equipamentos

A Tabela nº 1 apresenta a relação de máquinas e equipamentos necessários para


implementação e operacionalização das instalações do CEFECAPE no padrão estabelecido
no projeto. A tabela apresenta uma divisão pelos locais da organização, onde os materiais
serão alocados.

Tabela 1 – Relação de Máquinas e Equipamentos para implantação do CEFECAPE

Item Local Descrição Qtde Valor Total


Unitário
1 Sala de Aula Projetor de Multimídia 02 2.000,00 4.000,00
2 Sala de Aula Ar Condicionado 07 1.350,00 9.450,00
3 Sala de Aula Microcompudador 07 1.500,00 10.500,00
4 Sala de Aula Estabilizador 07 64,17 449,19
Sub Total (A) 24.399,19
5 Laboratório Ar Condicionado 01 1.350,00 1.350,00
6 Laboratório Microcompudador 01 1.500,00 1.500,00
7 Laboratório Estabilizador 01 64,17 64,17
8 Laboratório Amperímetro Digital 07 130,00 910,00
9 Laboratório Conjunto didático para estudo em 01 4.700,00 4.700,00
eletrônica analógica
10 Laboratório Sistema didático de treinamento 01 5.100,00 5.100,00
em eletrônica digital
11 Laboratório Equipamentos para fins didáticos, 01 4.900,00 4.900,00
para ensaios de eletrônica de
potência
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12 Laboratório Osciloscópio analógico 02 1.345,00 2.690,00
13 Laboratório Osciloscópio digital 02 1.998,00 3.996,00
14 Laboratório Fonte de funções de bancada 02 1.600,00 3.200,00
15 Laboratório Fonte de Alimentação de alta 02 987,00 1.974,00
estabilidade
16 Laboratório Multímetro digital 07 235,00 1.645,00
Sub Total (B) 28.829,17
17 Administração Ar Condicionado 04 1.350,00 5.400,00
18 Administração Microcompudador 10 1.500,00 15.000,00
19 Administração Estabilizador 10 64,17 641,70
20 Administração Impressora Multifuncional 03 1.389,00 4.167,00
Sub Total (C) 25.208,70
Total Investimento (A+B+C) 78.437,06

6.1.2 Móveis e Utensílios

A Tabela nº 2 apresenta a relação de móveis e utensílios necessários para implementação e


operacionalização das instalações do CEFECAPE no padrão estabelecido no projeto. A
tabela apresenta uma divisão pelos locais da organização, onde os materiais serão alocados

Tabela 2 – Relação de Móveis e Utensílios para implantação do CEFECAPE


Item Local Descrição Qtde Valor Total
Unitário
1 Sala de Aula Quadro escolar 07 83,90 587,30
2 Sala de Aula Conjunto de carteira e cadeira 210 155,00 32.550,00
escolar
3 Sala de Aula Tela Retrátil 07 449,00 3.143,00
4 Sala de Aula Mesa secretária 07 139,00 973,00
5 Sala de Aula Cadeira secretária 07 129,00 903,00
6 Sala de Aula Suporte para CPU 07 89,00 623,00
Sub Total (A) 38.779,30
7 Laboratório Mesa secretária 01 139,00 139,00
8 Laboratório Cadeira secretária 01 129,00 129,00
9 Laboratório Suporte para CPU 01 89,00 89,00
10 Laboratório Armário de Aço 02 339,00 678,00
11 Laboratório Cadeira giratória 22 234,00 5.148,00
12 Laboratório Quadro não magnético 01 200,00 200,00
13 Laboratório Quadro de aviso 01 100,00 100,00
Sub Total (B) 6.483,00
14 Administração Mesa diretor 04 1.399,00 5.596,00
15 Administração Mesa retangular para reunião 2 2.230,00 4.460,00
16 Administração Poltrona presidente 07 389,00 2.723,00
17 Administração Cadeira secretária 12 129,00 1.548,00
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18 Administração Mesa secretária 02 139,00 278,00
19 Administração Arquivo móvel com 5 gavetas 10 219,00 2.190,00
20 Administração Armário alto 13 449,00 5.837,00
21 Administração Armário executivo 5 409,00 2.045,00
22 Administração Arquivo 4 gavetas 10 389,00 3.890,00
23 Administração Suporte para CPU 10 89,00 890,00
Sub Total (C) 29.016,00
Total Investimento (A+B+C) 74.278,30

6.1.3 Investimentos Pré-Operacionais

A Tabela nº 3 apresenta a estimativa de investimentos pré-operacionais necessários para


implementação e operacionalização das instalações do CEFECAPE no padrão estabelecido
no projeto.

Tabela 3 – Relação de Investimentos Pré-Operacionais para implantação do CEFECAPE

Item Descrição Total (R$)


1 Despesas de Legalização 2.000,00
2 Obras civis e/ou reformas 232.441,18
3 Divulgação 7.500,00
4 Cursos e treinamentos 3.000,00
5 Luvas do Aluguel 50.000,00
6 Outras despesas 3.000,00
Total 297.941,18

6.1.4 Investimento Total

A Tabela nº 4 apresenta a estimativa de investimentos totais necessários para


implementação e operacionalização das instalações do CEFECAPE no padrão estabelecido
no projeto. Cabe ressaltar, que o Capital de Giro estimado leva em consideração
basicamente o valor do custo fixo projetado para três meses de operação.

Tabela 4 – Discriminação dos Investimentos Totais para implantação do CEFECAPE


Item Descrição dos investimentos Valor (R$) (%)
1 Investimentos Fixos 152.715,36 25,42
2 Capital de Giro 150.000,00 24.97
3 Investimento Pré-Operacional 297.941,18 49,60
Total (Item 1+2+3) 600.656,54 100,00
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Fontes de recursos Valor (R$) (%)
1 Recursos próprios 300.656,54 50,05
2 Recursos de terceiros 300.000,00 49,95
3 Outras 0,00 0,00
Total (Item 1+2+3) 600.656,54 100,00

6.2 ESTIMATIVA DOS CUSTOS COM MÃO-DE-OBRA INDIRETA

A Tabela nº 5 apresenta a estimativa do custo da mão de obra indireta para implementação


e operacionalização das instalações do CEFECAPE no padrão estabelecido no projeto.
Cabe ressaltar, que o percentual de encargos sociais aplicados sobre os salários propostos
para o CEFECAPE, esta baseado na opção do modelo de tributação referente ao SIMPLES
NACIONAL.

Tabela 5 – Estimativa da mão-de-obra indireta para implantação do CEFECAPE


Item Função Nº de Salário Subtotal (%) de Encargo Total
empre Mensal (R$) encargos s Sociais (R$)
gados (R$) sociais
1 Diretor Geral 01 pró- pró- 33,77% 0,00 0,00
labore labore
2 Vice-diretor 01 pró- pró- 33,77% 0,00 0,00
labore labore
3 Diretor 01 pró- pró- 33,77% 0,00 0,00
Administrativo labore labore
e Financeiro
4 Diretor de 01 3.000,0 3.000,00 33,77% 1.013,10 4.013,10
Ensino 0
5 Coordenador 01 2.000,0 2.000,00 33,77% 675,40 2.675,40
0
6 Auxiliar 05 900,00 4.500,00 33,77% 1.519,65 6.019,65
administrativo
7 Inspetor 03 900,00 2.700,00 33,77% 911,79 3.611,79
8 Faxineiro 02 650,00 1.300,00 33,77% 439,01 1.739,01
Total 13.500,0 33,77% 4.558,95 18.058,9
0 5

6.3 ESTIMATIVA DO CUSTO COM DEPRECIAÇÃO

A Tabela nº 6 apresenta a estimativa do custo com depreciação referentes às máquinas,


equipamento e móveis e utensílios necessários para implementação e operacionalização
das instalações do CEFECAPE no padrão estabelecido no projeto.
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Tabela 6 – Estimativa do custo com depreciação para implantação do CEFECAPE

Item Ativos Fixos Valor do Vida útil Depreciação Depreciação


Bem (R$) em anos Anual (R$) Mensal (R$)
1 Máquinas e 51.437,06 5 2.571,85 214,32
equipamentos
2 Máquinas e 27.000,00 3 810,00 67,50
equipamentos
(computadores)
2 Móveis e utensílios 74.278,00 10 7.427,8 618,98
Total 152.715,06 10.809,65 900,80

6.4 ESTIMATIVA DE CUSTOS FIXOS OPERACIONAIS MENSAIS

A Tabela nº 7 apresenta a estimativa de custos fixos operacionais mensais necessários para


implementação e operacionalização das instalações do CEFECAPE no padrão estabelecido
no projeto.

Tabela 7 – Estimativa de custos fixos operacionais mensais para implantação do


CEFECAPE

Item Descrição Custo Total Mensal


(R$)
1 Aluguel 25.000,00
2 IPTU 550,12
3 CIP 4,75
4 TFC 285,25
5 Taxa de Incêncio 83,58
6 Água 500,00
7 Energia elétrica 700,00
8 Telefone 300,00
9 Honorários do Contador 500,00
10 Pró-labore 4.000,00
11 Manutenção dos equipamentos 100,00
12 Salários + encargos 18.058,95
13 Material de Limpeza 500,00
14 Material de Escritório 500,00
15 Depreciação 900,80
16 Propaganda 1.000,00
17 Outras despesas 500,00
Total 53.482,65
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6.5 ESTIMATIVA DO PREÇO DO PRODUTO

6.5.1 - Custo Fixo e Custo Variável por Hora-Aula

O Quadro 9 ilustra a metodologia de rateamento do custo fixo. Nesta metodologia buscou-


se identificar o montante de custo fixo que corresponde à unidade de 01(uma) hora-aula.
Esta será a unidade de medida que permeará todo processo de estimativa do preço de
mensalidade a ser adotada nos Cursos do CEFECAPE. Para cálculos em questão
considerou-se 100% da capacidade produtiva do CEFECAPE.
Considerando que cada sala de aula foi dividida em três turnos, de 5 (cinco) horas-aula
cada, totalizando uma carga horária de 15 horas-aulas dia, em uma semana de seis dias
teríamos uma produção de 90 horas-aulas por semana. Em um mês de quatro semanas
poderiam ser obtidas 360 horas-aula por mês. Neste caso, cada turno de aula corresponderia
a 120 horas-aula/mês. Sendo assim, a cada turno de aula por sala corresponderia a uma
turma de uma dos cursos técnicos oferecidos no CEFECAPE.
Para efeitos didáticos aplicamos este conceito para ratearmos o custo fixo por hora-aula.
Desta forma, obteve-se um valor de R$ 37,43 por hora-aula, a ser incorporado ao custo
variável para composição do preço da mensalidade dos cursos. Todavia, caso seja indicado
um quantitativo de turmas a ser iniciado o rateamento do custo fixo deverá ser
reconsiderado e reavaliado.

QUADRO 9 - ILUSTRAÇÃO DA METODOLOGIA DE RATEAMENTO DO CUSTO


FIXO
CUSTO FIXO (CF) = R$ 53.482,65
SALA 1 SALA 2 SALA 3 SALA 4 SALA 5 SALA 6 SALA 7
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
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2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
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Total de Horas-aulas/mês= 21 Turnos x 120 h/mês = 2.520 horas/mês
CF/hora-aula= CF/mês/Total de horas-aula/mês = R$ 53.482,65/2.520 = R$ 21,22/hora-aula.

No Quadro 9 apresentamos o custo variável que comporá o preço da mensalidade a ser


projetada para os cursos técnicos do CEFECAPE. Para efeito de cálculo consideramos o
custo variável por turma o resultado da multiplicação do valor da hora-aula vezes o número
da carga horária mensal do curso. Sendo assim, quando se inicia uma nova turma o custo
variável é de R$ 2.160,00, independente da quantidade de alunos matriculado por turma.

Quadro 10 – Identificação do Custo Variável por Turma

Sala de Turma Valor de Carga Custo Variável Custo Variável


Aula Hora-aula Horária unitário (R$) acumulado (R$)
(R$) mensal
T1 2.160,00 2.160,00
S1 T2 2.160,00 4.320,00
T3 2.160,00 6.480,00
T4 2.160,00 8.640,00
S2 T5 2.160,00 10.800,00
T6 2.160,00 12.960,00
T7 2.160,00 15.120,00
S3 T8 2.160,00 17.280,00
T9 2.160,00 19.440,00
T10 18,00 120 2.160,00 21.600,00
S4 T11 2.160,00 23.760,00
T12 2.160,00 25.920,00
T13 2.160,00 28.080,00
S5 T14 2.160,00 30.240,00
T15 2.160,00 32.400,00
T16 2.160,00 34.560,00
S6 T17 2.160,00 36.720,00
T18 2.160,00 38.880,00
T19 2.160,00 41.040,00
S7 T20 2.160,00 43.200,00
T21 2.160,00 45.360,00
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Quadro 11 Estimativa de custo da mensalidade baseados nos custos estimados

Sala Turma Valor Carga Custo Custo Custo Custo Margem de Preço da
de de Horária Variável Variável Fixo (R$) Total por contribuição Mensalidade
Aula Hora- mensal unitário acumulado por turma (Impostos + (mínimo de
aula (R$) (R$) Turma Margem de alunos por
(R$) lucro) turma=20)
T1 2.160,00 2160,00 53482,65 55642,65 70899,86 3544,99
S1 T2 2.160,00 4320,00 53482,65 57802,65 73652,14 1841,30
T3 2.160,00 6480,00 53482,65 59962,65 76404,41 1273,41
T4 2.160,00 8640,00 53482,65 62122,65 79156,68 989,46
S2 T5 2.160,00 10800,00 53482,65 64282,65 81908,95 819,09
T6 2.160,00 12960,00 53482,65 66442,65 84661,22 705,51
T7 18,00 120 2.160,00 15120,00 53482,65 68602,65 87413,50 624,38
S3
T8 2.160,00 17280,00 53482,65 70762,65 90165,77 563,54
T9 2.160,00 19440,00 53482,65 72922,65 92918,04 516,21
T10 2.160,00 21600,00 53482,65 75082,65 95670,31 478,35
S4 T11 2.160,00 23760,00 53482,65 77242,65 98422,58 447,38
T12 2.160,00 25920,00 53482,65 79402,65 101174,86 421,56
T13 2.160,00 28080,00 53482,65 81562,65 103927,13 399,72
S5 T14 2.160,00 30240,00 53482,65 83722,65 106679,40 381,00
T15 2.160,00 32400,00 53482,65 85882,65 109431,67 364,77
T16 2.160,00 34560,00 53482,65 88042,65 112183,94 350,57
S6 T17 2.160,00 36720,00 53482,65 90202,65 114936,22 338,05
T18 2.160,00 38880,00 53482,65 92362,65 117688,49 326,91
T19 2.160,00 41040,00 53482,65 94522,65 120440,76 316,95
S7
T20 2.160,00 43200,00 53482,65 96682,65 123193,03 307,98
T21 2.160,00 45360,00 53482,65 98842,65 125945,30 299,87

6.5.2 - Estimativa de Preço de Mensalidade dos Cursos

Preço= [(GV+GF)*Carga-horária/(Nº alunos Ideal*Duração)]/[1-(CV unit + Lucro)]

Item Descrição Carga- Nº Duração GV CF/hora- CV Margem Preço


Horária Alunos (meses) Valor aula unit de p/aluno
Ideal Hora- Lucro
aula
1 1º turma 1920 20 16 18,00 21,22 17,42% 10% 299,87
Mensalidade por aluno = 423,77
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6.5.3 - Estimativa de Faturamento Mensal com 100% da Capacidade do CEFECAPE

Quadro 12 - Estimativa de Faturamento mensal com 100% da capacidade do CEFECAPE


Item Serviço Nº Nº Médio de Valor Total
Turmas Matricula p/turma Mensalidade
(R$)
1 Curso de 7 24 299,87 50.378,16
Eletrotécnica
2 Curso de Eletrônica 7 24 299,87 50.378,16
3 Curso de 7 24 299,87 50.378,16
Eletromecânica
Faturamento mensal projetado – 100% capacidade de produção 151.134,48

6.5.4 – Identificação do Ponto de Equilíbrio das Receitas do Cefecape

Segundo Pinto (2008), todo gestor está sempre compelido a trabalhar por resultado e é
cobrado por isso. Porém, antes de pensar em lucro, a primeira preocupação deve estar em
não incorrer em prejuízo, ou seja, fugir da “faixa vermelha”. Dessa forma, podemos
segmentar o processo de gestão em três premissas fundamentais. Em um primeiro
momento, é primordial determinar o faturamento mínimo necessário. Nessa situação,
espera-se que a receita gerada seja equivalente aos custos incorridos, nascendo daí a analise
de ponto de equilíbrio. Em um segundo instante, o gestor começa a pensar em auferir
resultado. Nesse contexto deve-se avaliar o faturamento necessário para se atingir o lucro
estimado, baseado em projeções orçamentárias, constituindo, assim, a análise de margem
de segurança. Num terceiro momento, o gestor passa a avaliar a possibilidade de maximizar
o resultado, superando, assim, as metas operacionais, apurando-se o grau de alavancagem
operacional (GAO).

Considerando uma das principais análises utilizadas no processo de gestão, a do ponto de


equilíbrio (break-even point) representa o momento em que a empresa atinge o resultado
nulo em suas operações, ou seja, não há lucro nem prejuízo. Para que isso aconteça, é
necessário que a receita total se iguale ao somatório dos custos e despesas totais, sejam eles
fixos ou variáveis. Neste sentido, no Quadro nº 15 apresentou os custos fixos,variáveis e a
projeção de receitas. No Gráfico 2 ilustra o ponto de equilíbrio do projeto do CEFECAPE.
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Gráfico 1 – Determinação do ponto de equilíbrio

Para o alcance do ponto de equilíbrio entre receita arrecadada com mensalidades e o custo
total da estrutura pretendida, observa-se no gráfico acima que o ponto de equilíbrio é
alcançado a partir do funcionamento de doze turmas com aproximadamente vinte e quatro
alunos que totalizam 288 matriculas mês, com um preço de mensalidade proposto de R$
421,00. Cabe ressaltar que a capacidade de cada sala de aula é de 30 alunos, e a estrutura do
CEFECAPE comporta até vinte e uma turmas. O ponto de equilíbrio é atingido com a
utilização de 57,14% da capacidade produtiva do CEFECAPE.

6.6 - ANÁLISE DO INVESTIMENTO DO CEFECAPE

A partir das informações estimadas na seção anterior, passamos a projetar as receitas do


CEFECAPE a partir da situação de utilização de 57,14% de sua capacidade produtiva.
Neste sentido, o fluxo de caixa apresentado na Tabela 17 foi elaborado a partir do numero
de matriculas de 288 alunos/mês com preço de mensalidade de R$ 421,00. Desta formar,
projetou-se uma receita bruta anual de R$ 1.439.820,00. Para este nível de matriculas
estimou-se um custo variável anual de R$ 285.120,00, e um custo fixo de R$ 641.792,00
ano. O CEFECAPE é optante do regime de tributação do Simples Nacional, com uma
alíquota de 10,76%.
Para a analise de viabilidade econômica do projeto, utilizou-se os conceitos de Taxa
Mínima de Atratividade (TMA), Taxa Interna de Retorno (TIR), Playback descontado e
índice de lucratividade (ILL).
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A tabela 8 foi construída para um horizonte de cinco anos, que para um investimento inicial
de R$ 600.657,00 de capital próprio, e uma TMA estipulada pelos sócios em 10%, o
modelo apresentou um VPL positivo, e uma TIR>TMA, com percentual de 53,69% no
período de cinco anos. O playback foi de 1,9 anos, o que significa que o capital investido
retornara em 24 meses. Quanto ao ILL, o resultado foi de 2,4, com isso sendo maior que 1,
indicando que o projeto remunerará os sócios e produzirá um aumento de riqueza. Baseado
nos índices apresentados pode-se indicar o projeto para aceitação.

Tabela 8 – Demonstrativo de resultado projetado para cinco anos.


Investimento Pmensalidade nmatricula Simples Nacional CV CF Despesas
500.657 421,00 3.420 11% 285.120 641.792 0,00
FLUXO DE CAIXA INCREMENTAL Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receitas Operacionais 1.439.820 1.439.820 1.439.820 1.439.820 1.439.820
Receitas Extra-Operac. 0 0 0 0 0
(-/+) Impostos e Taxas -154.925 -154.925 -154.925 -154.925 -154.925
(-/+) Custos Fixos -641.792 -641.792 -641.792 -641.792 -641.792
(-/+) Custos Variáveis -285.120 -285.120 -285.120 -285.120 -285.120
(-/+) Despesas Administrativas 0 0 0 0 0
(-/+) Despesas Marketing 0 0 0 0 0
(-/+) Despesas Diversas 0 0 0 0 0
(-) Depreciação 10.810 10.810 10.810 10.810 10.810
(=) LAJIR 368.793 368.793 368.793 368.793 368.793
(-/+) Despesas Financeiras 0 0 0 0 0
(=) LAIR 368.793 368.793 368.793 368.793 368.793
(-/+) IR/CSSL (30%) 0 0 0 0 0
(=) Lucro Líquido 368.793 368.793 368.793 368.793 368.793
(+) Depreciação -10.810 -10.810 -10.810 -10.810 -10.810
(+) Empréstimos
(-) Amortização 0 0 0 0 0
(-) Investimentos -500.657
(+) Valor Residual 0
(-/+) Capital de Giro -100.000 100.000
(=) Fluxo de Caixa -600.657 357.984 357.984 357.984 357.984 457.984
TMA 10,00%
VPL 818.475
TIR (% a.a.) 53,69%
Payback Descontado (anos) 1,9
ILL 2,4
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente plano de negócio teve por escopo analisar a implantação do CEFECAPE no


município de São Gonçalo. O CEFECAPE é um projeto de uma escola técnica na área de
eletricidade, que visa ocupar um espaço do mercado de cursos técnicos na região. A
motivação por esta opção de negócio deve-se a oportunidade apresentada na
implementação do COMPERJ na região que se insere o município citado.
Para implantação do negócio verificou-se a necessidade de investimento na ordem de R$
600.000,00 que será feito com capital próprio aportado pelos sócios. Um dos óbices que
podemos observar é o custo fixo do presente negócio, que deve ser mantido sobre controle.
Todavia, a análise do projeto de investimento indica viabilidade, mantendo as condições
apresentadas. O projeto para um horizonte de cinco anos, com uma TMA 10%, apresenta
uma de VPL>0, uma TIR de 53,69%, e um payback descontado de 1,9 anos, com uma ILL
de 2,4. A observação dos índices apresentados indica uma oportunidade de investimento.
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8. BIBLIOGRAFIA
ABREU FILHO, J. C. F.; SOUZA, C. P.; GONÇALVES, D. A.; CURY, M. V. Q..
Finanças corporativas. 10 ed.. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008;

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Relação Anual de Informações Sociais –


RAIS 2010. Brasília, 2011.Disponível em: www.mte.gov.br. Acesso em: 04 abr. 2012

CASTRO, F. A. V.; NETO, A. M. O.; SOUZA JUNIOR, A. A. L.; SOUZA FILHO, R. C..
Gestão e planejamento de tributos. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Classificação Nacional


de Atividades Econômicas – CNAE. 2.0. Disponível em http://www.cnae.ibge.gov.br/ .
Acesso em 05 ABR. 2012.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA. Índice de


Desenvolvimento Humano – IDH. Rio de Janeiro, 2000. Disponível em:
www.ipeadata.gov.br. Acesso em: 05abr. 2012.

LIMA, M. F.; SAPIRO, A.; VILHENA, GANGANA, M.. Gestão de marketing. 8. Ed.
Ver atual. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007;
LOBATO, D. M.; FILHO, J. M.; TORRES, M. C. S.; RODRIGUES, M. R. A.. Estratégia
de empresas. 9. Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009;

MORIOKA, C. A.; TSUHA, J.; SUZUKI, J.; SAITO, L. T. Projeto: Padronização do tipo
e quantidade necessária de instalações e equipamentos dos laboratórios das
habilitações profissionais. São Paulo: Centro Paula Souza, 2010;

PINTO, A. A. G.; LIMEIRA, A. L. F.; SILVA, C. A. S.; COELHO, F. S..Gestão de custo..


2. Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008;

REGO, R. B.; PAULO, G. P.; SPRITZER, I. M. P. A.; ZOTES, L. P.. Viabilidade


econômico-financeira de projetos. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007;

SARDINHA, J. C.; ALMEIDA, J. M. B.; DINOÁ, L. L.; FERREIRA, W.L.. Orçamento e


controle. 2. Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007;

SEBRAE. Informação socioeconômica do município de São Gonçalo. Rio de Janeiro:


SEBRAE, 2011;

SISTEMA FIRJAN. COMPERJ – Potencial de desenvolvimento produtivo. Rio de


Janeiro:Firjan, 2008;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Projeto Político Pedagógico 2011

TARGET Marketing. IPC Target 2011. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em:
http://www.targetmark.com.br/ .Acesso em: 05abr 2012.
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ANEXO A – DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA REGULARIZAÇÃO

- PROJETO PEDAGÓGICO - 2 vias: contem o projeto de trabalho pedagógico da escola,


com informações sobre ela, a comunidade, sua clientela, grade horária, turnos e estágios,
proposta pedagógica (a metodologia escolhida pela escola para se trabalhar com os alunos)
discriminada por área de conhecimento e por estágio, além do calendário escolar. O
documento deve ser apreciado e homologado pela autoridade educacional supervisora e
deve estar de acordo com as normas e determinações legais previstas na LDB 9.394/96.

- REGIMENTO ESCOLAR - 2 vias: documento oficial legal da escola, onde estão


contidas, na forma de Títulos, Capítulos e Artigos, todas as normas e regras de
funcionamento pedagógico e administrativo do estabelecimento, de acordo com a
legislação educacional vigente no país e no município. Deve ser apreciado e homologado
pela autoridade educacional supervisora tornar-se oficial.

- RELATÓRIO DE DOCUMENTOS - É composto dos seguintes documentos, tabelas e


requerimentos;
1. Requerimento (modelo da Secretaria de Educação) assinado pelo representante legal da
Entidade Mantenedora, solicitando a regularização.
2. Dados e informações de identificação da Entidade Mantenedora, constando o nome da
Escola, endereço, CEP, Bairro, responsável legal da Mantenedora, horários e turnos de
funcionamento, etapas do curso e faixa etária atendida, CNPJ e CCM, além de planta (ou
"croquis") de localização.
3. Registro da Identidade: cópia autenticada de Contrato Social da Entidade Mantenedora,
registrado em Cartório de Registro de Títulos e Documentos, incluindo todas as alterações
havidas.
4. Cópia autenticada do cartão de CNPJ (MF).
5. Cópias autenticadas (ou originais) de Certidões Negativas de Cartórios de Protesto da
localidade, dentro do prazo de validade, da Entidade Mantenedora e de cada um dos sócios
da escola.
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6. Declaração de idoneidade assinada pelo do responsável pela Escola, com firma
reconhecida, declarando nunca ter sido sócio ou diretor de estabelecimento de ensino
cassado.
7. Termo de responsabilidade assinado pelo responsável pela Mantenedora, com firma
reconhecida e registrado em Cartório de Registro de Títulos e Documentos.
8. Comprovação de propriedade ou posse do imóvel: Escritura definitiva ou Certidão,
Contrato de Compra e Venda ou contrato de Locação ou Cessão do Imóvel.
9. Auto de Licença, localização e funcionamento expedido pela Prefeitura local.
l0. Planta baixa ou 'croquis" do imóvel, identificando todos os espaços, com legenda de
uso.
11. Descrição sumária, onde conste: relação de mobiliário, equipamentos, material didático-
pedagógico e acervo bibliográfico, identificando os espaços ocupados (salas).
12. Relação de recursos humanos, com habilitação legal, função e horário (em caso de
escola já aberta, enviar o Quadro de Funcionários - modelo da Secretaria).
13. Plano de capacitação permanente dos recursos humanos da Escola.
14. Declaração de capacidade máxima de atendimento levando em conta os espaços
mínimos de 1,5 m2 para berçário e 1,2 m2 para crianças em sala de aula.
15. Calendário Escolar para 2003, anexado ao Projeto Pedagógico.

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